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CAPÍTULO 37 - Conversas & Sentimentos

Se eu pudesse ter tido uma escolha, jamais teria permitido que eu me importasse com Acme. Evitaria que ela pudesse se aproximar de mim, e, principalmente, nunca teria sido sua amiga. Essas seriam as escolhas mais prudentes que eu teria tomado, se tivessem me dado a oportunidade de optar por elas.

No entanto, assim como quase tudo em minha vida, nada pude fazer para impedir as situações que desencadearam pelo simples fato deu eu me importar com a jovem grega que de definitivamente era minha amiga. Sendo assim, restou a mim apenas aceitar todas as consequências que o destino assegurou de inserir em meu caminho. Era irônico perceber — talvez um pouco tarde demais — que quando se referia ao meu destino, tudo que sempre fiz foi ter de aceitar suas ironias por mais dolorosas e espinhosas que elas tenham sido. Jamais tive alguma opção ou uma mísera escolha. Aceitar, sempre foi tudo o que, infelizmente, restou-me a fazer.

Era certo o fato de que eu tinha Acme em alto estima, por isso no dia do seu primeiro teste, antes que o Sol surgisse, parti ao encontro dela de modo a transmitir a única informação que consegui arrancar da Vidente. E naquele dia, esperava que Thor não estivesse por perto. Algo dentro de mim dizia que eu não deveria confiar no deus do trovão, e eu jamais deixei de ouvir meus instintos, pois eles sempre estiveram certos.

— Acme! — Chamei num tom não muito alto. Não queria atrair atenção para minha visita.

Porém, como não obtive resposta de imediato, voltei a chamá-la:

— Acme! — prossegui, insistentemente com as batidas, até que a jovem loira cuja beleza estava ofuscada por um semblante cansado, abriu a porta e permitiu que eu adentrasse em seu aposento.

— Erieanna! O que faz aqui tão cedo? — inquiriu, completamente confusa fechando a porta atrás de si.

Abri espaço entre minha amiga, posicionei-me em frente a porta e comecei a recitar o feitiço que tinha por objetivo nos conceder a devida privacidade.

— O que está fazendo? — perguntou, ao me observar a sussurrar palavras no mínimo estranhas.

Concluí os comandos e voltei minha atenção para ela.

— Garantindo que não seremos ouvidas. — Analisei sua face que, naquele momento, evidenciava o quanto estava sofrendo.

Senti meu coração de gelo se apertar dentro de mim. Acme era uma boa pessoa, não havia nenhum resquício de maldade em sua áurea. Ela não merecia estar tão triste. E a sua dor virou a minha dor, quando, com os olhos verdes inundados em lágrimas, ela se lançou ao meu encontro e envolveu-me num abraço forte e desesperado.

Seus soluços ecoaram pelo quarto à medida em que se despedaçava em meus braços.

— Estou com medo, Erieanna. Eu não quero morrer. — sussurrou em meio ao choro.

Também estava temorosa, e em determinada situação, sofria tanto quanto a jovem que eu em vão, eu tentava acalentar. Sempre fui mais razão do que emoção, portanto apenas indaguei:

— Se está com medo, por que não desiste?

Acme ainda mantinha a cabeça contra meu peito quando respondeu:

— Não posso desistir. Thor tem meu coração e possivelmente minha alma. Eu lutarei por nós até que meu coração deixe de bater. — Olhou fixamente em meus olhos.

Soltei um pesado suspiro. Jamais entenderia como uma pessoa era capaz de pertencer a outra, mais do que a si mesma. Contudo, guardei tais pensamentos apenas a para mim e apenas optei por dizer:

— Então lute! Lute até que nada mais possa ser feito. Lute até os ossos doerem. Lute até que sua respiração falhe. Continue lutando se seus joelhos fraquejarem. Lute mesmo que sangue esteja jorrando de suas veias. Enquanto tiver uma vida e seu coração estiver batendo... Lute, lute e lute! Os malditos deuses não podem e não vão ganhar! — declarei tais palavras com toda determinação que havia dentro de mim.

Acme, que foi contagiada com minha determinação, cerrou os punhos e depois declarou:

— Eles não ganharão! — Havia um princípio de esperança na sua voz. E a maldita esperança era tudo que podíamos ter.

— Vim aqui para lhe dizer que descobri onde e qual será o primeiro teste dos deuses. — revelei com demasiada cautela, não tinha intensão de alarmá-la ou alimentar muito a sua expectativa.

A jovem arregalou os olhos, e seus lábios, embora estivessem abertos, não libertou nenhuma palavra.

— Melhor nos sentarmos. — Segurei suas mãos e a guiei para sua cama.

Ainda sem saber como raciocinar, ela sentou-se no colchão e me encarou com o olhar vago.

Não sabia se devia contar o que descobri, ou se mentiria alegando que, por mais que estivesse em posse de tal informação, eu não poderia revelá-la. Sua segurança estava em risco. No entanto, quebrando o silêncio perturbador, a jovem grega simplesmente perguntou:

— Onde e qual será o teste? — Seu tom de voz firme indicou que estava segura de sua decisão em saber antecipadamente sobre o primeiro desafio que enfrentaria.

Mordi o lábio antes de responder. A única palavra que sairia de minha boca, marcaria o início de um jogo que não teria volta.

Niflheim. — Confidenciei de uma só vez.

Suas mãos começaram a tremer por conta de minha revelação. Acme ficou apavorada, pois assim como todos em Asgard, ela conhecia as histórias a respeito de tal mundo sombrio.

— O primeiro teste é um enigma. — prossegui com a informação e tentei analisar sua expressão no intuito de compreender o que se passava em seus pensamentos.

A jovem ficou parada, olhando para o nada, e após um longo tempo, piscou os olhos evidenciando que acabara de sair de um mundo que só existia em sua cabeça.

— Como descobriu sobre o teste? — questionou, ainda se recuperando do baque de minhas conturbadas revelações.

Rapidamente organizei meus pensamentos, não desejava contar mais do que o necessário.

— Descobri do jeito mais difícil... Eu fui em Niflheim . — Chacoalhei os ombros, dando a entender que o que estava feito, já não poderia ser alterado.

Mas, contrariando todas minhas expectativas, Acme fechou a cara e se colocou em pé completamente furiosa.

— Você não deveria ter feito isso. Não deveria ter se arriscado por mim. — bradou entredentes, e sua face se tornou vermelha por conta da ira que tomou conta de si.

Agilmente me coloquei em pé e diminui a distância que nos separava.

— Mas eu fui e iria novamente se fosse preciso! — confrontei furiosa.

Um clima pesado tomou conta do ambiente a medida em que ambas se encaravam trincando o maxilar. Então, inesperadamente, minha amiga baixou o olhar, soltou um longo suspiro, inclinou os ombros para frente e apenas indagou:

— Como é lá?

Naquele momento, desarmei de minha raiva e respondi:

— Frio. Muito frio e vai encontrar criaturas horrendas que te farão repensar sobre o que de fato é maldade e terror. — expliquei do jeito mais sucinto possível.

A loira caminhou até a porta que permitia acesso a sacada e concentrou seu olhar contemplativo no ambiente exterior do castelo.

— Diga-me, Erieanna, e seja sincera: eu tenho chances de voltar com vida de Niflheim? — Seu olhar não ousou a se fixar em mim.

— Tens tantas chances quanto eu. Quando estiver lá, verá que sua sobrevivência não dependerá de força e sim de inteligência. Não vai ser um feito fácil de ser realizado, mas acredito que serás capaz de transpor esse desafio.

A bela moça voltou-se em minha direção. E, embora seu semblante estivesse carregando um ar de tranquilidade, uma dura tempestade rugia por de trás de seus olhos.

— Obrigada, minha amiga. Nunca, enquanto eu viver, deixarei de lembrar o quanto suas ações foram importantes para mim. Seus olhos se inundaram em lágrimas. — Não poderia ter escolhido amiga melhor que você, por isso sou imensamente grata por estar aqui. — Exibiu um pequeno sorriso que não foi capaz de chegar ao olhar. Acme se encontrava perdida em profundo sofrimento e eu não sabia como salvá-la de sua ruína.

— Há mais uma informação que devo lhe transmitir. — Caminhei até ela, segurei suas mãos nas minhas e olhei diretamente em seus olhos verdes. — Se tiver de se encontrar com a Vidente, tenha muito cuidado ao realizar a barganha. Lembre-se... Nada, absolutamente nada, vale o preço de sua alma. Você é boa demais, para este ou qualquer mundo. Mantenha isso em mente. — aconselhei, na esperança de que ela me ouvisse e se lembrasse de cada palavra dita.

— Fique tranquila, Eri, não posso dar minha alma para mais ninguém, pois ela já pertence ao Thor. — confidenciou, evidenciando sua total resignação ao fato de que não mais pertencia a si mesma.

— De qualquer forma, tome cuidado! — adverti, pois manter a cautela em Niflheim nunca era demais.

Puxei minha amiga num abraço apertado e mantive em meus braços por um bom tempo. Não queria soltá-la. Desejava, mais do que tudo, mantê-la em meu casulo, protegida de todo o mal. Contudo, não cabia a mim direcionar suas escolhas, por isso, a contragosto, tive de soltá-la e libertá-la para o mundo que aos poucos ameaçava a devorar.

Evitei estender o momento de tristeza e lhe concedi a privacidade que precisava para manter a concentração antes do teste. Meu coração se apertou quando deixei o quarto de Acme para trás. Tudo que eu desejava era salva-la de si própria e de suas escolhas erradas, contudo, não tinha poder sobre a vida dela. Jamais tive, afinal.

Naquela manhã, ainda tinha outro propósito a ser cumprido, por tal razão, caminhei tranquilamente pelos silenciosos corredores do castelo de Asgard, até o meu destino final, que no caso, tratava-se dos aposentos do deus da mentira.

Assim que me aproximei da porta negra que guardava um canto recluso do palácio de Asgard, um misto de lembranças se apossou de minhas memórias. Já fazia um bom tempo desde que havia estado ali pela última vez. Em determinada ocasião, em que sai às pressas daquele quarto, eu trajava apenas uma camisa de Loki e ainda me encontrava furiosa com o fato de ter dormido ao seu lado. Ironicamente, a situação mudou de forma drástica, ao ponto de eu passar a ansiar em acordar envolvida por seus braços.

Limpei minha mente de pensamento perturbadores e bati à porta. Tamanha foi a surpresa quando Loki respondeu de imediato:

— Entre! — sua voz ressoou do outro lado do cômodo.

Sem muita pressa, adentrei em seu aposento. Quando o deus da mentira colocou seu olhar em mim, uma expressão de pura satisfação tomou conta da face dele. E por mais que não esperasse pela minha visita, tinha certeza de que Loki ficou muito satisfeito com minha presença ali.

— Olá, Coração de Gelo. O que faz aqui tão cedo? — O típico sorriso carregado de malicia ocupou seus lábios.

Seu cabelo bagunçado e seu corpo seminu, pareciam ter o propósito de me tirar do eixo. Numa fração de segundos, milhares de imagens nada inocentes passaram por minha mente. Imagens que me faziam incendiar por dentro. Imagens que eu desejava que se tornassem reais.

— Preciso falar com você. — eu disse, claramente escondendo meus desejos por de trás de uma máscara de frieza absoluta.

Loki entreabriu os lábios e fez uma breve pausa antes de falar:

— Então venha, sente-se aqui. — levou a mão sobre a cama, pedindo eu ocupasse o lugar ao seu lado. — Estou pronto para te ouvir, Coração de Gelo.

Atendi ao seu pedido sem pensar nas consequências que acarretariam por eu ficar tão próximo dele.

Loki, que antes estava afiando uma espada, voltou a ação que eu havia interrompido, e só então, quando parei para analisá-lo com mais atenção, é que me dei conta de que conhecia a bela arma que estava em suas mãos.

— Conheço essa espada. Acme me trouxe no dia do duelo para que eu pudesse enfrentar Freya. — falei, em tom que deixou nítido a necessidade de uma explicação por parte dele.

O deus nem ao menos voltou o rosto em minha direção quando proferiu:

— Pare de me olhar com esses seus belos olhos acusadores. Não precisara de esforço para obter a informação que deseja. — Continuou a afiar a lâmina. — Essa espada é minha. Está há séculos em minha família, pertenceu a minha mãe, que pertenceu ao pai dela, e assim por diante. — Tornou a fixar seu olhar em mim. — No dia do duelo, pedi para que Acme lhe entregasse minha espada, porque você é uma guerreira e merecia ter uma espada a altura. — Seus olhos continuaram presos em meu rosto a revelar tais ações. Por um momento, quase me perdi na intensidade daquele olhar.

— Achei que estava bravo comigo, pois suas ações indicavam que pouco se importava se eu deixasse ou não de existir. — argumentei, em leve tom de acusação.

— Nunca deixei de me importar com você, nenhum instante sequer. Eu deveria ter lhe dado às costas. Ah sim... como eu quis lhe dar às costas e deixá-la ruir. Porém, não consegui. — Soltou um pequeno riso que eclodiu no ar.

— Falando assim, chego a acreditar que realmente se importa comigo, Loki. — provoquei, chocando o meu ombro no seu.

— Mas eu me importo, Coração de Gelo! É bem provável que essa seja uma das únicas verdades que eu já tenha dito.

Parecia, realmente, que ele estava sendo sincero. Contudo, preferi não acreditar em suas palavras.

— Gostaria de te saber quais foram as outras raras vezes em que disse a verdade, mas creio que, assim como a explicação do porquê se importa comigo, essa conversa deve ficar para um outro momento. Hoje apenas desejo obter apenas uma resposta e espero que mais uma vez, use de sua cota de verdades e me responda.

Loki franziu o cenho e interrompeu o afiar de sua espada.

— Então pergunte. Se tiver ao meu alcance, prometo que irei respondê-la.

— Diga-me Loki... qual o verdadeiro motivo que o levou a pôr sua vida em perigo para ir até Niflheim comigo?

Ele não respondeu de imediato. Apenas deixou que uma risada rouca escapar de seus lábios. Um riso que me causou sensações estranhas e prazerosas. Sensações que esforcei para esconder.

— Essa pergunta é fácil de responder, afinal. — Esboçou um leve sorriso. — Por um momento acreditei que iria me perguntar algo mais comprometedor. — Voltou a rir.

— Então responda de uma vez seu paspalho! — Bufei furiosa.

— Calma, Coração de Gelo! — Esfregou a cabeça em meu ombro. — Não precisa ficar irritada. — ronronou manhoso.

Soltei um suspiro de impaciência e empurrei sua cabeça para longe do meu braço.

— Deixe de rodeios e me responda. — Cruzei os braços abaixo do peito, aguardando a resposta.

Loki revirou os olhos e resmungou:

— Sempre mandona!

Ignorei-o por completo, encarando-o com expressão de poucos amigos.

— Bem, se quer mesmo saber, vou te responder! — Deu de ombros. — Decidi burlar os testes dos deuses e ir contigo a Niflheim, pois embora você tenha o coração tão frio como um bloco de gelo, sei que permitiu ceder um espaço nessa geleira para abrigar Acme. É provável que essa jovem seja a única pessoa com que se importe, sei que sofreria se algum mal acontecesse a ela. Eu não que sofra, Erieanna. Já passou por muito sofrimento, talvez até mais do que qualquer pessoa possa enfrentar. Posso garantir que eu farei o que tiver ao meu alcance para te privar de qualquer dor. Não me importo se terei de ir mil vezes a Niflheim, se será necessário matar mil criaturas ou se infringirei qualquer regra nesse ou em outros mundos. Eu te manterei segura e estarei contigo para onde quer que vá. — Segurou meu rosto em suas mãos e depositou um beijo demorado em minha testa.

Por um longo momento, apenas me permiti desfrutar de seu carinho. Era reconfortante sentir seu cheiro, assim como me acalmava ouvir as fortes batidas do seu coração. Era uma tranquilidade que também me deixava apavorada.

— Loki... — Comecei a falar, mas havia uma insegurança dentro de mim que me impediu de fazer a pergunta que desejava. Temi ouvir uma resposta que poderia partir o bloco de gelo do meu coração.

— Sim... —disse, tentando me incentivar a concluir a frase interrompida.

Mordi o lábio com força até que senti um leve gosto de sangue invadir meu paladar. Por mais temorosa que estivesse, sabia que precisava efetuar o questionamento.

— Se eu te pedisse para quebrar o laço do sacrifício, você faria? — Meu coração bateu acelerado ao fazer aquela pergunta. Temi, mas uma vez, ouir declarações egoístas de um homem que dizia se importar comigo.

O silêncio que sucedeu antes que as palavras fossem ditas, foi permeado de uma tensão absurda.

Loki, então, sutilmente se afastou de minha proximidade. Notei que ele franziu o cenho, contrariado e trincou maxilar. Por fim, soltou um longo suspiro e proferiu num tom baixo, porém preciso:

— Se me fizesse tal pedido, eu lhe concederia. Mesmo que isso signifique romper com o único laço que nos une e ainda que tal ação leve a minha infelicidade... — Seus límpidos olhos azuis, fixaram-se nos meus. — Se for para te fazer feliz, eu te libertária do sacrifício que te prende a mim.

Não fui capaz de evitar que um suspiro de alívio escapasse por meus lábios. Talvez Loki realmente se importava comigo afinal.

Havia em meu ser um mar de emoções que ansiavam por liberdade. Assim como também havia milhares de palavras a serem ditas. Porém, todas ficaram guardadas e a única iniciativa que tomei — sem pensar, confesso — foi a de me lançar para cima de Loki e selar meus lábios ao seu.

O deus da mentira foi pego completamente de surpresa por meu beijo desajeitado. Por isso, a princípio, seus lábios entreabertos ficaram imóveis. Entretanto, ao perceber que eu estava em seus braços praticamente implorando para ser beijada, Loki ajeitou-me em seu colo e aprofundou o beijo. Sua barba roçou a minha pele de um jeito que me causou inquietantes arrepios. Sentir sua língua na minha, apaziguou parcialmente todos os desejos acumulados dentro mim. O deus me prendeu junto a si, como se temesse que eu escapasse de seus braços. Segurei seu rosto em minhas mãos e continuei a explorar sua boca. Havia um desespero em nosso beijo, parecia que tínhamos a sensação de que, se parássemos nossos lábios, o momento se perderia para sempre no limbo do tempo. No entanto, nossos fôlegos imploraram por ar, e assim, infelizmente, fomos obrigados a interromper o beijo e voltamos a respirar com nossos lábios longe um do outro. Ficamos, portanto, com as testas colocas a medida em que ofegávamos, conectados pela primeira vez.

— Coração de Gelo... — murmurou — Você não faz ideia do quanto ansiei por esse momento. — revelou, acariciando minhas coxas com suas mãos fortes.

Eu nada falei, preferi ficar em silêncio. Sabia que se dissesse algo naquele momento, provavelmente estragaria tudo.

Então Loki voltou a me beijar no mesmo instante em que começou a erguer meu vestido. Não impedi suas ações. De fato estava pronta para me entregar a ele. Queria, com toda sinceridade, que ele se apossasse de mim por completo. Porém, infelizmente, o coro de trombeta ressoou por todo castelo e o beijo, para minha infelicidade, novamente foi interrompido.

— Maldição! — Loki rosnou entredentes.

Soltei uma bufada evidenciando meu descontentamento.

— Por que parou? — indaguei, confusa, e um tanto desapontada.

— Porque essas malditas trombetas indicam que os testes começarão em breve. — respondeu, ainda me mantendo presa em seu colo.

Aquelas palavras fizeram eu recuperar minha capacidade de raciocinar. De imediato, sai de cima daquele deus que me tirava do controle.

— Acme! — exclamei. — Tenho que estar na Arena por Acme. — Rapidamente caminhei rumo a porta.

— Erieanna! — Loki me chamou antes que eu saísse do quarto. — Coloque suas roupas de combate e leve contigo algumas adagas. Talvez vejamos a Vidente novamente. Acredito que ela não nos entregará, pois se fizer isso, também afirmará que quebrou o sigilo sobre o primeiro teste. Entretanto, é bom estarmos prevenidos. — ele avisou em tom sério.

— Fique tranquilo, Loki. Tenho certeza que a Vidente ficará em silêncio.

— Como tens tanta certeza disso? — Arqueou uma de suas sobrancelhas.

— Porque guardo um de seus segredos. Um segredo que ela não vai querer que venha a público. — respondi vagamente.

Loki, claramente desconfiado, uniu as sobrancelhas ao centro da testa.

— De qualquer forma, é melhor estar preparada. — advertiu, certo de que poderíamos nos deparar com algum imprevisto.

— Tudo bem. — proferi resignada. — Nos vemos na Arena. — Virei-me em sentido da porta.

— Erieanna! — Meneei o pescoço de modo a olhá-lo. — Ainda não terminei o que começamos hoje e saiba que pretendo terminar. — Um sorriso malicioso se formou em seus lábios.

— Espero, meu querido Loki, que essa não seja mais uma de suas mentiras. — Exibi um sorriso travesso e logo tratei de deixar seus aposentos.

Ao caminhar até o meu quarto, evitei a pensar no deus da mentira, bem como em minhas ações imprudentes. Apenas me concentrei em Acme, pois ela era a única que precisava de minha ajuda. Eu iria até Niflheim novamente, caso precisasse salvá-la. Não temia os deuses e nem seus testes. Eu traria à tona o Raganarok se preciso fosse, mas manteria minha amiga viva.

Eu estava pronta para luta. Não cederia e muito menos temeria o fim de minha existência. Manter Acme a salvo era minha única e exclusiva missão.

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Hello!!! Estou de volta e quero dizer que estou de férias da faculdade.

É isso, estou me programando para lançar vários capítulos a partir da semana que vem, pois também estarei de férias do serviço, então fiquem atentos, pois podem haver capítulos surpresas esse mês!

DESCULPA PELO SUMIÇO! 

Espero que tenham gostado do capítulo.

Bjss tia Lua!

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