005
AEMMA DEIXAVA AGORA SEUS APOSENTOS, indo diretamente até os aposentos de seu avô, o rei.
Ao chegar a porta do aposento do mesmo, Sir Criston Cole, estava ali.
- Bom dia princesa Aemma - Disse tentando soar gentil.
- Bom dia Sir Criston - Arqueou um das sobrancelhas confusa - Está esperando por alguém?.
- Estou esperando a rainha, ela está visitando o rei - Explicou.
- Oh, compreendo - Assentiu dando as costas ao mesmo - Volto outra hora então.
Sir Criston observou a jovem dama sair, os cabelos longos, e escuros, é uma dama muito bonita. Ele não poderia deixar de perceber tamanha beleza da Velaryon.
- Sobrinha! - Aemma se virava para a voz animada que a chamava.
- Tio - Cumprimentou Daeron.
- O que faz andando sozinha pela grande fortaleza? - Disse parando ao lado da mesma.
- Eu estava indo falar com o rei, mas a rainha estava lá - Deu de ombros - Resolvi não incomodar.
- Eu estava indo até os estábulos, para pegar um cavalo e ir até o fosso dos dragões - Os olhos de Aemma brilharam, com uma ideia surgindo em sua mente.
- Eu poderia lhe acompanhar querido tio? - Deixou um sorriso inocente aparecer em seus lábios - Estou me sentindo um pouco sozinha, sem a minha dama de companhia.
- Claro, que sim - Estendeu o braço para a mesma, que aceitou de bom agrado.
Algumas servas que estavam por ali, tiveram os olhos fixos, no príncipe e na princesa. Estranhando os dois estando juntos, tão próximos.
Aos chegarem nos estábulos, os cavalos já estavam prontos.
- Já me esperava príncipe Daeron? - Provocou Aemma.
- Na verdade eu estava esperando o meu irmão, Aemond - Confessou - Mas ele preferiu ficar treinando.
Sir Erryk vinha em direção a princesa Aemma, enquanto a mesma alisava os pelos brancos do cavalo.
- Princesa Aemma - Fez uma reverência para a Velaryon.
- Olá Sir Erryk, o que lhe trás aqui?.
- Vim apenas oferecer minha ajuda a senhorita - Respondeu educadamente.
- Não precisaremos de sua ajuda Sir Erryk, está dispensado - Daeron tomou a frente.
- Certo príncipe Daeron, qualquer coisa estarei aqui à disposição.
- Não precisava tratá-lo desta maneira Daeron - Revirou os olhos em desdém.
- Tenho certeza que você não iria precisar da ajuda dele Aemma.
- Eu iria precisar sim - Rebateu - Precisaria da ajuda dele para montar em meu cavalo - Mentira, ela sabia muito bem montar em um cavalo sem a ajuda de alguém.
- Não seja por isso - Se aproximou da princesa enquanto levava suas mãos até a cintura dela, lhe segurando firme - Eu mesmo posso te ajudar.
- Pelos deuses! - Exclamou quando não sentiu mais o seus pés em contato com o chão - Juro pelos deuses que se você me deixar cair eu irei o amaldiçoar!.
Daeron soltou uma pequena risada ao ver o desespero de sua sobrinha.
- Pronto - A mesma já estava montada em seu cavalo - Vejo que não tem confiança em seu tio.
- Ainda bem que percebeu.
- Vamos logo - O príncipe Daeron havia montado em seu cavalo, e agora os dois cavalgavam em direção ao fosso.
AEMMA NÃO ERA BOBA, NEM NADA.
Tinha se oferecido a vir junto, pois tinha seus próprios interesses com isso.
E digamos que Daeron nem havia notado, que tinha sido usado.
A princesa se encontrava agora montada em Cannibal, e o príncipe ousado estava montado em Tessarion, também chamada de a rainha azul.
Cannibal possuía escamas escuras e esverdeadas, um lindo dragão selvagem.
- Vejo que está gostando do passeio - Daeron disse voando ao lado de Aemma.
- Estou - Afirmou, realmente ela estava gostando, desde que chegou em Porto Real pela primeira vez estava gostando de algo.
O grande dragão, começou a ficar inquieto. Fazendo com que Aemma se desequilibrasse um pouco.
- Skorion massitas valonqar? - Perguntava em alto valiriano ao dragão que rugiu em resposta.
O que houve garoto?.
A dragão de seu tio estava normal, ao menos era o que parecia.
- Ele está inquieto - Murmurou para si mesma, preocupada.
- Estamos sendo seguidos - Disse Daeron atraindo a atenção da Aemma para si.
- Gīda ilagon cannibal - Tentava acalmar o grande dragão, que estrava em alerta sentindo a presença de outro dragão.
Acalme-se Cannibal.
Um grande rugido foi ouvido, por ambos.
O dragão de escamas douradas apareceu de frente para Aemma, que olhava desacreditada enquanto via a figura de Aegon. Que ria da cara de espanto de sua noiva.
Cannibal sentindo as emoções de sua montadora, se acalmou um pouco. Mas ainda estava em alerta.
- Você tinha que ver a sua cara! - Aegon ria sentindo suas bochechas doerem.
- Isso não teve graça Aegon - Cruzou os braços irritada.
- Lógico que teve - Aegon agora quieto, havia notado a presença de seu irmão mais novo - Que coisa feia Daeron, sequestrando a noiva de seu irmão?.
- Não a sequestrei se serve de consolo, ela veio de bom agrado - Provocou - Inclusive, ela que se ofereceu para vir.
Aegon trincou os dentes, sua cara agora se formando em uma carranca, nada amigável.
- Se não se importam rapazes, eu irei voltar - Queria sair o mais rápido dali, notando a tensão que havia pairado sobre o ar.
- Eu lhe acompanho querida noiva - Deu ênfase na última parte, deixando bem claro a Daeron.
Meio relutante, Aemma apenas aceitou a companhia de Aegon. O caminho até o fosso foi silencioso, ambos não trocaram uma única palavra.
A GAROTA COMEÇAVA A FICAR IRRITADA.
Com a insistência de seu noivo, que a seguia desde o momento em que adentraram a fortaleza vermelha. Aegon era persistente e estava disposto a levar um tapa se fosse preciso, mas não iria parar de segui-lá até que ela falasse com ele.
Aemma parou em frente aos seus aposentos, e olhou para Aegon, com uma sobrancelha arqueada. Adentrou seu quarto e em uma tentativa falha de fechar a porta foi interrompida pelo pé de seu noivo que infelizmente, impediu ela de fechar a porta.
- Será que dá pra me deixar em paz?! - Perguntou tentando manter a calma.
- Finalmente falou comigo - Zombou.
- Pelos deuses - Praguejou Aemma, enquanto se sentava em sua cama.
- O que foi querida? Algo lhe aflige? - Provocou se aproximando.
- Você me aflige! - Rebateu irritada - Fica fazendo essa cara, que me dá nos nervos.
- Que cara? - A olhou sem entender.
- Essa cara de desentendido, parecendo o cogumelo!.
- Calma-lá! - Estavam frente á frente - Eu estou te tratando bem, desde o momento em que você botou os seus lindos pés na fortaleza. E em troca recebi ignorância vinda da sua parte, uma troca bem justa né? - Disse com sarcasmo.
- Não se faça de coitado, meu príncipe - Disse em tom de zombação.
- Vamos começar de novo - Suspirou enquanto passava uma de suas mãos no próprio rosto - Eu sou Aegon - Estendeu a mão para ela que o olhou com desdém.
- Saí pra lá - Bateu na mão dele - Não pense que isso vai funcionar, se realmente quiser que eu lhe perdoe sabe o que deve fazer.
- Eu não vou pedir desculpas para aqueles...
- Aegon! - O interrompeu.
- Para os meus sobrinhos - Bufou fazendo um biquinho, que fez Aemma segurar a risada, ele estava fazendo birra igual uma criança.
Aemma se aproximou um pouco mais dele, com um sorriso provocante em seus lábios.
- Se me permite dizer, você está igual uma criança meu príncipe - Passou os braços ao redor do pescoço dele, fazendo o mesmo ficar meio desnorteado.
- Está brincando com fogo Aemma - Disse com a voz um pouco rouca, enquanto levava as mãos até a cintura da garota. Apertando sua cintura com força.
- Ainda bem que sou feita de fogo e sangue, né? - Brincou com o príncipe, que tinha sua atenção focada nos lábios dela.
- Posso te queimar então - Os lábios agora roçavam um no outro, a tensão era notável.
- Você não é homem o suficiente para isso, querido noivo - O olhou com uma olhar desafiador, se afastando do mesmo que ficou perdido em seus próprios pensamentos.
- Provarei para você que sou homem o suficiente - Afirmou com convicção na voz.
- Duvido muito, até seu irmão Daeron é mais homem, até mesmo o Aemond - A jogada final, as palavras de Aemma acertaram bem no meio do ego dele.
- Fale de novo - Se aproximou da mesma a encurralando contra a porta enquanto tinha uma de suas mãos no pescoço da mesma.
- Seus irmãos, são mais homens do que você - Agora tinham os olhos fixos um no outro, nem se quer desviavam os olhares. Estavam em uma disputa em que desviasse primeiro perdia.
- Te provarei ao contrário - Antes que Aemma pudesse o responder, o Targaryen a sua frente tomou seus lábios com os dele. O beijo era um misto de raiva com tesão. Ele puxou os cabelos de Aemma para trás e a garota acabou por soltar um gemido, dando abertura para que ele invadisse sua boca com a língua.
Aegon mordia os lábios de sua noiva, a tomando como se pertencesse á ele, e de fato pertencia. Ele pressionava a língua contra a dela e a beijava agressivamente.
Ele se afastou da mesma a olhando, com um sorriso convencido nos lábios. Vendo a bagunça em que havia deixado sua noiva, que estava ofegante, tentando retomar o fôlego que havia perdido.
E com o mesmo sorriso convencido nos lábios ele se aproximou dela novamente, deixando um leve beijo em seus lábios.
- Eu te disse, e isso não é nem a metade do que eu tenho para lhe mostrar, meu amor.
E se afastou novamente dessa vez saindo dos aposentos de Aemma, que se encontrava totalmente embriagada pelo beijo.
CAPÍTULO NÃO REVISADO!
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