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005. 🐐

ℳ𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙𝑎 ℳ𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑒𝑧 !

Estamos jantando todo mundo na mesa da sala, Richard conversou um pouco comigo na cozinha e eu consegui segurar o choro.

Graças ao bom senhor eu já estava conseguindo segurar antes e apenas me escaparam algumas lágrimas, nada que me deixasse claramente com uma cara de choro.

Richard sentou ao meu lado na mesa, acho que ele vai ficar por perto até eles irem embora, aparentemente ele reparou que ainda estou nervosa e qualquer coisa eu choro imediatamente.

Ninguém está prestando atenção em ninguém, está todo mundo conversando, só eu estou quieta, o Rios também está meio quieto, ele não tira o olhar de mim, provavelmente pra ver se acontecer alguma coisa.

Eu estou ficando cada vez mais nervosa, eu realmente estou com medo do meu ex namorado.

Se ele voltar mesmo a ficar por perto, eu vou voltar pra Itália, não vou conseguir ficar aqui!

Eu estou com medo dele descobrir onde eu estou!

E se ele tentar abusar de mim de novo? O nosso relacionamento era na base de abusos da parte dele!

Me obrigava a fazer relações sexuais, me obrigava a fazer coisas erradas, me obrigava a fazer tanta coisa, que só de lembrar já me dá tremedeira.

Se eu não fizesse o que ele mandava eu fazer, ele me batia até ficar marca. Foi um relacionamento totalmente abusivo!

Apesar disso tudo, eu gostava dele, eu não sabia que ele me traia com outras meninas! Pra mim, o jeito dele era assim e ele fazia aquilo porque me amava.

Sinceramente, o que eu tinha na cabeça?

De lembrar de tudo, a minha ansiedade começa a atacar de novo, no meio da janta, sério, de verdade, mais uma vez, o que eu faço.

Minhas pernas começam a tremer rapidamente, não consigo fazer elas pararem.

Logo minha respiração começa a ficar profunda, caralho.

O que faço agora?

Eu levanto e me tranco no quarto?

Olho pra todo mundo e está todo mundo destraido, então jogo minha cabeça pra trás e começo a respirar fundo.

Eu não devia ter olhado a mensagem.
Eu não devia ter olhado a mensagem.
Eu não devia ter olhado a mensagem.
Eu não devia ter olhado a porra da mensagem!

Uma mão entra em contato com a minha coxa, fazendo massagem, subindo e descendo a mão lentamente.

Não olho quem é e muito menos retiro a mão de lá, apenas fecho os olhos ainda com a cabeça pra trás e começo a respirar fundo.

Pela mão macia, é a Gaby, ela sempre fazia isso quando eu ficava assim, só que eu acho que nos anos que eu fiquei fora ela fez curso de massagem, que massagem é essa?

Tá melhor do que era antes pelo menos, vou contratar.

Me perco nos meus pensamentos engraçados e deixo um sorriso escapar, acho que eu estou me acalmando.

Finalmente jogo a cabeça pra frente novamente, O QUE?

RICHARD RIOS E NÃO A GABY?

Eu vou sair correndo, eu acho.

Encaro a mão dele, provavelmente minha face está com o semblante de desentendida, até porque eu estou assim ao ver a mão do jogador na minha coxa e não a da minha amiga.

— Relaxa. -o jogador sussurra no meu ouvido enquanto eu ainda estou vidrada na mão do mesmo.

Ele não tirou a mão de lá, continuou com os movimentos.

Voltei a comer o meu macarrão, acho que estou melhor, mas meu medo vai continuar em mim por um bom tempo.

•••

Os garotos e as meninas estão se despedindo, eles vão embora.

Me despedi de todos, menos do Richard, ele eu deixei por último.

Ele está conversando com a Maitê, então me aproximo. A garota se distrai e então aproveito para dar tchau.

— Obrigada. -sussurro no seu ouvido na ponta dos pés e logo fico normal.

— Qualquer coisa me liga que eu venho, Manu. -Richard diz.

— Não tenho seu número. -digo.

— Pera aí, coloca o seu numero no meu celular, eu te mando um oi pra você salvar. -ele diz.

Pego o celular que o garoto me entrega e coloco meu número.

— Tchau! -digo com um sorriso.

— Tchau e fica bem, não esquece de me ligar, qualquer coisinha que acontecer, eu venho tá? -ele afirma.

— Tudo bem. -respondo.

Sem demora, ele se junta com os seus amigos e todos vão embora, deixando apenas eu e Maitê, que acaba de fechar a porta.

— Amiga você está bem? -Maitê pergunta.

— Ue, sim, por que? -questiono.

— Não sei, você ficou diferente depois que você se sentou no sofá e abriu o celular, aconteceu alguma coisa?

Suspiro fundo.

— Ravi me mandou mensagem perguntando por que não avisei ele que eu havia voltado pro Brasil, aí a minha ansiedade atacou e eu pensei em 300 mil coisas diferentes! -respondo.

— Como ele sabe que você voltou? Ele nem mora mais aqui, quem contou?

— Eu não sei, ele me disse que foi o Richard, mas quando ele foi atrás de mim na cozinha e a gente conversou, ele disse que não foi ele, até porque ele e o Ravi não são mais amigos!

— É, eu vi mesmo o Richard indo lá e fechando porta, ele te ajudou? -Maitê pergunta.

— Sim, muito! -respondo.

— Percebi mesmo, até com mão na coxa tava. -ela diz.

— Alguém além de você viu? -pergunto.
— Meu Deus!

— Acho que só eu e a Gaby viu, mas se os meninos viram, se prepara porque você não vai ter paz! -A garota diz.

— Por que?

— Eles vão contar pro time inteiro, vão ficar te enchendo o saco, você vai ficar conhecida como namorada do Richard e capaz que até fc no insta, eles vão criar.

Fudeu.

— Minha nossa, eu vou estar torcendo pra que eles não viram então, já me imaginou com fama de namorada do Richard? Nossa, Eca.

— Nenhuma garota diria "eca" se fosse chamada de namorada do Richard, garanto que só você manu!

— Você iria gostar? -questiono.

— Eu não, credo, homem esquisito.

— Uiui, olha só, não sou a única! -brinco.
— Temos planos para amanhã?

— Temos sim, amanhã a gente combinou de sair todos juntos para almoçar em um restaurante que abriu aí -Maitê diz.

— Nossa mas vocês fazem tudo juntos?

— Quase tudo, e agora você também vai fazer tudo junto com a gente, somos um grupo, não somos?

— Somos?

— Sim, somos.

— Ah sim, claro que somos.

— Vamos dormir namorada do Richard, estou morta. -A garota diz enquanto caminha até o quarto.

— Pode parar, eu não mereço esse xingamento profundo! -digo caminhando até o "meu" quarto.

— Boa noite Richard's wife.

— Fuck you, Maitê.

Fecho a porta do "meu" quarto e procuro por um pijama na minhas malas, preciso comprar um guarda roupa o quanto antes, meu Deus.

Me troco e apago as luzes, que noite polêmica.

•••

Following day !

— Acorda parceira, tomou sonífero? -alguém diz.

— Sai caralho, eu vou chutar, fecha a porta e fecha a janela, não vou levantar agora!

— Sinto te dizer, mas você está atrasada querida, ou você levanta por boa vontade ou eu te puxo daí.

— Quem que é hein? Insuportável.

— Richard.

Nossa, assim do nada, que isso.

— O que? Que que você tá fazendo aqui? Cadê a Maitê? Assim do nada? O que aconteceu? -questiono me levantando.

— Tô em um interrogatório e não tô sabendo? Manu, são 11:47, já foram pro restaurante, temos que estar lá 12:00 e eu tô tentando te acordar desde as 11:15, tem como você levantar? Eu vou te abandonar aqui -Richard diz.

— Credo, que abuso, eu nem dormi tanto assim. -digo irônica.

— Você tem 13 minutos, se não eu vou embora e você fica. -ele diz.

— Pressionador você né, empolgante. Acho que se você me ajudasse a me arrumar eu iria mais rápido, mas assim, acho só

— Vou escolher sua roupa então, o pai manja

— Eu duvido um pouco, mas tá bom. -respondo.

Enquanto Richard escolhe minha roupa, vou até o banheiro e tomo um banho rápido, em seguida passo produtos no meu rosto e faço rapidamente uma coisa básica. Após escovo meu cabelo e o meu dente, pronto, só falta a roupa.

— Terminou? -pergunto.

— Aham, essa aqui. -ele diz me entregando.

Até que não é ruim, é um short jeans claro e uma blusa curta, que vai até o final dos meus seios. A blusa é azul com umas flores brancas estampadas, mas são flores havaianas claras, bem claras.

No pé eu vou calçar um tênis branco mesmo, básico.

— Vira pra lá -digo.

— Pra que?

— Pra eu me trocar, até eu ir no banheiro é muito rolo, só vira ai rapidão!

Ele vira e então sem demora coloco minha roupa e calço meu tênis.

— Pronto, vamos rápido. -digo pegando meu celular.

— Vai levar só seu celular? -ele questiona.

— Vou ue, por que?

— Vai pagar boquete pra você conseguir comer de graça bocó?

— Credo menino, se orienta. Eu vejo se a Gaby pode pagar pra mim, não tô legal.

— Eu pago então, não precisa pedir pra ela, ela vai pagar a da Maitê já!

— Ah, sério? Obrigada Ricardão. -digo.

— Ricardão? Sério? Não tinha nenhum apelido melhor não?

— Hum, deixa eu pensar, não, não tem. Vamos logo, eles vão me esculachar!

Ele sai do apartamento e eu também, trancando o mesmo e chamando o elevador. Logo o elevador abre e a gente entra.

— Ravi te mandou alguma coisa? -Richard pergunta.

— Nem sei, capotei legal, não vi meu celular! Daqui a pouco eu vejo. -respondo.

— Menina esquisita, longe de mim se não eu pego esquisitisse!

— Vou ficar bem perto, aí você fica mais esquisito do que já é, Ricardão!

— Eu vou arranjar um apelido péssimo pra você também, mas tipo, um apelido horroroso, que você vai odiar pro resto da vida. -O jogador diz.

— Aposto que não.

— Aposta o que?

— Hum, não sei, o que você oferece? Você tem dinheiro pra porra. -digo.

— Se eu te perguntei é porque eu também não sei né, tchonga. -ele diz.

— Morre inutilidade insuportável.

— Morre você cabeça de vento inflamável.

Reviro meus olhos e o elevador abre, nos dando visão de fora.

Saímos pela portaria e vejo o carro do Richard, que carrão.

— Posso dirigir? -questiono.

— Eu não confio em você não, esse carro é o meu baby.

— Maluco, já são mais de 12:00 e você vai dirigir igual tartaruga, deixa eu, por favor!!

— Se você bater, eu nunca mais olho na sua cara.

— Ui, desafiador. -comento. — Relaxa, eu sei dirigir.

Ele me entrega as chaves e então entramos no carro, ele é automático, então fica mais fácil.

— Pronto? -pergunto.

— Eu tô, só não sei se meu psicológico tá, porque é capaz que você além de bater o meu carro me deixa paraplégico e eu nunca mais jogo bola. -Richard responde.

— Ok, vou aceitar apenas o sim, o resto eu vou ignorar e fingir que eu não ouvi.

Ligo o carro.

— Qual que é o nome do restaurante hein?

— Panela de vó.

Puts.

Provavelmente eu desanimei na hora, bosta.

— Ei, tá tudo bem Manu?

— Ta sim, coloca aí no gps pra mim, não sei por!

— Tem certeza? -Richard pergunta enquanto coloca no gps, eu apenas assinto.

— Pronto, pode ir. Que Deus me proteja, amém.

— Richard eu não vou te matar.

— Vai que né, nunca ser sabe.

Coloco minha mão na sua boca e olho pra ele.

— Cala a boquinha cala, ta falando demais já.

— Credo, grossa.

— Meu pau -digo e solto uma risada sincera, já o Richard continua sério.

— Idiota.

— Você, cachorro.

— Como você tem a audácia de me chamar de cachorro?

— Vê se tá vindo carro aí pra mim vai, não tá fazendo nada.

— Não tá, pode ir.

Assinto e tiro o carro de onde estava, logo piso no acelerador, como agora é depois de 12:00, não tem quase ninguém na rua, horário de trabalho.

Piso fundo no acelerador, o restaurante é bem perto até.

— Manuela caralho, você disse que não ia me matar! -Richard diz.

— E eu não vou, nem estou indo rápido.

— Puta merda, se você não tá indo rápido imagina se fosse, eu nunca mais deixo você colocar a mão no meu precioso carro, que isso.

— Shh, cala a boca.

Ele mostra o dedo do meio pra mim.

— Ui, abusado.

Continuo com a minha atenção na rua e sem demora chegamos, viram? Menos de cinco minutos e eu cheguei, se fosse o Richard ia demorar 10.

— Nunca mais, sério.

— Se mata colombiano, eu sou uma ótima motorista, você que anda muito devagar. Se eu tivesse um carrão desses, ninguém ia me segurar, e você trata o carro como se fosse um celta!

— 700 mil querida, eu fico falido se usar o carro do jeito que você tá falando!

— Aham, sei. E quanto você ganha de salário? -pergunto enquanto caminhamos até a entrada do restaurante.

— Não te interessa, maluca.

— Morre maluco esquisito.

O garoto me coloca na sua frente e coloca a mão na minha boca, fazendo com que eu fique mais perto, porém com o braço do mesmo em volta do meu pescoço e a mão na minha boca.

— Vou te levar assim, único jeito de fechar a matraca. -O jogador diz.

Em resposta mostro o dedo do meio e reviro os olhos, enquanto caminhamos vejo uma grande mesa, onde reconheço as meninas.

Aponto pra mesa.

— Eu sei onde eles estão, eu não vou soltar você zé falante.

Fomos até a mesa e ainda com a mão na minha boca.

— Por que você tá com a sua mão na boca da coisinha? -Piquerez pergunta.

Coisinha? Sério?

— Único jeito dela fechar a matraca, oi gente. -colombiano diz.

Ele senta e eu sento na cadeira do lado, ainda com a mão na minha boca, qual que é o problema desse menino??

— Posso tirar ou você vai voltar a tagarelar? -Richard sussurra no meu ouvido.

dedo do meio novamente.

O garoto retira a mão da minha boca e se encosta na cadeira, igual um idiota.

— Você me paga viu colombiano safado, você fica esperto! -sussurro.

Ele da um sorriso e cruza os braços, não aceito ser desafiada.

— Vou te fazer passar vergonha na frente do restaurante inteiro, Zé mane. -digo baixo.

— Eu te arrasto pra vergonha junto, Zé falante. -ele responde.

Eu duvido.

Oiiee, tudo bemm?

Provavelmente eu vou soltar mais um capítulo hoje, então eu volto aqui de novo!

Votem fazendo favor, beijos!

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