ღ 𝐀𝐗𝐋 𝐑𝐎𝐒𝐄
☇ A᥊ᥣ R᥆᥉ᥱ — Gᥙᥒ᥉ N' R᥆᥉ᥱ᥉.
☇ 1990.
☇ 100% ᥆rιgιᥒᥲᥣ.
☇ 𝗦𝗙𝗪.
☇ Gᥲtιᥣh᥆: ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆.
☇ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗰𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.
☇ 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗶𝗻𝘀𝗽𝗶𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗲𝗿: 𝗠𝘂𝗹𝗵𝗲𝗿 𝗱𝗲 𝗙𝗮𝘀𝗲𝘀 — 𝗥𝗮𝗶𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼𝘀.
❝ 𝐌𝐞𝐮 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨, 𝐚𝐠𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚
𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫
𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐬𝐞𝐬?
𝐂𝐨𝐦𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐟𝐞𝐢𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚
𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐦𝐞 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐮
𝐄𝐫𝐚 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐚
𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚 𝐝𝐚 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞 ❞
ꕥ 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐂𝐎𝐌𝐈𝐆𝐎? ꕥ
•••
ღ AXL ROSE P.O.V ღ
𝐄𝐔 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐍𝐀̃𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐀 𝐀𝐂𝐑𝐄𝐃𝐈𝐓𝐀𝐑 que havia brigado com minha namorada pela terceira vez nesse mês. Na verdade, eu já deveria ter me acostumado pois estamos juntos desde 1987 e isso era uma coisa habitual. Sim, eu sei que brigas não podem ser habituais, mas fazer o que? Somos instáveis.
Lembro quando nosso relacionamento se tornou público e paparazzis tomaram conhecimento sobre como nós éramos. Os fãs, as manchetes e até nossos conhecidos diziam sempre a mesma coisa: "Axl encontrou uma pessoa mais complicada que ele". E, era verdade.
Eu sempre fui um cara muito desejado por muitas mulheres, e eu vivia por aí com várias groupies ou até mesmo modelos. Eu tinha a mulher que eu queria, sempre foi assim. Só que quando eu conheci a S/N, eu não quis saber de mais ninguém. Eu só tinha olhos para ela, e nem mesmo sabia dizer o que me fazia sentir mais atraído por aquela mulher fatal.
Fosse a forma como ela não se rendeu facilmente aos meus encantos, ou a forma como ela era complicada, e ao mesmo tempo perfeita. Era tudo o que eu queria!
Eu apaixonado por uma mulher de fases. E, costumava a chamar de "minha lua", pois assim como aquele satélite natural, ela tinha suas inúmeras fases. Quando ela me olhava com aquele sorrisinho sutil no rosto, ela me tinha nas mãos. Porra, sou louco por essa mulher!
Por incrível que pareça, ela fazia coisas terríveis, mas eu assumo que tenho minha parcela de culpa. E, nem mesmo com isso, eu deixava de amá-la, parecia que só a amava mais. Num momento estava me enchendo de beijos e me abraçando, dizendo que não conseguiria viver sem mim, e no outro estava jogando minhas roupas pela janela de seu apartamento enquanto gritava aos berros que não precisava de mim para nada — e jogava as roupas encima de minha cabeça, e se eu não saísse de baixo jogava até mesmo a mala em mim.
Ela era linda e delicada como uma rosa, mas sua personalidade era explosiva e legal como uma bomba nuclear. Era profissional na arte de atazanar e fazer raiva, se não fosse do jeito dela, não tinha como ser do jeito de ninguém. E, sim, ou ela mostrava isso com toda a raiva do mundo, ou ela fazia um drama digno de receber um Oscar.
Com ela o dia virava noite, e o frio era quente.
Nos meus outros relacionamentos eu estava muito mal acostumado e todos abaixavam a cabeça para mim — inclusive minhas ex namoradas. E, lembro como se fosse ontem quando S/N me disse:
— Você tá achando que eu sou como as outras vadias que você teve antes de mim? Vai se foder, ruivo idiota! — e dizia isso com toda raiva do mundo e com os olhos repleto de faíscas enquanto arremessava objetos em mim, por pouco não os acertava.
Ficávamos arremessando objetos um no outro em muitas brigas enquanto distribuímos insultos um ao outro. E, em menos de quinze minutos após não termos mais nada para arremessarmos um no outro, ela vinha me pedir desculpas e me jogar na cama enquanto me enchia de beijos. Ou eu ia até ela a encher de beijos e me declarar enquanto a pegava no colo e a levar para o quarto.
É, Axl... quem mandou você amar essa mulher de fases?
Irônica, desbocada, irritada, maliciosa, apaixonante, linda, carismática e gentil: essa era a minha namorada. Lendo as descrições você imagina que sejam duas pessoas diferentes, não é? Mas não.
Minha lua conseguia ser a Bela e a Fera em uma só. A mulher mais intrigante e sedutora que eu já havia conhecido em toda a minha vida. Simplesmente não vivo sem ela.
— Axl, quer saber? Quer ir embora? Então vai! — ela gritava para mim, indo até seu quarto, no apartamento amplo.
— Se eu for, é para sempre! — eu disse, sendo uma bela frase que eu repito em todas as nossas brigas. E adivinha?
Eu falava só da boca para fora, porque sempre me rastejava de volta para ela como um verme oriundo, pedindo para voltar. Ou ela aparecia no meu apartamento e quando eu abria a porta ela já se jogava em meus braços.
— Então vai, caralho! — ela disse aos berros, do quarto.
— Você é extremamente irritante, sabia!? — eu gritei de volta, sentando no sofá da sala enquanto minha mão passeava por meus cabelos ruivos e eu bufava em desaprovação.
— Não me diga!? — disse repleta de sarcasmo enquanto prendia o cabelo em um coque. — Aprendi com o melhor!
Ela estava linda com o cabelo preso daquele jeito enquanto usava um shortinho preto e um cropped branco sem sutiã por baixo. Nunca estava feia, ao meu ver.
— Que merda! Que merda! Que merda! — eu gritei repetidas vezes enquanto jogava uma almofada contra a parede. — O foda é que eu amo até quando você está assim, toda irritada!
— Eu sou maravilhosa, é claro que você me ama. Mas porra, Axl, você é tão difícil de lidar! Isso me dá nos nervos!
— Você também é muito difícil, S/N! — eu rebati.
— Não tenho culpa se não dá para controlar o coração! Coração é um caminho sem rumo!
— Quando você fala assim... me dá vontade de te... — eu disse, sentindo o sangue fluindo até meu cérebro. Se eu fosse um desenho animado, com certeza teria fumaça saindo de meus ouvidos e minhas narinas.
— De me bater!? — ela questionou, incrédula. Nunca bati nela, e nem era louco de tentar.
Eu me aproximei mais dela, ainda bufando e aqueles olhos encararam os meus, não se mostrando amedrontada de jeito ou maneira. E, ali, eu imediatamente a puxei para mais perto, segurando seus cabelos e fazendo nossos lábios se selarem rapidamente enquanto seus braços foram até o redor de meu pescoço, me puxando para mais perto.
Nossas respirações estavam tão pesada quanto a pressão atmosférica daquele cômodo e nosso beijo era afoito, cheio de desejo, raiva e talvez até mesmo frustração ao mesmo tempo. Eu amava sentir o corpo dela assim, bem perto do meu, e nem sei dizer o porquê, mas achei que era o momento ideal para fazer uma proposta que eu queria fazer a muito tempo.
Eu estava esperando para fazer essa proposta quando nosso relacionamento estabilizasse. Mas, parece que a vida só me mostra a cada dia mais que somos como luz e escuridão, lutando para ver quem domina mais, com nossas personalidades tão explosivas como bombas atômicas. Nosso relacionamento nunca vai ser estável, e era isso que tornava ele mais cativante e mantinha a chama acessa.
Não troco esse nosso jeito louco de ser por nada.
— Casa comigo? — questionei, durante o beijo.
— O que? — seus lábios se arregalaram enquanto ela estava em meus braços e sua respiração estava descompassada.
Meu coração batia tão rápido quanto as asas de um beija-flor. E eu nunca tive tanta certeza de uma coisa na vida, quando eu estava tendo naquele momento.
Levei uma mão até o bolso de minha calça jeans, retirando a caixinha de veludo preto e me ajoelhando bem à sua frente. Pela primeira vez em muito tempo eu vi ela chorando de emoção, e não de raiva como eu fazia ela chorar normalmente. Ela é difícil, mas eu também sou babaca, e reconheço isso.
— Casa comigo, minha lua? — tornei a repetir a pergunta enquanto abria a caixinha em sua frente, revelando o anel que havia comprado para ela.
Comprei o mais caro e mais bonito que tinha. De puro ouro e um diamante brilhante. S/N merecia o mundo todo, mas isso era impossível de dar, porque, porra... aquela mulher era o meu mundo!
— Eu caso, eu caso! — ela disse, eufórica enquanto eu colocava o anel em seu dedo anelar e via como parecia ter sido feito especialmente para ela.
Levantei-me do chão e a puxei para meu colo, e ela passou suas pernas ao redor de meu quadril, me abraçando fortemente enquanto ria e chorava. Eu também chorei, de extrema felicidade, e abraçava seu corpo fortemente enquanto deixava beijinhos em seu pescoço.
Lembrei o quanto amo sentir seu perfume. Me sinto em paz quando a tenho em meus braços.
— Eu te amo, meu ruivo! — ela me olhou, sorrindo e com lágrimas escorrendo por seus olhos até suas bochechas macias e aveludadas.
— Eu também te amo, minha lua — eu disse, por fim, enquanto sentia as lágrimas quentes molharem meu rosto e a puxei para um beijo apaixonado mais uma vez.
Talvez agora, o relacionamento fosse melhorar um pouco. Não ia deixar de ser essa montanha-russa. E, na verdade, acho que nenhum de nós queria que deixasse de ser.
[...]
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Gente, eu não apoio relacionamentos tóxicos não, tá? Isso aqui é ficção ☠️
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