Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

030. 🐐

ℛ𝑖𝑐ℎ𝑎𝑟𝑑 ℛ𝑖𝑜𝑠 ℳ𝑜𝑛𝑡𝑜𝑦𝑎 !

Tenho uma dúvida tão grande, que eu acho que ninguém nunca vai conseguir me responder. A seguinte: por que as mulheres são tão dramáticas? TODAS as mulheres são assim.

Eu não fiz nada, literalmente nada, e a Manuela brigou comigo. Ela não fala comigo de jeito nenhum. Desde que fomos embora, ela não falou comigo no carro e me ignorou, chegamos em casa ela se trancou no banheiro e não sai, nem fala comigo.

Eu acho, que um casal, pra se resolver precisa conversar, ter maturidade e conversar, de preferência sem brigar. Mas ela não me responde pra gente conversar.

- Eu preciso usar o banheiro - dou leves toques na porta do banheiro e encosto minha cabeça na porta. - E sim, eu tô muito apertado. - falo antes dela perguntar a mesma coisa que já perguntou três vezes quando tentei entrar.

Ela abre a porta, com um bico, mais um bico, que se disputar com um Pato ela ganha.

- Fala comigo. - puxo sua mão, a jogando contra a parede do corredor. - Por favor.

- Eu não tenho o que falar com você, quer falar o que? - Manuela me pergunta, na maior ignorância.

- Quero conversar, só conversar. - respondo simples. - Sem briga e sem ignorância.

- Pede pra desgraçada da garota conversar com você. - ela me olha com ódio, me dá até medo. - Ah, esqueci, você só não ligou pra ela.

- Para vai, Manu.

- Tô parada. - diz apertando os lábios. - Eu não tenho o que conversar com você.

- Mas eu tenho, eu não quero que você fique assim comigo.

- Quer conversar? - cruza os braços e eu assinto. - Beleza, vamos conversar. Quer conversar o que? Ah, calma, eu começo! Gostou de conversar com a Thamy? Vocês combinam até, ela é bonitinha, combina com você.

- Ótimo! Achei muito legal conversar com ela, ela é incrível! - devolvo no mesmo tom. Se ela quer ser ignorante e sem maturidade, vamos ser juntos! - E você? Gosta de conversar com o Yuri Alberto?

- Claro, ele é incrível também! Super educado, bonito, ele beija muito bem por sinal. - ela responde debochando. - Ele é um ótimo cara, estava pensando em voltar a ter umas conversas mais profundas com ele esses dias.

Tá me irritando.

- Ah, é? - cruzo meus braços e me encosto na parede do outro lado do corredor, ficando de frente para ela. - Bom saber.

- Foi bom saber que você gostou da Thamy também, gostei muito. - ela diz olhando para o chão. - Quer falar mais alguma coisa?

- Não, você quer? - pergunto.

- Não. - sua voz da uma embargada. - Vai usar o banheiro?

Ela vai chorar?

- Vou não, passou a vontade. - respondo admirando seu rosto. - Vai voltar pra lá?

- Uhum - ela murmura. - Tchau.

- Tchau, se precisar de alguma coisa pede para o Yuri, fechou? Vou estar ocupado conversando com a Thamy. - lhe dou uma piscadela.

- Claro, como quiser. - são suas últimas palavras antes de entrar no banheiro e fechar a porta, trancando-a em seguida.

Que saco.

Eu que não vou ficar insistindo, não quer conversar comigo, não vai conversar, não tenho dependência emocional.

(•••)

Sim, acordei sem a minha namorada do meu lado, tô com saudade e eu acho que eu tenho sim dependência emocional.

Hoje não tem treino, Abel deu folga, então eu estava pensando, e se eu fazer alguma surpresa e dar algum presente? Ela vai voltar a falar comigo pelo menos, né? Eu acho. A gente tinha SIM que voltar a se falar com conversa, mas eu já percebi que definitivamente não vai rolar e eu quero minha namorada de volta.

Já sei, vou adotar um cachorro. Ela vai voltar a falar comigo se eu der um cachorro, tenho certeza. Ela é louca por um cachorro.

Vou pedir ajuda dos meus amigos, óbvio, até porquê eu não sei fazer nada sozinho.

Disco o número do Endrick no meu celular e a ligação fica chamando, até que ele atende.

Ligação On.

- Oi, preciso de ajuda.

- Que merda você fez agora, colômbia?

- A Manu tá brava comigo por causa de ontem, ela tá trancada no banheiro desde ontem a noite, me ajuda.

- No caso você tem que ligar pra emergência, não pra mim, porque ela estar trancada no banheiro desde ontem não é normal.

- Endrick, eu tô falando sério, cacete. Eu quero comprar algum presente e fazer surpresa pra ver se ela me desculpa.

- Você tá pensando no que?

- Em dar o bendito cachorro que ela me pede há meses, mas aí eu preciso que você, o pica e o sofredor por ex vão comigo.

- Vou arrastar eles então, a gente se encontra onde?

- Vem vocês todos pro meu condomínio, aí eu libero vocês e a gente vai no meu carro, ou sei lá, eu busco vocês.

- Vem buscar a gente então, vamos estar na minha casa.

- Fechou, já chego aí, tchau.

- Tchaau!

Ligação off.

Eu espero que funcione.

(•••)

- SEU ANIMAL, É UM CACHORRO, NÃO UM COELHO - endrick dá um tapa na cabeça do Piquerez.

Qual parte ele não tá entendendo que eu quero um cachorro, e não um coelho ou um hamster?

- Eu só quero um cachorro, pica, mais nenhum outro animal!

- Af, mas olha, eles são tão bonitinhos! Vou levar um pra Maitê - piquerez diz com a cara colada no vidro do Coelho.

- Foca no que a gente veio fazer, pica.

- Mas calma, eu quero levar esse coelho, ele tá me olhando muito, ele me quer - faz bico. - Esperem, eu quero esse coelho!

- Mas caralho hein - cruzo os braços e me encosto na parede, rodando a chave do carro nos meus dedos.

- E se eu levar um hamster? Gente, me ajuda, um coelho ou um hamster? - piquerez pergunta mordendo as unhas, IGUAL uma criança, sério.

- Qual tá te olhando mais? - pergunto.

- O Coelho. Mas eu fiz carinho no hamster, ele me quer também.

- Simples, leva os dois, a Maitê vai amar.

- Verdade, Colômbia! Você é muito inteligente. - me abraça.

- Sim, eu sei. Enfim, Rapha, fica aí pegando o Coelho e o hamster com o Piquerez, eu e o Endrick vamos ver os cachorrinhos. - digo com minhas mãos na cintura.

- Tô me segurando pra não levar um pra mim e você faz isso? - Raphael faz drama. - Mas tá, vão lá.

Assentimos e fomos até onde tinham os cachorros. Me sinto encantado.

- OLHA, QUE COISINHA MAIS LINDINHA 'DI MI VIDA GENTE, OLHA QUE NENÉNZINHO MAIS CUTE DO PAI GENTE, OWN CUTE CUTE DO PAI!

- Richard, qual é o seu problema? - Endrick pergunta, me fazendo revirar os olhos.

- Cala a boca, moleque, você não sabe ser um bom pai. - coloco as mãos na cintura. - Você tem que saber conversar com eles, pra eles te entenderem, vou te ensinar.

- Por que eu aceitei vir mesmo?

- Shh, ó - faço um sinal de espera com a mão. - Tem que fazer voz de bebê, tem que ser fofo e tem que brincar.

- Entendi.

- Olha esse exemplo: OLHA AQUI QUE NENÉNZINHO DO TIO, AH CUTE CUTE, A PSIU PSIU PSIU, COISA LINDA DO TIO GENTE, AH QUE PSIU PSIU OWNNNN

- Meu Deus. - ele esconde o rosto na mão.

- Garoto, você não tem cultura, tá? É assim que conquista um cachorro.

- É SÓ VOCÊ ESCOLHER O CACHORRO MEO!

- NÃO É SÓ ESCOLHER, É ESPECIAL, É DIFERENTE, TEM QUE VER QUAL ATENDE AO SEU CHAMADO DOS CACHORROS! NÃO É SÓ ESCOLHER! Boboca.

- Boboca é você, esquisito.

- Olha, você não me chama de esquisito hein, ó - arqueio uma sobrancelha.

- Chamo sim, você é!

- Não quero mais falar com você. Bobocão.

- Não fala então, não vai me afetar nem fazer falta - ele dá de ombros.

Vou até onde o Piquerez e o Veiga estavam e chego bem na hora que os dois estavam com um coelho e um hamster no colo, segurando igual bebês, mas o Raphael estava só com um coelho.

- Meu Deus, vocês compraram mesmo. - pisco repetidamente. - Preciso de ajuda, o Endrick não sabe ajudar e fica me chamando de esquisito.

- Ele sabe como que fala com cachorro? - Veiga pergunta, fazendo carinho no animal que ele havia acabado de adotar.

- Não, ele disse que eu sou esquisito por falar na língua dos cachorros.

- Tá, vamos lá escolher então - Piquerez diz. - Tem que fazer voz de bebê, o cachorrinho certo vai vir até você.

- Foi o que eu fiz, mas o inútil do Endrick me julgou, aquele boboca - reviro os olhos.

Voltamos para onde estava os cachorros e o Endrick estava sentado no banco mexendo no celular, mas não ligamos, fomos "falar" com os cachorros.

- Olha aqui esse - piquerez diz, apontando para um filhote todo preto.

- Hum, não sei, queria um mais pelud- MEU DEUS, OLHA ESSE AQUI - aponto para um todo peludo, branco com manchinhas marrom cappucino. - OWN 'MU DEUSI, OLHA GENTE ESSE BEBEZINHO DO TIO, QUE GRACINHA CUTE!

- OWN QUE BONITINHO - Veiga diz ao ver o cachorrinho.

- OXI GENTE, E ESSE NENÉNZINHO AQUI, AH CUTE CUTE, CUTE CUTE - piquerez diz também, ao ver o cachorro.

- EU QUERO ESSE - coloco minha mão dentro da cerquinha, para passar a mão, e quando passo a mão, o cachorro me lambe e coloca a língua pra fora. - AI, ELE ME LAMBEU, EU QUERO, EU QUERO!

- É ESSE, É ESSE - Veiga e piquerez dizem ao mesmo tempo, e damos pulinhos igual crianças.

- Moço, vem aqui por favor? - chamo um funcionário. - Quero esse, pega pra mim?

- Claro, pego sim, acompanha a gente para assinar os papéis e vou te explicar um pouco sobre ele, tá bom? É macho.

- Tudo bem! - concordo e chamo os meninos, então vamos seguindo o moço.

(•••)

- Raphael, você tem certeza que tá tudo bem com o meu filho? - pergunto olhando para trás do carro, vendo os três patetas. Endrick segurando o coelho do Veiga; Piquerez segurando seu coelho e seu hamster; E o Veiga segurando meu novo filho, que ainda não tem nome.

- Tenho, ele já amou o titio - responde. - Né neném? Titio ama, titio cuida.

- Ótimo, então agora é só passar comprar um buquê de flores e um chocolate - estaciono o carro na floricultura. - Eu vou lá rapidinho, fiquem aqui, e cuida bem do meu filho.

Entro na floricultura e peço um buquê de tulipas rosa e branca, acho que é legal. Enquanto o moço faz, eu vejo algum chocolate pra eu levar, já que tem aqui.

Por fim, escolho levar só o buquê mesmo, porque já tô levando o cachorro.

- Pronto - entro no carro. - Agora eu vou deixar vocês na casa do boboca e vou ir fazer a surpresa pra minha namorada.

- VAI FICAR ESSE TANTO DE BICHO NA MINHA CASA!? - o boboca pergunta berrando. - A GABRIELY VAI ME MATAR!

- Cala a boca, boboca. Vai nada não.

- Vocês me pagam.

Damos risada e eu dirijo até a casa do Endrick boboca, deixo os meninos lá e tento dirigir até a minha casa, só tento, porque tá difícil. Meu filho tá no meu colo, ele não para de pular.

- FILHO - o jeito no meu colo. - Fica aqui, quietinho.

Ele obedece, deitando no meu colo quietinho. Ele é minúsculo, ele não tem raça definida, o moço não sabe, só sabemos que ele é mini, então ele vai ficar no máximo do tamanho da duas mãos e meia.

- Desculpa ter brigado com você, neném. Mais tarde a gente vai com a mamãe comprar suas coisinhas, tá bom? Desculpa. - faço carinho na sua cabeça. ELE É FOFO.

Finalmente chego em casa, não tá fácil. Abro a porta com dificuldade e entro, a fechando em seguida. A porta do banheiro está aberta e a do meu quarto tá fechada, então provavelmente a Manu saiu do banheiro e foi pro meu quarto. Vou até lá e abro a porta, vendo que ela está deitada na cama com a bunda pra cima, acho que ela tá dormindo.

- Filho, você tem uma missão - sussurro no ouvido do cachorro. - Acordar a mamãe. Vai!

Coloco meu filho na cama e ele vai correndo na Manu, correndo não, pulando, ele tem um mês e treze dias, ele não sabe correr.

- Amor, surpresa pra você - digo em um tom baixo, me agachando ao seu lado da cama no chão, e afasto uma mecha do seu cabelo de seu rosto. - Filho, vem aqui.

Pego ele no colo e nos deixo bem do ladinho da Manu.

- Amor - cutuco ela e ela abre os olhos lentamente, mas fica sem reação ao ver nosso filho. - Aqui neném, sua mãe!

- Richard, o que é isso?

- Ué, um cachorro, nosso novo filho - coloco ele em cima dela. - Gostou? Adotei um filho.

- VOCÊ ADOTOU UM CACHORRO? - ela berra e levanta em pulo, ficando sentada na cama. Isso assusta o cachorro, então pego ele no colo.

- POR QUE VOCÊ GRITOU, ASSUSTOU ELE TADINHO - o abraço e faço carinho, nos afastando um pouco da cama.

- DESCULPA, FOI SEM QUERER - ela se levanta e vem até nós. - Deixa eu ver?

- Deixo, toma - lhe entrego o cachorro.

- Own, que bonitinho nosso filho - Manu diz enquanto faz carinho.

- Tem isso também - saio do quarto rapidinho e pego o buquê de tulipas. - Desculpa.

- Você adotou um cachorro e comprou um buquê enorme só pra pedir desculpa? - ela pergunta sorrindo.

- É, você tá brava comigo, tô com saudade, aí eu comprei, agora temos um filho, um neném - justifico. - Me desculpa?

- Amor, é óbvio! - se aproxima de mim e me abraça, abraço coletivo, inclui nosso filho. Primeiro abraço juntos. - Me desculpa também, eu sou meio ciumenta, desculpa.

- Desculpo - beijo o topo da sua cabeça. - Já temos nosso primeiro abraço com o nosso filho!

- Tínhamos que ter gravado para criar um álbum, né?

- Verdade - concordo. - Temos que comprar as coisinhas dele, não tem nada aqui, e também temos que decidir um nome pra ele.

- Hummm - ela murmura e estica o braço, olhando para o nosso filho. - Paçoca.

- Será? Não sei.

- Combina, ele tem cor de paçoca.

- Hum, pode ser então - concordo sorrindo. - Se arruma aí pra gente ir comprar as coisinhas do paçoca.

- Tá bom, vou só tomar um banho rapidinho e trocar de roupa, calma - deixa um beijo no topo da cabeça do paçoca e me entrega. - Segura. Já volto.

- Vai lá, amor - ajeito o paçoca no meu colo. - Vamos te esperar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro