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$ Capítulo 39 $

Voltei rápido.

Comentem bastante e eu volto rapidinho.

Jimin on.

— Porque meu pai acabou de afirmar para a Kamila que é gay, e quem causou grandes traumas na minha vida, não tem ligação sanguínea nenhuma comigo segundo o teste de DNA.

— Seu pai é gay? — Jungkook tão surpreso quanto eu.

— Sim, ele falou as três palavras "eu sou gay". — quase desmaiei. — Mas se ele é gay, quem é minha mãe? Ou quem são meus pais?

— Hoje seu pai falou que você está mais parecido com seu avô, mas eu não acho.

— Que foto você viu? — questionei.

— Espera. — foi até a mesa, pegou outra pasta, abriu e tirou uma foto. — Aqui.

Me entregou, eu bem pequeno, uns dois anos.

— Não sei quem são, mas não são meus avós. — falei.

— O investigador disse que são.

— Talvez eles sejam pais da minha mãe verdadeira.

— Quer que eu tente descobrir?

Ouvimos batidas na porta.

— Entra. — ele falou.

Meu pai entrou, acompanhado da Antonietta e do Do-yun, pai do Jungkook.

— Pai, por que está com aquela maluca se ela não é minha mãe? E o senhor é gay. — perguntei.

— Jimin, seu pai quer te contar tudo, mas você está muito machucado. — Antonietta falou.

— Eles sabem? — Jeon perguntou, confirmaram. — Mãe, me conta?

— Não, você faz uma loucura se souber a história toda. — nós dois deixados no escuro.

— Filho, desculpe por ter ficado com alguém que te causou tanto mal. — pediu se aproximando.

— O senhor é mesmo meu pai? — perguntei.

— Sim, eu sou realmente seu pai. — respondeu, sentou perto de mim.

— E quem são esses? — mostrei a foto dos senhores comigo.

— Como conseguiu essa foto? — apontei Jungkook. — São seus avós.

— Mas não são asiáticos. — falei.

— A outra parte da moeda, é italiana. — como? — Você tem sangue vindo direto da Itália, eu sou daqui assim como meus pais.

— Só isso que posso saber? — confirmaram. — Legal, eu tenho família na Itália, passei uma parte da vida sendo abusado por uma desconhecida, o que mais vou descobrir? Tenho um irmão perdido também?

Eu vou enlouquecer!

— Você teve um irmão. — olhei meu pai. — Ele morreu no parto.

— Eu teria um irmão gêmeo? — confirmou. — Só isso que vai me contar?

— Sim, é para o seu bem. — eu preferia ficar mal, sabendo.

— Tudo bem. — aceitei. — Quero falar com o Jungkook.

Antes de saírem, meu pai em abraçou.

— Você continua um bebê frágil, e eu vou continuar te protegendo.

Tombei a cabeça para trás, fechei os olhos.

Senti Jungkook sentando do meu lado.

— Eu acho que seu pai mentiu. — falou.

— Sobre meu irmão gêmeo ter morrido? — perguntei.

— Sim, há chances de você ter um irmão gêmeo. — eu também acho. — Porque eu notei agora, você não tem uma pinta perto da boca.

— E?

— Esse menino com os seus avós italianos, tem. — olhei de novo a foto.

— Puta que pariu! Por isso ele ficou tão surpreso olhando. — eu tô perplexo. — Mas qual motivo para mentir?

— Se meus pais estão apoiando, provavelmente é algo que você ficaria muito mal, na hora certa saberemos gatinho. — verdade. — Mas se quiser eu acho esse seu irmão perdido.

— Eu quero, talvez ele tenha tido uma vida mais feliz que a minha. — seria excelente. — Um irmão gêmeo, será que ele é idêntico?

— Não, no meio de mil gêmeos, eu ainda saberia qual é o meu gatinho. — sorri para ele. — Fica tranquilo meu anjo, tudo vai se encaixar na hora certa.

— Vou confiar nos seus pais, porque meu pai está um Pinóquio. — uma mentira mais cabeluda que a outra.

— Tem motivo, gatinho. — mesmo assim. — Vamos voltar para a festa?

— Eu preciso trocar de roupa. — falei.

— Tem quantas roupas? — fiz três com a mão. — Então é a última?

— Sim. — levantamos e saímos do escritório, fomos ao quarto. — Me espera aqui.

— Não vou a lugar nenhum, gatinho. — beijou minha testa.

Antonietta está aqui, me ajudou ajeitar a roupa.


— Lindo! — elogiou. — Desculpe por não poder contar Jimin.

— Tudo bem, estou acostumado a não saber. — disse sem me importar. — Jungkook esconde as coisas, meu pai esconde, resumindo, sou o último a saber.

— Logo o Jungkook te conta, já conversei com ele. — pelo menos um.

— Obrigado Antonietta, seu filho tem o péssimo costume de achar que mente bem. — fizeram retoque na maquiagem.

— É, ele nunca mentiu bem. — uma qualidade.

— Por gentileza, muda a sombra do meu olho e coloca pedras no canto. — pedi ao maquiador.

O que eu pedi foi feito, tô mais lindo!.

— Obrigado! — agradeci. — Curtam a festa.

Jungkook estava me esperando.

— Nossa, perfeito gatinho! — eu sei. — Que tal ficar aqui no quarto?

— Ciumento! — saímos do quarto e descemos para o andar da festa.

Entrei já esperando flash, amanhã estarei em todas revistas e jornais.

Minha festa já é um dos assuntos mais comentados.

Eu tô muito feliz que minha festa está sendo perfeita!

Muita gente na pista de dança, outros ainda comendo.

A avó do Jungkook está tricotando, enquanto fala com as filhas em italiano.

Vi Yoongi dançando com alguém  conhecido por mim, Carmela, irmã da Caterina.

Isso, leva para você Carmela.

— Você viu gatinho? — Jungkook me cutucando.

— O Yoongi com a Carmela? — perguntei.

— Onde? — procurou até achar. — Tomara que ela leve ele para a Itália.

Claro que ele falaria algo assim.

— Mas não era isso. — hein?

— O que você viu que eu não vi? — procurei.

— Ali. — segurou meu queixo e virou.

Quem é aquela mulher que está mandando beijo para o meu namorado?

Não são minhas fãs, estão nesse momento conversando com o SHINee.

— Quem é ela? — perguntou.

— Vou descobrir agora.

Fui até a Antonietta.

— Fala querido. — falei o que aconteceu. — Onde?

Apontei a dita cuja, cadê ela?

Olhei ao redor, vi ela perto do Jungkook.

— Quem é aquela oferecida? — meu namorado com a mão na boca e se afastando dela.

— Prima de uma convidada sua.

Virei e fui até onde ela está, entrei no meio.

— Estou te convidando a sair da minha festa. — sem rodeios. — Ou os seguranças irão te acompanhar.

— Não pode fazer isso. — eu joguei pedra na cruz? — Eu faço um escândalo, coloco nos jornais que você me assediou.

— Mona, você é maluca? Eu sou gay, piriguete. — fugitiva do hospício.

— Mas vão acreditar na mulher, que você me oprimiu.

Eu oprimir alguém? Piada né?

Não tenho altura para assustar um inseto, imagina uma mulher de 1,75.

— Se o problema é o gênero, vai ser de igual para igual. — e agora. — Kamila.

Não deu um minuto estava do lado.

— Essa doida não quer sair, ameaçando me caluniar.

— Estava mesmo querendo bater em alguém. — bebeu o restante do líquido que estava na taça, começou a tirar os brincos. — Se eu terminar isso, e ainda estiver aqui, te quebro em duas.

A maluca ficou para ver.

— Segura, Caterina. — entregou na mão da italiana.

No primeiro soco, a doida viu que iria parar no hospital se ficasse, foi embora correndo.

Vi Jungkook fazendo sinal para um dos seguranças, que foi atrás.

Tô de olho!

— Droga, eu queria bater mais. — Kamila reclamando. — Preciso beber.

— Kami, você já bebeu demais para o seu pouco tamanho. — Caterina indo atrás, segurando brincos, salto, e a taça da minha amiga.

— Quero dançar com você. — falei com o Jungkook.

— Eu não sei dançar essas músicas. — está tocando música em espanhol.

— Um instante.

Fui até o DJ, pedi uma música, ele colocou.

Voltei para perto do meu namorado.

— Essa você sabe? — perguntei.

— Sim. Me concede essa dança, gatinho? — estendeu a mão.

— Sim, amor. — nós fomos para a pista, só casal que ficou para dançar a música romântica.

Dançar com ele me fezficar calmo novamente, meu ponto de estabilidade.

— Te amo! — falei.

— Te amo mais! — me deu um selinho. — Vai cuidar de mim, quando eu ficar caquético?

Panaca, me fez rir.

— Perigoso eu ficar primeiro. — duvido nada. — Vamos envelhecer juntos.

— Meu gatinho! — vontade de chorar de repente.

Após dançar com ele, liberei para voltar as músicas agitadas.

Jungkook foi falar com o pai, e minhas fãs vieram conversar comigo.

Fiquei um bom tempo conversando com elas, todas extremamente respeitosas, não ficaram me tocando, fazendo perguntas toscas.

Apesar do nervosismo, agiram com muita educação.

Deus me deu ótimos fãs.

Porque hater a vida caprichou.

Foram comer mais bolo.

E eu para a mesa de doces, sentei perto para ficar mais fácil.

Logo Kamila se juntou a mim.

— Cadê sua acompanhante? — perguntei.

— Na mesa com a mãe e as tias. — olhei. — Me chamaram, mas eu tenho vergonha.

— Você com vergonha, Kamila? — confirmou. — Essa é nova.

— Viu a Bea? — olhei ao redor.

— Pista de dança. — respondi.

Tae se aproximou com uma cadeira.

— Hoseok me trocou. — hein?

— Mas ele está conversando com o Jungkook e o Do-yun. — Kamila disse sem entender.

— É drama. — falei.

Docinhos deliciosos.

— Já volto, vou trocar a saia do vestido, quero dançar. — Kamila falou.

— Vai lá. — levantou e foi.

— Jimin, tô com medo de morrer. — Tae solta essa do nada.

— Por que você morreria? — não entendi.

— Lembra quando eu disse "Um raio pode cair na minha cabeça se ela não sabe"? — perguntou

— A Bea realmente não sabe que a Kamila é apaixonada por ela? — tô chocado. — Contou ao Jungkook?

— Não tive como, a Bea sempre estava perto, e ela lê lábios. — sim.

Fiquei encarando meu namorado, até sentir meus olhos sobre ele, olhou de volta, chamei.

Fez sinal de espera, enchi minha boca de doces enquanto isso.

Babado forte.

Veio até mim.

— Fala, gatinho?

— Abaixa. — ele abaixou. — Bea realmente não sabe que a Kamila ama ela. — sussurrei no ouvido dele.

— Como não sabe? — perguntou ao Tae.

— Não sei, mas ela não faz ideia. — do jeito que eu dizia, a Bea é inteligente para ver nos outros, se é para ela, não irá ver. — Eu assumi o que fazia como erro, para tirar dela isso de usar a Kamila para suprir carência.

— O que ela falou? — eu e o Jungkook perguntamos juntos.

Almas gêmeas e fofoqueiras.

— Ela vê como troca de favores, mano, que favores são esses que a Kamila sai traumatizada e ela feliz? — tenta entender não, eu desisti. — Porra, quando vê isso de fora, percebe como é errado, ainda bem que não faço mais isso.

Ainda bem mesmo, tava vendo a hora de um se revoltar e fazer o Tae ver o capeta mais cedo.

— Não faz mais o quê? — Kamila chegou perguntando.

— Iludir os outros. — respondeu.

— Que bom que sossegou Tae, não faz bem isso aí. — concordo. — Já pediu desculpa para quem você iludiu?

— Boa ideia. — apoio.

— Começando pela Jasmin. — falei.

— Ela eu não iludi, deixei claro que não teria relacionamento nenhum e não passaria de sexo casual, você disse que eu não era obrigado gostar dela ou ter sentimentos, mas não deveria agir como se tivesse. — quando eu disse isso?

Pensei.

Lembrei!

Foi antes da primeira cena com o Jungkook, onde ele me testou para ver se era submisso ou brat.

— Mas vou pedir desculpa. — excelente. — Onde ela está?

— Com meu irmão na pista. — Jungkook respondeu.

— Já volto. — e levantou.

— Seu irmão tem ciúmes do Tae? — Kamila perguntou.

— Nenhum pouco, Jun-ho é bem tranquilo quanto a isso. — diferente do irmão mais velho dele.

Jungkook tendo ciúmes se o Yoongi respirar perto de mim.

— Mas só porque o Tae está com o Hoseok, e nunca teve interesse amoroso na Jasmin, se o Tae fosse um Yoongi da vida, aí o Jun-ho sentiria ciúmes. — namorado ciumento eu arrumei.

— Hoseok está resgatando um Taehyung que não vejo desde a adolescência. — comentei. — O Tae mudou muito por causa daquilo que o Seung-soo fez, e também teve a maluca.

— Espera, a maluca? — Kamila perguntou.

— Como ela conseguiu traumatizar o Tae? — Jungkook perguntou.

— Uma vez ela pegou o Tae dizendo que eu deveria contar aos meus avós, ela bateu tanto nele que senão me engano ainda tem uma cicatriz. — contei.

Lembrei isso recentemente enquanto conversava com o Tae.

— E a outra vez, eu ainda não consegui lembrar tudo, só lembrei que estava exausto de apanhar quase ficando inconsciente, e fiz uma coisa besta que ela não gostou, iria voltar a me bater.

Conto essa lembrança olhando o Tae pedindo desculpa para a Jasmin.

— Tae chegou bem na hora, por ver minha situação, se ofereceu para apanhar no meu lugar, se ela tivesse me batido do tanto que bateu nele, eu teria morrido. — de verdade. — Aquele dia eu cuidei das feridas dele, e ele das minhas.

Comi doce para não chorar.

— Nossa, vocês tem uma história bem pesada. — Kamila enxugando lágrimas.

— Aquele mesmo Taehyung, está voltando. — finalmente.

— Agora a amizade fez mais sentido. — Jungkook comentou. — Vocês dois literalmente apanharam juntos.

— Do que falavam? — Tae sentou.

— Vocês apanharem juntos. — Kamila respondeu.

— Péssima lembrança. — horrível. — Para de tentar lembrar Jimin, tem coisas que é melhor manter em oculto, logo é nós dois fazendo terapia.

— Você está fazendo? — perguntei.

— Sim, Hoseok disse que iria me ajudar superar certos traumas. — mudar o nome do Hoseok.

Para Santo Milagreiro.

— Hoseok merece até uma promoção pelo que está fazendo. — Kamila falou e eu ri.

Tae sem entender do motivo do riso.

— Mas é mesmo, Jungkook, promove ele. — ri mais com o pedido.

— Só se eu promover a demitido. — jogou no ar. — Não tem como promover seu ficante.

— Por que? — vai Jungkook, explica.

— Pergunte isso a ele. — excelente resposta.

— Já foi a casa do Hoseok? — Kamila perguntou.

Vamos ver se ele vai entender.

— Não, sempre ficamos aqui no hotel.

— Qual o quarto? — Jungkook bebendo só olhando.

Ele gosta de ver o amigo se ferrando.

— Um bem grande e luxuoso, por quê? — eu e a Kamila rindo. — Não tô entendendo o motivo do riso.

— Também não. — sonso Jungkook, você é sonso.

— Esses dois estão me escondendo alguma coisa. — como?

— Nós? Um beijo para você meu amor, não estamos escondendo nada. — isso aí Kamila.

— Sei. — olhou desconfiado. — Vou ir falar com o Hoseok, quero conhecer a casa dele.

Se afastou.

— Nossa, o Hoseok está fudido! — tá mesmo.

— Ainda bem que não sou ele. — Jungkook falou sem se importar. — Na hora que o Taehyung descobrir, não quero estar na pele dele.

— Pudim, você que o conhece a anos, o que ele vai fazer? — Kamila perguntou.

— Ele provavelmente vai terminar com o Hoseok. — disse a verdade. — Taehyung odeia mentiras ou ser passado para trás.

— Mas falar que o Hoseok não teve motivo, isso ele não pode falar. — realmente.

— Porém, se o Tae está voltando a ser o que era, ele perdoa o Hoseok. — eu espero que sim.

Primeira vez que vejo ele tão feliz com alguém.

— Vamos dançar, pudim? — e abandonar a mesa de doces?

— Mas e meus doces?

— Jimin, você vai levar para casa quase trezentos doces. — eu quero esses da mesa. — E ninguém mais está comendo, agora que liberou o bar, só querem encher a cara.

Continuem assim.

Kamila levantou.

— Vou ir dançar amor. — falei e levantei, dei um selinho nele

— Tô de olho! — avisou.

— Pode olhar. — eu gosto, segurou minha cintura juntando nossos corpos.

— Não provoca, gatinho! — vou provocar em dobro! — Você não está preparado para o seu último presente. — beijou meu pescoço.

— E quando irei ganhar? — perguntei.

— Quando aprender a se comportar. — vou ficar sem presente pelo jeito.

— Parece que vamos ficar sem sexo.

— Como? — perguntou.

— Só vou deixar me tocar, quando der o presente. — respondi.

— Brat figlio di puttana. — me xingou em italiano. — Gattino pervertito, quando ti punirò te ne pentirai! (Quando eu for te punir, irá se arrepender disso!)

— Kamila, traduz. — ela está perto, consegue ouvir.

— Tu tá fudido meu parceiro, só isso que te digo. — que alegria! — E você gosta, né masoquista do cacete. — muito. — Como vocês são safados!

— Não somos. — falei. — Já volto, senhor!

Só falo para provocar, ele odeia que use deboche.

Eu e a Kamila fomos para a pista, se juntando a Jasmin com o Jun-ho.

Dancei até ficar cansado, preciso de água!

Chegou na parte do funk, eu fui me afastando devagar, as duas me puxaram de volta.

Só após dançar cinco músicas me deixaram ir, nem perguntei a tradução para não assustar.

Fui até um dos garçons que servia água, me deu a garrafa, bebi tudo.

Agora eu quero jantar de novo.

Sentei e pedi para trazerem mais comida, tô com fome.

Enquanto não traziam, convidados vieram se despedir porque já estão indo embora.

Poucos, os brasileiros ainda estão tudo aqui, alguns comendo e a maioria dançando porque duas brasileiras nervosas pediram para o DJ tocar funk.

Quando minha comida chegou, me concentrei nos pratos.

— Gatinho, você vai passar mal. — Jungkook sentou, olhou tudo que pedi. — Batata frita? Mas nem tinha no menu, e não é italiano.

— Eu pedi para fritarem, está crocante. — comi mais. — Quer?

— Não gatinho, eu estou satisfeito. — pois eu não tô.

— Deu fome, dancei demais. — tiraram meu coro naquela pista. — Ou será que eu fui um ômega e estou com um mine Kook na barriga?

Deu crise de tosse nele na hora, ficou vermelho tossindo.

Entreguei água, bebeu pausadamente.

— Quer me matar, gatinho? — não.

— Gosto de você vivo. — muito.

— Mesmo se foi um ômega, não está com mine Kook nenhum na barriga, eu sou operado, você só está com seu apetite normal. — me chamou de comilão.

Bati nele, que riu.

— Não sou comilão! — falei bicudo.

— Realmente gatinho, você come pouco. — sinto sarcasmo, pegou um guardanapo e limpou o canto da minha boca. — Tinha molho.

— Quero comer batata frita com sorvete, mas não tinham sorvete. — reclamei. — Eu vi em um vídeo, quero saber se é gostoso.

— Vou pedir para a Lisa arranjar sorvete para você.

— Não tadinha, ela tá de folga e se divertindo amor, deixa a bichinha. — eu fico com dó. — Vai você, meu lindo e atencioso namorado, te amo!

— Interesseiro! — calúnia. — Eu volto rápido.

Sei disso.

Terminei com o que estava comendo, menos a batata, que eles colocaram mais.

Bebendo suco de maracujá e olhando tudo.

Amei minha festa!

Foi incrível e perfeito!

Uma lágrima escorreu, limpei.

Fico emocionado, muito feliz em realizar esse sonho.

— Seu sorvete, gatinho. — sentou ao meu lado.

Tirei da sacola.

— Obrigado amor! — beijei a bochecha dele. — Você saiu para comprar?

— Sim, os sorvetes que tem disponível no hotel você não gosta. — devia ser morango e limão, não gosto mesmo.

— Comprou onde? — passei a batata no sorvete, comi. — Delicioso!

— Tem uma loja de conveniência aqui na rua. — ah. — Está bom mesmo? — confirmei.

— Agora o mine Kook não vai nascer com cara de batata e sorvete. — falei.

— Nada de mine Kook, gatinho. — chato. — Não vamos ter filhos!

— Tô só brincando, ranzinza. — eu queria ter filhos.

— Desculpa gatinho. — neguei comendo. — Me perdoa? — também não. — Gatinho, eu vou ajoelhar aqui.

— Eu te bato, vão pensar que vai me pedir em casamento. — tenho pânico só de imaginar.

— Então me perdoa? — confirmei. — Gatinho bravo!

Comi mais batata e sorvete.

— Gatinho, você quer ter filhos? — perguntou.

— Amor, esse assunto da última vez gerou briga, e é minha festa, não quero brigar com você hoje.

Amanhã estou livre.

Venha, que te desço o cacete, velho ranzinza que não ter filhos comigo.

— Depois, quando quiser me contar a verdade sobre você não querer ter filhos, eu te respondo. — vai demorar.

Ele vai empurrar essa mentira com a barriga, por um bom tempo.

— Eu não... — olhei para ele.

— Claro. — Pinóquio!

Após eu terminar a batata, fui atrás de doce, peguei dois pedaços de brownie, misturei com o restinho do sorvete e comi.

— Tô cheio! — deitei a cabeça na mesa.

— Você tem remédio para azia em casa? — confirmei. — Excelente, porque você vai precisar.

Que nada!

Não falei sobre, mas as lembrancinhas do meu aniversário é, uma bolsa azul da Chanel com produtos da Fenty e um tablet da Samsung, lançamento.

Três marcas que sou embaixador.

Me senti muito rico dando isso de lembrancinha, mas não paguei por nada.

Deus é bom!

Terminei a festa dançando, não sei onde surgiu mais coragem.

Aproveitei até o último momento.

Eu tô indo embora, meus convidados podem ficar.

— Você viu meu pai, amor? — perguntei.

— Na mesa com as minhas tias. — a avó dele já foi embora há muito tempo.

Uma senhora que sabe a hora de ir descansar.

Diferente de mim, que fiquei insistindo, agora tô morrendo de canseira.

Despedi das tias do Jungkook, do meu pai também.

Porque eu vou dormir no apartamento do Jungkook.

Tae se encarregou de levar meu pai para a minha casa.

Nós descemos de elevador, caminhamos para fora do hotel, o carro esperando. Entramos, me ajudou a colocar o cinto.

— Pode ir. — falou ao motorista.

Fiquei quietinho o caminho todo, tô cansado!

Ele teve que me carregar para a cobertura, não aguentei andar.

Também me carregou para o quarto, me colocou sentado na cama.

— Consegue tomar banho sozinho, gatinho? — confirmei.

Mesmo que meus olhos não queiram ficar abertos.

Tirei devagar o que usava no pescoço, coloquei na mesa de cabeceira, meu sapato também.

Minha blusa com pedras também saiu, deixei na cama ao levantar.

Segui para o banheiro, peguei lenços e removi a maquiagem, absolutamente tudo intacto após horas.

Pele limpa, falta o corpo. Tirei a roupa debaixo, completamente nu.

Entrei para tomar banho, lavei meu cabelo para tirar todo laquê, me senti mais leve.

Limpei meus piercings, os furos, coloquei de volta os piercings.

Saí de roupão do banheiro, Jungkook já tomou banho, está sentado na cama mexendo no celular.

— Amor? — me olhou.

— Lindo gatinho! — são seus olhos. — Precisa de algo?

— Sim, você tem remédio para azia?

— Eu avisei! — levantou e saiu do quarto.

Entrei no closet, passei creme no corpo, vesti cueca e uma camiseta do Jungkook. Desodorante, nada de perfume.

Muito tempo que passei cheiroso.

Sentei na cama, ele entrou com um copo cheio de água.

Colocou o remédio na água, começou a borbulhar, lembra refrigerante, mas não é doce.

Tomei tudo, e ele levou o copo.

Não pude deitar enquanto o refluxo não passou.

Ficamos assistindo um filme, muito bom!

Quando acabou eu já estava melhor, consegui deitar. Fomos dormir, quase amanhecendo o dia.

Eu estou muito cansado!

[...] Muitas horas depois.

Acordei 14:30, em ponto.

Quando meu celular não parava de tocar.

— Alô. — atendi sem olhar.

— Jimin, você estava dormindo? — ouvi a voz do Tae.

— Tae, eu fui dormir o sol já estava aparecendo, é óbvio que eu estava dormindo. — Jungkook se mexeu do meu lado.

— Grosso! — você me acordou!

— O que você quer? — perguntei.

— Nós estamos esperando você e o Jungkook para fazer os testes de alfa, beta e ômega. — sentei na cama.

É mesmo.

— Por que sentou, gatinho? — a voz rouca do Jungkook.

— Os testes, amor. — levantei e entrei no banheiro. — Em quinze minutos nós chegamos.

— Estamos na casa dos pais do Jungkook. — avisou e desligou.

— Você nem queria fazer, tanto que eu que paguei pelo seu teste. — entrou.

— Mas agora eu quero fazer. — vai ser legal. — Será que dá tempo de tomar banho? Suei dormindo.

— Você sempre chega atrasado, Tae já sabe que os seus "quinze minutos" significam meia hora. — que calúnia!

— Eu te provo que vamos chegar em quinze minutos.

Tomei um banho relâmpago de cinco minutos, já escovando o dente para não desperdiçar tempo.

Sequei voando, e fui vestir roupa. Calça jeans branca e uma camisa social do Jungkook.

Eu amo!

Calcei um tênis, me perfumei.

— Vamos, amor? — estava me esperando sentado na cama.

— Se arrumou em oito minutos, tempo recorde. — sou demais!

Fiz ele pisar no acelerador para chegar no tempo certo.

E nós chegamos ainda faltando um minuto, apertei a campainha.

Uma funcionária abriu a porta, entramos.

Tiramos os calçados e calçamos as pantufas.

— Não é que chegaram em quinze minutos. — Tae impressionado.

— Eu provoquei falando que ele sempre atrasa, correu para ser rápido. — sem vergonha.

Cumprimentamos todos.

Geral tá aqui.

— E essa equipe de jaleco? — perguntei.

— Quando eles viram o seu nome e do Jungkook, mandaram uma equipe do laboratório para realizar os testes e já dar a resposta imediata. — Jasmin respondeu.

Somos chique!

Colheram bem pouquinho sangue de todo mundo.

Se fosse para mandar ao laboratório, seria um tubo.

— Antonietta e Do-yun. — foram os primeiros. — Ômega Lúpus e Alfa Lúpus.

— Eu sou incrível! — meu sogro tem uma autoestima diferente.

— Maravilha sou! — é mesmo sogra.

— Jasmin e Jun-ho. — é por ordem que colheram o sangue.

Eu e o Jungkook somos os últimos.

— Beta Lúpus e Alfa Lúpus. — Jasmin comemorou.

— Beatriz. — é alfa.

— Alfa. — Tae resmungou.

— Alfa. — sabia.

— Taehyung e Hoseok. — meu amigo se preparando.

— Hoseok Alfa Lúpus. — Tae cruzou os braços esperando.

— Taehyung, você tem traços de ômega e alfa, os dois Lúpus, mais forte ômega, mas em alguma vida você foi um alfa. — ele de boca aberta.

— Eu sabia! — Kamila falou.

— Kamila. — ficou atenta. — Ômega, mas tem traços de uma espécie raríssima, só teve seis dele, e em uma única passagem pela Terra, ainda só não achamos os nomes deles.

A diferente, ela nem gosta disso.

— Mas eram conhecido pela estatura baixa, ter cheiro parecido com alfas, mas serem ômegas que tinham medo de seres maiores. — ela se achando. — E eram bem férteis, podiam chegar a ter dez filhos.

— Tá amarrado! — isso Kamila repreende essa ninhada.

— Jin e Namjoon. — eu falei que geral está aqui.

— Ômega e Alfa Lúpus.

Droga, vou perder meu agente.

Agora ele vai engravidar e me abandonar.

— Caterina. — ela pagou aqui na hora para fazer. — Alfa Lúpus.

Ninguém imaginou.

— A besta da minha irmã perdeu a chance de saber. — Carmela deve estar na casa do Yoongi.

Foram embora juntos.

— Jimin e Jungkook. — finalmente meu Deus.

Segurei a mão do Jungkook.

— Jimin, você é um ômega com traços da espécie que colocou sua classe como superior aos alfas e betas.

— Eu sou demais!

— Um Lúpus Silver. — prata. — Deveria ler livros sobre isso.

Vou ler.

— Jungkook, alfa Lúpus Golden, o primeiro a se submeter a um ômega, vocês dois, se completam.

Nos olhamos.

— Feitos um para o outro.

— Te amo! — ainda mais.

— Te amo, mais! — me deu um selinho.

— Que lindos! — Antonietta emocionada. — Eu sou feita para o meu marido? Porque senão, vou embora.

— Vai nada! — meu sogro completamente apaixonado pela italiana brava.

— Sim, senhora. — confirmou.

— Eu e o Namjoon? — precisa perguntar?

Óbvio que são.

— Sim, vocês são. — viu?

— O Tae com o Hoseok? — Kamila perguntou.

— Não fala moço. — ele se desesperou.

— Se for medo de não ser, fica tranquilo, vocês são. — o medo era esse, moço, ser.

Taehyung com vergonha, se encolhendo no sofá e colocando uma almofada na cara.

— Eu com a Kamila? — a Kamila quase desfalecendo com a pergunta da Caterina.

— Não vou te visitar mais. — disse bicuda.

— Um minuto. — eles olhando o microscópio. — São.

— Viu, quando vai me dar uma chance la mia principessa? — Caterina perguntou a quem está com bico sentada no sofá.

— Deveria dar uma chance a ela, Kamila. — eu, Tae, e o Jungkook olhando na hora para a Beatriz, quem acabou de falar isso.

— Mesmo? — Kamila perguntou.

Só nós três que sabemos, sentimos a tristeza na pergunta da Kamila.

— Sim. — respondeu simples.

— Ai. — bati no Jungkook.

— Shiu! — sussurrei.

— A Jasmin e o Jun-ho? — Tae perguntou para mudar o foco, antes que a Kamila abra a boca e comece a chorar sem parar.

Quem ela ama, acabou de a entregar a outra.

A Bea não tem culpa porque não sabe, mas não deixa de ser triste.

— Sim, são. — Jasmin morrendo de vergonha.

— Já que nós somos minha flor.

Ele chama ela de "flor", que fofo!

— Quer namorar comigo? — abriu uma caixinha, uma aliança linda.

— Você está brincando, né? — ela sem acreditar.

— Não brinco com coisa séria. — bom mesmo.

Batizo seu café com laxante.

— Prometo que não vai se arrepender de aceitar.

— Eu quero! — nós comemoramos.

— Jasmin tá namorando, Jasmin tá namorando! — Kamila e Tae.

— Tô tão feliz que meus filhos namoram pessoas descentes e de caráter, porque já passou cada trambolho por aqui. — foi automático eu e a Jasmin encarar seu próprio Jeon.

— Mãe, a senhora está querendo acabar com meu namoro que começou agora? — Jun-ho preocupado.

— Eu menti por acabo? — Jungkook, você está na minha mira.

— Deixa eles meu bem, pelo menos terminou bem, porque o começo. — meu sogro "ajudando".

— Pai, não tenta ajudar não. — Jungkook falou.

Agradeci a equipe do laboratório, tirei minhas dúvidas sobre a minha espécie, porque eles estudam sobre isso há anos.

Disseram que a matéria oficial comprovando que não saímos do macaco será lançada.

Pediu autorização para colocar meu nome e do Jungkook como os primeiros participar do teste, eu assinei para autorizar, Jungkook também.

Após recolherem tudo, foram embora.

— Tô com fome! — reclamei com o Jungkook.

— Mãe, o Jimin está com fome! — que ódio!

— Não morde gatinho. — para aprender não contar quando eu falar só para você.

—Vem Jimin. — acompanhei minha sogra querida.

Ela me deu almoço, eu comi feliz, depois ainda teve torta.

Voltei para a sala com meu humilde pote com torta.

Jungkook me fez sentar em seu colo, sinceramente.

— Você não muda. — falei.

— Nunca.

— Tae, meu pai não quis vir? — perguntei.

— Não, preferiu ficar com os gatos, disse que há anos não dormia até tarde e quer aproveitar. — esperto.

— Tudo bem. — fico feliz dele estar aproveitando. — Quer amor?

— Não gatinho, pode comer. — Deus obrigado.

Jasmin está olhando a aliança dela, nem ligando para o que acontece ao redor.

Jin e Namjoon tiveram que ir embora, provavelmente tentar um filho.

Eu não devia ter falado desse teste.

— Por que está com bico, gatinho? — perguntou.

— Jin vai me abandonar.

— Vai? — confirmei. — Ele tem contrato para te agenciar por um ano e meio, não pode te abandonar.

— Nem se ele engravidar? — perguntei.

— Me prometeu que só teriam filhos após esse tempo. — que bom! — Namjoon ainda está em processo de dividir funções na empresa, para quando terem um filho, ele ficar só no museu.

— Trabalhar em dois empregos não é fácil. — eu faço várias coisas.

Nenhuma bem feita.

Tô brincando.

— Amor, você ainda não comeu nada hoje. — observei.

— Comi enquanto você tomava banho. — ah tá. — Ana fez almoço.

Jungkook come muito rápido, eu demoro um século.

— Vamos para casa fazer um mine Kook? — gosto de como ele fica nervoso.

— Gatinho, nada de mine Kook. — chato. — Mas podemos ir fazer sexo.

— Vai dar meu presente? — negou. — Então não. Só aceito se for para dar meu presente, ou fazer um mine Kook. — mais torta para dentro.

— Terrível. — sou. — Já mexeu no seu celular?

— Não, por quê? — perguntei.

— Só perguntando.

Peguei e fui olhar, primeiro o Instagram, curti as fotos dos convidados e postei nos story, algumas minhas sozinho.

Eu estava maravilhoso!

Minha fanbase em surto porque fãs foram, umas queridas.

Agora o Twitter, minha festa continua sendo o assunto mais comentado.

Gente falando de tudo que teve, meus looks, apresentações, discursos.

— Olha amor, disseram que você é super romântico. — mostrei para ele. — Fizeram edit seu na festa.

Ele assistiu ao vídeo.

— O que é isso que me chamaram. — olhei na legenda.

— Sei não. — traduzi e não entendi. — Kamila.

Veio até nós.

— O que é isso que chamaram o Jungkook? — ela leu. — Tá em português né?

— Sim. — ela riu. — "Às vezes não é pelo iPhone" significa que chamaram seu boy de gostoso.

Fãs safadas!

— É uma brincadeira que tem no Brasil que assim, "Você só está com tal pessoa pelo que ela pode te dar", aí brincam falando "Às vezes nem é pelo iPhone", quando a pessoa em questão é muito bonita mesmo sendo mais velha. — entendi.

— Você não vai mais aparecer, amor. — esconder ele.

— Ciumento, sou apenas seu. — e vai continuar assim.

Para sempre!

— Cadê a vó, mãe? — Jungkook perguntou.

— Suas tias foram a feira, e ela foi junto. — amo feira. — Vão chegar tarde.

— Filho, sua avó está vindo para Seul. — meu sogro falou.

— Mesmo? — ele não parece feliz.

— Como? A vó está vindo — Jun-ho perguntou, confirmaram. — Eu vou viajar nesse dia, comemorar o namoro.

— Mas eu ainda não falei o dia. — Do-yun disse. — Vocês dois, parem de evitar a minha mãe.

— Eu nem falei nada, quem está fugindo é o Jun-ho. — Jungkook se defendeu. — Gatinho, arrume algum show fora da Coréia, por favor. — implorou sussurrando. — Amo a vó.

Dá para ver.

— Tô vendo. — Do-yun falou desconfiado e foi para algum corredor dessa casa enorme.

— Por que não gostam da avó de vocês? — Kamila perguntou.

— Nós gostamos. — Jun-ho falou.

— Diga por você, eu não gosto. — Jungkook saindo dessa. — Velha insuportável.

— Filho. — Antonietta. — Eu vou estar na Itália.

— O que essa senhora fez? — perguntei.

— Jimin, ela é muito intrometida, crítica até o jeito que nós respiramos, fala que andamos errado, e sem falar que quer mudar o nosso jeito de vestir. — Jun-ho respondeu. — Eu preciso arrumar um lugar para ir.

— O pai de vocês não vai falar o dia. — Antonietta achando demais. — Comigo ela não tem problema.

— Porque a senhora vira outra quando ela está aqui, até troca a religião. — Jungkook falou.

— Troca? Qual é a sua religião, Antonietta? — Tae perguntou.

— Eu não troco nada, ele está inventado. — se defendeu. — Ela é católica, eu cresci na batista, apenas não falo nada dos Santinhos dela, já esses dois aqui, infernizam a vida da coitada.

— A senhora é crente? — também tô assim Kamila.

Chocada.

— Não, eu frequento a igreja, mas tem coisas que não concordo. — agora fez sentido.

Porque aceitar esse tanto de gay dentro da própria casa, inclusive um sendo seu genro, não estava batendo.

A maluca sendo católica, me odiava.

— Agora minhas irmãs e minha mãe, são todas cristãs, só tem eu e mais um irmão que não somos. — explicou.

— Os que deram errado. — ouvi Jungkook resmungando, bati nele.

— Eu tô em choque a senhora era da Batista. — Jasmin falou. — Com o que a senhora não concorda?

— Não são todas, mas uma parte pede muito dinheiro, e tira o pouco que alguns tem falando que se não der vai para o inferno. — entendi. — Também tem a homofobia, o racismo.

— Racismo? — isso é novo para mim.

— Sim, eu vi tirarem uma moça preta da igreja pela cor da pele, por esses motivos eu só frequento, e costumo ir nas mais avivadas. — nunca fui em uma igreja cristã, só católica.

— Me leva com a senhora um dia? — pedi.

— Amanhã eu vou com as minhas irmãs e minha mãe, é 09:00h da manhã que começa a celebração. — okay.

— Vamos amor? — pedi.

— Minha mãe não conseguiu me levar, você também não vai. — quer ver que eu consigo?

— Ainda diz que ama, me tratando desse jeito. — apenas fiz que ia levantar do colo.

— Tá bom gatinho, eu vou. — dei um selinho nele.

— Gado, nossa. — Jun-ho falou.

— Quero ir também. — Jasmin. — E você vai, vida.

— Claro minha flor. — ala.

— E eu sou gado? Engraçado isso.

— Jimin, tira foto amanhã na igreja e posta, a maluca com certeza vai ver, vai te odiar mais, ela odeia crente. — Tae deu a ideia.

— Boa idéia! — vou fazer.

— Ela é o quê?

— Católica. — respondi. — Kamila, você vai?

— Vou, Caterina vai também. — geral vai.

— Tae, já foi alguma vez? — Hoseok perguntou.

— Igreja de crente? — confirmou. — Uma vez com a minha tia doida, meus pais não tem religião, então não segui nada.

— Kamila, Jasmin e Beatriz, o que vocês seguiam quando criança? — eu perguntei.

— Minha família é toda crente. — Jasmin falou. — Menos minha geração, meus primos são gays, lésbicas, trans, bem diversificado. — com certeza. — E eu sou livre pensadora.

— Minha família é da umbanda. — gente, eu não sei o é. — Religião de matriz africana. — Bea explicou. — Mas eu só fui uma vez, sou de espírito livre, acredito em tudo.

Bem sua cara mesmo.

— Minha família por parte de pai é crente e por parte de mãe é budista, meus pais são ateus. — Kamila respondeu. — Eu acredito em Deus.

— Jimin? — o que tem eu? — No que acredita.

— Deus. — e Jesus.

— Vamos Caterina, não tenho roupa para igreja. — as duas se foram, porque Kamila vai comprar roupa.

— Bea, você não vai? — perguntei. — Tá muito quietinha hoje.

— Pensando. — ih. — E não vou, amanhã tenho um compromisso cedo.

— Vai sair com a Jennifer. — Jasmin entregou.

— Tae, vamos?

— Se o pastor vier orar em mim, tentar me derrubar eu grito, fizeram isso quando eu era criança, mordi o pastor. — esse Tae. — Hoseok, você vai.

— Tenho que trabalhar amanhã. — que mentira.

— Pois está de folga, te vejo amanhã na igreja, irmão Hoseok! — Jungkook bem na vibe, "não vou sofrer sozinho".

— Amor, acho que eu também não tenho roupa para ir á igreja. — pensei. — Tenho sim, lembrei de uma.

Se ainda me servir.

— Mas por via das dúvidas, vamos ir comprar. — levantei. — Antonietta, obrigado pelo almoço e pela torta, mas nós já vamos.

— Não precisa agradecer. — precisa sim.

Despedimos de todos, e o Jungkook me levou para o shopping.

Entrei em uma loja e fui direto na parte de roupa social, peguei peças do meu tamanho.

Fomos ao provador, ele ficou sentado em frente.

Provei todas, mas ele sempre observava a mesma coisa.

— Tá agarrado na bunda. — eu trocava. — Bunda e coxas.

Desisti.

Outra loja, peguei números maiores.

Consegui uma única calça que não ficou agarrada na bunda.

Mas aí eu achei ele muito básico, preto normal.

Terno sem sal nem açúcar.

— O que achou amor? — mostrei para ele.

— Lindo, gatinho! — elogiou. — E a bunda?

Virei.

— Achou uma que não está agarrada. — sim. — Mas você não gostou pela cara.

— Básico demais esse terno. — eu achei.

— Coloca um broche na lapela, e pronto. — excelente ideia.

Ele pagou pelo meu terno, porque eu nem trouxe dinheiro.

Se eu tô com ele, não preciso de carteira.

Agora ir atrás de um broche.

Achei um na Tiffany, perfeito!

Comprei ele e outros acessórios.

— Vai ir para a sua casa, gatinho? — perguntou quando estávamos no carro.

— Sim, tô com saudade dos meus filhos. — Café e Chocolate. — Mas vou ficar com saudade sua.

— É só vir morar comigo. — desistir não está no vocabulário do Jungkook.

Porque se estivesse ele já teria desistido de mim.

— Já disse o que acho sobre isso. — casamento primeiro.

— Você sabe que agora eu tenho autorização do seu pai para te pedir em casamento, né? Continua falando isso, e na hora que eu pedir, se recusar, te obrigo a casar comigo. — é cada coisa.

— Eu te amo, claro que aceitaria. — sem pensar duas vezes.

Talvez três.

— Park Jimin... — bati no braço dele.

— Jungkook, é sério, não me peça em casamento só para eu ir morar com você. — tem que ser por amor.

— Fica tranquilo que eu não faria, mas logo o pedido vem.

Tô ansioso!

Levou-me para casa, veio abrir a porta para mim.

Peguei minhas sacolas no banco de trás.

— Tchau, amor! Até amanhã! — detesto as despedidas.

— Até, gatinho! Te amo! — quem não ama?

Não precisa responder, que eu já sei.

— Te amo! — dei um selinho nele.

— Cadê meu beijo? — perguntou.

— Cadê meu namorado que não esconde as coisas? — não merece beijo.

— Gatinho, nós somos almas gêmeas, comprovado cientificamente que você é feito para mim. — ainda assim. — Eu fui submisso a você, cadê meu beijo? Vou postar que você está recusando me beijar.

— E eu posto que você esconde as coisas. — cruzei os braços.

— Gatinho! — ri do desespero dele.

— Não tá merecendo, mas serei gentil. — até sorriu.

Ele me beijou, não pude me mexer muito porque além de estar na calçada, eu estou com sacola na mão.

— Tem criança nessa rua seu safado! — bati na mão dele.

— Pode nem tocar no que é meu. — minha bunda é dele e eu não sabia.

— Tchau! — acenei.

— Tchau, gatinho!

Abri o portão e entrei, ele ficou me olhando até eu definitivamente entrar em casa.

— Te amo! — falei alto.

— Te amo, mais! — ele foi embora.

— Oi meus nenéns! — peguei meus gatos. — Sentiram falta do papai?

Miaram no meu colo.

Coloquei petisco para eles, agradar as crianças.

A casa está limpíssima.

Meu pai com toda certeza limpou, sinto o cheiro do bom ar que ele ama passar após terminar.

Vi a porta da área de lazer aberta.

Tirei meu tênis, calcei a pantufa e segui até lá.

Meu pai na espreguiçadeira, lendo e tomando sol.

— Vida boa. — abaixou os óculos e me olhou.

— Ter filho rico, tem seus benefícios. — é cada coisa. — Se divertiu com o Jungkook?

— Sim. — sempre. — Descobri que fui um ômega Lúpus Silver, e o Jungkook é minha alma gêmea, fomos feitos um para o outro.

— Vocês realmente mostram ter essa ligação. — muito amor.

— Gostou da casa, pai? O Tae te acomodou bem em um dos quartos? — perguntei.

— O Tae é ótimo filho, e sua casa é perfeita. — realmente. — Dormi até meio-dia hoje, nem lembro quando foi a última vez que isso aconteceu.

— Provavelmente antes de conhecer a maluca. — resmunguei. — O senhor comeu?

— Sim, não queria cozinhar, mas Tae deixou a lista de restaurantes que vocês pedem e dinheiro. — onde Tae arrumou dinheiro, sendo que ele só usa cartão assim como eu.

— Pai eu trouxe um celular novo para o senhor, com outro chip para a maluca não conseguir te achar.

Ele veio comigo para dentro, eu ajudei ele configurar o celular.

Jungkook que me deu na verdade, porque meu namorado tem uma gaveta cheia de celular na caixa.

Rico!

— Prontinho! Agora é só usar. — é fácil mexer.

Como faz um tempo que não vejo meu pai, nós passamos a tarde toda assistindo filmes juntos, comendo besteira.

Às vezes fofocando.

E conversar com ele, me fez lembrar coisas.

— Não me contou sobre o acidente que sofreu. — bebi refrigerante.

— Foi assim... — respirei antes. — Eu estava voltando do shopping, com meu agente, minha secretária, mais dois seguranças. — que os dois ainda não voltaram. — Paramos em cruzamento por causa de uma batida com o carro da frente, e um caminhão veio ao encontro da nossa van.

— Vocês foram atingidos por um caminhão? Como estão vivos? — perguntou preocupado.

— Não pai, atrás estava o carro dos meus seguranças, o motorista acelerou batendo na nossa traseira, nos jogou para frente e fomos capotando. — expliquei. — Assim aconteceu o acidente.

— Por um milagre você está vivo. — sim. — Como quando acordou sem lembranças?

— Muito estranho, acordei sem lembrar do Jungkook e que me assumi gay. — uma loucura. — Fiquei em surto por uma semana processando que estava namorando um homem.

— Deve ter sido bem assustador para você que cresceu sendo reprimido, acordar e saber que está com um homem. — foi mesmo.

Quase entrei em coma induzido para não ter que enfrentar o Jungkook.

— Ainda tem coisas que não lembra? — perguntou.

— Sim, minha infância está em branco. — são poucas lembranças que tenho.

— Espero de coração que não se lembre. — falou.

— Por que nunca se separou dela? — perguntei.

— Porque você é ser mais importante da minha vida. — foi por mim.

Essa família esconde muitas coisas.

E eu quero saber todas.

[...]

Jeon estava no hotel, foi para lá após deixar Jimin em casa.

Resolvia assuntos com Lisa, os novos hotéis na América precisam de mais orçamentos.

Bateram á porta.

— Entra. — o secretário de Lisa entrou com um envelope.

— Senhor Jeon, deixaram isso na recepção com seu nome, já passou pela segurança. — entregou.

Abriu o envelope e tirou o que estava dentro.

— Quem deixou isso na recepção? — perguntou.

— Um adolescente, recebeu dinheiro de um homem.

A foto de Jimin com ele.

Leu novamente o que está atrás.

"Ainda não contou a ele sobre você, nem de mim? Quer que eu conte?"

A outra foto do Jimin sozinho.

"Conheci a mãe dele, mulher que tem os mesmos pensamentos que eu"

E a última foto.

"Quais seriam as últimas palavras dele antes de morrer por sua causa?"




































































































































Parece que a ex não desistiu de matar o Jimin.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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