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81 - LAÇOS

"Eu coloco a minha armadura e te mostro o quão forte eu sou".

— Sia -  Unstoppable 

Naquele dia, ao aterrissarmos às margens dos Campos Elíseos, tive a sensação de que uma eternidade havia se passado desde a última vez que estive naquele lugar, embora soubesse que mal passara uma roda da vida.

Não levei Loki comigo naquela missão, pois ele e Hades não nutriam um bom relacionamento. Eu precisava do auxílio do deus grego do submundo, e, por essa razão, não deixaria que nada pudesse atrapalhar o possível acordo que ali firmaríamos.

A fragrância dos Campos Elíseos era exatamente como eu me lembrava: um leve odor de folhas úmidas mesclado ao agradável frescor de uma cálida brisa. Por um momento, senti-me em paz novamente, junto de toda energia da Natura, minha mãe, que me acompanhava aonde que fosse. Todavia, logo o caos me atingiu quando Hades, envolto a uma estranha sombra negra, colocou-se diante de mim.

— Erieanna! — o deus exclamou, fingindo surpresa. — O que a traz em meu reino? Se soubesse que me consagraria com a sua ilustre visita, eu teria me preparado para recebê-la. — Hades, então, voltou seus olhos negros em direção aos jovens que me acompanhavam. — Miladys! — Curvou-se em uma singela reverência, esbanjando todo o seu charme.

Revirei os olhos diante de toda aquela exibição.

— Conheço você mais do que imagina, Hades. Ainda que eu o avisasse com antecedência sobre a minha visita, com toda certeza nos receberia da mesma forma a qual se encontra nesse momento: seminu e com esse cabelo todo desalinhado, como se tivesse acabado de sair da cama. — Balancei a cabeça negativamente ao apontar aquele fato.

— E realmente acabei de deixar a cama, Erieanna. Graças a sua visita inesperada, fui obrigado a abandonar os lençóis, bem como as belas mulheres que dormiam pacificamente junto de mim. — De repente, a seriedade tomou conta de sua face quando ele completou: — Imagina quão grande foi o susto que eu levei ao despertar abruptamente com a terrível sensação de que alguém deveras poderoso acabara de invadir o meu reino. Algo mudou em você, Erieanna. Há uma magia poderosa emanando de ti. Algo tão forte que eu sequer consigo compreender. Independentemente do que seja, tornou-se maior que eu.

O deus tinha razão. De fato, algo em mim havia mudado; algo que eu ainda não compreendia. Ainda era Erieanna, assim como ainda era uma mortal. Mas também me tornara algo que poderia ser denominado como uma deusa. E havia outra energia — maior que todas as outras que habitavam em mim — algo tão antigo quanto as raízes dos mundos que me fazia ser quem eu era: uma força incompreensível e inabalável.

— Sim, eu mudei, Hades. Mas não vim até seu reino para tratar de mudanças. Estou aqui a fim de estabelecer um acordo e romper aquele que outrora foi firmado. Vim à procura de um aliado e não de um inimigo. Está disposto a me ouvir.

Hades lançou um olhar sobre o meu ombro, encarando as quatro jovens que permaneciam caladas, completamente alheias sobre seus destinos.

— E presumo que tal acordo envolverá tais belas moças.

Mal tive tempo de abrir a boca para respondê-lo e Hades, em um piscar de olhos, havia desvanecido para perto de Eillyn, avaliando-a de uma forma estranha.

— Você lembra a minha bela e amada Afrodite. — Segurou uma mecha dos cabelos loiros da jovem em sua mão e então, subitamente, levou o rosto próximo ao pescoço de Eillyn, inalando a fragrância que desprendia do corpo da jovem. — Mas cheira como uma verdadeira mortal.

Eilyn, furiosa, empurrou Hades para longe, bradando entredentes:

— Saia de perto de mim. Não lhe concedi permissão para me tocar e jamais concederei.

Hades riu alto, fazendo os músculos do seu abdômen exposto se contraírem.

— Não, você de fato não é Afrodite. Minha deusa é gentil e doce como o mais puro mel. Já tu, minha cara, és uma verdadeira besta raivosa! — exclamou, em meio ao riso.

— Hades, basta! Essas jovens tiveram uma longa jornada até chegar aqui. Não merecem ouvir suas provocações desnecessárias. — repreendi, tomada pela impaciência. — Leve-nos até sua morada. Temos assuntos a tratar.

Hades, torceu os lábios contrariado, soltando faíscas pelos olhos negros, contudo, conjurou sua magia e uma aura negra nos envolveu. Naquele exato momento, Eilyn abriu a boca para protestar, mas sua voz se perdeu no limbo místico conjurado pelo deus do submundo. Quando aterrissamos em com demasiada tranquilidade no palácio de Hades, tudo que se ouviu foi o final da frase proferida Eilyn ecoando pelo salão em alto bom tom:

— ... portanto, exijo saber o que estamos fazendo aqui! — Sua voz estridente, refletiu a fúria que se formou em sua face. Um tom avermelhado subiu ao seu rosto, evidenciando o quanto estava insatisfeita com aquela situação.

— E o pequeno dragão branco ataca novamente. — Hades, provocou, esboçando um sútil sorriso de canto.

Na face da jovem ocupou o semblante da mais bruta fúria. Lágrimas surgiram em seus olhos, à medida que seus lábios estremeceram. Ela estava prestes a desabar, e o choro que ameaçou escapar de seus lábios, não era de tristeza, mas sim de ira.

— Eilyn — eu disse, em tom brando — O motivo de estarmos aqui faz parte do plano de mantê-las seguras. Dê-me uma um tempo com Hades, e, assim que eu tiver um posicionamento mais formal em relação a tudo isso, virei ao seu encontro e lhe concederei todas as explicações que desejar.

Uma carranca se formou na face da moça, antes de ela expressar tudo o que sentia. Porém, antes que dissesse quaisquer palavras as quais pudesse se arrepender, Máiren, segurou firme em sua mão, lançou lhe um olhar que dizia muitas coisas, e em silêncio, começou a se afastar levando Eillyn para longe dali.

— E garotas... — Elas menearam o pescoço para me olhar — Não comam absolutamente nada enquanto estiverem aqui. Um dia eu cometi esse terrível erro e até hoje carrego as consequências comigo. — Todas assentiram com a cabeça e então partiram porta a fora, deixando-me a sós com Hades.

Eu já conhecia aquele salão, foi ali que o deus do submundo me enganou, oferecendo-me um banquete o qual tinha o único propósito de me prender aos seus interesses. Hades era ardiloso e calculista, de certo nos levou até aquele exato local, apenas para relembrar que ele ainda exercia um certo poder sobre mim. Suas intenções ficaram claras como a água de um rio, quando ele estalou os dedos, fazendo surgir um esplendoroso banquete sobre a grande mesa disposta ao centro do salão amplamente iluminado pela luz solar.

— Sirva-se, Erieanna. Deve estar faminta depois dessa longa jornada. — Hades sentou-se ao topo da mesa, ajeitando no corpo o longo robe negro que havia conjurado junto do banquete. Seus lábios estavam curvados em um habitual malicioso sorriso de canto.

— Dispenso sua suposta gentileza. A última vez que me alimentei aqui, quase fiquei presa em seu mundo. Eu aprendo com meus erros, Hades. Não cometerei tal equívoco novamente.

O deus levou a mão em uma jarra de vinho e despejou o líquido de intensa coloração vermelha em seu cálice de cobre.

— Sinta-se à vontade para recusar. Como bem sabe, meu lar é o seu lar. — provocou, em meio a um leve sorriso sarcástico.

Era inacreditável o fato de como Hades se parecia tanto com Loki em tantos aspectos. Talvez deuses de personalidades ambíguas tinham o hábito de utilizar de sarcasmo e provocações para mascarar o que realmente sentiam.

Eu me encontrava tão exausta e sentia e que estava limite da minha paciência. Entretanto, precisava concluir aquela missão. Eu havia deixado Mag Mell, porém a ilha tinha levado muito de mim. Já havia passado do tempo de pôr um fim naquele ciclo e adentrar ruim ao futuro desconhecido.

— Você tinha razão, Hades. De fato, sou a filha da profecia a qual uma vez me falou. Depois dos últimos acontecimentos, não restam quaisquer dúvidas a respeito disso. — Comecei a andar pelo salão, avaliando a sua exuberante arquitetura e dimensão. Lá fora, uma brisa suave embalava as folhas tão verdes quanto a mais preciosa das esmeraldas.

— Eu nunca me engano, querida. — Estava de costas para o deus e mesmo assim soube que ele sorria.

Prossegui percorrendo o salão, à medida em que o vento suave acompanhava meus passos junto da tenra luz do Sol que entrava pelas frestas das janelas e beijavam meu corpo.

— Diga-me, Erieanna, o que de fato se tornou? — o deus se aprumou na cadeira, encarando-me com seus intensos olhos negros. — Sinto algo diferente, antigo e poderoso emanando de você. Algo que não sou capaz de identificar. — A sombra da seriedade ocupou sua face.

Interrompi a caminhada, segurei meu olhar em Hades.

— Sou filha da profecia, isso é um fato. Mas também sou filha de Odin e Morrighan, o que me torna uma deusa. Contudo, parte de mim, uma parte deveras antiga, descende da Natureza de onde surgem os segredos ocultos do mundo, então também sou filha dela. Mas meu coração e minha alma ainda são mortais e isso é imutável. Ainda sou Erieanna, mas também sou algo maior e incompreensível. Eu sou esperança dos mortais e o temor dos deuses. Sou o início e fim de uma era. Depois de mim, os mundos jamais serão os mesmos.

Hades trincou o maxilar evidenciando o seu medo. O que eu não disse ao deus é que, assim como ele, eu não era eterna. Ainda poderia morrer e talvez tivéssemos o mesmo fim.

Pela primeira vez, notei a seriedade no semblante de Hades. Ele estava preocupado e o terrível sentimento de insegurança se cravou em seu coração.

— E o que veio fazer aqui? — Sua expressão sequer se alterou ao fazer aquela indagação. No entanto, eu sabia que o deus do Submundo estava apavorado.

Puxei a cadeira acolchoada e tomei um lugar à mesa, ficando frente a frente ao deus.

— Estou aqui por dois motivos, Hades. — Levei os cotovelos à mesa e apoiei meu queixo sobre meus dedos entrelaçados, encarando Hades com extrema seriedade e completei: — Quero que desfaça o encantamento que me prende ao seu reino. Desejo a minha liberdade.

Por um instante, Hades ficou em silêncio, apenas absorvendo o teor do meu pedido inesperado. Logo em seguida, uma gargalhada escapou de seus lábios, ecoando por todo salão.

— Ah, Erieanna! — continuou a rir — Podes ser poderosa, mas ainda continua tão ingênua. Jamais atenderei ao seu desejo. Por qual razão eu renunciaria do único trunfo que tenho contra você e toda sua irá? — Sorveu um logo gole do vinho, ainda sorrindo, achando graça daquela situação.

— Estás enganado, Hades. Não sou ingênua, posso não levar comigo o conhecimento de eras e mais eras, todavia, sei o suficiente para vencê-lo. Tinha certeza de que me negaria o pedido, por isso terei de tomá-lo à força. — Estalei meus dedos, revelando os símbolos de runas que eu havia conjurado sobre as paredes enquanto percorria os quatro cantos daquele salão. As runas brilharam como fogo, arrancando com sua magia, todo o poder que por ora não mais habitava sob a pele de Hades

— O que fez comigo? — o deus exclamou, aterrorizado, e ao levantar-se abruptamente, derrubou a cadeira ao chão.

— Enquanto estiver no perímetro dessas runas, seus poderes estarão bloqueados. — expliquei, brandamente, apontando os desenhos iluminados sobre as paredes. — Qual é a sensação de ser apenas um homem? — provoquei, sorrindo maldosamente.

— Ordeno que devolva os meus poderes! — esbravejou, marchando em minha direção.

Rapidamente, coloquei-me em pé.

— Sente-se! — ordenei, lançando o deus de volta a sua cadeira, mantendo-o preso e imóvel em seu lugar.

— Deves se lembrar, Hades, que por ora eu sou a deusa e você não passa de mero mortal. Acho que conhece bem essa hierarquia. — Subi em cima da longa mesa e caminhei até Hades, movendo os alimentos, limpando o percurso por meio da magia.

O terror da morte eminente brilhou em seus profundos olhos negros. A cor havia fugido da sua face, pela primeira vez Hades soube o quão vulnerável era ser um mortal.

— Liberte-me de seu encantamento. — pedi, mais uma vez.

Hades engoliu a seco, mas ainda que estivesse apavorado, manteve o olhar fixo ao meu, e se apegando a toda sua coragem, respondeu:

— Não.

— Certo. — Respirei fundo, conjurando uma longa adaga de prata em minhas mãos. Um feixe de luz atravessou a janela e refletiu sobre a lâmina afiada, cegando momentaneamente os olhos do homem que ali já não era um deus. — Então eu te matarei e assim serei livre. Tomarei o seu lugar e tornar-me-ei Erieanna: deusa do submundo. — Empunhei a adaga com firmeza e direcionei ao peito de Hades, porém, antes que a lâmina atingisse a carne, ele exclamou aterrorizado:

— Já és livre, Erieanna. Não há nada que te prenda a mim ou ao meu mundo. Ainda não se deu conta disso? — O brilho das lágrimas contidas surgiu em seus olhos tão escuro como a noite.

Meu coração deu um salto em meu peito. No mesmo instante, baixei a mão, levando a adaga para perto do meu corpo.

— Como? — Minha voz não passou de um sussurro.

— Quando se tornou o que é agora, de alguma forma rompeu com qualquer laço que nos unia. Talvez ainda não tenha se dado conta do quanto és poderosa, minha magia não passa de uma fagulha se comparado a sua. Aceite seu recomeço, Erieanna. Tens uma longa jornada pela frente. — Não havia mais medo assombrando as palavras do deus. Nada mais nos unia, exceto o fato de que eu precisava dele e da segurança do seu reino.

— Nesse caso, Hades. Tenho um acordo a lhe oferecer. — Estalei os dedos novamente, dissipando as runas, devolvendo os poderes ao homem que voltou a ser o imponente deus do Submundo.

Ao recobrar a compostura, Hades suspirou aliviado, levantando-se da cadeira. Ainda agitado, ele percorreu os dedos pelos negros cabelos desalinhados, levou a mão a jarra de vinho, e sem importar com as regras de etiqueta, sorveu o líquido diretamente a boca, esvaziando todo o conteúdo.

— Em que, um deus tão insignificante quanto eu, pode te ajudar? — Limpou os lábios tingidos de vermelho com dorso da mão.

Depositei a adaga sobre a mesa, baixando a guarda.

— Preciso que abrigue aquelas quatro jovens em seu reino. Desejo que mantenha segredo sobre a estadia delas aqui no Campos Elíseos, mantendo-as protegidas e longe de qualquer deus celta que possa reivindicá-las de volta a Mag Mell.

Hades, exausto, desabou sob a cadeira em uma posição larga, e mantendo os olhos fechados, questionou:

— E o que me dará em troca desse imenso favor.

— O futuro será marcado por guerras e confrontos e quando tudo acabar, não haverá mais deuses, pois todos tornar-se-ão apenas lembranças de outrora. Todavia, meu caro, o que decidimos hoje, refletirá em seu reino. Tens a minha palavra que a guerra não o atingirá. Deves apenas manter as jovens seguras e me garantir que elas estarão livres do seu reino, bem como do seu domínio, quando essa guerra findar.

Hades abriu os olhos e me encarou com austeridade, ponderando se deveria firmar aquele acordo. Talvez tivesse com dúvida sobre o que aconteceria com seu reino quando os deuses se tornassem esquecido. Fato é que, longe dali, em Midgard, um novo nome era aclamado; o nome deus mortal se estendia pelo mundo. Por mais intocado que fosse os Campos Elíseos, ainda assim o lugar não sobreviveria a ação do tempo. O reino de Hades poderia se tornar real, ou apenas um conceito, isso, apenas o tal do cristianismo, poderia determinar.

— Devo apostar no futuro, Erieanna. Talvez eu seja o único deus que sobreviverá para caminhar entre os mortais. — Hades colocou-se em pé e me estendeu a sua mão.

Peguei a adaga de prata, abri um corte na palma de minha mão, e executei a mesma ação em Hades. Selei nossos sangues, firmando um juramento inquebrável, que percorreria a eternidade até os confins incerto dos tempos. Um fio dourado perpassou sobre nossa pele, estabelecendo o acordo perpétuo. Quando soltamos nossas mãos, não havia mais sangue, nem mesmo sinal de qualquer corte; havia apenas o eco profundo das promessas que para sempre habitaram aquele salão.

— Deve ser difícil ter o peso dos mundos sobre suas costas. — Não era uma provocação, Hades realmente tentava me compreender.

— Mais do que você imagina. — Lamentei, inclinando os ombros para frente, deixando transparecer todo o meu cansaço.

— Vamos, Erieanna. Acredito que há alguém que você deseja rever. — O deus pegou meu braço e começou a me levar rumo a saída.

Arrastei-me pelo chão, mal sentindo os meus pés. Estava agindo por instinto, meu corpo me guiava, pois sabia que, caso eu parasse, iria desmoronar. Naquele momento, já não me sentia tão poderosa. Não sentia nada, além do vazio que jazia em mim.

Hades, em silêncio, levou-me para um aposento no topo do palácio, e antes de abrir a porta esculpida em detalhes dourados, ele segurou minhas mãos, cravou os olhos nos meus e disse:

— Sinto muito por sua perda, Erieanna.

Conjurei toda minha força para não desmoronar na frente do deus. Esperava que qualquer palavra saísse dos lábios de Hades, menos aquela gentileza que soou tão sincera. De alguma forma, em algum momento entre nossas desavenças, descobrimos que não éramos inimigos. Soube que minhas garotas ficariam bem, pois confiava Hades e meus instintos me diziam que, no fundo, ele era um homem bom.

Não havia muito o que eu poderia dizer, mas consegui forçar um sorriso e escondi as lágrimas mais uma vez.

Sombras escuras apareceram em torno de Hades o levaram para longe dali. Aquela foi a última vez que eu vi o deus do Submundo, e a última imagem que eu carrego dele, foi o olhar de imensa tristeza que refletiu toda a dor que eu levava em meu coração.

Eu deveria ter aberto a porta e encontrado com Acme, mas me faltou coragem para reviver o passado. Decidi, portanto, que deveria apenas encarar o futuro incerto. Então eu tirei a mão da maçaneta, respirei profundamente, e desvaneci para longe dali.

Encerrei aquele ciclo, tendo a certeza de que aquele não era o fim.

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá pessoal, como estão?

Sei que faz muito tempo que não posto nada aqui, mas esse foi um ano muito difícil para mim. Foi um ano em que perdi muitos familiares por conta da COVID e isso me abalou. Também foi meu primeiro  como professora, após a concluir a graduação de pedagogia e confesso que escolhi uma área muito desafiadora que exigiu muito de mim. 

Não sei se já comentei aqui, mas dou aula em uma escola especializada em atender os alunos autistas, eu sou professora de 10 alunos diagnosticados com autismo, e meus aluninhos são da faixa etária de 6 a 7 anos. Foi um ano repleto de adaptações, tanto para eles quanto para mim. Mas o vencemos com muito orgulho.

Por conta de me dedicar a minha vida profissional e aos meus alunos que muito dependem de mim, eu deixei essa obra um pouco de lado, mas jamais a abandonei. Por fim, com a grande vitória do WATTYS 2021, fiquei motivada em concluí-la, ainda mais que os planos que surgiram para esse livro são grandiosos! Enfim, virá muita coisa boa pela frente.

Obrigada por toda paciência e por não me abandonar ao longo dessa jornada!

Até breve,

Luana Maurine

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