Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐕

˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ
05 ... ❨ capítulo cinco ❩
━━ não é como se eu estivesse me apaixonando, eu só quero você.
escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔

───────────────────────────

Eles desfilavam. Exibidos e maravilhados com toda a atenção que recebiam. A música Bad Romance ecoava por todo o recinto, nas inúmeras caixas de som, e fazia Lexie Evans segurar o riso.

Uma coincidência improvável, que até então parecia impossível. Entretanto, se lembrou de algo que nem havia assimilado. Bem que já ouviu falar de algum sócio com um sobrenome não muito estranho aos ouvidos.

O garoto de cabelos brancos passava o braço pelo ombro do amigo moreno, esticando-se para pegar dois drinks da mão de uma garçonete, que ainda recebeu uma cantada fajuta e morreu de amores.

Satoru usava uma camisa social branca com um colete de terno cinza por cima, que escondia metade da gravata um pouco mais escura que ele usava. Seus óculos escuros pairavam no nariz, deixando seus olhos azuis perfurarem tudo e todos em um só movimento de cabeça.

O cabelo despenteado o fazia parecer mais adolescente, embora estivesse com cara de homem usando aquelas roupas. Estava tão gostoso, para Lexie, quanto normalmente. Com um toque especial, ficou ainda mais lindo. Era até difícil resistir.

Já Suguru também usava uma calça preta, o qual o deixava mais alto. Na parte de cima, vestia uma camisa social preta aberta até o peito - deixando as tatuagens à mostra - e um cinto caro ao redor da cintura. Sem contar o cabelo solto até um pouco acima dos ombros, escondendo seu brinco preto.

Nas suas grandes mãos tinham anéis e no pulso, uma pulseira de prata que combinava com o piercing na sua sobrancelha. Evans chacoalhou a cabeça, afastando os pensamentos que a deixavam molhada. Ele era uma perdição. Malhado, estiloso e tão lindo quanto um demônio.

Quer dizer, ambos eram exageradamente gatos. Não tinha como negar. Ousaria dizer que eram os dois homens mais lindos do mundo, se não fosse pela existência de Robert Pattinson e Henry Cavill.

Todas as atenções foram para eles. Dos homens mais velhos, mais novos, mulheres, meninas e até idosos. Paravam por onde andavam e lá não era diferente.

Sem cumprimentarem ninguém, foram até uma mesa relativamente próxima de Lexie e se sentaram em uma espécie de banco contínuo, parecido com um sofá estofado. Satoru sem postura alguma e Suguru com as pernas cruzadas como sempre fazia.

Foi aí que Evans se pôs a pensar. Os queria, mas ao mesmo tempo, não. Nada além de uma provocação. Só para ter o gosto de vê-los implorando. Gostava de ter a dupla mais cobiçada do campus em suas mãos.

E custe o que custar, ela não abriria mão de nenhum dos dois, em hipótese alguma. Eles tinham jeitos opostos, mais que diversos, e isso os tornava únicos. Perfeitos para o que Lexie sonhava.

Decidiu então, para aguentar a noite que vinha por aí, pegar um espumante e procurar o perfil dos dois no Instagram. Assim que digitou algumas letras, os dois perfis saltaram na tela.

Muitos seguidores, mais comentários e curtidas ainda. A última postagem de Satoru havia sido em alguns minutos, sendo uma foto dele com o amigo em um espelho qualquer. Eles estavam lado a lado, com caras fechadas e as roupas atuais.

- Só velhotes. - Satoru debochou, rindo no ouvido do amigo. - Achava que a festa ia ser mais movimentada. Ô, mocinha...

Deu um sinal para uma moça que passava com mais bebidas nas mãos chegar mais perto. E foi o que ela fez, a pedido dele. Corada nas bochechas, ela sorria genuinamente com a mísera conversa.

- Não tem nada mais forte, não? - Ele cochichou no ouvido dela, enquanto a mesma enchia o copo dele com o champagne.

- Não, senhor.

- Nem um chá?

- Cala a boca, Satoru. - O moreno empurrou o ombro do amigo e deu uma risada, se voltando à garçonete. - Obrigada e me desculpe por isso.

Ela saiu de lá, ainda corada.

E em minutos, a festa estava lotada. Muitos empresários, auditores e advogados conversando entre si. Admiraram suas conquistas ao longo do ano e almejavam mais por vir.

Gojo nem deu um "oi" para o padrasto e para a mãe. Ignorou-os enquanto pode e mesmo assim, teve que fingir um sorriso ao ser chamado para uma conversa sobre os futuros negócios que herdaria. Era uma situação complicada.

Apesar da festa ser diferente das que eles estavam acostumados, a música continuava alta e a pista já estava cheia. Só que sem as danças inapropriadas e os ilícitos por toda parte.

O ambiente escurecido fez Suguru bocejar de tédio e ir pegar uma comida. Quando voltou, chamou o amigo, que se sentou novamente, e já foi dizendo:

- Poderíamos ter escolhido melhor o colchão das nossas camas. Minhas costas estão doendo.

- Agora a dama quer um colchão terapêutico.

- Ô, caralho. Eu tenho luta nas regionais da semana que vem. Tenho que estar cem por cento bem.

- Voltou a competir? Pensei que não estivesse com tempo.

- Não estou, mas lutar me desestressa. Quem sabe você poderia tentar.

- Eu não, Suguru. Meu cardio é diferente.

Ambos gargalhavam enquanto Gojo desbloqueava o celular, mostrando uma conversa específica com uma menina para o amigo, onde eles discutiam sobre se ver de madrugada.

- Ela não namora, não?

Estavam tão entretidos no diálogo que não perceberam - ou fingiram que não viram - Yokasa no palco, agradecendo a presença de todos e falando palavras bonitas em cumplicidade com a vasta equipe.

- Aham.

- Quem é o coitado? - Eles riram, quase cuspindo a comida.

- Eu nem sei o nome dele.

- Ela não acabou de entrar na faculdade?

- Pois é.

- E já vai casar?

- Pois é! - Satoru parecia indignado.

- Não me ligue pedindo ajuda quando o maluco vier te cobrar, em.

- Relaxa, filho. O pai sabe o que faz.

Por um instante, voltaram a ouvir o discurso de Yokasa, que falava sobre quão feliz estava por poder compartilhar essa experiência com os sócios, também seus amigos.

Mas, de repente, ele soltou as seguintes palavras:

- E eu queria agradecer, também, a minha filha, Lexie, que está aqui essa noite conosco. Filha, levante-se, por favor.

O olhar de ambos se encontraram, de imediato. Suspeitaram. Porém, aquela seria uma coincidência gigante. Não seria?

Suas cabeças fitaram a direção que o anfitrião indicou e encontraram uma garota morena, bem vestida, de pé. Ela segurava uma taça entre os dedos e sorria diante dos aplausos, ao som baixinho de Destiny's Child, Lose My Breath.

Estava absurdamente linda. E gostosa.

O vestido preto com um pouco de brilho colado ao corpo, os olhos verdes e os brincos prateados, o cabelo preso para trás, os lábios carnudos marcados em um batom chamativo, tudo.

Tudo nela era absurdo. Dos pés à cabeça. Pelo menos, era o que a dupla achava. Ficaram boquiabertos com o que viram.

Não era um vestido apelativo. Ao contrário, ele ia até seus joelhos, mas tinha a fenda. Mesmo assim, ele moldava tão bem o seu corpo que os fazia delirar e desejar poderem ver o que tinha embaixo dele.

- Caralho, é a Evans? - Suguru levantou, imitando todo mundo.

- Puta merda. É ela. - O amigo, por sua vez, batia palmas, lambendo os lábios. - Eu ainda vou comer essa garota.

- A filha da puta sabe que é gostosa, né? Porra.

- Era dentro. De frente, de costas, de lado...

- De quatro. - Suguru o lembrou.

- De quatro...

Os olhos de ambos, por alguns segundos, pararam nas curvas da bunda dela. Estavam quase surtando. Bem empinada, marcada e claramente malhada.

Mal sabiam que a garota odiava se vestir assim e daria tudo para não estar naquela posição. Afinal, era puro fingimento do pai e aquilo a enjoava.

- Obrigada por todas as noites que você me ajudou a aguentar o trabalho árduo e me deu um motivo para viver. Você me dá forças todo dia, meu amor. Eu não poderia contar com alguém melhor que você para o futuro dessa empresa. Te amo.

Lexie mandou um beijo para ele, agradecendo as pessoas pelas palmas e elogios. Sentou-se no seu lugar, passando mal de vergonha.

Se não tinha certeza que Suguru e Satoru tinham a visto, agora tinha. Era óbvio que, no mínimo, eles tentavam vê-la através da multidão. Nem que fosse só para irritá-la.

Lexie tentava mascarar a curiosidade a respeito dos dois entre provocações e chantagens baratas. Mas não duraria muito tempo. Já tinha cedido uma vez e não conseguiria sustentar aquilo por muito mais tempo.

E eles também. Muito acostumados a serem desejados, acharam uma garota que os intrigava. Não parecia querer mais do que uma noite de prazer e da mesma forma, não pediria por isso.

- Está claro que teremos que ir lá, né?

- Pra que? Ela nem deve ter nos visto.

- Porra, Suguru. Não sei você, mas eu não vou perder essa chance. Você a quer tanto quanto eu.

Geto revirou os olhos, pegando sua taça e indo atrás de Satoru, que surpreendeu a menina. Ela, em resposta, se levantou e foi até um canto menos movimentado agora vazio.

Ambos se apoiaram na parede atrás dela, um de cada lado. Como eram bem mais altos, se tornavam um tanto quanto intimidadores.

Ela não fez careta, ou pareceu irritada. Apenas continuou olhando para a frente e fingiu não ver os visto.

- Então, Star Girl, Fendi ou Balenciaga? - Suguro perguntou.

- Valentino, pra sua informação.

- E por baixo?

Ela se voltou para o garoto de cabelos brancos e colocou acima da boca dele um dedo, indicando silêncio.

- O papai te obrigou a usar? - Suguru enrolou com os dedos uma mecha do seu cabelo preso no rabo.

- Uhum. - Ela ironizou, sem se importar com as provocações. - Vocês gostaram?

- Muito.

- Sabe, até pensei em vocês quando eu o coloquei. - Estava mentindo, só para instigá-los. - " se eles tivessem lá pra me ver? O que será que eles fariam?"

- Quer saber o que eu faria? - Suguru pareceu empolgado, virando seu corpo totalmente para ela.

Satoru fez o mesmo.

- Aham.

- Eu começaria puxando seu cabelo, só pra você parar de marra, e te diria como eu estou com tesão. Tesão pra caralho.

Gojo, de supetão, puxou o rabo de cavalo da garota, deixando-a bem perto do seu rosto. Ela deu um gritinho abafado pelas mãos do moreno.

- Depois eu te daria vários chupões no pescoço e desceria até seus peitos, ouvindo você gemer.

Evans estranhou e gemeu quando Satoru encostou a boca no pescoço dela e passou a língua por lá. Agora ficara claro que eles estavam brincando de "o mestre mandou".

Tudo que Suguru dizia, o amigo reproduzia nela.

- Não deixe marcas.

- Não é você que manda, princesa. - Ele tirou a boca da menina só pra dizer isso.

Gojo não ia deixar Evans pelada - embora fosse seu desejo - então, apenas beijou a parte exposta de um de seus seios no decote e apertou o outro com a mão.

Satoru brincava com seus seios, pressionando bem a região dos mamilos e brincando com a língua por lá, em cima do tecido. Isso sem tirar os olhos dos dela.

- Está gostando? - O moreno sussurrou no ouvido dela, respirando fundo. - Porra, eu queria fazer isso com você.

Obteve como resposta um aceno de cabeça desesperado, para cima e para baixo.

- Eu colocaria a mão dentro do seu vestido e esfregaria sua calcinha até você me dizer qual marca você está usando.

Satoru molhou os lábios e por meio da fenda, afastou o tecido do vestido, o qual foi segurado por Geto, e esfregou a calcinha de Lexie.

A menina arfou, sem controlar os gemidos, ao sentir aqueles dedos pressionando sua intimidade. Lentamente, faziam círculos pela região.

Tentaram disfarçar quando uma pessoa passou, mas no fundo, nenhum deles estava ligando. Só Evans, que estava com o vestido embolado na parte de cima das coxas e se derretendo com o toque que recebia.

- Diga. Diga pra mim.

- Meu segurança não vai gostar disso.

- Seu segurança que se foda. Você não estragaria a festa do seu pai, estragaria? Agora, diga. Qual calcinha?

As palavras de Suguru fizeram Lexie bufar. Pensou outra vez em não dizer.

- Não seja má com a gente. - Gojo fez beicinho, arrancando uma risada nasal dele mesmo e do amigo.

- Gucci.

- Ouviu, Satoru?

- Acho que teremos que ficar com ela. - O platinado desceu o tecido fino até os joelhos da morena e o puxou para baixo. - Por enquanto.

Evans só tirou os pés do chão e ele pegou o tecido fino, colocando-o no bolso de dentro do colete e sorriu, malicioso.

- Então, eu te foderia todinha com os meus dedos. Desejando que fosse você cavalgando no meu pau.

Em um piscar de olhos, os olhos de Lexie se reviraram. Pressionada contra a parede, com a perna praticamente levantada e dois homens em volta dela, sentiu os dedos do platinado passando pela sua intimidade, pegando todo o líquido que escorria.

Suguru chegou perto o suficiente para que Evans conseguisse sentir sua respiração e colou suas bocas, necessitada e euforicamente. As línguas se entrelaçando e os sorrisos no meio do beijo, conforme o amigo ia gemendo junto.

Satoru Gojo ficou com muito tesão vendo aquilo. Muito. Seu pau endureceu ainda mais, pulsando através do tecido da calça. Porém, não sabia se era só por ter as mãos na morena ou se pelo fato dos dois estarem se pegando bem a sua frente, em um quase ménage.

Só sabia que com certeza gostara daquilo.

Ambos fizeram questão de acompanhar os gemidos da garota, com suas vozes roucas e mais grossas. No entanto, não se controlaram ao sentir a mão de Evans tocando o pau deles, e gemeram mais alto ainda.

Ao invés de pararem, Satoru enfiou dois dedos na garota, sentindo sua intimidade pulsar.
E não pode deixar de notar que ela se contraia todinha. Isso fez com que ele pedisse para o amigo - que cessou o beijo - uma ajuda.

Suguru logo entendeu o recado, também colocando a mão dentro do vestido da garota e esfregando seu clitóris, o que a fez segurar a respiração por um segundo.

Alterando os movimentos circulares e os de cima para baixo, ele ia acariciando toda a intimidade dela. Sem parecer impaciente. Como se se estivesse gostando de ver o sofrimento estampado no rosto da morena.

Lexie Evans choramingava, ainda mais ouvindo os gemidos dos caras e estando totalmente excitada com aquilo.

O orgasmo chegava cada vez mais perto, fazendo a garota se segurar na nuca de ambos e se firmar com a única perna que tinha no chão, já que a outra estava sendo segurada por Satoru, que dizia:

- Você fica linda chorando assim pra gente.

Um sorriso irritante pendia no lábio dos dois, que aceleraram mais os movimentos quando sentiram que ela estava prestes a gozar. Então, ela se desfez. Amoleceu sentindo todo o prazer revirar seu corpo.

- Eu quero provar você...

Não demorou muito para que Satoru ouvisse as palavras do amigo e esticasse a mão à sua frente. Suguru, por sua vez, agiu por impulso. Lambeu os lábios e atacou os dedos do platinado, chupando-os.

Os dois com o olhar focado, um no outro, sem nem pensar no que acontecia em volta. Ali, naquele momento, eram só eles. Os dois com necessidade e conexão.

Lexie também não conseguia desfocar daquilo, sendo absolvida por completo. O que acabou de acontecer, definitivamente, a faria se tocar durante a noite. Era sexy. Tudo isso para provarem seu gosto.

Ela sorria, com o tesão se formando novamente.

Eles não desviaram por alguns segundos, permanecendo naquela forma até uma voz soar no corredor.

- Senhorita Evans? - Só deu tempo dela abaixar o vestido e responder.

- Oi, Toji.

- Tudo certo por aqui?

- Tudo sim. Só estávamos...conversando.

- Ok.

Os meninos, saindo do transe em que estavam, sorriram. Já iam debochar dela de novo.

- Não é que é verdade? - Satoru ficou surpreso. - tvVocê tem um segurança.

- Por que ele não anda com você na fraternidade? Ninguém sabe o que você faz lá, não é?

- Nossa. Vocês realmente só prestam quando estão de boca fechada. - Evans foi em direção ao banheiro e os deixou sozinhos. - Agora dêem o fora daqui.

- Mas já? Nem começamos!

Suguru riu do comentário do amigo e eles voltaram para a mesa da garota, esperando-a para continuarem uma única conversa decente.

Bons minutos se passaram até que Lexie Evans retornou. Ficou sentada no meio deles, envergonhada e ao mesmo tempo, normal.

- Querem fazer o favor de devolver a minha coisa?

- Que coisa?

- Minha coisa. Que vocês pegaram.

- Eu não sei de nada. - Gojo tateou o próprio corpo, fingindo não achar nada.

- Eu não posso ficar sem calcinha!

- Claro que pode!

- Inclusive, Suguru, eu ouvi dizer que deixar ela tomando um ar faz bem!

- Por que você não deixa seu cérebro tomar um ar também? Vai que faz ele funcionar melhor. - Ela ladrou, fazendo o moreno rir baixinho e já trocar de assunto.

- Ei, você melhorou?

- Estou bem.

- Eu perguntei se você melhorou.

- Pelo menos ela tá com uma cara melhor.

- Isso era para ser um elogio?

- Não foi?

- Não. Fã ou hater?

- Não, não foi isso.... - Suguru tentou explicar, mas nem teve chance.

- Eu estou com trinta quilos de maquiagem no meu rosto. É óbvio que eu estaria com uma cara boa.

- Eu prefiro sem, mas você continua uma princesa.

- Satoru, não força. - Ela deu risada. - Vocês tão horríveis, como sempre.

- Você adora a gente. - Geto deu um beijo na bochecha dela. - Eu sei.

- Devo.

- Escuta, o que você estava fazendo hoje de manhã? Não sabia que você era do tipo de academia.

Mas era mentira. Eles sabiam, pois era nítido só pelos braços da garota que ela treinava. Aquele corpo todo musculoso não se ganhava por genética, a não ser que você fosse filho do The rock com o Chris Bumstead.

- Eu fui lutar um pouco.

- Você luta?

- Vish, apaixonou. - Satoru zoou o amigo, que gostou daquela notícia.

- Você também luta, Suguru?

- Sim.

- Ele foi o campeão das regionais dos quatro últimos anos. E está praticamente mais disputado do que buque de casamento para ser selecionado para as nacionais.

- Uau. Impressionante. Mas, de qualquer forma, deve levar um pau pra mim.

Suguru soltou uma risada alta, quase gargalhando. Sorriu, não achando que a garota falava sério.

- Podemos tirar a prova disso.

- Boa sorte. - Gojo cochichou no ouvido dela, erguendo a mão para pegar da garçonete mais algumas taças de espumante.

- Não sei se vocês sabem, mas eu não sou tão idiota quanto parece. Eu sei me defender. - Lexie franziu o cenho.

- Deve saber. - Evans achava que o platinado estava tirando uma com a cara dela, então olhou feio pra ele, que corrigiu a postura. - Não ironicamente.

- Satoru, cala a boca.

Suguru deu uma pausa antes de continuar, levando a mão à cabeça.

- Ah, essa festa tá chata demais.

- Não são que nem as da Nexus, mas são alguma coisa.

- Quando que esses velhos vão parar de falar, em?

- Seu padrasto já até deu as caras ali. - Satoru revirou os olhos diante as palavras do amigo, olhou de canto e conseguiu ver o mais velho.

- Ele que se foda. Quero alguma coisa pra fazer.

Eles ficaram em silêncio, esperando alguma coisa para entretê-los. Lexie só foi parar para perceber que estava se distraindo com os guardanapos quando foi moldando dois deles.

Um branco e um cinza escuro. Em formato de flores. Duas rosas, especificamente. Uma representaria o platinado e a outra, o moreno. Quem sabe algum dia.

Ambos a olharam em choque quando terminou. Não entenderam como em tão pouco tempo ela conseguiu fazer algo tão bonito.

- Porra, Lexie, você fez isso agora? - Satoru a olhou impressionado.

- É.

- Caralho. Ficou foda.

- Você leva jeito pra isso. - Suguro a elogiou.

- Bem, não é à toa que eu quero fazer artes.

- Ficaram lindas.

- Acho que eu tenho mãos pra esse tipo de trabalho.

- A pergunta é: para o que você não leva jeito? - Lexie riu com a tamanha besteira que o platinado havia dito, era claro que ela era ruim em diversas coisas.

- Hum. Várias coisas. Acho que tudo que envolve números.

- Bom, eu faço direito por um motivo.

Riram juntos.

- Acho que estamos quites nessa. - Satoru concordou com a opinião dos dois. - O que mais?

- Jogar xadrez. E tocar piano.

- Piano, hun? - O platinado tirou o óculos, o colocando apoiado no colete. - Posso te ensinar algumas coisas.

- Você sabe tocar?

- Muitas e muitas aulas até de madrugada. Já tentei até ensinar pra ele. Lembra? Quando ficamos um final de semana inteiro tentando fazer você pegar a cifra daquela música do Arctic Monkeys?

- Porra, aquilo foi o meu pesadelo. - Coçou a nuca.

- Qual música?

- Number one party anthem.

- Eu amo essa música!

E o corpo dos três se incendiaram. Não de forma erótica, como a maioria das vezes. Mas, como uma única ligação entre eles. Apenas a primeira delas, de muitas que poderiam vir.

- Eu tive uma ideia. Vem cá.

Com cada uma de suas mãos, o platinado puxou os dois, junto dele, para um canto qualquer.

Foi até a cabine do DJ e disse algo a ele, deixando Lexie confusa e Suguru já sabendo o que estava por vir.

O moreno sorriu espontaneamente. Aquele cara por vários motivos, incluindo esse, era seu melhor amigo. E nada mudaria isso.

Puxou Lexie pelos braços e a guiou até o piano. Em segundos, o músico contratado estava reclamando com o menino por tê-lo tirado de seu lugar, mas Gojo nem ligou. Pediu para que ele não enchesse o saco e ficasse na dele.

Em seguida, quando Number One Party Anthem começou a tocar, ele colocou a garota sentada no banco em frente ao piano e se apoiou atrás do seu corpo, com os dedos em cima dos dela.

- Você só precisa seguir minhas mãos, está bem? - Ele sussurrou em seu ouvido.

- Eu não sei se consigo.

- Claro que consegue. É só seguir ele. - Geto a incentivou.

- Só tente, tá bom?

- Tá.

Satoru desenhou pelas teclas, levando as delicadas mãos da mulher consigo. Foi difícil no início, mas em segundos, Lexie conseguia acompanhar.

Ele ia de um som a outro, suave e calmo, sentindo as vibrações da música entrarem por sua cabeça e ecoarem ali dentro.

Era vida. Era sentimento e paixão para Gojo. Aquilo iluminava até os cantos mais escuros da alma dele e fazia todos seus pelos arrepiarem.

Geto se apoiou no canto do piano e observou os dois. Começou a murmurar a letra, em um tom baixinho.

- Vamos, Suguru, não me deixe sozinho nessa!

- Nunca.

Eles sorriram baixo, ao mesmo tempo, e foram se soltando. À medida que o platinado soltava a voz, quase gritando no ouvido de Evans, o moreno o acompanhava.

- Vamos, você também sabe a música! Canta com a gente... - O moreno, de pé, colocou o cabelo para trás e incentivou a menina.

Que também começou a cantar, mesmo que em um tom inaudível.

She's a certified mind blower
Knowing full well that I don't
May suggest there's somewhere
from which I might know her
Just to get the ball to roll

Drunken monologues, confused because
It's not like I'm falling in love,
I just want ya
To do me no good
And you look like you could

Eles lembravam a infância. Quando não tinham tantos problemas quanto agora e mesmo à beira do precipício, tinham um ao outro.

Os três, cantando e rindo, sem se importar com quem assistia ou deixava de assisti-los.

Come on, come on, come on
Before the moment's gone
Number one party anthem, yeah, yeah

E não queriam deixar aquele momento passar. O único momento em que não sentiram medo de mostrar, por meio de disfarces e realidades diferentes, quem eles eram. Não precisaram fingir, nem por um minuto sequer.

Nem sabiam como descrever. Pois, não tinham afinidade com a menina, mas ela parecia pertencer no grupo há anos. Como se o lugar dela fosse ali.

Esse amor que os dois garotos tinham era uma tapeçaria. Um fio de confiança, um fio de lealdade, outro de entendimento mútuo e vários outros. E, a partir daquele dia, outro fio nasceu. Lexie Evans.

Transcendia tempo e espaço, era uma ligação inexplicável. Tanto para eles, quanto para os de fora. Nem por um milésimo pensavam em esquecer.

────────────────────────────

votem e comentem bastante, gostaríamos de saber o que estão achando da estória, isso incentiva mt :)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro