ღ 𝐋𝐀𝐑𝐒 𝐔𝐋𝐑𝐈𝐂𝐇
☇ Lᥲr᥉ Uᥣrιᥴh — Mᥱtᥲᥣᥣιᥴᥲ.
☇ 1985.
☇ 100% ᥆rιgιᥒᥲᥣ.
☇ 𝗦𝗙𝗪.
☇ 𝗡𝗮̃𝗼 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀.
ꕥ 𝐒𝐄𝐒𝐒𝐀̃𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐇𝐎 ꕥ
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𝐋𝐀𝐑𝐒 𝐔𝐋𝐑𝐈𝐂𝐇, o atual baterista do Metallica era um cara bem atarefado, e até mesmo bem sortudo por ter você na vida dele. Ele não consegui nem mesmo descrever o quão bem você o fazia.
Ultimamente, o dinamarquês tem estado bem ocupado com os afazeres da banda. Com isso, acabava passando várias tardes no estúdio, muito tempo em entrevistas e nem mesmo tinha tempo para a mulher que ele mais amava nesse mundo: você.
Tinha acabado de voltar de uma entrevista. Estava mentalmente e fisicamente cansado, querendo apenas uma boa sessão de carinho, coisa que ele já sentia falta à uns bons dias. Portanto, agora poderia finalmente ter a sessão de carinho tão almejada.
Ele desceu do táxi, bem em frente à portaria do prédio e tratou de apressar o passo pois logo mais iria chover, a indicar pelas trovoadas e pela previsão do tempo que ele havia visto mais cedo na TV. O porteiro rapidamente foi o atender, o cumprimentando com um "boa noite, sr. Ulrich" e um sorriso no rosto, que o baterista respondeu da mesma forma.
Indo até o elevador, ele apertou o botão e esperou que chegasse para poder entrar e ir até o sétimo andar. Era um prédio bem grande, e ele gostava de altura — considerando que era um cara bem baixo —, e decidiu ter um apartamento num dos andares mais altos prédio, o antepenúltimo.
Retirou de sua jaqueta jeans azul escura uma chave, estava no bolso interno e era uma chave prateada com um chaveiro fofo de pom-pom azul; que você havia colocado lá pois não queria que a chave fosse tão "sem graça". Ao momento em que o baterista colocou a mão na maçaneta para girar e abrir a porta, ele se sentiu mais em paz por estar em casa.
No momento em que ele entrou, te encontrou sentada na bancada da cozinha, comendo cookies com gotas de chocolate que havia acabado de comprar. Estava usando uma calça jeans clara que não era colada em seu corpo, junto com um moletom vermelho aveludado por dentro e liso por fora, e estava descalça.
— Babe, você chegou! — você "comemorou" dizendo contente enquanto segurava um cookie na mão esquerda e terminava de mastigar a massa crocante que estava em sua boca. As gotas de chocolate eram quentes e macias, como se tivessem acabado de sair do forno.
Imediatamente o baterista foi te abraçar, escondendo o próprio rosto no tecido vermelho de seu moletom.
— O que foi? — você passou a mão nos cabelos macios, sedosos e castanhos.
— Senti saudades do meu amor — ele praticamente sussurrou, aspirando seu perfume sutil. Amava seu cheiro.
O cansaço na voz de Lars era perceptível. Afinal de contas o pobre coitado estava a semana inteira com seus compromissos tomando boa parte de sua agenda. Nem mesmo tinha tempo para ficar junto da mulher que mais amava.
— Você está carente, meu anãozinho dinamarquês lindo? — você questionou, segurando o rosto dele em suas mãos, sentindo a maciez de suas bochechas que estavam levemente coradas.
— Estou — ele disse se aproximando mais de você e tomando seus lábios num beijo calmo e apaixonado. Enquanto beijava Lars vocês puderam ouvir o barulho das gotas de água tocando em superfícies sólidas; estava chovendo do jeito que a previsão do tempo havia indicado. — Preciso de uma sessão de carinho... por favor...
— Tá bom, babe, podemos ter sessão de carinho. Quer cookie? — você o ofereceu mas ele negou educadamente com a cabeça.
— Eu estou tão sobrecarregado ultimamente... ter uma banda é mais difícil do que eu pensava — James era o fundador do Metallica, e ele era o co-fundador, e sempre quis isso mas agora era complicado.
A vida de gente famosa era complicada e ele estava começando a sentir isso na pele. No início era tão legal, aquela sensação de estar crescendo e estar começando a ser reconhecido. Obviamente que tinha seus altos e baixos como a demissão de Dave Mustaine, e o bullying que sofria por conta da altura ou as pessoas que zombavam de seu sotaque forte da Dinamarca.
Obviamente que Metallica ainda tinha muito o que crescer, mas só o sucesso que eles já tinham agora os assustava o suficiente. Não eram mais adolescentes idiotas que haviam começado a banda sem uma visão de futuro muito ampla, eram jovens adultos e parecia que o mundo era mais colorido em 1981 quando tudo começou e eles eram apenas uma simples banda que tocava em algumas casas de festa.
Não é que a coisa estivesse sendo difícil, longe disso. Eles levavam jeito para a vida de rockstar! O problema é que ainda estavam aprendendo a conciliar tudo.
— Sabe do que você precisa, babe? — ele respondeu com "hm". — Precisa de um bom banho e sessão de carinho!
— Oba! Vamos! — ele sorriu, e ele tinha um dos sorrisos mais lindos que você já havia visto.
Imediatamente as mãos de Lars foram até mais perto de sua bunda para obter um apoio e te pegar no colo, carregando até o banheiro. Você agora estava focada em deixar o seu amor mais calmo, pois quando você estava precisando ele largava tudo que estava fazendo e ia te acalmar sem ao menos pensar duas vezes.
Tomaram um banho com muitos beijinhos — sem sexo, dessa vez —, muitas carícias e vários "eu te amo". A água quentinha da ducha caía sobre os corpos de vocês que estavam abraçados e Lars passava sabonete em você, ou você lavava o cabelo dele com um xampu novo que havia comprado. Tinha cheirinho de chiclete de morango.
Depois de estarem de banho tomado, colocaram uma roupa mais confortável para dormir. Ele vestiu-se com um conjunto preto de moletom, e você se vestiu com uma camisa azul com alguma estampa fofa que tinha dentro de sua gaveta e uma boa calça de moletom cinza.
Lá fora ainda estava chovendo, uma quantidade considerável de chuva.
Secaram seus cabelos com o secador vermelho que estava guardado no armário do banheiro. Você secava os cabelos dele e penteava, e ele fazia o mesmo com os seus, te enchendo de beijinhos a cada segundo que podia.
A cama de vocês ficava perto de uma parte da parede que era feita de vidro — não era uma janela —, a janela ficava mais perto do armário. A luz do poste estava iluminando um pouco o quarto e era possível ver os pingos de chuva caindo rapidamente do céu e atingindo o asfalto lá embaixo. Você se deitou na cama e Lars se deitou em frente à você, se aconchegando em seu peito e lhe dando um abraço enquanto você podia acariciar aqueles cabelos sedosos que o baterista tinha.
Morava com ele à dois anos, e estava sendo uma das melhores coisas que a vida pôde lhe proporcionar.
— Eu estava com muita saudade disso — ele disse baixinho enquanto fazia carinho no seu braço enquanto suas mãos estavam no cabelo dele, fazendo cafuné. — A gente nem tá tendo tanto tempo pra ficar junto ultimamente, eu estou chegando tarde e você já está dormindo. Toda linda, igual um anjinho.
— Eu estava com muita saudade disso também, babe. Estou feliz que agora estamos tendo esse tempinho pra nós — você disse, dando um beijinho no topo da cabeça dele.
O dinamarquês se sentia no melhor lugar do mundo quando estava em seus braços sentindo seu cafuné. Gostava de estar entre os lençóis com você trocando carícias até enjoar.
— Obrigado por fazer parte da minha vida, S/N — ele pegou sua mão e deu vários beijinhos. — Não me enxergo sem você.
— Você me completa, Lars — ficou emocionada por breves instantes. — Eu te amo, babe.
— Eu te amo, meu amor.
[...]
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Vocês depois de lerem meus imagines fofinhos:
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