$ Capítulo 40 $
Feliz aniversário anjinho amobts2021!
Comentem bastante, o próximo capítulo está pronto...
Autora on.
"Quais seriam as últimas palavras dele antes de morrer por sua causa?"
— Lisa, onde o Jimin está? — pegou o celular e foi saber a localização do Park.
— Continua em casa, senhor. — falou.
— Já pode ir para casa, mas antes...
Em meia hora todos estavam em sua sala.
— Filho, por que estamos aqui? — seus pais, suas primas, e Hoseok.
— Isso chegou hoje. — deu uma cópia das fotos para todos.
— Ela ainda não desistiu? Mesmo após você matar os pais dela? — Caterina perguntou.
— Matou com razão, aquele velho asqueroso que montou o acidente do Jimin. — Antonietta falou. — Meu genro está correndo perigo! Eu disse para você contar.
— Agora vai contar quando? — Hoseok perguntou.
— Tá com cara de quem não vai contar. — o pai comentou.
— Eu não preciso contar, porque ela já contou.
Ficaram sem entender.
— Conheço ela, só mandou isso porque já contou, agora me resta esperar e ver a bomba explodir.
— A bomba vai te consumir na hora que o Jimin descobrir. — Carmela pensando no pior.
— Por que você mesmo não conta agora, e tenta explicar? — Do-yun perguntou.
— Mãe, a senhora mandou os presentes hoje para casa dele? — confirmou. — Ele passou a tarde com o pai, vai abrir agora à noite.
— Não vai me dizer que ela...
— Eu afirmo, o Jimin logo vai saber quem eu sou, o que fiz e faço, todo o meu passado, faltam minutos para eu ficar solteiro. — passou a mão no cabelo, preocupado.
— E qual o motivo da reunião? — Caterina perguntou. — Quer que nós fique a seu favor e te defenda?
— Não, eu chamei vocês para avisar de algo.
— O quê? — Hoseok perguntou.
— Se o Jimin ignorar o que ela falar sobre o relacionamento e pedir para eu me desligar da máfia italiana, eu vou sair e ficar apenas com os hotéis.
Os quatro chocados, Antonietta não.
— Faz bem, perder o Jimin por causa da máfia, seria a maior burrice da sua vida, e olha que você já fez cada uma, um exemplo delas deu as caras hoje. — disse estressada. — Mas se o Jimin terminar, vai ser bem-feito, eu avisei para você não se relacionar com aquela maluca, olha a desgraça que ela está fazendo e já fez, querendo matar um menino totalmente inocente.
— Querida, ele sabe disso. — Do-yun acalmando a esposa.
— Concordo com a Antonietta. — Hoseok falou. — Até hoje não sei o que viu nela, que merda você tinha na cabeça?
— Exatamente, era merda. — Caterina falou. — O Jimin vai ficar destruído.
— Mais né? O menino já teve uma vida das piores, sofreu diversos abusos, e agora tem mais essa maluca. — Antonietta queria bater em Jungkook. — Por culpa sua!
— Minha?
Todos encararam ele.
— Sonso você, né Jungkook? — Carmela perguntou. — Literalmente todo mundo falou "Ela não presta, termina o namoro", você se virou contra a família inteira e pediu ela em noivado, porra cara.
— Falta de aviso não foi, quis se fuder, e pediu por mais, besta ambulante. — Caterina. — É triste que ela tenha te desgraçado com tudo principalmente relacionado a Amélie, e agora quer fazer o mesmo com quem não tem nada a ver com o assunto, mas dizer que você não tem culpa, seria uma mentira enorme. — continuou. — Da Amélie você tem culpa, o restante sim.
— Eu sei que eu tenho culpa nisso, e que não deveria ter me relacionado com ela, mas agora não adianta falar.
— Mas não queremos que adiante, apenas dizer que você se fudeu e tem culpa. — Carmela disse. — Arranja logo um jeito de matar essa doida.
— Se ela encostar no Jimin, Jungkook eu nem vou falar o que vou fazer. — Antonietta. — A sua sorte é que o Jimin que acordou no hospital precisa ainda mais de você, porque se fosse antes.
— O Jimin de antes já sabia viver com as suas dores sozinho, e esse só consegue porque tem você, querendo ou não, teve uma parte boa no acidente. — Do-yun comentou.
— Teve mesmo, o Jimin já teria terminado com esse negócio do Jungkook ficar escondendo as coisas. — e o citado sabe que é verdade.
Jimin antes do acidente já estava o colocando contra a parede, querendo saber sobre as armas, o passado.
— Acorda Jungkook. — Hoseok estalou os dedos na frente do outro. — Seu celular está tocando.
Levantou e foi pegar em cima da mesa.
— É o Jimin. — todos ficaram temendo pelo pior. — Oi Gatinho!
— Oi amor! — a voz doce. — Amanhã você vem me buscar, né?
— Sim, gatinho. — confirmou.
— Tudo bem, era só isso. — falou. — E vai para casa.
— Como sabe que estou no hotel? — perguntou.
— Acabou de confirmar, tchau amor!
— Tchau, gatinho! — desligou. — Só queria saber se eu vou buscar ele.
— Ainda não sabe pelo jeito.
— Com certeza não, se soubesse provavelmente ele viria aqui, não dá para bater pelo celular.
— Já vai se preparando, ele vai te xingar muito.
— Pior que eu sei.
[...] Jimin on.
— Jungkook estava estranho na ligação. — falei com o Tae.
— Como sabe? — perguntou. — Vocês não falaram nem por um minuto.
— Eu conheço ele, o tom de voz estava diferente. — tá aprontando!
— Doido!
Tae está me ajudando a abrir os presentes enquanto meu pai faz o jantar.
— Minha mãe me perguntou se agora que o seu pai está aqui, eu vou voltar. — comentou.
— E você vai? — perguntei.
— Não, logo vou comprar um apartamento para mim, ir morar sozinho. — esperto. — Quero um pequeno, só para eu ter algo meu.
— Ia indicar no prédio do Jungkook, mas não são pequenos. — me olhou.
— Jimin, um apartamento lá, a parcela é o preço de um apartamento pequeno. — tem isso também.
— Mas o Jungkook não te faria pagar. — eu peço para ele.
— Obrigado, vou conseguir um lugar mais simples. — falou o nome do bairro.
— Mas lá é muito ruim. — gosto não.
— Depende do ponto de vista.
— Realmente, se perder as vistas fica bom. — cada coisa.
Peguei meu celular e mandei mensagem ao Hoseok.
Seu quase namorado esta querendo no bairro ****.
Comprar um apartamento lá.
Não demorou para ele me responder.
— Está falando com quem? — perguntou.
— Jin. — menti.
Hoseok - Consegue fazer ele esperar um pouco?
Hoseok - Eu ainda estou mobiliando o apartamento que vou dar de presente para ele.
Como vai dar um apartamento, se trabalha no cassino, Pinóquio?
Hoseok - Eu vou contar para ele quem eu sou, após o pedir em namoro.
Quando?
Quero datas para saber se consigo fazer um cara com ansiedade crônica esperar.
— Olha Jimin, te deram uma versão ainda menor sua. — tem uns cinquenta centímetros minha estátua.
— Foi uns dos meus fãs, né? — olhou e confirmou. — Imaginei.
Meu celular vibrou.
Hoseok - O mais rápido possível.
Isso não é uma data.
Hoseok - E pode perguntar se ele aceitaria? Se a resposta for negativa, espero ele estar pronto.
Paciente.
— Você está bem feliz com o Hoseok, né? — começar pelas beiradas.
— Sim, ele é ótimo. — dá para notar.
— Já te pediu em namoro? — mostrou a mão sem aliança.
— Talvez nem peça, às vezes meu histórico o preocupa. — e eu entenderia.
— Mas você quer namorar? Nunca demonstrou interesse nisso após o ensino médio. — com razão.
— Difícil não querer namorar convivendo com você e o Jungkook. — agora a culpa é minha. — Se alguém me parasse há cinco meses e falasse "Você vai querer namorar e viver um romance, nem vai ser com um rico", eu batia na pessoa e saía rindo.
Rico não é mesmo.
É muito rico.
Hoseok tem uma mansão em Paris, uma cobertura duplex aqui na Coréia, sem falar do hotel.
— Você disse que eu voltei a ser o quê era na adolescência, mas você também está. — falei.
Ele vai aceitar, Hoseok.
Eu já vejo eles namorando.
Agora só a Kamila e a Beatriz vão ficar solteiras no grupo.
Beatriz não percebe que dois é par.
Kamila logo cede a Caterina, e a Bea vai namorar a Jennifer.
Se vai durar, é outra história.
Jennifer quer fazer a vida fora da Coréia, e Bea se estabilizou aqui.
Relacionamento a distância, ou dá muito certo, ou você vai precisar de terapia quando terminar.
— Tae, aquele dia que nós cuidamos um do outro, por que eu estava apanhando? — perguntei.
Ele parou na hora de abrir o presente, ficou olhando as próprias mãos.
— Jimin, para de tentar lembrar, esquece isso de uma vez por todas. — ele respirando fundo. — Preciso do meu calmante.
Levantou e saiu do quarto.
Isso causou trauma até nele.
O que aconteceu naquele dia?
Tae nem conseguiu jantar, porque o calmante apagou ele, passei em seu quarto, estava na cama dormindo.
Jantei com meu pai e meus gatos também.
Terminei de abrir os presentes, tirei fotos e postei, agradeci.
Aproveitei que estava no Instagram e fui fazer um limpa em quem eu sigo.
Gente que não me seguia, ou não postava nada, ou simplesmente postava coisa nada a ver.
No final fiquei seguindo pouquíssimas pessoas, e minha fanbase.
O Jungkook segue eu, meus amigos, as primas dele, e uma fanbase que fica postando coisas nossas.
Recebi uma ligação do Jin.
— Oi Jin! — falei quando atendi.
— Oi Jimin! — o que será que ele vai falar? — Você por acaso deixou de seguir 420 contas no Instagram?
— Tá me vigiando? — perguntei.
— E precisa? Jurou que ninguém ia perceber? — sim. — Uma conta que você deixou de seguir, a pessoa ficou ofendida e postou que não esperava isso de você.
— Quem? — respondeu. — Não vou seguir conta que só posta foto dos peitos, e eu sou gay Jin, muito fiel por falar nisso. — expliquei. — E os story é só briga, o dia inteiro brigando ou falando mal de alguém, desnecessária.
Quer postar foto dos peitos? À vontade, mas vai ter gente que não quer ver, e eu sou uma delas.
— Namjoon seguia ela antes de me conhecer, eu que veja esse perfil no celular dele, acaba o casamento. — ainda bem que o Jungkook não faz isso. — Você vai querer falar algo?
— Pode deixar que eu resolvo.
— Jimin, só pelo amor de Jesus, não xinga. — ala.
— Tá pensando que sou ela? — ele riu. — Vou xingar ninguém.
Online.
No off acabo com ela.
— Tudo bem! Mas de qualquer jeito irei deixar uma nota de desculpa pronta. — não confia em mim.
Santo, que nunca xingou ninguém.
Peguei o tripé e coloquei na cama, meu celular.
Café e Chocolate entraram, subiram.
Vocês dois tem cama, folgados!
Abri uma live no Instagram, lá eu sei mexer.
— Oi anjinhos! — vi as pessoas entrando. — Vamos conversar um pouco enquanto eu tiro o esmalte das minhas unhas.
Uma das pedrinhas que colocaram, saiu quando eu estava abrindo os presentes, para não ficar feio, vou tirar tudo.
— Antes, eu não quero meu nome envolvido em "treta" porque deixei de seguir certos perfis, não foi por odiar a pessoa, ou porque brigamos, simplesmente não me identifico com o público alvo que essa pessoa quer atingir.
Tão fácil de entender.
— Eu gosto de ver no Instagram vídeos de gatinhos, animais fofos, natureza, cuidados com a pele, e edit que fazem meu, só isso. — pouca coisa. — Espero que tenha ficado claro.
Continuei conversando com os fãs enquanto limpava minha unha, resolvi passar base.
Escolheram que eu faria uma lua no polegar, e um sorriso no dedo médio.
— Ficou assim. — mostrei.
Ganhei elogios.
De repente começaram a lotar de comentários.
— Devagar para eu conseguir ler. — um só. — Ah, o Jungkook entrou na live, oi amor!
Por sorte consegui ler um comentário dele.
— Não gostei da roupa, pode trocar. — li alto, ciumento.
É uma camisa de pijama, branco meio transparente.
— Para de ser ciumento. — falei. — Anjinhos parem de ameaçar quem comenta coisas ruins, eu não ligo para esses comentários, mas se pesar a mão, não venha reclamar dos processos depois.
Toda minha live fica gravada, a equipe jurídica pega todos os comentários mais pesados, para entrar com o processo.
Mas vou processar todos de uma vez.
E quando falo pesar a mão, é gente que manda eu me matar, até pior.
Alguns o judiciário não acha, a pessoa sumiu.
Incrível.
— Hora de encerrar a live, porque vou acordar cedo amanhã. — despedi dos meus fãs e desliguei.
Levantei e fui até o banheiro, escovei os dentes, passei creme no rosto, mais uma máscara noturna.
Antes de deitar, eu guardei o tripé.
— Fechar as cortinas. — dei o comando. — Apagar a luz.
Agora eu vou ligar para o Jungkook.
— Você não ia dormir, gatinho? — o que falou assim que atendeu.
— E vou, só liguei para ouvir sua voz antes de dormir. — dormir mais tranquilo.
— Que fofinho meu gatinho carente. — sempre.
— Já está na cama? — perguntei.
— Sim, já ia dormir também. — excelente.
— Boa noite, amor! Te amo!
— Boa noite, gatinho! Te amo muito mais!
Eu desliguei e fui dormir.
Estava tendo uma noite ótima, mas meus gatos me acordaram quatro horas da manhã para colocar comida.
Quatro horas, isso não é de Deus.
Levantei devagar para o sono não ir embora, desci meio dormindo. Coloquei a comida para os dois esfomeados, Chocolate já está igual ao Café.
Menos na parte do sonso, Chocolate é mais parecido comigo, Café é igual o Jungkook, sonso que chega dói.
Ainda tive que esperar as belezuras terminarem de comer, porque se eu subir a luz apaga, e os dois não comem no escuro.
Gato definitivamente não é selvagem.
Beberam água e subiram correndo.
Eu atrás, que sono!
Passei na frente do quarto do Tae, será que ele já despertou?
Abri lentamente a porta, vi ele na cama, estava resmungando coisas.
Está tendo um pesadelo.
Fui até ele.
— Tae, acorda. — ele acordou como se tivesse tomado um susto. — Você estava tendo um pesadelo.
— Obrigado por me acordar, era horrível. — sentou na cama.
O abajur está ligado, Tae não dorme no escuro completo.
— Você está bem? — perguntei mesmo sabendo a resposta.
— Não, mas vou ficar.
Acabei descendo de novo, mas com ele, estava com fome.
Quarto gato da casa.
Não queria comida, fez um sanduíche e comeu tomando chá de camomila.
— Que horas são? — perguntou.
— Quase quatro e meia. — vou conseguir dormir mais. — Pretende ficar acordado?
— Não, vou tentar dormir. — melhor.
Nós subimos após ele terminar.
— Quer dormir no meu quarto? — assim consigo ficar de olho.
— Tudo bem, só preciso escovar os dentes antes.
Eu entrei no meu quarto, os gatos no meio da cama.
Deitei do lado que eu gosto, direito.
Não demorou para ele entrar.
— Os gatos não dormem na caminha? — perguntou se deitando.
— Bem que eu queria, mas são folgados. — dei o comando para a luz apagar, acendi quando levantei para dar comida aos dois.
— Um subiu em mim. — falou. — Na minha barriga.
Passei a mão.
— É o Café. — reconheço pela pelagem.
— Ele vai dormir aqui? — perguntou.
— Vai. — fechei os olhos.
— Café folgado. — ele é.
Puxou o pai.
Voltei a dormir rapidamente.
Dessa vez consegui dormir sem ser acordado pelos gatos, foi maravilhoso meu restinho de sono.
Quando acordei, estava com um gato dormindo nas minhas costas.
Mexi e ele desceu, Chocolate, está ficando igual ao irmão.
Levantei, e fui para o banheiro. Tomei um banho, escovei meus dentes, lavei meu cabelo.
Antes de sair limpei meus piercings e passei creme nas tatuagens.
— Abrir cortinas. — começaram abrir, Tae enfiou a cabeça embaixo do travesseiro. — Levanta e se arruma, você demora mais que eu.
— Calúnia! — ah tá!
Entrei no closet, sequei meu cabelo e passei um reparador, chapinha na franja.
Lindo!
Será que pode ir para a igreja com piercing?
Tirei por via das dúvidas.
Passei creme no rosto e desodorante. Vesti o terno que comprei, calcei um sapato preto.
Fiquei na frente do espelho para colocar o broche na lapela.
Pouco de perfume, tô pronto!
Arrumei minha cama, fui até a janela e o tempo está nublado, não vou abrir.
Saí do quarto com meu celular, tirei uma selfie no corredor e desci.
Meu pai estava conversando, vi que era com o Jungkook.
— Bom dia, gatinho! Está mais lindo! — eu sei.
— Bom dia, amor! Obrigado! — só um selinho. — Bom dia, pai!
— Bom dia, filho! — está colocando coisas para tomar café na mesa.
— Amor, tira uma foto minha.
Em frente às minhas cortinas brancas, postei com a legenda "meu namorado é um excelente fotógrafo".
Namorar um blogueiro e não saber tirar foto, seria triste.
— Tae ainda não acordou? — meu pai perguntou.
— Acordou, logo ele desce. — levei minha mão no bolo.
— Jimin, eu tô vendo. — e ele está de costas na cozinha.
— Droga. — tem olho na nuca.
— Só quando todos estiverem na mesa.
— Taehyung, anda logo que eu tô com fome. — que demora!
— Gatinho escandaloso. — nem gritei.
— Tô descendo. — apareceu.
— Tae, é igreja, não desfile. — falei.
Está com uma calça um pouco justa preta, camiseta branca, jaqueta jeans e um lenço no pescoço.
— Você está com roupa de tapete vermelho, não pode falar nada. — eu discordo. — Bom dia!
— Bom dia, Tae! — Jeon falou.
— Bom dia! Parecem crianças. — meu pai.
Peguei bolo, e suco. Comi dois pedaços, pão com ovo mexido, e um com queijo.
— Realmente estava com fome. — Jungkook observou, ele comeu só torrada e bebeu café.
— Sim, jantei cedo ontem. — muito tempo sem comer.
— Jantamos dez horas. — meu pai me entregou.
— Cedo. — depende do ponto de vista.
— Deve tá grávido para comer desse tanto. — Jungkook engasgou com o café na hora pela fala do Tae.
— Eu sou operado. — falou após se recuperar. — Vou segunda-feira ver se está tudo certo.
— Você não quer filhos? — meu pai perguntou.
— Não.
— Mas eu quero netos. — isso aí pai.
— E eu sobrinhos. — Tae apoiou.
— Vai se juntar com meus pais. — Jungkook falou. — E você vai fazer exame, às vezes pode ser verme.
— Só vou se me obrigar.
Eu me recuso.
— Não vou em hospital nenhum. — levantei e subi.
Escovei os dentes, sorri para o espelho.
Voltei, meus gatos estavam vindo da área de lazer.
Antes de ir eu limpei a caixa deles, troquei a areia.
Lavei bem as mãos, passei um creminho.
Pronto.
Meu pai ficou.
Eu na frente com o Jungkook, e Taehyung atrás.
— Será que se vocês tivessem um filho seria como o Jimin ou Jungkook? — Tae perguntou.
— Mini Kook. — Jungkook negando. — Mas minha personalidade, ele é muito ranzinza.
— Só quer minha beleza na criança, e minha personalidade não? — questionou indignado.
— Exatamente. — concordei. — Misericórdia dois Jungkook, não vou aguentar dois sonsos.
— Eu não sou sonso! — sonso!
— Imagina se fosse. — Tae resmungando. — Seria lindo esse bebê, e muito amado.
— Jungkook não quer. — falei.
— E você quer? — perguntou.
— Já disse, quando me falar o real motivo para não querer ter filhos, eu te respondo. — você está ficando sem lugar para fugir, Jungkook!
— Tae, ele quer ter filhos? — olha que sem vergonha.
— Eu não sei. — isso! — Também quero saber o motivo para você não querer, não vou te ajudar nessa.
— Deixar vocês dois irem andando. — ala, pensa que manda.
— Faz isso, e eu ligo para sua mãe vir me buscar. — ela arranca pelo menos três dentes dele.
— Você é meio radical, gatinho. — só assim para você tomar jeito.
Ranzinza.
— Que igreja longe. — reclamei.
— Apressado. — Tae me caluniando.
Mais quinze minutos no carro, aguentando o Tae e o Jungkook, que castigo meu Deus.
Saí quando ele abriu a porta para mim, o estacionamento da igreja é bem grande.
Nós entramos pela porta lateral, a igreja não é grande, mas não é pequena.
Bem diferente da católica, não tem nenhum Jesus na parede, nem imagem de santos.
Antonietta acenou.
Fomos até eles, sentamos. Todos já estão aqui.
— Por que demoraram? — perguntou.
— Jungkook errou o caminho. — de propósito, certeza.
Não demorou para o culto começar.
Apesar de ser uma igreja na Coréia, a maioria aqui são pretos, o pastor é francês.
Tudo que eu não entendia perguntava para a Antonietta.
— O que é hora da oferta? — perguntei.
— Momento que você pode dar dinheiro, não é obrigatório. — entendi. — Aqui eles usam esse dinheiro para tirar viciados das ruas, mendigo, e manter um orfanato, o pastor era rico antes de ser cristão.
— Como sabe?
— Eu pesquisei. — ah.
Certeza que fez igual o filho, colocou um detetive atrás do pastor.
No telão está escrito "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que oferta com alegria".
Estendi a mão para o Jungkook.
— Você vai ofertar com o meu dinheiro? — perguntou.
— Nosso, amor. — ele tirou a carteira do bolso, me deu uma nota. — Só isso?
— Gatinho, é bastante. — apontei minha mão, ele colocou mais duas notas.
— Obrigado! Que Deus te pague! — porque eu não vou.
Levantei e fui levar a MINHA oferta.
Kamila estava na minha frente, ela veio primeiro.
Coloquei no negócio, que eu não sei o nome.
Voltei para o meu lugar.
Antes da pregação eles começaram a ler o nome de quem estava visitando, falou meu nome.
— Volte sempre. — pretendo.
A pregação falou sobre o amor de Deus em dar o único filho, eu conheço bem a bíblia.
Mas na missa eu costumava ficar com as outras crianças, dificilmente via o padre falando.
Foi novo para mim, o que ele pregou.
— Tá chorando gatinho? — Jungkook insensível!
— Não. — limpei as lágrimas.
— Você está. — fiz "Shiu" para ele.
Pode chorar mais não.
O pastor disse "Se a mensagem falou com você, venha aqui na frente", mas eu fiquei com vergonha.
Kamila, Jasmin, e o Tae foram.
— Por que não vai, gatinho? — perguntou.
— Tô com vergonha! — muita.
— Quer que eu vá com você? — neguei. — Deveria ir.
Kamila voltou secando lágrimas, o que ele falou?
Tae também, e olha que ele não é de chorar.
Jasmin é óbvio que chorou.
— Não vai ir Jimin? — Antonietta me perguntou. — A mensagem falou com você.
— Hoje não. — na próxima eu vou.
O culto encerrou, gostei muito, as músicas são bonitas e as palavras foram profundas.
Várias pessoas vieram cumprimentar.
— Vem Jimin, eu vou te apresentar ao pastor, quando esteve no hospital eu vim aqui e pedi para ele orar. — Antonietta me levando.
— Mas tem pessoas lá. — que vergonha!
— Tudo bem. — eu não acho.
Nós esperamos, e aproximamos mais.
— Pastor, esse é o meu genro que o senhor orou quando ele esteve no hospital. — me cumprimentou sorrindo.
— Que bom que está bem! — excelente. — Não me contou que seu genro é o Jimin famoso.
Famoso?
Que nada.
— Minhas filhas amam você. — ele tem filhas.
Chamou as duas meninas, são adolescentes. Abracei as duas, estavam tremendo tadinhas.
Só pediram um autógrafo, e uma foto.
— Vão com a mãe de vocês. — correram.
Eu ia me despedir.
— Tenho algo para falar para você, quer ouvir? — ainda pergunta?
Eu sou curioso.
— Claro. — aceitei sorrindo.
Ele foi falando, e eu prestando atenção.
Saí chorando.
— Como ele sabia aquelas coisas? — perguntei para a Antonietta que estava me abraçando de lado, em forma de consolo.
— Ele não sabe. — Deus.
Falou até do ano passado quando desisti de viver, só o Taehyung e o Jungkook sabem.
E muitas outras coisas.
Antonietta não ficou perto o tempo inteiro, não ouviu algo.
Algo muito importante.
Teve várias coisas importantes.
Fiquei pensando se contava ao Jungkook, mas achei melhor não.
Decidiram que iríamos almoçar em um restaurante.
Entramos nos carros.
— O que ele falou para você? — Jungkook perguntou assim que saímos do estacionamento.
— Muitas coisas. — respondi.
Tae foi com Hoseok, Kamila e Caterina.
— Muitas coisas mesmo. — resmunguei olhando a janela.
— O que pode me contar? — perguntou.
— Ele disse que vou ser muito feliz, mesmo que sempre tentam destruir meu sorriso, mas que Deus vai usar você para proteger minha felicidade. — contei. — Faça com excelência, ou peço para Deus te recolher.
— Acabamos de sair do culto e você já quer que Deus me recolha? — sim. — Gatinho terrível. — sou. — Sempre vou proteger sua felicidade.
É, só tem um detalhe.
Algo pequeno.
— Você gostou do culto? — ele perguntou.
— Sim, bastante. — muito. — Por que você não gostava de vir à igreja?
— Gatinho, a que minha mãe me levava, não era essa, era uma que eu dormia o culto inteiro. — nossa. — Esse eu também gostei, mesmo que você tenha pegado meu dinheiro para ofertar.
— Continua falando que é seu, e meu corpo será propriedade privada. — sem vergonha.
— Gatinho mal! — eu discordo.
— Em qual restaurante nós vamos? — perguntei.
— Um que minha avó gosta. — e seria? — Não sei o nome, gatinho.
Difícil.
Pegou minha mão, entrelaçou nossos dedos.
— Te amo! — falou.
— Te amo! — mas tô de olho!
Nós fomos para lá, Jungkook estacionou, saiu primeiro e veio abrir a porta para mim, segurou minha mão ajudando a descer.
— JIMIN! — levei um susto.
— É fã. — jura?
Abracei a criatura escandalosa, tirei foto, e assinei em um caderno.
— Vou tatuar. — gente. — Obrigada Jimin, te amo!
— Também te amo anjinho! — foi embora sorrindo.
Olhei a placa do restaurante.
— Amor, eles são especialistas em frutos-do-mar? Eu sou alérgico. — Jungkook olhou.
— Caso não tenha comida para você, peço para fazerem. — acho bom, porque eu não vou sair com fome.
Entramos no restaurante, nos levaram para a sala privada.
Todos se sentaram, Jungkook de um lado, Kamila do outro.
Trouxeram os cardápios.
Fui rápido em abrir, procurando opções para mim.
— Achei, gatinho. — ele me mostrou.
— Pede os dois. — um é com filé e outro com picadinho.
— Aqui é bem servido. — avisou.
— Quero os dois. — os garçons anotaram todos os pedidos. — Amor, como sua avó entendeu o culto sendo que não fala coreano.
Ele perguntou em italiano para a avó.
— Caro, finché sento Dio, non ho bisogno di capire cosa stanno dicendo. (Querido, desde que eu sinta Deus, não preciso entender o que estão dizendo.) — respondeu.
Kamila traduziu para mim.
Profundo.
— Mas ela ganha um fone, e a esposa do pastor traduz o culto inteiro. — Fiorella explicou.
Ah, entendi.
— Kami, o que o pastor te falou? — perguntei baixo, quando engataram em outro assunto.
— Falou que há muito tempo eu espero uma resposta sentimental, mas que não vai ser respondida pela pessoa que eu queria, e sim, quem vai mudar minha vida.
— A Caterina. — ela confirmou. — Que mais?
— O restante eu preciso esperar para contar. — droga, queria saber. — E para você?
Contei o mesmo que falei ao Jungkook.
— Cat, troca de lugar com o Tae. — a italiana olhou. — Vai, por favor.
— Eu voltarei. — levantou, Tae veio para o lugar dela, ela sentou ao lado do Hoseok.
— O que o pastor te falou? — Kamila perguntou.
— Dos meus problemas sentimentais, como começou, e eu ter me fechado. — quem contou? — E para vocês?
Nós contamos.
Tae me olhou desconfiado.
Levantou e ficou entre eu com a Kamila.
— O que mais ele te falou? — perguntou sussurrando no meu ouvido.
Kamila cruzou os braços.
— Olha a traição. — ele riu.
— Que... — contei só uma coisa. — Disfarça.
Ele se fez de pleno.
— Vou ao banheiro.
Certeza que vai surtar lá.
Porque eu também quis surtar.
— Me conta também? — Kamila pediu.
— Ainda não posso, só contei ao Tae porque ele já está ciente do que estava acontecendo.
Tem a ver com o Jungkook.
Pinóquio que esconde as coisas.
— Droga! Por que fui viajar? — fiquei com dó.
— Tem a ver com o Jungkook. — sussurrei.
— Suficiente, o restante minha mente cria. — perigoso acertar do jeito que ela é.
Tae voltou e sentou no lugar dele, mas apontou o celular.
Peguei o meu.
Taetae - Como vai confirmar?
Deus sabe, eu não.
Logo terei mais detalhes.
Taetae - É bom que me conte.
Vou contar.
A comida não demorou tanto para chegar, ainda bem que teve um negócio para distrair os dentes.
Eu e o Jungkook optamos por suco, outros quiseram vinho, e outros refrigerantes.
Experimentei dos dois pratos que recebi, comi o menos gostoso primeiro, e o mais gostoso por último, já olhando o cardápio de sobremesa.
Nada interessante.
Fiquei triste, até lembrar que tenho bolo do meu aniversário em casa e os doces.
Assim que terminei, já quis ir embora.
— Vamos amor? — chamando o Jungkook.
— Vamos, gatinho apressado. — quero doce.
Despedi de todos, assim como Tae que vai voltar comigo.
Jungkook nos levou para casa.
— Tchau, amor! Obrigado por ir comigo! Te amo! — já ia vazando.
— Meu beijo. — me fez voltar e me beijou.
Tóxico!
Falo isso, mas não dá um minuto e já estou amolecendo.
Me beijou até eu ficar fraco.
— Agora sim, tchau gatinho! Te amo! — dessa vez entrei em casa.
Acenei para ele.
Corri até a porta, adentrei.
— Seu pai está dormindo. — Tae falou descendo, já trocou de roupa. — Está recuperando toda noite perdida desses anos.
— Vai hibernar. — ele riu.
— Seus filhos estão com fome. — olhei os dois.
Parados esperando comida.
Alimentei meus filhos de rabo.
— Vocês querem um irmãozinho? — Tae perguntou a eles. — Porque o papai sonso não quer dar um irmãozinho para vocês.
— Espero que ele mude de ideia, eu quero.
— Vai mudar, quero um sobrinho. — e eu um filho.
Subi para trocar de roupa, vesti um pijama.
Voltei para a cozinha, servi o bolo e vários docinhos, subi para a sala de cinema, Tae estava escolhendo um filme.
— Comédia romântica ou animação? — perguntou.
— Comédia romântica. — ele colocou.
Passamos a tarde assistindo, e eu comendo.
Amo doce.
Quando anoiteceu, fomos tomar banho e descer para jantar.
Comi bastante, amo a comida do meu pai!
Depois mais docinhos, e levei um pratinho para o meu quarto.
Conversei com meu namorado por mensagem, perguntei o que ele estava fazendo, apenas deitado falando comigo.
Pedi foto, confio de olho fechado.
Um só, o outro fica aberto para ver se ele não está escondendo algo.
Está deitado mesmo.
Aí eu perguntei se ele não queria saber o que eu estou fazendo, disse que já sabia.
Amor meu - Está comendo, gatinho, e pelo horário deve ser doce.
Olhei ao redor procurando câmeras.
Certeza que está me vigiando.
Ele foi dormir cedo, falou que cansou na academia, já que ele foi correndo até lá.
Se eu fizer um negócio desse, volto de Uber.
Mas eu que não sou doido de ficar correndo por aí, tenho um coração fraco.
Infelizmente, não é drama.
Pulmão já tive, mas não posso me esforçar.
Quem diria que a demônia sentar em cima de mim, até eu perder o ar, causaria um problema assim?
Que ódio!
Tomara que morra!
Eu fui dormir quase três horas da manhã, o doce me deixou muito aceso.
Tive que assistir vídeo de relaxamento para pegar no sono.
Meu pai que me acordou, dizendo que Jin e Jennifer estão aí.
Por que meu Deus?
Tomei banho para despertar e começar bem o dia. Me arrumei e desci.
— Bom dia! — falei.
Meus gatos já estão comendo.
— Bom dia! — falaram.
— O que eu tenho hoje? — perguntei sentando para tomar café.
— Programa de entretenimento. — recebi o convite no dia da premiação com o Yoongi, mas só vai eu. — E sua primeira terapia.
— Precisa mesmo, já está até falando sozinho. — meu pai mentindo.
Eu não falo sozinho!
Na frente dos outros.
— Calúnia! — nego até a morte. — É psicóloga ou psicólogo?
— Psicóloga. — okay. — E psiquiatra.
— Numa pancada só? — confirmaram.
Tomei café e subi para escovar os dentes, calcei meu tênis e desci.
Saí de casa com eles.
— Hoje postaremos o vlog do seu aniversário. — Jennifer informou quando estava no carro.
— Mas não iria sair sábado? — perguntei.
— Ia, mas tivemos problema na edição. — Jin explicou. — Perderam uma parte e só foram achar ontem a noite.
— Entendi.
No programa de entretenimento eu participei de brincadeiras, respondi perguntas, e cantei.
Cansei!
Fomos para a clínica, eu muito ansioso.
Na sala de espera eu estava quase comendo minhas unhas, só não fiz, porque deu trabalho deixar bonitas assim.
Logo me chamaram, a psicóloga é bonita.
— Senhor Park.
— Só Jimin, por favor. — é mais confortável.
— Okay, então Jimin. — isso. — Vamos começar com perguntas básicas, para eu saber que caminho seguir.
Respondi tudo.
— Vamos fazer assim, primeiro cuidar do Jimin que acordou no hospital, depois cuidamos do seu passado. — concordei. — Está nítido que você ainda não está pronto para mexer nessas feridas, e talvez nunca esteja, mas só de estar melhor atualmente já conseguiremos lidar melhor com os machucados antigos.
Gostei dela.
— Jimin, me conte como foi acordar sem lembrar pontos importantes da sua vida?
Eu fiquei uma hora e meia, saí com os olhos vermelho, mas suave.
Ela fala muita coisa profunda.
— A fala infantil se manifestou, não porque você queira falar assim, mas sua mente quer viver algo que não te foi permitido, ser criança.
Nessa eu desabei.
Eu fui falar com a psiquiatra, ela recebeu o laudo da psicóloga, mas também falou comigo.
Adivinha quem saiu com um diagnóstico de depressão e ansiedade?
Sou todo ferrado.
Ansiedade eu já imaginava, depressão também.
Como que não fica com depressão tendo essa vida maravilhosa?
Minha surpresa é não ter mais na lista.
Ela me passou um papel, tenho que ir a um neuro específico, ela desconfia que eu sou neurodivergente.
Tava pouco depressão e ansiedade, né doutora?
Puta que pariu!
Pelo menos agora que vou me tratar, tenho que ver pelo lado bom.
E receitou um antidepressivo para quando eu tiver picos de tristeza, mais um calmante para ansiedade.
Saí da clínica, abriram a porta do carro.
— Então? — Jin perguntou quando eu sentei, coloquei o cinto.
— Preciso passar na farmácia. — entreguei o resultado para ele.
— Está bem? — confirmei.
— Agora eu vou ficar. — começar a me cuidar.
Tinha passado da hora.
Eu estava entrando em um abismo de tristeza e culpa, iria acabar desistindo.
Como eu pedi, passaram na farmácia, Jin desceu para comprar, aí fomos para casa.
Acabou meus compromissos do dia.
Meu pai já estava fazendo almoço, Tae tagarelando no celular com a Kamila pelo jeito, desligou ao me ver.
Tirei o tênis e calcei a pantufa.
— Então, como foi? — perguntou.
— A psicóloga é ótima, a psiquiatra também. — excelentes. — Eu tenho depressão e ansiedade, receitou até remédio.
— Finalmente vai se cuidar. — sim.
— Algo mais? — meu pai perguntou.
— Sim, eu vou passar com um neuro, a psiquiatra desconfia que eu tenho uma neurodivergência.
— TDAH? — Tae me analisando. — TOC?
— Você é neuro desde quando? — ele riu.
— Desde hoje. — claro. — Qual sua opinião, tio? — perguntou ao meu pai.
— Não sei, eu saberia mais se o Jimin não tivesse sido tão reprimido, se apresentaria mais cedo a neurodivergência. — verdade. — Podendo começar a cuidar antes.
— Quando pretende ir ao neuro? — sei não.
— Jin que vai marcar. — mas é essa semana. — O almoço vai demorar pai?
— Só mais cinco minutos. — okay. — Hoje eu tenho uma entrevista de emprego.
— Mas pai, o senhor não precisa trabalhar. — eu te banco.
— Realmente não, teu filho é milionário. — exatamente.
— Eu gosto de trabalhar. — não, ele se acostumou a trabalhar.
Tem diferença.
— E vai ser no hotel do seu namorado. — ah tá. — Como gerente da cozinha, apenas no almoço.
— Que trabalho fácil, tem mais uma vaga? — preguiçoso.
— Quem vai te entrevistar? — perguntei.
— Não sei.
— O Jungkook que te ofereceu esse trabalho?
— Sim, eu perguntei onde seria mais fácil conseguir um emprego e ele disse no hotel, mas ficou insistindo que eu não preciso trabalhar.
Viu? Até o Jungkook.
— Tio, o senhor não sabe aproveitar essas oportunidades únicas que aparecem na vida, seu filho te bancar. — exatamente.
— Pai, o senhor já foi escravo daquela megera por vinte e um anos, está na hora de descansar. — e não ir trabalhar. — Por favor, deixa eu cuidar do senhor?
— O certo é eu cuidar de você.
— Já cuidou, o senhor que cuidava dos meus machucados e tentava me proteger da maluca. — eu vejo culpa nos olhos do meu pai.
Ele se sente culpado de não ter feito mais para me proteger.
Se tivesse feito, estávamos nós dois hoje em uma cova rasa.
— Não vai para entrevista nenhuma. — peguei meu celular e mandei mensagem para o Jungkook desmarcando, pedi para mandar um cartão ligado a minha conta.
Nós almoçamos, quando estava colocando as louças na máquina, apertaram a campainha.
Deixei Tae fazendo e fui ver.
O cartão, eu pensei que chegaria em uns dois dias.
Voltei para dentro, entreguei o cartão ao meu pai, estava na sala lendo.
— É débito e a senha é meu aniversário. — inesquecível.
— Obrigado filho! Isso não é para sempre.
— Se o tio sumir, vamos achar ele trabalhando escondido. — não duvido nada.
Eu lavei as panelas, Tae secou e guardou.
Subi para o meu quarto com doces.
Tomei um banho, vesti um conjunto moletom, shortinho e o casaco rosa.
Escovei os dentes, passei creme no rosto e limpei meus piercings.
Sentei na cama.
— Fechar cortinas. — tá chovendo.
Assistir crepúsculo.
Meus gatos subiram na cama, se juntaram para dormir.
Lindos!
Estava assistindo o terceiro filme, comendo bolo, quando invadiram meu quarto.
— Que susto! — Jungkook. — Não chega do nada, amor.
— Perdão, gatinho. — fechou a porta.
— Sentiu minha falta e veio me ver? — olhei a mão dele. — Acender a luz. — é sacola mesmo. — Para mim?
— Sim. — entregou.
— O que é? — olhei dentro e depois para ele. — Mas... Ué?
— Faça todos esses testes de gravidez, Tae estava certo sobre a minha operação................
Será que teremos um Mine Kook a caminho?
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!
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