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11. 𝘗𝘢𝘪𝘯



╭────╯•╰────╮
𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗢𝗡𝗭𝗘
𝘋𝘰𝘳
╰────╮•╭────╯

   Meu corpo queimava como um inferno, eu mal estava suportando meu próprio peso. Tudo estava desmoronando, eu estava desmoronando.

   Não suportava mais andar, mesmo que Bloom e Aisha praticamente me carregassem. Era como estar em meu inferno pessoal.

   Na volta, acabamos retornando ao celeiro, encontrando aquela pilha de corpos novamente, juntamente com as garotas carregando um homem. A dor dele me atingiu rapidamente, com minhas barreiras mentais caídas, eu era praticamente uma esponja de emoções.

   Novamente fora impossível conter o grito de dor que escapara pela minha garganta, atraindo a atenção dos três. A primeira coisa que me atingira fora a preocupação de Musa e o choque e desespero de Terra, logo em seguida fora novamente a dor do homem e sua preocupação.

— O que houve com ela?— Terra perguntou, tentando me avaliar mesmo servindo de muleta.

   Eu não tinha forças para lhe responder, meu corpo sequer me obedecia, ele estava focando demais em captar tudo ao meu redor.

— Ela está ferida? É muito grave? Meu Deus, é muito sangue!— sua preocupação se unira com sua ansiedade, me fazendo um mix não muito agradável.

   Passando por cima da dor, consegui dizer para a mesma, tentando lutar por apenas um momento:

— Terra, se você surtar agora, eu vou surtar.— murmurei, sentindo o suor frio escorrer por minha testa. Mesmo assim, com todo o esforço, eu continuei:— No momento, eu estou sendo a porra de uma esponja sugadora, então se controle. Já está difícil demais eu ter que lidar com a minha dor e com a da dele, além de que com as emoções de vocês quatro.

   Na mesma hora uma onde de culpa me atingiu fortemente, me fazendo recuar com o impacto. Seus olhares culpados apenas intensificaram mais ainda o sentimento.

   Meus joelhos fraquejaram, fraca demais para lidar com qualquer situação.

— Temos que ir logo, os dois não vão aguentar por muito tempo!— Musa lembrou, me lembrando da presença da outra empata.

   De relance, eu pude ver seus esforços para não sentir o que estava rolando no momento. Caso eu não estivesse tão fraca, eu estaria fazendo o mesmo.

— O que houve com ela?— o homem perguntou, com esforço.

   Eu sentia a força que o mesmo fazia para falar, assim como sua dor crescente. Não consegui conter o gemido de dor.

— Ela machucou o pé. O sangue não é dela.— Bloom explicou rapidamente, me segurando com força.

— Então de onde vem todo esse sangue?— Musa perguntou, praticamente arrastando o homem junto com Terra.

— De onde você acha?— retruquei, soltando mais um gemido de dor em seguida.

   A cada passo dado, meu pé latejava mais e mais, crescendo junto com a dor do especialista. Aquilo era algo mortal, eu sequer sabia como ele ainda conseguia resistir e tentar se manter firme. Era óbvio que o mesmo não deixara as meninas carregando todo seu peso.

   Seguimos o caminho em silêncio, apenas sendo possível se ouvir meus gemidos de dor juntamente com o do diretor especialista, do qual as meninas revelaram ser. Mas eu estava com dor demais para pensar nisso.

   Não havia sequer um momento em que a dor passara, pelo contrário, a cada instante que se passava, ela crescia mais e mais, chegando a ser insuportável. Eu não aguentava mais.

   Parando bruscamente, soltando um grito de dor, senti meu corpo amolecer, tendo noção de que eu só não havia ido de encontro com o chão graças as meninas que me seguravam. Todos pararam também.

— O que está acontecendo com ela?— o homem perguntara preocupado, tentando deixar sua dor de lado.

   Não conseguia explicar, meu corpo inteiro doía, o simples ato de respirar doía. Meus pulmões ardiam. Eu sentia que estava morrendo ou algo semelhante a morte. Era como se estar realmente no inferno, meu corpo inteiro parecia em chamas.

— A magia da Isobel é intensa. Ela amplia tudo. Foi como ela disse: no momento ela está sugando tudo o que estamos sentindo, inconscientemente, ela não está tendo controle para parar isso. Então, tudo o que estamos sentindo, ela está sentindo o dobro ou até mesmo, o triplo.— a empata explicou, altamente preocupada.

   Eu não suportaria mais por muito tempo, já estava sentindo minhas forças se esgotarem e aquele cansaço me dominando, junto com a dor do Silva.

   Já havíamos atravessado a barreira, estávamos próximos a escola. As meninas faziam questão de me lembrar isso, me pedindo para aguentar apenas mais um pouco pois já estávamos quase lá.

   Os pontos começaram a dançar em minha visão, enquanto a mesma se desfocava aos poucos. Eu não resistiria por muito tempo, eu sabia disso.

   A vaga lembrança de Daphne passou por minha mente, me dando pequenas forças para continuar. Era só alguns passos e teríamos chegado a escola.

   Só alguns passos. Eu consigo
   São só alguns passos. Eu dou conta.
   Alguns... passos. Eu... cons.. sigo.

   Eu não conseguiria, pois não era o bastante.

   Então, de um instante para o outro, não consegui mais reunir forças e me entreguei aos pontos pretos que preenchiam a minha visão.


   Pisquei os olhos algumas vezes, com dificuldade. Eu estava atordoada. Um murmurinho crescia, mas eu não conseguia focar no que falavam ou de quem era as vozes.

— O que houve com ela?— eu conhecia aquela voz, mas eu não conseguia me lembrar de onde ela vinha.

   Vozes e falas sem nexo eram vagamente absorvidas por mim, aumentando minha confusão. Eu não conseguia focar, estava dolorida e exausta demais para isso.

   Eu sentia meu corpo sendo carregado por alguém, não era mais Bloom e Aisha, ou sequer uma das duas. Era alguém forte.

— Você vai ficar, Isobel. Confie em mim. Você vai ficar bem.— aquela voz... eu a reconhecia.— Fique comigo, eu preciso que fiquei acordada.

   Meus olhos estavam pesados demais, meu corpo doía muito. Eu não conseguia avisá-lo de que não iria conseguir permanecer acordada.

   Momentaneamente, eu tive um vislumbre de seus olhos claros, como o oceano.

   Novamente o mundo da inconsciência me consumiu.

02.10.2022

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5/5

Chegamos ao fim da pequena maratona, pessoal. Espero que vocês tenham gostado e que de alguma forma eu tenha conseguido expressar bem as cenas.

Sinto muito se não tiver conseguido.

Como vocês viram, teve mais mimos entre Izzy e Sky, o meu casal maravilha, assim como também teve a presença de Saul, (alerta de spoiler!!) do qual eu vou fazer aparecer mais vezes.

Se estiverem gostando da fanfic, votem e comentem por favor. Eu sei que não estou respondendo os comentários deixados, mas eu ainda irei.

Agora, para as leitoras que me questionaram sobre a Daphne, vim informá-las que sim, Daphne não é humana. Assim, como também vim avisar a todos que ela ganhará uma fanfic. Eu já tenho seu enredo teoricamente pronto, mas pretendo terminar Safety primeiro antes de começá-la.

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