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𔘓 𝐂𝐋𝐈𝐅𝐅 𝐁𝐔𝐑𝐓𝐎𝐍

𖦹 Cᥣιff Bᥙrt᥆ᥒ — Mᥱtᥲᥣᥣιᥴᥲ.
𖦹 𝟭𝟵𝟴𝟵.
𖦹 Orιgιᥒᥲᥣ.
𖦹 𝗦𝗙𝗪.
𖦹 Gᥲtιᥣh᥆: ꧑᥆rtᥱ.
𖦹 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗶𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼: Gʀᴇᴇɴ Dᴀʏ — Wᴀᴋᴇ Mᴇ Uᴘ Wʜᴇɴ Sᴇᴘᴛᴇᴍʙᴇʀ Eɴᴅs.

"Lᴀ́ ᴠᴇᴍ ᴀ ᴄʜᴜᴠᴀ ᴅᴇ ɴᴏᴠᴏ
  Cᴀɪɴᴅᴏ ᴅᴀs ᴇsᴛʀᴇʟᴀs
  Eɴᴄʜᴀʀᴄᴀᴅᴏ ɴᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴅᴏʀ ᴅᴇ ɴᴏᴠᴏ
  Nᴏs ᴛᴏʀɴᴀɴᴅᴏ ǫᴜᴇᴍ sᴏᴍᴏs"

[...]

𝟐𝟔 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎, um dia nebuloso e triste pela própria natureza.

O dia havia começado sem um sol raiando no horizonte, e também sem pássaros cantando, tudo o que aquele dia frio de outono tinha a lhe oferecer era uma chuva gelada, ventos hostis, folhas alaranjadas pelas ruas e a tristeza do vazio marcado pela saudade. É verdade que aquele mês já não era lá muito querido por sua própria natureza, mas claro que havia um diferencial para que houvesse tamanha antipatia com um dos últimos meses do ano.

Acordou, abrindo seus olhos vagarosamente enquanto ouvia o barulho da chuva e via as gotículas se acumulando no exterior do vidro da janela. Um pouco de claridade adentrou o quarto, o suficiente para o iluminar de forma confortável. Mas não estava nem aí, independente se era dia ou noite, não queria sair daquele cômodo durante aquele maldito mês. Se ajeitou em seu travesseiro e puxou a manta xadrez até a altura de seus ombros, se aconchegando o máximo que conseguia enquanto voltava a fechar os olhos.

Durante aquele mês inteiro, gostaria de poder hibernar e acordar somente no Halloween — tempo de doces ou travessuras!

Felizmente, sua vida não ficava uma completa bagunça durante esses estados de isolamento, pois tinha seus amigos para poderem lhe oferecer a mão, e auxiliar no que fosse necessário. Mesmo que na maioria das vezes você se recusasse a aceitar, entretanto, não tinha muita escolha. Dia 26 era a véspera de quando atingiria o ápice daquela tristeza anual, seu corpo parecia começar a produzir as lágrimas necessárias para o dia seguinte.

Na cozinha de sua casa estavam reunidos: Lars, Kirk, Jason, James e Hades. Aquele grupo só tinha duas missões que eram cuidar de você e cuidar da sua casa. Estavam tomando um bom café da manhã reunidos, alguns sentados na bancada, outros no banquinho, mas todos juntos.

O vocalista de cabelos loiros se encontrava preparando um sanduíche para você; seu favorito. Enquanto Hades cortava algumas frutinhas em formato de flores ou corações, até mesmo estrelas ela tentou fazer para ver se te agradava de alguma maneira. Jason, por sua vez, preparava um bom chocolate quente com marshmallow colorido para ver se animava pelo menos um pouquinho o seu astral.

— Queria tanto que a S/N deixasse isso de lado e aceitasse se distrair com a gente — Kirk bufou, passando a mão esquerda no meio dos próprios cachos.

— Eu também, amor, eu também... — Hades respirou pesadamente, enquanto cortava a maçã.

— É o luto dela, querendo ou não, nós temos que respeitar — Newsted disse.

— Poxa, amigo, já são três anos da S/N ficando completamente na merda quando Setembro bate na porta... — Lars relembrou.

— A morte do Cliff mexeu muito com ela, muito mais do que qualquer outro acontecimento — James suspirou, ajeitando os cabelos loiros.

— E com razão... ele era o amor da vida dela... — Hades relembrou, sentindo saudades do amigo baixista.

— Eu espero de coração que ela melhore, e Setembro vire só mais um mês comum, não essa lástima na vida nossa S/N... — Jason disse com pesar, palavras bonitas, que desejavam apenas o melhor para você.

Depois de tomar seu café em seu quarto, o dia chuvoso continuou seguindo de forma monótona. Sabia que seus amigos estariam na sala caso precisasse, sabia que eles estariam na sua casa durante o mês inteiro pois era barra pesada, e esse suporte sempre foi mais do que necessário. Decidiu tomar um bom banho quentinho, e trocar sua roupa.

Optou por uma blusa que era do Cliff — e que era agora sua —, uma camisa do Black Sabbath, do álbum Sabotage, e por baixo uma calça xadrez numa coloração acinzentada com um azul tão pálido que mais parecia cinza também. Pegou meias pretas, simples, o suficiente para esquentar os pés e retornou à sua cama. Gostava de passar o dia 26 lendo alguns gibis, alguns livros, ou relendo cartas do passado. Sabia que no dia seguinte iria ficar praticamente desidratada de tanto chorar.

O frio te deixava um pouco sonolenta, e com o cair da noite acabou adormecendo. Continuava chovendo, naquele dia choveu o tempo inteiro, desde as primeiras horas da manhã até altas horas da noite. A chuva ficava mais suave, caindo em gotas tranquilas num ritmo sútil, de repente chovia com mais intensidade, com pingos rápidos e grossos junto a ventos uivantes. No cair da noite, uma verdadeira tempestade havia se iniciado, com chuva intensa, raios e trovões.

Talvez fosse ter pesadelos, sua mente atormentada pela saudade e a dor do luto ficava agoniada em ter tais memórias naquela data tão marcante.

Estranhou que não teve nenhum sonho triste dessa vez, como a reprise daquele dia trágico, ou de acordar dentro daquele ônibus no meio daquele acidente e perceber que havia perdido o amor da sua vida para todo o sempre. Dessa vez sonhou com algo, mais... normal?

Estava em seu quarto, deitada em sua cama, virada para o lado, bem quentinha debaixo da manta xadrez. Sabia que aquilo era um sonho, sentia que não estava acordada e conseguia ver a claridade dos relâmpagos junto com as gotas de chuva pela janela. Foi então, que de repente, Cliff se deitou ao seu lado na cama, virando-se da mesma forma que estava para poder te olhar nos olhos.

Gostavam de ficar deitados assim, um olhando para o outro enquanto trocavam carícias e conversavam.

— Cliff... — você sentiu sua voz falhar e seu coração apertar. Desde a morte dele, nunca havia sonhado com algo assim.

O mais próximo que Burton já havia chegado de seus sonhos, era na reprise que tinha daquele dia tão caótico e depressivo.

— Sim, sou eu, minha princesa — o baixista levou uma mão até seus cabelos, fazendo uma carícia sutil. — Eu estou aqui.

— Eu sinto tanto a sua falta — algumas lágrimas rolaram por seu rosto sem você ao menos se dar conta. Era difícil se controlar após estar cara a cara com o amor de sua vida depois de uma grande tragédia daquelas.

— Não chore, amor, não chore — o baixista enxugou as lágrimas de seu rosto levemente. — Eu também sinto a sua falta.

— Queria poder voltar no tempo... e impedir que aquilo acontecesse... eu me sinto tão perdida sem você...

— Ah, amor... você não pode deixar de viver sua vida por causa de mim, eu sei que esse seu estágio do luto só vem à tona em Setembro, mas... precisamos muito mudar isso, sabia?

— Eu sei... eu sei — suspirou profundamente, aproveitando o toque dele em seu cabelo.

— S/N, eu te amo. Eu te amo muito, minha princesa — ele confessou, não era como se fosse a primeira vez que ele fizesse, mas era a primeira vez em três anos que o ouvia dizer isso, e parecia tão real. — Por favor, me diga que vai deixar de ficar assim em Setembro, me diga que minha morte vai se tornar só mais uma vaga lembrança.

— Cliff, eu te amo tanto... é difícil para mim aceitar que eu nunca mais vou te ver. É difícil aceitar que nunca mais vou poder te abraçar...

— Amor, quero que minha morte se torne um motivo de saudade positiva, que lembre dos bons momentos que teve comigo antes de eu partir, e que entenda isso como o fim de um ciclo. Quero te ver seguindo em frente, aproveitando a vida como ela deve ser aproveitada! — ele segurou uma de suas mãos, entrelaçando na dele de forma terna.

— Eu vou tentar o meu melhor... — você suspirou, com pesar.

— Estou muito orgulhoso de você, minha princesa. Vou amar te ver seguindo em frente, conhecendo pessoas novas, e tratando o dia de amanhã como mais um dia normal, assim como qualquer outro — ele disse num tom recheado de felicidade, confiança e esperança de que seguiria o conselho que ele havia dado. — Você é incrível, e merece o melhor... sempre...

O mais velho dizia isso, dando beijinhos no dorso de sua mão. Conseguia sentir bem aqueles lábios quentes depositando carícias em sua pele.

— Eu te prometo que vou te fazer ficar orgulhoso de mim, prometo, amor — você sussurrou.

— Você já faz, amor, você já faz — aqueles olhos claros olharam para os seus, passando confiança.

— Queria que esse sonho não acabasse nunca.

— Eu também... mas lembre-se do que eu disse. Tem que seguir em frente!

— Você pode me abraçar até o final do sonho?

— Com toda certeza do mundo, vem cá — ele sorriu, e você se aconchegou nos braços dele, ficando de frente para seu peito.

Conseguia sentir o perfume dele misturado com um pouco de nicotina, era bom sentir aquele aroma dele depois de tanto tempo. Ouvia sua respiração tranquila e sentia bem o calor de seus braços, era uma sensação que jamais sentiria e teria que lidar com isso, iria conseguir. Burton acariciou seus cabelos e depositou um beijo doce no topo de sua cabeça.

Você sentia seu corpo ficar relaxado e cada vez mais leve, até pegar no sono novamente, ignorando os trovões e raios do lado de fora.

Depois desse sonho que lhe trazia uma sensação saudosista, acordou. Já estava de manhã e era oficialmente 27 de Setembro.

Havia parado de chover, mesmo que continuasse nublado e um pouco frio. Sentou-se na cama e respirou profundamente três vezes antes de se levantar e caminhar até a grande janela de vidro do quarto. Não abriu a mesma, mas puxou as cortinas escuras, dando espaço para que a luz natural pudesse iluminar o cômodo.

Arrumou sua cama e foi até o banheiro de seu quarto. Tomou um banho morno para retirar a moleza e a sonolência.

Optou por vestir uma camisa do Iron Maiden, com a capa de The Number Of The Beast, e uma calça jeans preta escura. Calçou um tênis branco um pouco surrado nos pés, mas o amava a todo custo. Perfumou-se, penteou os cabelos e vestiu a jaqueta preta que fazia conjunto com a calça.

Ao sair de seu quarto, o cheiro de panquecas, ovos mexidos, bacon e chocolate tomava conta da residência, assim como as risadas de seus amigos. Sentia saudade de fazer parte daquilo, e ao descer as escadas viu que na cozinha, James preparava panquecas, Hades preparava ovos mexidos com bacon e Kirk fazia ganache de chocolate. Jason estava fazendo café e Lars estava pegando os pratos. Naquele dia eles sempre faziam algo que você gostasse muito de comer, para ver se te alegrava.

— Bom dia, galera! — você sorriu, ao pé da escada, olhando para eles.

— S/N? Não acredito! — Lars te olhou, em choque.

— Meu Deus, você tá bem? — Kirk perguntou, com aqueles olhos castanhos te olhando tentando desvendar se tinha algum erro.

— Melhor do que nunca — sorriu. — Não vou mais ficar trancada no quarto durante Setembro, esqueçam isso!

— Jura!? — James estava contente.

— Meu Deus, isso é incrível! — Newsted comemorou, completamente contente.

— É, acho que a etapa mais sombria do luto já passou... agora não irão me ter fora de área durante o mês!

— Amiga, a gente estava tão preocupado com você! Que bom que decidiu mudar isso! Eu tenho certeza que o Cliff estaria muito orgulhoso agora! — Hades disse, com um olhar que passava solidariedade.

— Pode ter certeza que estaria — você sorriu, lembrando-se do sonho. — Enfim, vamos ao shopping depois do café?

— Com certeza! — ouviu todos exclamarem.

Agora uma nova etapa de sua vida iria começar, um novo ciclo. Haveriam mudanças bem óbvias, e esse mês não seria mais depressivo como havia sido nos meses anteriores. Era de fato um tempo de mudança necessária, e lhe faria muito bem.

Iniciaria esse novo ciclo sem o Cliff, mas faria pelo Cliff.

[...]

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Vocês me vendo postar capítulo depois de sumir por uns dois meses:

OBS: mais tarde tem um hot ;)

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