ღ 𝐂𝐋𝐈𝐅𝐅 𝐁𝐔𝐑𝐓𝐎𝐍
☇ Cᥣιff Bᥙrt᥆ᥒ — Mᥱtᥲᥣᥣιᥴᥲ.
☇ 1984.
☇ Pᥱdιd᥆ dᥲ juhdoshunters2
☇ 𝗦𝗙𝗪.
☇ Gᥲtιᥣh᥆: ᥉ᥲᥒgᥙᥱ, ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆.
☇ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗰𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.
ׂׂૢ𝐉𝐎𝐄𝐋𝐇𝐎 𝐑𝐀𝐋𝐀𝐃𝐎ׂׂૢ
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𝐎 𝐓𝐄́𝐃𝐈𝐎 𝐄́ 𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐎𝐈𝐒𝐀 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐔𝐌, e naquela tarde de primavera estava sendo ainda mais comum do que nunca. O sol estava lá fora, brilhando no céu, o tornando lindo como sempre com nuvens branquinhas que pareciam ser feitas de algodão. Estava jogada em sua cama, olhando para o teto de madeira, enquanto usava um vestido azul claro soltinho e confortável.
Seu namorado — Cliff —, estava na sala com seu baixo em mãos e sentado no sofá enquanto criava novas linhas para o Master Of Puppets, álbum do Metallica que viria a ser lançado em 1986. O baixista estava tranquilamente naquele outro cômodo enquanto você estava a ponto de ter um surto de tédio. Pois decidiu ir até a sala, o convencer de fazerem algo lá fora.
Seus pés descalços caminhavam, traçando um caminho pelo piso de madeira de sua casa até a sala, seguindo pelos corredores até chegar aonde seu namorado estava. E lá estava ele, sentado no sofá com o baixo em mãos enquanto criava melodias. Parou bem em frente dele e retirou as mãos dele do instrumento, entrelaçando nas suas.
— Oi, minha princesa — ele disse, olhando para cima com um lindo sorriso no rosto. — O que foi?
— Podemos ir brincar lá fora? Estou meio entediada, você passou o dia todo aqui na sala tocando baixo... e... me esqueceu — fez um pouquinho de drama, não era atoa que Kirk te apelidou de "drama queen", estava fazendo jus ao apelido recebido.
— Como eu vou esquecer do amor da minha vida, hein? Bobona — ele brincou, apertando levemente a pontinha de seu nariz enquanto via a forma que você havia feito biquinho.
— Não, não. Não adianta vir me chamando de amor da sua vida sendo que você me deixou de lado praticamente o dia todo — virou-se de costas para ele e cruzou os braços, fingindo estar bastante brava.
Ou apenas fazendo seu habitual drama, chame como preferir.
Sentiu os braços do baixista ao redor de sua cintura, te puxando para um abraço e ele encaixou a cabeça em seu ombro, dando um beijinho delicado em sua pele. Ele era o único capaz de fazer você parar com seu drama, mas isso não queria dizer que ele conseguia com facilidade.
— Tá bom, vamos brincar — ele disse sorrindo contra a pele fresca de seu ombro, fazendo você sentir o hálito quente.
— Eba! Tá com você! — você deu um tapinha no braço dele, correndo para fora.
Amava brincar do lado de fora, sentir a grama, os raios solares quentinhos e a brisa fresca primaveril contra seu rosto, brincando com seus cabelos e te fazendo sentir distante desse universo. Você passou por uma infância feliz, mas sentia saudades dos antigos tempos onde não tinha preocupações de gente grande e podia simplesmente brincar, pintar e assistir desenho.
Brincar de pique-pega com Cliff não era uma realidade distante, amava fazer isso em tardes de primavera, ou de verão. E, no inverno faziam guerras com bolinhas de neve ou construíam um homenzinho e lhe davam cachecol e um nome.
O baixista corria atrás de você no jardim enquanto riam e você se desvencilhava dele por entre as árvores, mas não demorou muito para que fosse pega, fazendo ele lhe abraçar por trás e te erguer no ar por breves instantes enquanto dizia vitorioso "te peguei".
Agora você vestia um sorriso idiota e risadas inéditas, causadas pelo carinho dele e pela felicidade de ser amada.
Continuaram brincando de pique-pega, tocando os pés na grama, passando a vez um para o outro. Até que, durante uma hora que estava correndo acabou tropeçando e ralando seu joelho, fazendo seu namorado correr até você desesperado e te encontrar deitada de barriga para cima, rindo e com o joelho escorrendo sangue.
— Meu Deus! Amor! Você tá bem?
— Estou! Quer dizer, tá ardendo pra caralho mas eu estou bem! — você se sentou, observando o líquido escarlate com cheiro de ferro escorrer por seu joelho num filete.
— Por que você tá rindo, sua louca? — ele questionava incrédulo.
— Sei lá, acho que estou rindo de saudade, sabe? Saudade da época em que eu ficava brincando no jardim, aí me ralava, tomava banho e minha mãe passava remédio...
— A sogrinha não está aqui para cuidar mas eu estou — ele riu. — Vem, princesa. Vamos limpar esse machucado e tomar um bom banho.
Você esticou os braços, fazendo ele te pegar no colo imediatamente e te carregar para dentro de casa. Ele te levou até o banheiro e te deu um bom banho, para poder cuidar do machucado em seguida.
Cliff estava no box com você, enquanto ainda estava vestido, te dava banho, passando a espuma por seu corpo delicadamente e você ficava o molhando, praticamente o obrigando a tomar banho com você. Num determinado momento você juntou as mãos em formato de concha e encheu de água, jogando no cabelo dele.
— Não acredito que você fez isso... sua... — ele dizia num tom brincalhão.
— Sua...?
— Gostosa — ele completou, indo até debaixo do chuveiro com você, ainda vestido e te fazendo cócegas enquanto vocês dois riam e seu corpo era pressionado levemente contra a parede fresquinha de azulejos.
O baixista te puxou para um beijo apaixonado enquanto abraçava seu corpo nu e você o beijava apaixonadamente enquanto tocava nas roupas molhadas dele, sentindo a água refrescante caindo sobre os corpos de vocês dois. Estar junto com ele era sempre uma coisa boa.
Ele parecia curar todas as feridas que você tinha na alma, as curava com amor e carinho.
Após tomarem um bom banho, Burton colocou as roupas dele para lavar e junto colocou seu vestido azul claro favorito. Te carregou até o quarto no colo. Uma toalha laranja estava ao redor de seu corpo e seus cabelos estavam úmidos pois ele já havia tirado o excesso da água. E ao redor do quadril dele estava uma toalha cinza enquanto os cabelos dele também estavam úmidos e o peito pálido estava totalmente desnudo.
Você estava sentada na cama enquanto ele pegava uma calcinha cinza confortável para que você usasse e também pegava uma blusa branca lisa e grande que tinha em suas roupas e serviria como um vestido em seu corpo. Logo em seguida ele se vestiu também, pegando uma blusa azul escura e uma bermuda preta.
Ele pegou uma caixinha de primeiros socorros que havia no banheiro e se ajoelhou bem à sua frente no chão, enquanto você permanecia na cama.
— Dá a perninha — ele pediu de forma fofa, fazendo você colocar seu pé levemente apoiado na coxa dele.
Burton passou alguns remédios que arderam um pouco mas você sabia que era necessário a assepsia do local para poder cicatrizar sem problemas. Você observava bem a forma como ele cuidava de você, e a forma como ele estava concentrado em seu machucado enquanto a luz laranja do pôr-do-sol iluminava a casa, passando pelos vidros das janelas.
Ao terminar de limpar, ele colocou um band-aid branco com um coraçãozinho vermelho o decorando.
— Pronto. Agora vai sarar — ele deu um beijinho em seu joelho, um pouco acima do curativo, onde não havia machucado. — Por que você está sorrindo?
Ele questionou, começando a sorrir também ao ver a forma como você o observava de maneira apaixonada e carinhosa.
— Porquê eu te amo.
— Eu também te amo, minha princesa — ele disse, se levantando e deixando um beijo em sua testa. — Agora deixa eu cuidar do seu cabelo.
Você deu uma risadinha quando ele disse isso, e se dirigiu até o banheiro para guardar a caixinha de primeiros socorros e pegar o pente e o creme de pentear que você usava, junto com o reparador de pontas. Nunca imaginou na sua vida que fosse encontrar alguém que tomasse tanto conta de você quanto aquele baixista alto fazia.
Ele desde sempre quis tocar seu coração e fazer você sentir todo o amor que ele tinha por você. Isso mudou a sua vida para melhor, e consequentemente mudou a dele também.
[...]
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Cliff com vocês:
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