$ Capítulo 31 $
Autora on.
O final de semana foi tranquilo para Jimin e Jungkook, não saíram, permaneceram no apartamento fazendo coisas juntas.
Na segunda-feira à tarde, seus amigos vieram o visitar.
— Que tal irmos para uma balada? — Kamila sugeriu.
— Apoio! — Tae falou.
— Hoje é segunda-feira. — Jasmin contestou.
— E daí? Vai ser bom. — Kamila precisava beber.
— Tudo bem, eu aceito. — olharam Jimin.
— Chama o Jungkook, Jimin está passando mal. — Bea falou fazendo o citado rir.
— Quero me divertir como vocês se divertem. — falou. — Não é sempre que você escapa da morte, preciso aproveitar.
— Assim que se fala. — Tae achou excelente. — Vamos embora para se arrumar.
— Será na balada do Jungkook, nós nos encontramos na frente ás 21:00 horas. — Kamila falou.
— Tudo bem. — foram embora.
Logo Jungkook entrou no quarto.
— O que vai fazer com seus amigos? — perguntou.
— Ir em uma balada. — respondeu, foi até o closet, suas roupas foram mudadas para o closet do mais velho.
— Qual? — respondeu ser a dele. — Tome cuidado.
— Sempre tomo. — escolhendo o que usaria. — Preto ou azul?
— Azul. — montou seu look.
— Obrigado! Vou ir tomar banho. — saiu do closet.
Tomou seu banho, Jungkook lavou seu cabelo no dia anterior, então estava limpinho. Saiu do banheiro de roupão, entrou no closet, vestiu um pijama porque ainda está cedo.
Passou no cabelo protetor térmico, e escova que seca e faz escovação, consegue usar com uma mão. Cabelo impecável, e sedoso.
— Gatinho? — ouviu a voz do namorado.
— Closet. — passou desodorante e perfume, Jeon entrou.
— Você vai de pijama? — perguntou.
— Não amor, ainda está cedo e não quero ficar com a roupa de ir. — respondeu passando óleo no cabelo. — Me faz um favor?
— Faço, o que? — se aproximou.
— Passa esse creme nas minhas pernas. — já está cansado de fazer com uma mão.
— Tudo bem. — Jeon abaixou e foi passando o creme nas pernas do loiro que estava tagarelando sobre gravar a música que fez para os avós.
Apenas ele estava imaginando coisas nada decentes com aquelas pernas, lembrou delas em volta de sua cintura. Precisou espantar os pensamentos, ou iria ficar duro.
— Pronto gatinho. — levantou e devolveu o creme.
— Obrigado! — colocou o creme na ilha, mas derrubou seu pente, se inclinou para pegar.
— Que tortura! — Jeon murmurou.
— Disse algo? — perguntou colocando o pente na ilha novamente.
— Não. — mentiu. — Quer jantar antes de ir?
— Sim, vai pedir comida? — confirmou. — Quero algo com frango, por favor! — e saiu rebolando a bunda.
— Eu vou enlouquecer! — foi atrás, viu ele na cama atualizando seus story, saiu do quarto, Café vinha no corredor arrastando sua pantufa. — O que está fazendo com a minha pantufa, Café?
O gato olhou, ignorou, voltou a arrastar a pantufa.
— Ninguém me respeita aqui. — e desceu para pedir comida.
Jantaram juntos, apenas Jimin comeu sobremesa, torta de maracujá que Antonietta trouxe especialmente para ele. Ficou na cama até dar hora de começar a se arrumar.
Entrou no closet para isso, tirou o pijama. Vestiu uma calça vinil preta, cropped azul Bic, com detalhes de corte nas costas deixando-a aparecer.
Sentou no puff.
— AMOR! — gritou, já sabe que ele vai reclamar.
Entrou no closet.
— Gatinho, eu estava no quarto, consigo te ouvir. — apontou os pés e a bota. — Palavrinha mágica.
— Se não me ajudar, conto para a sua mãe. — falou.
— Era "por favor", mas isso também serve. — ajudou ele a calçar as botas. — Se pisar em alguém vai ficar a marca de uma cobra, na cara da pessoa.
Tem uma cobra na sola da bota.
— Não pretendo pisar em ninguém. — levantou. — Obrigado!
Ajeitou sua roupa e cabelo. Passou mais um pouco de perfume, garantia.
Foi escovar os dentes, ao terminar usou enxaguante bucal. Passou creme noturno no rosto, e gloss na boca.
Saiu do banheiro, Jeon na cama mexendo no MacBook.
— Como estou? — perguntou, o mais velho olhou.
— Perfeito, como sempre. — e muito gostoso, pensou. — Que horas você volta?
— Não faço a mínima ideia, antes das cinco eu acho. — pegou o celular. — Trouxe meu cartão para cá?
— Sim, todos eles estão aí dentro da gaveta. — abriu e viu quatro cartões, mas iguais. — Um é dólar, outro é euro, o terceiro é won, e o quarto é won, mas para comprar roupa e sapato.
— Qual eu levo? — olhando os cartões.
— O terceiro. — guardou os outros. — Lembra a senha?
— Foi o primeiro que me deu? — confirmou. — Meu aniversário, e é débito.
— Exato gatinho. — sua memória está boa!
— Eu vou indo. — 20:45, hora de ir.
— Vou com você até lá. — calçou o tênis e desceram juntos.
— Café já comeu? — perguntou.
— Três vezes, só agora a noite. — respondeu. — Ele vai acabar virando uma bolinha.
— É fofo!
Foram juntos até a balada, Jimin ansioso para se despedir, querendo um beijo. Mas ganhou um beijo na testa, apenas isso.
— Tchau! — até enrolava para sair do carro.
— Tchau! — Jeon não percebeu o que o pequeno queria.
Saiu do carro, o motorista levou Jungkook embora.
— Pudim! — olhou para trás, seus amigos, foi até eles. — Você é a definição de muito gostoso!
— Obrigado! Você está linda! — elogiou a mais nova. Vestia saia de couro, e cropped vermelho. — Todos estão lindos!
— Mas eu fui elogiada primeiro, automaticamente estou mais bonita! — Kamila falou.
— Está! — Bea concordou. — Agora vamos entrar?
— Vamos! — falaram juntos.
Entraram na bala, Bea na frente conversando com Tae, Jasmin no meio mexendo no celular, Jimin e Kamila atrás.
— Você viu pudim, ela concordou. — Kamila falou baixo com o amigo, ele percebeu a felicidade dela em ouvir aquilo.
— Acredito que ela possa ficar com você. — disse confiante.
— Só se for para matar a carência, me iludo sozinha, vou beber até esquecer meu nome hoje. — subiram para o VIP após mostrar as pulseiras.
Foram pegar suas bebidas.
— Não vai beber, Bea? — Tae perguntou a quem pediu algo sem álcool.
— Estou dirigindo. — respondeu com isso.
— Vamos dançar, pudim? — Kamila perguntou ao amigo que puxava seu drink pelo canudo.
— Obrigado, mas não. — ela o convenceu e eles foram dançar.
Até que ele sentiu sede voltou ao bar, onde seu amigo Tae conversava com alguém que ele não viu o rosto.
— Jimin. — olhou para o lado e viu Tae-min. — Oi!
— Oi! Não esperava te ver aqui. — comentou.
— Tae me chamou. — olhou o amigo. — Você dança muito bem.
— Obrigado! — um dançarino como Tae-min elogiando ele, ficou com vergonha.
— Sempre digo isso, mas ele não acredita. — Tae falou.
— Eu vou ao banheiro, já volto. — e se afastou deles.
— Já ficou com ele? — Jimin perguntou.
— No sábado, mas só foi beijar. — o outro já lembrou que está há duas semanas sem beijo. — Hoje que pretendo passar para o papo.
— Como os homens continuam caindo na sua lábia? — perguntou.
— Porque sou gostoso... Puta que pariu — virou para o bar.
— Que foi? — não entendeu.
— Hoseok acabou de chegar. — explicou. — Estou enrolando ele sobre transar, e agora eu vou me foder do jeito que não é gostoso.
— Vai mesmo! Dois ficantes seu, se encontrando. Azarado! — o loiro se divertiu.
— Não ria! — parou. — Me ajuda por favor, se ele me ver com outra pessoa terá certeza que estou o enrolando.
— Deveria ficar tranquilo, ele está ficando com outra pessoa também. — Tae olhou, ele beijando uma menina, ficou com ciúmes.
— Traidor! — Jimin o olhou confuso.
— Mas você também está saindo com outra pessoa, judas! — acusou. — Você está com ciúmes, Taehyung?
— Por que eu sentiria ciúmes dele? Nem transamos. — virou de costas novamente.
— Eu sentia ciúmes do Jungkook sem namorar, nem nada. — sabe como é.
— Mas tu é emocionado. — ganhou um tapa.
Tae-min voltou, ganhou um beijo na chegada.
Jimin sabia que Tae estava fazendo aquilo para deixar Hoseok com ciúmes.
Olhou o sócio do seu namorado, observando aquela cena, nem ligando para a menina sussurrando no ouvido dele.
— Fudeu! — resmungou.
Hoseok afastou a menina e veio na direção de quem o enrolava.
— Merda! — murmurou desacreditado.
— Olá Tae! — o outro parou de beijar o idol, não acreditava que Hoseok veio até ele. — Não sabia que estaria aqui, me apresenta seu amigo.
— Hoseok, Tae-min. — apresentou os dois com tédio.
— O que vocês são? Amigos? — Tae-min perguntou sem saber onde que se meteu.
— Não. — Hoseok respondeu.
— Sim. — Tae respondeu.
Logo Kamila estava ao lado do Park, os dois ouvindo a interação dos ficantes do Tae.
— Tae já te falou sobre como ele é excelente em não te responder por mensagem? — Tae queria bater no Jung. — Após te usar como passatempo ele vai embora.
Tae-min ficando assustado.
— Não mentiu. — Kamila sussurrou para o loiro.
— Não mesmo. — sussurrou de volta.
O celular do idol tocou, ele atendeu, logo desligou.
— Eu preciso ir, meu staff está me lembrando que amanhã vou ir cedo para os Estados Unidos. — falou. — Tchau, Tae! Falo com você depois. — se despediu do mais alto com um beijo. — Bom te conhecer Hoseok, e obrigado pelo aviso. — também se despediu de Jimin, foi embora mexendo no celular.
— Você tem o que na cabeça Hoseok? — perguntou bravo ao mais velho. — Perdi minha transa.
— Não fiz nada demais, você por acaso fica após conseguir o que quer de alguém? — ficou quieto. — Foi o que eu pensei. — se gabou de acertar. — Quando não conseguiu o que queria comigo, fingiu que não me conhecia.
— Pesado! — Kamila comentou com Park.
— Isso ainda não te dava o direito de acabar com a minha transa, agora vou ter arrumar qualquer um aqui. — os amigos negaram. — Se eu não conseguir ficar com ele depois, você vai se arrepender de ter nascido Hoseok!
Saiu bravo.
— Brat! — Hoseok vai domar a fera.
— Brat? É só terrível mesmo. — Kamila falou.
— Como você vai conseguir ficar com ele? — Jimin perguntou.
— O Tae está resistindo a mim, ele vai ceder, e logo. — respondeu. — Você não consegue resistir para sempre.
— Ele levou a sério ficar com qualquer um. — Kamila comentou, olharam para onde ela olhava. — Eu não gosto de falar da aparência de ninguém, mas que cara feio, nossa! Esse chega doer.
— Kamila! — Jimin falou em tom de repreensão.
— Posso fazer nada, ele é feio! — pediu outra bebida. — O que vai fazer, Hoseok?
— Nada, ele não vai conseguir ficar com esse cara. — bebeu de um uísque.
— Vidente, está voltando agora. — olharam, Jimin riu da cara dele, mandou bebida forte pura na garganta.
— Não gostou do beijo? — Kamila perguntou.
— Me babou todo. — seguraram o riso. — Mais uísque, preciso limpar minha boca.
Limpou ao redor de sua boca com a barra da camisa, bebeu mais uísque.
— Agora sim, de morango. — bebeu. — Vem.
Levou Hoseok.
— Vamos sentar, pudim. — foram até uma das mesas, sentaram no estofado.
— Cadê a Jasmin e a Bea? — perguntou.
— Jasmin está dançando e bebendo ali. — apontou ela dançando livremente. — A Bea está ficando com aquela menina. — mostrou. — Já é a terceira da noite, ela é rápida!
Não sabia o que falar a amiga.
— Não precisa ter dó de mim, eu já acostumei a ver ela com vários e várias, não há mais pelo que sofrer Jimin. — comentou. — E você, saiu bicudo do carro por que?
— Quando? — perguntou.
— Hoje quando chegou. — respondeu. — Estava com biquinho fofo.
— Não é nada. — tomou um pouco do drink.
— É sim. O Jungkook não está te dando atenção de novo? Dessa vez a Antonietta vai bater nele com uma cadeira. — tem certeza disso.
— Ele está me dando atenção, e passando o tempo comigo, está tudo bem. — menos que ele não ganha um beijo sequer há duas semanas.
— Não está! Me conta, quem sabe eu possa te ajudar. — pensou. — Está com vergonha? Espera.
Pediu dois shot de tequila.
— Bebe. — bebeu os dois. — Agora fala.
— É que... — coçou a garganta. — Ele não me beijou desde que acordei no hospital, e estávamos há uma semana sem nos ver direito, então tem duas semanas que nós não nos beijamos. — Kamila perplexa. — Isso que está acontecendo.
— Pede para ele te beijar. — falou simples.
— Não, nós já fizemos sexo e eu vou ter que pedir para ele me beijar? Nem fudendo! — se recusava.
— Deixa eu pensar. — passou um tempo pensando enquanto o outro terminava seu drink.
— Esse é uma delícia. — se referiu à bebida.
Kamila sorriu.
— Já sei como irá conseguir que o Jungkook te beije. — falou.
Pediu um monte de bebidas.
— Vai beber isso tudo? — perguntou a ela.
— Não, eu e você. — respondeu. — Vamos lá! Eu vou beber para esquecer meus problemas, você vai beber para resolver.
— Prefiro não ficar bêbado, Kami. — olhou a quantidade de bebidas na mesa.
— Jungkook vai cuidar de você, fica de boa. — convenceu Jimin a beber.
Os dois foram se embebedando durante a noite, Jimin nunca tinha bebido ao ponto de se embebedar, por sempre estar preocupado com quem iria cuidar dele em um momento assim, achou melhor evitar.
03:40 da manhã Kamila já não sabia mais seu nome, e Jimin queria casar com a mesa.
— Quem deixou esses dois juntos, e sozinhos? — Bea perguntou ao Tae, Jasmin só rindo.
— Foi o Tae. — respondeu. — Saiu para se pegar com o Hoseok, deu nisso.
— E eu iria ficar olhando os dois? Não são bebês. — Bea apontou eles.
— Certeza que não são? — ele pensou bem.
— Talvez sejam. — Jimin se declarando para a mesa. — Não beije a mesa Jimin. — impediu o outro.
— Eu vou chamar os seguranças do Jimin, eles vão levar ele para o Jungkook. — Bea saiu, e voltou com os seguranças.
— Vamos sair pelos fundos. — colocaram máscara e boné no bêbado.
Saíram pelos fundos, e o levaram embora.
— Primeira vez daquela criança bêbada, boa sorte, Jungkook! — Tae falou.
— Por que ele bebeu, Kamila? — Bea perguntou a outra bêbada que não soltava uma garrafa de bebida.
— Não sei. — e riu.
— Ela sabe. — concluiu. — Vamos embora, logo ela começa a se declarar para as garrafas e isso é o maior sinal que logo dará merda.
Jungkook estava para se deitar na cama, quando ouviu a campainha. Com Jimin fora, foi resolver assuntos pendentes.
Café nem se moveu da caminha dele, que usava a pantufa do Jeon como travesseiro.
Saiu do quarto e desceu ao primeiro andar, acendeu a luz. Abriu a porta, viu o chefe da segurança com um Jimin bêbado no colo.
— Ele está bêbado de verdade? — nem acreditava nisso.
— Sim, queria casar com a mesa da balada. — entregou o loiro ao seu chefe.
— Obrigado! — o homem se curvou e entrou no elevador, Jeon fechou a porta com o pé.
— Um gatinho, dois gatinhos, três gatinhos. — olhou o pequeno em seu colo. — Queria um beijinho.
Beijou a testa dele.
— Não, na boca. — seguiu com o menor até o segundo andar, entrou no quarto. — Quem é você?
— Jungkook. — respondeu ao bêbado.
— Jungkook não ama o gatinho. — colocou ele sentado na cama.
— Por que ele não o ama? — perguntou.
— Nem beijinho ele dá no gatinho. — respondeu manhoso. — Acho que ele cansou do gatinho!
— O Jungkook ama o gatinho. — falou, começou a tirar a bota dos pezinhos.
— Não ama, ele vai abandonar o gatinho. — Jeon estava achando ele uma fofura sem fim, falando tudo bicudo e manhoso. — O gatinho ama o Jungkook, mas ele tem medo do Jungkook o deixar por alguém mais bonito, você acha que ele deixaria o gatinho?
— Nunca. — tirou o cropped do menor.
— Mas se ele não vai deixar o gatinho, por que ele não o beija, ele deve querer beijar outra pessoa. — estava inseguro.
Jeon esqueceu que Jimin se fica sem respostas para algo que o incomoda, ele inventa coisas totalmente sem sentido.
— Por que está tirando a roupa do gatinho? — perguntou quase adormecendo.
— Não vai dormir, precisa tomar banho. — levou ele para o banheiro só com a cueca, a proteção na tala, colocou dentro da hidro e ligou na água gelada.
Não esperava que Jimin fosse surtar e começar a chorar.
— Por que está chorando, gatinho? — perguntou.
— Você vai me bater, eu sei que vai, fica longe de mim! — ficou no canto da hidromassagem afastado do Jungkook.
— Eu não vou te bater, gatinho. — desligou a água, entrou na hidromassagem e se aproximou devagar.
Jimin chorando, os olhos assustados.
— Calma, eu não vou te bater! — sentou ao lado do gatinho, abraçou o corpo que tremia.
— O gatinho ama você. — sussurrou. — Não bate no gatinho.
— Não vou bater em você, gatinho. — abraçou mais forte o corpinho.
Ligou na água quente, ficou abraçado com o loiro até ele parar de tremer, mas ao olhar seu rosto, está dormindo.
— Meu gatinho machucado. — falou.
Após dar banho no gatinho, saiu da banheira e tirou ele que ainda dormia. O enrolou na toalha e levou ao quarto, colocou na cama. Voltou ao banheiro, tirou sua roupa molhada, viu que seu celular estava no bolso.
— Já era. — completamente molhado.
Vestiu um roupão, saiu do banheiro. Pegou roupa para o menor no closet, o vestiu, tirou a proteção da tala, deixou ele dormir tranquilo.
Entrou no closet, vestiu roupa e desceu ao primeiro andar.
Foi até seu escritório, pegou um celular novo e subiu. Configurou sentado ao lado do gatinho, ligou para quem teria as respostas que ele queria.
— Por que está me ligando uma hora dessa? O que aconteceu com o Jimin? — primeira coisa que ouviu de Tae.
— O Jimin chegou bêbado, e precisava tomar banho, quando eu liguei a água gelada ele surtou chorando, se afastou dizendo que eu iria bater nele, por que isso aconteceu? — perguntou.
Só houve silêncio, até a respiração audível do outro.
— É uma pena! Ele está se lembrando dos piores momentos da adolescência e infância. — falou triste. — A mãe dele o fazia tomar banho na água gelada para que quando o corpo voltasse à temperatura normal, doer mais enquanto ela batia.
Ele vai matar essa mulher, assim que tiver a confirmação que não é a mãe do loiro.
— Conseguiu acalmar ele? — perguntou.
— Sim, está dormindo agora. — olhou o mais novo. — E ele começou a falar na terceira pessoa.
— Exemplo? — quer ter certeza.
— "O gatinho ama o Jungkook". — repetiu a fala do namorado.
— Ah! Ele falou assim por muito tempo, mas após tanto apanhar da mãe e na escola por falar desse jeito, ele se forçou a parar. — explicou.
Fez carinho no rosto corado, se esfregou em sua mão, como um gato.
— O Jimin seria muito mais inocente, indefeso, simples, com grandes sonhos, e brilhante se não tivessem pisado tanto nele. Eu nem sei o motivo, ele sempre foi amável e adorável, mas ninguém queria conhecer apenas por ele ser gordinho. — Tae estava segurando para não chorar, seu amigo tinha sofrido demais. — E fica de olho nele.
— Por que? — perguntou preocupado.
— Ano passado quando ele surtou com isso, eu quase perdi ele. — Jeon ainda não entendeu. — Jimin cansou, não queria mais viver.
— Ficarei de olho nele. — falou.
— Tem mais alguma pergunta?
— Não, era só isso. — respondeu. — Obrigado! Tchau!
— Tchau! — desligou. — Ele vai ficar bem!
Jeon velou o sono do mais novo até dar sete horas, quando decidiu dormir também. Às 11:30 acordou, viu que o gatinho ainda dormia.
Levantou, foi ao banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto. Saiu e olhou o loiro, completamente apagado.
Se retirou do quarto, desceu ao primeiro andar. Ana brigava com Café por escalar os armários para pedir comida.
— Bom dia, Ana! — falou.
— Bom dia, senhor Jeon! Pode tirar seu filho de cima do armário, ele já comeu três vezes desde que cheguei e continua pedindo. — Jeon pegou o gato que miou para a mulher.
— Ele quer petisco. — pegou no armário e deu ao gato, após comer foi dormir. — Viu?
— Crianças. — negou. — Quer que eu prepare o café, ou vai esperar o almoço.
— O almoço, e prepare uma sopa de ressaca, Jimin vai estar querendo uma quando acordar. — pediu.
— Claro. — bebeu água, pegou uma garrafa e voltou ao segundo andar.
Jimin acordou, e foi correndo para o banheiro, vomitar o que bebeu.
— Eu sabia que não era uma boa ideia beber daquele jeito. — vomitou mais.
Deu descarga, e foi escovar os dentes, duas vezes mais o enxaguante bucal.
Saiu do banheiro, viu Jeon entrando.
— Bom dia, gatinho bêbado! — falou.
— Só dia! Minha cabeça está doendo, minha garganta está seca, e sinto que fiz merda bêbado. — pegou bala na mesa de cabeceira e deitou após colocar na boca.
— Mas sua cabeça está doendo no lugar da batida? — perguntou preocupado.
— Não, é aqui. — apontou após a testa.
— Vou pegar os remédios. — pegou para cabeça, e o pulso. — Aqui, tome.
— Um instante. — mordeu a bala e engoliu, tomou os dois comprimidos com a água. — Obrigado. — voltou a deitar.
Jeon colocou a garrafa na mesa de cabeceira, subiu em cima do namorado, apoiando as mãos ao lado da cabeça.
— O que está fazendo? — perguntou. — Por que está em cima de mim?
— Você quando estava bêbado disse, "O Jungkook não beija o gatinho". — ficou vermelho na hora. — Ainda quer que o Jungkook te beije, gatinho?
Mesmo querendo derreter de vergonha, confirmou.
— Palavras. — pediu.
— Dá vergonha. — desviou o olhar, Jeon fez ele o olhar novamente.
— Você já me pediu algo mais difícil que isso. — está testando, a forma que Jimin responder definirá algo.
— Me beija logo Jungkook! — falou bravo.
É, ainda é um brat.
— Gatinho mandão. — beijou o loiro.
Jimin passou os braços ao redor de seu pescoço o trazendo para mais perto. Sentiu falta da boca do outro, os dois sentiram.
Aprofundou o beijo, aquela boquinha rosada e gordinha chamava pela sua. Teve que se segurar para não fazer mais que um beijo, porque isso assustaria o gatinho.
Se afastaram com selinhos.
— Por que não estava me beijando? — perguntou.
— Você ainda estava digerindo estar namorando comigo, gatinho. — respondeu.
— Não, isso eu ainda estou, você é muita coisa, não sei como está comigo. — comentou simples.
— Você é lindo, gentil, bondoso, carinhoso, engraçado, tem uma personalidade incrível, sempre disposto a perdoar mesmo quem não deveria, eu poderia ficar horas falando sobre o porquê de estar com você, não se diminua gatinho! — limpou a lágrima solitária do loiro. — Está lembrando o que passou na adolescência e infância, não é?
Sabe que esse é o motivo para a insegurança.
— Sim. — respondeu. — Quem me criou é um monstro.
— Ela é mesmo. — concordou.
— Você tem muita sorte em ter a Antonietta como mãe. — falou.
— Percebi isso após te conhecer. — estava difícil a relação entre mãe e filho antes do gatinho aparecer. — Eu te amo!
— Eu também te amo! — declarou. — Quero mais um beijo.
— Todos que você quiser, gatinho. — beijou novamente o loiro.
Ficaram até a hora do almoço assim, um pouco conversava e um pouco beijavam. Jeon viu que não é difícil tirar o gatinho do tédio, ele pode fazer isso sem se esforçar muito.
Almoçaram juntos, e comeram mais torta de maracujá.
Após o almoço Jimin estava refletindo na vida, enquanto Jungkook falava com seu sócio no celular ao seu lado.
Pensando em como tem sorte da vida dar mais uma chance para ele, há uma semana ele passou por um fio de morrer. Agora está bem, feliz, ao lado de quem ele ama.
Não pode desperdiçar essa chance e se privar de tantas coisas como fazia antes, tentar algo novo.
— Eu juro que te mato Hoseok! — olhou seu namorado bravo pelo jeito de falar. — Vou matar mesmo, se assinar esse contrato eu compro sua parte da sociedade e te demito!
— Tão adorável! — murmurou e voltou a olhar a vista da parede da sala.
— Não me desafie Hoseok, nós não vamos fazer negócio nenhum com qualquer amigo seu. — ouvia o namorado falar bravo com o sócio. — Da última vez o prejuízo foi de dez milhões, e mil pessoas sem emprego, quem teve que arcar com a porra do prejuízo? Fui eu.
Xingou mais o sócio antes de desligar.
— Já volto. — Jimin levantou e foi para a cozinha, preparou um chá de camomila com mel. Voltou com a xícara. — Toma, vai te acalmar um pouco.
— Obrigado, gatinho. — pegou a xícara, o loiro sentou ao seu lado novamente. — Mas nem se eu fumasse maconha ficaria calmo.
— O que Hoseok quer fazer dessa vez? — perguntou.
— Negócio com amigo dele, trocar o fornecedor de bebidas dos hotéis da Europa, nem se me matar vai trocar. — respondeu. — Você não mexe no que está dando certo, isso é a maior burrice. Hoseok parece um adolescente às vezes, não pensa nas consequências.
— Assim ofende os adolescentes. — falou fazendo o outro rir. — Eu sempre pensei nas consequências, por isso não fiz quase nada de divertido na adolescência.
— Um exemplo? — pediu.
— Nunca matei aula para ir em shopping ou cinema, nunca... — citou tudo que nunca fez por medo das consequências. — Tem coisas que realmente foi bom não fazer, mas tem outras que eram tão banais e eu pensava que iria para o inferno se fizesse.
— Inferno, sua mãe é religiosa? — confirmou.
— Católica, não faltava em uma missa, ajudava o padre... — sua voz falhou, tossiu. — Eu acredito que vivi errado por muito tempo, não vou mais me prender ou ter medo.
— Eu te apoio gatinho, mas nada perigoso. — alertou.
Não deixou de notar que falar da crença da mãe o deixava assustado.
— Você deveria ir ao hotel. — falou.
— Não, você ficaria sozinho. — nem em seus sonhos vai deixar Jimin sozinho.
— Eu vou ficar bem, pode ir. — após insistir por meia hora, Jeon aceitou ir.
— Em uma hora eu volto. — subiu ao segundo andar, após se arrumar desceu.
Jimin ficou olhando o namorado todo de social, terno cinza escuro, gravata preta, lindo!
Pegou coisas no escritório, e voltou à sala.
— Tchau! Não apronte nada. — se despediu do gatinho com um beijo e saiu.
— Vou aprontar! — e subiu correndo.
Foi até o quarto, viu o filho gato dormindo no meio da cama, de barriga para cima, todo esticado.
— Fofo! — tirou foto.
Ligou para o Jin, disse o que queria fazer.
— Em dez minutos eu chego aí. — desligou.
Entrou no closet, colocou calça cargo branca e cropped branco, um casaco leve rosa. Calçou um tênis branco com detalhes rosa. Passou desodorante e perfume, creme no rosto.
Após escovar os dentes, desceu para esperar. Ana saiu da cozinha, pronta para ir embora.
— Cadê o senhor Jeon, Jimin? — perguntou.
— Foi para o hotel impedir que o Hoseok faça algo idiota, eu insisti, ele queria ficar. — respondeu. — Também vou sair logo, não se preocupe comigo.
— Tudo bem, mas tome cuidado. — falou. — Até amanhã!
— Até! — foi embora.
Não demorou e a campainha tocou, levantou do sofá e seguiu até a porta, abriu.
— Oi, Jin! — cumprimentou sorrindo.
— Olá, Jimin! Vamos? — ainda não acredita que o loiro vai fazer isso.
— Só vou colocar ração para o Café. — após fazer isso, saiu e trancou a porta. — Vamos!
Desceram no elevador até o estacionamento, entraram no carro, colocaram o cinto.
— Vocês famosos fazem cada coisa. — falou.
— Fala isso como se fosse um simples homem, é casado o dono da HYBE. — lembrou o mais velho.
— Quando casamos ele não era, só estudava arte e tinha o sonho de ter um museu. Mas o velho insuportável do pai dele morreu, aí ele assumiu os negócios e continuou com o lado artístico, faz os dois. — explicou.
— Vocês vão adotar um filho? — perguntou.
— Sim, daqui um ano e meio. — respondeu.
— Leva todo esse tempo para adotar uma criança? — perguntou.
— Não. Será após esse tempo, porque o Namjoon nesse tempo vai passar maior parte da responsabilidade dele para outras pessoas, nos dois empregos, e eu vou parar de trabalhar. — dessa parte Jimin não gostou. — Assim teremos tempo para criar um filho, dando amor, carinho, atenção, educação e tudo mais.
— Que lindo! — quer ter filhos também, mas Jeon não quer. — Você já foi atrás para saber se pode engravidar?
— Eu sou um homem cis, Jimin, não trans. — não entendeu.
— Tae disse que pode engravidar mesmo sendo homem cis. — explicou tudo.
— Em que você acredita, lobos ou macacos? — perguntou.
— Antes eu preferia acreditar em macacos, mas agora eu quero saber se eu já tive um lobo dentro de mim. — respondeu. — Se quiser eu peço para a Jasmin, pedir um teste para você.
— Eu quero, não vai me fazer mal um teste. — Jimin mandou mensagem a amiga, ela logo respondeu que pediria.
— Pronto! — o restante do caminho foi tranquilo.
Ao chegarem o motorista abriu a porta, eles saíram.
Entraram no estabelecimento, apenas a recepcionista ali esperando pelo cliente vip.
— Bem-vindos! — se curvou. — É por aqui.
Seguiram ela até a sala particular, Jimin encantado com os desenhos nas paredes. Não sabia que um Studio de tatuagem poderia ser tão bonito.
A decoração moderna, tudo em tons escuros, as plantas verdes davam sensação de conforto e sofisticação.
— Jimin, né? — o tatuador levantou. — Eu sou Kay, quem vai fazer suas tatuagens.
— Legal! — está empolgado para pintar o corpo para sempre.
— Pode sentar ali, Jin. — apontou o sofá cinza.
— Tudo bem. — sentou no sofá.
— Você, sente aqui. — apontou a poltrona preta, Jimin sentou e Kay na cadeira giratória. — Vamos primeiro falar sobre o que você quer fazer, e o que quer passar através da tatuagem.
— Okay! — pegou seu iPad para desenhar o que o loiro vai querer na pele.
— Sabe tudo que quer tatuar? — confirmou. — Gostei dele Jin, a última que trouxe foi duas horas só para escolher os desenhos.
— Ele é bem decidido! — Jin falou.
— Então, com as suas palavras me conte o que quer e eu vou dar vida a isso. — Jimin foi falando e explicando. — Enquanto eu desenho, pode comer alguma coisa da máquina ou beber algo, fique à vontade.
— Obrigado! — preferiu ficar mexendo no celular.
Recebeu mensagem de Kamila, entrou para ver o que era.
Kami - Bea conheceu alguém.
Kami - Na cafeteria, disse ser a mulher mais linda que ela já viu.
Kami - Espero que ela não veja essa mulher de novo.
Sinto muito por isso, Kami.
Por que você não passa a demonstrar que gosta dela?
Kami - Não, ela vai rejeitar meus sentimentos e me afastar.
Kami - Eu prefiro ficar perto dela, mesmo que seja para ver ela com outra pessoa.
Kami - Desculpe te encher com isso, mas não tenho ninguém para falar porque você é o único que sabe.
Não ligo que venha desabafar comigo Kamila, sou um ótimo ouvinte.
Mas ficar perto só está te machucando.
Kami - Eu já me acostumei.
Kami - Ela é o amor da minha vida, e não pra minha vida.
Kami - Mesmo doendo, é melhor que nada.
Era melhor nada, Jimin pensou.
Você não vai aguentar passar por isso para sempre Kami.
Quando não aguentar mais, seu físico irá mostrar sinais que está esgotado, pode ter a doença do coração partido.
Isso é perigoso!
Deveria tirar um tempo para você, longe da Bea.
Kami - Você tem razão.
Kami - Irei aproveitar que saí da faculdade e ir viajar um pouco.
Você saiu?
Kami - Sim, hoje após o almoço eu fui tirar minha matrícula.
Irá viajar para onde?
Kami - Maldivas, eu acho. Sempre quis conhecer.
Kami - Depois Canadá.
Kami - Volto antes da sua festa, já vou ir arrumar minha mala.
Kami - Obrigada pelo conselho, pudim, você é demais!
Volte mesmo!
Não foi nada!
— Terminei Jimin! — olhou o tatuador. — Aqui estão elas.
Mostrou cada uma.
— Lindas! — aprovou todas.
— Então vamos começar!
Enquanto Jimin tatuava seu corpo, Jeon entrou no apartamento.
— Gatinho? — demorou duas horas. — Deve estar lá em cima.
Subiu e foi até o quarto, só o gato dormindo na cama.
— Cadê seu outro pai, Café? — o gato olhou para ele, miou e voltou a dormir. — Criança rebelde.
Saiu e desceu, foi até a sala de cinema, vazia. Olhou até o escritório.
— Cadê ele? — pegou o celular e ligou para o gatinho.
Não atendeu, Jimin colocou no "não perturbe" sem querer de novo.
Ligou para o Jin, saber se o namorado tinha algum trabalho e ele não sabia.
— Cadê o Jimin? — primeira coisa que falou.
— Oi! Estou bem, obrigado por perguntar e você? — foi sarcástico. — Eu estou com ele nesse momento.
Jimin olhou o Jin.
— É quem eu estou pensando? — perguntou enquanto o rapaz tatuava suas costas.
— Sim, ele mesmo. — respondeu, fez sinal de silêncio.
— Onde levou meu namorado? — perguntou.
— Ele mesmo vai te contar quando chegar aí. — ou mostrar. — Tchau! — desligou na cara do outro. — Não falou que iria sair?
— Não, iria vir atrás. — falou.
Já era noite quando terminou tudo que quis fazer.
— A lista de cuidados, produtos para limpar e na cicatrização, mais precauções que se deve tomar. — entregou a folha.
— Alimentos para não ingerir. — leu.
— Sim, seu corpo está sensível e alguns alimentos podem causar infecção. — saiu da sala lendo o que estava ali.
Passou na recepção, pagou por tudo e saiu, direto para o carro.
— Realmente não sentiu dor? — negou.
Já senti dores piores, pensou olhando a janela.
O caminho seguiu calmamente, passaram em uma farmácia, apenas Jin saiu, comprou os produtos e voltou. Seguiram para o prédio, Jimin saiu do carro com sacolas.
— Tchau! E obrigado! — agradeceu ao agente.
— Tchau! Não foi nada!
Caminhou até o elevador, apertou o botão, logo a porta abriu e ele entrou, mais um botão, da cobertura. Subiu, saiu do elevador.
Colocou a senha na porta, entrou na cobertura. Tirou seu tênis, calçou a pantufa e foi caminhando tranquilamente. Não ouviu barulho do namorado, também não foi procurar.
Não estava no quarto, nem seu gato. Guardou os produtos no closet, e os outros colocou no banheiro.
Tomou um banho, na temperatura certa para as tatuagens recém feitas. Secou seu corpo, o lugar das tatuagens estavam com adesivos transparentes, para ajudar não infectar.
Escovou os dentes e saiu com roupão do banheiro.
Jeon sentado na beirada da cama com os braços cruzados, uma expressão nada feliz.
Café do lado, sentado e lambendo a patinha.
— Oi, amor! — disse mansinho.
— Onde você estava, gatinho? São quase nove horas da noite. — Jimin olhou o relógio em cima da mesa de cabeceira, 20:45. — Você insistiu para eu ir ao hotel só para conseguir sair.
— Claro que não. — que sim. — Eu queria fazer surpresa.
— Me surpreendeu muito chegar e você não estar aqui. — pensou o pior. — Deixa um bilhete da próxima vez.
— Você saiu sem deixar bilhete e eu não falei nada. — argumentou.
— Mas você sabia onde eu estava. — argumentou de volta. — Não me deixe no escuro de novo, gatinho! Me preocupo com você.
— Tudo bem! Agora quer saber o que eu estava fazendo, ou não? — perguntou.
— Quero, o que estava fazendo? — estava preocupado.
— Fecha os olhos. — fechou os olhos.
Jimin afrouxou o nó do roupão, deixou cair a parte de cima, mantendo só a parte da cintura para baixo coberta.
Se aproximou dele e virou de costas.
— Pode abrir os olhos. — Jeon abriu e Jimin fechou a boca esperando a reação dele.
Estava perplexo olhando a tatuagem nas costas do menor, uma fênix.
— Isso é surpreendente! Seu plano era só fazer os coelhos. — se lembrou da fala do loiro após a primeira vez que fizeram sexo. — Uma fênix.
— Sim, porque assim como ela, eu tive a chance de renascer. — contou o significado da sua perspectiva. — Você gostou?
— Gostei, ficou linda no seu corpo. — elogiou.
— Tem mais. — virou de frente, aí ele abriu a boca.
— Você colocou piercings nos mamilos? — quis tocar.
— Eu iria colocar no umbigo, mas fiquei com medo, e decidi que no mamilo era mais simples. — explicou. — O que achou?
— Sinceramente, muito gostoso. — deixou o loiro com vergonha, o olhava como uma presa. — E essas tatuagens? Dois coelhos.
— Sim, como eu disse que faria. — peito esquerdo. — Os passarinhos representam eu e você. — braço direito. — Levanta.
Jeon ficou em pé, viu as Luas no ombro do loiro.
— Assim como elas, eu quero ser cheio de fases e não preso a só uma. — estava orgulhoso do mais novo.
Jimin puxou a manga esquerda do roupão.
— Uma para o café. — mostrou seu pulso.
— Lindo, gatinho! Ficou mais perfeito! — beijou a testa dele em sinal de carinho, fechou os olhos ao sentir o selar. — Eu te amo!
— Eu te amo! Mas não acabou. — ficou assustado.
— Tem mais tatuagens que eu, gatinho, e dois piercings. — ainda não superou os piercings.
— Sim. — arrumou a parte de cima do roupão. — Senta aí, eu já venho te mostrar.
Entrou no closet, vestiu um shortinho moletom cinza e camiseta branca. Passou desodorante e creme, saiu do closet.
— A última. — apontou a coxa direita.
Tentou entender o que Jimin quis passar através daquela tatuagem, e todos os significados eram tristes.
— Qual o significado dela para você? — perguntou.
— Por anos eu me culpava, e tentava matar o sentimento de gostar de outros meninos, como facas e tesouras no coração. — explicou uma parte. — Não entendia que fazendo aquilo estava matando quem eu era, quem o Jimin era e queria ser, por isso um coração mutilado.
Respirou fundo.
— Parece ser triste eu querer ter na minha pele uma lembrança tão triste, mas não posso esquecer que para estar aqui, livre, não apenas gostando, mas amando um homem e deixando meu coração bater mais forte por você, eu passei por isso. — Jeon não acreditou quando sentiu uma lágrimas escorrendo, ele limpou. —
Eu quero olhar essa tatuagem toda vez que estiver triste e lembrar que um dia quis fazer exatamente isso por apenas me sentir atraído por meninos, então saberei que agora não está tão difícil, é apenas uma fase.
Secou suas próprias lágrimas.
— Uma nova chance, uma nova vida, e uma nova perspectiva............................
Tatuagens que o Jimin fez.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!
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