$ Capítulo 5 $
Jimin on
— Demorou de mais. — eu mesmo beijei ele, demora do cacete.
Retribuiu na mesma intensidade que iniciei o beijo, coloquei as duas mãos em seu rosto uma de cada lado, ele me puxou para mais perto se é que tem como.
Eu não beijei muitas pessoas na minha curta vida, dá para contar em uma mão, e todas eram meninas. Já posso dizer que tem diferença, Jeon Jungkook beija muito bem.
Não sei exatamente o que me ganhou mais, a forma que consegue mostrar controle até no beijo, ou como chupou meu lábio inferior, deve ser como apertava minha cintura.
Sei que quando nos separamos já queria beijar ele de novo, boquinha viciante.
— Você precisa respirar anjo. — falou sorrindo.
— Acho desnecessário. — que mané respirar, beijar é melhor.
— Eu quero você vivo para as próximas coisas que irei fazer. — aproximou o rosto do meu pescoço dando beijos sutis, continua me segurando porque se não irei beijar o chão. — Não se mexa tanto anjo.
— Por quê? — perguntei sem entender.
— Mexa o quadril duas vezes. — falou voltando me encarar, mexi e já entendi. — Agora entendeu?
— Sim, quer ajuda? — que merda eu estou fazendo?
— Não precisa, hoje ainda não farei nada com você. — por quê? Queria tanto.
Mentira, vamos esperar um pouco.
O celular dele vibrou, tirou do bolso do terno olhando, queira saber o que era.
— Preciso ir, e amanhã você tem faculdade cedo. — nem está tão tarde.
— Tudo bem, pode ir. — falei.
— Um biquinho lindo, você quer ir comigo? — o olhei sem entender. — Não está saindo do meu colo.
É mesmo, levantei e ele também.
— Te levo até a porta. — calcei a pantufa e saí sendo seguido por ele, abri a porta após ele colocar o sapato novamente.
— Vai sair que horas amanhã? — presumo que seja do trabalho.
— Seis horas. — falei, fomos até o portão.
— Até amanhã! — nem um beijinho de boa noite? — Por que está com bico, anjo?
— Nada. — resmunguei.
— Sei. — falou desconfiado, abri o portão e ele saiu.
A chuva deu uma parada, mas pelo céu é por pouco tempo.
— Tchau! — acenei, ele entrou no carro e foi embora. — Velhote rico de meia tigela, nem um beijo de boa noite me deu. — falei fechando o portão. — "te dou prazer" uma ova.
Fui até a porta, quando iria abrir bateram no portão.
— Quem é agora? — voltei abrindo. — Jungkook? Esqueceu algo?
Cachorro sem vergonha.
— Sim. — tive nem tempo para raciocinar e ele já me beijou, esquece os xingamentos.
Se um dia ele se cansar de mim e ir procurar outro novinho, vou sentir falta de beijar ele, e olha que só nos beijamos duas vezes.
Sofrendo antecipadamente, bem minha cara.
— Agora é tchau! — falou após me soltar.
— É, tchau! — ainda não raciocinei.
Agora ele foi embora, fechei o portão e caminhei até a porta. Entrei e fechei a porta, fui para o meu quarto.
Apaguei a luz e deitei, parei de sorrir igual um idiota para dormir.
[...]
— Então você beijou ele? — confirmei, estamos no refeitório. — Que orgulho.
— Menos, mas depois ele me beijou. — falei.
— Tem pegada ou foi péssimo? — perguntou.
— Olha bem para minha cara, pareço ter beijado alguém que beija mal? — perguntei.
— Não parece, e onde foi? Vocês estavam em pé? Deitados? Me conta tudo. — conto nada.
— Isso não importa, o que importa é que finalmente beijei ele. — falei.
— Eu disse que ele era gay. — levamos um susto por notar mais gente na mesa.
— Quem são? — Tae me perguntou.
— Tae essas são Beatriz, Kamila e Jasmin estudam comigo, meninas esse é o Taehyung meu melhor amigo. — fiz as apresentações.
— Prazer, estão aí desde quando? — Tae perguntou.
— Desde que perguntou se o Jimin beijou o cara de quem estão falando. — Kamila respondeu.
— Eu não tenho sorte, o primeiro coreano que me interesso é gay. — Jasmin se lamentou.
— Olha o Jimin, arrasando corações. — Tae falou, bati no braço dele.
— Eu não sou gay Jasmin, bissexual. — ainda explorando o outro lado da bissexualidade.
— Ainda não tenho chances, você está com outra pessoa. — que dó! Parti um coração sem nem ver.
— Você está? — Tae me perguntou.
— É, eu aceitei a proposta. — falei.
— De casamento? — Beatriz perguntou.
— Não, isso é depois, Jimin conseguiu o que muitos de nós querem, um velho rico disposto bancar ele. — as meninas ficaram de boca aberta.
— Sortudo. — Kamila falou.
— Muita sorte mesmo. — Jasmin concordou.
— Onde você conseguiu? Preciso de um também. — Beatriz perguntou.
— É um cassino de hotel, lá é cheio de velho rico a maioria não passa dos quarenta então às vezes nem é pela lancha. — Tae falou. — Eu vou lá sábado, se quiserem ir me passa o número de vocês.
— Boa sorte aí, preciso pegar meu livro para a próxima aula. — deixei eles lá combinando e fui para o corredor do meu armário número dois.
Peguei o livro, o caderno dessa matéria e meu estojo, fui para a sala algumas pessoas já sentadas, caminhei até o lugar que gosto de sentar.
Essa também é descendo, como um auditório.
Arrumei minhas coisas na mesa, não demorou para as meninas entrarem e virem até mim, Beatriz ao meu lado direito e a Kamila com Jasmin do lado esquerdo.
— Vocês querem algo? — perguntei após as três ficarem me olhando e sorrindo estranho.
— Nada, seu safadinho. — Kamila falou.
O que Tae disse para elas? Coisa boa não foi.
Mais quatro aulas andando com livros pesados pela faculdade e acabou a tortura.
Elas moram em um apartamento perto da faculdade, podem voltar andando, sorte.
Estava no ponto de ônibus porque não achei o Tae, entrei no ônibus e já fui sentar no fundo. Na próxima parada Tae entrou.
— Onde estava? — perguntei após ele sentar ao meu lado, me olhou como se fosse óbvio. — Com quem você estava?
— Com as meninas que estudam com você, por que não me apresentou antes? — ele não fez isso.
— Já conversamos sobre isso Kim Taehyung, você é proibido de ficar com as pessoas que se aproximam de mim, depois você parte os corações delas e elas pegam ódio mortal da minha pessoa. — falei.
— Foi três vezes que isso aconteceu. — apenas né. — E eu não parti o coração de ninguém, as pessoas que se apaixonam por mim, deixo claro que não quero nada sério desde o princípio.
— Você é um cachorro, um puto sem vergonha. — falei.
— Ei, assim ofende. — é para ofender mesmo.
— Com qual delas você ficou? — perguntei.
— Jasmin e Beatriz. — vergonha na cara não tem. — E foi só uma ficada, as duas concordaram e pareciam bem felizes quando as deixei.
— Porque meu amigo tinha que ser assim? — muito puto. — E a Kamila?
— O que tem ela? — lerdo para um cacete.
— Não ficou com ela? — perguntei.
— Bem que eu queria, mas ela correu para o apartamento, algo relacionado um gato com fome. — olha que cachorro.
Uma só não, quer o bonde inteiro.
— Você não disse querer um velho rico? — questionei meu amigo piranha.
— Eu quero, mas enquanto ele não aparece preciso abraçar as oportunidades que surgem na minha vida. — abraçou com a língua, safado.
— São as primeiras pessoas que se interessam em me conhecer naquela turma, se você fizer algo que mude isso eu vou ficar muito triste com você Kim Taehyung. — falei sério.
— Não se preocupe minie, não irei fazer nada. — por que será que eu não confio?
— Arrume logo um velho rico e pare de ficar com todo mundo. — ele riu.
Desci no meu ponto de sempre, caminhei até em casa abri o portão individual e entrei, fechei.
Entrei em casa, tirei o tênis para colocar a pantufa. Eu me visto bem diferente dos meninos da sala, eles sempre estão de social, eu uso jeans e moletom.
Vou usar social após me formar, antes disso prefiro algo simples.
Fui para o quarto e guardei a mochila, troquei de roupa peguei a mochila que levo para o trabalho, voltei olhando as mensagens no celular.
Jungkook - Bom dia anjo.
Bom dia Jungkook.
Eu não olhei o celular cedo, acordei uns minutos atraso então foi uma correria para não perder o ônibus.
Deixei a mochila no sofá enquanto eu faço a almoço. Fiz toda a comida, comi assistindo série já que Jungkook não respondeu, deve estar fazendo algo mais importante.
Lavei o que sujei para não ficar nada bagunçado, fui para meu quarto escovar o dente. Após terminar saí, peguei minha mochila, calcei o sapato e saí de casa.
Como sempre caminhei até o ponto, sempre tenho sorte de pegar ônibus vazio me sentei, fui olhando a vista. Desci do ônibus e entrei pelos fundos, coloquei a mochila no armário após pegar meu boné, coloquei ele checando no pequeno espelho.
Antes de entrar para trabalhar lavei as mãos, entrei e meu chefe preferiu que eu começasse atendendo as mesas.
Mas fiquei pouco tempo, Tae detesta ficar no caixa então logo trocamos, o cara estuda administração e pede para o de direito fazer as contas, cada coisa.
Não é um café relativamente grande, só ficará maior após meu chefe terminar a parte de cima, aí vai ficar aberto até nove horas, contratando mais funcionários.
Por enquanto nós três conseguimos lidar com tudo, já pegamos o jeito.
— É para levar. — a moça falou.
— Dois capuccinos gelado e um pedaço de torta com nozes. — confirmou, passei para meu chefe, ele fez tudo e me passou, coloquei na caixa em seguida sacola. — Aqui senhora.
— Obrigada. — ela já pagou, estamos no horário próximo de fechar.
A porta abriu, e as meninas entraram.
— Olá Jimin! — falaram juntas.
— Como vocês me acharam aqui? — perguntei.
— Passamos e te vimos aqui. — Kamila falou. — Vamos sentar, beijinhos!
Olha que doidas, sentaram logo Tae trouxe o pedido delas para meu chefe.
— Você conhece? — perguntou para mim.
— Estudam comigo. — falei.
— Faz os pedidos delas enquanto fico no caixa, você é mais rápido fazendo bubble tea. — trocamos, só duas pediram com as bolinhas a outra só queria chá gelado, todas pediram torta de limão.
Coloquei na bandeja, Tae veio buscar e levar para elas, o último cliente saiu, agora está apenas elas.
— Jimin, agora tem quatro pessoas que conhece você aqui. — meu chefe chamou minha atenção, estava limpando a bancada onde fiz as bebidas.
Espera, não era três?
— Jungkook. — resmunguei, olhei para frente e lá estava ele olhando o cardápio.
— Pode ir atender, o Tae está muito entretido conversando com suas amigas. — olhei para o safado que ria até olhar para mim, fiz sinal que cortaria o pescoço dele.
Fui até Jungkook, me mantém de pé Deus, não posso cair.
— Olá anjo. — falou quando parei ao lado da mesa.
— Olá Jungkook. — falei. — O de sempre?
— Não, hoje quero cappuccino. — bom dar uma mudada. — E essa torta com nozes.
— Já trago. — ao passar pela mesa das meninas me fizeram parar.
— Aquele homem de costa para nós é seu velho rico? — Kamila sussurrou, não é muito longe a mesa delas para a dele.
— É, por quê? — respondi.
— Apresenta ele para nós? — Jasmin pediu.
— Vocês são muito curiosas. — Beatriz falou. — Mas se você quiser Jimin, nós também queremos.
— Tudo bem, só espera eu levar o pedido dele. — falei, elas são doidas.
Preparei o pedido do Jungkook, meu chefe avisou que já iria embora porque iria em uma reunião com o dono do prédio.
— Até amanhã senhor Choi. — falei, ele foi embora.
Coloquei o pedido na bandeja, e levei para o Jungkook.
— O seu amigo vai fechar hoje? — confirmei, como falo que as meninas querem conhecer ele. — Senta anjo.
Sentei-me, fiquei batucando os dedos na mesa enquanto ele come.
— Algo está te incomodando? — neguei. — Por que está batucando os dedos na mesa? Quer algo?
— Não. — pensei. — Tudo bem eu quero.
— Pode pedir. — coço a garganta.
— Você pode conhecer alguém? — ele não entendeu.
— Não entendi, mas sim. — levantei. — Agora?
— É. — ele levantou, pegou na minha mão para que eu o guiasse, fomos até a mesa das meninas que riam até nossa chegada.
— Nossa. — Kamila falou.
— Meninas esse é o Jeon Jungkook, Jungkook essas são Kamila, Jasmin e Beatriz. — falei. — Elas são da minha sala.
— Prazer conhecer vocês. — ele falou.
— O nosso é maior, você é muito lindo. — Kamila falou.
— Lindo é pouco, fico até emocionada com tanta beleza. — Jasmin falou.
— Você é da Terra? Parece um anjo. — Beatriz falou.
— Já deu de elogiar, ele é bonito entendemos. — falei.
— Deixa de ciúme Jimin, tem que elogiar as coisas bonitas da vida, e ele é todo seu. — Kamila falou.
— Obrigado pelos elogios. — Jungkook falou.
Por acaso você está com vergonha? Legal né? Você faz isso comigo o tempo inteiro.
— Não vai me apresenta não Jimin? — Tae perguntou.
— Eu falo de você direto Tae. — falei. — Jungkook esse é o insuportável que comento sempre .
— Finalmente uma apresentação digna para seu melhor amigo. — Tae fez drama. — Bom conhecer você Jeon.
— Digo o mesmo. — Jungkook falou.
— Jeon Jungkook, de onde eu conheço esse nome? — Kamila falou. — Você faz o quê?
— Dono de hotel. — humilde.
— Ele fala como se fosse apenas um. — Tae falou, olhei bravo para ele.
— Pesquisar no Google. — Jasmin pegou o celular. — Puta que pariu, ele é dono da rede J.K.Swan.
— Sortudo esse Jimin. — Kamila falou, levou um peteleco da Beatriz. — Está me batendo desde ontem, já disse que não gosto de BDSM.
O que é isso?
— Meninas eu já vou indo, o Tae vai continuar atendendo vocês. — falei. — E sem a boca Kim Taehyung.
— Tá! — ele falou com tédio.
— Não entendi. — Kamila falou. — O que aconteceu?
— Tae beijou suas amigas. — falei para ela. — Vamos Jungkook.
— Suas safadas, nem para me contar. — ouvi ela falando.
Entrei com Jungkook na área que fica meu armário, peguei minha mochila.
— Vamos? — perguntei tirando meu boné, coloquei ele na mochila.
— Vamos! — saímos, fomos até o carro, ele abriu a porta para mim.
Entrei, ele deu a volta e entrou.
— Anjo. — olhei para ele, me beijou.
Retribui sentindo a língua dele devagar pedindo passagem, por que beijar tão bem? Anos treinando em outras bocas, cachorro sem vergonha.
— Por que se afastou? — perguntou confuso.
— Nada não. — voltei beijar ele, difícil ficar longe dessa boca.
É, se nesse jogo o objetivo for não se apaixonar eu já perdi.
Estou muito fodido.
— Você vai estar ocupado agora a noite? — falou após me soltar.
— Não, por quê? — perguntei.
— Quer jantar comigo? — não, obrigado.
— Com essa roupa eu só vou para casa. — falei.
— Então passamos na sua casa, e você troca. — ele sempre dá um jeito.
— Tudo bem, vou jantar com você. — aceitei.
Deu partida para minha casa, fiquei tranquilo olhando a janela.
— Vai ficar aqui ou entrar? — perguntei.
— Entrar. — falou.
— Então vamos. — saí do carro com ele, abri o portão entrando primeiro ele mesmo fechou após entrar.
Caminhei a frente para abrir a porta, entrei já tirando o sapato e colocando a pantufa, ele fez o mesmo.
Interessante que ele está me seguindo para o quarto, eu não vou tomar banho com você Jungkook.
Entrei e ele também, coloquei a mochila no gancho tirando só meu celular.
— Você estava ocupado durante o dia? — perguntei.
— Sim, reunião com acionistas e advogados. — falou.
— Entendi. — se eu tivesse mandado mensagem mais cedo ele iria me contar que estaria ocupado. — Fique a vontade.
Entrei no banheiro trancando a porta, tirei a roupa, não precisei lavar o cabelo porque lavei ontem. Vesti um roupão, escovei o dente e passei creme da noite na pele, aproveitei para me perfumar.
Espera, ele ainda está no quarto?
Abri a porta devagar, olhei por uma fresta e ele está sentado na minha cadeira de estudo digitando no celular.
— Consigo te ver anjo. — o susto foi grande, eu consegui bater a cabeça na porta.
— Ai, isso doeu. — reclamei, saí do banheiro. — Se eu ficar com galo a culpa será sua.
— Você bate a cabeça na porta e a culpa é minha? — confirmei.
— Você me assustou. — fiquei de costa olhando minhas roupas no guarda-roupa.
Vamos pensar, como o Tae escolheria roupa para mim?
— Posso escolher sua roupa? — ouvi a voz no meu cangote, é teste para ver se meu coração está bom.
— Pode. — sentei na cama esperando, em dez minutos ele mostrou dois cabides.
— Usa essa. — me entregou, calça de couro preta e blusa de manga longa preta com listras brancas, gola alta, e tudo isso marca bem meu corpo.
— Vou vestir. — tirei do cabide e entrei no banheiro, sempre deixo cueca limpa no banheiro porque minha memória não anda boa o suficiente para eu lembrar de trazer.
Vesti o que ele escolheu, saí e fui pegar o cinto, é preto imitando a pele de algum animal.
— Você não parece gostar de roupas que marquem seu corpo, mas está colocando um cinto que irá desenhar sua cintura perfeitamente. — não chega do nada cão. — Gatinho assustado.
— Não é que eu não goste, só prefiro as largas. — falei terminando de colocar o cinto. — Como estou? — virei para ele.
— Perfeito anjo. — não me olhe assim.
— Obrigado, só falta meu pé. — peguei uma bota preta, calcei. — Agora estou pronto.
— Então vamos! — peguei meu celular e saímos do quarto, ele calçou o sapato antes de sairmos de casa.
— Esse restaurante é onde? — perguntei.
— Verá quando chegarmos. — detesto surpresa.
Um dia fizeram surpresa para meu aniversário, fiz Taehyung me contar por não gostar de ser pego de surpresa, prefiro estar pronto para as situações, se não sei vai sair do meu controle.
Ele abriu a porta do carro para mim, entrei e já coloquei o cinto.
— Você gosta de comida italiana? — perguntou após entrar.
— Vai me levar em restaurante de comida italiana, e se eu fosse alérgico a farinha? — ele riu.
— Já te vi comendo coisas com farinha. — falou. — Você gosta?
— Nunca comi, sou adepto a comidas coreanas. — não tive a oportunidade de experimentar comidas de outros lugares.
— Hoje você vai experimentar. — espero gostar.
Meu Deus e se eu não gostar, mas eu como pizza, apesar que a pizza da Coréia não tem nada a ver com a da Itália, cada país deixa com a sua cara.
Se eu não gostar eu sei fingir, exato vou fingir.
— Então, você fala de mim para o Taehyung? — perguntou.
— Muito. — soltei sem ver. — Bem, não exatamente muito, pouquinho.
— Pouquinho né anjo? — sim, bem pouquinho. — Como as suas amigas ficaram sabendo? Você falou pouquinho de mim para elas?
— Para elas não, quem abriu a boca foi o Tae. — falei. — Desculpa se você não queria que ninguém soubesse, posso pedir para elas não falarem para ninguém.
— Saber o quê? — perguntou.
— Que você está saindo comigo. — respondi o óbvio.
— E, porque eu iria querer que ninguém soubesse? — muitas perguntas.
— Não sei, você que deve saber. — falei.
— Eu não ligo de você me apresentar para as pessoas ao seu redor, fico lisonjeado para ser sincero. — ótimo, porque Tae já deve ter contado para metade da família dele.
Entramos na rua conhecida pelos restaurantes caros, mas eu vi uma movimentação em um bem específico.
— Jungkook, nós não vamos naquele restaurante né? — falei apontando o restaurante, tem uma fila de carros.
— Sim, algum problema? — sonso.
— Você é muito sonso, é o restaurante italiano mais famoso da Coréia, só vai gente famosa e rica, sem falar que deve estar acontecendo alguma festa. — tem fotógrafos para todo lado.
— Está mesmo, a filha de um investidor está fazendo dezenove anos, ela vai estrear como cantora no próximo ano. — que maravilha vai estar cheio do povo do k-pop.
— Me leve para casa. — falei olhando para ele.
— Entra comigo, nós só vamos comer e ir embora. — não faz essa cara. — Por favor.
— Tá! — meu coração parece que vai sair pela boca, respirei fundo quando ele parou o carro na entrada, saiu e deu a volta.
— Você vai gostar. — falou após abrir a porta, não vou, eu me conheço.
Saí e a chuva de flash começou, eu iria me manter só ao lado dele tentando não desmaiar, mas ele me segurou pela cintura entrando no lugar.
— Eu juro que vou te matar Jeon Jungkook. — ele riu, não ria.
Passamos pela recepção, eu espero conhecer essa menina para não passar vergonha.
— Olá Jeon, bom que aceitou o convite da Rosé. — é a menina do BlackPink.
— Ela não me deixou outra escolha. — que intimidade é essa?
— Quem está te acompanhando? — perguntou olhando para mim.
— Park Jimin. — me curvei educadamente.
— Seu amigo? — eu já estava confirmando.
— Não, namorado mesmo. — É O QUÊ?
— Ah! Felicidades ao casal, preciso achar a aniversariante, está deixando a maquiadora louca. — se curvou brevemente e saiu.
— Namorado Jungkook? Como assim namorado? — perguntei espantado. — Você não me pediu em namoro seu sem vergonha.
— Relaxa anjo. — vou relaxar a mão nele.
— Seu sócio está aqui? — ele negou.
— Já voltou para a Europa. — falou.
Obrigado Deus!
— Jungkook oppa. — abraça mesmo, fica a vontade.
— Olá Rosé. — falou com ela. — Feliz aniversário! Entreguei seu presente para seu pai mais cedo.
— Sim, eu amei oppa. — cruzei os braços esperando eles terminarem. — Quando vai à minha casa? Ou prefere sair para um cinema?
É Jungkook, vai ao cinema com ela.
Rosé você está perdendo um fã do grupo, e eu faço Tae ficar do meu lado.
— Rosé esse é Jimin, meu namorado. — ela abriu a boca chocada, dessa vez eu gostei.
— Olá Rosé, já sou fã do seu grupo. — eu "namoro" o Jungkook e você não.
— Ah! Obrigada, as outras meninas estão em algum lugar caso quiser conhecer. — falou educadamente. — Você é mais velho que eu, então também é meu oppa.
— Sim. — praticamente dois anos, falta pouco para eu completar vinte e um.
— Obrigada por vir Jungkook oppa, foi bom te conhecer Jimin oppa, preciso ir cumprimentar os outros convidados. — se afastou.
— Ela é legal. — falei.
— É mesmo? — confirmei. — Você estava a fuzilando com os olhos, se tivesse poderes a teria enterrado viva com a mente.
Provavelmente.
— Calúnia, jamais faria isso. — nunca admitiria em voz alta.
— Claro, estava quase arrancando minha cabeça por te apresentar como namorado para o pai, mas foi fazer isso com ela que ficou todo sorridente. — bati no braço dele que riu. — Você é uma gracinha anjo.
— Talvez eu seja. — concordei.
— Agora essa moça que está vindo até nós você vai odiar com todas as forças. — não entendi.
— Jungkook, feliz em te ver aqui. — não é coreana só pelos dois beijos no rosto, marcando um lado com batom. — Está feliz em me ver?
Fala que sim, e fica sozinho aqui.
— Na verdade, não. — falou, limpou o rosto.
— Isso não importa, vai querer ir ao meu apartamento após essa festa? — é, ele tem razão. — Comprei um nova lingerie vermelha, a última você rasgou.
Respira fundo Jimin, Deus me dê paciência.
— E aquele vinho que você ama, te encontro no seu carro depois. — e saiu sem nem olhar na minha cara.
Continua respirando Jimin, só respira.
— Eu disse que você a odiaria. — Jungkook falou.
— Não a odiei, não preciso me meter em seus relacionamentos passados. — falei me mantendo pleno.
Ter uma mãe controladora me ensinou mentir perfeitamente, fingir estar bem quando no interior está desmoronando é minha especialidade.
— Podemos sentar? Passei o dia em pé. — falei.
— Claro, vamos. — nós sentamos em uma mesa disponível. — Está bem com o que ela disse?
— Sim, por que não estaria? — um garçom passou e já pedi vinho, preciso beber algo.
— Olá Jeon. — um casal de atores parou na frente da nossa mesa.
— Olá Joong-ki. — Jungkook falou.
— Quem é seu acompanhante? — ele era um mafioso no último dorama, Tae sofreu horrores com a morte de um dos personagens.
— Park Jimin. — me apresentei. — Amigo do Jungkook.
Era como eu queria ser apresentado, nossa relação não é um namoro que pode evoluir para noivado e casamento, isso é um conto de fadas.
Ele vai me bancar até se cansar e procurar outro, coração se prepara.
— Podemos sentar com vocês? — a atriz pediu, ela era a parceira dele, no dorama, se a dispath descobrir que estão como um casal aqui vai endoidar.
— Claro, sentem. — Jungkook falou.
A Yeo-been ficou quase ao meu lado e o Joong-ki ao lado do Jeon, ela tem o mesmo sobrenome que o dele.
Fazer aniversário em um restaurante cheio de famosos, com garçons e chefes italianos prontos para fazer a comida, nunca tive.
Pobre né.
— Jimin né? — ela perguntou, confirmei. — Como conheceu o Jungkook?
— No cassino do hotel. — contei a verdade.
— São amigos há muito tempo? — neguei. — Posso perguntar sua idade?
— Sim, vinte anos. — falei.
— Nossa, você tem carinha de novinho mesmo, vocês são mesmo amigos? — Jungkook está muito entretido na conversa com o Joong-ki.
— Sim, amigos. — que se beijam, mas está começando ficar complicado.
Um garçom entregou os cardápios na nossa mesa, eu poderia tranquilamente ser ele e não um desse povo rico e chique.
Fiquei encarando o cardápio tentando adivinhar o que eu poderia comer, vou pedir esse Cacciucco não parece ter nome de algo ruim.
O garçom voltou para anotar os pedidos, os atores foram os primeiros.
— Tortellini in Brodo, por gentileza. — Jungkook pediu.
— E o seu senhor? — perguntou olhando para mim.
— Cacciucco. — se a pronúncia está certa? Eu não sei, não mandei Jeon me trazer para comer comida italiana.
Ele saiu e uma moça passou com as bebidas, me passou a taça de vinho, Jungkook apenas com suco.
Bebi tentando ser fino, que vinho ruim o que é isso? Achei péssimo.
Agora eu preciso beber, a uva estava estragada certeza, o negócio ruim.
— Você estuda Jimin? — Joong-ki perguntou, confirmei. — O quê?
— Direito. — respondi.
— Qual área você vai seguir? — eu estava tentando beber esse vinho para acabar e tirar o gosto com a comida, mas com as perguntas esquece meu plano.
— Advogado por um tempo, depois promotor. — falei.
— Jungkook sempre com amigos inteligentes. — ah! Tem mais amigos? Me apresenta. — Já serviu ou vai após acabar?
— Fui dispensado. — falei, tanto eu como Tae.
— Nossa, por quê? — até Jungkook está interessado na resposta.
Deus é bom e nossos pedidos chegaram, mas temos um probleminha, bem pequeno mesmo.
— O que aconteceu? — Jungkook sussurrou para mim. — Está encarando seu prato sem comer.
— Eu sou alérgico a frutos-do-mar. — falei, meu prato é cheio deles.
— Não leu o que vinha? — estava nervoso de mais para ver isso.
— Desculpa, mas se eu comer vai precisar me levar ao hospital com parada respiratória. — eu estava com doze anos quando descobri, foi horrível.
— Tudo bem, troca comigo, o meu é massa. — pegou meu prato trocando com o dele.
Em casa eu janto de novo, tem doze coisinhas de massa no meu prato. Sinto-me péssimo em reclamar de tudo, mas isso não faz meu estilo.
Comi, estava bom, mas precisava de mais três pratos com aquela coisinha para me encher.
Peguei meu celular olhando a hora, já é quase nove horas. Mandei mensagem para o Tae, ele não respondeu.
Por que eu sinto que ele está fazendo merda nesse instante?
Guardei novamente, os três conversam animadamente, nem me intrometi.
Quando será que o Jungkook dormiu com aquela mulher? Ela é muito bonita, bonita num nível diferente.
A pele parece que o sol beijou, da minha altura, pernas bonitas, seios que pularam quase na cara do Jeon, cintura de modelo, voz melodiosa, o rosto bem desenhado, a boca não parece ser muito natural, mas não é exagerada como algumas blogueiras, cabelo ondulado castanho batendo na cintura.
Perfeita!
Só sei descrever tão bem porque ela já passou seis vezes na frente da nossa mesa, quero ir embora.
Rosé não queria que cantassem parabéns, só cortaram o bolo e começaram servir com alguns doces chiques.
Ela está passando mesa por mesa para tirar foto, veio até a nossa tirou com o casal.
— Vem Jungkook oppa. — nem levantei. — Você também Jimin oppa.
Fui até ela, ela ficou no nosso meio e o fotógrafo tirou a foto.
— Obrigada. — se afastou indo para a próxima mesa, me sentei e já tem bolo.
Comi pensando em como quero ir embora, quero dormir, trabalhei em pé por sete horas atendendo cliente chato, gente mal-educada, eu só quero minha cama.
— Podemos ir? Estou cansado. — sussurrei para Jungkook.
— Certeza que não quer ficar? — você não imagina o quanto.
— Sim, quero dormir. — quem sabe chorar um pouco antes para acordar com dor de cabeça, e ir morrendo para a faculdade.
— Então vamos. — nós despedimos do casal, e saímos.
Não tem mais fotógrafos, um manobrista entregou a chave para Jungkook. Nem vi o momento que ele deu a chave para o manobrista.
Mas quando ele abriu a porta a moça está lá, sentada.
— Olá Jungkook, eu disse que estaria aqui. — é, ela disse.
Abri a porta do banco de trás e entrei, coloquei o cinto e Jungkook parado do lado de fora sem saber o que fazer. Agora aguenta ela, não impediu mais cedo.
— Vou te deixar na sua casa. — falou para ela.
— Não, a minha é mais perto. — falei.
— Quem é você? — ela perguntou.
— Ninguém do seu interesse. — falei.
— Que grosso. — ouvi ela resmungando.
Jungkook começou dirigir para a minha casa, duas quadras antes fiz ele parar, não quero que essa doida saiba onde eu moro.
— Tchau! — abri a porta e saí.
Comecei caminhar, estava tudo bem até começar chover, eu odeio tempo de chuva. Vou ficar resfriado, que droga.
Cheguei em casa ensopado, por um milagre meu celular está funcionando, por via das dúvidas irei passar secador nele.
Ainda tive que ir no fundo, de casa deixar a bota em um lugar coberto secando, amanhã eu lavo.
Entrei em casa, fui para meu quarto coloquei o celular na cama e direto para o banheiro, tirei a roupa molhada.
Tomei um banho bem quente, saí enrolado na toalha, vesti conjunto moletom azul-claro e coloquei meia quentinha nos pés.
Eu tô com fome! Mas minha cabeça já começou doer.
Passei secador no celular e coloquei para carregar.
Apaguei a luz e deitei, agora eu posso chorar bem pouquinho.
[...]
— Nossa, você está péssimo! — Tae falou.
— Obrigado, ajuda muito minha autoestima. — entrei com ele na faculdade.
— Foi mal, mas não está bom. — já entendi. — Seu nariz está vermelho, ao redor dos olhos está levemente escuro e seus olhos estão vermelhos.
— É resfriado. — menti.
Voltei colocar a máscara, peguei meu livro, meu notebook e fui para a sala.
Hoje sentei no canto, não quero ser visto.
Apoiei minha cabeça na mesa fechando os olhos um pouco, que dor de cabeça! Vou nem comentar da garganta.
— Jimin? — acredito que eu apaguei por um tempo.
— Quê? — levantei a cabeça, as meninas todas sentadas próximo a mim.
— Sabe que dormiu uma aula inteira né? — fiquei assustado. — Estou brincando, mas o professor já chegou.
Hoje é apresentação de trabalhos, só teremos isso.
— Seremos o último grupo. — Jasmin falou.
— Eu preciso de água, minha garganta não está boa. — falei.
— Eu trouxe especialmente para você, e balinha. — Kamila colocou na minha mesa.
— Obrigado. — agradeci.
— Por que está de máscara? — Beatriz perguntou.
— Eu estou resfriado e não quero passar para ninguém. — respondi. — Me acordem quando for nossa vez.
— Tudo bem, pode dormir. — Jasmin falou.
Voltei abaixar a cabeça.
Como eu queria desfazer o momento que aceitei aquela proposta idiota, agora estou aqui, às vezes ele até dormiu de novo com a perfeita capa de revista.
Mesmo que tenha aceitado um relacionamento, ele pode quebrar isso e dormir com ela.
Eu deveria ser menos paranóico e dramático, ele nunca disse que passaria do acordo, quem se apaixonou fui eu a culpa é minha.
Além de tudo sou burro, quero chorar de novo.
Parabéns, Park Jimin, primeira vez chorando na faculdade e não é pela matéria.
Dormi sentindo as lágrimas escorrendo, tenho a plena certeza que não foi por um tempo tão longo.
Senti alguém me cutucando e me chamando.
— Acordei. — levantei a cabeça.
Abaixei a máscara e tomei a água, metade da garrafa, coloquei a máscara novamente.
— Último grupo. — o professor falou.
Apenas eu, Jasmin e Beatriz fomos para frente, ela ligou o notebook no telão para passar tudo e enviou o material maior para o professor.
Beatriz sentou na primeira cadeira para gravar tudo.
— Pode começar. — falou.
Respirei fundo e comecei falar tudo do nosso trabalho explicando cada ponto, expondo a opinião do grupo, com muitas palavras difíceis.
Apontava no telão e passando a matéria do nosso trabalho, após meia hora falando acabei.
— Parabéns para o grupo, pode sentar. — professor falou. — Enviarei as notas individuais para seus e-mails, e a nota conjunta falo aqui mesmo.
Fomos para nossos lugares, ele começou falar as notas, a maioria foi acima de cinquenta porcento.
— Último grupo, noventa e cinco. — maior nota. — Vejo vocês na próxima aula, já podem sair.
— Está melhor Jimin? — Jasmin perguntou.
— Nenhum pouco. — agora estou rouco, que maravilha.
— Você vai conseguir trabalhar? — Kamila perguntou, nem me lembre.
— Não, vou avisar meu chefe. — me levantei, peguei a bala que ganhei abri e coloquei na boca após abaixar a máscara, devolvi para o lugar. — Tchau! Vejo vocês amanhã.
— Melhoras. — Beatriz falou.
Peguei minhas coisas e saí, coloquei o livro no armário, guardei o notebook na mochila e saí colocando ela na costa.
Como não queria entrar em um ônibus cheio de gente, fui andando. E essa foi a minha pior decisão.
Porque choveu de novo nessa desgraça, sorte que a mochila não molha dentro.
Mais uma vez ensopado ao chegar em casa, coloquei o tênis com a bota, quando eu melhorar eu lavo.
Entrei em casa tirando a máscara, fui para o quarto usei uma toalha limpa para secar a mochila por fora, tirei meu celular e meu notebook de dentro, coloquei na mesa de estudo.
Fui para o banheiro, tomei outro banho quente após tirar a roupa, não tem um remédio nessa casa.
Como vou sair se não para de chover?
Saí e já procurei algo quente para vestir, a vontade de deitar é grande, mas a fome é maior.
Fui para a cozinha, estou com duas meias nos pés para não pegar friagem, pesquisei receita de sopa. Fiz uma que não demorasse tanto, como senti muito frio precisei pegar um edredom no quarto e comi enrolado nele, na mesa.
— Pareço um bolinho. — após comer coloquei o que sujei na pia, peguei uma barrinha de chocolate e comi, voltei para o quarto.
Peguei meu celular e deitei, me cobri com outro edredom.
Eu devo estar com muita febre, mas não tem no mundo quem consiga me colocar embaixo da água gelada.
Mandei mensagem avisando meu chefe, ele disse que tudo bem.
Tae perguntando como eu estava, mandei uma foto fazendo joia.
Taetae - É, você está bem ruim mesmo, uma situação bem péssima.
Mandei mensagem falando para ir se foder e me deixar em paz, entrei na conversa com o Jungkook e não tem nada.
Vou dormir então, não aguento mais essa dor de cabeça e garganta.
Desliguei o celular colocando na mesa de cabeceira, me encolhi na cama apagando.
[...] Mais tarde na cafeteria.
— Tae. — o chefe chamou a atenção do rapaz que fazia um café. — O cara que vem buscar o Jimin não sabe que ele está doente?
— Deve saber, Jimin fala com ele direto, por quê? — ainda concentrado no café, seu amigo fazia aquilo em minutos.
— Nada, é que ele está bem ali. — Tae se virou na hora, Jungkook olhando o cardápio. — Vai lá falar que Jimin não veio.
Tae limpou as mãos, e foi até o outro, achando muito estranho Jungkook não saber.
— Olá Jeon. — chamou a atenção do mais velho.
— Olá Taehyung. — Jungkook falou.
— Jimin não veio hoje. — deu a notícia.
— Como assim? — Tae estava achando cada vez mais estranho.
— Como você não sabe? Ele fala agora mais com você que comigo. — perguntou. — Jimin está doente, muito doente mesmo.
Mostrou a foto que o Jimin mandou, talvez Park o matasse por isso.
— Ele passou o dia de cama, só foi para a faculdade apresentar um trabalho, e na volta ele pegou chuva da faculdade até em casa. — contou. — E ontem ele também pegou a chuva, então ele está péssimo, por que ele não te contou?
— Não sei, eu vou lá. — Jungkook se levantou, estava preocupado com o gatinho.
— Ele deve estar dormindo, não vai abrir o portão. — Tae falou. — Mas eu te passo a senha.
Tae passou e Jungkook escreveu no celular.
— Leva remédio, e nada de gota, ele sempre cospe. — Tae avisou.
— Tudo bem. — saiu do café e correu para o carro pela chuva que ainda caía.
Passou na farmácia comprando todo remédio de gripe e dor que viu pela frente, agora era ir ver o gatinho doente.
Saiu do carro correndo até o portão, pegou o celular e seguiu a ordem dos números, após entrar fechou.
Correu até a porta, abriu e entrou, tirou o sapato calçando a pantufa, também o seu terno deixando no sofá.
Foi para o quarto do gatinho que vivia assustado ou vergonha, entrou vendo algo embaixo das cobertas. Colocou a sacola na mesa de estudos.
— Jimin, anjo. — sacudiu devagar o outro. — Acorda.
Park começou abrir os olhos, mas ainda via tudo embaçado, e sua cabeça doeu na hora.
— Tae? — não viu quem era.
— Não, é o Jungkook. — abriu os olhos na hora.
— O que faz aqui?............................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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