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CAPÍTULO 49: O meu lugar

Escuridão. Todas as vezes em que tive face a face com a morte, escuridão e silêncio foi tudo que presenciei. Apenas um breu, sem nada a minha frente e nada as minhas costas. Nenhum som além das batidas descompassada do meu coração. Dizem que existe uma luz para nos guiar rumo ao além desconhecido, contudo jamais vislumbrei brilho algum. Mas vi meu pai e, talvez, aquilo era o único acalento da qual eu podia desfrutar.

Erieanna... meu pai, aquele que um dia fora um druida, proferiu em tom baixo assim que surgiu em meio a escuridão de minha morte.

Ele iniciou sua caminhada até a mim, que permanecia calada apenas o observando com demasiada atenção.

Então nos vimos novamente. foi tudo que eu disse quando, de fato, nos encontramos.

Papai permaneceu em silêncio a medida contemplava-me com seriedade. Pela primeira vez, percebi que ele não sabia ao certo como agir em tal situação.

Esse é o fim? Veio guiar-me para o caminho do meu merecido descanso?indaguei num misto de esperança e receio.

Um pesado suspiro escapou por seus lábios. O brilho de seus intensos olhos verdes não havia se apagado depois da morte.

Não, Erieanna, este não é o fim. Embora devo acrescentar que está próximo de alcançá-lo. Saberá quando sua jornada estiver próxima de findar. assegurou ainda permanecendo com seus mistérios. Mistérios, estes, que eu estava farta de aturar.

Creio que está aqui por algum motivo... sugeri o fitando com cautela.

Sim, há um motivo. afirmou mantendo o semblante de seriedade.

Não fiquei preocupada com o que poderia dizer-me, naquela altura eu já não mais me importava com o curso do meu destino.

Meu pai, por sua vez, franziu suas sobrancelhas acobreadas e sua face foi tomada por uma expressão melancólica, antes de dizer:

Detesto ser portador de péssimas instruções. Detesto saber que aquilo que deve ser feito irá partir seu coração.

Uni minhas sobrancelhas ao centro da testa de modo a evidenciar a confusão que agitava-se em minha mente. Meu coração já fora partido em mil pedaços e ainda não tinha sido reconstruído. Não havia nada há ser partido, pois dentro de mim apenas existia um bloco de gelo pulsante.

Sei que se apaixonou por Loki —  ele começou sem delongas. Fico feliz ao saber que, mesmo depois de tudo pelo que passou, você foi capaz de encontrar o amor. — Meu pai fez uma breve pausa e fixou seu olhar nos meus. Seus olhos  carregavam uma porção de sentimentos não ditos emoções que não cabiam em palavras. Sinto muito minha pequena, mas terá de deixá-lo. Esse não é o seu lugar, essa não é a história desse amor, esse não é seu destino. assegurou com determinada confiança de quem profere uma verdade absoluta.

Soltei um riso de escárnio. Meu pai era ingênuo se pensava que eu acataria suas instruções sem ao menos discuti-las.

Essa decisão só cabe a mim. Se eu decidir ficar junto daquele a quem eu amo, pode ter a certeza de que lutarei com garras e dentes contra esse maldito destino do qual eu não escolhi. Esta mais do que há tempo de eu tomar as rédeas de minha vida. Cansei de fazer parte de um plano secreto que só me levou a um caminho de dor. declarei com profunda determinação, eu estava preparada para lutar.

Meu pai soltou um suspiro e lançou-me um olhar cheio de pena.

Será melhor que aceite seu destino de bom grado. Despeça-se do seu amado e deixe essa parte da sua história para trás. Você não pode evitar a cumprir o seu destino. De uma forma ou de outra, ele te colocará de volta a sua jornada. O caminho da resistência só lhe trará dor. Será que és capaz de suportar mais dor ? rebateu tentando convencer-me a seguir sua instrução de partir de Asgard.

Não tinha a resposta para sua pergunta, assim como não não tinha noção se partiria ou ficaria ao lado de Loki. Quando voltasse do mundo dos mortos eu estaria livre, porém, ao que tudo indicava, eu não saberia o que fazer com minha liberdade. Minha única certeza é a de que eu permaneceria em Asgard até que Acme enfrentasse o último teste, e até lá, talvez eu já tivesse tomado uma decisão sobre qual caminho deveria seguir.

Nosso tempo está acabando. Pense com calma Erieanna. Mas lembre-se, não há como fugir do destino. disse meu pai enquanto sua imagem desfazia-se lentamente.

Enquanto ele deixava-me, decidi permanecer em silêncio. Não desperdiçaria minhas palavras tentando argumentar contra algo que eu não compreendia. Não gastaria meus argumentos com alguém que jamais ouviu-me. Então, meu pai se foi e pouco tempo depois, eu retornei ao mundo dos vivos.

A primeira sensação da qual dei-me conta ao despertar, foi da dor dilacerante em meus pulmões que ardiam como se estivessem em chamas. Senti também, Loki pressionar firmemente as mãos sobre meu peito em ritmo constante e desesperado. Logo, cuspi uma grande quantidade de água salgada e só então fui capaz de respirar em meio a tosses secas.

— Erieanna! — exclamou Loki que levou-me junto ao seu peito em um abraço apertado — Achei que você não voltaria. Pensei... p-pensei — gaguejou profundamente abalado — Pensei que tivesse me deixado. — o final da frase quase perdeu-se no sussurro.

Ele embalava-me como de tivesse medo que eu desaparecesse de seus braços, como se não acreditasse que eu estava ali.

— Eu estou aqui Loki. Está tudo bem. — sussurrei tentando confortá-lo; tentando confortar a ambos.

Meu corpo começou a tremer, a água tão estava gelada quanto o vento que fazia questão de embrenhar-se em minha pele.

Loki, então, soltou-me e segurou meu rosto em suas mãos cheias de calos. Seus olhos azuis fitaram-me com tanta intensidade, que por um momento eu perdi a respiração que acabara de recuperar.

— Jamais me perdoaria se algo tivesse dado errado. — ele confidenciou e seus olhos encheram-se d'água.

Mil palavras passaram em minha mente, assim como tive vontade de executar milhares de ações. Porém, eu apenas perguntei com a voz trêmula:

— Eu estou livre?

Um sorriso surgiu nos lábios do deus.

— Sim, Coração de Gelo. Tens a liberdade em suas mãos.

Meu coração saltou sob meu peito. Finalmente eu estava livre. Livre para partir ou livre para decidir ficar. De todo modo, eu era livre para fazer minhas escolhas e ser feliz com elas.

Queria abraçá-lo, beijá-lo, queria encontrar alguma forma de agradecê-lo. Entretanto, todas minhas energias estavam sendo gastas na tentativa de aquecer-me do frio.

— Vamos voltar à Montanha. Você precisa de um banho quente.

Dito isso, o deus envolveu-me em seus braços e nós desvanecemos de volta ao nosso lar.

Assim que retornarmos, Loki levou-me ao inferior da Montanha para que eu pudesse aquecer-me com um banho quente. E da mesma maneira como ocorreu da última vez em que eu voltei da morte, novamente não era capaz de mover minhas pernas. Estar naquela situação um tanto indefesa, não era nada agradável. Todavia, assim que o calor das águas infiltrou-se em minha pele, uma prazerosa sensação de conforto tomou conta de mim.

Fechei meus olhos e deixei que Loki banhasse-me. Senti suas mãos acariciaram o topo de meus cabelos e escutei com atenção sua respiração inebriante que transportava-me a um lugar sereno e seguro. Respirei fundo e deixei que a vida vibrasse dentro de mim. Eu estava viva; estava livre.

Abri meus olhos e encontrei seu olhar cravado em mim. Seus intensos olhos azuis veneravam-me como se nada mais no mundo importasse. Então eu senti vontade de beijá-lo, mas não de qualquer forma... Queria beijá-lo de modo a reivindicá-lo como meu. E como se tivesse lido meus pensamentos, seu olhar direcionou-se aos meus lábios que naquele momento estavam entreabertos, quase implorando para que ele me possuísse. Não tive paciência para esperar que tomasse a decisão pela qual eu ansiava. Eu mesma o puxei pela camisa juntei nossos lábios de um jeito desesperado.

Loki entregou-se ao beijo com a mesma avidez a qual eu me entreguei. Sua barba agressivamente roçava minha pele, mas eu não me importei com tal gesto rude. Sua língua envolvia-se junto a minha em deliciosos movimentos sedutores. A água a minha volta pareceu aquecer-se ainda mais enquanto ele devorava-me com seus lábios. Um gemido rouco escapou de sua boca e ecoou dentro da minha. Quase incendiei-me; quase perdi a capacidade de pensar. Seus dentes seguraram meu lábio inferior fazendo-me arfar de prazer. Eu o queria por completo, desejava matar a vontade de tê-lo dentro de mim. Mas, infelizmente, Loki interrompeu o beijo soltando um grunhido baixo que fez-me recuperar os sentidos. Claramente contrariado, ele separou nossos rostos e logo em seguida, disse:

— Não posso tomá-la. — Bufou irritado. — Não posso entrar nessas águas e fundir meu corpo ao seu porque, neste momento, não é capaz de sentir suas pernas. — ele explicou recobrando a capacidade de pensar. — Maldição! Que tipo de homem eu seria, Erieanna, se lhe tomasse nesse estado?

Sua indagação pegou-me desprevenida. Eu não sabia se ele gostaria que eu validasse suas ações ou o recriminasse por ter agido de modo imprudente. Assim, eu apenas respondi:

— Não seria um bom homem, eu suponho. — O deus franziu o cenho. — Mas eu sempre tive uma queda por homens maus.— completei deixando que um sorriso malicioso se forma-se em meus lábios.

Loki riu e plantou um cálido beijo em minha testa.

— E eu sempre tive uma queda por mulheres que tem o coração de gelo. Parece que ambos temos um gosto bem peculiar.

E foi ali naquelas águas sob a montanha que eu percebi que mesmo que fossemos tão errados, de alguma forma nos completávamos. Num universo paralelo talvez seríamos perfeito um para o outro, mas naquele em que habitávamos não éramos. Naquele parecia não haver um futuro para nós.

O banho foi retomado sem que mais nenhum beijo fosse trocado. E após finalizado, Loki carregou-me até o quarto onde eu mantinha algumas mudas de roupas e ajudou-me a vestir-me. Senti falta de usar a magia para secar meus longos cabelos molhados, mas como estava cansada demais com os eventos do dia, eu ignorei tal fato e apenas deitei-me sobre a cama.

— Vai deitar-se comigo? — indaguei esperando que dissesse sim.

Ele não respondeu, somente tirou as botas, assim como sua camisa molhada e deitou-se ao meu lado.

Seus braços envolveram-me, portanto pude desfrutar prazerosamente do calor de seu corpo. E enquanto eu estava embrenhada no seu abraço, senti que nenhum mal atingiria-me. Senti que de todos os lugares dos mundos, aquele era o lugar certo para eu estar.

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Oi de novo!

Espero que tenham gostado dos capítulos.

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Bjus Tia Lua

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