Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

$ Capítulo 7 $

Voltei, sei que sentiram falta.

Jimin on

— O que está pensando anjo? — Jeon perguntou parando ao meu lado.

— Nada importante, o que estava fazendo? — perguntei.

— Só olhando um contrato que minha secretária mandou. — respondeu. — O que sua mãe falou sobre mim?

— Que eu saiba nada, ela não te conhece. — falei sem entender.

— Na ligação anjo, algo  teve a ver comigo. — é, teve.

— Os vizinhos mandaram fotos dos seus carros parados na frente da minha casa, e disseram que um homem estava entrando lá, ela disse que perguntaram se eu era gay. — contei. — Falei que não sou gay e era apenas um amigo, ela disse que não quer esse amigo na casa dela, para ver minha voz porque estava péssima, foi isso.

Ele pareceu pensar, mas estava pensando muito.

— Não vai fala nada? — perguntei.

— É para falar? — confirmei. — Bom, sua mãe não me quer na sua casa, não vou mais lá é simples anjo.

— Desculpe por isso, minha mãe. — se é que posso chamar assim. — É muito homofóbica, tanto que ficarei sem mãe se for gay, ela disse isso.

— Na ligação? — confirmei ainda olhando a vista. — Ela te colocaria para fora da casa se você fosse gay?

— Se para fora da vida dela foi fácil imagina me jogar na rua, ela só ligou hoje para falar isso, não sei porque meu pai ainda está casado com ela. — amor deve ser muito cego, ou ela fez pacto com o demônio para conseguir ficar com meu pai.

— Pode morar comigo se ela fizer isso. — mãe não me jogue na rua, vai me jogar na casa de um homem se fizer isso.

— Agradeço Jeon, mas acredito que ela não vai fazer isso. — ela vai, com toda certeza.

Meu celular vibrou, peguei é mensagem da Kamila.

Kamila - Oi Jimin, eu fiz uma revisão do conteúdo de hoje e também anotei a maioria das coisas que os professores disseram.

Kamila - Está em um arquivo, só você entrar e ver o que foi passado.

Kamila - Beijinhos e melhoras.

Obrigado Kamila, sério mesmo.

Te darei um presente como agradecimento.

— Quem era? — Jeon perguntou.

— É a Kamila, ela fez um aquivo com tudo que passaram hoje na faculdade e me mandou. — elas são legais.

Chegou uma mensagem dela.

Kamila - Não precisa, talvez eu aceite torta de chocolate como agradecimento.

Então eu te dou uma torta de chocolate.

— Onde comprou essa torta de chocolate Jeon? — perguntei guardando o celular. — Kamila disse que aceita torta de chocolate como agradecimento.

— Que horas é seu intervalo? — perguntou.

— Dez horas. — respondi.

— Eu levo amanhã, esteja no portão que irei te entregar. — falou pegando o próprio celular mandando mensagem para alguém.

— Tudo bem, obrigado. — agradeci. — A sala de cinema funciona ou a arquiteta se vingou com a tela também?

— Engraçadinho. — eu sei. — Funciona, quer assistir algum filme?

— Sim, podemos? — perguntei.

— Claro, pode ir escolher o filme eu vou fazer a pipoca. — foi para a cozinha e eu para o corredor.

Entrei na sala e acendi a luz para não tropeçar, são três fileiras com dois sofás de dois lugares que dá para esticar os pés, fiquei no meio.

Não está muito perto da tela como seria na primeira, e nem muito longe como seria na última.

Sentei em um sofá, tem até uma coberta fina. Peguei o controle liguei a tela, o catálogo de filmes é grande.

Filmes que ainda nem lançaram, ser rico deve ser bom.

Vou escolher do melhor herói da Marvel, "Capitão América".

Dei pausa na entrada e esperei, aproveitei para tirar a pantufa para colocar os pés no sofá, me cobri com a coberta.

Jeon entrou com o balde de pipoca, me entregou e foi apagar a luz, voltou se sentando ao meu lado.

Pensei que ele escolheria outro lugar? Sim, mas a casa é dele.

— Qual filme escolheu? — perguntou após eu dar play.

— Capitão América. — respondi. — Não gosta?

— Gosto de todos os filmes da Marvel, mas prefiro o Homem de ferro. — falou.

O filme começou e eu prestando atenção, comendo pipoca às vezes quem mais come é Jeon.

Estou com a costa no apoio, braços cruzados e pernas esticadas. Um certo fã de um homem com armadura de ferro me aproximou dele, fiquei apoiado nele.

Assistimos ao filme super concentrado, eu mais que ele por gostar do "Capitão América".

— Acabou. — falei quando começou os créditos.

— Quer assistir mais um? — peguei meu celular olhando às horas.

— Nossa, já são oito horas. — falei, guardei o celular. — Melhor eu ir para casa.

— Certeza? Quer dormir aqui anjo? — perguntou.

— Não posso, preciso mesmo ir para casa, nem trouxe roupa e minhas coisas que levo para a faculdade. — falei.

— O que você leva para a faculdade? — perguntou pegando o próprio celular, como esse cara fica confortável de roupa social em CASA.

— Meu notebook, caderno para fazer resumos mais simples e estojo, por quê? — não estou entendendo.

— Número da roupa? — perguntou, passei para ele. — Ainda não entendeu gatinho?

— Não, seja direto. — falei.

— Espere meia hora e vai entender. — falou.

— Aí depois você me leva para casa? — confirmou.

Ficamos conversando sobre nosso gosto contrário sobre filmes de heróis, na DC eu prefiro o Super Homem e ele o Batman.

Deve se identificar, rico igual.

Acabamos nem começando assistir outro filme, só conversando mesmo.

— Chegou. — falou após ouvirmos a campainha. — Vem gatinho.

Levantamos, calcei a pantufa seguindo ele para fora. Fomos para a sala, ele foi até a porta e abriu.

— Olá Lisa, obrigado por isso. — é a mesma do dia que nos conhecemos no bar. — Já pode ir para casa.

— Sim, senhor Jeon. — se curvou educadamente. — Até amanhã!

— Até Lisa. — ela entrou no elevador e ele fechou a porta.

Está com sacolas nas mãos, veio na minha direção e estendeu me dando elas.

— Para você. —  peguei sem entender.

— O que é? — perguntei.

— Coisas para você conseguir dormir aqui. — esse cara é doido.

— Você não bate bem da cabeça Jungkook. — falei. — Doidinho.

Coloquei em cima da mesa, abri a da Apple.

— Jungkook, isso é aqui é um MacBook? — perguntei olhando a caixa na sacola.

— É, eu tenho um, mas o seu é o novo. — a naturalidade que está falando que comprou a porra de MacBook que não faz nem duas semanas que lançou, me assusta.

— Ai, rico é estranho. — resmunguei, peguei a caixa. — Obrigado pelo presente.

Que vale toda a mobília da minha casa provavelmente, eu nem vou procurar o preço.

Sinto-me no cinquenta tons de cinzas, mas sem o escroto do Christian, se você gosta me desculpa a sinceridade, cada um com seus gostos.

Estou com medo de tirar do plástico, a caixa me parece sensível.

O celular dele tocou, atendeu.

— Vou ir para o escritório, é meu sócio. — se afastou falando uma língua que não é coreano, não prestei atenção.

Tae disse quais idiomas ele fala, mas esqueci.

Tirei foto do MacBook e mandei para o Tae, não demorou para responder.

Taetae - Você ainda está aí? E pergunte se ele não tem um amigo solteiro para me dar um presente desse também, seu sortudo.

Estou, vou dormir aqui.

Único que parece ser amigo dele é o sócio, e eu não sei nem o nome dele até agora.

Taetae - Descubra, e fale bem de mim caso veja ele.

Taetae - Divirta-se, e use proteção.

Taetae - Vou ir revisar uns conteúdos, tenho duas provas amanhã, beijo.

Beijo, boa sorte.

Guardei o celular, e com cuidado tirei a caixa do plástico. Abri o lacre, hora de ver essa belezura.

Enfim abri a caixa, quase morri para tirar ele da caixa.

Deus se eu cair com isso na mão, manda os anjos para segurar ele, se eu quebrar o braço ele vai sarar, isso não vai sarar.

Tirei do plástico com mais cuidado de quando segurei o bebê da prima do Tae, isso custa dinheiro, o bebê foi só ela não usar proteção.

Como ele é lindo, que emoção!

Tem o carregador na caixa, e só.

Abri ele, tirei o plástico que protegia a tela. Liguei, fiz login com meu e-mail e foi rápido para eles conseguirem passar os arquivos do meu outro notebook para esse.

Agora aos poucos está carregando tudo, vou olhar as outras sacolas.

Uma é da Louis Vuitton, abri essa tirando um pijama de pano liso, é branco com vários símbolos da marca, blusa de manga longa e calça.

Dobrei de novo colocando na sacola, não iria pesquisar nada, mas sou muito curioso.

Peguei o celular e entrei no site da loja, procurei pelo pijama e só não caí por estar sentado, puta que pariu que pijama caro.

Guardei o celular e desisti de saber sobre isso.

Peguei uma sacola menor da Balenciaga, cuecas pretas e meias da mesma cor.

Próxima sacola, tem um casaco que consegue usar dos dois lados, um lado é pelinho e outro é jaqueta, preta. Outra sacola tem calça moletom branca, e uma blusa de manga longa de malha branca também.

Dobrei e coloquei na sacola de papel novamente, peguei a penúltima sacola, como está escrito ALL star nela, é um tênis.

Tirei a caixa, ALL star preto. Guardei, e peguei a última sacola.

Abri, é um caderno inteligente azul-claro e um estojo, peguei ele para ver o conteúdo. De uma marca chique preto, abri e misericórdia.

A secretária Lisa exagerou um pouco na quantidade de canetas coloridas, tem muita caneta aqui.

O outro conteúdo da sacola é uma mochila da mesma marca, branco fosco. Tirei o papel de dentro, levei todo lixo que tirei das coisas que ele comprou para o lavabo, joguei na lixeira.

Voltei, arrumei o caderno com o estojo na mochila, sentei novamente olhando a tela do Mac, está pronto para eu usar na faculdade.

Peguei meu celular e passei o arquivo que Kamila mandou para ele, entrei dando uma olhada. Acabei lendo o conteúdo inteiro, Jeon voltou na hora que estava adicionando uma última anotação.

— Está usando, gostou? — quem não iria gostar de ganhar um desse?

— Sim, já passei o conteúdo do outro para esse, até revisei o que os professores passaram hoje, mas amanhã após o trabalho preciso fazer resumo de tudo. — falei, desliguei fechando a tela. — Era importante o que seu sócio queria?

— Um pouco, só vou precisar viajar para Paris na próxima semana. — falou. — Mas só por três dias.

— Que bom! — respirei até melhor ao saber ser pouco.

— Gostou de tudo? — perguntou.

— Sim, amei tudo, mas como sabia que número eu calço não falei sobre isso. — questionei.

— Foi só pedir para pegar o maior número da seção infantil. — está tão engraçado né.

— Ha ha você me mata de rir, panaca. — levantei. — Onde coloco tudo isso?

— Pode levar para meu quarto e deixar em cima da ilha no closet. — falou.

Coloquei o MacBook na caixa e na sacola, juntei tudo. Subi as escadas e fui guardar, enquanto arrumava certinho na ilha ele entrou.

— Quer tomar banho e jantar, ou o contrário? — perguntou.

— Tomar banho primeiro. — respondi.

— Pode ir, vou pedir nossa comida. — eu poderia fazer, mas a gripe me deixou com preguiça. — Eu tenho o remédio que está tomando para melhorar a gripe, após jantar você toma.

— Tudo bem. — ele saiu.

Tirei pantufa e deixei ali, peguei pijama e cueca, fui para o banheiro.

Tranquei a porta, coloquei no gancho para pôr roupa, tirei minha roupa e entrei para tomar banho.

Tem uma hidromassagem, espero usar ela.

Após terminar saí procurando toalha, e tem embaixo da pia em uma caixa de vidro branca. Seco-me e visto o pijama.

Olhei-me no espelho, não estou tão ruim agora, não é como estou diariamente, mas melhor que estava.

Deixei a toalha em um gancho, saí do banheiro e entrei no closet, ele também tomou banho. Calcei a pantufa de novo.

Peguei meu celular e saí, a luz do corredor é por movimento, ao passar ela acendeu. Desci a escada, me sentei no sofá.

Pensei que ele fosse dormir com social também, mas está de calça moletom preta e blusa de manga longa verde-escuro.

Liguei meu celular, estava olhando Instagram até Jeon sentar ao meu lado, bem do lado mesmo.

— Tem Instagram? — perguntei.

— Não, nenhuma rede social. — respondeu.

— Por quê? — quero saber o motivo da pessoa não ter uma rede social sequer.

— Nunca foi necessário, vivo bem sem elas. — falou.

— Claro, você é rico. — falei olhando a nova foto que Tae postou. — Mas não está perdendo muita coisa, no Instagram as pessoas tentam mostrar que suas vidas são perfeitas, no twitter as pessoas gostam de brigar e problematizar até uma vírgula fora do lugar.

— Imagino, se é tão ruim por que você tem? — perguntou.

— Você escolhe o que vê, no Instagram eu não sigo pessoas perfeitas, e no twitter eu fico olhando perfis de gatinhos. — falei, entrei no aplicativo. — Viu? Só gatinhos.

— Você é fofo gatinho. — a tá! Vai nessa!

— Não sou fofo. — voltei para o Instagram, analisei a foto do Tae. — Puto sem vergonha.

— Quem? Seu amigo? — confirmei. — Por quê?

— Olha o fundo da foto. — mostrei.

— Não estou vendo nada, só uma parede de vidro e uma porta de banheiro aberta, é o quarto dele? — perguntou.

— Você não tem amigo fofoqueiro, o Tae me ensinou ver os detalhes, nessa parede de vidro tem reflexo de um pé com a unha pintada de azul. — falei. — E isso não é o quarto dele, ele ficou com alguém.

— Sabe quem é? — confirmei.

— Imagino que seja uma das meninas, mas eu espero que seja qualquer outra pessoa e não uma delas. — desliguei o celular.

— Tem medo delas se afastarem de você? — perguntou fazendo carinho no meu cabelo.

— Também, mas com dó pelo que Tae pode causar. — vou conversar com ele. — Ele não sabe o efeito que tem nas pessoas, mesmo que ele deixe claro que não irá passar de sexo casual.

Ele que falou isso, e explicou o que era.

— Vai fazendo a pessoa aos poucos se apegar e se apaixonar por ele, porém, quando a pessoa menos esperar vai ver ele com outra porque ele simplesmente já cansou da outra. — é, eu preciso falar com ele. — Todas as pessoas que ficaram mais de uma vez com ele, tiveram que juntar os pedacinhos do coração, até entendo as pessoas me odiarem depois.

Kim Taehyung deveria se responsabilizar pelos danos que causa, igual ao Jeon.

— Como você sendo totalmente diferente é melhor amigo dele? Ainda não fez sentido para mim. — perguntou.

— Somos amigos desde os seis anos, sou dois meses mais velho que ele. — contei. — Ele começou tudo antes de mim, e apesar de ficar com bastantes pessoas ele não fazia estragos, isso só mudou com dezesseis anos após um menino do terceiro fazer uma brincadeira de muito mal gosto.

— Então tem uma história por trás? Isso explicaria muita coisa. — explica tudo para ser sincero. — Qual era a brincadeira?

— Eles ficaram por quase dois meses, Tae estava realmente apaixonado e não ficou com ninguém durante esse tempo porque o menino disse ser sério. — foi péssimo quando me contou a história. — Um dia na hora do intervalo quando Tae pensou que seria pedido de namoro, o cara só falou para todos ouvirem o que fizeram entre quatro paredes.

Ainda fico triste de lembrar.

— O que Taehyung fez? Processou? Denunciou? — Jungkook fofoqueiro, essa é nova.

— Nada, ainda lembro aquele sorriso debochado no rosto enquanto dizia "é verdade, só não a parte de que você me fodeu, afinal você gosta de ser fodido" e saiu do refeitório, parece que foi ontem que isso aconteceu. — é a memória mais forte que tenho. — Após chorar no meu colo por horas decidiu que não iria namorar ninguém, desde então ele não namorou, não se apaixonou, não se iludiu, e não derramou uma lágrima.

— Então ele ser assim é trauma? — confirmei. — Agora eu entendo a amizade de vocês.

— O Tae não é a melhor pessoa para você se apaixonar, mas é um excelente amigo. — o melhor de todos. — E você deve agradecimentos a ele, caso contrário eu ainda estaria namorando e não teria te conhecido porque não iria ao evento.

— Sim, o que ele gosta? — perguntou.

— Gucci, Chanel, Louis Vuitton, coisas de marcas famosas. — respondi.

— Vou ver algo. — me agradeça depois Tae, o interfone tocou. — Finalmente nossa comida.

Se levantou, atendeu e é nossa comida mesmo.

— Vou descer pegar. — falou antes de sair.

Aproveitei para mandar mensagem para o Tae.

Taetae - Como assim eu dormi com alguém? Eu estou estudando.

Mandou um vídeo com ele mostrando a mesa cheia de papel e depois ele.

E aquela foto que postou? Com quem dormiu Kim Taehyung? Vou te bater se for uma das meninas.

Taetae - Não dormi com elas, ainda.

Sinto ser mentira, não bem uma mentira, ele apenas evita contar a verdade para eu não bater nele usando o que estiver perto.

Fique longe do coração delas Tae, não quero elas na sua lista de corações despedaçados.

Taetae - Eu nem faço isso, as pessoas se iludem sozinhas.

Está vendo? Esse é o problema, ele pensa que não tem culpa, mas ele tem muita culpa.

Estou te avisando Taehyung, se quebrar o coração de uma delas não vai ser apenas um mês que irei ficar sem falar com você.

Taetae - Tá! Não vou fazer isso.

Ele vai, ele sempre quebra.

— Melhor nem me apegar. — mais três para ter ódio mortal de mim.

— Falando sozinho gatinho. — ai que susto.

Deus, essa faltou pouco em.

— Quer me matar de susto Jungkook? Estava concentrado nos meus pensamentos e você chega do nada. — levantei do sofá, deixei o celular na mesa de centro.

— Não tenho culpa se você assusta fácil. — está rindo.

No final eu vou rir, ainda vou assustar esse idiota.

— Vem gatinho assustado. — fui para a mesa, me sentei. — Como disse que sua comida favorita é Mandu.

Ele comprou Mandu para mim, que fofo.

— Obrigado. — após ele passar a minha parte comecei comer, muito bom!

Ele se sentou e começou comer também, estava muito concentrado saboreando.

— Você é uma gracinha. — do nada.

— Por que diz isso? — perguntei.

— Está balançando a cabeça e os pés como uma criança alegre comendo seu prato favorito. — não percebi.

— Como sabe que estava balançando os pés? — perguntei.

— Um de seus pés acabou me chutando. — falou.

— Desculpe pelo chute, foi sem querer. — espero que tenha doído.

— Tudo bem, pode voltar comer. — voltei me concentrar no prato e percebi meu pé de movendo sozinho, enfim a criança de vinte anos. — Quando faz aniversário?

— Treze de outubro, e você? — perguntei.

— Falta pouco para o seu, faço dia um de setembro. — respondeu.

Fiz as contas do dia que é hoje e espera.

— Falta dezesseis dias para seu aniversário, o seu está mais perto. — falei.

— Sim. — o que dou de presente para um rico?

Após terminar ele me deu o remédio e eu tomei, por insistência dele bebi com água. Subimos para o quarto, ele me passou um carregador para colocar no meu celular.

Isso me lembrou do MacBook, enquanto ele entrou para escovar o dente fui colocar o aparelho para carregar.

— Onde tem escova? — perguntei após sair do closet.

— Vou pegar em outro quarto. — saiu, sentei na cama e fiquei esperando.

Vou dormir com ele mesmo, já que estou na chuva porque não me molhar?

— Aqui gatinho. — me entregou uma branca fechada.

— Tem escovas novas em todos os quartos? — perguntei entrando no banheiro.

— Sim, meus pais às vezes mandam alguns primos para minha casa, os que eles não gostam. — falou. — Então tenho isso para receber eles.

— Entendi. — tirei da embalagem, joguei fora.

Molhei a escova e passei a pasta de menta, comecei escovar o dente.

Lavei a boca após terminar, olhei os produtos que ele tem na pia enorme, algum creme para passar na parte da noite.

Achei um e passei, agora posso dormir.

Saí do banheiro e ele está se deitando.

— Deita, vamos acordar cedo amanhã. — sentei e tirei a pantufa, me deitei tímido por não ser minha cama. — Por que está tão longe?

— Não estou longe. — me cobri.

— Tem um metro entre nós. — falou, me fez aproximar dele. — Gosto do meu cheiro em você. — disse enquanto passa o nariz no meu pescoço.

Como respira gente? Perdi o ar por uns segundos.

— Boa noite Jungkook. — fechei os olhos.

— Boa noite gatinho. — beijou minha bochecha.

Como não se apaixonar já estando apaixonado? Google pesquisar.

[...]

Acordei com meu despertador gritando como um louco, me estico e pego ele no móvel, já desligo.

— Cinco e quarenta. — resmunguei ainda com os olhos um pouco fechados. — Só mais cinco minutos.

Devolvi para o móvel, ao me cobrir senti algo em volta do meu corpo.

Deixa eu lembrar, acordo sempre com amnésia da noite anterior.

Ah! É só o Jungkook.

O Jungkook? Puta que pariu.

— Quase gatinho. — ouvi sua voz. — Se assustou com o quê?

— Nada, pode voltar a dormir. — falei.

A voz dele assim após acordar me deu um arrepio, fiquei até fraco.

— Que horas são? — perguntou.

— Cinco e quarenta, algo assim. — respondi.

— Então vou levantar, deveria fazer o mesmo. — mas está tão quentinho aqui. — Vem, você toma banho primeiro.

— Tá! Queria dormir mais. — falei levantando, calcei a pantufa.

Espreguiço-me, passei a mão no cabelo tirando os lugares que poderia estar amassado.

— Você é muito lindo anjo. — não chega assim cão.

— Pare de me assustar Jungkook, obrigado. — agradeci.

Entrei no banheiro, primeiro escovei o dente depois, entrei para tomar banho. Ao terminar me seco, peguei um dos roupões pretos e vesti, calcei a pantufa para sair.

Ele está no closet, passando a camisa social que vai usar hoje, azul-escuro.

— Pode se vestir, vou ir tomar banho. — saiu do closet fechando a porta, só após ouvir o chuveiro tirei o roupão.

Vesti a roupa com cuidado por ser tudo de marca cara, estava calçando o tênis quando ele entrou. Serviu certinho, levantei-me andando um pouco para testar.

— Já estou saindo. — falei quando ele começou abrir o roupão, saí antes de ver qualquer coisa.

— Poderia ter ficado. — ouvi sua voz.

— Obrigado, deixa para uma próxima. — Deus é mais.

Ele saiu quase pronto, mas parecia tentar dar o nó na gravata.

— Quer ajuda? — ele aceitou, fui até ele, comecei fazer o nó. — Se não sabe dar o nó por que compra ela sem? E quem faz se não é você?

— Eu compro ela com nó, mas minha governanta desfaz todos para guardar nas gavetas, e ela costuma fazer o nó toda manhã como passar minha camisa, não sei o que aconteceu hoje. — lógico que ele teria uma governanta, é rico.

— Entendo, prontinho. — falei após terminar.

Ele olhou no espelho e já colocou o terno preto.

— Com quem aprendeu fazer isso? Nunca te vi usando gravata. — falou entrando no closet, e eu entrei para pegar algumas coisas.

— Meu avô me ensinou quando era adolescente e contei o que pretendia ser, ele disse que para ser um promotor teria que aprender dar o nó na gravata. — contei colocando o MacBook na mochila com o carregador. — E eu não uso porque ainda não me interessei por roupa social, mas quando começar fazer estágio irei usar.

— Seu avô deve ter sido alguém incrível para você, sempre fala dele sorrindo. — falou.

— Ele foi, e minha avó também, ela me ensinou cozinhar já que minha mãe é um desastre na cozinha. — para tudo, meu pai que faz as coisas.

Ele limpa, lava, passa, e cozinha.

Escravo da minha mãe, ela passa o dia sentada mandando ele fazer as coisas.

Na minha opinião o casamento é união de duas pessoas, por que só uma vai fazer tudo? Os dois precisam fazer.

— Você iria gostar de conhecer eles. — falei. — Eu vou deixar o resto aqui?

— Sim, afinal você vai voltar amanhã. — nem me lembre.

— É né. — tô nervoso.

— Vem, vamos tomar café. — espero que seja café mesmo, não consumo comida de manhã. — Pode deixar a mochila, vai voltar aqui para escovar o dente.

— Tá! — saí com ele do quarto, conforme eu ando, ouço barulhos no andar debaixo. — É sua governanta?

— Sim. — respondeu.

Descemos, uma mulher de costa mexendo algo no fogão, de uniforme.

Sentei após Jeon puxar a cadeira, ele também se sentou, a mesa está cheia de coisas, vai ter mais algum batalhão para comer?

— Bom dia, senhor Jeon. — veio com o café, não é coreana.

— Bom dia, Ana. — falou.

— Bom dia, senhor? — olhando para mim.

— Jimin, Park Jimin. — falei. — Bom dia!

— Senhor Jeon não passei a sua camisa e dei o nó na gravata, porque não quis fazer barulho para acordar os senhores. — falou.

— Mas eu todo dia você acorda. — ele disse.

Comecei me servir, estou com fome.

— Ele é visita, preciso passar uma boa imagem, o senhor não tem problema. — voltou para a cozinha.

— Tenho privilégios, otário. — falei rindo de Jeon.

— Vai rindo gatinho, sua vez vai chegar. — não vai.

— Ele chamou o senhor de "otário"? — Ana perguntou, colocou bolo para mim.

— Sim, não pode? — perguntei, que bolo gostoso.

— Normalmente não, você realmente tem privilégios, criança. — voltou para a cozinha.

Ela poderia ser minha mãe então entendo me ver como uma criança.

— Não vai comer Ana? — Jeon perguntou para ela.

— Comi enquanto preparava, estou bem. — falou, saiu por uma porta da cozinha.

— Gostei da sua governanta. — falei, acabei com o café, comi muito misericórdia e em um curto período.

— Ela gostou de você. — sou de mais mesmo.

— E quem não gosta? Sou um doce de pessoa. — ele riu. — Não concorda?

— Já me bateu com uma bandeja. — grande coisa.

— Você mereceu. — onde já se viu elogiar minha bunda do nada, o choque foi tanto que bati nele. — De tudo isso você só comeu torrada e bebeu café.

— Ela fez tudo isso para você, eu como torrada e bebo café todo dia. — ela já me ama.

— Comi o que aguentei, já estou morrendo. — falei. — Vou subir enquanto você termina o café.

Saí da mesa e subi, fui para o quarto dele. Entrei no banheiro, escovei o dente ao terminar lembrei dos perfumes dele, fui para o closet e escolhi o que senti ele usando hoje.

Perfumei a roupa, e a jaqueta, coloquei o vidro de volta no lugar, Acqua Di Gio Giorgio Armani o nome dele.

Vou nem pesquisar o preço, tem coisa é melhor deixar em off.

Vesti a jaqueta, o lado do pelinho para fora, estou me sentindo o próprio rico playboy.

Ouvi barulho no quarto, peguei a mochila e saí.

— Vamos, ainda precisa tomar o remédio. — fazer o que né.

Ele entrou no closet e voltou com uma maleta preta, saímos do quarto.

— O que tem na maleta? — perguntei.

— Contratos importantes, compra de um lugar para o novo hotel. — vai abrir outro, não pretende parar nunca.

— Na Coréia ou fora? — sou curioso.

— Fora, o primeiro na América. — olha onde está chegando.

— Qual país? — descemos a escada.

— Estados Unidos, em Orlando. — chique, perto da Disney. — Esse lugar já compramos, agora estou fazendo a negociação para um hotel na América Latina.

— Nossa. — muito rico mesmo.

Entrou no lavabo e voltou com o comprimido, me entregou, já iria beber no seco.

— Não beba sem água anjo. — Ana está tirando tudo da mesa.

— Mas é mais rápido. — falei, ele pegou água na cozinha e voltou me entregando.

— Agora pode tomar. — tomei com a água, devolvi o copo.

— Já tomou muito remédio quando criança né? — Ana me perguntou, confirmei.

Pessoas mais velhas sempre sabem.

— Vamos gatinho, até amanhã Ana. — Jeon falou.

— Tchau Ana. — me despedi.

— Até senhor Jeon, tchau senhor Park. — saímos do apartamento, cobertura quer dizer.

Entramos no elevador, descemos em silêncio, estava me recordando como eu tomava remédio quando era criança.

Estacionamento ainda com muitos carros, ele colocou a mão no bolso pegando a chave.

— Vamos ver qual carro vai destravar com essa chave. — apertou o botão e um vermelho piscou. — É naquele que iremos.

— Quantos desses são seus? — perguntei.

— Sete. — respondeu abrindo a porta para mim.

Entrei, coloquei o cinto esperando ele entrar.

— Você sabe dirigir né? — perguntou após entrar.

— Sim. — tirei minha carta para buscar Tae bêbado em baladas.

— Você prefere carro esporte ou executivo? — estou começando entender.

— Não vai me dar um carro Jungkook, isso é de mais. — falei.

— Não pode me impedir, vou descobrir sozinho. — criança birrenta.

Saiu do estacionamento já pegando trânsito, daqui à faculdade não é muito longe.

— Por que tomava muito remédio quando criança? — perguntou.

— Eu nasci prematuro, fiquei um tempinho no hospital e minha imunidade foi baixa por muito tempo, qualquer coisa eu ficava doente, por isso tomava tanto remédio. — expliquei.

— Agora você está bem? — acredito que sim.

— Eu fiz tratamento, estou bem. — falei.

Fui o restante do caminho batucando o dedo na porta do carro, impaciente para chegar logo, um dia longe já fez falta.

Será que o Tae vai notar a roupa diferente? Provavelmente.

Tô nervoso!

— Te vejo dez horas. — falou ao parar o carro, consigo ver Tae com as meninas no portão eles olhando o carro.

— Sim, até lá. — estava se aproximando. — Nem pense em me beijar, ainda posso te passar o resfriado.

— Nós dormimos juntos. — e?

— Dormir junto não é beijar. — falei. — Tchau!

— Tchau! Chatinho. — abri a porta saindo.

Coloquei a mochila na costa e caminhei até meus queridos amigos.

— Senti sua falta amorzinho. — Tae me abraçou.

— Está matando. — falei, ele me soltou.

— Você fez falta ontem. — Kamila falou. — Está melhor?

— Estou, tomei remédio. — coloquei as mãos no bolso da jaqueta.

— Jeon que te trouxe? — Beatriz perguntou, confirmei.

— Ele dormiu lá esse safado. — Tae falou.

— É, eu dormi, apenas deitei e dormi. — deixei claro a parte do deitar e dormir.

— A roupa que o Jimin está usando compra a mobília da nossa casa. — Jasmin se pronunciou olhando o celular.

— Tudo que está usando ele comprou? — Tae perguntou, confirmei. — Até a cueca?

— Sim. — e não é que esse puto me grudou abaixando um pouco da calça para ver a marca.

— Balenciaga, é um baby boy agora. — me soltou após eu bater nele.

— Que cueca cara puta que pariu. — Jasmin falou olhando o celular.

— Nem me fale o preço, o preço do pijama que usei para dormir é quase vinte mil dólares. — falei. — Não pesquisei preço de mais nada.

— Jimin, esse cheiro não é seu. — Tae falou fungando meu pescoço, afastei ele.

— É, eu usei o perfume dele. — uma delícia. — Acqua Di Gio alguma coisa.

— Porra, casa com ele. — Beatriz falou.

— É, case com ele. — Kamila concordou.

— Veja se ele não tem amigos e me apresente. — Jasmin falou.

— Nem pensar, quem vai fazer isso sou eu. — enquanto eles discutiam sobre quem vai ficar com os amigos do Jungkook, eu entrei na faculdade.

Fui até meu armário dois, peguei o livro da primeira aula, após tirar o MacBook e guardar a mochila fui para a sala.

Sentei, abri o aparelho ligando, fiquei olhando as coisas dele até as meninas chegarem.

— Jimin, você disse algo sobre Tae não chegar perto com a boca de nós né? — Kamila perguntou sentando do meu lado. — Ele beijou a Jasmin de novo.

— Linguaruda. — Jasmin falou para ela.

— Quando isso acabar vai precisar de terapia, só avisando para separar o dinheiro. — falei. — Tae não namora, ele brinca até cansar e ir procurar um brinquedo novo.

— Nossa. — ela falou.

— Está escrito na cara dele Jasmin, você é trouxa logo está de quatro pelo coreano loiro. — Beatriz falou.

— Você também ficou com ele. — ela acusou.

— A diferença é que eu sei quando é apenas uma ficada, você se ilude e pensa que vai casar sendo uma família feliz. — essa doeu em mim. — Acorda, Tae é legal, mas não como um ficante.

— Ela tem razão, Tae vai quebrar seu coração. — concordei.

— Escuta ele Jasmin, Jimin é melhor amigo do Tae o conhece a mais tempo que nós. — Kamila falou. — Que alívio que eu não fiquei com ele, desse laço Deus me livrou.

— Amém irmã. — Beatriz falou.

— Nem tem o que quebrar. — Jasmin falou.

— Dramática, e não tem, porque você se apaixona por todos os ficantes, como pode ser tão trouxa meu Deus? — Beatriz falou. — Seja piranha e não sofrerá, está na bíblia isso.

Está? Não lembro.

— Bom dia! — a professora entrou.

Povo doido!

Tadinha da Jasmin, não sabe o rolo que está se metendo.

Prestei atenção na aula fazendo minhas anotações com o livro aberto, gostei desse MacBook, pensei que nunca teria nada assim afinal ele custa um rim.

E olha só quem está com um assim, eu mesmo.

Tenho a impressão de que estou me esquecendo de algo, olhei minha mesa, coloquei as mãos nos bolsos.

Esqueci meu celular na casa do Jungkook, merda!

— Kamila. — olhou-me. — Pode me emprestar seu celular, preciso mandar mensagem para Jeon trazer meu celular que esqueci lá.

— Safado, estava tão bom que deixou o celular para trás. — tirou o dela do bolso me passando. — A senha é um, dois, três, quatro.

— Que fácil. — falei.

— Não me julgue, se fosse difícil eu não lembraria e ficaria sem celular. — falou.

Ainda bem que decorei o número de Jeon, salvei no celular dela e mandei mensagem.

Ele respondeu perguntando de quem era o celular que usei para falar com ele, respondi ser da Kamila, falou que iria buscar na casa dele e me trazia dez horas.

— Obrigado Kamila. — devolvi.

— De nada, agora eu tenho o número do Jungkook, o famoso dono da rede de hotéis, me sinto amiga de um famoso. — meu Deus que doida!

— Você não bate bem. — falei.

— Ela é a doida, eu sou a sincera, e Jasmin é a iludida. — Beatriz falou, só estamos conversando porque a professora saiu para falar com outro professor. — Quem vai ser você?

— Por que eu sou a iludida? — Jasmin perguntou.

— E lerda também, então Jimin? — Beatriz me perguntou.

— O fofo, o Jimin é o fofo. — Kamila falou. — Ele é pequeno, bochechudo, fica vermelho com facilidade, e parece um mochi.

— É, você vai ser o fofo Jimin. — Beatriz concluiu.

— Ainda não entendi por que sou a iludida e lerda. — Jasmim falou.

— Amanhã você entende não se preocupe. — Beatriz falou-lhe.

Trocamos de sala mais quatro vezes e de livros antes de ir para o intervalo, eu com o MacBook por estar finalizando um trabalho que passaram ontem, é fácil então falta pouco para acabar.

— Cuidem dele que já volto. — falei, Tae se sentou também.

— Por que cuidar de mim? — perguntou.

— Quem falou de você? Estou me referindo ao MacBook seu bocó. — bati na cabeça dele.

— Agora ele vale mais que eu. — nem vou responder.

Saí de lá, caminhei para a saída e já avistei Jeon encostado no carro segurando a caixa da torta, mas tem uma pequena em cima.

Parece ser, não, ele não fez isso.

— Jungkook, por que comprou um celular? — perguntei parando na frente dele.

— Olá anjo, reclame com a Ana ela derrubou seu celular enquanto tirava o pó. — eu disse que mais uma queda ele não aguentava.

— Tadinho, aguentou muitas quedas nesses quatro anos. — falei.

— Quatro anos? — confirmei. — É, estava na hora de trocar, ela pediu mil de desculpas.

— Tudo bem, ele iria falecer na minha mão qualquer hora, vivo jogando ele nos lugares. — todo dia era uma luta para ele na minha mão. — Obrigado pelo celular novo e a torta, mas vou dizer que eu comprei.

— Sem vergonha, até mais tarde gatinho. — falou.

— Até. — me entregou a caixa, entrou no carro e se foi.

Mais tarde quando?

Entrei na faculdade e fui direto para o refeitório, sentei na mesa.

— Sua torta Kamila. — passei a caixa maior para ela.

— Amo torta. — Beatriz falou.

— Não ouviu o Jimin? "Sua torta Kamila", é minha torta. — egoísta. — Estou brincando, te dou uma garfada.

— E esse celular? — Tae perguntou.

— Jeon me deu. — respondi, me concentrei no trabalho, finalizei em cinco minutos.

— Quer um pedaço Jimin? — Kamila perguntou. — Que torta maravilhosa.

— Não, obrigado. — já comi ontem. — É ótima mesmo.

— O que aconteceu com o seu celular antigo? — Jasmin perguntou, todos menos eu, estão comendo da torta.

Quase morri de tanto comer no café, ainda estou cheio.

— A governanta do Jeon derrubou enquanto tirava o pó, ele me deu esse, o outro já estava velhinho ele iria ter o mesmo fim na minha mão. — falei.

— O MacBook ele também te deu? — confirmei.

— Era só um velho rico na minha vida Deus, pode ser uma velha, cansei de ser pobre. — Kamila se lamentou comendo.

— Está falando com quem Kamila? — Beatriz perguntou.

— Com Deus, licença. — é doida mesmo.

— Jimin eu já ia esquecendo, hoje não iremos trabalhar e nem amanhã. — Tae falou.

— Por quê? — perguntei.

— O café estará em reforma, só vai abrir segunda. — Jasmin falou. — Senhor Choi disse que você vai me treinar.

— Nos treinar. — Beatriz corrigiu. — Também fomos contratadas, legal né?

— Claro, ele deve ter mandado mensagem avisando, mas eu não olhei o celular após acordar hoje. — falei.

— Por que eu não posso treinar vocês? — Tae perguntou.

— Eu te treinei seu bocó, eu sei fazer tudo ali, os pedidos, ficar no caixa, e atender os clientes. — sou muito esperto.

— Detesto ficar no caixa. — falou. — E fazer os pedidos, prefiro atender os clientes.

— Já que vocês não têm trabalho, vamos ao shopping? — Kamila sugeriu. — Pode ser depois do almoço.

— Eu aceito, preciso ir em casa mesmo. — falei.

— Também, não tenho nada para fazer. — Tae falou distraído olhando o celular.

— Beleza, aonde vamos nos encontrar? — Beatriz perguntou.

— Pode ser aqui na frente da faculdade? — Jasmin sugeriu também olhando o celular.

Vai dar merda! Quem concorda respira.

— Claro, né Kim Taehyung? — bati na cabeça dele.

— É, por que me bateu? — perguntou passando a mão no lugar.

— Não sei, você deveria saber porque está apanhando. — cara de pau. — Vou ir para a sala vejo vocês lá, é para ir para a sala Taehyung.

Peguei meu celular novo com meu MacBook, passei no armário e guardei o celular na mochila, ainda na caixa. Após chegar em casa eu configuro ele e tento salvar os arquivos do outro.

Com o livro que usaria fui para a sala, sentei e não demorou para as meninas entrarem.

— Aonde vai? — Kamila perguntou quando levantei. — É o Jeon?

— Não, só banheiro. — falei.

Saí da sala e fui ao banheiro, lavei as mãos após usar.

Ouvi gemidos na sala do zelador ao sair do banheiro, tem gente fazendo sexo na faculdade, me sinto no ensino médio de novo.

Iria seguir, mas alguém da sala gemeu um nome conhecido, "Tae". O funeral é às 14:30, use preto.

Fui para a sala, e percebi que apenas duas meninas estavam lá, a merda está aumentando. Sentei-me, Taehyung o que faço com você?

— Cadê a Jasmin? — perguntei.

— Você saiu e ela foi em seguida, por quê? — Beatriz perguntou, mas parece que raciocinou sozinha. — Menina idiota, vai ser iludida assim na China.

— Não está muito longe, deveria usar outro país. — Kamila falou. — Ela vai se foder.

— No momento é literalmente. — Beatriz falou. — Mas depois, eu quero ver gente vindo chorar para mim, darei dois tapas para o cérebro voltar no lugar e largar de ser trouxa.

— Saiu do Brasil para sofrer por macho na Coréia, só a Jasmin mesmo. — Kamila falou, colocou um pirulito na boca. — Quer?

— Sim. — ela tirou outro do bolso e me deu, tirei da embalagem colocando o pirulito de coração na boca. — Vocês são do Brasil?

— A loucura não entregou? — neguei. — Droga, não estou sendo doida o suficiente para representar meu país.

— Está vindo a iludida do ano. — Beatriz falou olhando a porta, olhamos e Jasmin vem toda sorridente.

Meu Deus, ela vai se ferrar muito tadinha.

Kim Taehyung não se apaixona.

— Tem porra na sua blusa. — Beatriz falou após Jasmin sentar.

— Tae não gozou aqui. — falou olhando a blusa se entregou sozinha.

— É, Kamila quanto você vai dar para a vaquinha da terapia para ajudar a Jasmin? — Beatriz falou.

— Ele não está me iludindo. — nós três rimos.

— Ele pode ser meu melhor amigo, mas é um idiota quando se trata do coração dos outros, ele está te iludindo. — falei.

— Se o melhor amigo dele fala isso, eu não quero nem saber o que as outras pessoas com coração partido tem para dizer. — Beatriz falou virando para frente.

Ela senta na minha frente, Kamila do meu lado e Jasmin na frente.

No fundo, ela sabe que isso não vai terminar bem, para ela pelo menos, Tae sempre segue como se não tivesse acontecido nada.

Mais três aulas e nós saímos da faculdade, as meninas seguiram seu caminho e eu peguei um táxi.

Ao chegar em casa tem dois carros parados, saí do táxi falando para o motorista que iria pegar o dinheiro dele.

Jeon saiu do carro dele, quem está no outro? A secretária saiu passando para o dele.

— Jeon? O que faz aqui? — perguntei. — Espera, preciso pegar dinheiro para pagar o taxista.

— Não precisa anjo. — tirou a carteira do bolso e foi pagar o motorista.

— O que faz aqui? E de quem é esse carro? — perguntei colocando minha mochila nas costas.

— Bom, você não escolheu qual carro queria, eu mesmo escolhi com ajuda da Lisa. — se referiu a secretária. — Meu presente para você.

Mais um né, só hoje ele me deu um celular e um carro, ontem não vou nem citar.

— Não posso te deixar andando de ônibus, é cansativo. — nisso ele tem razão. — Aqui a chave.

— Obrigado Jungkook, mesmo, mas isso não é muito? — peguei a chave.

— Que nada, em breve te dou uma casa. — olhei sério para ele. — Estou brincando.

— Sei. — o carro é lindo.

— O contrato senhor Jeon. — Lisa apareceu com o iPad e a caneta dele.

— Ele assina Lisa. — Jeon falou.

— Assine essas duas linhas senhor Park. — apontou onde eu iria assinar, segurou o iPad eu assinei. — Te mandarei cópia do documento por e-mail, com licença.

— Obrigado. — agradeci antes que ela entrasse no carro de Jeon. — Hoje não vou trabalhar, só avisando para você não ir me buscar nem amanhã.

— Ainda se sente doente? Se machucou? — perguntou preocupado, ri da preocupação dele. — Por que está rindo?

— Nada, eu estou bem fica tranquilo, o café está em reforma por isso não vou. — falei. — Hoje irei ao shopping com as meninas e o Tae.

— Use o cartão que te dei. — eu já esqueci dele, agora eu lembrei. — Use gatinho, compre o que quiser.

— É, vou ver. — fico com vergonha dele me dar tantas coisas.

— Já vou indo, tenho uma reunião para comparecer em meia hora. — falou. — Tchau! Anjinho. — beijou minha testa.

Os vizinhos seu puto.

— Tchau! — ele entrou no carro, foi embora.

Olhei para o carro novo, depois eu olho você.

Entrei em casa, andei até a porta abrindo. Tirei meu tênis e já calcei a pantufa, deixei a mochila com a chave do carro no sofá.

Fui abrindo as janelas para ventilar a casa, estava fechada desde ontem.

Peguei minhas coisas e levei para o quarto, não vou trocar de roupa, essa está ótima!

Sentei na cama com meu celular novo, primeiro tirei da caixa, o prazer de tirar o plástico da tela é algo maravilhoso. Ao ligar percebi que Jeon já colocou meu chip nele, não foi difícil configurar.

Com ele fui para a cozinha, comi só um pedaço de pão com chá. Voltei para o quarto, escovei o dente e tomei os remédios no seco.

O cartão está em cima da mesinha de estudo ao lado do meu antigo notebook, vou guardar ele, foi muito útil nesse ano.

Peguei o cartão e coloquei no bolso da calça com o envelope, saí do quarto após pegar meu celular e chave do carro.

Agora vamos ao shopping!

[...] Autora on, horas antes.

— Bom dia senhor Jeon. — Lisa falou após ver seu chefe sair do elevador.

— Bom dia Lisa, agenda de hoje. — entraram em sua sala.

— Uma reunião oito e meia com um investidor americano, e outra reunião só após o almoço. — falou.

— Preciso de uma coisa. — sentou em sua cadeira.

— O que seria senhor? — perguntou.

— Primeiro, ajuda para escolher um carro para o Jimin. — ela anotou.

— O segundo seria? — já pronta para anotar.

— Eu quero comprar todas as propriedades da rua que Jimin mora.......................




































































Até breve.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro