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$ Capítulo 38 $

Comenta bastante e eu volto rapidinho.

Nesse capítulo tem fotos no meio.

Autora on.

Jungkook olhava Jimin dormindo, com café e chocolate, seus gatinhos.

Fez carinho na bochecha do loiro, que sorriu enquanto dormia.

— Será que o seu amor é suficiente para ficar ao meu lado após saber tudo sobre mim?

Não conseguia dormir, levantou e saiu do quarto, desceu ao primeiro andar, foi até a cozinha, procurou chá no armário, algum que ajudasse a relaxar.

— Está na dispensa. — olhou na direção da voz.

— Como sabe o que procuro? — perguntou.

— É duas horas da manhã, você teve uma pequena discussão com o Jimin, por isso não consegue dormir, porque mentiu para ele, agora quer relaxar para descansar, obviamente você está procurando chá. — explicou.

— Você passou tempo demais com a Beatriz.

— Não, eu passei a vida com o Jimin, é ele quem sei ler, não você. — pegou água na geladeira. — E ele sabe que você mentiu.

— Eu não menti. — mentiu sim.

Foi até a dispensa, pegou o chá que queria e voltou, colocou a água para ferver.

— Então quando disse que não queria ter filhos apenas porque nem todo mundo quer, era verdade? — perguntou.

— Você ouviu tudo pelo jeito. — comentou.

— Sim, tenho um ouvido excelente. — para fofoca.

— Não era verdade. — admitiu.

— Eu sei, e o Jimin também. — seu amigo é inteligente. — Apesar de boa parte da inocência do Jimin estar intacta, ele nunca foi besta, sabe quando mentem. Cresceu ouvindo mentiras da maluca, narcisista e psicopata, mesmo que agora ele não lembre, o cérebro continua treinado para detectar uma pessoa mentindo, ainda mais se tem o amor e confiança dele, fica mais fácil ver a mentira.

Jungkook sabe que Taehyung tem razão.

— Você provavelmente está pensando "Isso é para o bem dele", mas não o proteja da verdade, o Jimin prefere se ferir com a verdade do que ser protegido com mentiras. — falou. — Experiência própria, conte, antes que ele descubra sozinho.

Subiu com sua água, deixando Jeon na cozinha sozinho.

— Ele vai querer me deixar assim que souber.

Bebeu o chá, e passou um tempo na área de lazer olhando o céu. Tentando descobrir o que fazer, quer que Jimin saiba a verdade, mas sem que isso o prejudique.

Voltou para dentro, subiu e entrou no quarto, escovou os dentes de novo antes de deitar ao lado do namorado.

— Eu te amo, gatinho! — beijou a testa do mais novo.

Apagou o abajur, finalmente conseguiu dormir.

[...] Jimin on.

Despertei perto das nove horas, Jungkook ainda dormia, e o chocolate estava em cima dele, assim como café.

Fui trocado.

Levantei, entrei no banheiro, escovei meus dentes, lavei meu rosto, passei o creme do dia com protetor solar, e em quase todas as tatuagens.

Na fênix das costas, é em spray por ser mais fácil.

Saí do banheiro e entrei no closet, vesti uma calça jeans, olhei no espelho os piercings. Limpei eles, faço de manhã e à noite.

Coloquei uma camisa social do Jungkook, se está no meu closet, posso usar.

Arrumei meu cabelo, e saí, calcei um chinelo antes de deixar o quarto.

Com dois gatos me seguindo, Café e Chocolate se deram bem.

Eu disse que eram irmãos.

Descemos, peguei um comedouro reserva, e coloquei ração, adicionei petisco para os dois, foram comer.

Deixei meu café fazendo na cafeteira e fui à lavanderia. Tirei toda areia, lavei as duas caixas e coloquei areia nova. São as maiores que tinha no pet shop, para cachorro de grande porte, mas mesmo assim vou comprar mais duas.

Não quero que esses dois saiam marcando território pelo meu quintal.

Lavei minhas mãos, e voltei para a cozinha.

Ver o que tem para tomar café aqui, nada muito interessante.

Comida eu não vou fazer.

Subi e peguei meu cartão, desci e saí de casa. Ao pisar na calçada, três seguranças saíram do carro, já começaram a me seguir.

— Bom dia! — falei.

— Bom dia, senhor Park! — senhor é meu namorado.

Sou jovem.

Ri internamente.

Um senhor mentiroso, mas amo ele.

Fui andando até um lugar que acharei coisas para comprar. Entrei na confeitaria, muito bonita.

Recebi olhares, já esperava.

Fiquei na fila esperando minha vez, fui tocado no braço, olhei para o lado, um projeto de gente.

— Você é o Jimin? — que coisinha fofa.

— Eu mesmo. — ele correu, sorri com aquilo.

Minha vez chegou, pedi algumas coisas, embalou e eu já paguei, peguei minhas sacolas.

Saí da confeitaria e voltei para casa, deixei meu chinelo na porta e segui descalço.

— Acordou cedo. — Taehyung sem o que fazer.

— Vai assustar outro, sem o que fazer. — ele riu. — Eu dormi cedo.

Arrumei a mesa, e coloquei o que comprei, o café também.

Jungkook não come essas coisas, acabei de lembrar, ele gosta de torradas e café purinho sem açúcar.

Peguei o pão e coloquei na torradeira, servi em prato ao ficar pronto, ficou na bancada.

— Vou chamar o Jungkook. — subi correndo. — Não deveria fazer isso.

Respirei fundo.

Jungkook ainda está dormindo, sentei perto dele na cama.

— Amor? — chamei. — Amor, acorda. — toquei a bochecha dele. — Já são nove horas, amor.

Nem se mexeu.

Já sei.

— Alô, ah, oi Yoongi! — vai acordar rapidinho. — Sair com você amanhã? Que horas?

— Você não vai. — viu?

— Acordou meu ciumento? Tem café na mesa, hora de levantar. — falei. — Bom dia, amor!

— Bom dia, gatinho terrível! — sou um santo. — Logo cedo levando esses sustos, não tenho mais idade para isso.

Levantou reclamando.

— Você nem é tão velho amor. — me olhou bravo.

— Eu não sou velho! — falou e entrou no banheiro.

— Claro amor, você tem a idade que sente. — só que não.

— Estou te ouvindo rir. — delirando.

— Coisa da sua cabeça. — arrumei a cama. — Abrir a cortina.

Abri as janelas.

Peguei minha pantufa e calcei, peguei meu celular, saí do quarto e desci.

Tae sentado à mesa, chocolate no colo, tirando foto do meu gato.

— Deixei? — perguntei ao me sentar.

— Ele pediu, pulou no meu colo e ficou todo manhoso, parece o dono. — que calúnia. — Café está tentando escalar a cortina.

— Saia já daí, Café. — pulou no chão, começou a lamber a patinha como se nem fosse com ele. — Sonso.

Tirei foto da mesa posta, postei no story com a legenda "bom dia!".

— Tá ansioso para a festa? — perguntou.

— Um pouco, mas quando estiver faltando uma hora, aí vou estar mais que ansioso. — tenho certeza.

Jungkook apareceu.

— Bom dia, Tae! — sentou perto de mim.

— Bom dia, Jungkook! — agora vamos comer.

Servi bolo para mim.

Vi meu namorado olhando a mesa enquanto se servia café.

É mesmo, a torrada dele.

Levantei e fui até a cozinha, peguei o prato na bancada e voltei.

— Suas torradas, amor. — sentei novamente.

— Obrigado gatinho! Pensei que tivesse esquecido. — não.

— Você não vai ao hotel hoje, né? — perguntei.

— Só na hora da sua festa, antes disso não. — excelente. — Quais os planos para hoje?

— Agora cedo nada, só após o almoço que tenho coisas para fazer. — nada demais. — Vou ao SPA, cuidar das unhas, cabelo, aí eu volto para cá. Vão me maquiar, me vestir e ir para o hotel com você.

— Minha mãe planejou isso tudo? — confirmei. — O que eu faço nesse tempo?

— Cuidar dos gatinhos. — o bom é que nem dão trabalho.

— Por que não vou com você? — ir comigo?

— Sua mãe disse que era algo mais mãe e filho. — ficou me olhando.

— Eu sou filho dela! — ela esqueceu.

— Filho que deixa ela fazer festa e ser cuidado como se fosse um boneco. — que no caso sou eu. — Você e o Jun-ho não entram nesse quesito.

— Isso que é sogra, até esquece dos outros filhos. — Tae falou rindo.

— Boa sorte com ela, gatinho! — não preciso, ela me ama. — Eu e os gatos, ficaremos bem.

Sei disso.

Terminei meu café, não comi muito, só o suficiente.

Assim que acabou, Tae subiu, mas não demorou para voltar.

— Tchau casal! — ué.

— Vai aonde? — perguntei.

— Ajudar Bea terminar o bolo e a decoração dos doces. — ah! — Aproveitar para descobrir o real motivo dela não querer a Kamila.

— Cuidado, se ela desconfiar de algo, vai ferrar a Kamila, não você. — avisei.

— Jimin, eu sou fofoqueiro raiz, tirar informações é um dom, ela nem vai notar. — sei. — E eu vou fazer que a Jasmin pergunte, do jeito que a bichinha é lerda, nem irá perceber que a usei como pescadora de fofoca.

— Não esqueça de contar. — olhei o Jungkook. — Que foi? Eu quero saber.

— Fofoqueiro! — cada coisa que eu vejo. — Vai lá, jornalista.

— Vejo vocês à tarde. — e saiu da casa, voltou. — De quem é o carro que pode comprar uma ilha?

— Meu.

— Jimin sortudo. — dessa vez ele foi mesmo.

Estou tentando lembrar, eu sei que o Jungkook já me disse o preço.

— Lembrei! Por que comprou um carro desse valor? — quase vinte milhões de euros.

— Gosto de carros caros. — a humildade passou correndo ao ver o Jungkook. — Tudo que é caro, eu gosto.

— Então não gosta de mim, porque eu não sou caro. — ele riu.

— Você era barato gatinho. — bati nele.

— Mas se eu fiquei caro, é porque você ficou me mimando, e me enchendo de coisa cara, resumindo, a culpa é sua! — panaca.

— Sim, gatinho! — concorde mesmo.

— Agora fiquei curioso, quanto você já gastou comigo? — perguntei.

— Não sei. — como não sabe? — Vou perguntar a Lisa.

Ele pegou o celular, grudei nele para ver.

— Ela mandou a planilha. — entrou. — Com roupas e sapatos 1,5 milhões, sua carreira 400 mil, pessoas que trabalham para você 250 mil, viagens 300 mil, carros 1,7 milhões, casa 4,2 milhões, e com uma parte da sua festa 2 milhões.

— Viu? Eu sou baratinho. — ele riu.

— É mesmo gatinho, já gastei mais que essa quantia com gente que não valia a pena, ainda perdi uma parte da minha saúde mental. — isso, fala mais. — Agora você,  antes mesmo que eu gastasse, já havia me devolvido estabilidade emocional.

— Você também está me devolvendo saúde mental. — e olha que eu achei ser impossível.

A cada coisa que lembro que minha progenitora fez, só fico pensando "como eu estou vivo?".

— Eu te amo! — falei.

— Eu te amo, muito mais! — ouvimos miados.

— Vou dar petisco para eles. — levantei e fui pegar o petisco, os dois andando entre as minhas pernas, quase me derruba.

Coloquei o petisco, e os dois ficaram quietos.

— Amor, se você deu uma parte da festa, quem deu o restante? — perguntei.

— Minha mãe e meu pai. — meus sogros me amam. — Então, gatinho, o que vai fazer agora?

— Primeiro, tirar essas coisas da mesa. — falei já pegando algumas. — Depois vou subir e tomar banho.

— Vai aceitar minha inocente companhia? — agora eu ri.

—  Você inocente, amor? Piadista. — até parece. — Eu lembro claramente da nossa primeira vez, ninguém inocente faz aquilo.

— Quer repetir a nossa primeira vez? — misericórdia.

— Nem pensar, não posso ir com a marca da sua mão na minha bochecha na festa. — o tanto de fotógrafos e jornalistas que estarão na frente do hotel.

— É só eu não bater na sua bochecha. — e o restante? — Hein gatinho, sinto sua falta.

— Você está sentindo falta do sexo, não de mim, porque eu estou bem aqui — sinceramente. — E nem faz tanto tempo que não fazemos.

— Discordo. — jura?

— Podemos fazer, mas... — colocar regras. — Nada de marcar meu pescoço, minhas costas, e peito.

— Quem costuma ditar as regras sou eu, mas tudo bem. — excelente. — Ainda vai tomar banho?

— Sim, mesmo que eu vá precisar de outro quando terminar. — vou me sujar todo. — E sem plateia, espertinho.

— Às vezes você é mal! — obrigado!

— Seu gatinho mal vai subir. — pisquei para ele e subi.

Tive uma ideia ao entrar no quarto, peguei no closet e levei para o banheiro. Meu banho foi tranquilo, ao sair, me sequei.

Agora minha ideia, tirei os piercings, limpei a jóia nova e coloquei.

Escovei os dentes, sorri para o espelho, limpinho.

Saí do banheiro, Jungkook está sentado na beirada da cama me esperando.

— Fechar cortinas, acender a luz. — fui até ele, me fez sentar em seu colo.

— Você demorou. — dá trabalho trocar o piercing.

— Tenho uma surpresa para você. — se levantou comigo, me deitou na cama ficando por cima.

— E onde ela está? — perguntou.

Desfiz o laço do meu roupão, e abri.

— Não te deixar marcado ficou difícil agora. — lá vem.

[...]

Às vezes eu penso "por que ainda faço sexo?"

— Perdão gatinho!

— Shiu! — esse velho sem vergonha! — Eu juro que quando você ficar caquético, vai para um asilo, não vou ficar com você!

Ele riu.

— Você é engraçado, gatinho. — ele acha que é brincadeira.

Que engano!

— Mas foi culpa sua. — bati na perna dele.

— Culpa minha seu nariz, eu estar com esses piercings benditos não te dava o direito de me marcar. — eu estou com bolsas de gelo no tronco inteiro por culpa desse idoso.

— E quem gemeu "Mais amor"? — bati de novo. — Fiz o que você pediu.

— Como você é sonso, Jungkook. — fechei os olhos. — Se falar de novo, só vai me tocar quando eu fizer trinta anos.

— Mas isso é em nove anos. — então.

— Triste né? Agora silêncio. — não ouvi mais nada, além dos pássaros cantando lá fora.

Assim que o gelo derreteu as marcas também sumiram, ou o meu almoço seria velhinho ao molho.

Sentei após tirar tudo de cima, ele está mexendo no celular.

Me aproximei, falando com Lisa.

Levantei.

— Gatinho, ainda está sem roupa, caso tenha esquecido. — é mesmo.

Entrei no closet, banho eu já tomei.

Vesti roupa e voltei ao quarto, peguei minhas bolsas de gelo e saí, desci.

Dei comida aos gatos, que estavam sentados ao lado do comedouro.

Chocolate mal chegou, e já está igual ao irmão, quer comer só com petisco.

Café não está sendo uma boa influência.

Fui até a cozinha, comecei a preparar o almoço, estava com tudo no fogo quando Jungkook apareceu com meu celular na mão.

— Tem gente te ligando. — olhei a tela. — Conhece esse número?

— Não, mas se passou pela Jeniffer, eu devo conhecer. — peguei e atendi. — Alô?

— Oi, Jimin! É a Caterina. — sabia que seria gente conhecida.

— É sua prima. — sussurrei, ele revirou os olhos e foi curiar as panelas. — Oi, Caterina! Precisa de algo? — bati na mão do curioso.

— Sim, você poderia me fazer um favor?

— Esse favor envolve uma certa brasileira? — Jungkook grudou a orelha no meu celular.

Fofoqueiro!

— Nossa, devo estar bem óbvia. — sim, está. — Eu realmente gosto da Kamila, e quero muito namorar ela.

— Lésbica emocionada. — ouvi o idoso resmungando.

Falou o super ante emoção.

Sonso!

— Mas como você sabe, ela ama a Bea. — por enquanto. — Jimin, você pode ajudar ela? — com? — Fazer ela enxergar que se a Bea fosse corresponder os sentimentos já teria feito? Mesmo gostando da Kamila, se ela conseguir ver isso, não precisa ficar comigo, só quero que ela siga a vida dela, vire a página.

Que maturidade!

Jungkook não seja nem louco de querer virar a página que eu estou, queimo o livro dele inteiro.

Nesse caso, contando para a minha amada sogra.

— Eu vou tentar Caterina. — garanto nada.

Característica muito marcante das brasileiras é "Não ouvir ninguém".

As três são assim.

Jasmin quando não ouviu sobre o Tae.

Bea quando não ouve a si própria.

E Kami eu não preciso nem dizer né?

— Obrigada Jimin! — se despediu e desligou.

— Não acho que a Kamila vá me ouvir.

— Após hoje, ela vai. — o que tem hoje? — Minha mãe veio perguntar se a Bea estava namorando.

— Por que?

— Porque advinha quem pediu para mudar lugares na mesa para sentar com alguém? — Jungkook parece jornalista de fofoca.

— A Bea.

— Não gatinho, a Jeniffer. — ah  — Ela pediu para sentar com a Bea, minha mãe muito curiosa veio querer saber o relacionamento das duas.

— E você não é né amor?

— Nunca. — sonso.

— Bicho sonso. — resmunguei mexendo em uma das panelas. — Amor, pega a carne na geladeira.

Ouvi ele abrindo as duas portas.

— Onde está? — perguntou.

— Na sua frente. — respondi sem olhar.

— Está não. — e o engraçado é que nós dois somos homens, então os dois não deveriam ser atentos, mas só o Jungkook não enxerga.

— Quer dizer, que se eu for aí e achar você vai deixar eu ser o ativo? — perguntei.

Ele vai achar em, três, dois, u...

— Achei. — viu?

É fácil devolver a visão ao Jungkook.

— Obrigado! — agradeci quando me entregou.

Me abraçou por trás e beijou minha nuca.

Arrumar alguma coisa para ele fazer, ou logo ele mesmo acha.

Olhei ao redor, não tem nada.

Continuei fazendo com ele grudado em mim.

— Te amo! — sussurrou.

— Te amo! — tô desconfiado.

— O quanto você me ama? — lá vem.

— Acredito que do tamanho da minha fome. — ele riu. — Falando sério, eu te amo muito, mais do que posso demonstrar.

— Continuaria me amando mesmo se eu tivesse coisas escondidas? — parei o que fazia, virei para ele.

— O que você está escondendo de mim, Jeon Jungkook? — perguntei.

— Não era uma afirmação gatinho, só uma hipótese. — sei.

— Jeon Jungkook, se você pensa que vai conseguir me despistar com isso, está enganado. — voltei ao que fazia. — Já fez isso em Paris, na Itália, nos Estados Unidos e ontem, os lugares para você fugir estão acabando, e a hora de abrir o jogo sobre o que raios você esconde de mim, está chegando.

Sim, eu lembrei.

Anda armado, tem acesso muito fácil a muita arma, isso definitivamente não é normal.

— Se você tem medo que eu termine, fique tranquilo, só existe um motivo para eu terminar, traição, e confio que você não é capaz de fazer isso comigo. — eu não me arrependo de confiar, mas quero saber. — Não ligo com seu passado, pessoas com quem já namorou, é um problema todo seu, mas eu sei que o que você está escondendo é coisa que vai afetar nossa vida atual. — pensa que nasci ontem. — Quero muito casar com você, mas sem esses segredos. É errado meu futuro esposo ter uma vida da qual não faço ideia. — minha opinião. — Não precisa me contar agora, só não minta e nem invente coisas para esconder, quando quiser que eu saiba, estarei esperando.

Tirei a panela do fogo.

Será que fui muito duro? Mas dizer que estou errado, não estou.

Tudo que estou lembrando da minha vida, eu conto para ele, precisa ser recíproco.

— Está bravo comigo, gatinho? — perguntou.

— Não. — tô sim.

— Gatinho, eu sei quando mente. — bom pra você. — Não fica bravo. — eu fico. — Prometo que te conto tudo da minha vida, só ainda não estou pronto.

— Tá! Mas enquanto não está pronto, lembre-se que eu também não me sinto pronto para falar das coisas que sofri com a minha mãe, porém, tudo que volta a minha mente, por mais doloroso que seja, eu te conto. — vai partir para o emocional? Com certeza.

Ouvimos a campainha.

Eu fui atender, a mãe do Jungkook e o Jin.

Abri o portão e a porta.

Vi eles subindo, minha garagem é inclinada, a casa não fica no nível da rua.

— O que o Jungkook está fazendo aqui? — Antonietta perguntou após ver o carro.

— Eu pedi para ele vir dormir aqui. — respondi. — Estou atrasado?

— Não, viemos antes para fazer tudo com calma. — Jin respondeu.

Eles entraram.

— Vai dar tempo de almoçar? — negaram.

— Leve uma marmita. — beleza.

Peguei uma na cozinha, coloquei da comida pronta, e desliguei tudo.

Em uma bolsa térmica, com colher e palitinhos.

— Tchau, amor! — dei um selinho nele.

— Tchau, gatinho!

Calcei o tênis na porta.

— Vamos?

— Vão para o carro, eu preciso falar com meu filho. — Antonietta disse.

Não esperamos nem dez minutos e ela apareceu.

— Trouxe a câmera Jin? — perguntei.

— Sim. — me entregou.

— Cadê a Jeniffer? — ajeitei meu cabelo.

— Está cuidando dos convidados que chegaram do Brasil, como ela fala português, fica mais fácil. — entendi.

Eu comecei a gravar meu vlog, amanhã tem vídeo novo no meu canal.

Como sempre eu falando sem parar para a câmera.

Depois eu pausei, almocei, voltei a gravar em seguida quando chegamos ao SPA.

Gravei um pouco da massagem, o restante do tempo fiquei conversando com a Antonietta.

Fomos ao salão, Jin ficou gravando enquanto arrumavam meu cabelo e minhas unhas. Lavaram e hidrataram. Descolori minha raiz, meu cabelo ficou mais claro.

Tô belo!

— Estou com fome! — falei com o Jin.

Ele abriu a bolsa, pegou o pacote de cookies e me deu.

— Obrigado! — comi tudinho.

Eu pensei que iria para casa, mas fomos direto para o hotel.

Já tem fotógrafos acampados, gente curiosa.

Meus fãs tudo bem.

Tive uma ideia.

Falei com Jin.

— Você que sabe, Jimin. — okay.

Saímos do carro, acenei sorrindo para os meus fãs.

Me aproximei, tirei foto com eles.

Escolhi cinco fãs para irem à minha festa.

Um literalmente desmaiou.

Jin vai cuidar para que eles cheguem bem na festa, e vivos.

Mas é opcional.

Fui até a cozinha onde Bea,
Tae, e Jasmin estão finalizando meu bolo.

Entrou eu e Antonietta.

— O que faz aqui, amor? — bicho curioso.

— Fiquei com tédio. — mentiroso.

— Oi meninas! — falei com elas.

— Oi Jimin! — falaram sorrindo.

— Olá! — Antonietta.

— Oi, Antonietta!

— Cadê meu bolo? — perguntei.

— Na geladeira, já terminamos, agora estamos colocando os milhares de docinhos em suas formas. — ah!

— Já falei para eles que gente do hotel terminaria, não deixaram. — Jeon contou.

— São teimosos. — demais. — Mas obrigado gente!

— Não precisa agradecer, Jimin. — Bea falou. — Se comer mais um, vai sair daqui Jasmin.

— Tô com fome. — ela reclamando. — O Jimin não liga que eu coma.

— Pode comer. — mostrou a língua para a amiga.

— Vamos Jimin? — conformei.

Quando saímos, Jungkook veio também.

Me abraçou de lado.

— Está mais lindo! Esse cabelo quase branco. — beijou minha bochecha.

— Obrigado, amor! — agradeci.

Nós subimos para o quarto do Jungkook aqui no hotel. Está tudo arrumado para mim.

Ele sentou no sofá.

Eu fui tomar banho, com touca no cabelo. Saí de roupão, sentei na frente da penteadeira.

Liguei a câmera, e apoiei o tripé na bancada, começaram a me arrumar.

— Amor. — esperei ele vir até mim.

— Sim, gatinho?

— Tô com fome.

— O que você quer comer? — perguntou.

— Sanduíche de frango, e suco de maracujá. — o suco é para ajudar a ficar calmo.

— Vou pedir para você. — se afastou.

Após cinco minutos meu sanduíche e meu suco chegaram, comi tudo.

Antes de fazerem a boca, fui escovar os dentes, voltei para terminarem minha maquiagem.

— Ele está pronto? — ouvi a voz da Antonietta.

— Quase. — um dos que está me enfeitando respondeu.

Assim que terminaram eu fui para o quarto, tem três caixas em cima da cama, abri a primeira.

Tirei o roupão e me vesti, primeiro a calça social, em seguida o terno que não tem costas, bem justo ao meu corpo.


Calcei o sapato, e fui me olhar no espelho.

As costas, a fênix belíssima toda a mostra.

— Amor? — falei mais alto.

Abriu a porta e entrou.

— Perfeito gatinho. — elogiou. — Muito lindo!

— Obrigado amor! — continue me elogiando, mas ainda não esqueci que você anda me escondendo as coisas. — O que é esse monte de coisa na sua mão?

— Seus presentes dessa semana que ainda não entreguei.

— Obrigado! — dei um selinho nele, peguei os presentes.

Abri todos, um colar de diamantes, par de brincos de ouro com pedras preciosas, dois perfumes da CHANNEL, e um quadro com uma foto do dia que ele me pediu em namoro, mas na moldura de ouro está escrito tudo que ele me falou.

— Eu te amo, anjo! — beijou a minha testa.

— Não pode me fazer chorar, amor! — olhei o teto não deixando as lágrimas caírem. — Eu te amo!

— Bastante? — confirmei.

Abracei ele.

— Vamos ficar juntos para sempre? — perguntei.

— Sim, para sempre gatinho! — não quero nunca perder ele.

— Jungkook, você já se vestiu? — ouvi Antonietta perguntando na porta.

— Não mãe, mas faço isso em cinco minutos.

— Bom mesmo! Se atrasar o Jimin, você vai apanhar! — e passos de salto se afastando.

— Incrível como te ama mais, que a mim. — sofrido ele.

Fiquei olhando o Jungkook vestir o terno azul-escuro, eu ajudei ele com a gravata.

— Lindo e meu! — apenas meu.

— Com certeza, gatinho. — gosto assim.

Saímos do quarto.

Antonietta estava esperando.

— Lindo filho! — elogiou o mais velho. — Jimin perfeito!

— Obrigado Antonietta! — agradeci.

— Vamos? — tô ansioso!

Descemos de elevador até o andar da festa, Antonietta entrou primeiro.

Entrei com o Jungkook, a chuva de flash, foi escolhido a dedo os jornais e revistas para cobrir a festa.

Mas filmagem é apenas minha equipe, vai tudo para o canal.

— Te vejo na mesa, gatinho. — sussurrou para mim, ganhei um selinho e ele se afastou.

Panaca!

Continuei sorrindo para os fotógrafos.

Eu fui aplaudido até chegar na parte da frente, perto do DJ.

Me deram um microfone.

— Olá, boa noite! — sou educado. — Agradeço pela presença de todos, cada um que está aqui foi porque eu quis que fizesse parte desse momento tão especial para mim! — muito. — Sou grato a Deus por ter me dado um namorado excelente, mas uma sogra melhor ainda.

Maravilhosa!

— Ela que foi atrás de tudo para essa grande festa acontecer, obrigado de coração Antonietta! A senhora é a mãe que eu queria ter. — meu sogro entregando o lenço para ela enxugar as lágrimas.

Eu tô lutando para não chorar.

— Bea e Jasmin, obrigado por terem feito o bolo e os doces, vocês são pessoas e amigas incríveis! Mesmo saindo da faculdade de direito, levo a melhor recordação dela para a minha vida, que são vocês! — Jasmin chorando, e Bea apenas sorrindo. — Kamila também, apesar de não ter visto aquela doidinha ainda, mas amo da mesma forma!

Não deve ter chegado.

— Jin, meu agente perfeito que aceita minhas loucuras, como gravar música em um único dia e ainda lançar para cantar no show a noite, obrigado! — o melhor! — Jeniffer, minha secretária que organiza minha vida muito agitada e não me deixa esquecer nada, obrigado!

Tem que agradecer todo mundo.

— Jungkook, ou melhor, amor. — está me olhando sorrindo. — Obrigado por insistir em continuar comigo, mesmo eu sendo tão cabeça dura no início e rejeitando qualquer passo que desse em minha direção. — fugia sem olhar para trás. — Você também não só me ajudou em situações externas. — falta de dinheiro. — Como internas. — falta de amor. — Sou grato por te conhecer, e ter você como meu namorado, em breve marido, só falta ele pedir.

Vi Antonietta batendo no braço dele e dizendo "Falei para você pedir".

— Por último, não menos importante, Tae. — já chorou. — É meu melhor amigo desde que éramos crianças, agora não tenho tantas lembranças de coisas que vivemos na infância, mas só de lembrar da adolescência sei que não poderia ter outro além de você. Já aguentamos coisas muito difíceis juntos, você sofreu no meu lugar calado, porque eu já estava esgotado. — foi triste. — Mesmo às vezes nós nos desentendendo, eu te amo, e quero que sempre fique ao meu lado, como está agora, vivendo esse sonho comigo.

Desidratou.

— Agradeço a todos que estão trabalhando nessa festa, desde a limpeza ao fotógrafo. — sempre agradecer. — Falando em limpeza, se sujarem demais, vão limpar!

— Jimin! — que foi?

Menti?

— Bebam, comam, se divirtam! A festa é nossa! — minha.

Só minha mesmo.

Gritaria.

Devolvi o microfone, o DJ soltou a primeira música, é a minha.

Fui até meus amigos, me abraçaram.

— Eu amo vocês! — falei.

— Também te amamos, Jimin! — bom mesmo.

Quando me soltaram, abracei a Antonietta, minha mãe substituta.

— Aproveite bastante a sua noite.

Eu vou!

— Venha comigo. — ela segurou minha mão e me levou para uma sala privada.

— Filho. — virei para trás.

— Pai. — abracei ele. — Você veio.

— Não poderia perder sua festa. — já faz quase um ano que não vejo ele. — Não chora, filho.

Fiquei um bom tempo abraçado com ele.

— Você está mais bonito, cada dia mais parecido com o seu avô. — ele falou.

Realmente, eu pareço bastante com meu avô.

— Aqui Jimin. — Antonietta me deu lenço, sequei as lágrimas. — Ainda bem que a maquiagem é a prova d'água.

— Vamos para o salão, pai? — confirmou.

Saímos da sala privada, caminhamos até o grande salão, tem pessoas em pé conversando e sentadas.

Fui até a mesa que Jungkook está.

— Amor. — virou, levantou. — Esse é meu pai. — falei. — Pai, esse é meu namorado, Jeon Jungkook.

— Prazer conhecer o senhor! — Jungkook se curvou.

— O prazer é meu, espero que esteja cuidando bem do meu bebê. — com certeza.

— Sim, uma vida de príncipe. — poderia ser rei, mas não vou exigir.

— Pai, o Tae o senhor já conhece, mas essas são minhas novas amigas, Jasmin e Beatriz. — as duas levantaram e cumprimentaram meu pai.

— Seu pai tomou banho no formol? — Jasmin perguntou e Bea calou ela.

— Shiu! Desculpe por ela.

— Tudo bem! Obrigado Jasmin. — agradeceu.

— Ele não é velho. — falei.

— Tem uns quarenta. — Jasmin chutou.

— Quem me dera, eu tenho cinquenta e dois. — as duas abriram a boca.

— Quais produtos o senhor usa? — fizeram ele sentar.

Ei, esse pai é meu!

Jungkook ficou do meu lado.

— Kamila acabou de chegar. — sussurrou no meu ouvido.

— Pai amado, proteja ela. — ficamos olhando os flash.

Ela entrou com a Caterina.

Nossa, a Kamila está perfeita.

Vestido até os pés, um lilás bem clarinho.

Ela veio direto até mim.

— Jimin! — me abraçou. — Que alegria te ver.

— Também estou feliz em te ver! Senti saudades doidinha! — falei.

— Nem sou doida. — claro. — Jungkook! — abraçou meu namorado, que nem se espanta mais.

— Olá Jimin! — Caterina me cumprimentou.

— Oi, Caterina! — está babando pela brasileira.

— Feliz Aniversário! — desejou.

— Obrigado! — será que ela trouxe presente?

— Eu trouxe presente, mas faz parte da tradição na família isso aqui. — me deu um envelope.

— Obrigado! — o que tem dentro?

— Lembrou que tem casa, né Kami? — Jasmin abraçou ela.

— Bem que eu queria esquecer.

Eu entendi!

— Você fez muita falta. — ela fez mesmo.

— Olha a cara do Taehyung, gatinho. — ouvi Jungkook sussurrando.

Olhei, o Taehyung de braços cruzados, a maior cara de deboche olhando a Bea e a Kamila.

Nem disfarça.

Ele olhou para mim.

— Disfarça. — mechi os lábios.

— Nem fudendo. — difícil.

— Kamila. — é agora.

— Oi Beatriz! — se abraçaram.

— Por que não estava me respondendo? — perguntou.

— Ué, não queria conversar. — nossa.

Se afastaram.

— Eu fiz algo? — fez.

— Não. — fez sim. — Quem é esse? — olhou para ele e depois para mim. — Pai do Jimin, não se parecem tanto, o senhor parece sua mãe e o Jimin parece com o avô.

Isso.

— Prazer, sou Kamila, amiga do Jimin. — se apresentou.

— Prazer! — Kamila sentou ao lado dele.

— O senhor tem cirurgia no rosto? — mais uma.

Jasmin se sentou ao lado do Jun-ho, e Beatriz foi sentar ao lado da Jeniffer.

No mesmo momento Jungkook começou a me cutucar.

— Eu tô vendo. — resmunguei.

— Não vai falar comigo, Kami? — Tae perguntou.

— É mesmo, nem te vi. — levantou e foi abraçar ele, olhou a loira ao lado de Beatriz.

Os dois se abraçaram.

— Vejo que está com o Hoseok. — confirmou. — Finalmente cedeu.

— Cedi nada. — imagina.

Kamila voltou para onde estava.

— Ah, Kami, essa é a secretária do Jimin, Jeniffer, também é brasileira. — Jasmin apresentou. — E Beatriz está de rolo com ela.

Jungkook parece uma velha fofoqueira assistindo.

— Prazer! — Kamila nem disfarça.

— Prazer, falam bastante de você. — Jeniffer sem ter noção de onde está entrando.

Sai que ainda dá tempo.

— Já volto pai, vou cumprimentar os outros convidados.

— Pode ir filho.

Passei em todas as mesas, agradecendo pela presença.

As tias do Jungkook vieram, assim como a avó.

Augusto chegou atrasado.

— Pensei que nem vinha mais. — falei para ele.

— Você não sabe o trânsito que está na rua por causa da sua festa. — faz sentido. — Parabéns! Está muito bonito aqui!

— Obrigado! — agradeci.

— Seu namorado está tentando me matar com os olhos. — olhei para trás, Jungkook encarando de braços cruzados. — Fala para ele ficar de boa, já tô em outro.

Encarei ele.

— Tá nada, Yoongi.

— É, não tô, mas diga isso para ele, não quero ficar sem emprego. — eu ri. — Já terminei o álbum em sua homenagem.

— Você vai ficar sem emprego. — e logo.

— E eu produzi uma música para você cantar, se quiser eu mando para o seu agente. — pai amado.

— Você é impossível! — tá difícil. — Pode mandar, vou dar uma ouvida depois.

— Obrigado! — por nada.

— Está na mesma mesa que o SHINNe. — informei e ele foi sentar.

Voltei para a minha mesa, sentei entre meu pai e o Jungkook.

— Então pai do Jimin, o senhor é tão bonzinho, como casou com aquela megera? — essa Kamila.

— Não precisa responder pai, shiu Kamila! — fez bico.

— Posso responder filho. — então fala. — Eu não tive escolha.

— Só assim para casar com aquilo, bruxa mal amada. — realmente Kamila. — Pai do Jimin, só para avisar que pela sua esposa o Jimin estaria passando fome, ela não está mandando dinheiro.

— Como sobreviveu? — então pai.

— O Jungkook tem sido muito generoso comigo. — respondi. — Ele que tem me sustentado.

— Mas agora o Jimin pode se sustentar sozinho, ele tem uma carreira de sucesso. — eu discordo.

Vai me sustentar sim!

— Obrigado por cuidar do meu bebê. — eu tenho vinte e um anos, pai.

Não sou bebê.

— Pai, o senhor não vai embora, né? Pode morar comigo, já abriguei o mendigo do Tae. — me xingou na hora.

— É, o Jimin vai ficar muito feliz se o senhor não for embora. — exatamente.

— Não sei filho. — nem que eu prenda ele na minha casa.

— Gente, finalmente chegou os testes de vidas passadas, podemos fazer amanhã. — Jasmin falou.

— Demorou bastante. — falei.

— É porque eu ficava adicionando mais caixas no pedido, aí me jogavam para o final da fila. — explicou. — Agora está tudo certo, de geral que está nessa mesa, menos o pai do Jimin, mais os pais do Jungkook com o Jun-ho.

— Quer dizer seus sogros? — Kamila perguntou.

— Que eu chamo tua sogra aqui, vai ver só. — Jasmin respondeu a provocação.

— Até o Hoseok vai fazer? — Jeon perguntou.

— Claro, Tae me deixou curioso para saber o que eu fui. — o que será né?

Com a minha sorte, o mais perseguido eu fui.

Entregaram os cardápios, tem opções veganas e vegetarianas, sem glúten e sem lactose.

É comida italiana.

Comi todos os pratos que serviram.

— Estava com fome, gatinho? — confirmei.

Antonietta veio me chamar, fui com ela para a segunda troca de roupa.

Nessa eu parecendo um cisne azul, lindo.


Antonietta ajudou com os detalhes, coloquei a chocker cravejada que o Jungkook me deu.

Nós voltamos ao salão, fui recebido com palmas, mereço mesmo.

Eu sentei em um lugar diferente, é para assistir algo.

Bailarinas entraram, tive memórias, eu gostava disso quando criança.

Elas dançaram minha música, ao som de piano e violino.

Foi lindo!

Eu fui o primeiro a aplaudir, perfeito!

Saíram, e Kamila está com o microfone.

— Jimin, não pude estar aqui no dia do seu aniversário, como recompensa vou cantar uma música que você amou na sua adolescência.

Taehyung fofoqueiro!

Ouvi as notas suaves do piano, essa música...

Busquei na memória, demorei para achar.

Mas ela cantou a primeira estrofe.

É a música que eu costumava ter como consolo após apanhar, porque minha avó cantou para mim.

Apesar da situação anterior ser péssima, essa música me traz boas lembranças.

Chorei quase nada.

Só desidratei.

— Te amo, pudim! — declarou quando terminou.

— Também te amo! — doidinha preferida.

Após abraçar ela, Jin ficou do meu lado.

— Yoongi quer cantar uma música para você. — me informou enquanto organizam algo no palco.

— Qual? Se for a que ele chama minha risada de sinos celestiais, o Jungkook mata ele. — talvez literalmente.

— É outra. — pai amado.

— Ele vai ser demitido, eu tô sentindo.

— Vai mesmo. — meu Deus! — Pode, ou não?

— Pergunte ao Jungkook, ele que morre de ciúmes do Yoongi. — sentei.

Tae que subiu ao palco dessa vez, tenha misericórdia de mim!

— Jimin, eu não tenho coragem de cantar para esse tanto de gente, mas falar de você é fácil.

Lógico, fofoqueiro!

Ele mostrou fotos no telão da nossa infância, e só, Tae sabe que da minha adolescência não tem tanta foto, e eu odiaria que todo esse povo me visse.

— Jimin, você é a melhor pessoa que qualquer um pode conhecer. — sou? — Eu não sou o melhor amigo perfeito, mas você é! Alguém que pode contar para tudo, e contar tudo, não existe julgamento ou acepção.

Deve ser por isso que gostam de ter festa, falam tão bem de você.

— Nossa história de amizade não é a marcada por momentos bons, mas momentos ruins que nos fizeram mais amigos. — a lágrima já querendo descer. — Meu irmão mais novo, não é de sangue, mas de alma!

Chorei, que droga!

— Te amo, Minnie! — o mesmo apelido que ele me chamava.

Tô bem não!

— Te amo, Taetae! — me deram lenços, sequei as lágrimas com cuidado.

Nos abraçamos.

— Pare de tentar lembrar, não quero que se machuque. — sussurrou no meu ouvido.

Beijou minha testa.

Quem é o próximo?

— Minha vez de falar. — Antonietta. — Jimin é o filho que eu nunca tive.

Jungkook e Jun-ho choram no banho depois dessa.

— Tô brincando! — claro. — Mas realmente tenho Jimin como filho, um que escuta tudo que eu falo.

A indireta para os filhos desobedientes.

— Para mim, foi um susto quando meu filho mais velho apareceu namorando um homem. — quase desmaiou. — Mas após eu conhecer o Jimin de perto, entendi porque Jungkook se apaixonou, é impossível não se encantar. Jimin é extremamente educado, humilde, sorridente, verdadeiro, sem interesse algum em dinheiro.

Uma das preocupações dela, eu querer o dinheiro do Jungkook.

Deu trabalho fazer eu aceitar o dinheiro.

— Um menino de ouro. — essa sogra me ama. — Que vai permanecer na família Jeon para sempre, Jungkook querendo ou não.

Eu amo ela!

— Eu te amo, meu filho postiço! — vão me fazer desidratar.

— Eu te amo, mãe! — nunca senti tanta felicidade falando isso, como agora.

Ela veio me abraçar, vou me desfazer de tanto chorar.

Precisei de mais lenços.

Que tenha acabado.

Como colocaram um banco alto, é a hora do Yoongi cantar.

Ele sentou, ajeitou o microfone.

— Jimin, não vou falar nada, quero ter emprego amanhã. — alguém para me fazer rir.

Só querem tirar água do meu corpo.

Começou a tocar o violão e, em seguida, cantar.

A música é linda, fala sobre mim, mas nada que ele é apaixonado.

Jungkook gruda no pescoço dele facilmente.

— Feliz aniversário para o blogueiro mais amado. — eu te entendi Yoongi!

Todo mundo aplaudindo e gritando.

Quem tem o rapper mais famoso da Ásia cantando música composta especialmente para o aniversariante? Só eu mesmo.

O SHINNe também cantou, eu juro que ouvi o Tae gritando.

Vai ser fã assim na China.

A cantora brasileira cantou uma música em inglês e espanhol.

Meu aniversário cheio de artista.

— O melhor ficou para o final, o atual namorado do Jimin. — a organizadora passou o microfone para ele.

— Atual e permanente, não vai ter outro. — claro amor. — Era shipper Yoonmin, certeza.

Esse Jungkook.

A organizadora apenas riu negando.

Nega mesmo, ou ele não te paga.

— Gatinho, você é quem colocou luz na minha vida, o sol que continua brilhando mesmo quando está a noite. — ele é muito romântico. — Lembro do nosso primeiro beijo.

Meu pai está aqui Jungkook!

— Você muito apressado não esperou, e tomou atitude para dar a iniciativa.

Ele lembra que tem jornalista aqui?

Amanhã eu tô em todos os jornais.

— Quem pensa que o Jimin é um poço de mansidão está enganado, é todo irritadinho e estressado, mas por isso que me apaixonei por ele. — bom mesmo. — O que me fez o amar foi ver como ele enfrenta tantas coisas difíceis, ainda ajudando quem precisa dele, mais suas mil e uma qualidades, poderia citar todas, mas quero frisar as mais perceptíveis.

Não seja o tamanho da minha bunda, amém!

— Como ele é amável e atencioso. — duas. — Ser forte para aguentar quando o ferem. — ele vai me fazer chorar. — E a que mais se destaca, ser encantador.

Não acho.

— Ele é encantador quando fica falando sozinho, ou quando come e balança os pés e a cabeça, às vezes resmungando músicas de desenhos infantis. — a exposição de graça. — Meu mundo inteiro se transformou em alguém que consigo carregar no colo, fica emburrado quando não consegue minha atenção, é mimado e manhoso, tudo isso me faz te amar mais, gatinho!

Eu não sou mimado!

— Hoje não será o último sonho que você vai realizar, eu te prometo que tudo que você sonhar irá se tornar real, para que eu continue te vendo sorrir como está sorrindo agora, o único que é capaz de me tirar de um dia escuro, minha vida toda. — eu amo ele! — Eu te amo, meu anjo!

— Eu te amo, amor! — diferente dos outros, esse me beijou.

— Te amo para sempre, lindinho! — sussurrou no meu ouvido, beijou.

— Te amo eternamente, amor!

Amei ganhar festa, ano que vem tem de novo.

— Para quem não sabe, o pai do Jimin está entre nós. — olhei para ele sentado, estava bebendo vinho. — O senhor quer...?

— Ele não quer não, me dá esse microfone. — me entregou o microfone. — Vai fazer todo mundo chorar.

Meu pai tem um dom incrível.

Te faz chorar em cinco minutos.

Devolvi o microfone.

— Nós vamos cantar parabéns agora, cortar o bolo e a pista será liberada, com o bar. — festejaram.

Bem melhor, já me fizeram chorar demais hoje.

Eu fui até a mesa onde está meu bolo gigante, todo comestível, mas o bolo dos convidados já está cortado.

Para acelerar.

Esse bolo enorme é só meu, vou comer bolo no café da manhã, almoço, e jantar por uma semana.

Cantaram três parabéns, em coreano, Italiano e português.

— JIMIN! — tô tão feliz.

Eu cortei o primeiro pedaço após as fotos, com família e amigos.

— O primeiro pedaço será dividido em três, meu namorado, minha mãe postiça e meu pai. — ninguém fica chateado.

Mais fotos, depois levaram meu bolo para a cozinha.

Após uns minutos os garçons vieram com as bandejas cheias de bolo.

Eu peguei um prato de jantar, fui até a mesa de doce, enchi o prato.

Voltei para o meu lugar.

— Jimin, não acha que exagerou? — neguei.

Minha boca está cheia de doce.

— Igual um esquilo. — Jungkook falou.

Comi bastante bolo e bastante bolo.

Agora tô triste.

— Gatinho, eu vou na mesa da minha avó e tias. — Jeon me avisou.

— Eu iria com você, mas não aguento levantar agora. — ele riu.

— Gatinho esfomeado. — seu nariz.

Levantou e foi.

Fiquei conversando com Kamila e meu pai.

Beatriz e Jeniffer sumiram após o bolo, Jasmin está na cozinha atrás de mais bolo, com Jun-ho como cúmplice.

Tae e o Hoseok na pista de dança.

Caterina está aqui, mas só fazendo carinho na mão da Kamila e mexendo no celular.

Eu shippo!

— Vocês namoram? — meu pai perguntou a elas.

— Eu quero, ela está me enrolando igual baseado. — Caterina respondeu e meu pai riu.

Kamila com vergonha.

— Calúnia! — só que não.

— Vocês jovens falam cada coisa. — nem é velho. — Jimin, seu namorado pediu minha autorização.

— O senhor deixou né? Ou eu fujo com ele. — me olhou bravo. — Tô brincando pai.

Tô nada.

— Deixei. — ótimo. — Mas.

— Ih Jimin, depois desse "mas" costuma piorar tudo. — Kamila falou.

— Mas ele não pode ficar te enrolando, é para vocês se casarem logo. — ai meu Deus.

— Pai! — era só isso que o Jungkook precisava para me pedir em casamento.

— Que foi? Ele não tem mais idade para ficar só namorando, você quis se relacionar com um homem mais velho, vai casar antes dos vinte e três. — pai protetor.

— Vinte e três? O Jimin? — Kamila perguntou, meu pai confirmou. — Se o senhor conhecesse o Jungkook saberia que antes do final do ano ele pede o Jimin em casamento, ano que vem eles se casam.

— Melhor ainda. — pai!

Passou tempo demais com a Antonietta.

— Seu pai é demais, Jimin! — pega para você.

Ele te faz casar com a Caterina em um mês.

— O que o senhor acha do plano do Jimin em casar só ele, o Jungkook e o Juiz? — fofoqueira!

— Como é a história, Jimin? — Deus, me leva?

— Isso é passado pai, era meu plano para a louca não ir. — ele entendeu.

— Então eu vou ver você casando? — Kamila perguntou empolgada.

— Não, fofoqueira! — ficou bicuda.

— Vou contar para a avó do Jungkook que ela não vai ver o neto mais velho casando. — Maria contenda.

— Você vai, chata. — sorriu e me mandou beijo. — Falsa!

— Teu nariz! — não acho. — O senhor viu as tatuagens do Jimin?

— Só a fênix nas costas. — linda né?

— Ele tem mais algumas, e dois piercings. — conta mesmo Kamila, na hora que eu conhecer seus pais, você está lascada!

— Cadê? — então pai...

— É nos mamilos. — meu pai chocado.

— Posso fazer uma pergunta pessoal para o senhor? — deixa não pai.

— Dica de quem conhece ela, não deixa. — Caterina falou.

— Eu te deixo sozinha no hotel. — Kamila ameaçou a italiana.

— Pode Kamila. — meu Deus!

Lá vem a bomba.

— O senhor é gay, né? — sangue de Jesus tem poder.

— Kamila. — Caterina.

— Pensei que seria mais difícil. — não dá ideia pai. — Respondendo a sua pergunta Kamila...

Levantei para ir atrás do Jungkook, achei ele na mesa da avó, me aproximei.

— Amor. — me olhou. — Preciso de algo.

Nós saímos do salão, subimos de elevador, entramos no grande escritório.

Ele foi até a mesa, logo voltou e me entregou o envelope, tirei os papéis de dentro.

— Qual o seu interesse em ver isso agora, gatinho? — perguntou.

Li tudo, precisei sentar.

— Porque meu pai acabou de afirmar para a Kamila que é gay, e quem causou grandes traumas na minha vida, não tem ligação sanguínea nenhuma comigo segundo o teste de DNA.....................



















































































































Vestido da Jasmin.

Roupa do Taehyung.

Roupa da Beatriz.

Vestido da Caterina.

Vestido da Antonietta.

Pai do Jimin, Wo Ji-seok.

Finalmente Jimin leu o teste de DNA, mas se ela não é a mãe, quem é essa mulher?

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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