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79 - Duras verdades

Eu nunca gostei de mentir, também não gostava de esconder segredos, mas naquela ocasião inusitada, fui obrigada a agir contra meus princípios. Entretanto, ainda não estava disposta a usar de inverdades, então, por não ser capaz de fingir que estava tudo em perfeita ordem, alguns dias depois, tomei coragem e disse ao Cernunnos que voltaria para minha torre, pois tinha passado muito tempo em Mag Mell. Além disso, deixei claro que não fiquei satisfeita com o curso da situação envolvendo os fatídicos matrimônios. O deus cornífero não contra argumentou meus apontamentos, ao contrário, apenas informaram que me levaria de volta, pois tinha situações a resolver fora de Mag Mell. Todavia, Cer assegurou que voltaria a me ver antes do Beltane.

Fiquei aliviada, pois teria um curto espaço de tempo em que eu poderia organizar meus planos envolvendo a minha gravidez, bem como a fuga das garotas. Tudo que eu precisava era de tempo, porém, ironicamente, parecia ser tudo o que eu menos tinha

Assim que desvaneci, sozinha, de volta aquela torre, uma estranha sensação familiar tomou conta de mim. De alguma forma, a magia que abrigava aquele lugar tão antigo, transmitia-me uma sensação de segurança que eu não sabia explicar.

Já dentro daquelas rochas que me protegiam do caos do mundo lá fora, eu caminhei até o espelho, despi-me e observei, pela primeira vez, as mudanças em meu corpo.

Havia uma sutil protuberância em minha barriga. Nada que chamasse demasiada atenção, mas estava ali, em evidência. Meus seios estavam um pouco maiores e as auréolas um pouco mais escuras. Levei a mão em meu ventre e tentei sentir a vida que crescia dentro de mim.

Respirei fundo. Fechei meus olhos e concentrei minha atenção apenas em meu corpo. Aos poucos comecei sentir toda energia que emanava de mim. O mundo todo ficou em completo silêncio. Então eu ouvi... Bem lá no fundo, havia um outro coração batendo em um ritmo sincronizado com o meu.

Inevitavelmente, um sorriso se formou em meus lábios.

— Olá, brotinho. Espero que esteja tudo bem aí dentro. As coisas aqui fora não estão legais, mas saiba que eu sempre te protegerei. — conversei, pela primeira vez, com aquela vida que crescia dentro de mim.

Nunca cheguei a pensar na possibilidade de eu ser mãe. No entanto, lá estava eu, grávida de um deus.

Dissipei meus pensamentos e tornei a me vestir. Já estava completamente arrumada em minhas vestes, quando Cáel, sem aviso algum, atravessou a porta e inesperadamente me envolveu em seus braços.

— Você voltou. — Suas mãos seguraram a minha cabeça que repousou em seu peito.

Fechei os olhos e também o abracei. Senti seu coração bater forte e acelerado. E ali, no meio daquela torre, havia três corações batendo.

— Eu disse que voltaria. — sussurrei contra o seu peito.

Então nós ficamos naquela torre, perdidos nos braços um do outro, até que ele finalmente me soltou.

— Como estão as coisas por aqui? — indaguei, colocando uma distância segura entre nós.

Cáel rapidamente recobrou a sua postura de guerreiro e colocou-me a par de nossos planos.

— Geróid tem instruído as meninas em um local seguro. Alec, por incrível que pareça, não fez nenhuma bobagem. Aeily sondou com as garotas quais delas desejam fugir. Mais da metade das noivas anseiam em deixar Mag Mell. E, infelizmente, ainda não descobri quem está nos espionando.

Caminhei até a cama e sentei-me no colchão de feno. Inclinei meu corpo para frente e pressionei as minhas têmporas que começaram a latejar.

— Ainda não sei como faremos para tirar as meninas daqui. Manannán lançou feitiços de proteção nessa ilha, ninguém entra ou sai de Mag Mell sem a sua autorização.

— Merda! — Cáel praguejou baixinho, e começou a andar de um lado para o outro.

— Venho pensando nisso. Talvez tenhamos que escondê-las na própria ilha, caso não consigamos burlar o feitiço antes do Beltane. — Aquela também tinha sido a melhor solução que eu encontrara até então.

— Sempre há uma brecha. Nós apenas precisamos descobrir. — ele declarou, embora também estivesse preocupado.

Levantei-me da cama e caminhei até uma das janelas da torre.

— Preciso que providencie um encontro com todas as meninas que desejam partir. Necessito colocá-las a par do que as esperam lá fora.

— Farei isso. — o guerreiro assegurou atrás de mim.

Ouvi seus passos se afastarem em direção a porta, mas antes que deixasse a torre, eu perguntei:

— Cáel? — Ele virou-se para me ouvir. — Você permaneceria ao meu lado independente de qualquer situação? Mesmo que tivesse de enfrentar a ira de um ou mais deus?

O homem sequer titubeou ao responder:

— Enfrentaria todos os panteões dos deuses contigo e por você. Estamos juntos, Erieanna. Não importa o que aconteça, nós estamos juntos.

Sorri aliviada. Cáel era um bom amigo, eu esperava não ter de magoá-lo. Mas infelizmente, eu tinha o dom de magoar aqueles que se importavam comigo.

Era fácil ser corajosa quando somente a minha vida estava em risco; era fácil enfrentar os terrores do mundo, quando só tinha de me preocupar apenas comigo. Contudo, eu passei a carregar uma vida dentro de mim, minhas ações não refletiam apenas a minha pessoa, mas também na criança que crescia em meu ventre. Então se tornou difícil ter coragem, pois o medo de falhar com meu filho — ou filha —, era maior do que todos os demais temores e também mais assustador.

Eu me encontrava em bloqueio; um bloqueio dentro de mim, contudo também havia uma barreira que me cercava do lado exterior, ameaçando me sufocar. Precisava fugir de Mag Mell, isso era um fato. Todavia, não sabia como escapar daquela ilha, e por um momento, senti-me de volta à fria Escandinávia, quando Ragad me mantinha presa em suas terras e eu não possuía qualquer esperança de fuga.

Com os pensamentos envolto a tristeza e medo, sentei-me no alto da planície e observei o límpido céu azul que se perdia ao infinito, juntando-se as plácidas águas do mar que refletiam sua vida coloração.

A brisa suave do vento próximo ao ciclo de renascimento, acariciou meu rosto, tentando do seu modo me confortar. Inalei o ar profundamente, senti toda energia da Natureza se infiltrar em meu ser e levei à mão ao meu ventre, conectando-me com a criança viva dentro de mim. Foi exatamente naquele momento que eu ouvi uma voz tão serena surrar palavras de conforto. Era uma voz que me lembrava as águas marinhas; o timbre se alterava pacificamente, como o suave ritmo das ondas do mar.

Ficará tudo bem, minha pequena. Estarei aqui para te abrigar no momento em que mais precisar. Somos família, nunca se esqueça disso. — Foram as palavras que o mar trouxe para mim.

— Somos família. — sussurrei de volta, sorrindo, e então a coragem tornou a habitar dentro de mim.

Havia chegado o momento de lutar e nada, absolutamente nada, me faria desistir da luta.

Alguns dias haviam se decorrido até que chegou o momento de encarar as jovens que ansiavam pela fuga e lhes despejar toda a verdade em relação ao futuro que as aguardavam fora daquela ilha.

Assim, logo pela manhã de um dia quente e ensolarado, eu juntei toda a coragem que habitava em mim e desci escada abaixo, ao encontro de Cáel que me aguardava do lado de fora da torre.

Entretanto, ao contrário do que eu esperava, o guerreiro não estava sozinho. Todos os seus homens o acompanhavam, portando seus trajes de combate, mantendo no rosto um semblante de preocupação evidente, como se esperassem que a qualquer momento alguém — ou um exército — nos atacaria.

— Olá. — Foi tudo que fui capaz de dizer naquele momento.

Mas eu não fui a única a ficar sem palavras, pois todos os homens apenas acenaram levemente com a cabeça, sem saber ao certo como proceder em determinada ocasião.

Por um momento, enquanto encarei os olhares aflitos daqueles guerreiros, pensei em lhes pedir para que não me acompanhassem naquele plano deveras perigosos. No entanto, quando meu olhar se encontrou com o do Cáel, eu soube que aqueles homens não estavam ali por mim. Era por Cáel que eles lutavam, era para ele a quem dariam suas vidas.

— Está preparada, Erieanna? — Cáel investigou preocupado, procurando na minha face os sinais que evidenciasse meus sentimentos internos.

Respirei fundo antes de responder:

— Sim, eu estou.

O guerreiro nada falou, apenas balançou a cabeça concordando.

Geróid, por sua vez, trouxe um cavalo de reluzente pelagem cor de terra e me entregou a sela do animal que eu deveria montar. Assim que me instalei sobre o cavalo, os homens também se posicionaram em suas montarias e nós aguardamos que Geróid tomasse o curso e nos mostrasse o caminho a ser seguido.

Foi uma longa caminhada silenciosa por entre a densa floresta que cercava a ilha. Em uma certa altura do percurso, tivemos de abandonar nossas montarias para atravessar uma trilha íngreme e estreita que nos levou diretamente a uma pequena clareira no meio da mata. Observamos com atenção, Géróid caminhar até uma alta parede rochosa cercada de musgo e então adentrar pela fenda que se abria entre as rochas.

Cáel foi o primeiro a seguir o guerreiro, eu fui logo em após e os demais guerreiros seguiram ao meu encalço.

Entramos no interior de uma caverna cuja singela abertura em seu topo iluminava precariamente o caminho rochoso e irregular que trilhávamos. Ao longe, ouvimos a correnteza da água que explicava a razão de haver humidade habitando naquelas paredes rochosas. Descemos um pouco mais até que chegamos ao encontro do rio que se estendia para fora da caverna. Não tardou para que chegássemos ao outro lado, encontrando uma vastidão de pinheiros ao entorno, pouco tempo depois o esplendoroso céu azul nos agraciou com sua presença.

Prosseguimos uma curta caminhada até que finalmente encontramos as jovens noivas que ansiavam em fugir do matrimônio. Ao fitar seus rostos tão novos, encontrei a esperança refletida em cada olhar destinado a mim. Meu coração se apertou em meu peito, pois o que eu tinha a dizer iria dilacerar suas prospecções em relação ao futuro que as aguardavam.

O grupo de garotas permaneceram em pé, encarando-me em silêncio, aguardando que eu proferisse algo. Por um momento tive vontade de virar as costas e fugir daquela situação. Mas que tipo de mulher séria eu se eu as abandonasse quando mais precisavam de mim?

Sem outra escolha, juntei toda coragem dentro de mim e iniciei:

— Acredito que todas devem me conhecer ou ao menos já ouviram falar de mim. Eu sou Erieanna, uma refugiada nessa ilha, alguém que também anseia em deixar esse lugar, pois Mag Mell demonstrou ser algo muito diferente do que eu imaginava. — Inalei o ar com força, olhei para cada uma das jovens e então prossegui: — Se estão aqui hoje é por que ouviram histórias ao meu respeito, e, portanto, devem me tomar como um exemplo de coragem. O que vocês não sabem é que nem sempre eu fui assim. Se eu me tornei a mulher que sou hoje, é porque a vida me fez forte. — Cruzei minhas mãos atrás das costas e comecei a andar de um lado para o outro, evitando a olhar para qualquer pessoa, ao retomar a fala: — Eu tinha doze anos, não passava de uma criança quando tive o primeiro contato direto com a morte. Ainda não sabia nada sobre o mundo quando os exploradores escandinavos invadiram minha terra e assassinaram meus pais diante dos meus olhos. Aquela foi a primeira vez que eu implorei pela morte, mas seus braços frios não me acolheram, porque fui erroneamente salva por alguém que mais tarde me mataria por amor.

"Eu ainda era muito nova quando me arrancaram das minhas origens, quando me jogaram em um navio viking e me levaram para a Escandinávia, onde que me tornei uma escrava. Vi a fome de perto, fui açoitada pelo frio na mesma medida em que fui dilacerada por chicotes que me infringiram cicatrizes no corpo e na alma. Dormi na lama junto aos porcos, e por várias vezes, quase sucumbi a morte. Pouco tempo depois de eu ter aflorado, eu fui estrupada e aquela foi a primeira vez de muitas. Ainda era muito jovem quando descobri que os homens podem ser muito cruéis."

"Todavia, no momento em que eu estava quase desistindo de tudo, a Natureza me agraciou com seus dons, então eu descobri que era capaz de conjugar o fogo, a água, o ar... Notei que conseguia manipular os elementos da Natureza e aquela foi a primeira vez que eu me senti forte e tive a esperança de sobreviver em meio aos meus inimigos. Contudo, ainda que tivesse meus dons, eu era apenas uma mortal contra um exército de homens, a vida ainda estava contra mim. Foi nessa época que eu descobri que o amor também pode provocar dor. Havia um homem muito poderoso que me amava, e por me amar, ele não teve coragem de me libertar, pois temia que eu partisse e não mais voltasse. Ele estava certo em seus pensamentos, eu realmente partiria na primeira oportunidade e sequer olharia para trás. Mas que culpa eu tinha se não era capaz de amar o homem que foi a razão de meus pais estarem mortos; o homem que me escravizou; que permitiu que tudo de ruim acontecesse comigo? Eu jamais iria amá-lo e ele sabia disso, porém se eu não fosse dele, também não seria de mais ninguém. Então ele me matou para se tornar rei. Sacrificou-me em nome de um deus nórdico, e aquele que parecia meu fim, foi apenas o começo da minha jornada."

"No decorrer da minha existência, sempre fui cercada por inimigos. Tive de ser forte para enfrentar os deuses, tive de lutar a cada instante para não sucumbir diante aqueles que ansiavam em me dominar. Não foi uma jornada fácil, ao longo do percurso eu perdi pessoas que eu amava, vi amigos se tornarem inimigos, vi amores se tornarem o caos. Mas por que estou lhes contando isso? — Tornei a encará-las. — Porque a vida fora dessa ilha não será nada fácil, muito pelo contrário, talvez será mais difícil do que permanecer nessa aqui. Aquelas que decidirem partir, precisaram ter em mente o futuro que lhes aguardam lá fora. Os homens são cruéis com a nossa espécie, alguns fingem que nos amam, mas amam apenas a si próprios. Outros deles irão usá-las, alguns as verão apenas um corpo destinado ao prazer. Haverá fome, frio, dor... Pode ser que haja felicidade e amor, mas essa é uma possibilidade mínima, pois vocês são mulheres e nós viemos em um mundo em ser mulher não tem valor. Todavia, em contrapartida, cada sofrimento lhes tornarão mais forte. A realidade machuca, mas também forja a resistência inabalável. Quando saírem daqui, estarão por conta própria, viverão por conta própria. Então se perguntem: há coragem suficiente dentro de si para enfrentar o mundo lá fora?

Naquele momento, todos ficaram espantosamente calados, nem mesmo os guerreiros ousaram esboçar qualquer gesto. Falar de sofrimento sempre causava mal estar nas pessoas, sobretudo naquelas que jamais sofreram tamanhas crueldades como eu havia sofrido.

— Vocês viveram aqui a vida toda, devem conhecer seus futuros esposos, sabem se são boas pessoas ou não, possuem uma vaga ideia do futuro que as aguardam se seguirem com o matrimônio. Dessa forma, se há alguém aqui que acredita na possibilidade de ter um bom futuro ao decidir se casar, eu, Erieanna, digo fiquem. Fiquem, pois lá fora a vida vai tentar te destruir a todo o tempo, a cada instante, a cada respiração. Entretanto, para aquelas que acreditam na hipótese de que o casamenteiro as fará desejar a morte, eu digo para que fujam. Fujam e não olhem para trás. Lá fora não será fácil, mas ao menos o destino dependerá apenas de vocês e demais ninguém. Lutem até o último suspiro, e se tiverem de acreditar em alguém, acreditem em si mesmas. A maior coragem vem do nosso interior, somos os mestres do nosso destino. Nós fazemos a nossa própria escolha e devemos sempre escolher o que é melhor, pois a vida é curta; tão curta quanto um piscar de olhos.

Um silêncio sepulcral se alastrou por todo ambiente, por um instante, até mesmo a natureza se quietou em respeito as jovens que, dali em diante, tomariam conta de suas vidas.

— Não precisam decidir nada nesse momento, pois sei essa não é uma decisão fácil a ser tomada — prossegui —, no entanto, ainda que desejem ficar em Mag Mell, podem e devem prosseguir com treinamento aqui oferecido. Acredito que na atual sociedade dominada pelas vontades dos homens, todas mulheres precisam aprender a se defender para não se tornar submissa de ninguém. — Direcionei meu olhar a Géróid, demonstrando que ele poderia tomar as ações dali em diante, eu já não tinha mais nada a dizer.

Quando finalmente consegui me afastar do peso dos olhares de todas as jovens, eu caminhei solitária pela floresta adentro, sentindo um caroço subir em minha garganta. As lágrimas teimosas queimaram meus olhos, mas ainda assim as mantive presa dentro de mim.

Encontrava-me absorta no meio da mata, admirando as copas dos pinheiros que quase alcançavam o céu, no momento em que Cáel se aproximou um tanto reticente.

— Erieanna. — chamou em tom baixo.

Respirei fundo, controlando as minhas emoções antes de voltar minha atenção para o guerreiro.

— Sim. — Encarei seus olhos escuros, tentado sondar seus pensamentos mais íntimos que sempre se mantiveram bloqueados da minha singela invasão. Mais uma vez nada encontrei além de uma fortaleza poderosa bloqueando sua mente e todos os seus segredos.

— Você fez bem em alertar as garotas. — o homem começou inseguro — Sinto muito por tudo que passou até aqui. — expressou com sinceridade.

Desviei meu olhar do seu e me sentei ao pé de um pinheiro, aconchegado minhas costas em suas grossas cascas rudes.

— O que passou, passou, meu amigo. Nada posso fazer para alterar o passado, apenas posso pensar no meu presente e esperar que o futuro seja melhor.

Cáel, então, aproximou-se de mim e sentou-se ao meu lado.

— Sempre estarei ao seu lado. Sempre. — Entrelaçou nossos dedos, selando a sua promessa.

Não fui capaz de dizer nada, apenas fitei seus olhos, vislumbrando o mundo cheio de esperança que havia por de trás deles.

— Isso chegou para você. — Entregou-me uma missiva que acabara de tirar do bolso.

O recado continha o selo de um cervo, portanto presumi que se tratava de uma mensagem de Cernunnos.

Rompi a cera vermelha e percorri meu olhar pela caligrafia impecável transcrita naquele pedaço de pele.

Erieanna,

Sinto não poder ter me despedido de você, mas tive de partir. Tenho assuntos importantes a tratar no Beltane. Espero que fique bem. Voltarei em breve.

Cer.

Ao concluir a leitura, senti o alívio tomar conta de mim. Eu não deveria ter ficado aliviada com a partida do deus que disse que me amava, mas ainda assim, lá estava eu, feliz por ele ter deixado Mag Mell.

— Cernunnos se foi. — revelei ao Cáel.

— Então suponho que eu tenha voltado ao meu posto como seu guarda. — Um singelo sorriso tomou conta da sua face.

— Evidentemente que sim. — Eu sorri de volta e encostei minha cabeça em seu ombro.

E ali, sentada ao lado de Cáel, com nossos dedos entrelaçados, senti, pela primeira vez a criança se mexer dentro de mim. Então eu soube que no íntimo do meu coração, um sentindo urgente surgia. No final de tudo, eu escolheria o guerreiro ao invés do deus, pois Cáel já possuía uma parte de mim.

(CAPÍTULO SEM REVISÃO)

Olá pessoal! Quanto tempo eu não apareço por aqui?

kkkkkkkkkkk

Brincadeiras a partes, quem é vivo sempre aparece a  eu voltei, agora para ficar!!!

SOBRE ATUALIZAÇÕES: ocorrerão toda segunda, pois estou fazendo pós-graduação (é gente, vida de estudante nunca acaba ;()

PREVISÃO DE TÉRMINO DA OBRA: julho desse ano (2021), amém!

NOVIDADES:

Estou planejando um sorteio de 1 CANECA PERSONALIZDA para os leitores quando o livro chegar a 100 MIL visualizações, então se não for pedir muito, comentem e divulgue a obra para os amigos(as), namorados(as), esposos(as), papagaio, gato, indique até para os inimigos, vai que cola né kkkkkk

OPÇÕES DE CANECAS QUE PODERÃO SER ESCOLHIDAS POR VOCÊS:

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