09. Pegadinha
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Algo incomum estava acontecendo na casa onde moravam os bruxos, algo que nem sempre era visto e que deixava Andrômeda, Harry e até os elfos domésticos bastante intrigados.
Kailani acordou muito cedo e por vontade própria.
Ela não precisava que seus amados elfos a acordassem subornando-a com comida ou que Andrômeda jogasse um aguamenti nela.
Os dois observaram estranhamente enquanto ela tomava o café da manhã com um sorriso malicioso estampado no rosto. A surpresa deles foi grande quando desceram para a sala de jantar e a viram ali bem acordada, até Blue achou que ela estava doente.
— Tem certeza que está bem? — Harry questionou enquanto tocava a testa de sua irmã.
— Sim, Hazz, me sinto perfeitamente bem. — Ela sorriu, mostrando os dentes.
Andrômeda a viu com os olhos semicerrados, aquele brilho que os olhos de sua falsa sobrinha tinham, ela só tinha visto no melhor amigo de Sirius quando ele planejava uma pegadinha em vingança para Lucius Malfoy.
Embora em certa parte estivesse feliz que um brilho iluminasse os olhos opacos daqueles irmãos que não brilhavam como antes desde a guerra.
— O que você aprontou? — Ela perguntou, apontando o garfo para ela.
— Por que você acha que eu fiz alguma coisa? — A ruiva fingiu estar ofendida com tal acusação. — Sou um ser de luz, alguém tão puro e angelical incapaz de prejudicar os outros. — Ela não pôde evitar que um sorriso cínico aparecesse em seu rosto.
— A pegadinha... — disse Harry, lembrando-se do plano de sua irmã.
— Lilian. — A mais velha repreendeu, olhando para ela com reprovação.
— Fofoqueiro! — Kailani jogou um pedaço de pão no irmão.
—Não temos um único-
— Ops! Você viu a hora? Se não irmos agora, chegaremos atrasados. — A ruiva escapou antes que Andy continuasse sua bronca.
Ela rapidamente subiu para seu quarto e trocou o pijama do pomo por uma calça larga bege, uma camiseta do Nirvana e por cima a camisa xadrez creme e marrom claro do irmão. Ela amarrou o cabelo em um rabo de cavalo alto deixando alguns fios soltos e aplicou um pouco de blush para dar um pouco de cor ao rosto.
Amarrou o tênis e depois de verificar se não havia esquecido nada, desceu ao primeiro andar para esperar o irmão se preparar para sair.
Ela mergulhou no sofá e começou a brincar com seu pomo enquanto esperava.
Um suspiro saiu de seus lábios, aliviada por não ter tido pesadelos à noite, quando a escuridão cobria o céu ela tinha medo de adormecer, não queria acordar no meio da noite enquanto suas lágrimas caíam de mais uma de muitos pesadelos.
Durante várias horas da noite ela teve a sensação de estar sendo observada. Mas estranhamente ela não se sentiu desconfortável ou com medo.
Ela lembrou que de repente uma onda de calma veio até ela, relaxando-a. Depois de alguns minutos se sentindo relaxada, ela adormeceu em seu travesseiro, vendo como última coisa uma sombra entre as árvores.
Naquela noite ela conseguiu dormir sem pesadelos que a atormentassem graças a um certo vampiro loiro que cuidava de seus sonhos.
— Você não me avisou — afirmou Harry, levantando as pernas de sua irmã para sentar no sofá antes de deixá-las cair em seu colo.
— Meu querido Jaime, não te contei nada porque você tem uma parte muito importante nesse plano — Ela sentou-se corretamente e bagunçou os cabelos de Harry. — Mas primeiro suba e se troque, não vou andar ao seu lado vestido assim.
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Os Cullen e Bella estavam no estacionamento da escola esperando pelos irmãos Potter a pedido de Alice.
Pelo pouco que Jasper havia explicado a eles, eles não deveriam levar nada do refeitório, mesmo que estivessem apenas usando para se exibir. Emmett estava animado, tinha a sensação de que algo de bom finalmente aconteceria naquela escola chata.
Bella estava prestes a dizer algo quando o som de uma motocicleta a interrompeu, ela e o resto dos vampiros observaram uma motocicleta parar do outro lado do estacionamento. O passageiro de trás desceu rapidamente, parecendo genuinamente aliviado por terem parado.
— Nunca mais vou andar de moto com você! — Harry exclamou, tirando o capacete. Seu rosto estava completamente pálido e parecia que ele iria chorar a qualquer momento.
— Não foi tão ruim assim. — a ruiva encolheu os ombros.
— Nós literalmente escapamos da polícia! Somente por causa dessa invenção de marcha conseguimos escapar! — o homem moreno quase gritou.
Emmett riu enquanto seus irmãos e esposa sorriam divertidos.
Bella não entendeu nada.
— Pelo amor de Merlin, Harry, — a ruiva sibilou. — Você já enfrentou dragões, dementadores, os sem nariz, e está com medo de subir em uma simples motocicleta comigo.
Harry a olhou confuso ao usar a língua das cobras, por alguns segundos ele ficou sem palavras até que seu cérebro clicou e ele se lembrou que os Cullen eram vampiros e podiam ouvi-los.
— Não é a mesma coisa, Lily! — ele sibilou. — Você tem duas vezes mais chances de nos matar do que Voldemort.
A confusão era evidente nos rostos dos Cullen, eles nunca tinham ouvido aquela linguagem que soava bastante parecida com o silvo de uma cobra. Em todos os seus longos anos de vida, eles ouviram algo assim.
Era impossível alguém falar a língua daqueles animais, certo?
— O que eles acabaram de dizer? — Rosalie questionou com uma carranca.
— Linguagem dos gêmeos? — Edward deu de ombros sem entender.
— Você já tem sinal, Eddie? — Emmett cutucou a cabeça do acobreado com o dedo, incomodando-o ainda mais porque não conseguia ler suas mentes.
Jasper sorriu ao ver a ruiva pular um pouco antes de pegar o braço de seu irmão e puxá-lo para dentro da escola.
Sem poder evitar, ela se virou para olhar para ele e apertou sua mão com um lindo sorriso estampado no rosto. Ele retribuiu a saudação com um sorriso torto.
Harry se virou quando sua irmã saiu do seu lado, confuso, ele olhou na mesma direção que ela e viu a garota que aos poucos estava tomando conta mais de sua mente, suas bochechas ficaram rosadas quando ele viu seu sorriso brilhante. A mensagem de Alice foi endereçada só para ele.
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Kaily olhou para a tela à sua frente com frustração. A aula de artes era a que ela menos gostava porque não conseguia desenhar como queria, embora não se esforçasse muito, mal sabia desenhar bonequinhos.
Jasper, que estava ao lado dela, enviou-lhe um aceno calmante ao sentir sua frustração. A ruiva franziu a testa ao sentir a mesma tranquilidade da noite passada.
Kaily deixou o pincel de lado e se virou para olhar a tela de Jasper, uma linda paisagem montanhosa com o sol entre algumas montanhas estava pintada quase perfeitamente.
— Eu desisto, não consigo lidar com isso. — ela bufou, enxugando as mãos com um pano de bebê que havia roubado do quarto de Teddy.
O loiro se virou para ver o que ela pintou.
— É um coelho lindo.
— É uma coruja.
Ele permaneceu em silêncio. Porque aquilo era uma coruja?
Jasper podia ouvir Emmett rindo do outro lado do prédio.
Ele pretendia dizer alguma coisa, mas a campainha tocou. Ao lado dele, Kaily deu uma risadinha maligna que o confundiu.
— Vamos, loirinho. — ela rapidamente guardou suas coisas e puxou a jaqueta de Jasper para caminhar rapidamente até o refeitório.
Aqueles que os viam nos corredores começaram a murmurar porque a ruiva, que mal chegava ao ombro de Jasper, o movia como queria e ele não fazia nada para impedir.
— Kaily! — Alice apareceu na frente deles enquanto eles viravam um corredor. O vampiro abraçou a ruiva, que retribuiu o abraço.
— Lily tem certeza que tudo ficará bem? — Harry perguntou, ele havia sido interceptado por Alice assim que saiu da aula.
— Cem por cento James.
— Venham, vamos apresentá-los aos nossos irmãos.
Os gêmeos se deixaram guiar por Jasper e Alice até a entrada do refeitório. Ao se aproximarem, avistaram a modelo loira e o grandalhão.
— Gente, esses são Kailani e Harry — Ela os apresentou. — Eles são meus irmãos, esse é Emmett —-o citado sorriu de lado. — Essa é Rosalie — a loira deu um pequeno sorriso para eles. — Edward está presente, mas foi procurar sua namorada, a Bella.
— Agora que vejo você bem, posso dizer que sim, você tem estatura média. — Emmett disse a humana de olhos verdes.
— Como?
— Como um duende.
Ela bufou divertida enquanto os outros riam.
— Isso é o que eu tenho que suportar todos os dias — Alice colocou a mão em seu ombro, as duas eram as mais baixas daquele novo grupo que começava a se formar.
Ao longe, Kylie percebeu que Angela estava lendo o bilhete que havia deixado em seu armário para que nem ela e nem Eric pegassem certas coisas no refeitório. Por outra porta ela viu Jéssica entrar, que foi direto para os sanduíches.
— Tudo está indo conforme o planejado. — ela sussurrou.
Harry sorriu.
— O que você fez, ruiva? — Jasper perguntou curioso.
— Melhor dizendo, o que eles fizeram ? — Alice corrigiu.
— Nada! — Falaram ao mesmo tempo enquanto sorriam inocentemente.
Rosalie e Emmet entraram no refeitório e todos pararam o que estavam fazendo para observá-los, algo que já estavam acostumados a fazer. Alice pegou a mão de Harry e seguiu com seus irmãos.
— Senhorita. — O sotaque texano de Jasper fez as bochechas da garota corarem.
Kaily aceitou o braço de Jasper, entrelaçando-o com o dela e assim eles entraram no refeitório. Os murmúrios logo retornaram quando os viram ir juntos para a mesa onde os Cullen costumavam sentar.
O loiro puxou a cadeira para que Kailani pudesse se sentar.
— Você quer que eu traga alguma coisa? — perguntou-lhe ao ver que não tinha ido buscar uma bandeja de comida.
— Não, Blue preparou uma lancheira para mim, a comida da escola não é tão boa. — disse ela com uma careta.
— Blue? — Rosalie questionou, de acordo com o que Jasper havia contado a eles, eles só foram morar com uma tia.
— Nossa babá — Harry disse enquanto entregava um recipiente com nuggets de frango para sua irmã. — Coma seus vegetais ou não lhe darei torta de melaço!
Ela resmungou, mas não recusou. Por ordem de Andrômeda, Harry foi quem guardou seu almoço porque era mais provável que Kaily o comesse durante as aulas e na hora do almoço ela não teria nada.
Poucos minutos depois Edward chegou com Bella, que a ruiva já conhecia da aula de esportes.
Kailani tentou não fazer seu sorriso parecer falso, a presença do acobreado a fez lembrar dos momentos que passou com Cedric.
Aos poucos o refeitório se encheu de alunos, fazendo crescer o sorriso malicioso dos gêmeos e a diversão dos vampiros ao vê-los crescer.
— Agora eles vão nos contar que maldades fizeram? — Emmett perguntou impacientemente.
— Bem...
— DE-ME ÁGUA, ISSO ESTÁ QUEIMANDO! ÁGUA! — o primeiro grito que se ouviu. — DEUS, PRECISO DE ÁGUA!
Vários estudantes começaram a gritar ao sentirem um forte sabor picante vindo do nada.
A próxima coisa que se ouviu foram os gritos do time de futebol nos chuveiros da escola, que ficavam bem perto do refeitório. A essa altura, o pó para coceira que Harry colocou nos sabonetes e no shampoo já havia feito efeito.
— SUAS CARAS! — Mais gritos foram ouvidos quando as toalhas com que o time de vôlei secava mancharam seus rostos, alguns ficaram com os rostos manchados de vermelho e outros de dourado.
O caos no refeitório aumentou à medida que sanduíches e sucos explodiam, sujando todo mundo. Jéssica tinha um pedaço de alface na bochecha e um presunto na cabeça. Ela e muitos outros alunos acabaram molhados com o líquido das caixas de suco.
Kailani, Harry e Emmett caíram na gargalhada vendo todo o caos enquanto os outros observavam o que estava acontecendo, meio surpresos e divertidos.
Os afetados pela pegadinha saíram do refeitório e os que conseguiram se salvar ficaram murmurando sobre quem foi o gênio que fez isso.
— Como eu senti falta disso! — disse a ruiva assim que recuperou a respiração.
— Eu deveria ter feito mais pegadinhas com você. — Harry enxugou uma lágrima que derramou de tanto rir.
— C-como eles fizeram isso? — perguntou o grandalhão entre risadas.
— As regras dizem isso. — ruiva começa a dizer.
— Um bruxo ou bruxa. — o garoto Potter a seguiu.
— Eles nunca revelam seus segredos. — concluíram juntos.
Os Cullen e Bella os observavam ainda mais divertidos, a maneira como completavam as frases um do outro ou como falavam ao mesmo tempo era impressionante.
— Quando vocês fizeram isso? — Bella se atreveu a perguntar.
— A pulga aqui. — Harry apontou para a irmã, que revirou os olhos ao ouvir o apelido. — Ela foi para a escola de madrugada e começou a vagar por aí procurando um lugar para fazer sua pegadinha.
— A vadiagem é de família.
— Seus pais eram brincalhões? — Emmett perguntou animadamente.
— Nosso pai, ele tinha um grupo, eles se autodenominavam Marotos.— Explicou a ruiva, observando pelo canto do olho enquanto Jasper colocava o braço nas costas da cadeira dela para trazê-la para mais perto dele.
— Mamãe tentou fazer com que eles se comportassem, mas muitas vezes acabava ajudando-os. — disse Harry, lembrando-se do que Remus e Sirius lhes disseram.
— Você poderia nos contar mais? — Jasper perguntou com cautela, ele não queria que eles se sentissem desconfortáveis por perguntarem tanto sobre seus pais, que ele sabia pela boca de sua companheira que eles morreram.
— Claro — Kaily sorriu animada após receber um aceno de seu irmão. — Os Marotos eram quatro, o grupo de melhores amigos brincalhões que eram inseparáveis. Nosso pai, James, era Prongs. Sirius, que também é padrinho de Harry, era Almofadinhas.
— Remus, o padrinho de Kaily, era Moony e Peter — Todos perceberam que à menção do sobrenome seus olhares endureceram. — Era Rabicho.
— Prongs, Padfoot, Moony e Wormtail. — Jasper repetiu. — Eles têm algum significado?
— Para seus animais favoritos.
— Eles disseram que eram seus animais espirituais. — disse Harry, mudando o significado de seu patrono.
Nenhum dos Cullen negligenciou o fato de que sempre se referiam a eles no passado, mas preferiram não perguntar.
— Eles deixaram Minnie louca, na verdade o nome dela era Minerva McGonagall, mas eles, assim como eu, a chamavam de Minnie -— Kailani deu uma risadinha antes de comer um de seus Nuggets. — Nunca esquecerei o rosto dela quando me mandou para minha primeira detenção.
— Aquele para onde você me arrastou. — seu irmão o lembrou.
— Não é certo.
— Acabei no escritório de McGonagall quase todos os dias — ele ignorou a reclamação da ruiva. — E eu tive que defendê-la.
Rosalie sorriu divertida enquanto observava seus irmãos ouvirem tudo com atenção. Estranhamente ela se sentia confortável com eles.
— Então Kaily é quem se mete em problemas e você é quem a tira deles" — resumiu Alice.
— Isso se chama trabalho em equipe. — disse a ruiva.
— Então você é um duende inativo. — Emmett zombou. — Ele é igual a você. — ele apontou para o mais baixo.
— Eles sempre me dizem isso. — ele bufou. — Acho que Minnie estava perto de desistir do internato quando viu a primeira pegadinha que fiz com Harry. — continuou ele. — Os filhos, já afilhados, dos melhores brincalhões que já pisou naquele internato estava lá.
— Internato? — Edward perguntou.
Jasper pôde sentir a tristeza de sua companheira no momento em que o acobreado falou.
— Estudamos em um internato desde os onze anos, foi onde nossos pais se conheceram. — respondeu Harry. — Toda a nossa família paterna estudou lá.
— Como é? — Rosalie perguntou interessada.
Antes que pudessem responder, o sinal tocou.
— Acho que isso será assunto para outro dia. — disse a ruiva, terminando sua última pepita.
Resignados a ter que esperar para saber daquele internato, levantaram-se da mesa para ir para a próxima aula.
Jasper acompanhou Kailani até a porta da sala de aula, deixando um beijo em sua bochecha antes de sair.
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A última aula do dia foi uma tortura para Kailani.
Primeiro porque estava com sono, acordar às quatro da manhã para fazer a pegadinha a havia esgotado.
"Mas não faltaram risadas". Pensou ela.
Depois havia as meninas atrás dela, que não se preocupavam em baixar a voz ao falar sobre ela e seu irmão. Esse tipo de sussurro a lembrou muito de Hogwarts e dos tempos em que havia rumores de que eles eram os herdeiros da Sonserina.
Ela estava se esforçando muito para não se levantar e esfaquear aquelas garotas no pescoço com seu lápis ou dar-lhes um daqueles socos que Sirius lhe ensinou secretamente com Remus.
Quando o sinal tocou foi um alívio para ela.
Querendo ir para casa e dormir o dia todo, ela pegou suas coisas e caminhou em direção à saída da sala de aula, mas não antes de lançar um olhar frio para aquelas meninas, que imediatamente ficaram em silêncio ao vê-la.
Quando ela saiu da sala viu Jasper esperando por ela com os braços cruzados atrás dele como um soldado e uma expressão séria que se transformou em um olhar suave no momento em que a viu.
— Senhorita. — Aquele sotaque sulista de novo que Kailani estava começando a amar.
— Sr. Hale. — Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. — Você sempre esperará por mim depois da aula?
— Se você me permitir, eu esperarei por você sem falta. — Ela riu e olhou para baixo, corando.
Kaily assentiu, entrelaçando o braço com o do loiro novamente. Durante a curta caminhada até o estacionamento, Jasper disse a ela que morava no Texas antes de Carlisle Cullen adotá-lo. E ela contou a ele um pouco sobre sua melhor amiga e amiga, omitindo essa morte.
— Mione foi quem me fez estudar e me ajudou a me organizar. —disse ela ao se aproximarem de sua motocicleta. Harry já estava lá ao lado de Alice. — Se não fosse por ela, não sei como teria sobrevivido na minha bagunça.
Chegando ao lado dos demais, todos perceberam que Harry não parecia querer subir na moto.
— O que foi?
— Não vou subir com você. — disse ele, olhando para o veículo com desconfiança.
— Então você vai caminhando? — perguntou enquanto subia.
Harry abriu a boca mas fechou quase imediatamente, não podia dizer que apareceria em casa com os vampiros presentes.
— Eu posso te levar! — Alice disse rapidamente — E Jasper pode ir com Kaily e depois iremos juntos.
Antes que pudessem dizer qualquer coisa, Alice já havia pegado a mão de Harry, levando-o até o carro dela.
— Bem, loiro, espero que você goste da velocidade.
Jasper deu uma risadinha antes de subir na moto.
Naquele momento ele estava adorando o presente da Alice. Ele colocou o capacete e no momento em que começou fingiu se assustar com a velocidade com que dirigia, seus abraços rodearam a cintura da ruiva, agarrando-se a ela uma vez que ele se certificou de que isso não a incomodava.
Boa leitura! ★
★★
Vocês estão gostando? Estou pensando se devo parar ou não.
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