𝐓𝐎𝐃𝐎𝐑𝐎𝐊𝐈 -𝘛𝘩𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳
𝐓𝐡𝐞𝐦𝐞: Trovões
𝐖𝐨𝐫𝐝 𝐜𝐨𝐮𝐧𝐭: 1097
𝐂𝐡𝐚𝐫𝐚𝐜𝐭𝐞𝐫: Shouto Todoroki
𝐂𝐡𝐚𝐫𝐚𝐜𝐭𝐞𝐫: S/n S/s
𝐖𝐚𝐫𝐧𝐢𝐧𝐠𝐬: Todoroki Soft
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Herói perfeito?, Todos pensam no meio a meio quando ouvem isso, mas ele não é perfeito, pois ninguém é ,por que para ser perfeito, todos tem de te amar, mas você não pode agradar todos, isso te torna imperfeito.
O som de chuva era agradável ,batendo contra a janela de vidro, era possível ver as gotas caindo e escorrendo, deixava o clima úmido e calmo.
[Nome] deslizou seu dedo indicador pelo balcão, pensando em onde poderia ter colocado o chocolate.
— [Nome] —Todoroki chamou
— Huh? —Ela questionou desinteressada
— O que está procurando? —Ele perguntou calmo
— O chocolate..—[Nome] disse logo olhando ele —Por acaso você pegou? —Questionou
— Não, eu não gosto quando você me bate —Ele falou e riu brevemente —Que filme quer? —Perguntou olhando a namorada
— Coloque um de terror —Ela disse
Ele apenas assentiu, colocando em um filme de terror, enquanto ela procurava a barra de chocolate para derreter e colocar na pipoca, logo se abaixou, abrindo a pequena gaveta, logo vendo o seu chocolate no fundo da gaveta apertada.
— Como sou burra —[Nome] disse revirando os olhos
Shouto prestava atenção em sua namorada, que colocou a barra de chocolate sob a pipoca, logo enfiando no microondas ,já que a barra não esteve na geladeira, estava derretida, só precisava ficar mais pequenos trinta segundos para estar totalmente derretida a ponto de escorrer.
Os pequenos segundos se passaram, logo a garota retirou o pote de dentro dali, se sentando ao lado do bicolor e se cobrindo com o cobertor.
— Vamos assistir então —O meio a meio disse clicando para começar a assistirem
Um filme de terror psicológico e sobrenatural, o que significava assassinos e abusos mentais e físicos, porém também alguns seres nada humanos, tais como demônios.
Um bom enredo, onde o personagem principal fora criado como assassino ,passando por diversas coisas em sua infância, em um orfanato onde crianças eram possíveis assassinas, eram para ser ao menos. Diversas tarefas de dor física e psicológica a ser enfrentadas, era realmente torturante, e Todoroki se sentia levemente desconcertado com o que via, mas preferiu não dizer nada que pudesse incomodar [Nome] ,se mantendo em silêncio pegando um pouco da pipoca cheia de chocolate.
A cena a seguir mostrava a infância do assassino, ele era obrigado a se apegar as outras crianças, mais fracas, e depois de ter uma dependência emocional, seus superiores matavam a criança em sua frente, torturando, o que deixou cicatrizes no presente do assassino, que as vezes ouvia seus antigos amigos gritando “Socorro” ou então “A culpa é sua, eu estaria vivo se você tivesse me salvado!”.
Sobraram duas crianças, mas uma se suicidou, não aguentou a pressão, o medo, tudo, deixando-o sozinho naquela casa ruim e cheia de sádicos. Embora tivesse sido o único sobrevivente de todas as vinte e sete crianças, ele não era bem tratado, era somente um talento possível, somente alguém que poderia trabalhar sob ordens, sempre obediente como um cachorro, ver isso lembrou o bicolor da infância dele, engoliu a seco, tentando ignorar o gatilho liberado.
— F-filme bom né? —O meio ruivo disse ,sua voz vacilando
— Sim. Você está bem? —Ela questionou olhando ele
— Estou —Falou obviamente mentindo, mas [Nome] sempre respeitou o espaço dele, então havia um motivo de estar mentindo
Os abusos que ele sofreu na infância lembrava vagamente Todoroki e seu pai, a chuva caia mais forte que antes, mas os dois ali pareceram não perceber ou se importar, continuando a ver o filme.
O homem torturado quando criança agora era um assassino sádico, era hilário, ele disse que não seria assim, mas se tornou assim, a hipocrisia humana chega a ser ridícula, mas também divertida, afinal, as coisas mudam, não é mesmo?, Eles são prova viva disso, esses que prometem não se tornar algo e se tornam exatamente o que disseram que não seriam.
[Nome] riu ao ver ele matando alguém ruim.
Logo alguns barulhos se fizeram presentes no céu, trovões, com os famosos raios acompanhando, aquilo finalmente desestabilizou Shouto, que começou a tremer, aqueles barulhos e os gatinhos já iniciados com o filme, agora ele estava totalmente sob seu gatilho.
— Todoroki-Kun? ,O que você tem? —Ela questionou olhando ele
Sentiu ele a abraçar com força, a derrubando no sofá, escondendo o rosto um pouco abaixo de seus seios, ele tremulava, com medo, era raro ,já que nunca demonstrou ser assim, sempre calmo e sério, as vezes sorrindo, mas em partes ,indiferente, o que era diferente agora, parecia aterrorizado, e provavelmente não conseguiria dizer o porquê tão fácil.
Aqueles trovões o lembrava dos gritos de raiva de seu pai, dos dias em que apanhava sem ter feito nada, das vezes em que sua mãe o protegia e era atingida, o deixava desestabilizado, sem palavras, somente tremia.
— Todoroki-Kun, você tem o que? —Ela questionou acariciando as costas dele com as pontas dos dedos —Se não quiser falar, tudo bem —Disse, confiando o carinho gentil, sentindo ele apertar mais sua cintura
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— Espero que você ao menos seja forte! —O homem com barba de fogo disse
— N-não bata nele! —A mulher gritou —Ele só tem cinco anos...—Falou tentando salvar ele
— Ele já tem cinco anos! —Falou se abaixando perto do menino —Pirralho —Disse Endeavor olhando o filho com desprezo
— P-por favor não..—Shouto resmungou com a voz trêmula
Logo sentiu um tapa, e assim se passou, sendo espancado, e sua mãe não podia fazer nada desta vez.
Quando terminou, o garoto continha marcas roxas em sua pele, sangue escorria de seu nariz, e ele sentia seu pequeno corpo doendo por inteiro, ele chorava, as lágrimas quentes rolando de seus olhos, ele não havia feito algo para merecer isso, mas mesmo assim, pagou por isso.
E um tempo depois, sua mãe quemou sua face ,dizendo “Você é como seu pai”.
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Assim como o assassino, sofreu em sua infância sem motivo algum, apenas porque os mais velhos sentiam-se felizes machucando pequenas crianças inocentes, que nunca teriam culpa de seus erros.
— Vai ficar tudo bem Todoroki-Kun...—[Nome] disse e deixou um beijo no topo da cabeça do meio ruivo, afagando os fios de duas cores dele
— [N-nome] —Ele disse quase inaudível e também abafado
— Sim? —Questionou olhando ele
— E-eu mereci a infância que t-tive?...—Perguntou com a voz trêmula —O a-assassino mereceu t-também? —Todoroki questionou
— Não, nenhum mereceu. —[Nome] falou firme —Você nunca mereceu tudo que passou, mas por ter passado por isso, hoje é forte e incrível —Ela disse acariciando ele
— 𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬: Dando depressão para vocês Checkk!
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