CAPÍTULO 10 - O Interrogatório
"𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑒 𝑑𝑎 𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒
𝐸 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜 𝑛𝑒𝑛ℎ𝑢𝑚 𝑚𝑎𝑙, 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑢 𝑐𝑒𝑔𝑎 𝑝𝑟𝑎 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑖𝑠𝑠𝑜
𝐸 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑒 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑎𝑟𝑚𝑎 𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚
𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑖, 𝑒𝑢 𝑣𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑡𝑎𝑟 𝑚𝑒𝑢𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑚𝑖𝑔𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑣𝑖𝑒𝑟𝑒𝑚"
(𝑬𝑳𝑳𝑰𝑬 - 𝑻𝒉𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 𝑻𝒉𝒆 𝑽𝒂𝒍𝒍𝒆𝒚)
Aprendi desde muito cedo que nosso corpo reflete tudo que sentimos. Se estamos cansados ele começa a perder a força. Se somos expostos ao estresse sentimos cada membro nos compõe ficam rígidos, assim como a cabeça começa a doer, os olhos às vezes tremem descontrolados e as unhas, assim como os cabelos ficam fracos. Ou seja, de uma forma ou de outra, o organismo reage tanto internamente como externamente ao que ocorre conosco.
Mas, ao longo da minha existência, jamais havia sentido-me tão mal quanto no dia após Yule: minha cabeça parecia que ia explodir, meu estômago revirava e meu corpo estava demasiado dolorido. O pior de tudo é que eu sabia o que tinha provocado todo aquele horrível incômodo.... Claramente ingeri cerveja demais na noite passada e paguei muito caro pelo meu momento de insensatez.
Estava tão acabada e quase nem consegui processar a informação de que, pela primeira vez ao longo da minha vida, eu encontrava-me deitada ao lado de um homem enquanto seus braços envolviam-me.
Ao dar-me conta de sua proximidade um tanto íntima demais, cheguei até cogitar a possibilidade de me desvencilhar de seus braços, porém, não estava preparada para encarar o Thorn. Dessa forma, fechei meus olhos e voltei a dormir.
O longo período de sono foi o suficiente para revitalizar um pouco das minhas energias. Dessa forma, quando acordei logo pelo entardecer, eu sentia-me melhor.
— Olá dorminhoca. — Thorn falou e esboçou um largo sorriso enquanto se apoiou no batente da porta.
— O que você ainda está fazendo aqui? — indaguei em tom ríspido.
— Quanta delicadeza para com um convidado! Nota-se claramente que estamos diante de uma pessoa que desperta com péssimo humor. — replicou com uma leve pitada de ironia.
Revirei os olhos para ele e em seguida levantei-me da cama.
— Para um desconhecido, você ficou tempo demais sob meu teto. Já passou da hora de ir procurar seu rumo. — afirmei enquanto colocava um casaco de pele sobre meu corpo.
— Lembro que estávamos bem íntimos na noite anterior. Aliás, ainda carrego as marcas de suas unhas em minhas costas, assim como recordo-me o tom exato de seus gemidos enquanto eu te possuía. — exibiu um sorriso malicioso que deixava claro que estava tentando me provocar.
De forma tranquila, caminhei até ele, parei a poucos centímetros de seu rosto e fixei meus olhos no seus.
— Eu também lembro-me de ter dito que a noite de ontem não mudaria nada entre nós, que hoje voltaríamos a ser quem éramos antes do Yule: eu a prisioneira de seu povo e você um desconhecido. Se recordou agora? — questionei num tom que mesclava pacificidade e seriedade.
No mesmo instante, o sorriso de Thorn foi arrancado de seu rosto.
— Então começaremos tudo de novo Erieanna. Não se preocupe, eu sou paciente. — Deu uma piscadinha e sorriu de canto.
Revirei os olhos novamente e soltei uma bufada.
— Paciente e inconveniente! — rosnei e avancei rumo a cozinha. — Por que vocês vikings são tão insistentes? — perguntei indignada ao Thor que me seguiu até meu destino.
— Nós vikings somos conquistadores, portanto lutamos e insistimos por algo que valha a pena ser conquistado. — Seus incríveis olhos verdes me fitaram com intensidade. — Você, minha querida, é alguém por quem vale o esforço de lutar... — Fez uma pausa e esboçou um largo sorriso. — Por mais uma trepada que seja. — concluiu de modo extrovertido.
Pela terceira vez no dia, revirei meus olhos para Thorn e depois dirigi-me até fogão de lenha com objetivo de deixar uma sopa esquentando enquanto tomava um banho. Porém, fui surpreendida com um caldeirão de sopa que exalava um cheiro delicioso. Voltei-me na direção de Thorn e questionei :
— Foi você quem fez isso? — Uni minhas sobrancelhas ao centro da testa.
— Sim. — respondeu. — Também tomei a liberdade e enchi sua banheira de água para que você apenas a aqueça quando for se banhar. — completou gentilmente.
Fiquei parada o encarando completamente embasbacada.
— Viu como eu posso ser uma boa companhia! — Thorn diminuiu a distância entre nós. — Posso cuidar de você Erieanna. — Passou suavemente as mãos em meu rosto.
— Não preciso que cuide de mim. Sou capaz de fazer isso sozinha. — rebati com seriedade e retirei suas mãos de minha face.
— Pelos deuses! Seu coração parece ser mais frio que essas terras! — exclamou exasperado.
— Creio que a frieza de ambos são iguais, já que foram essas terras que me tornaram fria. — rebati saindo de seu alcance. — Vou tomar um banho, permitirei que fique essa noite e mais nenhuma além dela. — adverti e imediatamente parti rumo a banheira, pois meu corpo precisava urgentemente ser lavado.
Enquanto banhava-me tentei ao máximo evitar pensar em Thorn. Talvez ele tenha achado que venceu-me pelo cansaço, mas esse não era o caso. Eu precisava de respostas, não havia me esquecido o fato dele ter mencionado que conhecia minha gente, meu povo. Só por isso permiti que ele ficasse. Não deixaria o belo viking sair de casa sem antes fornecer-me tudo que precisava saber.
Terminei meu banho e vesti um vestido de tecido grosso, bem como meu casaco de pele de urso e voltei até a cozinha, onde Thorn aguardava-me sentado confortavelmente em minha mesa.
— Esquentei a sopa enquanto se banhava. — ele disse.
— Obrigada. — respondi e caminhei até o armário, na qual abri um frasco verde e dei um longo gole no seu líquido.
— O que é isso que acabou de beber? — Thorn indagou com curiosidade.
— Uma poção que me impede de engravidar. Creio que nenhum de nós deseja ter um filho, correto? — Lancei um olhar questionador a ele.
— Creio que está coberta de razão querida. — respondeu de imediato.
Guardei o frasco de volta no armário, peguei dois pratos e em seguida, juntei-me a Thor na mesa.
— Vou me servir, pois sua sopa está exalando um cheiro delicioso. — Elogiei e enchi meu prato com a refeição feita de legumes.
— Não sou bom apenas no sexo, sou ótimo cozinheiro também. — Sorriu com malícia.
E mais uma vez, revirei os olhos para meu convidado.
— Erieanna, pare de rolar os olhos para mim! — pediu parecendo estar bravo.
— É só parar de fazer comentários desnecessários que eu paro de rolar os olhos. — Dei de ombros e levei a colher a boca.
Percebi que Thorn interrompeu seus movimentos a fim de aguardar meu veredicto sobre sua sopa. Por essa razão, decidi fazer um mistério antes de lhe fornecer qualquer comentário.
— Então, o que achou? — ele questionou após a minha demora em tecer qualquer opinião a respeito de seus dotes culinários.
— Disso aqui? — Apontei a sopa em meu prato e fiz uma expressão esnobe.
Thorn balançou a cabeça em concordância a minha pergunta. Ele parecia estar inseguro quanto minha opinião.
— Bem, isso está... — Prolonguei o suspense ainda carregando um ar de indiferença. — Isso está muito bom! É a melhor sopa que já provei! — exclamei convicta.
— Porra Erieanna! Achei que você havia detestado. — Semicerrou os olhos e levemente torceu os lábios. — Você é muito maldosa. — repreendeu-me.
Soltei uma gargalhada.
— Ah Thorn! Você precisava ver sua cara de apavorado. — Continuei a gargalhar e ele acompanhou-me na crise de risos.
— Eu não tenho culpa se as mulheres se derretem ao provar das minhas refeições. Você é a primeira que me fez passar esse susto. — soltou um riso rouco e eu voltei a cair na gargalhada.
Por um momento cheguei a acreditar que a noite sucederia bem, que não precisaria ficar salvaguardando-me de suas ações. Eu estava tão enganada... Pois de repente, o clima descontraído foi substituído por um carregado de intensidade, já que Thorn interrompeu sua risada para revelar:
— Eu gosto de te ver sorrir. Você parece ser outra mulher quando um sorriso está estampado em seus lábios. — Encarou-me com profundidade, como se tentasse descobrir quem eu realmente era por traz das camadas de proteção, da qual sempre me revesti.
Raspei a garganta como se estivesse limpando um pigarro.
— Bem, melhor comermos antes que essa sopa deliciosa esfrie. — Dito isso voltamos a nos alimentar silenciosamente.
Naquele momento, eu tive a sensação de que as coisas jamais voltariam a ser como um dia foram.
Terminamos a refeição e eu apressei-me em ir ao meu quarto. Estava a todo custo tentando evitar Thorn, pois ele, com poucas palavras, sabia como enfraquecer minhas barreiras de autoproteção. Portanto, decidi que dormir era a forma mais segura de passar a noite. No dia seguinte eu desvendaria tudo que precisava saber. Naquela noite, apenas o evitaria. Esse era meu plano, mas já devia saber que não daria certo. Tudo, que planejei foi alterado, assim que Thorn invadiu meu quarto, tirou as botas e se enfiou embaixo do cobertor ao meu lado da cama.
— Quem disse que vai dormir aqui? — questionei exasperada.
— É óbvio que vou! Não há outro lugar para eu dormir a não ser ao seu lado. — argumentou como se estivesse coberto de razão.
— Essa casa tem dois cômodos. Na cozinha deve ter um lugar em que possa passar a noite. — rebati segura de que ele encontraria um local para dormir.
— Não tem não! Se quiser pode levantar e procurar. — Ergueu os cobertores incitando-me a fazer o que pediu.
— Baixe esses cobertores Thorn. Está frio! — rosnei o fuzilando com os olhos e imediatamente ele os baixou.
— Sua casa não tem um banco e nem um tapete confortável. Além do mais, você só tem esses cobertores, se me der dois passará frio assim como eu. A melhor opção é ficarmos juntos. — explicou seu raciocínio e eu, embora estivesse contrariada, entendi que tinha razão.
— Tudo bem, pode dormir aqui. Mas, se você ousar a vir com mãos bobas para cima de mim, eu juro que as incendiarei. — ameacei com determinação.
— Tenho certeza que realmente faria isso, feiticeira. — pronunciou em tom extrovertido.
No mesmo instante, percebi que aquela era minha deixa para conseguir minhas respostas. Portanto, virei meu corpo em sua direção para olhá-lo enquanto eu o questionava:
— Por falar em feitiçaria... diga-me Thorn, o que sabe sobre meu povo? — indaguei sem reservas.
Ele soltou um riso curto antes de responder-me:
— Faremos assim, eu respondo suas perguntas, se você responder às minhas. Pode ser?
Mordi o lábio enquanto ponderava se aceitava ou não sua proposta, porém, como precisa de respostas, acabei aceitando.
— Parece justo. — concordei com firmeza de modo a não deixar transparecer minha insegurança.
— Bem, por onde devo começar... — Thorn começou a falar como se estivesse procurando as palavras certas para se expressar. — Eu sou bem curioso e um tanto incrédulo. Diferente do resto do meu povo, acredito que toda história tem dois lados. Por isso, quando nós vikings começamos a batalhar com outros povos, eu me senti na obrigação de conhecer aqueles que são considerados nossos inimigos. Então, por conta própria, parti para sua e demais terras que tentamos a todo custo, conquistar. Foi uma experiência incrível! E de todas as culturas que conheci, a sua gente minha querida Erieanna, é a mais ligada ao misticismo. Jamais em toda minha vida, vi homens tão conectados a natureza e a arte oculta, quanto as pessoas do seu povo. Dizem que as mulheres vikings são fortes, mas ouso afirmar que as mulheres de onde você veio são muito mais fortes que a nossa. Forte em corpo e espírito. Além disso, possuem uma sabedoria única que só aqueles verdadeiramente conectados com o mundo, são capazes de ter. — Fez uma breve pausa e segurou seu olhar no meu. — respondi sua pergunta? — O início de um sorriso apareceu em seus lábios.
Eu nada falei, apenas balancei a cabeça em concordância, enquanto pensava no próximo questionamento que faria a ele.
— Certo... agora é minha vez. — Ficou em silêncio por breves instantes, talvez pensando em sua pergunta. — Você deseja que eu vá embora porque teme que Ragad me encontre aqui? — indagou por fim.
Achei que tinha conseguido esconder minha relação com o Jarl enquanto estávamos na celebração. No entanto, descobri que falhei em meu propósito.
Soltei uma risada estridente que ecoou pelo quarto, zombando de mim e do viking deitado ao meu lado.
— Claro que não! — exclamei exasperada. — Eu posso ser prisioneira de Ragad, mas não sou sua posse e ele tem plena consciência disso. Além do mais, o Jarl não aparecerá por aqui até o quinto dia do Yule. Dessa forma, Ragad não tem nada a ver com o fato de que estou te mandando embora de minha casa. — Conclui em tom sério. — O quanto você conhece sobre o líder desse clã? – interroguei rapidamente para não prolongar o assunto anterior.
— Não muito, apenas boatos e o que vi no dia em que ele supostamente te liberou da escravidão. Sou apenas um caminhante Erieanna, nada além disso. — respondeu parecendo cansado.
— Já que tocou nesse assunto, diga-me Thorn... Naquela noite como conseguiu desparecer do nada, como se fosse um espírito? E ainda, como foi capaz de ver através do meu disfarce no dia de ontem? — perguntei rapidamente, já que não sabia quando teria outra oportunidade de sanar minhas dúvidas a respeito do sujeito que abrigava sob meu teto.
Thorn soltou uma gargalhada.
— Você estava realmente só esperando uma brecha para começar o interrogatório. Uma atitude bem ardilosa da sua parte. — Seu comentário reprovador soou num tom descontraído. O viking não parecia estar acusando-me.
— Ragad sempre me comparou como uma cobra pronta para dar o bote. — rebati com indiferença.
Ele soltou uma bufada deixando transparecer que se contrariou com meu comentário.
— Não quero falar de Ragad. Prefiro falar de você. — Tentou acariciar meu rosto, porém interrompi seu gesto tirando sua mão de minha face.
— Prefiro que pare de tentar mudar de assunto e responda minhas perguntas. — revidei de forma ríspida.
— Direta como sempre! — replicou com resquício de raiva em sua voz. — Só tenho a dizer que você tem seus segredos e eu os meus. Acredito, e concordará comigo, que revelar nossos segredos seria um grande erro. — concluiu, como sempre, de forma sábia que não deixava espaço para eu contradizê-lo.
Dei a conversa por encerrada e virei-me de costas para Thorn.
— Boa noite. — falei ainda de costas para ele.
— Boa noite. — ele respondeu parecendo estar irritado.
Eu tentei dormir, porém todas as informações que Thorn transmitiu-me, pairavam em minha cabeça, deixando-me inquieta. Mas, havia uma delas que encheu-me de esperança. Portanto, não tive outra escolha a não ser acabar com minha agonia.
— Thorn? — chamei-o para averiguar se ele ainda estava acordado.
Não houve alteração na sua respiração, parecia, portanto, que estava dormindo. Eu quase desisti de questioná-lo, porém, para meu alívio, ele soltou um suspiro e respondeu:
— Sim... — seu tom de voz era baixo.
— Você disse que viaja muito, então fiquei pensando que deve conhecer muitas rotas de fugas... — comecei a falar, mas fui interrompida.
— Sim Erieanna, eu conheço muitas rotas de fugas. No entanto, tire essa ideia da sua cabeça, pois não sou capaz de fazer com que seu desejo se concretize. Eu sou apenas um contra todos. Essa é uma luta cujo risco não vale a pena enfrentar. — o modo como proferiu a frase, deixou claro que ele jamais me ajudaria a escapar daquela maldita terra.
Fiquei furiosa com Thorn, já que ele era exatamente igual a todos os homens, só queria uma coisa de mim e libertar-me não estava em seus planos.
— Thorn, amanhã quero que parta. Espero que quando eu acordar, você não esteja sob meu teto. Já prolonguei demais sua estadia, chegou a hora de pegar seu rumo e nunca mais voltar. Entendeu? — Havia rancor em minha voz.
Ele não respondeu, mas creio que havia entendido o recado.
— E tem mais... Se encostar suas mãos em mim, um dedo sequer, eu as queimarei. Isso não é uma ameaça, tampouco um aviso. Isso é um juramento e juramentos não são quebrados, nunca! — declarei pausadamente para que não restasse dúvida de que eu estava falando sério.
Mais uma vez, o viking nada falou apenas se afastou para mais longe de mim em confirmação de que compreendeu tudo que eu havia dito.
Então fui dormir carregando um ódio mortal de todos os homens e egoísmo que carregam. De certa forma, Thorn conseguia ser pior que Ragad que pelo menos era sincero comigo e sempre deixou claro o que esperava de mim. Já o homem deitado ao meu lado, queria o mesmo que meu captor, porém suas ações faziam-me crer que eu era mais que uma simples trepada. Por isso, passei a detestá-lo com fervor.
Um dia eu partiria daquele lugar e quando isso acontecesse, eu me recordaria de todos os nomes e rostos das pessoas que deram-me as costas quando mais precisei.
A roda do mundo gira e em breve estarei acima de tudo isso e quando chegar o momento de todos virem a implorar-me por ajuda, eu sussurrarei em seus ouvidos um doce e adorável "Não!"
(CAPÍTULO SEM REVISÃO)
Olá, tudo bom com vocês?
Primeiro recado: Eu estou de férias!!!!! Então começarei atualizar o capítulo pelo menos duas vezes por semana, podendo ter capítulo extras em algumas ocasiões.
Segundo: comentem o que estão achando da história, não me deixem no vácuo [please]
VOTOS SÃO SEMPRE BEM-VINDOS!
É isso, até domingo!!!!
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