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CAPÍTULO 46 - Culpa

Com o passar do tempo descobri da forma mais difícil, que nem sempre - ou quase na maioria das vezes - as coisas saem como queremos ou, de certo modo, como planejamos.

Após saber o local exato de onde seria realizado o segundo teste, tentei alertar Acme sobre o caminho da morte a qual seguiria. Implorei para que ela fugisse e deixasse Asgard e os malditos deuses para trás. Porém, obstinada como sempre - ou em minhas palavras, uma tola - minha amiga negou veementemente a desistir dos testes. Disse que sua escolha já fora feita há muito tempo, que abrir mãos da imortalidade seria como desistir de Thor e, portanto, preferia morrer a ter de enfrentar qualquer vida sem aquele a quem seu coração pertence.

Naquele dia nós brigamos. Muitas palavras horríveis saíram de minha boca, assim como saíram da sua. Ofendemos uma a outra, e no meio do caminho, nos magoamos. Mas eu não me importava se havíamos trocados vários insultos, ou se ainda seríamos amigas. Eu seria capaz de lidar com qualquer consequência de nossas diferenças, mas não teria capacidade de lidar com culpa de saber que ela poderia morrer e que nada pude fazer para impedir a sua morte.

Talvez nossa amizade fosse verdadeira pelo fato de não ser perfeita. Talvez eu jamais teria a capacidade de entender a devoção de seu amor por Thor. E talvez, de toda Asgard, Acme era a única pessoa com quem eu realmente me importava.

Contudo, dias se passaram e nós não havíamos nos reconciliado. Uma frieza devastadora se apossou de meu coração e até mesmo o clima de Asgard se tornou gélido quanto o ar sombrio que permeava meu entorno. Tempos difíceis estariam por vir, eu podia sentir um mau presságio se esgueirando para perto de mim. O frio havia chegado furtivamente e com ele as folhas começaram a se desprender dos galhos. As manhãs tornaram-se geladas e as noites mais frias ainda. A neve também chegou aos poucos, se iniciou com pequenos e inofensivos flocos de gelo, e logo, um manto branco gelado cobriu todo o solo. Asgard se tornou a imagem esculpida da Escandinávia e então lembranças terríveis tomaram conta de minha mente. O inverno nunca fora uma boa companhia e eu tinha medo do que ele poderia trazer consigo, além das tristes memórias que vez ou outra insistiam em assombrar o refúgio de meus pensamentos.

Com a chegada do inverno, meu treinamento da Valquíria também chegaria ao fim. Em alguns dias eu seria nomeada a Líder das guerreiras e Freya não aceitaria de bom grado tal decisão. A deusa passava dias ausente e ninguém sabia de seu paradeiro. Embora, notoriamente, todos especulavam que ela estava à procura de uma forma de livrar-se de mim e garantir a permanência no posto que outrora foi incumbido a minha pessoa. Seria uma grande dádiva se Freya obtivesse o sucesso e, dessa forma, fosse capaz de me livrar de tal responsabilidade. O problema é que talvez a única solução fosse me exterminar, e obviamente, não era de minha intensão deixar que me matassem. A morte espreitava-me de todas as formas e eu podia sentir o seu cheiro fúnebre acompanhando todos meus passos. Nunca estive segura em Asgard, disso, eu sempre soube.

Entretanto, o que mais me deixava preocupada era o sumiço de Loki. Depois de ter garantido que romperia com o laço do Sacrifício para me deixar livre para seguir com meu caminho, ele desapareceu por completo. Não me deu informações de onde estaria, ou quando e se voltaria. Apenas desapareceu deixando-me com o sentimento de incerteza cravado no meio do meu coração. Um sentimento que se tornava maior e criava raízes a cada dia que se passava sem que eu recebesse quaisquer notícias de seu paradeiro. Tinha medo de ter sido enganada, medo de acreditar na promessa de liberdade. Mas principalmente, tinha medo de manter as esperanças, talvez fosse melhor enterrá-las.

Todavia eu nunca fui boa em desistir e por isso continuei a esperar pelo retorno daquele que prometeu a liberdade. Muitas coisas ocorreram no decorrer desses dias frios e cinzentos; situações estranhas e inesperadas, foi o que eles trouxeram. Balder tentou se aproximar de mim e reestabelecer nossa amizade, porém algumas relações deveriam permanecer esquecidas, era a melhor decisão para todos. Quando eu retornasse para Midgard, levaria em meu coração apenas a amizade de Acme - e quem sabe de Heimdall - o deus rabugento de cabelos de fogo também teria um espaço no bloco de gelo do meu coração. Algumas pessoas simplesmente nos conquistam pelo que são. Heimdall era uma dessas pessoas.

Uma vez durante um de nossos treinamentos sobre a magia de desvanecimento, Heimdall confessou algo que me deixou surpresa...

- Sabe tenho inveja de vocês mortais. Invejo suas capacidades de se importar com o seu povo, de se importar com alguém além de si mesmo. Nós deuses, há muito tempo, deixamos de ter empatia pelo próximo. - disse ele após sentar-se ao meu lado para contemplar o majestoso portão que guardava a entrada de Asgard.

Até aquele dia, Heimdall jamais havia exposto seus pensamentos. Estávamos cruzando um limite perigoso em nossa relação, por isso ponderei sabiamente antes de dizer qualquer palavra.

- Não somos perfeitos, temos muitas falhas, mas sim... nos importamos com aqueles que fazem parte do nosso povo, da nossa família. Protegemos uns aos outros, porque esse é o único jeito de sobrevivermos. - expliquei.

- Trocaria todo meu poder e imortalidade pelas suas falhas e imperfeições se fosse me concedido a capacidade de amar e me importar com alguém além de mim. - confessou com um olhar melancólico que me fez sentir empatia da ausência de tais sentimentos no interior de seu ser.

- Mas deuses amam suas esposas, não é mesmo? - Franzi o cenho, pois nunca sequer imaginei o contrário.

- Não. - afirmou conciso. - Todos deuses que conheço, amam somente a si próprio. Houve uma época; uma época muito distante, em que os casamentos significavam um laço de amor, em que a família era o símbolo da união. Hoje, casamentos não passam de uma relação de poder. Deuses escolhem as mulheres por seus atributos, quanto mais veneradas são pelos mortais, maior sua força e influência e, portanto, são destinadas a se casarem com as divindades mais poderosas. A família se tornou um símbolo de força e poder, quanto mais poderosos os deuses, mais poderosos serão seus filhos. Amor pelo poder é tudo que restou para ser amado. - explicou ele como se aquilo fizesse parte apenas de seu mundo.

- Não é tão diferente de Midgard. - Dei de ombros. - As esposas também são escolhidas conforme a influência de sua família. Príncipes as casam com princesas e se tornam Reis. Lerds casam-se com Ladys e assim por diante. Quanto mais rica e poderosa é uma família, melhor são as chances de conseguir um bom casamento. Isso é política. E quando se trata de política, não há espaço para o amor. - argumentei tentando demonstrar que os mortais não eram tão diferente dos deuses quando se tratava da ambição pelo poder.

Talvez o amor estivesse à beira da extinção. Mas preferi não transpor meus pensamentos em palavras. Talvez os humanos fossem o reflexo das divindades a qual cultuavam e por isso preferiam o poder ao amor.

Guardei tais palavras em meus pensamentos, pois notei que Heimdall, estava torcendo os lábios, claramente, contrariado.

- Isso não muda o fato de que vocês se importam com seu povo, de que vão a guerra por ele, que se importam com seus filhos e suas esposas, que cuidam para que permaneçam bem. Isso, para mim, é uma forma de amor. - replicou impaciente.

Talvez ele tivesse razão. Por muitas vezes ouvi as mulheres falarem que o amor é construído. Talvez, mesmo em meio ao caos, nós - os humanos - sempre conseguimos encontrar uma forma de amar.

- Achei que se importasse com seu povo, já que és o guardião de Asgard e a protege com todo o seu ser. - falei sugestivamente.

O deus permaneceu um bom tempo em silêncio, pareceu-me que estava refletindo sobre as palavras certas a dizer.

- Faço isso a tanto tempo que já nem me recordo qual foi o real motivo pelo qual fui escolhido para ser o Guardião desses portões. Acredito que "dever" seja a palavra certa a ser empregada. Sinto que devo protegê-los, mas não sei se me importo se eu falhar. - revelou tristemente.

Contive o impulso de abraçá-lo. Ainda não éramos tão íntimos para tal demonstração de afeto.

- Deve ser porque nunca teve que se preocupar com o fato de outros povos tentarem invadir Asgard e massacrar o seu povo. Nunca, meu caro Heimdall, teve de temer a possibilidade de ser arrancado de suas origens, ser obrigado a seguir uma outra cultura e, lamentavelmente, se esquecer de onde veio. Quando essas possibilidades pairam a sua volta num aviso constante de que o perigo está à espreita, você passa a valorizar suas raízes e povo do qual faz parte. Passa a se importar com aqueles a sua volta, pois sabe que existe a possibilidade de nunca mais vê-los. Então você os ama, porque sabe que a única forma de se tornar imortal, é permanecer vivo nas lembranças daqueles que amamos. - Fixei meus olhos nos seus que carregavam um ar melancólico. - Só existe uma vida para amar... e a nossa... bem... digamos que é demasiada curta. Talvez se não fossem imortais, encontrariam tempo para a se importar com as pessoas que fazem parte de suas vidas. Talvez, assim temeriam perdê-las, e só então, perceberiam o quanto elas de fato, são importantes. - declarei tais palavras com a sinceridade de quem já havia passado por tal situação.

Heimdall colocou sua mão sobre a minha.

- Mas ainda há esperança para nós. - Exibiu um curto sorriso. - Você, minha cara Erieanna, ao se mostrar tão obstinada a salvar Acme, está fazendo todos se refletirem a respeito de se importar com o próximo. Precisou que duas mortais se tornassem amigas dentro do palácio de Asgard, para que os argadianos percebessem o quão poderoso é um laço de uma amizade. Às vezes, os humanos são aqueles que nos dão as maiores lições. - Apertou minha mão que estava sob a sua. - Obrigado por ser exatamente como é. - Agradeceu e em seus olhos vi que havia muito mais palavras a serem ditas, porém, o deus em questão, preferiu guardá-las para si.

Depois daquele dia, acabei me afeiçoado ao guardião e sabia que ficaria triste em deixá-lo para trás. Heimdall ensinou-me a desvanecer, mas também me ensinou que havia ao menos um deus cujo o coração não fora corrompido pelo poder da imortalidade.

A cada lua que se passava, com ela ia-se também uma parte considerável de minha esperança. Eu perdia noites remoendo o fato de que, provavelmente, eu fora enganada, de que jamais estaria livre. Estava quase sucumbindo a insanidade de meus pensamentos caóticos, quando - inesperadamente - Cernunnos, o deus celta que prometeu de todo seu coração conceder-me a liberdade, apareceu na segurança de meus sonhos.

Senti a calidez suave da brisa do vento tocar minha pele levando-me para um lugar tranquilo. O contato da terra seca em meus pés descalços proporcionava-me um grande conforto. Os pássaros cantavam sua melodia, dando vida a esplendorosa floresta em que eu me encontrava. Os feixes de raio de sol que passavam por entre as árvores, refletiam sobre mim, fazendo com que eu me sentisse revigorada. Ali parceria que não havia problemas e que mal algum podia me atingir. Fazia um longo tempo desde a última vez havia me sentido segura.

Caminhei serenamente pelo rastro de trilha que fora feito por entre as árvores e ao chegar numa pequena clareira, encontrei Cernunnos que estava à minha espera.

Seu físico esculpido por músculos era algo impressionante de se observar. Seus largos peitos desnudos, refletiam o brilho do sol que tornava sua pele ainda mais dourada. Seus cabelos cor de terra, tão indomáveis quanto ele, escorriam livremente até seus ombros e alguns fios estavam enroscados em suas exuberantes galhadas. Seus olhos tão verdes quanto as folhas das árvores que nos cercavam, permaneceram concentrados em mim por um longo tempo, antes que qualquer ação fosse tomada.

- Erieanna... - disse o deus que diminui a distância entre nós e me tomou em seus braços. - Fico tão aliviado ao ver que estás bem. - sussurrou inalando o cheiro de meus cabelos negros que estavam soltos ao vento.

Fiquei em silêncio. Não sabia o que devia falar e talvez não houvesse nada para ser dito. Então apenas o abracei de volta e permaneci ali, com meu rosto encostado em seu peito enquanto eu ouvia as fortes e descompassadas batidas de seu coração.

- Você demorou a dar notícias, pensei que o pior havia acontecido. - Segurou meu rosto em suas mãos e olhou-me um tanto desesperado. - Graças a Mãe, você está bem! - depositou um beijo demorado em minha testa.

Esbocei um sorriso sem ânimo, pois a culpa me atingiu. Cernunnos estava tão preocupado comigo e eu nem sequer havia me lembrado dele, ao contrário, tinha me entregado aos braços de outro deus que havia desaparecido sem deixar qualquer rastro. Nunca - até aquele dia - havia me sentido tão hipócrita, da mesma forma em que me senti tão tola.

- Estou feliz que esteja bem, mas sinto que talvez não tenha boas notícias. - Respirou fundo. - Diga-me, Erieanna, sabes se estás viva? - Engoliu a seco evidenciando seu nervosismo.

Afastei-me dele, com delicadeza, e virei-me de costas, pois não conseguia sustentar meu olhar no seu.

Senti a tensão do meu silêncio nos envolver a ameaçar nos sufocar. Até os pássaros pareceram ficar calados, nem mesmo a a Natureza, manifestou qualquer som.

- Eu estou viva. - respondi recobrando a capacidade de articular palavras.

Às minhas costas, escutei o suspiro aliviado sair dos lábios de Cernunnos. Era uma pequena que logo eu acabaria com sua tranquilidade.

- Então devemos agir rápido! Planejarei a melhor forma de te tirar de Asgard. Antes que a lua mude, você estará livre. - Havia tanta comoção em suas palavras que por um instante, cogitei a possibilidade de mentir e dizer-lhe que faríamos como planejaria, mas tive que cortar suas esperanças antes que eles se tornassem reais.

- Não posso sair de Asgard. - revelei voltando meu corpo de modo a encará-lo. - Pelo menos não agora.

A expressão de incredulidade estampada na face de Cernunnos fez com que meu coração se apertasse dentro de mim.

- Não entendo... Por que não pode partir? - indagou com a voz tão baixa quanto um sussurro.

- Tenho uma amiga em Asgard que corre perigo. Não posso partir antes de deixá-la em segurança. - expliquei vagamente. Não saberia dizer se ele, sendo um deus, compreenderia a importância de uma amizade.

Cernunnos uniu as grossas e delineadas sobrancelha ao centro da testa, soltou um longo suspiro e deixou com que seus ombros caíssem para frente.

- Que tipo de perigo, talvez possamos levá-la junto. - sugeriu tentando de fato me ajudar.

Sorri, mas o sorriso não alcançou meus olhos. Queria poder levar Acme comigo, mas sabia que ela recusaria nossa ajuda.

- Ela não aceitaria. Está completamente imersa no maldito testes dos deuses. - expliquei claramente contrariada.

- Os três testes dos deuses? - Cernunnos perguntou arregalando seus olhos verdes.

- O que sabe a respeito deles? - inquiri desconfiada.

- Sei o suficiente para saber que, se sua amiga não tiver qualquer descendência de algum deus, então ela está fadada a morte. Os testes não foram feitos para que os mortais conquistem a imortalidade, mas sim para que falhem e morram tentando alcançar algo que jamais conseguirão ter. - ele disse mantendo um tom de voz austero que jamais usou comigo.

Acme não era uma semideusa. Era apenas a filha de um mercador com uma danesa. Dessa forma, estava nítido que a morte estava em seu destino; o mesmo destino que eu tentava alterar.

- Daremos um jeito! - exclamei obstinada. - Ela já venceu um dos testes, poderá vencer os demais.

- Se venceu o primeiro, falhará no segundo, e se tiver êxito no segundo, morrerá no terceiro. - Um traço de tristeza transpareceu em seu olhar. - Eu sinto muito Erieanna, sua amiga está destinada a morte.

Uma raiva incontrolável tomou conta de minhas ações. Odiava todos os deuses e em determinada situação, também odiava Cernunnos por ele também ser um deus.

- Está evidente o porquê sabes tanto sobre os testes, você mesmo deve ter presenciado muitos deles. Vocês deuses não se cansam de brincar com os mortais? Suas ações me deixam enojada. - bradei furiosa e tomei uma distância segura de sua proximidade.

Cernunnos seguiu ao meu encalço.

- Erieanna, se acalme, por favor. - pediu ele. - Não coloque todos os deuses dentro de uma caixa e julgue-os como iguais. Somos diferentes, não temos a mesma cultura e nem compartilhamos da mesma ideologia. Nós, os Celtas, há muitos séculos banimos tais práticas de testes da imortalidade em nosso panteão. Sei que os Gregos também extinguiram esses testes, mas confesso que não sabia que os nórdicos ainda mantinham vivo esse costume. Lamento saber que sua amiga se encontra nessa situação. Eu de verdade, sinto muito.

Suas desculpas pareciam sinceras, embora nada fosse sua culpa.

- Como sabe que minha amiga não tem chance alguma de sobreviver aos testes? - questionei, pois precisava me assegurar de comprovar a verdade.

- Por que deus algum jamais teve a intensão de tornar qualquer humano imortal. Os testes foram feitos para serem impossíveis vencer. Deve ter algum registro de comprove o fracasso dos mortais ao longo dos séculos. Deuses costumam escrever tais fatos para que sejam eternizados na história. Procure no lugar certo e os encontrará. - respondeu e ao mesmo tempo me ajudou a encontrar uma forma de convencer a Acme a desistir de toda aquela bobagem de ser imortal.

- Seja como for, estarei lá por ela. Não posso abandoná-la no momento em que mais precisa de mim. - argumentei, embora aquela fosse apenas uma parte da verdade.

Preferi deixar minha relação com Loki de fora daquela história. Tudo já estava uma bagunça, não tinha intenção de deixar pior.

- Respeitarei sua decisão porque está é a coisa certa a ser feita. Esperarei por você e virei ao teu encontro quando tudo terminar. Torço para que eu esteja errado e sua amiga conquiste a vitória. Mas, se por ventura o pior acontecer, sabia que terá alguém para te abraçar e apaziguar sua dor quando ausência de sua amiga ameaçar ferir seu coração. - Ele não disse que aquilo era uma promessa, mas vi em seus olhos que manteria sua palavra. - Chame-me quando estiver pronta. Permanecerei a sua espera, assim como permaneci desde o dia em que te conheci.

Baixei meus olhar para os meus pés. Não era capaz fitá-lo sem que o peso da culpa me atingisse.

Cernunnos envolveu-me em seus braços e eu permiti que me abraçasse. Meu estômago se revirou dentro de mim. Senti-me enojada por estar em seus braços quando um outro homem habitava meu coração.

- Preciso ir. - sussurrei contra seu peito.

- Claro. - ele disse, mas continuou com seus braços a minha volta.

- Cernunnos... - Chamei e então, a contra gosto, ele me soltou. - Obrigada. - Agradeci, já distanciando-me dele.

O deus cornífero acenou com a cabeça num gesto de afirmação e logo toda a paisagem a nossa volta foi se desfazendo até que nada sobrou da esplêndida floresta em que estávamos. Voltei, portanto, para escuridão de meu quarto. Para escuridão do meu mundo vazio cujas esperanças, aos poucos, ruía.

A partir daquele dia passei a buscar na biblioteca de Asgard, qualquer evidência que comprovasse o cruel desfecho de todos os testes dos deuses, para que, dessa forma, conseguisse fazer com que Acme desistisse de tudo e retornasse à Midgard. Porém, após dias procurando por dezenas e mais dezenas de velhos pergaminhos, nada encontrei. Todos os registros haviam - misteriosamente - desaparecidos.

Alguém em Asgard tentava esconder tais mortes de Acme e isso significava que alguém torcia por sua morte. Havia um inimigo cercando minha amiga eu descobriria de quem se tratava, ou morreria tentando.

(Asgard não era mais um lugar seguro nem para mim ou Acme e talvez nunca tenha sido um local adequado para qualquer mortal viver. Era uma pena que apena eu tinha a plena consciência de ambas não pertenciam aquele lugar. Éramos apenas duas humanas fadada a morte. Duas humanas que queriam, desesperadamente, viver.

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá gente!

Bem, mais uma vez peço desculpas pelo atraso. Vocês não sabem o quanto é difícil encontrar tempo para escrever tendo que trabalhar de manhã, fazer trabalhos acadêmicos a tarde e de noite ter que ir para faculdade. Levo em média cerca de dez dias para conseguir escrever um capítulo, pois escrevo enquanto estou em trânsito ou, quando sobra um tempo, nos finais de semana. Eu queria ter mais tempo para me dedicar a obra, pois pretendo publicá-la na Amazon, mas está infelizmente, não tenho tempo nem para terminá-la, quem dirá para revisa-la. Aproveito a oportunidade e peço desculpas pelos erro de sempre aparecem no decorrer dos capitulo, tenho tentado fazer o meu melhor, embora eu saiba que não está sendo o suficiente.

Novamente agradeço pela a paciência de sempre e espero que tenham gostado do capítulo.

Não se esqueçam de votar! ;)

Bjus, Tia Lua

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