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$ Capítulo 26 $

Jimin on.


— Jeon já teve um relacionamento de três anos com uma mulher que desgraçou a vida dele. — minha boca abriu. — Ficou noivo dela, mas Antonietta não aprovou o casamento e se meteu no meio, ele não fez nada e a mulher brigou com a mãe dele, e o noivado acabou, descobriu que ela estava traindo ele com o antigo secretário.

Eu não esperava algo assim.

Eu disse que esse sem vergonha me escondia as coisas.

— Passei três meses cuidando dos negócios porque ele não saía de casa, Antonietta o obrigou a sair e ir fazer terapia, estava parecendo um mendigo. — eu estou perplexo! — Mas se recuperou 100% após te conhecer, ele ainda tinha recaídas de não querer sair, não pelo relacionamento, outra coisa.

— Que coisa? — perguntei.

— Isso eu já não posso contar, ele literalmente me mataria. — Jeon matar alguém, até parece. — Agora já pode falar o que Tae anda falando de mim?

— Sim. — contei tudo que Tae falou, mas minha mente raciocinando o que eu ouvi.

— Você acredita que se eu insistir, ele larga essa vida de sexo casual? — pensei.

— Realmente gostou dele. — falei. — Você vai ter muito trabalho, Tae pegou os pedaços do coração dele que sobrou, trancou e jogou no mar, mas se você souber nadar vai conseguir.

— Eu sei nadar. — Perfeito! — Quem quebrou o coração dele?

Como eu conto isso?

— Seu irmão mais novo. — ele ficou em silêncio. — No ensino médio.

— Então meu irmão já ficou com o Tae, eu vou tirar ele do país. — ri com isso. — É sério, vou mandar ele para o Canadá, vai trabalhar com o tio do Jungkook.

— Boa sorte! — falei. — Ele saiu do banho, não vou falar sobre o que me contou, então fica ao seu critério ser xingado ou não.

— Minha boca vai ficar fechada. — Faz bem.

— Tchau! — abri a porta, entreguei o celular. — Te espero no quarto.

Você está ferrado!

— É uma ameaça? — não.

— Jamais. — Voltei ao nosso quarto.

Deitei na cama e fiquei pensando em como perguntar sobre isso, conhecendo o Jungkook ele não tinha planos de me falar sobre o assunto, coisas do passado ele deixa lá.

Eu aceitei saber isso porque Jeon não me contaria, ele tem um sério problema em confiar, se não estava lá na hora que algo importante da vida dele aconteceu vai ficar sem saber, porque ele não vai falar nada.

Me sinto mal por ter sabido uma parte da vida dele que provavelmente ele quer manter esquecida, assim como o que eu passei com a minha mãe, mas minha curiosidade foi maior, e eu não pensei que Hoseok fosse contar algo tão grande.

Na minha cabeça Hoseok iria falar um mico, algo engraçado, ou uma coisa bem leve, mas ele vem contar que meu namorado já teve uma ex que fez pacto com o capeta de tão ruim.

Dormi pensando sobre isso, acabou o clima para sexo.

Até senti quando ele deitou ao meu lado. Como meu corpo está de lado, ele percorreu sua mão no meu quadril e a cintura bem devagar, passou o braço em volta me puxando para perto dele, adormeci totalmente em seguida.

Sonhei brigando com Jeon por causa do assunto, acordei assustado com isso e o barulho alto de música.

— Que barulho é esse? — resmunguei. — Amor. — cutuquei ele, abriu os olhos. — Seus vizinhos estão fazendo barulho!

— Gatinho, não temos vizinhos. — De onde vem esse barulho de música?

— Você tem sim! Eu vou ver que casa é. — Levantei.

— Coloca roupa. — Me olhei, quando eu tirei? — Tirou dormindo.

— A tá! — fui até uma das malas, abri e peguei roupa, vesti uma bermuda jeans e camiseta branca, com o símbolo pequeno da Nike na frente. — Já volto.

Calcei chinelo nuvem preto e saí, não entendo o que diz na música, mas já tenho certeza que não é italiano, francês, coreano, inglês, ou espanhol.

Desci de elevador para o primeiro andar e o som ficou mais alto, saí da casa, mas na frente o barulho diminuiu.

Espera, Jasmin perguntou da piscina e essa música pode ser em português.

Dei a volta na casa e fui para os fundos, que festa é essa?

As meninas na parte rasa da piscina dançando com um taça na mão, o que é isso que elas estão fazendo com a bunda? Nunca vi antes.

Tae fora da piscina, mas sem camisa, celular e taça na mão.

Música alta, luzes coloridas da área de lazer ligada, e eles acharam a dispensa da casa, tem um monte de salgadinhos em cima de uma mesa, a adega também, muitas bebidas.

— O que é isso Taehyung? — perguntei, olhou para mim.

— O paraíso. — voltou a olhar as meninas.

— Para de ser safado e me responde. — parou de gravar elas dançando.

— Nós brincamos de verdade ou desafio, e depois Bea sugeriu "eu nunca" com bebida, assim paramos aqui. — ainda não entendi. — Quer provar? É a bebida que os brasileiros fazem.

— Qual o nome? — perguntei.

— Caipirinha. — respondeu. — Bebe, é bom!

— Só um pouquinho. — Peguei a taça dele e provei. — É bom mesmo. — devolvi a taça. — Quem delas está bêbada?

— Kamila e Jasmin, Bea não bebeu tanto nas brincadeiras, ela que fez a caipirinha, essa é forte na bebida porque está sóbria. — O que está falando na música?

— Onde tem essa bebida? — perguntei, apontou na área de lazer.

Servi na taça e voltei para perto dele.

— Como elas fazem isso com a bunda? — nunca vi antes.

— Kamila disse que elas sabem rebolar, isso eu já sabia. — lógico, já transou com a Jasmin e a Kamila. — Tremer a bunda, fazer quadradinho, e mexer a bunda no ritmo da música, não temos isso na Coréia, uma pena.

— Está babando, bocó. — ele riu.

— Realmente. — essa eu não entendi.

— Por que acordou? — por que será?

— Está alta essa caixa de som. — falei. — E eu sonhei que estava brigando com o Jungkook.

— Bebe, depois você resolve isso. — bebi uma taça e depois peguei mais um pouco.

Já estava mais leve e dançando essa música com ritmo envolvente, muito boa!

— O que diz nessa música? — perguntei para a Bea, Kamila e Jasmin estão muito concentradas em beber, e dançar.

— Me dá seu cu como se fosse sua buceta. — Fiquei de boca aberta.

— Eles cantam isso de boa nas músicas? — confirmou.

— É normal lá no Brasil, tem piores. — demais!

Trocou de música, vamos ver a tradução.

— E essa? — perguntei.

— Me dá colocada e joga leite na minha cara. — respondeu.

— Coisa leve. — falei.

Continuei ali com eles por mais um tempo, mas fiquei em apenas duas taças, não quero ressaca quando acordar.

Deixei eles naquela parte, e subi para o meu quarto novamente. Escovei o dente e deitei ao lado do Jungkook, ele me abraçou.

— Você demorou. — observou cheirando meu pescoço.

— Eram meus amigos, passei um tempo com eles. — beijou meu pescoço. — Pode ir parando sem vergonha, eu vou dormir!

— Estraga prazeres. — mas beijou de novo. — Só um pouquinho?

— Depois, eu estou com sono. — dormir de bermuda jeans não dá! Levantei da cama.

— Onde pensa que vai? — olhei para ele. — Vai dormir em outro quarto? Pode nem ser amoroso agora.

— Só vou tirar a bermuda, dramático! — tirei.

— Se não vai aceitar fazer nada, pode colocar alguma coisa aí, é muita falta de respeito ficar assim. — Mas eu gosto desse jeito. — Vai gatinho.

— Chato. — Peguei o shortinho moletom que tinha tirado enquanto dormia e coloquei, deitei novamente.

— Se eu soubesse que era esse shortinho, era melhor sem. — Não se decide.

Virou de costa para mim, puto!

Passei por cima dele, fiquei novamente como a conchinha menor.

— Bem melhor. — Resmunguei, peguei o braço dele fazendo me abraçar.

— Tóxico! — Nem sou.

Sim, eu vou agir como se o que Hoseok me contou não fosse nada, mas vou conversar com ele, sem brigar como no meu sonho, não gosto de brigar com quem eu amo. Sem falar que briga não resolveria nada, agora uma conversa civilizada como adultos que somos é o certo a se fazer.

Dormi logo mesmo ouvindo barulho de funk, estamos no sexto andar, o som não atrapalha aqui em cima.

[...] 11:20 AM.

Quando levantei eram quase dez horas, Jungkook ainda ficou dormindo até dez e meia, dorminhoco.

Eu tomei café da manhã sozinho, porque o restante da casa está dormindo. Servi café e bolo para os seguranças que estão ao redor da casa, agradeceram.

Após isso eu limpei a cozinha, e a sala de estar principal porque aqueles bagunceiros sujaram o chão com uma bebida azul. Arrumei os sofás, até mudei eles de lugar, o jeito que estava antes eu não gostei.

"Ah, mas a casa não é sua", e daí? Se é do meu namorado isso automaticamente me dá o direito de mudar as coisas de lugar.

Também troquei a capa das almofadas, era azul-escuro e os sofás são bege, mudei para marrom, ficou bem melhor.

É muito grande a sala, não tem televisão, mas um quadro bem grande que a moldura é de ouro.

Rico!

Após Jungkook acordar ele tomou banho e desceu pra tomar café, depois se enfiou em um dos escritórios. Meus amigos ainda estão dormindo, nem sinal de acordar.

Amanheceram ouvindo música e dançando na piscina, bebendo muito, joguei um monte de garrafa fora. A área de lazer também organizei, estavam bêbados demais para fazer isso.

Voltei ao quarto, tomei banho, lavei meu cabelo e saí me secando. Após cuidar da minha pele, arrumei meu cabelo, os dois impecáveis. Saí do banheiro e fui olhar a mala, coloquei algo simples.

Passei desodorante e perfume, calcei meu chinelo e saí do quarto para a sacada.

Celular em mãos, atualizei minhas redes sociais. Comecei a assistir a vídeos sobre blogueiro, como é que funciona, a forma mais simples para ganhar dinheiro, engajar as publicações.

Um vídeo a moça ensinando como agir, basicamente inventar uma personalidade falsa, eu não vou fazer isso, porque você não consegue se manter falso para sempre, uma hora a máscara cai.

Vou continuar sendo eu mesmo, minha personalidade não é chata para precisar arrumar.

Eu preciso vencer traumas, mas isso não vai me atrapalhar como blogueiro, porque não vou expôr essa parte da minha vida.

— Meu anjo? — Jungkook no quarto.

— Sacada, amor. — não preciso ver para saber que ele está sorrindo.

Abriu uma das portas e entrou, a vista é linda da sacada.

— Precisa de algo? — perguntei.

— Sim, meus parentes estão aí querendo te conhecer. — engasguei com a saliva. — Está bem?

— Ótimo! — tossi. — Mas não era para nós irmos até eles? E bem depois.

— Era, falou bem, não é mais. — engraçadinho! Passando tempo demais com meus amigos. — Vamos?

— Vamos nada, fala que eu não estou. — me recuso.

— Mas você está. — minta. — Gatinho, eles vão gostar de você.

— Não vão. — falei. — E se me acharem chato?

— Estarão certos. — dei um soco fraco no pau dele. — Agora realmente não terei filhos, puta que pariu.

— Nem doeu. — em mim. — E eu não sou chato!

— Não, agora vamos? — neguei.

— Vou vestir roupa. — levantei e entrei no quarto.

— Mas já está de roupa. — ele não entende.

— Pijama de ursinho, sério? Não vou conhecer seus parentes podres de rico com isso. — apontei para mim mesmo. — E você pode trocar também.

— A minha está boa. — apontei a mala, ele foi trocar.

Moletom e camiseta, não está boa coisa nenhuma.

Coloquei calça jeans preta e camisa social branca, o botão da gola aberta, desse jeito não é legal ser sufocado.

Calcei tênis preto, vou de chinelo de forma alguma.

— Agora sim! — falei olhando o que ele está vestindo, calça social azul-escuro e camisa polo branca. — Vai de chinelo?

— Estou em casa, gatinho. — muito humilde.

Casa? Isso é mansão!

— Vou escovar os dentes e nós já descemos. — Entrei no banheiro, escovei meu dente bem devagar.

— Gatinho, é dente de tubarão agora? Três mil dentes. — falou na porta, mostrei o dedo do meio para ele. — Sou mais velho que você, e o respeito?

— No olho... — melhor não. — Não me estressa Jeon, já basta seus parentes aparecer aqui do nada, para eu ter um infarto é em segundos.

— Vou precisar te dar outro calmante logo. — Olhei para ele pelo espelho, safado!

— Eu aceito. — limpei a boca, usei a toalha para secar.

Meu cabelo está lindo!

— Vamos! — saímos do quarto. — Eles falam inglês?

— Sim, só minha avó que não fala mesmo. — entendi.

— Vou aprender italiano para conseguir conversar com ela. — assim que voltar para a Coréia eu procuro por isso.

— Vai aprender italiano só para conversar com a minha avó? — confirmei, ele sorriu. — Você é perfeito gatinho! — beijou minha bochecha.

— Obrigado! — Entramos no elevador e eu senti a força das pernas indo embora. — Não tem marca no meu pescoço, né?

— De mordida. — parei o elevador. — Estou brincando!

— Eu vou te bater, Jungkook! — ele riu, palhaço!

Terminamos de descer, eu querendo morrer, estou com muita vergonha!

Ouvi vozes, estão conversando em italiano.

Ainda bem que eu limpei a sala de estar, Deus obrigado por me fazer com mania de limpeza.

Jungkook pegou em minha cintura, fomos até a sala, eles pararam de conversar e me olharam.

Quase fingi desmaio, vergonha!

— Tias, esse é Park Jimin, meu namorado. — Jeon falou em inglês, alguém me mata? — Trattalo bene o ti ammazzo! (O tratem bem ou eu mato vocês!) — essa parte não entendi porque foi em italiano.

— É um prazer conhecer a família do Jungkook. — falei em inglês, morrendo por dentro, estava quase me escondendo atrás dele.

— Também é um prazer te conhecer, Jimin. — uma mulher muito parecida com a Antonietta falou. — Sou irmã da Antonietta, e tia do Jungkook, Fiorella Romano.

— Antonietta fala bastante de você. — Outra mulher. — Donatella Romano. — nome da dona da Versace.

— Sou a Giordana Romano, a mais nova. — todas com os olhos azuis como a Antonietta.

— Lembra de nós, né Jimin? — Caterina perguntou, confirmei. — Ótimo! Cadê seus amigos? Kamila?

— Ainda dormindo. — Cadê os maridos delas?

— Nossos esposos não vieram, hoje eles costumam ir pescar junto, ou já estaríamos viúvas há muito tempo. — Fiorella falou.

— Tentam matar eles desde que casaram. — Jeon me contou.

— Sente, vamos conversar um pouco, queremos saber quem quebrou o coração de pedra ali. — Giordana falou, sentei-me e Jungkook ao meu lado, pegou minha mão direita para ficar mexendo.

— Você está estudando direito, certo? — confirmei. — Qual semestre?

— Segundo, é meu primeiro ano ainda. — falei.

— Carmela, minha filha, mostrou seu perfil no Instagram e disse que você também é blogueiro. — longa história. — Todos os irmãos Romanos estudaram direito.

— Era o desejo do nosso falecido pai. — Donatella falou. — Que todos os filhos fossem advogados, mas não era o que nós queríamos.

— Graças a Deus ele morreu, nossa mãe nos incentivou irmos fazer o que gostava. — Fiorella contou. — Agora eu sou dona de uma rede de restaurantes aqui na Itália.

— Cuido dos negócios da família na Itália com Caterina. — Giordana falou.

— Eu sou decoradora de interiores, e amei o que fez aqui na sala. — viu? Eu arraso.

— Você faz direito porque realmente ama a matéria? Ou é como nós? — Fiorella perguntou.

— Eu gosto de estudar direito, mas comecei a pensar em ser promotor porque minha progenitora odeia isso com todas as forças. — não sei o motivo. — Como eu queria desagradar ela fiz de tudo para começar a faculdade de direito, agora recentemente que eu percebi que posso ser bom em outras coisas.

— Jimin é o melhor aluno da sala. — cala a boca Jungkook.

— Já imaginava, para agradar a Antonietta tem que ser muito inteligente. — Donatella falou. — Mas você pretende terminar a faculdade, porque se você começou a fazer para sua mãe ficar brava, uma hora vai se cansar daquilo, experiência própria.

— Nós terminamos a faculdade de direito na base do ódio. — Giordana comentou. — Pior coisa que tem é fazer algo para agradar ou desagradar alguém, porque depois você olha e vê que perdeu tempo, e faculdade de direito é cinco anos, perder cinco anos em algo em que não gosta é muito ruim.

— Sim, se você, você, não o filho que quer desagradar a progenitora, quer ser promotor pode continuar a faculdade que tenho certeza que será excelente na sua área. — Fiorella falou. — Mas se não quiser, não tem problema sair da faculdade, porque a vida de blogueiro segundo a Carmela você é perfeito para isso.

— As senhoras vão acabar fazendo ele sair da faculdade. — Jeon falou. — O pior é que tem razão. — tem mesmo. — Minha mãe é a que menos odeia o tempo que passou como advogada, mas diz que nem com um milhão voltava a ser.

— Ser promotor ou advogado, se você não ama isso, não consegue ficar muito tempo. — Caterina comentou. — Eu vi uma moça que fez para agradar os pais, acabou desistindo após passar na prova e virou manicure, porque era isso que ela amava.

Agora eu estou assim, eu realmente amo a ideia de querer ser promotor? É um sonho mesmo? E se não for? Aí eu vou ter passado cinco anos em uma faculdade que já fui humilhado por ser bolsista, a toa!

Preciso pensar sobre isso, porque se não for um sonho eu vou sair.

Acabar esse negócio de fazer coisas que minha progenitora não gosta só para deixar ela brava, agora só irei fazer aquilo que eu gosto, aquela mulher não vai mais estar no meio das próximas decisões da minha vida profissional e sentimental.

— Obrigado! Vou estar pensando sobre tudo. — agradeci. — Já volto, vou chamar meus amigos.

Pedi licença e saí, subi até o terceiro andar, onde estão dormindo.

Primeiro Jasmin, entrei no quarto e já fui abrir a cortina da sacada.

Ouvi resmungos na cama, olhei e ela cobriu a cabeça, fui até a cama.

— Hora de levantar. — tirei o edredom.

— Não acho. — eu acho. — Minha cabeça está latejando!

— Toma banho e desce, as tias do Jungkook estão aí. — Avisei, ela sentou na cama. — Vou achar remédio para você.

— Obrigada pudim! — saí do quarto, entrei no que Bea está.

Mas a cama está impecável, não dormiu aqui, acredito que errou o quarto bêbada.

Entrei no quarto da Kamila, apagada na cama, fiz o mesmo.

— Pudim chato! — resmungou, puxei o edredom.

— Caterina está aí, já perguntou se você veio. — avisei.

— Preciso me arrumar. — correu para o banheiro.

Doida!

Após acordar o Tae, vou procurar onde Bea dormiu, tem quarto para um cacete aqui.

Entrei no quarto e a minha boca abriu, Bea deve ter bebido muito.

Os dois dormiram juntos, Tae também com certeza estava bêbado, ele sabe que ela ainda não é fã das atitudes dele, então às vezes sai alguma faísca entre os dois.

Abri a cortina, fui até a cama e cutuquei os dois, não vou puxar o edredom porque podem estar sem roupa.

— Tae e Bea, acordem. — os dois resmungando. — Acorde logo cacete.

Meu amigo sentou na cama, Bea só abriu os olhos.

— Vocês dois transaram? Estavam bêbados a esse ponto? — perguntei.

— Sim, e não estávamos bêbados. — Tae respondeu.

— É, não transo com ninguém bêbada, ou ele bêbado, é estranho. — Bea falou.

— De olho em você Kim Taehyung. — falei.

— Fica tranquilo pudim, só foi uma transa. — O último que falou isso me odeia até hoje.

— Eu quero saber como ele conseguiu te trazer para o quarto, estava tão na seca assim? — ela riu e ele se fez de ofendido.

— Foi assim. — sentou na cama, sabia que estava pelada.

Tampei meus olhos.

— Pode olhar, eu não ligo. — mas eu sim. — Só um minuto meu amigo tímido. — falou. — Pode olhar. — está com biquíni. — Kamila e Jasmin estavam dançando e bebendo como se o mundo fosse acabar em álcool, acabei conversando com o Tae.

— Ela viu que não sou tão chato assim. — é sim.

— Sim, nós acabamos achando gostos em comum, bastante mesmo. — pelo menos vai parar de sair faísca entre eles. — Aí como quando nós nos beijamos foi bom, testamos o sexo.

— Foi bom, ou vai me odiar por ele ser péssimo? — perguntei, riu de novo.

— Ei, eu não fui péssimo, cada coisa. — se defendeu.

— Não foi mesmo, tive que secar a cama antes de dormir. — não entendi. — Não entendeu né?

— Claro. — que não. — Depois eu pergunto para o Jungkook. — falei. — Tomem banho e desçam, as tias do Jungkook estão aí, Carmela e Caterina também, Caterina já perguntou da Kamila.

— Não duvido que Kamila esteja se arrumando nesse momento. — confirmei. — Tae também vai se dar bem, Carmela está de olho desde que esteve na Coréia.

— Não, tô cansado! Vou transar com mais ninguém hoje. — milagre.

Bea cansou ele.

— O chá foi bom! — Bea falou. — Vou ir para o meu quarto, preciso achar uma roupa para conhecer as tias ricas.

— Elas são de boa. — falei. — E bem legais.

— Ainda assim. — saí com a Bea do quarto. — Tae me contou algo e me fez prometer que não te contaria.

— Me conta, por favor? — preciso saber.

— Eu vou contar, é importante você saber isso. — falou. — Sabe aquelas pessoas que se aproximavam de você e ele quebrava os corações delas? — confirmei. — Era de propósito.

— Por quê? — perguntei preocupado.

— Estava te protegendo. — do quê? — Dois tinham apostado quem  iria conseguir tirar sua virgindade, outros queriam conseguir fotos íntimas suas, aí ele descobria por ser amigo de todos na escola e impedia que o pior acontecesse.

Isso me dá um alívio, prova que ele não tem o mínimo interesse em mim, e que não é um amigo ruim. Só precisa melhorar a questão de me abandonar quando está iludindo alguém, ainda é péssimo essa situação.

— Ele não é perfeito, precisa superar o que Seung fez e parar de descontar em pessoas inocentes, mas não é um amigo ruim. — falou. — Tenho certeza que não é a primeira vez que ele te protege.

— Não, já teve outras vezes. — falei pensativo.

Por isso não liguei em dar um milhão para ele, Tae não é uma pessoa ruim. Antes do que Seung fez, ele era melhor, mas pessoas machucadas machucam outras pessoas.

Quero me curar para não ferir quem está ao meu redor, principalmente o Jungkook.

— Te vejo lá embaixo Jimin. — entrou no quarto dela.

— Pudim? Terra chamando. — Kamila passou a mão na frente do meu rosto.

— Oi, precisa de algo? — perguntei.

— Você parou e ficou igual estátua. — às vezes acontece. — Como eu estou? Essa roupa está boa, ou devo trocar?

Está com uma saia branca curta e uma blusa rosa bem solta.

— Está bonita a roupa, vai usar o que nos pés? — perguntei.

— Rasteirinha. — é o quê?

— Isso é em português? — riu e confirmou.

— Eu vou calçar e você vai ver. — entrou no quarto, não demorou para sair, olhei os pés dela.

— É um chinelo chique? — confirmou. — Bonito!

— Obrigada! Parece que eu passei a noite bebendo? — apontou o rosto, neguei. — Ótimo!

Jasmin saiu do quarto, está de shortinho jeans com cropped amarelo.

— Vamos? — nós descemos, Kamila falta roer as unhas.

Não quer compromisso, mas está nervosa em ver Caterina, não se decide.

Porque na visita da Caterina à Coréia, ela deixou explícito o interesse na Kamila.

Fomos até a sala, eles conversavam em inglês, graças a Deus.

Falando sobre algo do hotel, não me interessa, mas gostei de entender.

Olharam as meninas, Caterina então, secou toda a água do corpo da Kamila, que estava segurando no meu braço com vergonha.

— Essas são duas das minhas amigas, Kamila e Jasmin. — apresentei. — Meninas, essas são as tias do Jungkook, Donatella, Fiorella e Giordana.

— Um prazer conhecer as senhoras. — Jasmin falou em inglês, elas cumprimentaram minhas amigas.

— Sì, molto felice di conoscervi ragazze! (Sim, muito feliz em conhecer as senhoras!) — Kamila usou o italiano.

— A mocinha vergonhosa sabe italiano. — Fiorella, mãe da Caterina. — Minha filha falou bastante de você.

— Quem é a sua filha? — Kamila perguntou em inglês, obrigado! Eu ainda não falo italiano.

— Euzinha. — Caterina falou, Kami se encolheu mais. — Lembra de mim, né?

— Sim. — confirmou quase se escondendo.

— Jimin, Antonietta disse que sua comida é uma delícia, queremos experimentar. — Donatella falou.

Vai ficar querendo!

Cozinhar para três pessoas que nasceram na Itália, eu sou coreano! Não tenho costume de cozinhar comida de outros lugares.

— Realmente, a comida do Jimin é maravilhosa! — Jasmin falou e se sentou.

— Sim, boa demais! — Kami falou, mas não desgrudou de mim.

— Jimin cozinha muito bem! — Jungkook.

— Vocês deveriam calar a boca. — falei em coreano e os três riram, as primas do Jungkook também porque falam coreano. — Vou começar agora. — em inglês e sorrindo.

Fui para a cozinha com Kamila bem grudadinha em mim, uma fofura quando está com vergonha.

— Você é cheiroso! — ela falou.

— Obrigado! Agora já pode me soltar Kamila, Caterina ficou lá na sala. — ela soltou.

— Eu chegar em pessoas que quero ficar é tranquilo, elas virem até mim, fico morrendo de vergonha. — os dois me deixam com vergonha.

— Se dependesse de mim, para chegar no Jungkook, eu estaria solteiro até hoje. — falei.

— Porquê? — perguntou.

— No cassino eu veria ele jogando e apostando muito dinheiro, pensaria exatamente assim "O que um homem como ele vai querer comigo?", não me aproximaria. — respondi.

— Precisa parar de se diminuir, mesmo se fosse para você chegar no Jungkook, ele aceitaria com toda certeza. — difícil não se diminuir. — Você ainda tem muita insegurança em relação com quem Jungkook já se relacionou, né?

— Ele te contou? — negou.

— Não precisa, Bea viu. — sabia, falando nela, entrou na cozinha.

— Precisa de ajuda, Jimin? Fiquei sabendo que querem experimentar sua comida. — nem me lembre.

— Preciso de ajuda, me mata? — elas riram. — Vou ligar para a minha sogra, um minuto.

Peguei meu celular e liguei para ela, não demorou para atender, expliquei a situação.

— Vou te mandar umas receitas bem fáceis, Jimin. — preciso mesmo. — Perdão por te colocar nessa situação, não sabia que as três antas iriam querer experimentar sua comida.

— Tudo bem, obrigado Antonietta! — desliguei após me despedir.

— Conseguiu? — confirmei.

— Cadê o Tae? — perguntei.

— Está falando com as tias do Jungkook. — Bea respondeu.

— Kami, advinha com quem a Bea dormiu? — perguntei.

— O Tae não é, você e Jungkook também não, Jasmin estava bêbada demais assim como eu, algum segurança da casa? — neguei.

— Com o Tae. — abriu a boca chocada.

— Tae oficialmente dormiu com todas vocês. — safado!

— Safada! — Kamila falou. — Droga! Eu queria ter visto.

— Ver nada, o exibicionista aqui é o Jimin. — é, eu sou.

— Como foi? — nem é curiosa.

Só olhando as receitas que minha sogra mandou, são fáceis mesmo.

— Já transou com ele, sabe como é. — Bea é reservada quanto a isso.

Mas a Kamila vai conseguir tirar dela.

— Eu sei, mas quero saber sua opinião. — essa Kamila não muda. — Te fez gozar?

— Você é bem curiosa. — se não responder, não vai te deixar em paz. — Fez, está satisfeita?

— Não, preciso de detalhes. — comecei a pegar os ingredientes nos armários e geladeira. — Mas o gozar simples, ou aquele que você seca a cama depois?

— Seca a cama. — contei. — Ela me disse.

— Nossa! Tae é foda! Conseguir você fazer isso é quase um milagre. — Porque?

— Milagre, não acontece toda vez? — perguntei.

— Com a Bea não, eu e Jasmin somos sensíveis nível hard, qualquer coisa já estamos bambas. — sei como é. — Agora a Bea, é mais fácil chegar em outro planeta e fazer ele habitável, do que ela esguichar.

Esguichar? É torneira?

Sorte que eu sou gay, não preciso me esforçar para essas coisas.

O Jungkook é só um olhar sugestivo, ele já fica excitado, incrível isso!

Agora para gozar demora, estava morrendo de tanto gozar e ele lá, invicto.

— Vocês mulheres são difíceis! — falei.

— Vocês nada, a Bea. — Kamila pulou fora da acusação. — Eu sou fácil! — Bea riu e eu também. — Não nesse sentido. — falou bicuda. — Lá no Brasil algumas primas falaram que eu iria sentir falta dos brasileiros, porque coreano tem pau pequeno.

— Mito. — Bea falou pensativa. — Com certeza mito.

— O Tae deve ser de fora da Coréia, porque não vi nada pequeno. — que assunto maravilhoso. — E o Jungkook, Jimin?

— O que tem ele? — perguntei.

— Qual o tamanho? — fiquei vermelho na hora.

— Ele é italiano, não coreano. — respondi.

— Italiano tem pau grande. — Kamila pegou o celular e foi pesquisar. — Quase igual ao Brasil.

— Jimin está bem servido então. — que vergonha! — Quanto é?

— Italianos tem em média 6,2 polegadas, e brasileiros tem 6,3. — Kamila falou. — Fica entre 15 a 17 centímetros.

— Mas eu já vi maiores no Brasil. — só vou cortando os legumes ouvindo essas coisas.

— Isso é a maioria, tem os fora da média com a terceira perna, como o Tae. — olha que batata incrível.

Surgiu a dúvida.

— Quanto é 17 centímetros? — perguntei, as duas me olharam.

— Deixa eu ver. — Kamila colocou as mãos próximas e foi afastando.

— Para. — Bea falou. — Essa distância nas mãos dela é de dezessete centímetros.

Olhei bem, pensei.

— Seu safadinho, o Jungkook tem mais que isso né? — Kamila falou. — Força guerreiro!

— Eu não falei nada. — Cada coisa.

— Sua expressão falou tudo. — mentira dela. — Agora eu preciso transar com um italiano, podemos ir em uma balada hoje a noite, o que vocês acham?

— Eu topo. — Bea confirmou.

— Depende do Jungkook. — Acredito que meu velhinho prefere ficar em casa e descansar.

— Veja com ele. — Vi que na receita vai queijo, um nome estranho.

— Já volto. — saí da cozinha e fui até a sala de estar. — Kook. — chamei sua atenção que estava conversando com Carmela e Jasmin.

— Sim, gatinho? — perguntou me olhando.

— Onde ficam os queijos? — perguntei.

— Na dispensa. — e onde fica a dispensa? — Eu te levo lá.

Levantou e veio, passei a acompanhar ele.

— Já sabe o que vai fazer? — perguntou.

— Sim, sua mãe me enviou algumas receitas. — respondi.

Entramos na cozinha, Kamila e Bea olharam Jungkook, risonhas.

— Quietas! — falei.

— Nem falamos nada. — continue assim.

Um corredor ao lado com uma porta, ele abriu mostrando a dispensa.

— Ali — apontou os queijos. — Por que elas estavam rindo, para mim?

— Melhor não saber. — e eu tenho vergonha.

— Eu quero saber. — chato!

— Estavam falando sobre coreano ter. — cocei a garganta. — Pau pequeno, e Kamila me perguntou de você. — que vergonha! — Falei que você é Italiano, ela foi pesquisar o tamanho disso nos italianos. — tenha um velho fofoqueiro, é ótimo! — Descobriu ser a mesma média dos brasileiros, 15 a 17 centímetros. — não acredito nisso! — Acabei perguntando quanto era isso e ela mostrou, agora as duas estão cheias de risos pela minha cara que fiz na hora que vi.

— Sempre mostrando sua opinião através das expressões. — sim.

— Não está bravo comigo, né? Às vezes não gosta que falem disso sobre você. — se estiver já vou pedir desculpas.

— Não gatinho, é normal sair esses assuntos entre amigos, eu não ligo. — que bom! Porque logo as piadinhas chegam em você.

— Você fala sobre isso com o Hoseok? — não imagino o Jungkook falando sobre tamanho de pau.

— Até parece. — achei o queijo, mas já aproveitar para levar outras coisas. — Quando surge o assunto sexo, não citamos nome, caso a conversa vazar ninguém vai ter informações expostas por aí.

— Entendi, faz sentido. — Peguei o que precisava, ele me ajudou e nós voltamos à cozinha.

— Se precisar de algo, estarei na sala. — falou após colocar em cima do balcão as coisas.

— Cuidado para não tropeçar. — Kamila falou.

— Na coleira? — ele perguntou.

— Vai logo amor. — empurrei ele para fora. — Eu entendi espertinha.

— Te amo! — mandou beijinho. — Tem doce?

— Tem uma gaveta com doces na geladeira, e uma parte com doces no armário de cima. — ela foi pegar, vai se empanturrar de doce.

— Pudim. — Jasmin entrou na cozinha. — Achou remédio?

— Pelo corredor que você veio tem um lavabo, está dentro do armário da pia na caixa de remédios. — ela agradeceu e foi pegar, logo voltou, já tinha colocado água em um copo.

— Não está com dor, Kami? — perguntou a quem está com a boca suja de Nutella.

— Jimin sumiu com a dor no momento que disse "Caterina perguntou de você", tô ótima! — continuou comendo o potinho pequeno de Nutella.

— É mesmo, ela está te chamando lá na sala. — fez a coitada engasgar.

— Vou nada. — Jasmin a arrastou para fora da cozinha.

— Sobramos só nós, Bea. — falei. — Mas se quiser, pode ir para lá.

— Não, eu fico com você. — me ajudou cortando algumas coisas, mas quem preparou o restante fui eu mesmo.

— Signor Jeon. (Senhor Jeon.) — Bea me cutucou, olhei para frente, uma mulher com uniforme, deve trabalhar aqui.

— Eu não falo Italiano. — falei com a Bea.

— Non parla italiano. (Ele não fala italiano.) — ela disse algo à mulher.

— Inglês? — confirmei. — Senhor Jeon.

— Só Jimin, por favor. — nem casei ainda para ser um Jeon. — Precisa de algo?

— Claro Jimin, como preferir. — obrigado! — Eu quem devo perguntar isso, já terminou o almoço? — confirmei. — Quer que eu coloque a mesa?

— Eu posso colocar, não precisa se preocupar. — assim que eu achar onde ficam as coisas.

— Não vou, e eu coloco, para quantas pessoas? — como ela não vai desistir, já aceitei.

— Onze. — respondi.

— Vou preparar a mesa para colocar as comidas, com licença. — saiu.

— Senhor Jeon. — Bea falou.

— Quietinha. — ela riu. — Jungkook que fala para o povo me chamar de senhor Jeon.

— Será que ele vai demorar para te pedir em casamento? — perguntou enquanto colocamos as comidas em lugares próprios para servir.

— Não tenho pressa, me pediu em namoro faz apenas um dia e meio. — falei. — Talvez em um ano, ou mais.

— Se eu fosse você, esperaria isso para mais perto, Jungkook não brinca em serviço. — a governanta apareceu após alguns minutos.

— A mesa está pronta. — levamos tudo para a sala de jantar, e a governanta foi chamar quem está na sala de estar para comer.

— Comida cheirosa. — ótimo!

As tias se serviram primeiro, as primas, as meninas e o Tae, depois eu, Jungkook por último.

Sentei ao lado dele que está na ponta da mesa, fica mais perto para eu chutar a perna dele se ele falar muito.

A governanta serviu todas as taças, com suco ou vinho, eu queria vinho, assim como Jeon.

— Antonietta tem razão, sua comida é excelente, Jimin! — Fiorella elogiou, as outras concordaram.

— Obrigado! — agradeci.

— Jimin, como fez para quebrar o coração de pedra? — Donatella perguntou.

— Na verdade, foi ele que quebrou meu coração de pedra. — isso surpreendeu quase todos, Bea obviamente não. — Quem resistiu a qualquer possibilidade de relacionamento fui eu, Jungkook sempre esteve de coração aberto.

— Essa nos pegou de surpresa. — Giordana falou.

— Com toda certeza. — Fiorella confirmou.

— Viu? Eu não tenho coração de pedra, só não queria compromisso antes porque não tinha achado o amor da minha vida, que é o Jimin. — Tô com vergonha!

— Então, quando pretendem casar? — vai com calma senhora Giordana.

— Mais para frente, ainda não conversamos sobre isso. — respondi.

— Tô ansiosa para ver o Jungkook casando. — Donatella falou.

— Mãe, a senhora não vai ver. — Carmela falou. — Jimin quer um casamento simples e íntimo, ele, Jungkook e um juíz para oficializar a união, apenas.

— Não vamos ver o sobrinho mais velho casando? — isso aí.

— Sim, é o desejo do Jimin. — Jeon confirmou.

— Tudo bem! Nem pense em fazer isso Caterina, eu vou te ver casando nem que me disfarce de algum inseto. — Fiorella falou com a filha.

— Como você pensa no seu casamento, Kamila? — Caterina perguntou a quem estava do seu lado.

— Uma festa bem grande. — respondeu simples.

— Então a senhora vai ver, mãe. — quase mata Kamila engasgada, bebeu o vinho, está com vergonha tadinha!

— Desse jeito vai matar minha futura nora, vai devagar filha. — as duas vão matar.

Kamila está quase entrando embaixo da mesa, passou o restante do almoço quieta, só comendo, tímida.

A governanta junta com mais uma funcionária tirou tudo que estava sobre a mesa após terminarmos, e trouxe a sobremesa que Bea fez, não sei fazer doce.

É mousse de maracujá e bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro.

— Bea que fez, ela é uma excelente confeiteira! — falei.

— Sim, ela que fez o bolo e os doces da festa do Jungkook, estavam uma delícia! — Carmela falou se lembrando.

Kamila que ainda está quieta, continuou assim.

Mesmo após comer nós passamos um bom tempo conversando, gostei muito das tias do Jungkook.

Eu pensei que poderia ter alguma estranheza por ser um relacionamento gay, mas me trataram muito bem, e ainda recebi muitos conselhos.

— Almocem em minha casa amanhã, será um churrasco. — Fiorella convidou. — Estão todos convidados, espero vocês meio-dia, combinado?

— Combinado. Nós iremos. — confirmei presença. — Até amanhã!

Elas foram embora, vi Caterina sussurrando algo no ouvido da Kamila antes de ir.

E assim que saíram, Kamila já subiu.

— O que aconteceu? — perguntei fechando a porta. — Ela passou o almoço quieta, e agora subiu desesperada.

— Também não entendi, Kamila não é quieta. — Tae comentou.

— Será que ela está doente? — Jeon perguntou.

— Não sei, ela teria falado. — Jasmin sem entender. — Bea, o que ela tem?

— Não perceberam? — negamos. — Caterina passou o almoço inteiro com a mão dentro da saia da Kamila, ela deve ter ido tomar banho após gozar tanto.

— Bem a cara da Caterina fazer algo assim. — Jeon comentou.

— Mas a mãe dela estava bem na frente, que coragem! — Tae falou.

— Ela não liga, Caterina gosta do perigo, a sensação de ser pega a qualquer momento aumenta o prazer. — Jungkook explicou ao meu amigo.

— Que safada! — concordo Jasmin. — Kamila deve ter amado, sempre quis fazer algo assim, mas nunca achou alguém corajoso.

Requer bastante coragem para fazer isso, eu bateria na mão do Jungkook se ele tentasse.

— Eu vou à piscina, alguém vem? — Jasmin perguntou.

— Vou dormir mais. — Bea subiu de elevador.

— Eu vou com você. — Tae falou. — Jimin, vai se juntar a nós?

— Não, obrigado. — os dois foram para lá.

— Vai fazer o que, gatinho? — Jeon perguntou me abraçando por trás.

— Lavar a louça do almoço. — respondi.

— A governanta já lavou, deve estar guardada nesse momento. — mas eu disse que lavaria. — Então, o que vai fazer?

— Já que ela lavou, nós vamos conversar. — falei.

— Porque eu sinto que envolve o que Hoseok te contou? — então está sentindo errado.

— Não, isso fica para depois. — virei para ele. — As meninas querem ir em uma balada hoje, o Tae com certeza vai aceitar, você quer ir ou ficar aqui?

Fala que quer ficar e que eu fique também.

— Eu fico, você pode ir. — droga! — Pensou que eu diria o contrário, né?

— Sim, você não está me ajudando. — ele riu. — Amor, fala para eu ficar também.

— Não, é jovem gatinho, vai se divertir com seus amigos, eu não tenho mais idade para isso. — falou.

— Exagerado, você só tem trinta e cinco, não mil. — cada coisa. — Quero ficar aqui com você.

— Você vai. — chato!

— Não me ama coisa nenhuma. — saí andando, fui até a piscina.

— Disse que não viria. — Tae falou, está sem camisa, apenas com os pés dentro da piscina, Jasmin igual peixe nadando.

— Mudei de ideia. — sentei próximo, mas em uma espreguiçadeira.

— Qual o motivo do bico? — perguntou.

— Jeon me obrigando a ir à balada hoje a noite, que sou jovem e preciso me divertir. — respondi.

— Vamos à uma balada? — confirmei. — Ele tem razão.

— Só está falando isso porque quer que eu vá. — péssimo!

— Também, mas você precisa se divertir mesmo. — posso me divertir em casa. — Você passou a adolescência sofrendo bullying, ainda jovem começou a trabalhar para se sustentar, faculdade em seguida e estudar muito, onde está a diversão?

— Desde quando ir a uma balada é diversão? Prefiro ficar em casa e ver um filme, mil vezes melhor. — ficar bêbado não é diversão.

— Não é ir à balada, se está com seus amigos já vai ser divertido, parece um velhinho de cem anos reclamando que não quer sair. — sou mesmo. — Vai trocar de roupa e entra na piscina.

— Já volto. — entrei em casa e segui até o elevador, subi para o último andar, fui até o quarto que estou ficando com Jeon.

Ele está dentro, trocou a calça social por bermuda.

Tirei meu tênis, calcei chinelo. Peguei algo na mala e entrei no banheiro, troquei de roupa, vesti uma bermuda preta.

Escovei meu dente e passei protetor solar antes de sair, proteger minha pele.

Jungkook me alcançou antes que eu saísse do quarto, beijou perto do ouvido.

— Não fica bravo comigo, gatinho. — e quem disse que estou bravo?

— Eu não estou bravo. — falei. — De onde tirou isso?

— Me olhou com raiva ao entrar. — ah!

— Não é nada, e não estou bravo. — enlouqueceu.

— Certeza? — confirmou. — Tudo bem, pode ir.

— Tchau! — me segurou de novo. — O que foi?

— Vai sem camisa? — isso aí. — Usar camisa é ótimo, gatinho.

— Não vou entrar na piscina com camisa. — nem pensar.

— Piscina? — é. — Pensei que era para a balada.

— Você não está bem, até parece que vou a uma balada sem camisa, quem faz isso é hétero, e os insuportáveis. — consegui sair do quarto.

Desci de elevador até o primeiro andar e fui para a piscina, Kamila estava lá com Jasmin.

— Que gostoso! — falou ao me ver, está normal de novo.

— Obrigado! — agradeci. — Onde acharam sorvete?

— A governanta trouxe. — apontaram para a área coberta, três opções de sorvete.

— E ela quer falar com você. — fui até a cozinha, ela estava terminando de guardar a louça.

— Oi! Disseram que queria falar comigo. — ela virou.

— Sim, senhor. — depois eu lembro que só Jimin está bom. — Quero saber se já posso liberar os funcionários para ir almoçar.

— Onde? — ela não entendeu. — Onde eles vão almoçar?

— Na casa deles. — por que?

— Por que eles iriam para casa só para almoçar? — perguntei.

— Assim que funciona aqui senhor. — funcionamento estranho.

— Tudo bem! Então diga para levarem tudo do almoço, amanhã iremos almoçar fora, e hoje a noite vamos a uma balada, podem levar toda a comida. — eu fiz muita.

— Levar a comida? — sim. — O senhor não liga?

— Não, se ficar aqui vai acabar estragando. — desperdício é feio. — Quer que eu ajude a senhora a dividir para todos?

— Não precisa. — ela não me deixa fazer nada.

— O que faziam antes com a comida que não era consumida? — perguntei.

— Jogava tudo fora. — quanto desperdício. — A ex noiva do senhor Jeon não deixava dar, mandava jogar tudo fora.

Cobra.

— Pois agora é diferente, pode dar, eu quem mando. — Jeon entrou. — Né amor?

— Sim, ele manda em tudo. — confirmou e seguiu para a piscina.

— Também eram proibidos de comer aqui, né? — sei que sim.

— Ela dizia que empregados não comem na presença dos senhores. — deusa ela, né?

— Vocês podem, e são funcionários, não empregados. — acho tão grosseiro a palavra empregado. — Se precisar de algo, é só me falar.

— Obrigada! — nem fiz nada.

Saí da cozinha e voltei à piscina, Jungkook na área coberta fazendo algo que não sei, já ligaram música.

— Vem Jimin. — Jasmin me chamou.

Tirei o chinelo, entrei devagar na piscina.

— A água não vai te morder, pudim. — Kamila falou.

— Não tenha tanta certeza, gostoso assim. — Jasmin comentou me fazendo rir.

Terminei de entrar, mas fiquei onde a água estava na minha cintura.

— O que fala nessa música? — perguntei jogando água na parte de cima do meu corpo.

— Cuidado tubarão vai te pegar. — Kamila traduziu. — Vou te ensinar a dancinha.

— Eu não danço. — silêncio Tae.

— Dança sim. — era para ficar em silêncio.

— Vem, é fácil. — me ensinou passo por passo.

— Só no seu mundo isso é fácil, no meu é bem difícil. — ela voltou a música e fez Tae gravar.

— Maravilhoso! Deixa eu ver Tae. — ele entregou o celular para ela, aproveitei para mergulhar.

Fui nadando até o meio e voltei pegando na canela dela, se assustou e gritou.

— Meu coração, isso não se faz! — levantei jogando o cabelo para trás. — Isso também não, tentação!

— Essa Kamila. — Jasmin veio de onde Jungkook estava com copos e bebidas coloridas. — Esse é do Gatinho. — me entregou um azul. — O seu Kamila. — rosa. — Vermelho para o Tae, e amarelo para mim, Jeon que fez.

— Está uma delícia Jungkook, igual seu namorado! — Kamila falou fazendo ele rir.

Drinks ele sabe fazer, comida não, o fim da picada!

— Gostou gatinho? — perguntou, provei.

— Sim, está gostoso! — bem docinho.

— Essa é boa. — Kamila falou quando começou outra música.

— Barulhenta! — olhamos para cima, Bea na sacada. — Está alta essa música!

— No escurinho nós fode, fode, rebolei tirei o short. — Kamila cantou algo em português dançando.

— Vou ligar para a sua mãe. — ameaçou a dançarina.

— Já vou abaixar, chata! — Bea mandou beijo e entrou no quarto.

— Qual o problema em ligar para a sua mãe? — perguntei, ela abaixou dois volumes.

— Minha mãe odeia funk, falaria duas horas na minha cabeça. — entendi.

Ela e Jasmin voltaram a dançar e beber, Tae estava entretido no celular.

— Pudim, quer aprender a dançar funk? — nem vem que não tem.

— Obrigado, mas não. — tô fora, não tenho cintura mole desse jeito.

— Por que? É fácil. — tudo para ela é fácil né? Só que não.

— Minha cintura não é mole desse jeito, e minha bunda não tem vida própria. — elas riram, mas é a verdade.

— Discordo. — cala a boca Jungkook.

— Fica na sua! — falei e ele riu, voltou a beber do drink dele.

— Se o Jungkook falou, eu acredito, se quiser me contar como ele sabe isso da sua bunda, não irei ligar. — mas é safada.

— Você está no cio, Kamila? — Jasmin perguntou.

— Devo estar. — concordou. — Vamos Jimin, rebolar com certeza você sabe, vai rebolar no ritmo da música.

Se eu tivesse feito amizade com as moças dos Estados Unidos não estaria passando por isso, mas as brasileiras me adotaram.

— Você rebola da direita para a esquerda, ou o contrário? — hein?

— Não entendi. — nem sabia que tinha um lado.

— Esquerda para a direita. — silêncio Jungkook.

— Você está me expondo, quietinho aí. — deu de ombros voltando a beber.

— Posso tirar? — o que? — A camisa.

— Tire. — desde quando eu preciso dar autorização? Cada coisa, eu mando, mas não nisso.

Pode andar pelado se quiser, desde que ninguém toque.

— Você tem tatuagens? — Tae até saiu do celular para olhar. — Casal gostoso do cacete!

— Gostoso é pouco, vou me juntar a Kamila no negócio de ver vocês transando. — Jasmin falou e eu ri.

— Samurai japonês, e dragão, pretende fazer mais? — Tae perguntou, ele confirmou. — Faz também, Jimin.

— É, faz. — Kamila concordou. — Agora vamos dançar!

E eu jurando que ela tinha esquecido.

— Empina e rebola, é fácil. — ela fez para mostrar.

— Eu deveria ter feito amizade com as norte americanas, são mais duras que estátua. — elas riram.

E não é que me fizeram dançar funk, eu pensei que não iria conseguir, mas meus irmãos, nada pode impedir uma brasileira determinada de conseguir o que ela quer, até fazer um coreano dançar funk.

— Viu Jimin? Agora sua bunda também tem vida própria. — falou.

— E minha coluna está pedindo socorro. — riu. — Vou precisar tomar remédio.

— Exagerado, você está ótimo! — gosto de fazer drama.

— Jungkook, a baba está escorrendo. — Jasmin falou, olhei para ele. — Quase derrubou o copo enquanto te olhava dançando, pudim.

— Pervertido! — falei.

Tae tirou os olhos do celular e olhou para o céu.

— Jimin, levanta o braço direito. — não entendi, mas levantei. — Puta que pariu!

— O que? — perguntei.

— Tem um drone com câmera transmitindo ao vivo para todo o mundo o que estamos fazendo. — olhamos para onde ele olhou, vimos o drone. — Não se mexe Jungkook, um passo seu e vão ver o rosto.

— Me mostra. — me deu o celular, tem até legenda a live "Blogueiro Jimin, se divertindo com amigos em mansão na Itália".

Falei que paparazzi é tudo filho da puta.

Mas pelo menos meus fãs estão denunciando a live, dizendo que não podem invadir minha privacidade.

Ícones!

— Kamila, chame a chefe da segurança do Jimin. — Jeon falou.

Ela saiu da piscina, vestiu um roupão e entrou na casa.

Voltou com Na-yeon e Lipe, os dois com uma arma de cano longo.

— Tampem os ouvidos. — fizemos isso, os dois atiraram no drone, abateram ele no primeiro tiro. — O paparazzi está em uma van na frente da casa, vamos pegar toda filmagem que ele tem.

— Já sabem o que fazer depois. — confirmaram.

— Obrigado! — agradeci aos dois.

— Não foi nada. — saíram.

— Está bem gatinho? — confirmei.

— Todo paparazzi é um filho da puta. — não ligo. — A live acabou, né?

— Sim, o povo está feliz de terem atirado no drone, alguns dizendo que fariam pior. — Kamila leu alguns comentários no twitter. — E nossa privacidade voltou. — jogou o celular para o Tae, que pegou no ar.

— Se caísse na água, você iria me dar outro. — ele falou.

— De botão, ou nada feito. — ele mostrou o dedo para ela. — Quanta agressividade!

— Nem parece que transaram. — falei.

— Se chama "sexo sem perder a amizade". — Tae explicou e Kamila concordou.

— Povo safado! — Jasmin falou, um celular tocou.

— Seu celular, Jasmin. — Jeon falou.

Ela saiu da piscina e foi atender.

— Alô? Ah! Oi, Ju-nho. — irmão do Jungkook.

— Querem apostar quanto que ela vai namorar ele? — Kamila perguntou.

— Aposto nada, isso é óbvio. — Tae falou. — Se ele puxou ao irmão mais velho, ela nem vai esperar muito.

— Ela vai, o irmão mais velho dele é bem devagar para pedir em namoro, muito perfeccionista com o pedido, nem será na Coréia. — provoco a fera.

— Se continuar provocando, amanhã vai ser carregado para o almoço. — Kami me alertou.

— Ele não teria coragem. — só mais um pouco de provocação.

Jeon apenas me olhando, a expressão diz "você está fudido!".

Terminei minha bebida e coloquei o copo na beirada da piscina, mergulhei novamente.

— Que horas são, Tae? — subi a superfície.

— 16:50. — respondeu. — Que horas vamos à balada.

— Umas nove horas. — que?

— Como assim nove horas? — perguntei. — Por que não vamos mais cedo?

— Não tem graça. — eu pretendia dormir às dez, sei que sou um idoso no corpo de um jovem.

— Mas vamos voltar cedo, né? — por favor sim.

— Literalmente, umas cinco por aí. — só pode ser brincadeira.

— Não vou mais, cinco horas é muita coisa. — eu me recuso.

— Se não for com a gente, vai ficar e enfrentar aquela fera faminta. — Tae apontou o Jeon, ele realmente parece com fome, e eu sou o jantar.

— Cinco horas nem parece tanta coisa também. — não vou ir mancando para o almoço na casa da tia dele.

Continuamos na piscina até após escurecer, só subimos para nos arrumar depois que comemos algo. Bea já tinha acordado e fez bolo, com pão, comemos com café ou suco.

Jeon tomou banho primeiro que eu, ele subiu antes já que eu estava conversando com a Jasmin.

Eu tomei banho e lavei meu cabelo para tirar o cloro, hidratei, deixei agir enquanto ensaboava meu corpo. Ao terminar saí me secando, passei fio dental e escovei, enxaguante bocal.

Saí do banheiro de roupão passando uma toalha no cabelo, Jeon está sentado na beirada da cama.

— Gatinho. — olhei para ele. — Como você vai ir se divertir, não acha injusto eu ficar aqui e sem aquilo que tem me negado desde ontem?

O que eu tenho negado?

— Ah! Você quer gozar, senhor? — joguei a toalha na poltrona, fui de mansinho até ele.

Tinha alguma fera louca por sexo dormindo dentro de mim.

— Sexo não posso, vai querer descontar as provocações, e eu preciso andar. — sem falar que vai me encher de marcas. — Então, o que quer fazer senhor?

— Odeio quando fala com deboche. — falou segurando em minha cintura.

— Por isso eu continuo fazendo. — faz parte.

— Vou usar a sua boca, gatinho. — isso, eu amo. — Estou vendo seus olhos brilharem, safado! — ele viu errado. — De joelhos.

— Nem pediu com jeitinho. — cruzei os braços.

— Gatinho, não faça birra, ou irei te amarrar nessa cama. — isso me parece uma delícia. — Eu esqueço que você é um pequeno masoquista, iria amar.

— Exatamente amor, eu vou amar se fizer isso. — faz por favor.

— Rápido gatinho, de joelhos. — exigente.

Fiquei de joelhos, só esperando as próximas ordens para não obedecer nenhuma.

— Não suje meu cabelo ou meu rosto, acabei de tomar banho. — não quero tomar outro.

— Eu decido isso. — suje para você ver quem fica sem sexo. — Já sabe o que fazer.

Sim, senhor!

Me aproximei mais entrei suas pernas, segurei devagar. Colocar na boca antes que ele me faça colocar, lentamente para provocar só mais um pouquinho.

— Gatinho, está tentando ficar sem gozar depois né? — perguntou.

— Jamais, senhor. — respondi após tirar da boca, não por muito tempo.

Voltei a chupar, do jeito que ele gosta, assim consigo aprontar bastante depois.

Subindo e descendo, sentindo sua mão em meu cabelo, os dedos entre os fios apertando.

Olhei pra ele, está de olhos fechados com a cabeça levemente para trás. Parece que sentiu eu olhando, vi o sorrisinho sacana.

Muito lindo!

Deixa eu voltar ao meu trabalho, antes que acabe babando.

Senti seu olhar queimando em minha pele quando me forçou a ir mais rápido, parece que alguém está desesperado para gozar.

Continuei respirando pelo nariz enquanto ele passou a usar minha boca para o bel prazer. Apertei sua coxa, e ele meu cabelo.

Foi indo mais rápido, deu uma pausa para eu respirar direito, voltou a fuder minha boca. Não deveria me excitar com isso, mas estou, e talvez goze sem me tocar.

Efeito que Jungkook causa.

Bateu não tão forte no meu rosto, e mais uma vez antes de gozar na minha boca.

Xingou em italiano, e assim eu gozei. Ele fica tão gostoso xingando em italiano.

Comecei a limpar o pau dele, deixar limpinho, acredito que foi demais para ele.

— Não gatinho. — me afastou. — Está sensível, se continuar não vou te deixar sair.

— Sabe que eu não quero ir. — falei, lambi mais uma vez, recebi um olhar de repreensão. — Tá! Eu vou.

— Bom mesmo. — chato.

— Vou ir me limpar, sujei o roupão. — voltei ao banheiro e usei lenços umedecidos, é sem cheiro, limpei minha barriga.

Coloquei o roupão no cesto de roupa suja, após tirar a porra porque na máquina de lavar, é complicado depois.

Escovei o dente de novo, mais enxaguante bocal de menta.

Saí com outro roupão, ele continua no mesmo lugar.

Abri minhas malas, não são poucas, escolher que roupa eu vou.

— Qual acha melhor, essa ou essa? — mostrei as calças.

— Branca. — guardei a outra e deixei a branca separada, com dificuldade escolhi a parte de cima.

Entrei no banheiro para me vestir, antes passei creme corporal. Vesti a calça branca, cropped vermelho de lã da DIOR, a gola é em V e não tem manga.

Passei creme no rosto, e cabelo.

Não sobrou muita água no meu copo quando Jeon me viu.

— Muito gostoso, gatinho! — nem falo nada.

Fui até a mala de sapatos, peguei uma bota off white, DIOR também. Calcei e fui me perfumar.

Os cremes que passei são de cheiro suave, passei pouco perfume para evitar ficar espirrando, e desodorante.

Abri a maleta que Jasmin me deu, achei um gloss de cereja, passei. Fechei todas as malas.

— Tô pronto! — peguei meu celular, e o cartão. — Vai descer comigo, ou ficar aqui?

— Vou descer. — nós descemos juntos, e eu fui o primeiro a ficar pronto.

Jungkook encostado no sofá, comigo entre suas pernas.

— Vai lidar bem com a fama, gatinho? — confirmei. — Sabe que vão querer invadir sua privacidade, né?

— Sei, mas não ligo, minha progenitora passou a vida invadindo minha privacidade, e eu não ganhei nada, dessa vez vou ganhar dinheiro. — estou no lucro. — Vou ficar bem, prometo! E de qualquer jeito eu iria ficar famoso, namorar o homem mais rico da Coréia me deixaria famoso, e ainda me chamariam de interesseiro.

— Se vai ficar bem, apoio totalmente sua vida como famoso. — obrigado! — Foi bom isso acontecer, não queria que te vissem assim.

— E não vão, agora tenho meu próprio dinheiro, mas vai continuar me bancando, né? — confirmou. — Imaginei, eu deixo você gastar seu dinheiro e poupar o meu.

— Sem vergonha! — não, inteligente.

— Não, eu tenho muita vergonha, sou tímido. — ele riu, na minha cara ainda.

— Não parecia nada tímido há vinte minutos. — bati em seu peito. — Gatinho agressivo.

— Faz parte. — me deu um selinho. — Quero beijo!

— Vai borrar esse negócio brilhoso da sua boca. — droga!

— Tem na sua boca agora. — ele passou a língua no lábio inferior.

— Cereja. — sim. — Você parece uma cerejinha.

— Lá vem, mais um apelido. — ouvimos passos, olhamos e é a Bea.

Está de calça de couro e algo rendado na parte de cima, milagrosamente de salto.

— Não quer ir mesmo, Jungkook? — ela perguntou.

— Não, tenho coisas para resolver, Lisa já mandou uma pilha de documentos para eu analisar. — que dó do meu velhinho.

— Boa sorte! — falou. — Só nós dois prontos, Jimin.

— Sim, faltam as noivas enroladas. — isso envolve o Tae. — E o Tae será o último a chegar.

Jasmin foi a próxima, com um vestido azul-escuro curto, justo nos lugares certos, e uma sandália prateada, acredito que seja uma sandália.

— Qual o nome do seu penteado Jasmin? — perguntei, Bea está de cabelo solto, ela raramente prende.

— Coque abacaxi, gostou? — confirmei. — Ótimo! Porque eu odiei, não ficou do jeito que eu queria.

— Ela nunca está feliz com os penteados que faz. — Bea falou entediada. — Agora a Kamila, nem vou falar, vocês vão ver.

Não demorou muito ela apareceu, saia preta de couro, cropped todo brilhoso e salto também.

— Eu poderia ficar em uma exposição de obra de arte, porque eu sou uma obra rara, única no mundo. — a auto estima dela é diferente. — Podem falar, eu deixo.

— Está maravilhosa. — elogiei.

— Bonitinha. — Jasmin falou olhando o celular.

— Arrumadinha. — Bea, ela bate em vocês.

— Está linda, Kamila. — Jeon elogiou.

— Obrigada, vocês são ótimos! E vocês duas, estão fudidas na minha mão. — eu não duvidaria. — Amei sua roupa, pudim! Somos irmãos de cropped.

— Sim, se Tae não aparecer com um. — falei.

— Ele troca, gêmeos sim, trigêmeos não. — doida.

Passaram quinze minutos e a noiva mais demorada apareceu.

— Aleluia, já estava começando a nascer cabelo branco de tanto esperar. — Kamila falou.

— Exagerada. — concordo com ela, demorou para um cacete.

— Você demorou e está literalmente com uma calça e uma camiseta? — perguntei.

— Demorou para conseguir escolher essa calça, e é Gucci, não fala assim dela. — cada coisa.

— Vamos logo, estou quase desistindo. — Bea falou.

Nós saímos, dois carros esperando. Tae, Jasmin e Bea entraram em um, eu fiquei com Kamila.

Me despedi do Jeon com um selinho, ele não querendo borrar minha boca com gloss.

— Até mais tarde. — falei.

— Até! Me dá a sua aliança? — para quê? — Não sabem que estamos namorando, se algum paparazzi tirar foto sua, podem começar a perguntar. — tirei e entreguei.

— Certeza que quer que eu vá sem aliança? — confirmou.

— Uma aliança não impede ninguém de trair, gatinho, o caráter e respeito pelos sentimentos do companheiro que impede. — verdade. — Você tem caráter, e respeita meus sentimentos, sei que posso confiar.

— Pode mesmo. — mais um selinho. — Te amo!

— Te amo! — só mais um.

— Ei, eu quero ir hoje se for possível, pudim. — Kamila me apressando com a cabeça para fora do carro. — Vamos?

— Vamos! — entrei pelo outro lado no carro. — Já passou o endereço para o outro segurança?

— Sim, pode ir, Na-yeon. — falou com a chefe da minha segurança.

Os carros saíram da propriedade, a vontade de voltar não falta.

— Onde é essa balada, Kami? — perguntei.

— No centro, vai bastante famoso lá, quero ficar com algum famoso. — safada!

— E a Caterina? — me olhou.

— Está vendo essa mão? — mostrou a mão direita, confirmei. — Ainda não tem uma aliança nela, posso ficar com outras pessoas, e nem sei se vou querer namorar ela também.

— Por que não? — não vejo motivos.

— Não tem motivo, só não quero mesmo. — respondeu simples.

— Você mente mal, tem sim. — muito mal.

— Está passando tempo demais com a Bea. — que nada! — Ela é bonita, engraçada, e parece estar a fim de mim, mas até agora ela só viu um lado meu, as pessoas não costumam ficar após ver todos eles. — interessante. — Não quero me apaixonar e acabar tendo meu coração quebrado de novo, então prefiro não me comprometer com ninguém para evitar sofrimento.

— Te entendo, mas acredito que ela ficaria mesmo após ver todos os seus lados. — seria muito idiota se a deixasse.

— É, vamos ver. — falou pensativa.

No caminho ela foi me ensinando algumas frases em italiano, eu queria saber como pedir bebidas, ela me ensinou como rejeitar as pessoas que quiserem ficar comigo.

— E pedir bebida Kamila? Até agora só sei dar o fora nos outros em dez jeitos diferentes. — ela riu.

— Un drink per favore. (Uma bebida, por favor.) — repetiu devagar, aí eu repeti. — Eles tem cardápio, você aponta qual bebida específica vai querer.

— Tudo bem. — saímos do carro quando Lipe abriu a porta.

Tem uma fila enorme e eu já iria para ela, Kamila segurou meu braço levando até os seguranças enormes.

Falou umas coisas em italiano, eles olharam no tablet, nos deixaram passar.

— Como fez isso? — Tae perguntou.

— Comprei entrada VIP, na internet. — respondeu.

Seguimos até a recepção, onde recebemos pulseiras rosa neon. Entramos na parte da balada com muitas pessoas, música alta, e muita bebida.

— Vamos nos divertir! — Kami falou alegre.

Diga por você, não vejo a hora de sumir daqui.

Subimos até a parte VIP, fomos ao bar.

As meninas pediram as bebidas delas, Tae queria três shot de uísque.

— Eu não vou cuidar de bêbado nenhum. — avisei, ele mudou o pedido para dois.

— E o senhor, qual sua bebida? — a bartender perguntou em inglês, obrigado!

— Algo sem álcool, e com cereja. — respondi.

— Drink de cereja saindo. — foi fazer.

— Por que sem álcool? Não está dirigindo. — Jasmin perguntou.

— Eu não gosto de dar trabalho para ninguém, então evito o álcool. — expliquei. — Também não quero pagar mico, preciso cuidar da minha imagem.

— Faz bem, pudim. — Kami falou após mandar vodka pura para dentro.

Kamila com quinze minutos de balada já conseguiu ficar com um famoso. Jasmin está só bebendo, não aceitou ficar com ninguém, fiel ao ficante. Bea já beijou duas meninas, e Tae nem preciso falar, né?

Eu bem quietinho com minha bebida de cereja, só olhando meus amigos ficando com outras pessoas, Jasmin está do meu lado.

— Aos fiéis, Jimin! — fizemos um brinde.

— Ciao amore mio. (Olá meu amor.) — olhei quem falou comigo, um homem alto, negro e com tatuagem, muito bonito, mas sou mais meu namorado.

— O que ele falou? — perguntei a Jasmin.

— Não sei, só entendi o "amore mio", significa "meu amor". — lá vem.

— Non parlo italiano. — Kamila me ensinou bem.

— Inglês? — confirmei. — Está sozinho?

— Não, estou com meus amigos. — respondi.

— Ele quis dizer se você está com alguma pessoa, no sentido amoroso. —Jasmin sussurrou.

— Ah! — entendi.

— Posso te oferecer uma bebida? — só mostrei o copo.

Vi Kamila saindo de onde estava e vindo rapidinho em minha direção, deve estar com sede.

— Oi! Eu sou muito sua fã. — ele é famoso? Não conheço.

— Obrigado! — descobri que ele é um rapper americano. — Seu amigo tímido, está solteiro?

— Quem? — apontou para mim. — Ah! O Jimin, só posso dizer que ele tem alguém, não está disponível.

— Uma pena. — só para você. — Nunca tinha visto um coreano loiro tão lindo.

— Obrigado! — agradeci, puxei mais bebida pelo canudo morrendo de vergonha.

— Jimin! — duas moças. — Você é o Jimin, né? — espero que todos meus fãs já tenham descoberto que minha segunda língua é o inglês.

— Sim, sou eu. — respondi fazendo elas sorrirem.

— Desculpa te incomodar, mas pode tirar uma foto? — aceitei, tirei a foto com elas que foram embora sorrindo.

— Você é famoso? — ele perguntou.

— Ainda me acostumando, mas sim. — é o que dizem.

— O que você faz? — por onde eu começo?

— Ele é blogueiro, cantor, dança, desenha, de tudo um pouco. — Kamila como sempre.

— Você canta? — confirmei. — Ficar com você não irei conseguir, mas uma música eu consigo. — mais um. — Qual seu Instagram? — perguntou com o celular em mãos.

— P.Jimim13. — ele mexeu, me mostrou o perfil e eu confirmei, passou a me seguir.

— Meu agente está me chamando, um prazer te conhecer. — apertei a mão dele.

— Digo o mesmo. — se despediu das meninas e foi com um homem embora.

— Acho que vou desmaiar. — Kamila falou.

— Por que? — perguntei.

— Depois do Augusto, como você chama, vem esse rapper na lista de cantores favoritos da Kamila. — Jasmin respondeu.

— Jimin, quem diria que aquele neném tímido da faculdade me ajudaria a conhecer meus ídolos. — falou.

— Eu não diria. — falei. — O que ele faz na Itália?

— Turnê, ele já passou pela América inteira, incluindo o Brasil, depois foi para a África. — rodando o mundo. — Austrália, Ásia, e agora a Europa, Itália é o último.

— Nossa. — algo me chamou a atenção. — Não sabia que tinha rapper americano, bi ou gay.

— Gay, ele é assumidamente gay. — é, nunca tinha visto. — Ele foi meio que obrigado e se assumir, porque essa parte da vida queria manter como pessoal, mas um paparazzi filho da puta descobriu o hotel que ele estava com o ex namorado, aí foi parar nos maiores sites de fofoca.

— Os fãs já sabiam? — ela confirmou.

— Sempre sabemos, eu sabia que era gay antes de conversar com você. — e quem não sabia né? — Só Jasmin, que foi ter uma quedinha por um gay, bem a cara dela se apaixonar por quem não pode ter.

— Ei, pegou pesado! — a citada falou.

— Eu nem comecei. — não foi elogiar ela, isso que dá. — Vamos dançar, Pudim?

— Nem pensar. — acabou minha bebida, preciso de mais.

— Por favor, não te peço mais nada. — implorando. — Hoje.

— Sem vergonha. — pedi um shot de tequila, bebi para ajudar a dar coragem.

Fui dançar com a Kamila, morrendo de vergonha, mas fui. Logo Tae estava perto, com gente conhecida fico mais tranquilo.

Passei um bom tempo ali com eles, até me dar sede. Voltei para perto da Jasmin, pedi outra bebida.

Minha noite vai ser longa!

[...] 04:12 AM.

— Por que vocês foram beber tanto? — perguntei aos três bêbados.

— Sabe que eu te amo, né Pudim? — Kamila bêbada.

— Eu que amo mais. — Tae bêbado.

— Eu me amo. — Jasmin bêbada.

Bea está sóbria, ela não fica bêbada.

Chegamos na mansão faz cinco minutos, os meus seguranças me ajudaram tirar eles da balada, não queriam sair.

Bea disse, "Eu não cuido da minha mãe bêbada, de vocês também não", e subiu para o quarto dela.

Eu fico com dó.

— Vamos subir. — no elevador sozinhos não dá.

Chamei meus seguranças, cada um pegou um bêbado, colocou no ombro igual saco de batata, entrou no elevador e subiram.

Tirei minha bota e subi. Indiquei os quartos e eles foram colocados dentro.

— Obrigado! — agradeci.

Desceram, entrei no quarto da Kamila.

— Não vai dormir sem tomar banho, você está muito suada. — levei até o banheiro, a saia de couro e o cropped ela tirou no caminho de volta da balada.

Coloquei dentro da banheira, peguei a ducha móvel, escolhi a temperatura, trincando de tão gelada. Liguei a água, queria fugir, segurei ela na banheira.

— Ninguém mandou beber daquele jeito. — ela e Tae apostando quem bebia mais, o Tae ganhou.

Opala.

— Água fria do cacete! — faz parte.

— Já consegue terminar o banho sozinha? — confirmou. — Eu volto.

Saí do banheiro e do quarto, a próxima vítima é a Jasmin, abri a porta e ela está deitada no tapete, parecendo morta.

Tirei uma foto e enviei ao meu cunhado.

Parecia resmungar algo, quando entendi o que era, gravei e mandei também.

— Jun-ho me gosta, Jun-ho não me gosta. — que fofa!

Hora do banho!

Mais uma que foi para a água fria, após estar mais consciente deixei ela tomando banho sozinha.

Chegou a sua vez Tae, entrei no quarto dele.

Está no banheiro vomitando, entrei e ele sentou no chão, dei descarga.

— Tira a roupa. — falei.

— Nem um cafezinho antes? — bati na cabeça dele. — Já estou tirando.

Tirou e entrou na banheira, já sabe como funciona. Não deixou de reclamar pela água gelada, faz parte.

— Termine seu banho. — fui até o quarto da Bea, bati à porta.

— Entra. — entrei, já está deitada, com uma touca rosa na cabeça.

— Que touca é essa? — perguntei.

— De cetim, é para não amassar meus cachos e eu não precisar finalizar ele de novo quando acordar. — a tá! — Precisa de algo? Quer que eu jogue eles da sacada?

— Não, eles já tomaram banho, agora eu vou buscar café e remédio. — falei. — Só vim falar, boa noite!

— Só você para fazer isso, boa noite! — fechei a porta.

Desci para o primeiro andar, fiz café e coloquei em três xícaras, sem açúcar.

Subi e fiz todos beberem, reclamando, mas beberam. Após escovarem os dentes, coloquei todos para dormir.

Ainda desci para pegar remédio, deixei na mesa de cabeceira com uma garrafa de água.

Finalmente fui para o meu andar, bota na mão, abri a porta do quarto e entrei. Jeon me olhou quando acendi a luz, não estava dormindo.

— Pensei que não viria deitar nunca. — falou.

— Estava cuidando dos bêbados. — na próxima vez eu não cuido. — Como sabia que eu tinha chegado?

— Na-yeon me manda um relatório a cada uma hora sobre o que está acontecendo, e onde você está. — me espionando?

— Isso é espionagem! — ele riu.

— Não, é padrão, quando fazem segurança da minha mãe, irmão, pai, ou o insuportável do Hoseok é a mesma coisa. — então tudo bem.

— Vou tomar banho! — peguei um pijama e entrei no banheiro.

Tomei um banho relaxante na banheira, eu mereço!

Após escovar o dente e passar desodorante, me vesti. Apaguei a luz do banheiro e saí, Jungkook está sentado na cama com um pote de creme na mão.

— O que vai fazer? — guardei minhas coisas na mala, fui para a cama.

— Massagem, cuidar do meu gatinho. — ótima ideia.

— Não precisa. — insista e faça.

— Precisa sim, deita de bruços. — deitei de bruços. — Vou levantar seu pijama. — senti a blusinha subindo. — Você só comprou pijama com esse projeto de shortinho? Porque nem chega a ser um shortinho, metade dele ainda está na fábrica.

— Velhinho resmungão. — falei. — Qual o problema do shortinho? — eu sei qual é o problema.

— Está me provocando. — não estou.

— Eu não vou vestir calça, está calor! — após passar o creme ele começou a fazer a massagem. — Mais para cima, isso, aí mesmo.

— Nem pense em gemer, espertinho. — chato! — Ou nenhum de nós vai dormir.

— Sua sorte é que estou cansado. — realmente cansado.

Eu dormi durante a massagem, estava boa!

[...] Autora on.

— Papai, ele está roubando meu lugar. — falou com seu pai.

— Que eu me lembre, você terminou o noivado, ele deixou de te pertencer. — respondeu a filha.

— Mamãe, faça o papai agir. — reclamou com a mãe.

— Amor, ajude nossa filha a conseguir ele de volta. — falou a mulher.

— Mate o novo namorado...........................



































































































































Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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