ღ 𝐒𝐓𝐄𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐈𝐒
☇ Stᥱ᥎ᥱ Hᥲrrι᥉ — Ir᥆ᥒ Mᥲιdᥱᥒ.
☇ 1983.
☇ Pᥱdιd᥆ dᥲ medusazzzxx
☇ 𝗡𝗦𝗙𝗪.
☇ Gᥲtιᥣh᥆᥉: ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆, ᥉ᥱ᥊᥆ ᥱ᥊ρᥣίᥴιt᥆, rᥲᥕ ᥉ᥱ᥊.
☇ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗰𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.
ꕥ 𝐄𝐔 𝐒𝐎𝐔 𝐂𝐈𝐔𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐌𝐄𝐒𝐌𝐎 ꕥ
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➨ S/N P.O.V
𝐈𝐑𝐎𝐍 𝐌𝐀𝐈𝐃𝐄𝐍 𝐓𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐀𝐂𝐀𝐁𝐀𝐃𝐎 𝐃𝐄 𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑 o álbum Piece Of Mind que no futuro viria a ser um dos álbuns mais aclamados da banda por toda a crítica especializada. E, eu, obviamente estava lá para prestigiar meus amigos, e principalmente meu noivo, Steve Harris.
Eu amava aquele baixista britânico com todas as minhas forças, e amava cada mínimo detalhe em seu ser. Fosse seu sinal de nascença entre as sobrancelhas, ou fosse seu sorriso perfeito, ou quem sabe até mesmo a forma como ele tocava baixo como se tivesse nascido para isso. Conheço o londrino desde 1978 por conta de alguns amigos que tínhamos em comum.
Nunca pensei que algum dia em minha vida fosse cruzar meu caminho com o de alguém que não fosse tão parecido comigo em várias coisas — mas que me completava nas mínimas. Meu coração era inteiramente do moreno, e sentia que a cada dia que se passava eu o amava mais, era incrível. Parecia até mesmo que fomos feitos um para o outro, já que eu nunca me cansava de absolutamente nada nele.
E, lá estava eu, atrás das cortinas, vendo meus amigos, e principalmente meu baixista performando, dando tudo de si enquanto dedilhava seu baixo e sorria junto à Bruce. A camisa com a estampa da banda que me haviam dado servia perfeitamente em mim, como se tivesse sido costurada sob medida.
Enquanto eu via os meninos tocarem "The Trooper" um agente da staff veio até mim, e abraçou meus ombros enquanto estava no mais pleno silêncio. Tudo bem, foi bem desconfortável no primeiro instante, e para seus honesta, o desconforto não foi embora em nenhum momento.
— Gostando do show? — ele questionou calmamente.
— Claro!
— A primeira vez que assiste os meninos? — sua mão deslizou por meu ombro, fazendo uma carícia sutil que já estava me deixando ainda mais desconfortável, como se toda aquela proximidade exacerbada não fosse o suficiente.
Vi Steve olhar para o cara sem tirar o foco de seu instrumento. Meu britânico com ciúmes é algo que ainda me deixa um pouco em choque, pois é estranho ver o sorriso gentil cotidiano deixar seu rosto e dar lugar à uma expressão de pura indignação e asco, com seus olhos castanhos que lançavam um olhar fulminante ao rapaz que estava ao meu lado. Eu odiava aquela situação, de verdade, era péssimo.
— Cara, eu não sei se você notou, mas eu sou a noiva do Steve — eu ri maliciosamente, olhando para Harris que me deu uma piscadela.
Imediatamente o rapaz retirou o braço de meus ombros e uma expressão de vergonha tomou sua face. Parecia que ele finalmente havia se tocado que seu toque não era bem-vindo em meu corpo de jeito ou maneira, o único que meus sentidos ansiavam eram por Steve. O cara da staff rapidamente saiu e foi fazer alguma outra coisa, coisa essa que era totalmente insignificante, só o fato de ter me livrado de seu toque indesejado uma felicidade genuína inundava meus pensamentos como um tsunami.
Depois que o show acabou, os meninos foram até o camarim para tomarem um bom banho e se livrarem do suor para aproveitarem a festa de after que logo teríamos. Meu noivo veio até mim e me segurou pela mão delicadamente, levando até seu camarim e assim nos dirigimos até o banheiro.
— Preciso de um bom banho com você — ele disse, retirando sua camisa.
Eu imediatamente comecei a retirar minhas roupas para entrar no box com porta de vidro. A água morna caía da ducha com uma pressão considerável, e era muito bom sentir aquilo na pele.
Steve veio logo em seguida, me envolvendo em seus braços enquanto a água deslizava, seguindo seu caminho por nossos corpos e ele sorria feito um idiota apaixonado, me dando vários beijinhos perto do pescoço. Eu ria pela sensação de sentir tudo aquilo enquanto seus lábios deslizavam por meu pescoço e eu abraçava suas costas.
— Aquele cara encheu sua paciência? — ele depositou um selinho rápido em meus lábios. — Hm?
— Um pouco sim, darling... — eu respondi, mordendo meu lábio inferior brevemente.
— Está vendo só por que eu sou ciumento? — ele brincou.
— Você é ciumento?
— Sou. Eu sou ciumento mesmo — ele respondia, deslizando uma de suas mãos por minhas costas, até chegar em minha cintura. — Não te enxergo como uma donzela indefesa, bunny. Mas, porra, a hipótese de ter um desses caras nojentos por perto e você não conseguir se defender me deixa doido!
— Gosto desses seus ciúmes saudáveis...
— Não gosto de ver nenhum desses caras se oferecendo para cima da minha mulher — ele lambeu meu lábio inferior lentamente, o que já foi o suficiente para fazer minhas pernas fraquejarem.
— Eu gosto quando você fala que sou sua... — deixei um selinho demorado em seus lábios. — Fala de novo...
— Você é minha mulher, bunny... — ele disse, com seu sotaque britânico marcante enquanto aproximava ainda mais seu rosto do meu.
Aquilo foi o estopim para o desejo arder em meu íntimo e fazer minhas mãos que estavam próximas de seus ombros, inconsciente, o trazerem mais para perto, selando nossos lábios num beijo apaixonado e ardente. A forma como nossos lábios se moviam e nossas línguas se tocavam me deixavam intoxicada com tamanho desejo. Nunca pensei eu fosse capaz de sentir isso numa intensidade tão grande quanto eu sentia por Harris.
As mãos dele deslizavam por meu corpo de forma tão suave quanto a água fazia e minhas mãos estavam em seus cabelos castanhos que agora se encontravam encharcados. Eu amava a sensação de ter seu corpo assim tão próximo ao meu, compartilhando do mesmo calor, enquanto nossos lábios praticamente massageavam um ao outro.
Meu coração batia ansiosamente dentro do peito. A forma como eu nunca perdia todo esse meu desejo por meu noivo me deixava realmente fascinada. Acho que no fim das contas fomos mesmo feitos um para o outro, sem mais nem menos, era simplesmente assim.
Eu estava sendo tomada pelo tesão e sentia meu sexo pulsar entre minhas coxas enquanto um calor aparecia em meu peito. Mas não era só isso, eu também sentia a ereção de Steve crescer, já que estávamos tão próximos daquele jeito.
— Vira para mim, bunny... — meu noivo sussurrou em meu ouvido e eu prontamente fiz.
Me virei, ficando de costas para ele, enquanto meus seios e meu abdômen estavam em contato com a parede fria de azulejos, assim como as palmas de minhas mãos. Eu não estava olhando para trás mas conseguia imaginar perfeitamente a forma como ele estava mordendo os lábios ao olhar para minha bunda.
Eu era a perdição dele, e acredite, eu sabia muito bem tirar vantagem disso quando a situação era propícia — como agora.
Sua mão direita deslizou por minha cintura e foi até meu ventre, escorregando com a água até meu sexo que estava necessitando do toque dele. Ao sentir seus dedos já habilidosos pelos anos tocando baixo, meu corpo estremeceu e um gemido sofrido deixou meus lábios quando ele fez um movimento circular lento naquele ponto de prazer específico.
— Me fode... por favor... — eu disse com uma certa dificuldade.
— Não resisto quando você me pede desse jeito — pude imaginar um sorriso sacana em seus lábios. Aquela porra de sorriso perfeito que eu amava.
Eu revirei meus olhos, sentindo meu corpo ser tomado pela luxúria no momento em que ele me penetrou. Senti cada centímetro de seu membro em meu interior, fazendo eu apertar seu membro um pouco mais por ser algo automático. Eu era bem apertada, e ele amava isso, mesmo que no início fosse um pouco complicado de transar, com o tempo foi se tornando apenas puro prazer.
Ouvi um gemido de prazer deixar seus lábios perfeitos enquanto começava a se mover para frente e para trás, fazendo seus quadris colidirem contra minhas nádegas, fazendo eu contrair ainda mais seu pau.
— Gostosa para caralho, como sempre — ele disse num tom meio arrastado pelo tesão enquanto dava um beijo em meu ombro.
Ele permanecia com uma mão em minha cintura para auxiliar com os movimentos de vai e vem enquanto a outra mão, estimulava meu clitóris freneticamente, me fazendo gemer descontroladamente — para a alegria dele. E por sorte o banheiro ficava um pouco mais isolado da parte por onde o pessoal estaria perambulando.
A forma como ele se movia, indo mais fundo dentro de mim enquanto estimava meu ponto de prazer com os dedos estava me levando ao delírio. E, sim, eu era louca.
Louca por ele.
— Darling... eu vou-
Nem mesmo terminei de falar e ele, num movimento brusco que ao mesmo tempo foi gentil, me virou, fazendo ficar de frente para ele. Podendo segurar minhas coxas e me erguer levemente, fazendo minhas coxas serem pressionadas contra a parede de azulejos que agora não estava tão gélida quanto antes.
Ele voltou a me penetrar. Por Deus, eu já estava beirando o orgasmo, e gemia desesperadamente por conta dele. Os gemidos dele me deixavam ainda mais excitada e me faziam somente querer mais e mais a cada instante que se passava.
— Goza olhando nos meus olhos, por favor, bunny... por favor... — somente por seu tom de voz e pelo fato de seu pau pulsar em meu interior de maneira nada coordenada eu sentia que ele iria gozar em pouco tempo.
Não aguentei por muito tempo, tendo meu orgasmo enquanto meus lábios estavam entreabertos e eu gemia seu nome, olhando para aquele par de olhos da tonalidade de um café fresquinho numa xícara pela manhã. Minhas pernas tremiam um pouco, assim como quadril.
— Porra... — ele gemeu no tom mais baixo que pôde, olhando em meus olhos e liberando todo aquele líquido quente dentro de mim do jeito que eu amava.
Graças aos deuses, meus métodos contraceptivos estavam em dia. Continuamos abraçados por mais um tempo antes de ele sair de dentro de mim e me colocar no chão.
Tive que me apoiar em seu corpo para não cair, pois minhas pernas estavam bambas. Sorrimos um para o outro, sem explicação nenhuma, era apenas a pura química do amor misturada com a ardência da paixão misturada com a luxúria. Ele pegou o sabonete que havia ali na saboneteira prateada e começou a passar em meu corpo. Era de leite de amêndoas e erva doce.
— Sou tão sortudo por você ser minha noiva, bunny... — ele disse, deixando um beijo no dorso de minha mão esquerda.
— Eu te amo, darling — eu sussurrei para ele apaixonadamente.
— Eu também te amo.
[...]
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Galerinha, tomem banho! 🤫
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