☇ Jᥲ᥉᥆ᥒ Nᥱᥕ᥉tᥱd — Mᥱtᥲᥣᥣιᥴᥲ.
☇ 1986.
☇ 𝗡𝗦𝗙𝗪.
☇ 100% ᥆rιgιᥒᥲᥣ.
☇ Gᥲtιᥣh᥆᥉: ᥉ᥱ᥊᥆ ᥱ᥊ρᥣίᥴιt᥆, ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆.
☇ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗼𝘂 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂́𝗱𝗼, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.

"Me beija de novo"

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𓆩♡𓆪 S/N P.O.V 𓆩♡𓆪

𝐄𝐑𝐀 𝐔𝐌𝐀 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 𝐓𝐄𝐃𝐈𝐎𝐒𝐀 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐗𝐓𝐀, e eu estava deitada em minha cama enquanto conversava no telefone com minha melhor amiga — Hades Perséfone. Ao lado da minha cama havia uma mesinha de madeira envernizada e encima dela tinha um telefone amarelo que fazia parte da minha decoração. Eu gostava de passar horas com a cabeça no travesseiro e com o fio enrolado no dedo enquanto fofocava com meus amigos.

Estava um pouco de calor, então eu estava usando um short de moletom cinza curto, uma camiseta branca e nada mais. Felizmente o verão estava chegando, isso significava praia e muitas festas, na certa.

— Já separou seus materiais? — Hades me questionou ao outro lado da linha.

Esqueci de falar, estou aqui esperando o meu colega de classe que iria fazer trabalho comigo. O trabalho é em dupla, e eu fiz dupla com Jason para dar uma variada, já que eu fazia sempre com as mesmas pessoas. Jason Newsted e eu trocamos poucas palavras a vida toda, mas ele parece ser legal.

Sempre estava pelos corredores com seu baixo de cinco cordas e suas camisas de bandas de metal, isso sem contar seu cabelo cacheado. Ele tinha um sorriso fofo, e todos o amavam.

— Merda, esqueci disso — eu bufei e me levantei da cama, indo em direção da minha mochila, para pegar os materiais necessários para aquele trabalho de geometria.

Continuei na ligação com Hades, afinal de contas o fio era bem longo, se duvidar eu poderia até mesmo ir na cozinha que era no andar de baixo e continuaria com bastante fio para me movimentar livremente pela casa. Eu morava no subúrbio, mas minha casa era consideravelmente grande, assim como meu quarto, que era bastante espaçoso.

Tinha carpete azul claro no chão, cama de casal com lençóis rosa claro e bichinhos de pelúcia, mesinha para estudar, uma estante com livros, paredes brancas, luzinhas coloridas espalhadas pela parede, uma janela enorme com cortinas brancas que davam a visão para o quintal, porta para meu banheiro... e... ah, claro! como esquecer dos inúmeros pôsteres que eu tinha na parede?

Tinha de Nirvana, Led Zeppelin, The Doors, Blonde, Black Sabbath, Deep Purple, Joan Jett e etc.

Nesse meu devaneio longo de pegar materiais para o trabalho, ouvi a campainha tocar. Era Jason. Desliguei, me despedindo de Hades e desci as escadas apressada. Dei graças ao universo de minha mãe estar trabalhando porque me mataria se eu descesse às escadas de madeira correndo, como sempre fiz em momentos de euforia ou até mesmo sem ao menos me dar conta.

Ao abrir a porta, lá estava ele me aguardando. Com sua camisa branca, uma flanela azul escura por cima, calça jeans, all star preto e seus cabelos estavam soltos e esvoaçantes, como sempre. A mochila jeans cheia de patches estava jogada por um de seus ombros. Ele me olhava de cima a baixo em silêncio, e eu sabia que ele estava esperando que eu o chamasse para entrar.

Ele era do tipo tímido, bem tímido.

— Oi, entra! — eu disse, quebrando o silêncio e indo para o lado, para que assim ele pudesse entrar.

— Oi, obrigado! — ele disse cordialmente e entrou.

Eu o guiei até meu quarto, e somente pedi para que ele tirasse seus tênis para não sujar meu carpete. Eu era sim, bem chata em relação ao meu carpete. Nem mesmo eu usava algum sapato quando estava em meu quarto, e a faxineira tinha acabado de lavar ele.

Nós nos sentamos no chão, bem perto da minha cama, todos os materiais que nós precisávamos estavam ali, e ele também pegou alguns na mochila como aquelas réguas que eu sempre esqueço o nome, mas que são muito úteis. Enquanto estávamos fazendo o trabalho, consegui fazer ele falar comigo.

Jason era do tipo tímido, não do tipo fechado. Consegue entender a diferença?

Ele não começou a puxar assunto comigo, e talvez não puxaria — por conta da timidez —, mas foi só eu puxar assunto com ele, que ele começou a responder sendo totalmente gentil e educado. Nós conseguíamos conversar muito bem.

— Você sabia que o Mike e a Kate voltaram? — eu disse rindo.

— Sério!? — ele estava surpreso. — Espera... mas para eles terem voltado... ah, não! Não acredito!

— Pois é, Kate terminou com o Trevor!

— Sabia que na festa do Matthew aquela conversa que eles estavam tendo num cantinho estava muito suspeita!

— A festa do Matthew foi maravilhosa — disse me recordando do final de semana passado. — Todo mundo pegou alguém.

Olhei para o rosto dele, e ele estava meio corado. O rubor nas bochechas era impossível de ser escondido da face do baixista.

— Você não pegou ninguém?

— É que... eu não sou muito disso, sabe? Normalmente eu não chego nas garotas, e nenhuma delas quer um baixista tímido — ele disse, guardando a lapiseira azul clara de ponta grossa no estojo.

Percebi a forma como ele havia ficado meio cabisbaixo. Fiquei me questionando por breves instantes se alguém em sã consciência tinha a coragem de rejeitar ele. E sem pensar duas vezes fiz algo que nem mesmo eu havia entendido o porquê.

Simplesmente me inclinei na direção dele, tomei seu rosto em minhas mãos e subitamente o beijei. Jason não correspondeu muito o beijo de início, o que foi estranho porque ele parecia estar com vergonha, ou só não sabia beijar na boca mesmo. Foi esquisito pelo fato de que minhas mãos estavam deslizando para o peito dele, ele não largou a caneta para me tocar nem nada.

Nos separamos pelo pequeno desconforto que tive, eu iria fingir que aquilo não havia acontecido. Até que ele abre os olhos, aqueles lindos olhos claros como as águas límpidas de uma nascente olharam para mim e ele disse:

— Me beija de novo.

A voz dele parecia meio tímida, pois o timbre era baixo.

— Hã? — questionei levemente confusa. Afinal de contas parecia que o beijo que tinha acabado de dar nele, foi horrível.

— Me beija de novo, por favor.

Uma luz em minha mente se ascendeu. Eu o peguei desprevenido, por isso ele não soube muito bem como reagir. Aceitei de bom grado e tomei seus lábios nos meus mais uma vez.

Me surpreendi, quando Jason me puxou para seu colo. O beijo era profundo e extraordinário dessa vez. A língua dele se movia com habilidade dentro de minha boca, e estava me deixando necessitada por mais. Aquilo estava sendo estranho, mas estranho no melhor sentido possível. Os lábios dele eram macios, macios de uma forma que me faltavam palavras para descrever.

Sua pele era quente como um bolo recém-assado. Um bolo de baunilha perfumado e com a textura aveludada. Isso sem contar aquela colônia excepcional que ele usava, eu não sabia descrever o aroma, mas era forte e marcante. E eu sabia que ficaria impregnado na minha pele por um tempo.

Aquele beijo estava tomando proporções maiores, e eu senti como se milhões de borboletas batessem suas asas contra as paredes de meu estômago. Principalmente quando ele levou uma de suas mãos fortes até meu cabelo, puxando levemente e aprofundando o beijo. Isso me fez gemer contra os lábios dele, e ele deu um sorrisinho malicioso, em seguida mordiscando meu lábio inferior levemente.

— Você pelo visto não é nada inocente — eu disse, durante uma leve pausa no beijo, com a respiração densa. Tão densa quanto a atmosfera de uma floresta.

— Ser tímido não significa ser inocente, S/N — ele disse, próximo de meu ouvido, mordendo levemente.

Dessa vez foi ele quem tomou meus lábios num movimento carregado de luxúria e malícia. As mãos dele foram descendo até minha bunda, onde ele apertou levemente — me fazendo suspirar contra seus lábios —, minhas mãos estavam sobre seu peito e eu rebolava levemente em seu colo, sentindo a ereção que já estava embaixo da calça jeans.

Sim, eu vou transar com Jason Newsted. Pois suas ações não negam que ele quer o mesmo que eu.

Ele já estava sem a flanela, então não tive dificuldade em retirar a blusa que ele estava usando, podendo expor seu peito pálido. As mãos grandes e quentes do baixista foram até a barra de minha camisa, retirando de meu corpo num piscar de olhos, deixando meus seios totalmente expostos para ele.

Newsted não perdeu tempo, e os apertou, me fazendo jogar a cabeça para trás por impulso. Não satisfeito, ele levou sua boca quente e molhada até meus mamilos enrijecidos, chupando com vontade e me fazendo gemer desesperadamente. Minha vontade era de gritar, principalmente quando ele mordia levemente.

Aquele desejo todo estava nos consumindo, meu corpo por dentro estava praticamente pegando fogo, e eu sentia que estava na beira de um abismo. A adrenalina e o tesão estavam tomando conta do meu corpo enquanto as mãos dele deslizavam por meu corpo, da mesma forma que sua língua deslizava por meus seios de maneira ágil.

Ele me deitou sobre o carpete macio e confortável do quarto, e começou a puxar meus shorts, retirando junto com minha calcinha. Não, ele não estava fazendo aquilo de forma extremamente bruta, mas foi o suficiente para me fazer colapsar.

Os dedos dele passaram por minha buceta, "sujando" suas digitais com meu desejo gotejante. As pontas de seus dedos foram até sua boca, onde ele colocou a língua para fora e passou levemente, sentindo meu sabor. Juro que vi suas pupilas dilatarem, como se ele tivesse acabado de tomar LSD ou alguma outra droga sintética potente.

— Quero que sente na minha cara — ele disse, me olhando com indecência.

Eu sorri — o mesmo sorriso indecente que ele havia dado —, e ele se deitou no carpete confortável, bem ao meu lado. Eu fiquei de joelhos e me posicionei no meio do corpo dele, com minhas pernas para cada lado, engatinhando e o olhando nos olhos enquanto trilhava beijos por sua barriga, até chegar em seu rosto, onde eu tomei seus lábios em luxúria mais uma vez.

Me ajeitei e pude me sentar em seu rosto. Reprimi um gemido com a palma de minha mão quando sua língua se aventurou por minha buceta. Não tinha noção que Jason era daquele jeito. Mas quer saber?

Eu estava amando descobrir mais sobre essa nova faceta.

Os lábios quentes e macios dele estavam fazendo um trabalho maravilhoso lá embaixo. E ele fazia como se a vida dele dependesse disso, cada vez com mais vontade. Ele segurava meus quadris para me puxar mais para baixo, enquanto meus joelhos estavam no carpete e eu estava levemente inclinada para frente para segurar no carpete fofo.

Eu sentia que poderia perder minhas unhas, de tanto que eu estava apertando aquele tecido. E eu gemia feito uma louca — que nem uma vadia —, e ele estava amando pois eu ouvia seus suspiros e sua respiração profunda enquanto as pontas de seus dedos apertavam minha carne.

O baixista estava tão duro que eu podia jurar que a cada vez que eu gemia, ele pulsava mais embaixo daquela calça jeans, e poderia gozar mesmo debaixo daquele tecido confortável.

Não demorou muito para que eu gozasse na boca dele, minhas pernas estavam tremendo e eu gritava seu nome enquanto apertava o carpete com toda a força que eu podia e fechava meus olhos enquanto minha boca estava aberta em "o".

Fui para o lado, e fiquei sentada no carpete, totalmente ofegante, minhas pernas ainda tremiam consideravelmente.

— Você tem um gosto divino — ele disse limpando o canto dos lábios com o polegar esquerdo.

Após isso, ele finalmente retirou a calça jeans junto com a cueca. Sua ereção estava pulsando e seu pau estava molhado com seu pré-gozo. Jason não era pequeno, mas isso eu já havia entendido desde que estávamos nos beijando enquanto eu estava confortavelmente em seu colo.

Jason se sentou no carpete e suas costas ficaram encostadas na cama. Engatinhei até a cômoda para pegar uma camisinha e engatinhei de volta até ele, que fazia um sinal de "vem cá" com as mãos. Pude colocar a camisinha nele, vestindo seu sexo e ouvi um pequeno gemido de satisfação ao sentir minhas mãos ali.

Sentei-me no colo dele, devagar, posicionando seu membro dentro de mim enquanto ele gemia em puro deleite e eu mordia meu lábio inferior para reprimir um gemido e fechava meus olhos enquanto sentia tudo aquilo. Doeu um pouco porque eu já estava sensível.

Caralho, ele havia me feito ter um orgasmo a menos de cinco minutos.

Passei meus braços ao redor do pescoço dele, abraçando levemente enquanto as mãos dele foram até minha cintura, apertando e me auxiliando para começar a me mover. Eu amava ver as expressões orgasmáticas em sua face enquanto eu subia e descia em seu colo.

Nossos corpos estavam em perfeita sincronia, e ele ficava me estimulando com beijos no pescoço ou com apertos em minha bunda. Eu sentia que aquilo ali poderia durar para sempre, era como se eu estivesse numa baita aventura. E, não, aventuras não foram feitas para serem curtas.

O som de minha bunda indo de encontro com seu quadril estava ecoando pelo quarto, junto com o barulho de molhado pelas nossas excitações.

— Puta que pariu, te foder está sendo uma das melhores coisas que já me aconteceu — ele disse entre gemidos num tom de voz que parecia me fazer derreter cada vez mais.

Uma das mãos dele que estavam em minha cintura, foi até minhas costas, abraçando suavemente e a outra mão desceu até minha bunda batendo e até mesmo apertando com uma vontade descomunal. Ele me estimulava e me ajudava a ir para cima e baixo, ora ou outra rebolar enquanto ficava contraindo minha buceta. O que fazia ele beirar o orgasmo.

Isso era bom, pois eu não estava muito distante.

— Jason, me faz gozar de novo, por favor! — eu pedi, praticamente suplicando entre gemidos e uma respiração densa.

— Seu desejo é uma ordem, minha gostosa — ele disse com um sorriso no rosto, me dando um beijo rápido e me fazendo levantar de seu colo.

Ele me fez ficar de quatro no carpete, por sorte tinha uma almofada bem próxima para eu poder abaixar e encostar meu rosto. Isso fazia minha bunda ficar mais empinada. E sentir ele me preenchendo pela segunda vez estava sendo tão boa quanto a primeira.

Newsted segurava minha cintura com força e seus dedos estavam sendo pressionados contra minha carne enquanto ele fazia movimentos de vai e vem cada vez mais intensos. Tudo aquilo estava num misto perfeito para me fazer gozar; era um elemento mais excitante do que o outro.

Fossem os gemidos dele, as palavras sujas que ele dizia a cada instante, a forma como ele me chamava de gostosa ou o barulho de nossos corpos.

— Eu estou quase, eu estou quase — eu disse numa súplica de forma manhosa enquanto gemia e apertava a almofada, sentindo minhas pernas começarem a tremer de novo.

— Goza para mim, vamos, S/N! — ele disse entre gemidos, acertando aquele ponto sensível e especial dentro de mim várias e várias vezes seguidas.

Não pude controlar e tive mais um orgasmo naquela tarde, dessa vez no pau dele. Meu corpo inteiro se estremeceu e eu gemi, gritei e quase chorei de tanto prazer que senti na hora. Foi uma onda arrebatadora de adrenalina, uma tão boa que eu jamais havia sentido na vida.

E, Jason gozou em pouco tempo, enquanto sua cabeça provavelmente estava jogada para trás enquanto gemia meu nome e se satisfazia tanto quanto eu. Foi uma experiência muito intensa, experiência essa que ambos estávamos prontos para ter novamente.

Ele descartou a camisinha no lixo e se deitou, nu, ao meu lado no carpete. Estávamos suados — e felizes.

Olhamos um para o rosto do outro e começamos a rir. Não sabia se era um misto de satisfação com um pouco de constrangimento e incredulidade, ou um pouco de tudo isso.

— Essa foi a melhor transa da minha vida — eu respirei fundo e apoiei minha cabeça em uma de minhas mãos.

— Por incrível que pareça, da minha também — ele riu.

— E eu quero de novo — eu disse, engatinhando até ele e o beijando suavemente.

— Ah, você quer de novo? — ele riu durante o beijo e levou suas mãos até meu rosto.

— Quero — eu disse, rindo junto com ele.

Sabe no início quando eu disse que essa tarde estava sendo tediosa? Retiro absolutamente o que tinha dito. Essa tarde estava sendo incrível e perfeita.

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Vocês pro Jason depois desse trabalho: