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$ Capítulo 6 $

Jimin on

— O que faz aqui? — lembrei da garganta. — E como entrou?

— Por que não me contou estar doente? — Jungkook se sentou na cama, me afastei dele.

— Não era importante. — falei. — Como entrou?

— Eu fui te buscar no café e Taehyung me contou como você estava, ele me deu a senha do seu portão. — ótimo amigo.

— Vou ficar bem não se preocupe. — me cobri até a cabeça virando de costa para ele.

Não quero passar o resfriado para ele.

— Eu trouxe remédios para você anjo. — não me chame assim. — Por que você está assim?

— Assim como? Seja mais direto. — falei, minha garganta está doendo não me faça falar muito.

— Você está me evitando. — não estou.

— Não evitei ninguém, você não mandou mensagem, você não se preocupou se cheguei bem em casa, você estava me evitando não o contrário. — já estou ficando rouco de novo. — E só não te mandei mensagem avisando meu estado porque já estava cansado de mais.

— Eu não te evitei gatinho, você parecia muito bravo quando saiu do carro preferi te dar espaço. — não é motivo suficiente.

— Queria que eu estivesse feliz em sair sendo que você iria ficar com aquela sem vergonha oferecida? — saí debaixo da coberta. — Agora por culpa de vocês eu estou resfriado.

— Por que não disse mais cedo que se incomodou com ela? Eu a teria feito sair do carro. — teria nada. — Mas você se fez de pleno e entrou atrás.

— Não coloque a culpa em mim, você deveria ver o óbvio o carro é seu, eu não tenho autoridade nenhuma para decidir quem você coloca ou deixa de colocar lá dentro. — adeus voz. — Se você por favor ir embora eu agradeço, vou acabar te passando um resfriado.

Levantei da cama indo para o banheiro, lavei o rosto e escovei o dente, tomar mais sopa para melhorar a garganta.

Ao sair ele ainda está aqui.

— Obrigado pelos remédios. — agradeci, não vai embora não?

Fui até a sacola, ele exagerou um pouco.

— Ei. — falei quando ele me virou.

— Não vou embora até você estar sorrindo e não me olhando com ódio. — pega o outro quarto para você.

— Trouxe roupa para dormir? Vai precisar. — peguei a caixa do remédio.

— Anjo, por favor olha para mim. — olhei. — Eu juro que não queria te deixar bravo e triste com aquela situação, mas eu não posso evitar que isso aconteça.

— Está falando que tem mais delas por aí? — perguntei. — Só está piorando.

— Eu não disse isso, peço desculpas por não conseguir evitar o inevitável, e farei o possível para ela não incomodar você de novo. — falou sendo sincero.

Mate ela então.

— E também não vou te levar mais nesses eventos chiques, estava óbvio que ficou desconfortável. — pelo menos isso ele notou. — Sem falar que saiu com fome, preciso saber mais sobre você para isso não acontecer.

Lá vai o Jimin caindo de novo no abismo, se apaixonando mais por Jeon Jungkook.

— Agora, já pode dar aquele sorrisinho que faz seus olhinhos virar duas linhas? — perguntou, neguei. — Por favor? Vou te fazer cócegas.

— Não ouse, eu te mato. — falei tentando sair do lugar que ele me prendeu na mesa, suas mãos subiram começando fazer cócegas. — Jungkook... Juro que vou te matar.

— Dê um sorrisinho e eu paro. — falou.

— Tá! — ele parou. — Pronto. — falei após sorrir.

— Até ir embora consigo um maior. — vai nessa!

Preciso tomar logo esses remédios, peguei os que sou acostumado tomar, mandei três diretos na garganta.

— E a água? — falou.

— Tem na geladeira. — falei.

— Para você beber enquanto toma o remédio. — desnecessário.

— Tô bem, sou acostumado. — ele ainda está com a mão em mim. — Você dormiu com aquela moça ontem?

— Não, bem que ela queria, mas consegui a fazer descer do carro. — era nem para entrar.

— Ótimo! Eu preciso me alimentar. — apontei a mão dele que me prende.

Soltou-me e eu saí do quarto, ele veio atrás.

Esquentei a sopa, mas vou fazer ramyeon.

— Quer comer ramyeon comigo? — perguntei, pensei nas cenas de dorama, ri sozinho.

— Quero, por que está rindo? — perguntou.

— Nada, só lembrei de algo. — coloquei para mim e para ele, coloquei na mesa.

Peguei hashi e colher para a sopa, sentei e ele em seguida.

— É só batata e carne, não poderia ser algo difícil. — falei, estava quase desmaiando.

— Está boa, parece a que minha avó fazia. — falou. — Você nunca me contou ser alérgico a frutos-do-mar.

— Nunca surgiu a oportunidade. — falei, eu tomei um remédio de gripe, um para dor de cabeça que vai abaixar a febre, e outro para a garganta.

Todos baixão a pressão, em breve eu apago.

— Você disse que só comeu comida coreana, não existe nenhum país que gostaria de experimentar a comida? — perguntou.

— Eu posso experimentar a comida de outros países, desde que não tenha coisas do mar. — repondo. — Mas os países com a culinária mais marcante são da América Latina, não que os outros lugares não têm nada interessante, mas os de lá parece ser melhor.

— Culinária da América Latina. — anotou no celular.

— Por que está anotando? — perguntei.

— Nada, o que você faz quando não trabalha? — muitas perguntas.

— Estudo. — respondi. — Mas eu entendi, a resposta é nada, aos sábados na parte da manhã eu limpo a casa e lavo a roupa, uso o resto do tempo para ver filmes, estudar, essas coisas.

— Então ir ao evento do hotel é fora da sua rotina? — confirmei. — Ontem eu iria te entregar algo, mas alguém estragou os planos.

— Espero que esteja falando da oferecida. — falei.

— Sim, é dela. — bom mesmo. — Isso aqui.

Tirou um envelope pequeno azul-escuro do bolso da calça, colocando na mesa.

— É seu. — peguei, abri e tirei o cartão. — Você está bem? — perguntou após eu me engasgar.

É um cartão Black.

— Tô ótimo! Como assim é meu? — perguntei, guardei com cuidado no envelope.

— Estou fazendo minha parte do acordo. — não me lembre que isso é um apenas um acordo. — Pode usar como quiser.

— Obrigado. — agradeci.

O que eu compro com isso?

Eu não sei o que comprar com o dinheiro que tenho, imagina um cartão com um limite que nem sei.

— Já está com sono? — confirmei, meu olho já está pesando. — Então termina de comer para ir dormir.

Não demorei para acabar, ainda coloquei o que sujamos na pia, que está me dando agonia ver louça nela.

Voltamos para o quarto, fui escovar meu dente e já voltei deitando.

— Vai ficar em pé me olhando esperando eu dormir? — perguntei me cobrindo.

— Sim. — respondeu.

— Deita. — falei batendo no espaço vazio ao meu lado.

— Já que insiste. — se deitou ao meu lado sem se cobrir.

Ele me trouxe para perto, fazendo minha cabeça ficar em seu peito, começou fazer carinho no meu cabelo.

É coração, estamos fudidos!

Estou com dó de mim, quando eu parar de cair nesse abismo a queda será feia.

Jeon Jungkook deveria colocar a cláusula que cobre os danos que vai causar no meu coração, quando ele me trocar.

Apaguei com os remédios, sentindo ele fazendo carinho.

[...]

Acordei ainda me sentindo ruim, meu nariz está entupido, maravilha!

Virei para o outro lado tentando dormir um pouco mais, mas ouvi o despertador.

Estico-me e pego na mesinha de cabeceira, desliguei e já tem mensagem.

Abaixei o brilho por quase ficar cedo, o quarto está escuro, mas eu não fechei a cortina ontem.

Quem fechou?

Espera, puta que pariu.

O Jungkook me colocou para dormir, ele fechou.

Abri as mensagens, avisei o Tae que não iria para faculdade, parece que acordei pior que ontem e ainda chove.

Jungkook mandou mensagem, não estou sorrindo igual um idiota.

Jungkook - Bom dia anjo.

Jungkook - Está melhor?

Bom dia Jungkook, não estou melhor, vou tomar remédio de novo.

Fiquei esperando ele responder, visualizou e passou digitar.

Jungkook - Então não vai para a faculdade?

Não, nem para o trabalho, passar o dia em casa fazendo nada.

Na verdade, assim que eu levantar vou ir lavar aquela louça, em seguida colocar as roupas molhadas de molho para tirar o cheiro de cachorro molhado, meus sapatos ainda não vou mexer.

Você vai trabalhar hoje né?

Jungkook - Não, tenho um compromisso mais importante gatinho.

O quê?

Jungkook - Segredo.

Então tchau!

O que será que ele vai fazer?

Mandei mensagem para meu chefe avisando que ainda não estava bem para ir trabalhar, dois dias descontados esse mês.

Desliguei o celular, levantei da cama sentindo minha cabeça ainda doer, eu odeio ficar doente.

Fui para o banheiro e peguei aquelas roupas, para levar para o fundo peguei um guarda-chuva. Fiquei na área da lavanderia coberta, já preferi colocar para lavar.

Lavei meus sapatos enquanto a roupa está na máquina, isso vai demorar para secar.

Após a roupa torcer estendi no varal na área coberta, agora que acabei, voltei para dentro.

Tomei um banho bem quente, antes de sair escovei o dente, saí e já vesti uma roupa quente. Precisei secar meu cabelo, por um descuido molhou em alguns lugares.

Peguei os remédios e já tomei no seco mesmo, fui para a cozinha, olhei a pia.

— Ele lavou a louça? — resmunguei, só guardei.

Esquentei pão e fiz café, preciso ignorar o que estou sentindo para comer.

Terminei e já lavei o prato, e a caneca, voltei para o quarto me deitando.

Fiquei olhando o celular até minha pressão baixar, desliguei e dormi.

Quando acordei estava com o sentimento de alguém me observando, abri os olhos e tem um Jungkook velando meu sono.

— Puta que pariu, Jungkook. — me enfiei totalmente embaixo do edredom.

— Se assustou? — perguntou, consigo sentir que ele está achando muito engraçado.

— Não, totalmente normal acordar e ter um homem te encarando enquanto você dormia. — falei.

— Gatinho assustado, me deixa te ver. — por um instante pensei que ele iria dizer "me deixa te dar prazer", fiquei assustado.

Saí debaixo da coberta, ele colocou a mão em uma bochecha minha fazendo carinho.

— E seu compromisso importante? — perguntei.

— Você é o compromisso importante. — ele é bem direto.

Apesar que se não for eu não irei entender, então é melhor assim.

— Tá! Não sei o que falar. — sou jovem de mais.

— Não precisa falar nada, só deixa eu cuidar de você. — deixo não, daqui a pouco quer me dar banho.

— Tudo bem. — é, eu gosto de sofrer.

— Então levanta anjo, irei te levar em um lugar. — falou.

— Se for hospital esquece, vou ficar aqui. — meu nariz não está mais entupido.

— Não é hospital. — levantei ainda desconfiado.

— Vou trocar de roupa. — peguei algo no guarda-roupa e levei para o banheiro.

Vesti calça preta e camiseta cinza, após escovar o dente saí. Peguei uma jaqueta preta e já coloquei, Tae costuma me chamar "rei das trevas" quando coloco muito preto na roupa.

Olhei às horas e já posso tomar mais remédio, peguei os três e mandei goela abaixo.

Saí do quarto após pegar meu celular, Jungkook estava em pé próximo à porta, calcei um tênis também preto.

— Vamos? — perguntei.

— Vamos, trevoso. — mais um com isso.

É engraçado como nosso estilo para roupa se difere tanto, eu estou totalmente o oposto dele, terno sob medida cinza e parece ser linho, mas está sem gravata com o primeiro botão aberto.

A culpa é dele eu me apaixonar, sou inocente.

Abriu o guarda-chuva após estarmos fora de casa, eu tranquei a porta, colocando a chave embaixo do tapete. Acompanhou-me até o portão, após sair já abri o guarda-chuva de novo.

Ele abriu a porta para mim, ficando com o que me protegia da chuva, entrei e já coloquei o cinto, onde ele vai me levar?

Peguei meu celular e Tae mandou que Jasmin vai trabalhar no café hoje, mandou foto dos dois de uniforme. Tadinho do meu chefe, dois doidos.

Jungkook finalmente entrou, por que demorou tanto?

— Porque demorou? — perguntei.

— O guarda-chuva não queria fechar. — respondeu.

Saímos do meu bairro, alguém começou me ligar.

Olhei quem era antes de atender.

— Droga. — atendi. — Olá mãe, como a senhora está?

— Jimin, porque tem passado tantos carros diferentes na frente da minha casa? — óbvio que algum dos vizinhos iria contar. — Responde Jimin.

— Mãe não é nada de mais, é de um amigo. — respondi olhando a janela.

— Eu recebi fotos Jimin, os vizinhos estão falando que você é gay. — só piora.

— Eu não sou gay mãe. — não menti, bissexual me identifico mais.

— É bom que não seja mesmo, pode esquecer que tem mãe se for isso. — como se eu tivesse uma figura materna um dia.

— Tudo bem, já terminou? — perguntei cansado, minha garganta até voltou doer.

— Não, eu não quero que seu amigo frequente mais minha casa, agora eu terminei e dê um jeito na sua voz, está péssima. — desligou.

É que estou doente mãe, obrigado por se preocupar com a minha saúde.

— Você está bem anjo? — guardei o celular.

— Não, mas vou ficar. — continuei olhando a janela.

— Você ficou rouco de novo. — é, efeito que minha mãe tem.

Entramos no centro, não demorou para ele entrar em um estacionamento, após passar um cartão para abrir o portão. Estacionou o carro, eu saí não esperando ele abrir a porta.

Carros do mesmo nível que o dele, ricos.

— Venha anjo. — pegou na minha mão levando para um elevador.

— É privado? — perguntei ao notar apenas três botões.

— Sim, direto para minha casa, o prédio é meu. — muito rico.

Espera, como assim sua casa? Vou conhecer a casa dele.

A porta do elevador abriu, ainda tem um hall de entrada.

Ele colocou uma senha na porta depois a digital, a porta destravou.

— Bem-vindo ao meu lar. — abriu a porta me deixando entrar primeiro.

Que casa!

— Muito linda sua casa. — elogiei, olhei para trás e ele já calçou a pantufa preta. — E eu preciso tirar meu sapato.

— Espera aqui, vou pegar a que comprei para você. — entrou e foi subindo uma escada.

Até parece que iria pisar nesse piso limpinho sem estar com uma pantufa, nunca.

Ouvi ele descendo, e já está sem o terno.

— Aqui, espero que não ligue para a cor. — colocou as pantufas rosa de patinha de gato.

— Não ligo, eu já tive uma dessa. — tirei meu tênis e calcei a pantufa, quentinha. — Minha avó me deu, mas minha mãe deu fim nela por ser rosa.

Agora eu saí do tapete, olhei para o lado direito tem uma mesa de jantar quadrada de oito cadeiras, de vidro branca, uma bancada com quatro banquinhos e atrás a cozinhas toda planejada em branco e dourado.

Jungkook pegou um controle na mesa de centro na sala de estar, apertou algo e as cortinas começaram abrir.

Fazendo inveja em mim, que feio.

— Quer conhecer o resto da casa? — perguntou.

— Vai dar tempo de ver tudo hoje? — falei e ele riu.

— Não é tão grande anjo. — a tá! — Vem.

Pegou em minha mão e levou para um corredor, abriu uma das portas acendendo a luz.

— Aqui é a sala de cinema. — entrei olhando. — Não ficou como eu queria, então até o final do ano vai ser reformada.

— Eu gostei, mas vocês ricos gostam de mexer no que está bom. — não entendo rico, nós pobres vamos aguentando até não ter outra solução que seja reforma.

— Sim, eu briguei com a arquiteta e ela fez isso, a parede não seria assim lisa, eu pedi com uma textura. — ricos né.

— Por que brigou com ela? — eu achei bonita a sala.

Saí e ele apagou a luz e fechou a porta de novo.

— Quer mesmo saber? — de repente mudei de ideia.

— É outra oferecida? — confirmou. — Então sim.

— Ela passava mais tempo se oferecendo para mim que trabalhando, briguei com ela por isso, ela se vingou mudando coisas no projeto da casa. — contou. — Só falta a sala de cinema para eu reverter o estrago, o resto já consegui.

— Que bom! — puta.

— Vem. — abriu outra porta. — Esse é meu escritório para quando preciso trabalhar aqui.

— Tudo aqui é bonito. — falei, se o escritório em casa é grande imagina o do hotel.

— Nesse corredor acabou, agora tem lá em cima. — a parte boa.

Saímos do corredor.

— Ali é o lavabo. — apontou a porta ao lado da escada, eu imaginei, visitas comuns não sobem para o segundo andar, eu não sou comum.

Subimos, tem quadros no corredor entre as portas, e no final a parede é de vidro iluminado tudo.

— Tirando o meu quarto, os outros são iguais. — abriu a porta e está claro pela cortina aberta.

— Muito bonito. — falei.

— Obrigado. — o certo é o quarto agradecer. — Agora vou te mostrar o meu, anjo.

Saímos do quarto e andamos pelo corredor até a última porta, ele abriu a porta e me deixou entrar primeiro.

— Nossa, você tem bom gosto. — o quarto é maior que minha sala e cozinha, ou até mais.

— Eu sei. — convencido, está encostado no batente da porta me observando olhar tudo. — Você pode escolher um dos outros quartos, ou dormir comigo.

Quase desmaiei, esse homem é muito direto.

— O que disse? — vai que eu ouvi errado.

— Que pode escolher um dos quartos para ser seu, ou dormir comigo. — a última oferta parece muito tentadora.

— Depois eu decido. — fazer ele de baseado e enrolar bastante.

— Seja rápido, sexta-feira você vem para minha casa e só volta no domingo. — olhei para ele chocado.

— Quem disse? — cadê o direito de escolher?

— Eu disse. — esse cara se acha. — Vou descer pedir comida, diferente de você eu não sei cozinhar, fique a vontade.

E saiu sem mais nem menos, o fim da picada.

Fui até a parte de vidro do quarto, como é alto misericórdia, saí rapidinho.

Abri uma porta e tem um banheiro enorme, porra dá para morar aqui.

Saí e olhei a parede de espelho, isso serve para clarear mais o quarto.

Pessoas ricas não tem guarda-roupa é closet, mas não vi a porta disso até agora. Estava me olhando e vi uma pequena elevação no espelho, isso é uma porta?

Puxei e é mesmo, que closet gigante.

Muitos ternos, mas tem roupas convencionais. Passei minha mão pelos ternos, o cheiro do perfume dele aqui é forte, eles estão em cima de uma ilha no meio do quarto.

Toda de vidro, os relógios, gravatas e abotoadeira das camisas de marca ficam aqui, mas abri uma gaveta são só óculos de todo jeito.

Fechei e comecei olhar os perfumes, um perfume desse pode trocar a mobília do meu quarto. Espirrei todos no ar para sentir o cheiro, aproveitando que meu nariz não está entupido.

Coloquei no lugar e saí, esse espelho está tão limpinho, merece uma foto nele. O celular na cara para não estragar, meu rosto está péssimo.

Como Jungkook ainda não desistiu? Doido.

Mandei para o Tae, diferente de mim ele mexe no celular durante o trabalho, só pelas fofocas, meu chefe não liga por ser outro fofoqueiro.

Já mandou perguntando que casa eu estou e, porque estou com pantufas de patinha de gato.

Na casa do Jungkook, e ele me deu essas pantufas.

Taetae - Já ganhando presentes do macho, e como assim você está na casa dele? Você não estava doente?

Não entendi o que uma coisa tem a ver com a outra, eu estou doente, e ele me trouxe aqui para cuidar de mim.

Taetae - Jasmin disse que isso é desculpa para te passar o pau, e eu concordo, ele quer te comer.

Não sou comestível.

E vai trabalhar.

Desliguei o celular, saí do quarto e desci a escada, estou sentindo sono de novo. Recuso-me dormir, eu vou tomar café e tacar sal embaixo da língua para a pressão subir.

— Jungkook. — chamei, não estou vendo ele.

Ele saiu do corredor do escritório, estava com um MacBook na mão.

— Oi anjo. — passou perto de mim, mas voltou. — Passou meu perfume?

Eu mesmo cheirei minha roupa, óbvio que o cheiro iria ficar, burro.

— Não exatamente, só queria saber o cheiro e acabou pegando na minha roupa. — falei. — Tem café?

— Só fazer na cafeteira. — apontou para a cozinha. — Se sinta em casa.

Mas não é minha casa, minha casa não tem uma máquina dessa.

— Tá! — ele se sentou no sofá com o MacBook no colo, eu fui para a cozinha.

Em um dos balcões está a máquina, tem o espaço para leite do lado, essa dá para fazer expresso.

— Jungkook, posso abrir o armário? — pedi permissão antes.

— Sim. — abri procurando o café próprio da máquina, achei fácil. Agora procurei uma xícara, quanto armário.

Após achar fiz sem ter problemas, eu trabalho em uma cafeteria, se não soubesse mexer em uma máquina simples dessa seria o fim.

Fiquei esperando ela fazer, enquanto procurei o sal, coloquei uma pitada embaixo da língua.

— Acabou de comer sal? — ai meu coração.

— Não chega do nada, já estou doente é fácil para eu morrer. — falei.

— Você é dramático anjo, que eu saiba gato gosta de peixe e não de sal. — ficou escorado no balcão que divide a sala de janta da cozinha.

— Muito engraçado, fiz isso para levantar a pressão. — falei.

A máquina parou de fazer barulho, fui e peguei meu café.

— Até hoje tenho trabalho com essa máquina, vou trocar para uma mais simples. — falou.

— Acredite essa é a mais simples atualmente, se trocar vai ter dor de cabeça. — lembro quando meu chefe trocou as da cafeteria. — Uma vez meu chefe trocou e foram dois meses para acostumar, desde então trocamos por novas do mesmo modelo.

— Você trabalha lá desde quando? — perguntou, bebi mais um pouco do café enquanto pensava na resposta.

— Dois anos e meio. — respondo. — Tae entrou um mês depois, agora parece que meu chefe contratou Jasmin.

— Bastante tempo. — que nada, passou rapidinho. — Por que falou para o Taehyung não atender suas amigas com a boca?

O interfone tocou, ele atendeu já que fica na parede ao lado do balcão.

— É nossa comida, já volto. — enquanto isso terminei o café, consegui lavar a xícara, quando ele chegou, estava secando para guardar. — Vem anjo.

Guardei a xícara no mesmo lugar que peguei, e fui para a mesa, ele colocou na minha frente a embalagem fechada.

— É coreana não se preocupe. — ainda bem! Quando for experimentar algo de fora quero dos latinos.

— Bibimbap. — falei após abrir.

— Você gosta né? — confirmei.

— Sim, quando criança era meu prato favorito, após crescer ficou em segundo lugar perdendo para Mandu. — falei. — Pratos coreanos desde não seja nada com frutos-do-mar eu como.

Abri o hashi que vem junto, comecei comer.

— Agora pode responder sobre o Taehyung? — colocou um copo de suco na minha frente, bebi e não tem gelo.

— Claro, uns quatro anos atrás se não estou enganado dois meninos da sala na escola se aproximaram de mim. — comecei contar. — Eu estava evitando que Tae os conhecesse, ele é o mais bonito desde sempre então o medo de ser trocado era grande.

Que fase, além de pobre era feio.

— Mas ele conheceu os dois, em menos de uma semana já ficou com eles. — puto sem vergonha. — E continuou ficando até ele quebrar o coração dos dois, sobrou para mim que fiz as apresentações, me odeiam até hoje.

— Nossa, você brigou com Taehyung? — não sou de fazer isso. — E como ele quebrou o coração deles?

— Não briguei, só fiquei sem falar com ele por um tempo. — falei. — O Tae não namora, ele vai ficando com quem aparece, desde que tenha boca ele está ficando, os dois bocós pensaram que era sério até ver o Tae ficando com uma popular da escola, mas ficando mesmo se é que você me entende.

— Eu entendi anjo. — bom mesmo, me recuso explicar mais que isso. — Ele que te levou ao evento no cassino, se ele não namora o que foi fazer lá?

— Conseguir alguém rico para o bancar, ele disse que só irá ficar com alguém que possa fazer isso, sei que ele é interesseiro e ele também sabe. — contei. — E por todos esses motivos eu o proibi de fazer o mesmo com as meninas, se ele fizer eu o mato.

— A maioria dos jovens da sua idade que vai nesse evento tem o intuito de conseguir isso, mas ninguém consegue. — fiquei sem entender. — Aqueles homens e algumas mulheres só querem uma noite de sexo, depois vão atrás de outro.

Fiquei espantado, comi pensando no que ele disse "só uma noite de sexo", e se eu for isso? Após ele conseguir o que quer me deixa.

Eu já esperava ser largado, mas após ele cansar e não só com uma noite.

— Não se preocupe, eu não sou eles. — olhei para ele.

— Quê? — perguntei sem entender.

— Você ficou pensativo após eu falar que eles querem só uma noite de sexo, estou falando que não sou eles. — falou, sorri.

Resumindo serei largado, mas não após uma noite.

— Tem torta de morango e chocolate, você quer? — perguntou após tirar as coisas da mesa e jogar fora.

— De chocolate por favor, não sou fã de morango. — falei.

— Nada de morango. — agora o que eu falo ele anota no celular.

Estou incrivelmente melhor, ainda sinto uma leve dor na garganta motivo não calo a boca, e um pouco de dor de cabeça, mas não é nada comparado de quando acordei.

— Aqui. — colocou o prato de sobremesa na minha frente com o garfo pequeno, isso na beirada do prato é ouro? — Sim, é ouro anjo.

— Ei, você lê mente? — perguntei, experimentei a torta, muito boa.

— Não, mas suas expressões te entregam. — queria ser menos expressivos.

Sentou na minha frente comendo torta de morango, fiquei pensando.

Ainda no assunto "sexo", eu nunca fiz e ele não sabe, por eu namorar ele deve pensar que já aconteceu.

— Tenho uma coisa para te falar. — me encarou esperando eu falar, coço a garganta tomando coragem. — Eu sou virgem.

Ele parou de comer, parecia pensar depois sorriu.

— Mas você namorava a dois anos, nunca aconteceu? — neguei. — Ela não quis ou você?

— Eu não sentia vontade e ela tinha com quem fazer fora do relacionamento, mas ninguém me avisou que era aberto. — corno. — Tem problema?

— Não, agora entendo porque é tão inocente em certas coisas. — isso foi mais para ele. — Por ter Taehyung como amigo pensei que fosse mais malicioso, afinal está escrito na testa dele que ele não é flor que se cheire.

Não cheire mesmo, é igual rosa, linda para ver só não pegue porque tem espinhos.

— É, o Tae não presta e ele sabe disso. — nem crítico, já acostumei.

— Foi bom você falar sobre ser virgem, fiz uma lista de coisas que você está disposto experimentar, e pelo jeito terei que explicar o que é cada uma. — pode ter certeza que sim.

Ele pegou o MacBook e trouxe para a mesa, eu terminei meu pedaço.

— Só clicar em cima do que vai querer, o que não souber me pergunta. — me passou o aparelho.

— É como cinquenta tons de cinza? — perguntei.

— Pode se dizer que sim, mas não tem o final do primeiro filme, mais o segundo. — não lembro o que acontece no segundo.

— Não sabia que gostava desse estilo de filme, só assisti pelo Tae. — falei.

— E não gosto, tenha um sócio como o meu e ele te faz ver até Peppa pig. — estou louco para conhecer o sócio dele.

Comecei ler, primeiro item "sexo sem proteção".

— Esse primeiro aqui pode esquecer, não sei por quantas oferecidas você já passou. — ele riu, vai rindo.

— Eu sempre uso camisinha e faço exames de rotina, mas para não sofrer o golpe da barriga fiz a cirurgia. — falou.

— Interessante, de qualquer jeito eu não engravido mesmo. — resmunguei voltando olhar.

Confirmei o primeiro, vamos ao segundo "sexo a três".

— Nem pensar. — recusei.

Terceiro item, "inserção de objetos".

— Onde que esses objetos vão? — perguntei.

— Onde você acha? — fiquei até azul.

— Que objetos seriam? — só por curiosidade.

— São coisas fora do sexo, não um dildo, vibrador, ou plug. — disso que ele falou só sei o que é um. — O que não sabe do que citei como exemplo?

— Plug e dildo. — sou alguém inocente para certas áreas.

— Espere aqui. — saiu e foi para a escada.

Nem vou para o próximo item, não saberei o que é.

Logo ouvi passos, estava com uma caixa preta nas mãos, não é grande.

Colocou na mesa, destrancou a caixa colocando a chave no bolso.

— Isso é um dildo. — colocou na mesa um pau de borracha roxo.

Que vergonha!

— Isso é um vibrador. — colocou um negócio rosa. — Pega na mão.

Neguei, não sei com quem ele usou.

— São novos, pode pegar sem medo. — peguei o rosa. — Essa ponta mais gordinha vai ficar dentro, essa parte fina para fora.

Pegou o próprio celular.

— E com o celular, isso vai acontecer. — mexeu em algo e começou vibrar na minha mão.

— Faz cócegas. — falei olhando ele vibrar na minha mão.

— Acredite, o lugar que ele vai ficar você não sentirá cócegas. — o que ele quer dizer com isso?

Coloquei na mesa novamente, peguei timidamente o dildo.

— Não é muito grande? — perguntei.

— Isso para você é grande? — confirmei. — Podemos ter um não tão pequeno problema pela frente.

Olha lá em.

Apertei para saber como era, tem até às veias, parece realmente um de verdade.

— Não faz isso com ele. — falou quando eu balancei pela base.

— O quê? — balancei de novo. — Isso?

— Exato. — está excitado? Pervertido.

Devolvi para a mesa.

— E o plug? — perguntei.

— É isso aqui, mas tem de outros jeitos. — colocou na mesa e eu já peguei.

Parece um coração a parte mais gordinha, e o que ficaria para fora como diz o Jungkook é redondo com uma pedra azul.

— Achei esse mais bonito pela pedra. — devolvi. — A função do vibrador é dar prazer pela vibração, e dos outros?

— O dildo é para fazer o que um de verdade faria, sem precisar do combo todo junto. — entendi. — O plug pode usar para preparar para a penetração, como um estímulo a mais, tem gente que usa para segurar a porra dentro.

Puta que pariu, eu vou derreter de tanta vergonha.

— Entendi. — respirei fundo voltando olhar a tela na minha frente.

Inserção de objetos fora esses que ele mostrou nem pensar, recuso e bora para o próximo.

"Sexo em público".

— Então querido, como assim em público? — perguntei tentando parecer super tranquilo com isso.

— Eu sou exibicionista anjo. — tá! E? — Tem coisas que só saberá na prática, lembrando que qualquer coisa no momento que se sentir desconfortável e que não conseguir é só dizer a palavra de segurança, irei parar na hora.

— O que é palavra de segurança? — perguntei.

— É o que irá dizer quando quiser parar, na prática, tem pessoas que gostam de dizer "pare" sem querer que realmente pare, por isso uma palavra específica. — falou.

— Agora eu entendi, já preciso dizer minha palavra de segurança? — ainda não pensei nada.

— Não, pode pensar mais. — que alívio. — Até sexta-feira.

Legal!

Só um instante, essa sexta?

— Essa sexta-feira? — perguntei.

— Sim, estou ansioso para saber sua palavra. — eu também, não faço a mínima ideia de qual usarei.

Aceitei o "sexo em público", porque não experimentar?

Próximo item, "quais são os seus fetiches?".

— Sobre os fetiches... — falei.

— Não sabe o que é? — perguntou.

— Isso eu sei, mas não sei se tenho algum. — nunca fiz isso. — Como eu descubro?

— Eu descobri antes de começar a vida sexual ativa, mas você pode ser diferente. — respondeu. — Com o tempo você vai entender mais sobre si mesmo e o que gosta, lembre de me dizer o que não gosta.

— Tudo bem. — deixei em branco e passei para o próximo.

"Sexo voyeur"

— O que é voyeur? — perguntei.

— Vou simplificar para você, são pessoas que sentem prazer ao ver atos sexuais praticados por outros. — respondeu.

— Então no caso alguém iria assistir o que você faria comigo? — confirmou.

Alguém me ver fazendo isso, apesar que já tive um sonho que eu sentia olhos em mim, e eu gostava.

— Jungkook, no caso de quem está fazendo, se eu gosto que me vejam sou o quê? — perguntei.

— Um exibicionista anjo. — falou.

— Entendi. — confirmei esse item. — BDSM? — perguntei após ler o item.

— Algumas coisas que já comentamos fazem parte disso, mas irei te explicar o que é. — explicou parte por parte.

— Então BDSM é bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo? — confirmou. — Sadismo é gostar de ver alguém sentindo dor, masoquismo é gostar de sentir dor, bondage é amarrar usando corda, algemas, coleira, entre outros.

É tanto nome, não sabia que dava para fazer tanta coisa com alguém. Mas entendi que o BDSM não é apenas para sexo violento, muitos praticam para relaxar, afinal é bem fora da casinha da rotina de muitos.

— Entendeu disciplina? — confirmei. — Dominação e submissão?

— Sim, você é o quê? — perguntei.

— Dominador. — respondeu.

— E eu? — fiquei confuso.

— Eu diria submisso, mas você tem uma carinha que pode estar me enganando e ser um brat. — será?

Se excitar em desobedecer ordens? Acredito que não sou, mas só saberei ao fazer algo.

— O switch é versátil. — falou, não me vejo dominando alguém.

— Provavelmente submisso mesmo. — falei. — Podemos fazer só algumas coisas relacionadas com isso sem entrar totalmente para esse mundo?

É muita coisa.

— Sim, faremos o que você estiver disposto experimentar e seguir, o que não for do seu agrado não faremos. — ótimo. — E antes o que acontece?

— Conversaremos sobre tudo. — respondi.

Aceitei o BDSM, descendo nós temos se sou "passivo" ou "ativo".

Deve ter a ver com o que Tae disse sobre bottom e top.

— Pode parecer besta, mas não sei o que é passivo e ativo? — perguntei, que vergonha.

— Não é besta, você nunca fez é normal que não saiba isso. — tem gente que não fez e sabe mais que eu, né? — Passivo é quem penetrado, ativo é quem vai penetrar.

Explícito de mais, poderia dar um exemplo menos direto, mas eu não iria entender.

— Você é ativo? — confirmou. — Ativo e dominador é o mesmo?

— Não, você pode ser o ativo e ser submisso, ou o contrário, posição sexual não define quem é dominador e submisso. — explicou. — Vou te dar um exemplo, tem homens héteros e são ativos, mas em uma cena BDSM a mulher que está sendo penetrada é a dominadora.

Entendi, por que pensei em assistir isso?

— Quer ver uma cena disso né? — levei um susto. — Se assustou gatinho?

— Eu não estou assustado. — mentira. — Mas como sabe que quero ver?

— Suas expressões te entregam. — expressões idiotas. — Posso te levar para ver isso, meu pequeno voyeur.

— Não sou pequeno, Jungkook. — voltei olhar a tela. — E esse flexível? É quem gosta de fazer os dois?

— Isso, você aprende rápido. — é, aula de sexo grátis.

Próximo, "sexo pelo celular".

— Como faz sexo pelo celular? — perguntei, tem quase duas horas que estamos falando isso, já está saindo naturalmente as palavras que antes eu teria dois infartos para falar.

Mãe controladora e conservadora traz os seus traumas.

— Só, na prática, anjinho para saber. — sei. — Mas acredito que vai gostar.

— Estou confiando em você. — confirmei. — Por que está querendo saber se tenho alguma alergia além de frutos-do-mar?

— Existem algumas coisas que podemos usar com sabor, e se tiver alergia pode te fazer parar no hospital. — entendi.

— Não tenho. — neguei. — Mas nada de morango.

— Eu sei anjo. — agora são apenas coisas básicas.

— Por que está perguntando o número de roupa que uso? — questionei.

— Pode deixar em branco, decidi ir com você e pode escolher por si só. — tudo bem.

— Acabou. — falei. — Não é pouco?

— Você não tem noção de quantas coisas podemos fazer só com isso que aceitou. — me deu um frio na espinha. — Preciso que faça algo.

— O quê? Antes você pode conseguir um chá, falei de mais e minha garganta está voltando ficar incomodada. — sabe aquele ranço que dá e você fica tossindo para tirar.

— Claro. — foi para a cozinha e em um armário pegou uma caixa de vidro com vários saquinhos de chás dentro. — Qual sabor?

— Pode ser hortelã. — falei, ele tirou e colocou água para ferver, voltou para perto de mim. — Agora o que precisa?

— Preciso que você meça algo. — tirou uma fita métrica da caixa preta.

— O que seria? — estou ficando com medo da resposta, ele respondeu. — Nem pensar, porque precisa disso?

— Para comprar uma coisa. — empurrou a fita para perto de mim. — Eu faria isso, mas você não vai querer.

— Não mesmo. — peguei a fita, Deus eu não lembro de atirar pedra na cruz. — Onde eu faço isso?

— No lavabo. — levantei e fui com a fita.

O que não fazemos por dinheiro?

Tranquei a porta após entrar, eu consigo.

É só medir e pronto, só isso.

Após abaixar a calça até a coxa com a cueca, com as mãos tremendo comecei fazer o que ele mandou.

Se eu tivesse nascido rico não passaria por isso, mas nasci pobre e pelo jeito vou gostar muito de fazer sexo, tudo está me atraindo.

Ajeitei-me após terminar, lavei as mãos e a fita, seco a mão antes de sair.

— Sua fita. — coloquei na mesa.

— Números? — passei e ele escreveu tudo no celular. — Nem doeu, agora vou pegar seu chá anjinho.

Vontade de bater nele não falta, sem vergonha.

Sentei novamente, ele colocou a xícara na minha frente.

Enquanto assoprava olhei às horas no meu celular, fim de tarde já.

Comecei beber enquanto ele está olhando algo no MacBook.

— Recomendo que você passe se tocar. — engasguei, porra isso não fala do nada.

— Você ainda vai me matar. — me recuperei. — Por que diz isso?

— Primeiro, isso é saúde, segundo você precisa conhecer seu corpo, saber o que gosta, quais áreas sente mais prazer, não posso fazer isso por você. — falou. — Terceiro, um dia vai fazer para eu ver anjo.

Vai sonhando otário, esse cara é uma comédia.

— Claro. — que não.

— Pornografia eu já não recomendo, aquilo é uma ilusão, mulheres passam se sentir inseguras com seus corpos ao ver as atrizes, e homens da mesma forma. — nunca me interessei. — Ou você fica tão viciado que o mundo real não te traz prazer, apenas a pornografia.

— Não vou assistir. — falei.

— Já teve algum sonho erótico? — fui escorregando na cadeira enquanto sinto meu rosto pegar fogo. — Vai entrar embaixo da mesa desse jeito.

— É a intenção. — voltei me sentar. — Já.

— Eu imaginei, com o que você sonha? — muitas perguntas.

— Vou contar apenas um, ainda não lido bem com esses sonhos. — é estranho acordar com uma ereção suando muito e querendo dormir de novo para saber o final. — Já sonhei com alguém me "sufocando".

— Você gostou? — confirmei sem olhar para ele. — É, o rostinho pode enganar.

Terminei meu chá, agora estou com calor, tirei a jaqueta ficando apenas com a camiseta cinza.

Levantei colocando na costa da cadeira, andei até a janela da sala. Admirar a vista, tudo bem pequeno lá embaixo, e tem todos esses prédios com algumas luzes acesas, parece cena de algum filme de romance, sem o romance.

Estou começando ver o lado bom do Jeon se cansar de mim, eu bem possivelmente não irei conseguir alguém. Vou me focar apenas na faculdade, e por um certo tempo fingir que não estive nesse relacionamento.

Eu costumo ignorar sentimentos que me machucam, como minha mãe. Ignoro os sentimentos que tenho por ela, afinal são apenas coisas que fazem o corpo doer.

O certo seria eu enfrentar e aprender lidar, mas após um tempo você cansa. Quase vinte e um anos, é muito tempo.

Por um tempo da minha vida eu realmente quis ser diferente e entrar no padrão para que ela me aceitasse, mas Tae me fez ver que não valia a pena mudar quem eu era para agradar minha mãe.

Fez ver que eu não deveria ser quem ela queria, e sim quem eu queria. Eu não devo nada a ela por me dar a vida, não tenho uma dívida a pagar.

Por isso estou aqui em Seul morando sozinho, em um relacionamento com um homem, cursando direito.

Esse sou eu, quem eu quero ser........................

























































O que estão achando? (Não critique a forma dos eventos, tudo tem uma explicação)

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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