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$ Capítulo 33 $

Autora on.


— Vai esperar aqui, gatinho? — perguntou ao loiro, e teve a confirmação.

Foi sozinho para a loja de doces, Jimin conseguia vê-lo escolhendo os doces.

Assim que voltou, colocou a sacola de doces no colo do mais novo.

— Comprou chocolate? — perguntou abrindo a sacola.

— Sim, três tipos. — colocou o cinto. — Quer algo mais?

— Não, só isso mesmo. — abriu um pirulito. — Obrigado amor!

— Por nada, gatinho. — voltaram para a cobertura do empresário.

Ana já fora embora, apenas Café brincando com uma bolinha na sala de estar.

Jimin foi com seus doces para a sala de cinema, levando Jeon, não quer ficar sozinho, o gato acompanhou seus pais.

Passaram o restante do dia na sala de cinema.

— Sobrou doces? — perguntou a quem lambia os dedos gordinhos, pegou um lenço para limpar o gatinho.

— Sim. — deixou Jeon limpar seus dedos e ao redor da boca. — Tem caixas de bombom, pirulitos, e barras de chocolate.

— Parece uma formiguinha. — falou.

Saíram da sala de cinema, Jimin subiu para tomar banho.

Após terminar vestiu um pijama, se perfumou e foi deitar. Jeon o encontrou esparramado pela cama, com café dormindo em cima da barriga do loiro.

— Não vai jantar, gatinho? — perguntou.

— Você vai pedir comida? — fez outra pergunta.

— Se você não quiser fazer, sim. — respondeu.

— Não, eu faço, faz tempo que não mexo na cozinha. — tirou Café de cima de si e levantou. — Já volto filho!

Calçou a pantufa, e saiu do quarto.

— Eu vou tomar banho e desço. — Jungkook falou alto.

— É bom descer mesmo. — quer uma companhia.

Desceu e foi até a cozinha, olhou a geladeira, pensou no que iria fazer, mas nada vinha em mente.

Buscou seu celular e voltou, mandou mensagem para Beatriz.

Me fala alguma receita do Brasil, tô sem ideia do que fazer para o jantar.

Esperou a brasileira responder, logo apareceu que estava digitando.

Bea - Quer algo rápido e fácil? Ou pode ser difícil?

Não ligo se for difícil.

Bea - Você vai fazer "escondidinho de frango".

Por que eu vou esconder o frango?

Bea - É só o nome Jimin, vou te passar a receita.

Okay!

Logo uma mensagem chegou com detalhes, pegou os ingredientes e começou a preparar.

Jungkook chegou quando o frango estava cozido.

— Desfia pra mim, amor? — pediu com jeitinho.

— Claro gatinho. — ele foi amassar as batatas.

Não teve problemas em seguir a receita até pôr no forno para a mussarela derreter.

— Fazer o arroz enquanto isso. — só lavou bem e colocou na panela elétrica de arroz. — Agora é só esperar.

— Sentado? — Jungkook sentou no banco alto.

— Não. — Jimin sentou na frente do forno e ficou olhando o queijo derreter.

— Igualzinho criança. — murmurou achando fofo.

— Sabia que eu não podia fazer isso quando criança? — o loiro comentou ao se lembrar.

— Por que gatinho? Qual o problema em ficar olhando? — perguntou com medo da resposta.

— Minha mãe dizia que eu só fazia isso por ser um morto de fome. — respondeu. — Um dia ela encostou meu braço no forno quente, passei dias com o braço enfaixado e meu pai passando um remédio que ardia para não inflamar.

— Por que seu pai nunca se separou dela? — ele está contando os dias para colocar as mãos na "mãe" do seu gatinho.

— Não sei, ela é muito controladora, deve ter feito a cabeça dele em algo. — isso que pensa. — Está pronto! — falou animado batendo palminhas.

— Como alguém pode machucar ele? — Jeon se perguntou.

Colocou as luvas para proteger a mão e abriu o forno, pegou o que estava dentro, o cheiro chegou ao seu nariz.

— O cheiro está bom. — comentou. — Coloca o apoio na mesa.

Jeon colocou, e ele a assadeira de vidro. Tirou foto, mandou para a Bea, e postou no story do Instagram.

— Mais cinco minutos e o arroz está pronto, vou arrumar a mesa. — arrumou para os dois, Jeon buscou um bom vinho de sua adega.

Jantaram conversando sobre outras coisas, o mais velho sinceramente não queria que Jimin tivesse perdido a memória após o acidente, mas foi necessário, ou ele nunca saberia da infância do menor, porque Jimin preferia terminar o relacionamento do que contar.

Não sabe o que aconteceu no cérebro do loiro que ele acordou contando tantas coisas, mas de certa forma foi bom.

Tem mais conteúdo para torturar quem fez seu anjo precioso sofrer.

— Vou colocar as coisas na máquina de lavar louça. — falou após terminarem.

Levou a louça suja para a cozinha, colocou na máquina.

Quando olhou para a sala de jantar, viu uma caixa grande.

— Mais presente amor? — perguntou.

— Sim, abre. — foi até a caixa, abriu a tampa, um monte de chocolates, mais duas gavetas com mais.

— Delícia! Perfeito amor! — falou. — Obrigado!

Deu um selinho demorado no namorado, tirou foto e postou no story, pegou a caixa.

— Pode subir, vou alimentar o Café. — Jeon falou olhando o gato ao lado do potinho de ração.

— Okay! Bom jantar, Café. — subiu para o segundo andar.

Ficou na cama para comer, mexendo no celular enquanto isso.

Olhava as coisas no twitter, segue vários fã clubes. Alguns deles estavam compartilhando motivos pelos quais ele poderia estar namorando.

Tem três pretendentes que seus fãs acreditam que podem ser seu namorado.

Um deles é o Jungkook, o outro é Taehyung, e o último é o rapper que ele interagiu em uma balada na Itália.

Viu que estava dando briga entre seus fãs, porque tinha gente que não via como ele namorar o rapper, e o Jungkook, mas o Taehyung era muito plausível.

— Do que está rindo, gatinho? — perguntou.

— Meus fãs brigando. — respondeu. — Estão fazendo teorias sobre quem eu namoro, e a opção mais plausível é o Taehyung.

— Vocês se conhecem desde criança, faz sentido pensarem isso. — entrou no banheiro. — Algum deles pensa que nós dois namoramos?

— Uns 15% dos meus fãs, acredita que somos o menos provável? — indignado. — Vou postar um story.

— Assumindo nosso namoro? — saiu do banheiro com escova na mão.

— Não, falando para não especularem com quem eu me relaciono para não se tornar o que virou com o Yoongi. — falou.

— Excelente, eu não vou aguentar mais um branquelo aguado. — entrou novamente.

Jimin primeiro terminou alguns bombons, guardou a caixa e escovou os dentes, se preparou para deitar. Sentou na cama, ajeitou o cabelo e foi gravar o story.

— Estou vendo que vocês estão fazendo bastante teorias sobre quem eu me relaciono, mas acho melhor pararem antes que se torne algo como o que aconteceu com o Yoongi, eu não quero ter que fingir outro relacionamento. — terminou um. — Na hora certa vocês vão saber quem me faz feliz, por enquanto vamos deixar toda poeira com meu nome abaixar. Boa noite! Durmam bem anjinhos! E bom dia para outros que acabaram de acordar!

Jeon o fez deitar em seu peito, mas continuava mexendo no celular.

— Pronto! Agora logo eles saberão quem ocupa meu coração. — falou.

— Você também ocupa o meu, gatinho! — beijou a cabeça do loiro. — Eu estou ansioso para não esconder mais nosso namoro.

— Também! Postar várias fotos nossas. — já está escolhendo quais postar.

Foram dormir cedo, Jimin começaria seu dia bem cedinho.

Quando acordou se arrumou no closet, Jungkook também se arrumava, mas para ir ao hotel.

Desceram juntos, Ana já arrumou toda mesa.

— Bom dia! — falaram.

— Bom dia! — colocou ração e petisco para o gato. — Ele engordou.

— Que nada! Ainda dá para contar as costelas, coma mais Café. — Jimin falou com o gatinho.

Sentaram e começaram a comer.

Park atendeu o celular após tocar.

— Oi, Jimin! — Jennifer.

— Oi! Vocês estão chegando? — perguntou.

— Sim, Jin só queria confirmar que você já estava acordado. — respondeu.

— O primeiro compromisso serão as fotos para a Fenty? — pegou bolo.

— Isso. — colocou mais suco. — Eu vou enviar sua agenda de hoje.

— Okay! — desligou, foi olhar as mensagens, viu sua agenda do dia. — Você pode trabalhar até às 16:00 horas.

— Por que? — perguntou.

— Hora que irei chegar do último trabalho. — respondeu. — É meu penúltimo dia aqui, precisamos aproveitar.

— Porque você quer, já disse para morar aqui. — Jimin olhou o mais velho.

— E eu já disse que por enquanto quero o meu canto, comigo aqui você não se dedica totalmente ao hotel, com medo de outra visita da sua mãe. — já conversaram. — Nós vamos morar juntos, quando você colocar Jeon no meu nome, antes disso não.

— Park Jimin, você aceita... — Jimin riu e bateu no namorado.

— Para de graça, amor. — Jeon ama ouvir como o loiro o chama. — Não é para me pedir em casamento só para eu morar com você.

— Não faria isso, irei te pedir porque quero passar o resto da minha vida com você! — fez ele ficar com vergonha.

—  Eu te amo! — declarou.

— Eu te amo mais! — ouviram um miado, olharam para baixo, Café.

— Também te amamos gatinho. — Jimin o pegou, café só mordeu o pedaço de bolo e correu. — Gato sem vergonha!

— Logo ele vai rolar por aí. — Jeon falou. — O que é Fenty?

— Marca de maquiagem. — respondeu. — Sou embaixador, eu já teria feito as fotos, mas aconteceu o acidente e atrasou muitos trabalhos meus que já estavam marcados.

— Ocupado meu gatinho. — o loiro terminou o pedaço de bolo que seu gato mordeu. — Acredito que antes das quatro horas já cheguei.

— Excelente! — bebeu o restinho do suco. — Mas se eu for demorar mais, te aviso, assim pode ficar mais no hotel.

— Manda mensagem. — ouviram a campainha.

— Atende, eu vou ir escovar os dentes.

Em dez minutos estava voltando com a câmera.

— Bom dia! — falou aos dois.

— Bom dia! — Jennifer mexendo no iPad.

— Vamos? — pegou seu celular.

— Cadê o Jungkook? — perguntou.

— Escritório. — Jin respondeu.

— Vou me despedir e nós já vamos. — foi até o escritório, viu o namorado colocando papéis em uma maleta. — Estou indo amor.

— Tome cuidado, tchau gatinho! — beijou a testa do loiro.

— Na boca, amor. — fez bico.

— Claro gatinho manhoso. — beijou o gatinho.

Um beijo que deveria ser calmo do início ao fim, se tornou apressado, com Jimin sentado na mesa do escritório sendo apertado pelo mais velho.

— Jimin, você vai se atrasar! — ouviram Jin falando alto.

— Melhor você ir, gatinho. — beijou o canto da boca do menor.

— Tchau, amor! — não quer ir. — Me leva com você?

— Gatinho, você tem trabalho. — tirou ele da mesa. — Depois eu cuido de você.

— Promete? — colocou o dedinho na frente do empresário.

— Prometo! — selou a promessa.

— Até mais tarde! — beijou a bochecha do namorado.

— Até!

Saiu do escritório e foi até a sala.

— Vou nem perguntar o que estavam fazendo. — Jin falou.

Desceram até o estacionamento, o segurança abriu a porta do carro, entraram.

Tomou água, aqueceu a garganta, ligou a câmera e começou a gravar.

— Eu poderia ter gravado acordando, mas já posto foto no Instagram após acordar desejando "bom dia!". — falava com a câmera. — Meu primeiro trabalho de hoje só poderei gravar me arrumando, vocês não podem ver o que é.

A marca ainda não o anunciou como embaixador.

— Tenho bastante trabalho atrasado por conta do acidente, então terei bastante conteúdo para gravar vlogs, mas vou ter quadros fixos no canal. — falou. — Meu próximo vídeo será uma tour pela minha casa, com o Studio pronto, aí falarei sobre o que quero no canal.

— Se eu tivesse essa dicção teria virado apresentadora de televisão. — Jennifer sussurrou para Jin.

— Jimin se comunica muito bem com a câmera e fala bem. — Jin sussurrou de volta.

Chegaram à filial da Fenty em Seul. Jimin gravou a maquiagem, e seu cabelo sendo preparado para as fotos.

Tirou as fotos sozinho, depois se juntou a outros blogueiros e outras celebridades.

Mais fotos, não esperava por isso.

Gostou de todos que conheceu, simpáticos.

— Acabou aqui? — perguntou ao seu agente.

— Não, ainda falta o vídeo. — respondeu.

— Como será o vídeo? — perguntou.

— Da sua maquiagem diária, mas em ASMR. — ficou confuso. — Não sabe o que é ASMR?

— Os vídeos para dormir, né? — confirmou. — Não entendi da maquiagem diária, eu não uso maquiagem diariamente.

Só usava se Tae insistisse muito.

— Se não quiser fazer, posso cancelar. — falou.

— Não, eu faço. — no camarim tiraram toda a maquiagem de seu rosto. — Agora a roupa?

Trocou de roupa e foi para onde estava preparado para gravar o vídeo. Recebeu as dicas do diretor, assim ficou mais fácil de como fazer.

— Eu quero água, por gentileza! — um ajudante deu um copo, bebeu. — Obrigado!

— Pronto? — confirmou. — Gravando em cinco, quatro. — terminou a contagem nos dedos.

— Oi! Meu nome é Park Jimin, e hoje vou mostrar como faço minha maquiagem diária, quando eu lembro. — os produtos que pediu estavam na mesa.

Primeiro preparou sua pele, depois passou para a maquiagem em si.

Enquanto terminava a maquiagem lembrou de algumas coisas, não demonstrou para a câmera e continuou encenando.

— Corta. — terminou. — Parabéns Jimin! Encerramos pessoal.

Levantou e se curvou para todos da equipe antes de se retirar.

Foi até o banheiro, deixou as lágrimas rolarem. A imagem de sua mãe o batendo estava clara em sua mente.

Não conseguia parar de chorar, seu peito estava doendo ao se lembrar do que passou.

Jin e Jennifer estavam preocupados, já faziam quarenta minutos que ele estava no banheiro.

— E se ele teve dor de cabeça e desmaiou? — Jennifer perguntou.

— Nem fala um negócio desse para não atrair. — Jin passou a mão pelo cabelo. — Eu vou entrar.

Entrou no banheiro, só a última cabine ocupada.

Foi até lá e bateu.

— Jimin? Está tudo bem? Você está aqui há quarenta minutos. — perguntou.

O loiro ainda estava chorando e nem viu o tempo passando.

Abriu a porta, Jin se assustou ao ver o mais novo chorando.

— O que aconteceu? — perguntou preocupado.

— Jimin quer... Eu quero ver o Jeon. — falou entre as lágrimas.

— Claro, fica aqui um segundo. — saiu do banheiro. — Kit choro.

Jennifer tirou da bolsa máscara, boné e óculos escuros.

Jin entrou novamente, entregou ao loiro, colocou tudo e eles puderam sair.

Park foi o caminho para o hotel ainda chorando, só lágrimas saindo de seus olhos.

Estava odiando se lembrar do que passou, doía muito.

Pela área privada entraram no hotel, e no elevador também privado subiram para o andar do escritório. Jimin ficou ali, enquanto Jin ia atrás do Jungkook.

Achou Jun-ho com Hoseok em um corredor.

— Cadê o Jungkook? — perguntou aos dois. — É uma emergência, cadê ele?

— Em reunião com advogados e acionistas. — Hoseok respondeu. — Jimin está bem?

— Vai ficar. — seguiu andando até a sala de reuniões. Bateu à porta, Lisa que saiu.

— Olá senhor Kim. — falou.

— Oi Lisa, preciso do Jungkook. — a secretária não estranhou.

— É urgente ou pode esperar? — perguntou.

— É o Jimin. — respondeu isso.

— Então é urgente. — entrou novamente na sala.

Foi até seu chefe que explicava as ações, Jeon parou de falar.

— Quem era? — perguntou.

— O senhor Kim, está aqui com o senhor Park, e é urgente. — passou ao chefe.

— Chama o Hoseok e o Jun-ho, eles assumem a reunião. — se dirigiu aos participantes da reunião. — Precisarei me ausentar, meu sócio e meu irmão irão assumir a reunião, com licença.

Saiu da sala de reunião, Jin esperando.

— O que aconteceu com o Jimin? — perguntou.

— Só ele pode te responder, porque eu também não sei. — respondeu. — Nós estávamos na Fenty, após terminar um vídeo ele foi para o banheiro, mas depois de quarenta minutos não saiu, eu entrei para ver se algo tinha acontecido, e ele saiu de uma cabine chorando, estava chorando desde a hora que entrou, não respondeu sobre o que aconteceu, só pediu para ver você.

— Falou como? — perguntou andando mais apressado.

— "Eu quero ver o Jeon". — respondeu. — Não, ele começou falando "Jimin quer", qual a importância?

— Droga! — sabe o risco. — Ele não está sozinho, né?

— Está, Jennifer ficou fora da sua sala. — se preocupou mais. — Espera, ele tem o risco?

— Tem. — correram.

Subiu para o andar da sua sala, entrou em sua sala.

Jimin encolhido no sofá, acessórios em cima da mesa.

— Gatinho? — levantou a cabeça.

Está vivo, respirou aliviado.

Foi até o loiro, sentou no sofá, Jimin foi para o seu colo.

— Por que está chorando, gatinho? — perguntou.

— Tá doendo! — respondeu.

— Onde dói? — perguntou.

— Meu peito dói. — sua cabeça já estava doendo de tanto chorar.

— Por que ele está doendo? — quer entender.

— Porque Jimin... Porque eu estou lembrando. — chorou mais. — Você ama o... Você me ama né?

— Sim, eu te amo! — abraçou mais forte o corpo encolhido em seu colo.

— Eu te amo! — tentava parar de chorar, mas ainda dói. — Você vai amar o... Você vai me amar mesmo se eu for muito machucado?

— Eu te amaria mais. — dói ver seu anjo assim. — Não importa o que aconteça, eu sempre vou te amar gatinho.

Jeon sabe que vem dias sombrios quando Jimin recuperar a memória 100%, porque quem acordou não criou barreiras para se proteger do passado, então vai doer muito.

Ele precisa se preparar, vai procurar psicólogo e psiquiatra para o menor, ajudar ele a ficar totalmente bem.

Jimin passou um bom tempo chorando em silêncio, Jeon fazendo carinho nos fios loiros.

Quando parou de chorar, desejou dormir para sempre.

Ainda ficou quietinho, enquanto recuperava as forças.

— Vamos para casa, gatinho? — sugeriu.

— Não, eu vou terminar os trabalhos que tenho para fazer. — o mais velho encarou o menor.

— Gatinho, é melhor você descansar. — não quer ele se esforçando.

— Eu prefiro trabalhar, ocupar a mente. — falou. — Vou ficar bem Kook.

— Certeza? — confirmou. — Se algo mudar, me liga e eu te busco.

— Tudo bem! — saíram do escritório.

— Você vai ir para casa, posso cancelar seus trabalhos? — Jin perguntou.

— Ele vai terminar os trabalhos. — Jeon falou.

— Não é melhor você descansar Jimin? — Jennifer falou e Jin concordou.

— Quero terminar hoje. — falou convicto. — Estou bem! Não se preocupem.

— Vamos fingir que isso é verdade. — Jin falou, é explícito que ele não está bem. — O remédio Jennifer.

Entregou o comprimido e água.

— É para dor de cabeça. — tomou. — Lava o rosto, te esperamos aqui.

Foi até o banheiro, lavou o rosto com água morna, massageou as bochechas. Se olhou no espelho.

— Você vai ficar bem!

— Não deixe ele sozinho de novo. — Jeon falava com Jin. — Ele não pode ficar sozinho.

— Mas ele vai voltar para a casa dele na próxima semana. — Jin lembrou o outro.

— Eu resolvo isso. — vai pensar em algo.

Jimin voltou.

— Tchau amor! Desculpa te atrapalhar. — pediu.

— Você nunca atrapalha gatinho, nunca! — pode estar em reunião com o presidente que vai sair para ir socorrer seu gatinho. — Tchau!

Deu apenas um selinho e foi embora.

Enquanto Jimin terminava seus trabalhos e gravava seu vlog, não escondeu o fato que seu olho vermelho era por chorar, só não disse o motivo.

Jeon pensava em uma maneira para Jimin não ficar sozinho. Se ele quebrar algo na casa, o mais novo vai saber que não foi um acidente.

Enquanto ia para casa, teve uma ideia.

Ligou para quem o ajudaria.

— Você só me liga quando acontece algo com o Jimin, que merda deu dessa vez? — Tae perguntou após atender.

— Ele lembrou de algo hoje, chorou por mais de uma hora e voltou a falar na terceira pessoa. — respondeu. — Mas se corrigia ao ver o que estava fazendo.

— Precisa de mim, para quê? Quer que eu fale com ele? — perguntou.

— Não, ele não pode ficar sozinho, e na próxima semana irá voltar para a casa dele. —Tae começou a entender. — Você já morou com ele para vigiar se estava tudo bem, tem como fazer isso de novo? Porque na minha casa ele pensa que está me atrapalhando.

— Por quanto tempo quer que eu more com ele? — terceira vez fazendo isso.

— Até eu fazer ele aceitar procurar ajuda de profissionais para superar o passado. — respondeu.

— Para sempre, Jimin tem trauma de psicólogo também. — falou. — Ele foi em um, o psicólogo contou tudo à mãe dele, foi parar no hospital após apanhar tanto.

Jeon respirou fundo controlando a raiva.

— Por que ele parou de comer doce? — perguntou.

— Isso eu não posso te responder, Jimin é o único que pode te contar sobre isso, tenho crise se falar desse assunto. — só de pensar seu coração acelerou.

— Tudo bem. — desligou.

Ao chegar no apartamento viu que o gatinho ainda não tinha voltado. Café o recebeu na porta, passando no meio de suas pernas.

— Quer petisco, né? — o gato miou.

Tirou o sapato, calçou a pantufa, colocou a maleta na mesa e foi alimentar o gato.

Deixou o presente do dia em cima da mesa, fácil para o outro ver ao chegar.

Foi para o escritório com a maleta e continuou trabalhando.

Jimin chegou encerrando seu vídeo, mostrou o gato e pausou a gravação.

— Seu pai já chegou? — perguntou ao gato.

Café miou.

— Está no escritório? — miou de novo. — Tão inteligente meu gato.

— Oi, gatinho! — Jeon ouviu o barulho do seu gato preferido.

— Me assustou amor. — falou. — Chegou faz tempo?

— Fazem três horas. — respondeu. — Está melhor gatinho?

— Estou! — bem melhor.

— Fico feliz com isso! Olhe a mesa. — olhou e viu uma caixa redonda grande.

— Para mim? — confirmou. — Obrigado!

Tirou a tampa, abriu a boca, macarons, bombons, chocolate, e flores.

— Que lindo! Eu amei, amor! — tão lindo e delicado.

— Coma tudo. — falou.

— Vou comer, obrigado! — amou o presente. — Já jantou?

— Ainda não, quer que eu peça comida? — confirmou.

— Sim, tô cansado! — a vida que sempre quis, se cansar de fazer trabalhos fáceis, como tirar fotos e gravar vídeos, não atender cliente chato e ficar em pé metade do dia.

Subiu para tomar banho, um longo banho. Se secou ao sair, de roupão foi para o closet. Passou creme no corpo tatuado, e limpou os piercings. Vestiu um pijama soltinho, ótimo para dormir.

Ficou olhando suas tatuagens, a da coxa, o peso do significado dela, hoje ele sentiu mais.

Passou desodorante e perfume antes de sair. Calçou a pantufa, sentou na cama.

— Nossa comida chegou! — Jeon entrou no quarto.

— Tomou banho em outro quarto? — perguntou ao ver que estava com sua roupa de dormir e o cabelo úmido.

— Sim, queria tirar logo o terno e não quis te apressar para sair, então tomei em outro banheiro. — explicou. — Vem comer, gatinho.

Desceram e foram até a sala de jantar, Jimin sentou e esperou Jeon passar sua parte.

O mais velho passou o que comprou para o gatinho.

— Risoto com filé mignon, comida italiana. — serviu no prato para o loiro. — O que é o seu?

— Massa com bacon, você não pode comer. — as tatuagens. — Quer qual vinho?

— De uva. — Jeon encarou o gatinho. — Que foi?

— Vou pegar seu vinho de uva. — voltou com uma garrafa bonita, colocou o vinho para decantar.

— Esse não parece de uva. — já estava comendo. — Bem clarinho.

— Mas é, e bem caro. — falou. — Aprecie o sabor.

— Desse você aprecia, no restaurante bebe em um gole. — Jimin balançou na taça e cheirou. — Gostoso.

— O do restaurante é cinco mil, esse custa duzentos mil. — o loiro engasgou com o vinho.

Tossiu, olhou o namorado.

— Como você gasta duzentos mil em um vinho, Jungkook? — negou. — Mas é bom.

— Tem mais seis garrafas desse na adega. — Park desacreditado.

— Tem quantos milhões dentro da sua adega? — perguntou.

— Uns vinte. — pensou. — Não, mais de trinta.

— Doido! — voltou a comer.

— O que você fez mais hoje? — perguntou.

— Eu tirei fotos para o single, gravei vídeo para o Google, Deezer, e Instagram. — deu trabalho. — E teve a reunião com o diretor que irá dirigir o MV do single, decidir como vai fazer, quem serão os atores.

— Algo mais? — a vida do blogueiro, não está fácil.

— Também fui pegar meu portfólio, as fotos ficaram ótimas. — fez elas antes do acidente. — E comecei a negociação para ser embaixador da Chanel.

— Muito ocupado. — falou.

— Sim, me acostumei com a vida de namorado de bilionário, me canso de tirar fotos e gravar vídeo. — Jeon riu do drama do loiro. — Está proibido de me largar Jungkook.

— Isso é impossível! Mas se você me deixar, já está estável financeiramente. — o mais novo tem o próprio dinheiro. — Não voltará a ser pobre, gatinho.

— Amém! — ser pobre é muito difícil e cansativo.

Após terminarem de jantar foi colocar a louça na máquina, não deixar nada na pia.

— Vamos subir? — Jeon ainda sentado, o celular do mesmo tocou.

— É a advogada, pode subir, eu vou depois. — Jimin subiu e deixou Jeon ali.

Fez a limpeza na boca e saiu do banheiro. Sentou na cama, dando uma olhada no que estavam comentando sobre ele no twitter.

Viu comentários sobre os story que postou.

"Eu disse para vocês pararem de especular que ele estava namorando esse povo, agora teve que ouvir dele que não está gostando disso, bem feito!"

Só riu de alguns.

"Certeza que ele veio a público porque o verdadeiro namorado não deve estar gostando de ver gente shippando ele com outros homens".

— Isso é verdade. — leu outro.

"O namorado do Jimin nem deve ser famoso, e eu acharei ótimo, assim é menos polêmica com o nome do coitado. Ele sempre querendo viver na paz e o povo (Yoongi) enfia ele em escândalo"

— Tecnicamente o Jeon é famoso. — murmurou. — Eles não vão esquecer nunca o que o Augusto fez.

"Se eu ver gente atacando o namorado do Jimin ou o próprio Jimin quando ele assumir o namoro, estarei hackeando aparelhos, vou deixando avisado, não mexe com a criança não!"

— Concordo. — não quer que ataquem seu namorado.

"Jimin, se você namora um famoso que seja alguém decente, e não esses idols polêmicos que fica escondendo o namoro com medo de fã maluca"

— Ele é muito decente! — riu de si mesmo.

— Falando sozinho, gatinho? — se assustou, olhou para a porta.

— Por que sua calça e sua camiseta estão roxas? — perguntou.

— Seu filho, derramou a taça em mim. — entregou o gato ao dono.

— Nosso filho! Como ele fez isso? — fez carinho no gato.

— Eu estava de olhos fechados controlando a raiva, o espertinho subiu na mesa, e foi empurrando a taça até derrubar no meu colo. — quis rir, mas segurou. — Gato sem vergonha.

— Não fala assim, ele é filhote. — defendeu o filho. — Por que estava controlando a raiva?

— Porque meu concorrente número um, levou três dos maiores investidores para ele. — respondeu. — Domani non si sveglierà, figlio di puttana! (Amanhã ele não acorda, filho da puta!)

Jimin admirando Jeon falando italiano.

— Eu vou tomar outro banho, gatinho. — falou. — E você café, está de castigo! Vai ficar sem petisco por um dia.

— Tadinho, amor. — Café miou. — Ele pediu desculpas.

— Ainda está de castigo! Minha camiseta novinha. — entrou no banheiro.

— Fica tranquilo Café, papai resolve. — acalmou o gato, colocou na caminha, mas Café levantou e saiu do quarto miando.

Jimin lembrou do que quer que Jeon faça, e entrou no banheiro.

— Amor? — chamou.

— O que precisa gatinho? Já estou saindo. — não entendeu a presença do loiro no banheiro.

— Posso entrar aí? — perguntou.

— Mas você já tomou banho. — enquanto isso pensava em uma forma de fazer a excitação passar.

— Não é para tomar banho. — entendeu o tom de voz. — Disse que iria cuidar de mim, preciso de cuidado agora.

— Pode entrar gatinho safado.

Tirou o pijama e entrou no box.

— Parece que não é só eu que precisa de cuidados. — falou olhando o pau do namorado.

— Tudo culpa sua que fica usando esses pijamas provocantes. — culpou o mais novo.

— Não era de propósito amor. — foi com a mãozinha, Jeon segurou.

— Não, eu te toco, depois irei pensar se vai me tocar. — fez bico. — Primeiro o seu prazer, o mais importante.

— Te amo! — o mais velho colocou as mãos na cintura do outro, trouxe para mais perto.

— Também te amo, gatinho safado! — beijou o menor.

Jimin estava feliz, após semanas, finalmente vai conseguir transar. Só espera andar no dia seguinte.

Mas Jeon já tem planos de deixar ele na cama no próximo dia.

Apertou a bunda macia durante o beijo, deu um tapa tirando um gemido do Park, sentiu falta desse gemido manhoso. Fez questão de repetir para ouvir novamente, é gostoso ouvir.

— Eu poderia te fuder aqui mesmo. — beijou a mandíbula do loiro.

— Pode fazer. — olhou o mais novo.

— Você está sendo levado pelo prazer, se eu fizer isso sem te preparar, vai passar o dia deitado. — desligou o chuveiro, pegou ele no colo. — E eu prometi cuidar de você.

Saíram do banheiro, colocou Jimin na cama. Foi até a porta e fechou, Café é curioso e vem pelos barulhos.

— Agora vou finalmente usufruir desses piercings. — apenas seus dedos fizeram Jimin gemer, muito sensível. — Você é tão sensível, e coloca piercing no mamilo, espero que não tenha gemido na hora de colocar.

— Só você pode ouvir, amor. — falou.

— Exatamente gatinho, só pode gemer manhoso assim para mim, mais ninguém. — beijou o mamilo. — Você é perfeito!

Distribuiu beijos pelo peito, em cima da tatuagem. Passou a língua no mamilo, Jimin ficou mais sensível. As reações de seu corpo são deliciosas de assistir, está mais gostoso com a arte desenhada em seu corpo.

— Amor. — Jeon olhou.

— Fala gatinho. — esperou ele falar, quando isso não aconteceu colocou a mão no pau do loiro apertando lentamente.

— Ah!

— Você está todo sensível! — se afastou do corpinho bonito.

— Aonde vai? — perguntou preocupado.

— Lugar nenhum. — abriu a gaveta da mesa de cabeceira e tirou lubrificante. — Preciso disso para te preparar.

Colocou um pouco nos dedos, abriu as pernas do mais novo com a outra mão. Não viu resistência, continuou, passou o lubrificante na entradinha.

Espalhou devagar, Jimin controlando os sons impuros que saem da sua boca.

— Passar creme nas suas pernas nos últimos dias me fez imaginar muitas coisas indecentes, e uma delas é você me dar uma chave de perna enquanto eu vou te chupar, entendido gatinho? — o loiro sentia que sua língua tinha enrolado e ele não conseguiria responder a tal pergunta. — Me responde, gatinho.

— Sim, entendi. — faltou tremer ao ouvir o que seu namorado tem idealizando em fazer.

Jeon se abaixou até estar na altura do pau do mais novo, ao colocar a boca, sentiu as coxas grossas prendendo sua cabeça ali.

Satisfeito porque ele entendeu o que era para fazer.

Enquanto chupava, penetrava dois dedos, sentiu que estava fácil demais.

Se afastou um pouco do pau, ouvindo o resmungar de insatisfação.

— Andou se tocando, gatinho? — perguntou.

— No banho. — respondeu com vergonha.

— Safado! — voltou a dar prazer ao mais novo.

Logo Jimin estava tendo dois pontos de prazer sendo estimulado, até suas mãos estavam no cabelo de quem o satisfaz.

— Amor, eu vou... — Jeon parou. — Não!

— Sim, só vai gozar comigo te fudendo. — o arrepio na espinha.

Foi pegar a camisinha, mas Jimin segurou seu corpo enlaçando sua cintura com as pernas.

— Sem camisinha. — olhou o loiro. — Quero saber como é sem camisinha.

— Tem certeza? — confirmou. — Tudo bem!

Passou mais lubrificante em seu membro. Segurou as coxas grossas e trouxe o menor para mais perto, pincelou antes de começar a penetrar a cabecinha.

Abaixou o tronco e colocou a boca no mamilo que tem a jóia brilhando, no mesmo momento que penetrou. Jimin gemeu, e sem perceber abraçou mais a cintura do mais velho com as pernas, penetrou mais como consequência.

— Porra! — apesar de doer, ele está bem com essa dor.

Jeon com toda sua paciência esperou para o mais novo se acostumar com a intrusão, e foi mais rápido do que pensou que seria. Não precisou esperar muito porque seu namorado estava querendo aquilo e relaxou muito, facilitando tudo.

Iniciou com movimentos lentos, testando se Jimin realmente estava pronto, foi aprovado. Penetrou mais forte e rápido, passando a língua pelo peito tatuado até o pescoço.

O mais sensível já estava indo à loucura com tão "pouco". Se concentrou em não gozar, sabe que Jungkook está mais uma vez testando seus limites e o quanto ele é capaz de obedecer indo contra aquilo que lhe satisfaz para conseguir o que quer, gozar loucamente sendo fodido como um animal no cio.

— Senti falta de você me apertando. — falou baixo no ouvido do Park. — Mas se continuar vai acabar me fazendo gozar, quero te fuder por um longo tempo.

Se afastou do ouvido do loiro, pegou as pernas pela parte de trás juntando ao peito do mais novo, bem flexível. Ao voltar a penetrar, soube que encontrava-se indo mais fundo pelos gemidos deliciosos que Jimin estava soltando através de seus lindos lábios.

Colocou o mais novo para segurar as pernas, enquanto ele usou suas mãos para fazer o corpo do menor se encontrar com suas estocadas.

Jeon sabe que deveria ser cuidadoso com Jimin, mas fica difícil quando se está escutando ele gemer pedindo por mais, não teria que ouvir se o outro não fosse tão convincente com sua forma única de pedir.

— Mais forte amor. — Jungkook não consegue resistir.

Sua maior fraqueza é o namorado o chamando por "amor".

— Você não podia pedir isso, eu deveria fazer amor com você, e não te fuder. — Jimin estava apenas deixando o outro lhe dar prazer.

— O que me dá prazer é ser fudido e não fazer amor. — meteu mais forte. — Ah... Assim mesmo.

— Muito safado esse gatinho!

— Seu gatinho safado!

Beijou o loiro sem parar de fuder, quer o fazer gozar antes de causar arrependimento por tal fala.

Jimin gozou gemendo seu nome perto do seu ouvido, isso quase o enlouqueceu.

— O que te dá prazer é ser fudido né gatinho? — ainda tinha espasmos por acabar de gozar.

Começou a meter rápido e com força, o menor gemeu alto, a super estimulação. Quando foi tocado no mamilo e pau ao mesmo tempo, viu estrelas.

Não se preocupou que teria que falar no dia seguinte, gravar conteúdo, postar foto, nada, só se preocupava em sentir cada estímulo nesse momento e não perder nada.

— Eu vou gozar de novo. — nem acredita nisso.

— Já gatinho? Ainda não. — conseguiu impedir o orgasmo, ouvindo ele quase gritando. — Que gatinho escândalo.

— Amor... — não precisou terminar e Jeon voltou a se movimentar.

[...]

Jimin parou de contar após a terceira vez gozando, seu namorado é incansável, e ele sempre aceita.

— Buon compleanno gattino! (Feliz aniversário gatinho!) — isso o loiro sabe a tradução. — Figlio di puttana, fottutamente sexy! (Filho da puta, gostoso do cacete!)

Gozou e Jimin acabou cedendo a última vez, acompanhou o mais velho.

Estavam suados, ofegantes, recuperando o fôlego aos poucos para conseguir falar.

— Eu te amo! — Jimin falou primeiro.

— Eu te amo! — deu um selinho demorado no pequeno.

Park se sentiu vazio após Jeon sair, queria ficar mais tempo, mas pode não andar.

Jeon esperou ele se recuperar bastante antes de irem tomar banho.

— Por que está quieto, gatinho? Eu te machuquei? — perguntou preocupado.

— Não, é que minha garganta está doendo. — gritou muito. — Vou precisar de um chá.

— Eu já tomei o meu preferido. — Jimin não entendeu. — Vou preparar um de camomila para você, ou erva doce?

— Erva doce. — decidiu.

Escovaram os dentes antes de saírem do banheiro usando roupão. Se vestiram, Jimin com o mesmo pijama de antes.

Passou perfume e desodorante, e secou o cabelo. Voltou ao quarto, tirou aquela roupa de cama.

— Vai descer, amor? — perguntou baixo, sua garganta realmente está doendo.

— Sim, quer que eu leve? — confirmou, pegou. — Vou trazer sorvete para você será melhor que chá, e remédio para dor.

Saiu do quarto. Jimin arrumou a cama com forros limpos, ajeitou a mesa de cabeceira também, tapou o lubrificante e guardou. Limpou onde derrubou no móvel para não manchar.

Sentou na cama, está exausto!

O empresário entrou, foi até a cama, entregou o sorvete.

— Tome esses comprimidos primeiro. — colocou dois na mão do menor. — Um é para dor, e o outro é anti-inflamatório. — tomou os dois com a água. — Agora o sorvete para aliviar o desconforto na garganta.

— Obrigado amor! — agradeceu.

— Não agradeça, é minha culpa você estar assim gatinho. — sentou perto dos pés. — Está sentindo mais alguma dor? — negou. — Certeza?

— Sim, se eu tiver alguma dor, vou te falar amor. — não quer preocupar o mais velho.

Após terminar, Jeon foi levar o pote para a cozinha, e ele escovar os dentes.

Já deitou, logo sentiu o corpo quente do namorado o abraçando.

— Feliz aniversário, gatinho! — beijou a testa. — Você terá muitos anos de vida, dependendo de mim, viverá para sempre e sendo muito feliz. Há pessoas ao seu redor que te amam e te querem bem, você merece isso e muito mais! — beijou a bochecha. — Obrigado por nascer e deixar o mundo perfeito com a sua existência, eu te amo! Minha vida sem você não faz sentido, é por você viver que eu vivo. — Jimin segurando para não chorar. — Mas se um dia você decidir ser feliz sozinho, eu vou te apoiar, e torcer por todas as suas conquistas de longe, você vai conquistar o mundo! — beijou a ponta do nariz. — Não esconda suas dores de mim, compartilhe comigo e deixe que eu sinta tudo, você já sofreu tanto tendo apenas vinte e um anos, de agora em diante eu serei seu ombro para chorar, ouvido para desabafar, conselheiro, e Punitore! (Justiceiro)

— Uma hora da manhã e eu chorando, obrigado amor! — abraçou mais forte seu namorado perfeito. — Eu te amo! Espero conseguir mostrar tudo que sinto.

— Eu te amo! — se sente completo.

Jimin estava tão calmo ali que pensou que havia dormido.

— Amor? — chamou.

— Sim, gatinho. — esperou.

— O que significa a última palavra? — perguntou. — Aquilo que falou em italiano.

— Logo saberá. — ou não. — Hora de dormir, gatinho.

— Tudo bem, boa noite! — falou.

— Boa noite, gatinho! — apagou a luz do abajur e foram dormir.

Jimin teve uma noite tranquila, não teve pesadelos, estava com medo de acabar tendo devido a estar se lembrando das coisas que passou na mão da sua mãe.

Acordou primeiro que Jungkook, mesmo tomando remédio, seu quadril está doendo.

Levantou devagar e foi ao banheiro, escovou os dentes. Pegou o remédio que o mais velho guardava ali, tomou no seco. Escovou os dentes e lavou o rosto.

Não viu como está seu pescoço.

Sentou na cama de uma forma que não dói, pegou o celular, foi olhar as mensagens.

Seus amigos o parabenizando tanto no privado como no Instagram. Muitas felicitações dos seus fãs, ficou olhando os edit que fizeram.

Antonietta também enviou, fez ele chorar com as palavras que nunca ouviu de sua mãe.

Viu que Yoongi o marcou em algo no twitter, foi olhar o que era.

— Ele não fez isso. — o rapper tocando violão e cantando um pedaço de uma música descrevendo suas características físicas e personalidade. — Ele fez.

— Feliz aniversário, Jimin! — desligou a câmera.

Ficou processando por um tempo.

— Amor? — Jeon ao abrir os olhos, viu Jimin o encarando, esperando ele acordar. — Minha risada parece sinos celestiais?

— Hein? — sentou na cama, passou a mão no cabelo. — Bom dia, aniversariante!

— Bom dia, amor! Parece ou não? — perguntou.

— Sinos celestiais? — confirmou. — Quem te disse isso?

— O Yoongi cantou isso. — pegou o celular da mão do loiro, voltou o vídeo e assistiu.

— Eu vou matar esse branquelo aguado! — devolveu o celular. — Se ele fizer mais uma música para você, a carreira dele vai chegar ao fim. — Jimin olhando o namorado estressado. — Campane celesti, il mio cazzo, uccido ancora quel tricheco bianco. (Sinos celestiais meu pau, ainda mato essa morsa branca.)

— O que disse? — perguntou

— Nada demais gatinho! — respondeu calmo. — Vou ir escovar os dentes.

Foi ao banheiro.

Jimin entrou para ver os comentários, grande parte emocionado com a música, mas alguns de seus fãs não gostaram.

"Se o Yoongi for morto já sabemos quem foi, o namorado do Jimin, e eu passo pano".

"Sem o Jimin dar aquela sentada o Yoongi está assim, se tivesse sentado, ele fazia uma serenata na porta do Jimin".

"Yoongi já deu, você é apaixonado pelo Jimin, entendemos, agora muda o disco antes que o namorado do Jimin dê um jeito de sumir com você".

"Eu sei que o Jimin falou para nós não especular um relacionamento dele, mas se ele estiver namorando o Jeon, aquele homem pode comprar a HYBE e colocar o Yoongi no olho da rua".

"Queria eu ter essa coragem de postar música de declaração para alguém que já está namorando, mas eu não tenho advogado e nem coragem, amo meu cabelo!".

— Do que está rindo, meu anjo? — olhou o namorado.

— Comentários da publicação, uma fã disse que se eu estiver namorando você, pode comprar a HYBE e colocar ele no olho da rua. — achava isso engraçado.

— Eu posso mesmo, só não faço porque você não iria deixar. — homem de trinta e cinco anos mandado por um de vinte e um.

— Não deixo mesmo. — confirmou a hipótese. — Será que a Ana já fez o café?

— Sim, minha mãe está aí também, consigo ouvir a voz dela. — falou.

— Vou trocar de roupa e nós descemos. — respondeu o vídeo com "Obrigado Yoongi! A música é linda!".

Entrou no closet, colocou calça jeans e camiseta branca. Penteou seu cabelo, passou protetor térmico e chapinha em alguns lugares.

— Vamos? — calçou suas pantufas.

— Já olhou seu pescoço? — negou. — Vai olhar.

Entrou no closet novamente, olhou seu pescoço no espelho, quis xingar Jeon de todos os nomes.

— Como eu vou tomar café com a sua mãe? — perguntou.

— Excelente pergunta. — levou um tapa pela ousadia.

Tirou a camiseta.

— Tão gostoso! — ignorou e continuou escolhendo outra camiseta.

Vestiu uma de gola alta, por agora é suficiente.

— Vamos? — confirmou.

Saíram do quarto e desceram, encontraram Antonietta brincando com café.

— Bom dia, mãe! — Jeon falou, a mulher parou de brincar com o gato, beijou a bochecha do filho.

— Bom dia, filho! — olhou Jimin. — Meu genro querido.

Abraçou o loiro, Jimin queria ter uma mãe como Antonietta.

— Feliz aniversário! Irá fazer muitos aniversários, muitas festas, com tudo que tem direito! — falou. — Eu te amo como um filho.

— Eu também te amo! — tentava não chorar.

— Mãe, se falar algo mais o Jimin vai chorar. — ouviram Jeon falando, olharam para ele. — É verdade.

— Realmente. — Jimin concordou.

— Vamos evitar lágrimas hoje, o aniversariante precisa sorrir muito. — Antonietta falou.

Park pegou o gato e sentou, Café se aconchegou em seu colo para dormir. Pegou o que iria comer, e beber.

— Feliz aniversário, Jimin! — Ana o felicitando.

— Obrigado Ana! — agradeceu sorrindo.

O celular do empresário tocou.

— Estranho. — atendeu. — Tá. — ofereceu o celular para Jimin. — Kamila te ligou, mas seu celular está lá em cima, me ligou sabendo que não deixo o celular para trás.

— Oi, Kami! — falou.

— Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muito dinheiro na vida. — cantou em português. — Agora eu traduzo. — falou a tradução. — Feliz aniversário, pudim! Se eu estivesse na Coréia, teria ido te dar café da manhã na cama. — sabe que a amiga faria isso. — Espero que seja feliz, e muito, já sofreu demais para alguém da sua idade. Admiro sua força, mesmo sendo tão jovem não desistiu de lutar. Você foi alguém que com pouco tempo conseguiu me fazer te amar, encantador e adorável, um amigo excelente e um ótimo ouvinte. — elogiou. — Quando eu crescer, quero ser como você! Te amo pudim!

— Obrigada Kami, te amo! — limpou a lágrima que escorreu. — Você está bem?

— Sim. Agora estou na Itália, resolvi passar aqui, minha última parada antes de retornar a Coréia. — falou. — Eu não fui a cidade das primas do Jungkook, mas ainda assim encontrei com Caterina.

— E então? — Jeon deu do bolo na boca do gatinho.

— Aceitei sair com ela, mas sem pretensão de dar em algo, conversamos bastante durante o jantar. — contou. — Eu ficava me culpando, porque tudo que ela fazia e falava, era o que eu queria ter com a Bea, mas isso não vai acontecer, e eu não posso usar uma pessoa inocente para preencher algo, isso é imaturo e rude, mesmo que a Bea me veja como uma menina imatura, eu não sou. — ganhou mais bolo na boca. — Então após a noite maravilhosa que tive com a Caterina, disse mais uma vez que não poderia levar adiante para não machucar ela, eu tô machucada, posso ferir quem não tem nada a ver com a história.

— Como assim? — perguntou.

— Pessoas machucadas, machucam outras pessoas. — respondeu. — Se um dia eu esquecer a Bea, e a Caterina ainda estiver solteira, talvez possamos tentar algo, mas isso é só uma hipótese.

— Entendo! Não se prenda a um sentimento não correspondido, você merece ser feliz com alguém que saiba como é sortuda por ter seu amor. — aconselhou.

— Interessante que você sabe o que falar para tudo, mesmo não vivendo a situação, você é um gênio! — falou. — Obrigada pelo conselho pudim, tenho fé que encontrarei essa pessoa que veja como tem sorte em ter meu amor.

— Vai sim, será logo. — falou.

— Eu vou desligar, aqui ainda é noite e eu tenho uma apresentação de ópera para ir. — se despediram e ela desligou.

— Seu celular. — entregou ao namorado.

— Belas palavras Jimin. — Antonietta elogiou. — E é verdade o que disse, quem amamos precisa ver como sorte ser amado por nós, ou não irá valorizar.

— Você tem sorte de ser amado por mim, gatinho? — Jeon perguntou brincando com o mais novo.

— Sim, você poderia estar com alguém bem melhor, mas escolheu me amar, então tenho sorte. — Antonietta olhou brava para o filho.

— Jungkook, se você tiver feito ele pensar isso, vai morrer! — o Jeon mais novo negou.

— Ele não fez Antonietta. — livrou o namorado.

— Você é perfeito, gatinho! Não existe ninguém melhor que você, eu que tenho sorte em ser amado por alguém tão perfeito! — beijou a testa do loiro. — Não fale mais isso.

— Tudo bem! — continuou comendo do bolo, e bebendo chá. — Que horas vai para o hotel?

— Não vou hoje, é seu aniversário. — Jimin sorriu. — Sorriso perfeito!

— E o casamento, sai quando? — o casal olhou a mulher.

— Ainda está um pouco cedo para isso. — Park falou. — E nossas vidas estão muito corridas.

— Concordo. — Jeon apoiou a resposta do namorado.

— O Jeon está ocupado com o hotel, logo viaja para Paris, eu tenho trabalhos aqui para fazer. — continuou. — Talvez no próximo ano.

— Próximo ano? — aí Jeon parou de apoiar. — Muito longe.

— Como longe? Já estamos em outubro, faltam dois meses para o ano acabar. — lembrou o mais velho.

— É mesmo. — não lembrava dessa parte. — No próximo ano iremos ver isso mãe.

— Tudo bem! Ainda é uma cerimônia íntima? — Jimin ficou confuso. — Não se lembra disso, meu bem?

— Você falou que quer casar apenas nós dois e um juiz, nada mais que isso. — Jimin forçou sua memória. — E quando eu disse que queria uma com mínimo duzentas pessoas, quase me mandou procurar outra pessoa para fazer isso.

— A discussão no aniversário do Jungkook, a família querendo ver. — Antonietta ajudando.

— Como eu não lembrei disso? — se perguntou.

— Nossa mente prega peças às vezes, não se force tanto. — Antonietta falou. — Disse que era seu sonho casar assim, em uma praia, por isso eu e o Do-yun demos uma casa na praia para o Jungkook.

— Lembrei! — os outros dois sorriram. — Não é bem um sonho, essa era a única forma que eu via da minha mãe não ir, não convidar ninguém.

— Então pensa agora em fazer um casamento grande? — Antonietta perguntou esperançosa.

— Talvez. — respondeu.

Ao terminarem o café, Jimin colocou petisco para o gato faminto.

Subiu para escovar os dentes e pegar seu celular, com a câmera. Primeiro gravou um story de "bom dia", depois ligou a câmera.

— Finalmente é meu aniversário! — falou. — Hoje gravarei menos, afinal vou passar o dia com amigos e família, vou mostrar algumas coisinhas da festa íntima para vocês, e alguns amigos.

Pausou e saiu do quarto, desceu ao primeiro andar.

Viu Jennifer e Jin, seus seguranças entrando com várias caixas.

— Oi! — falou.

— Oi! Feliz aniversário! — recebeu abraços dos dois.

— Eu não tenho trabalho, né? — não quer trabalhar no seu aniversário.

— Não, só viemos trazer os bolos, e presentes, mais recebidos da sua caixa postal. — Jin respondeu.

— Por que mais de um bolo? — perguntou.

— Várias confeitarias e docerias te mandaram. — respondeu. — Tire fotos de todos e agradeça, para começar a fazer os testes.

— Que teste? — foi até a bancada onde tem mais de dez bolos.

— Para ver se não envenenaram. — se assustou com isso.

Gravou um story para cada bolinho agradecendo e marcando quem mandou.

Uma mulher com equipamentos entrou no apartamento, foi apresentada. Pegou um pedaço pequeno com massa, recheio e cobertura.

— Os resultados estão saindo. — todos olhando a impressora, tirou as folhas. — Até agora nenhum tem nada. — Jimin feliz por conseguir provar dos bolos. — Só um tem uma substância química que te faria vomitar bastante, até sangue, o com morango.

— Não é fã que mandou, seus fãs sabem que você não gosta de morango. — Jeon falou. — Quem mandou Jin?

— Essa confeitaria. — mostrou a ele.

— Manda il nome a Lisa e dille cosa fare, non voglio che la persona viva fino alla fine della giornata. (Mande o nome para a Lisa, e fale para ela o que fazer, não quero a pessoa viva até o final do dia.) — falou em italiano com Jin.

— Você fala italiano? — perguntou ao agente.

— Sim. — respondeu.  — Obrigado por vir, já te enviamos o pagamento.

— Por nada! Foi um prazer te conhecer Jimin! — após receber um autógrafo foi embora.

A campainha tocou, Antonietta foi atender.

Jennifer cortando os pedaços do bolo para Jimin experimentar.

— Esse tem caramelo salgado. — Jimin gravou um pouco dos bolos para seu vídeo.

Duas mãos tamparam seus olhos.

— Taetae. — falou.

— Bom mesmo que tenha acertado. — tirou. — Feliz aniversário, Jimin-ah!

— Não faz discurso, já me fizeram chorar demais hoje. — impediu o amigo de continuar.

— Okay! Você deve ser a Jennifer? — perguntou a secretária do loiro.

— Sim, e senhor é Kim Taehyung. — melhor amigo do seu patrão.

— Só Tae está bom. — falou. — As meninas estão subindo, Jasmin veio reclamando de fome o caminho inteiro, come mais rápido esses bolos.

— Tem mais de dez bolos Tae. — começou a experimentar. — Esse parece que vai ser meu preferido.

— É do quê? — perguntou se sentando ao lado do menor.

— Nozes e caramelo salgado, delicioso! — olhou quem mandou. — Um fã clube meu que enviou esse.

— Seus fãs estão cancelando alguém. — comentou.

— Quem dessa vez? — perguntou.

— Uma apresentadora que além de se referir a você como blogueiro de merda, disse que Yoongi devia estar maluco quando te escolheu para fingir um namoro, deveria ter colocado uma mulher, que ela não entende como ele sendo tão inteligente se apaixonou por homem do seu tipinho, palavras dela. — respondeu. — Também usou termos xenofóbico, e racista, eu nunca ouvi tanta bosta em dez minutos.

— Quero ver. — olhou Jin. — Eu sei que você tem o vídeo.

— Tenho mesmo, vamos entrar com um processo contra ela, o que ela fez foi crime. — pegou o celular. — Era para noticiar seu aniversário, nada mais além disso.

— De onde ela é? — perguntou.

— Estados Unidos. — Jennifer respondeu.

A campainha tocou novamente.

— Por que elas demoraram para subir? — perguntou ao Tae.

— Tirando o que trouxeram para a sua festa do carro. — respondeu pegando do bolo.

— Cadê o aniversariante mais lindo? — ouviu Jasmin, virou e viu as duas.

— Aqui! — ganhou abraços das meninas. — Vão passar o dia comigo?

— Se o Jungkook deixar, sim. — Bea falou.

— Ele deixa. — decidiu pelo dono da casa. — Meninas, essa é a Jennifer, minha secretária pessoal, Jennifer, essas são minhas amigas, Beatriz e Jasmin.

— Olá! — Jennifer falou sorrindo.

— Oi! — Jasmin fez o mesmo.

— Oi! Você é a moça que foi ao café, né? — Jennifer confirmou para Beatriz. — Eu lembro de você.

— Jimin, o vídeo. — Jin entregou o celular.

Deu play e começou a assistir, as meninas também prestaram atenção.

Enquanto isso, Antonietta conversava com Jeon no escritório.

— Já contou para ele? — perguntou.

— Não. — respondeu.

— Vai esconder até quando? O Jimin merece saber isso pela sua boca, e não de terceiros. — falou.

— Mas ele pode terminar comigo. — contestou.

— Se você explicar com calma, fazer ele entender, não vai. — sente isso. — Conte logo a ele antes que chegue de uma forma péssima.

— Tudo bem!

Voltaram para a sala de estar, Jimin estava rindo de algo que os amigos falaram.

— Vai querer processar ela, Jimin? — Jin perguntou.

— Sim. — se possível quer ver a mulher na cadeia com toda ofensa que fez contra ele.

Foi com alguns pedaços de bolo para a sala, sentou ao lado do namorado.

— Prova. — aproximou da boca dele, Jeon comeu. — Bom né?

— Sim, é do quê? — perguntou.

— Chocolate com maracujá. — respondeu.

Seus amigos vieram para a sala, menos Bea que ficou conversando com Jennifer.

Jimin olhou aquilo, se lembrou de algo que Kamila falou, a mulher que fez Bea falar nela o dia inteiro, e pela interação das duas, Jennifer é essa mulher.

— Onde podemos fazer a mesa de bolo e doces? — Jasmin perguntou.

— Na parede ao lado da escada. — Jimin apontou.

— Mas tem dois quadros nela. — Tae falou.

— Eu tiro, só hoje não tem problema. — Antonietta falou. — Né filho?

— Sim, e eu mesmo tiro. — não confiava em sua mãe para isso, tirou os quadros de lá. — Pronto!

— Onde estão as coisas que comprou para decorar? — apontou a escada. — Tem uns quinze quartos.

— Está no segundo quarto lado direito. — disse concentrado no bolo. — Podem subir.

— Vamos Tae? — os dois subiram, voltaram com as mãos cheias. — Bea, você veio para ajudar, não namorar, anda logo.

— Tô indo!

— Jimin, nós já vamos! — Jin falou. — Né Jennifer?

— Sim, senhor. — se aproximou do seu chefe.

— Voltam a noite, né? — Park perguntou.

— Com certeza! — na porta Bea correu para pegar o número da Jennifer, Jimin desaprovando totalmente.

— Isso vai dar merda. — resmungou e foi para a cozinha.

— Jimin, como você quer o painel? — quem pegava mais bolo olhou.

— Bexigas pretas em tamanhos diferentes, e o Happy Birthday em led no meio. — voltou a pegar bolo.

— Vamos encher bexiga o dia inteiro. — Tae reclamou.

— Ninguém pegou a máquina? Eu comprei uma máquina para encher, estava lá no quarto. — falou.

— Era para a Bea pegar, mas está flertando no momento. — Jasmin subiu para pegar, voltou com a pequena máquina.

— Jungkook, você monta a estrutura do painel? — o empresário parou de mexer no iPad. — Se você souber, é claro.

— Agora sem saber ele vai, só pela afronta. — Antonietta falou achando engraçado.

Jimin em pé olhando e comendo, Jin e Jennifer foram embora, e Bea veio ajudar.

Jungkook leu o manual e começou a juntar cada peça.

— Empresário bilionário monta painel para aniversário do namorado. — Jasmin falou como se fosse um canal de fofoca. — Apesar de sempre ter tudo em suas mãos, ele é inteligente!

— Eu nem sempre tinha tudo. — até a mãe olhou para ele. — Só a maioria.

— O que você ganhou quando fez dezoito anos? — Bea perguntou.

— Faz tempo, talvez ele não lembre. — Jimin falou, seus amigos riram, assim como a mãe do citado.

— Gatinho, do meu lado, não contra mim. — sorriu para o mais velho. — Ganhei um carro.

— Eu ganhei do meu pai um "Agora você não é mais responsabilidade minha". — Bea falou.

— Tive que assumir mais despesas da casa com dezoito anos. — Jasmin contou.

— Meus pais são de boa, ganhei uma viagem. — Tae disse simples.

— E você Jimin, o que ganhou? — pensou.

— Dos meus pais? — confirmou. — Meu pai me mandou dinheiro, mas minha mãe descobriu, tive que devolver em dobro.

Naquela época Jimin tinha quase certeza que passaria fome, porque ficou sem dinheiro nenhum.

Sorte que tinha Tae como amigo.

— Isso não é uma mãe! — Antonietta se pudesse matava.

Após comer o bolo, gravou seus amigos enchendo bexiga e pediu para o namorado se afastar do painel.

— E meu namorado está montando o painel, eu vou enrolar docinhos. — pausou.

— Por que o Jungkook não pode aparecer? — Antonietta perguntou.

— Segundo o Jin, as pessoas me colocam em muitos escândalos, e como eu estou para ser anunciado como embaixador de algumas marcas, não será bom para a minha imagem ter outro escândalo de namoro. — explicou. — Ainda mais com o homem mais rico da Coréia, então vai esperar passar essas coisas, aí eu irei colaborar para descobrirem logo sobre meu namoro.

— E você será anunciado quando, gatinho? — Jeon perguntou.

— Amanhã é uma, domingo tem outra, terça-feira termina a negociação com a Channel, acredito que no máximo quinta-feira. — respondeu.

Lavou as mãos, e sentou para enrolar docinhos, Bea ensinou.

Começou só enrolando, mas logo comia também.

— Jimin mais come do que enrola. — Tae falou olhando as bochechas estufadas pelo brigadeiro.

— Por isso eu fiz a mais. — Bea falou.

Passaram o dia ajeitando as coisas, quando começaram a colocar coisas em seu devido lugar, fizeram Jimin subir para não ver.

— Agora eu aqui preso com o Café. — mostrou seu gato desmaiado. — Não me deixaram ficar lá embaixo para ver, vou ir tomar banho e lavar meu cabelo, quando estiver pronto, eu gravo.

Foi para o banheiro, tomou banho e lavou o cabelo, depois entrou na banheira de hidromassagem.

Chegou a cochilar, Jeon o acordou.

— Gatinho. — abriu os olhos. — Dormiu aqui!

— Só um pouquinho. — fez o pouquinho com os dedos.

— Vai se vestir, eu vou tomar banho! — levantou na banheira e saiu, pegou a toalha começando a se secar. — Cadê os piercings?

— Tirei para entrar na banheira. — vestiu o roupão.

Escovou os dentes, passou enxaguante bucal. Abriu um pouco do roupão, para limpar o lugar do piercing, com cuidado, gemendo às vezes.

— Isso é tortura, gatinho! — observou tudo.

— O que? — perguntou sem entender, colocando as duas jóias de volta.

Saiu do banheiro, entrou no closet. Passou creme no corpo inteiro, se perfumou, e arrumou o cabelo antes de se vestir.

Todos estariam de preto, exigência sua.

Colocou a calça jogger jeans vermelha, e o cropped vermelho de vinil, sem manga, com gola redonda.

Olhou seu pescoço, ainda tem marcas da sua noite agitada.

Pegou o celular e mandou mensagem para o Tae, logo ouviu batidas na porta, foi atender.

— Seu gelo, safado! — entregou e se foi.

— Eu não sou safado, o Jungkook que é! — entrou no closet, ficou olhando o Instagram enquanto segurava o gelo no pescoço.

Jeon entrou e ele ainda estava segurando o gelo ali.

— Para tirar as marcas? — perguntou.

— Sim. — respondeu. — Deixa eu escolher sua roupa?

— Fique à vontade. — deixou o celular de lado e foi olhar as roupas do mais velho, calça jeans preta, camiseta preta, e jaqueta jeans preta. — Algo mais, gatinho?

— Tênis preto! — só vestiu tudo sem contestar o namorado. — Lindo!

— Obrigado! — se perfumou e foi para o quarto.

Jimin deixou o gelo no pescoço até sumir tudo, aí conseguiria terminar de se arrumar.

Calçou o tênis branco com vermelho, e colocou alguns anéis.

Fez uma maquiagem simples, olho esfumado e gloss rosa na boca.

— Amor, traz minha câmera? — Jeon apareceu com a câmera. — Como estou?

— Perfeito! — falou um fato. — Tô te esperando no quarto.

— Essa vai ser minha roupa. — mostrou no espelho. — Eu de vermelho e os convidados de preto. — deu zoom para mostrar detalhes. — Vieram de preto por livre e espontânea pressão.

Pausou e saiu do closet.

— Desce com a câmera e grava como está o painel, não as pessoas. — entregou ao mais velho.

— Algo mais? — negou.

Tirou uma selfie e  uma foto no espelho.

— Jimin? — abriu a porta, Jasmin. — Todos chegaram, hora de descer.

— Pode ir na frente. — Jasmin desceu primeiro.

Enquanto caminhava no corredor, Café escalou sua perna, pegou o gato e desceu as escadas. Aplausos quando chegou.

— Obrigado! — agradeceu sorrindo.

Foi cumprimentar quem estava ali, seu cunhado, sogro, Namjoon, Hoseok, Jin e Jennifer, seus amigos.

— Sua câmera, gatinho. — entregou ao menor.

Jimin se divertiu bastante na festa, comeu muito, riu muito.

— Cuida dele filho. — Jeon ouviu seu pai falando, tomava uma taça de vinho. — Não vai encontrar uma pessoa assim novamente, ele é precioso demais para se perder.

— Vou cuidar pai. — tem noção do que o pai falou.

— Eu quase perdi sua mãe por ser devagar, não faça o mesmo, não pense que está indo rápido demais, para o amor não tem tempo. — falou.

— Parem de fofocar, vamos cantar parabéns. — Antonietta levou o marido e o filho para perto da mesa do bolo.

Jimin deixou a câmera com seu cunhado para gravar o parabéns.

— No três. — Tae falou alto, acendeu as velinhas. — Um, dois, três.

— Parabéns pra você... — cantaram parabéns.

Jimin batendo palma e sorrindo muito, sua primeira festinha que não vai terminar inconsciente.

Quase chorou lembrando do que passou nos aniversários passados.

— Faz um pedido e assopra as velinhas. — Jasmin falou.

"Que não seja o último aniversário feliz que eu tenho!"

Assoprou as velinhas, mais palmas.

— Corta o primeiro pedaço. — Bea entregou a espátula, cortou e colocou em um prato de sobremesa.

— O primeiro pedaço vai para quem faz meus dias completos, leves, e felizes, quem eu mais amo no mundo. — falou. — Kook.

— Lógico que seria para o Kook dele. — Tae falou.

— Obrigado gatinho. — deu um selinho no menor. — Você também é quem eu mais amo no mundo.

Bea cortou os outros pedaços, mas Jimin pegou o outro e foi encher seu prato de doce.

— Eu vou querer doce se for possível. — Jasmin comentou esperando Jimin.

— Não será. — após nem ver a cor do prato parou. — Pronto!

— Eu jurava que ele não iria deixar.

Foi sentar perto do namorado.

— Meu anjo, tem lágrimas saindo do seu olho. — limpou com cuidado. — Por que está chorando?

— Só estava pensando como tenho sorte em ter você. — falou. — Se eu tivesse te encontrado, não saberia como é ser amado romanticamente, ser feliz, ou que posso ser eu mesmo, eu não teria nem onde morar. — outra lágrima escapou. — Obrigado por não desistir de mim, mesmo quando parecia que eu não te queria por perto, você é a melhor coisa que me aconteceu. — fez o outro ter lágrima saindo dos olhos. — Desculpa por te tratar com grosseria, minhas barreiras que me protegiam, acabava te ferindo, mesmo que agora eu esteja me machucando por não ter elas, sei que tenho você para curar cada ferida que eu descobrir.

— Meu pequeno anjo machucado, eu te amo! — abraçou o loiro. — Nunca vou desistir de você!

[...] Anos atrás.

— Jimin-ah, eu comprei um gloss novo. — Tae mostrava para o amigo fofinho. — Quer experimentar?

— Acho melhor não, Taetae. — ainda tinha hematomas da última vez que sua mãe o bateu.

— Só um pouco, depois você tira. — pensou enquanto olhava.

Passou e olhou no espelho.

— De melancia. — sua boca mais rosada e brilhante.

Passou lápis de olho, ficou mais tempo conversando com seu amigo que esqueceu do que estava em seu rosto, foi embora.

— Droga! Jimin esqueceu de tirar o gloss e o lápis de olho. — Tae sabia o que iria acontecer.

Jimin chegou em casa anoitecendo, seu pai estava na cozinha fazendo o jantar, e sua mãe na sala.

— O que é isso na sua cara Jimin? — se lembrou.

— Não é nada, mãe. — o tom de voz já diminuindo.

— Não mente para mim. — levantou com o cinto de couro na mão. — Você está agindo igual uma bichinha, eu não coloquei ninguém no mundo para ser gay e andar com a cara rebocada de maquiagem.

Deu a primeira cintada, pegando no rosto do adolescente.

— Além de ser uma baleia, quer ser gay, eu te mato se você aparecer com um homem. — continuou batendo.

— Não me bate mãe, eu juro que não vou ser gay. — chorava de soluçar apanhando.

— Eu queria que você tivesse morrido naquele hospital, maior desgraça que já me aconteceu. — bateu até se cansar. — Levanta. — não conseguia. — Levanta agora praga! — chutou a barriga do menino.

Levantou com dificuldade.

— Vai tirar essa porcaria da cara, ou eu tiro com a bucha.

Jimin se arrastou para o quarto e tirou o gloss da boca, lavou o rosto. Ainda chorava, em silêncio.

Tomou banho.

— Eu não posso ser gay! — repetia chorando. — Não posso gostar de meninos!

Lágrimas banhavam seu rosto.

— Quero esfaquear meu coração por gostar de meninos. — sentia seu coração doer. — Eu me odeio!

Acabou desmaiando no banheiro.

Quando voltou a consciência, preferia que tivesse morrido.

Vestiu um pijama e deitou na cama, ninguém o chamou para jantar. Mais uma vez dormindo com fome por sua mãe falar que ele precisa emagrecer.

Dormiu chorando, queria morrer.

De madrugada foi acordado, seu corpo doía inteiro.

— Filho. — seu pai. — Vou cuidar dos seus hematomas.

— Mas a mãe não vai gostar, pai. — estava preocupado.

— Depois eu resolvo com ela. — apanhar da mulher para não descontar no filho.

Levantou a blusa que tinha mancha de sangue. O homem evitou chorar enquanto cuidava dos ferimentos e hematomas no menino, ele queria que a vida de Jimin fosse diferente .

— Amanhã você vai para casa dos seus avós, passar um mês com eles. — Jimin sorriu. — Agora come filho.

— Obrigado pai! — agradeceu sorrindo.

Como ele pode sorrir?

O pai não sabia o que era sorrir desde que a mulher entrou em sua vida.

Comeu tudo, e o doce que seu pai trouxe.

— Escove os dentes e volte a dormir. — Jimin fez o que o pai falou, deitou na cama novamente. — Boa noite, pequeno!

— Boa noite, pai! — saiu do quarto.

— É tudo culpa minha!




















































































































Jennifer.

Mais dois presentes.

Painel de Aniversário.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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