ღ 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀𝐒 𝐊𝐈𝐒𝐒𝐄𝐑
☇ Aᥒdrᥱᥲ᥉ Kι᥉᥉ᥱr — Sᥱρᥙᥣtᥙrᥲ.
☇ 1994.
☇ Pᥱdιd᥆ dᥲ n_niyannaath
☇ 𝗡𝗦𝗙𝗪.
☇ Gᥲtιᥣh᥆᥉: ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆, ᥙ᥉᥆ dᥱ dr᥆gᥲ᥉ ᥣίᥴιtᥲ᥉, ᥉ᥱ᥊᥆ ᥱ᥊ρᥣίᥴιt᥆.
☇ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗰𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.
ꕥ 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐄́ 𝐌𝐄𝐔, 𝐒𝐄𝐔 𝐈𝐃𝐈𝐎𝐓𝐀 ꕥ
•••
𝐒𝐄𝐏𝐔𝐋𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 𝐒𝐄 𝐀𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐀𝐍𝐃𝐎 no Monsters Of Rock. O show era em Donington, na Inglaterra, junto com outras bandas como Extreme, Aerosmith e Pantera. Só que naquele dia a grande parte das pessoas estavam lá mesmo para ver os brasileiros.
O álbum Chaos A.D tinha sido lançado no ano passado e os brasileiros estavam no topo do metal mundial. No caso deles, inovar estava sendo muito bom, e o álbum estava trazendo muito mais brasilidade. Inclusive, o clipe de Territory havia ganhado o MTV: Video Music Awards, ultrapassando outras bandas, e recebendo o prêmio pelo melhor clipe de heavy metal do ano.
Lembrou-se como se fosse ontem quando estavam andando pelas periferias de Belo Horizonte, comendo frutas das árvores e indo em shows do metal nacional. Eram tempos onde o Sepultura era um sonho distante, mas agora era mais real do que nunca.
Viu a forma como a platéia gigantesca foi a loucura quando eles começaram a tocar Territory:
https://youtu.be/qYM0Go4WWFk
Depois do show ter acabado, foram todos até o camarim para poderem tomar um bom banho e comemorar mais um show realizado com sucesso, um dos muitos shows que ainda teriam pela frente. Você e Hades ficaram assistindo de um modo privilegiado, bem ao lado do palco — esse era o lado bom de serem melhores amigas dos rapazes desde a adolescência.
Você vestia uma camisa do Chaos A.D, um short jeans claro um pouco curto e tênis all star azul marinho de cano alto. Hades também usava uma camisa do Chaos A.D mas estava com uma calça jeans preta rasgada e um all star branco um pouco surrado.
Agora era a hora da festa do after que aconteceria junto com o pessoal do Pantera.
Quando você fala em bandas e festas de after é impossível você não mencionar as groupies. Pois elas estão literalmente em todos os lugares que lhe são viáveis. E, para ser honesta, você não tinha nada contra elas. O que elas faziam não era errado, só era meio estranho mas fora isso você não podia fazer nada.
A única coisa que te irritava profundamente — mas que seu orgulho não lhe deixaria admitir nem morta —, eram os ciúmes que sentia delas dando encima do Andreas. Elas ficavam sentando no colo dos rapazes, rindo com eles, bebendo e conversando, tocando neles como se fossem algo mais divino possível.
Quando se tratava de Max, Iggor e Paulo você não estava nem aí para ser honesta. Mas quando se tratava do guitarrista paulista, parecia que seu sangue borbulhava em suas veias, de tanto ódio e desgosto que subia por sua garganta e tomava conta de seu peito naquele momento.
Iggor e Hades já tinham percebido isso à um tempo, e faziam questão de atazanar seus pensamentos quando notavam.
— Paulista fodido! — Hades abraçou Andreas, para que ele saísse de perto de algumas groupies, já que ela havia percebido a forma como você se irritou quando duas delas quiseram sentar em seu colo.
— Carioca safada! — o guitarrista disse, retribuindo o abraço com um copo de cerveja nas mãos.
Você estava num canto, conversando com Iggor — que você e Hades tinham a mania de chamar de "cachinhos dourados", mas agora eram "cachinhos castanhos —, e ele havia notado sua insatisfação com Andreas sendo rodeado por aquelas mulheres vulgares. Obviamente que groupies eram algo que não faltava naquela festa.
Afinal de contas, em 93 Sepultura foi eleita a melhor banda de metal do mundo, a popularidade veio a jato.
— Uai sô, 'cê vai ficar até quando se mordendo de ciúmes sem falar nada? — Iggor deu um gole do uísque estava no copo vermelho.
— Eu não 'tô me mordendo de ciúmes, cachinhos castanhos — você, irritada, deu um gole da vodka que havia no copo.
— Caralho, me engana que eu gosto — ele revirou os olhos.
Clássicos do metal estavam tocando, enquanto tinham algumas pessoas da produção na festa, junto com as groupies, alguns amigos, os meninos do Pantera, e os meninos do Sepultura. Era um lugar nada harmonioso, entretanto deveras confortável. Sentia que aquele era seu lugar no mundo, e não abria mão daquilo por nada.
A festa continuou seguindo, e você continuou se mordendo de ciúmes no seu canto.
Era algo que fazia sempre, então conseguiria muito bem se controlar até o momento em que chegassem no hotel para que você tomasse um bom banho de banheira relaxante e quente com vários sais e bastante espuma para liberar aquele estresse que o paulista te fazia passar. Era só mais uma das inúmeras vezes em que engolia seu ciúme.
Era sempre bom engolir aquele sentimento com bastante tequila.
Riu de piadas idiotas com Dimebag, deu shot de tequila com Paulo, conversou com alguns amigos da produção... mas nada conseguia tirar sua atenção da forma como aquelas meninas ficavam jogando todo o charme e a vulgaridade para cima do Kisser.
— Mulher, para um 'cadim e vai lá falar com ele, vai! — o baterista disse, colocando a mão em seu braço, observando a forma como você estava praticamente fervendo de raiva.
Bebeu bastante, mas não estava bêbada. Do contrário, estava muito irritada em ver aquilo tudo sem poder fazer nada. Bem, "não poder fazer nada" é muito forte, você simplesmente se negava por orgulho e mesmo assim ficava irritada, por um capricho seu.
— Papo reto, vai lá falar com o mano, na moral! — Hades deu um tapinha em seu braço enquanto dava um gole da caipirinha.
— Tá, eu vou — você respondeu, já decidida à ir falar com o guitarrista.
— E, deixa esse trem aqui! — Iggor pegou o copo que estava em sua mão, pois sabia que talvez, num momento de raiva você jogasse todo seu conteúdo alcoólico no rosto de alguma das meninas.
Caminhou até Andreas sem pressa nenhuma, ele estava sentado num divã amarelo pastel e tinham duas groupies ao seu lado enquanto ele bebia cerveja e conversava com elas casualmente. Parou bem em frente à ele, o olhando atentamente.
A forma como os olhos castanhos do paulista olhavam para os seus te deixavam ainda mais confiante, confiante em saber que mesmo tendo duas mulheres ao lado dele praticamente se oferecendo, mesmo que você chegasse ele pararia qualquer coisa que estava fazendo para dedicar total atenção à sua pessoa.
— Paulista idiota, podemos conversar? — você disse em português, fazendo as meninas ficarem totalmente perdidas na conversa.
— Claro — ele disse calmamente, pedindo licença para as meninas e se levantando do divã.
O guitarrista te seguiu até o banheiro unissex que estava um pouco mais afastado do cômodo onde ocorria a festa. Ficava num corredor com três banheiros e a porta de saída no final com um letreiro néon indicando para que servia aquela porta. Foi com ele até o banheiro para poderem conversar melhor, sem ter que ficar falando tão alto por conta da música.
Chegando lá, você trancou a porta e nem mesmo você o deixou falar alguma coisa, pois levou suas mãos até o rosto dele, sentindo a barba nas palmas de suas mãos e o beijou imediatamente. Seus lábios foram de encontro aos dele, que tinham gosto de bebidas alcoólicas variadas e um pouco de menta.
No início, ele parecia um pouco confuso, até conseguir raciocinar que você o estava beijando, foi só então que retribuiu enquanto levava as mãos até sua cintura, te puxando para mais perto e aprofundando o beijo.
— Você é meu, seu idiota — você disse, numa pausa breve durante o beijo.
Andreas se distanciou um pouco para recuperar o ar que faltavam em seus pulmões por conta do beijo afoito. Ambos estavam ofegantes.
— S/N, calma aí, calma aí... foi tudo muito rápido, deixa eu raciocinar — ele ficava adorável assim, todo sem jeito.
— Não tem o que raciocinar, você é meu, seu paulista bobinho. Eu sei que nem liga para aquelas groupies — disse toda confiante.
— De onde tirou isso? — ele estava incrédulo, mas de uma forma que só queria mascarar uma verdade.
— Nem é preciso pensar muito para chegar a essa conclusão, meu amor — você sorriu de forma maliciosa. — Sei que sou a única que você quer.
— Isso tudo é coisa da sua cabeça, você às vezes... — ele estava tentando justificar coisas que eram extremamente simples, a verdade é que tanto você quanto ele eram orgulhosos e ciumentos um com o outro, mas você foi quem deu o primeiro passo.
Você retirou sua blusa, e estava sem sutiã por baixo então acabou revelando seus mamilos nus por debaixo daquele tecido.
— Puta merda... — ele disse, praticamente salivando ao observar seus seios.
— Algo me diz que isso tudo não é coisa da minha cabeça... — você disse, com um olhar vitorioso.
— Quer saber? Foda-se! — ele caminhou rapidamente em sua direção, tomando seus lábios num beijo voraz pela segunda vez naquela tarde.
O banheiro era branco e cinza, com um espelho enorme perto da pia, também tinha uma bancada e um pequeno armário perto do vaso sanitário e da lixeira. A luz amena daquela tarde nublada invadia pela pequena janela que ficava no alto da parede, mas era o suficiente para que vocês pudessem se enxergar sem acender a luz do cômodo.
As mãos do guitarrista foram até sua cintura durante o beijo, e a outra mão foi estava em sua nuca, segurando um pouco seus cabelos. Aquilo te deixava desnorteada, já havia fantasiado bastante sobre aquele momento mas nunca pensou que a pegada dele fosse forte daquele jeito.
Ele foi te levando um pouco para trás, fazendo suas costas encostarem na porta de madeira do banheiro e assim os beijos dele desceram até seu pescoço, deixando alguns chupões também em sua clavícula. Você gemeu involuntariamente principalmente quando a boca dele chegou em seus seios, beijando e lambendo levemente, te levando a um delírio instantâneo.
A língua dele rodeava seu mamilo e a boca quente dele chupava sua pele com habilidade enquanto ele apertava sua cintura.
Os beijos foram descendo por sua barriga e chegaram até o short jeans que você vestia. Rapidamente os dedos dele trataram de desabotoar e abrir o zíper para que ele deslizasse por suas pernas junto com a calcinha. Ele pegou as roupas e jogou encima da bancada, assim como havia feito com a própria camisa.
Você estava completamente nua, só que com seu all star azul marinho.
Rapidamente ele voltou a te beijar enquanto seus braços estavam ao redor do pescoço dele.
— Você tem razão... — ele disse entre breves pausas no beijo apaixonado. — Eu sou seu. Sempre fui.
Um sorriso vitorioso surgiu em seus lábios e você seguiu andando até mais perto da bancada enquanto o trazia para perto. Chegando perto da bancada, o guitarrista segurou em suas coxas e deu um apoio para que você se sentasse lá.
Sentia a ereção já presente por debaixo da calça jeans do paulista e levou suas mãos até lá para poder abrir o botão e o zíper, trazendo para baixo junto com a cueca. Por sorte, tinha uma camisinha no bolso.
Afinal de contas, ele era um rockstar. E, rockstars sempre andam precavidos.
O moreno abriu o pacote do preservativo e se "vestiu" rapidamente, te trazendo mais para perto enquanto segurava sua coxa com firmeza e você apoiava suas mãos na bancada. Sentir aquilo estava sendo quase a mesma sensação de ter chegado ao paraíso, ambos haviam almejado por aquele momento por bastante tempo, e conseguiram deixar os caprichos daquela teimosia idiota de lado para poder se deliciar com aquele momento.
Os gemidos de Andreas eram como música para seus ouvidos, você sentia que poderia passar o dia inteiro escutando.
Estava numa posição favorável para receber o máximo de prazer possível, e suas pernas estavam bem abertas. O guitarrista estava gemendo de maneira satisfeita enquanto os cabelos castanhos caíam um pouco pelo rosto. Felizmente a música estava bem alta na festa e ali no banheiro estava com o som mais abafado.
Enquanto fazia movimentos de vai e vem, você praticamente revirava os olhos estando daquela forma tão entregue se sentindo vitoriosa por ter conseguido algo que queria a muito tempo. As mãos dele apertavam suas coxas com vigor e ele não poupava esforços para te satisfazer.
Aquela teria que ser uma transa rápida, mas poderiam transar "direito" no hotel depois que a festa acabasse.
Uma das mãos dele que seguravam suas coxas, foram até seu clitóris, massageando de forma que fazia você praticamente gritar e um sorriso vitorioso aparecer no rosto dele que estava extremamente contente por finalmente estarem tendo algo que ele tanto sonhava. Suas pernas estavam começando a ficar moles como cubos de gelatina e seu ventre estava formigando.
— A-Andreas, eu vou gozar! — você se embolava nas próprias palavras e finalmente teve seu ápice, melando o pau dele com toda a sua satisfação enquanto suas pernas tremiam e seus quadris também tremiam um pouco.
Kisser também gozou, enchendo a camisinha com aquele conteúdo quente e viscoso. Ele retirou e jogou na lixeira, voltando para te beijar enquanto os dois ficaram rindo.
Não sabiam dizer se estavam rindo de felicidade, incredulidade, ou somente de nervosismo mesmo. Porque mesmo que sempre sonhassem com isso, era um pouco "estranho" e talvez até mesmo "anormal".
— Precisamos de uma foda descente — você disse, deslizando suas mãos pelo peito dele enquanto deixava um selinho em seus lábios.
— Você vai me convidar pra passar uma noite no seu quarto? — ele riu sacana.
Ele estava dividindo o quarto com Iggor, e você estava dividindo o quarto com Hades. Então não teria problema nenhum ela ir para o quarto do baterista e você poder chamar o guitarrista para o seu quarto.
— Vou... — você disse antes de puxá-lo para mais um beijo apaixonado.
[...]
__________________________________________
O Andreas tava tão gostosinho na era Chaos A.D que tinha que ser um crime, juro!!!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro