$ Capítulo 25 $
Quando eu falo assim "essa semana irei atualizar", pode ser absolutamente qualquer dia, não precisa vir me cobrar na segunda-feira.
Desde já agradeço.
Capa e banner feito por deusadasfanfics!
Jimin on.
— Então, por que anda armado? — perguntei. — Não fale ser por conta do exército, ninguém quando saí tem tantas armas e anda por aí portando arma como algo cotidiano.
— Como sabe que não saem por aí armados? — perguntou.
— Pensa que sou idiota? Eu pesquisei. — sou lerdo, mas não é para tanto. — Você esconde uma parte da sua vida de mim, antes estava tudo bem porque não tínhamos um relacionamento sério, agora, é diferente. — muito diferente. — Estamos namorando, não vou te forçar a contar nessa viagem, mas assim que voltarmos para a Coréia iremos conversar senhor Jeon.
— Você fica tão gostoso assim, todo estressado. — Quer morrer?
— Eu vou usar essa arma para atirar em você, sem vergonha. — falei. — Vamos almoçar, estou com fome!
Saímos do elevador, eu saí do hotel primeiro com os seguranças, entrei no restaurante sem eles, apenas com Na-yeon.
— Réservations au nom de M. Jeon. (Reservas no nome do senhor Jeon). — Na-yeon falou com a recepcionista.
— Ce monsieur vous accompagnera. (Este homem irá o acompanhar). — falou apontando um garçom.
— Ele vai acompanhar. — traduziu para mim, nós acompanhamos ele até uma sala privada, Na-yeon ficou do lado de fora.
Eu estou mexendo no celular esperando meu namorado que esconde as coisas, safado!
Tirei uma selfie, postei no story após olhar cada detalhe.
— Licença. — Olhei quem entrava, é um chefe de cozinha. — Quando disseram que o famoso blogueiro estava aqui, precisei vir. — falando inglês, ótimo. — Prazer, sou o chefe da cozinha e fundador desse restaurante, Benoit Martin.
— Park Jimin, mas não sou tão famoso assim. — falei.
— Com certeza é, sou amigo do Yoongi, ele me disse que talvez você viria, mas não acreditei. — pode acreditar. — Podemos tirar uma foto?
— Claro. — tirei a foto com ele.
— Prometo que irá gostar da comida, eu mesmo irei preparar, com licença. — falou.
— Toda. — saiu.
Simpático!
Passou cinco minutos meu namorado entrou, tô namorando!
— Aconteceu algo para você demorar? — perguntei quando ele sentou, guardei o celular.
— Sim. — e falou mais nada.
— O que aconteceu? — perguntei.
— Quer mesmo saber? — confirmei. — Bom, encontrei aquela investidora.
— A senhora rica, ou a perfeita da sua idade? — seja a primeira opção.
— Segunda opção. — Vou falar para a mãe dele.
— Amor, eu entendo que você estava falando de negócios, mas tem como fazer isso pelo celular, porque se vocês dois pararem em algum site de fofoca como possível "casal do ano", eu juro que você não vai tocar isso. — apontei minha boca. — E nem isso. — meu corpo. — Cuidado!
— Com essa calma para falar nem parece que está me ameaçando. — coisas que uma mãe narcisista me ensinou. — Você parou em um site de fofoca, por que eu não posso?
— Primeiro, na época não estávamos namorando sério, segundo, a culpa não foi minha porque o Yoongi admitiu sem me consultar nada, terceiro, você está dando motivos para parar em um site de fofoca. — situações diferentes. — Sei que foi desconfortável para você me ver em um site de fofoca como "namorado" de outro homem, mas será mil vezes mais para mim, então pare de se encontrar com essa investidora em público.
— Tem razão. — Estou coberto dela. — Por que vai ser mil vezes mais para você?
— Porque ela me faz ficar inseguro, ela é perfeita! Um nível diferente de beleza, se você ficasse com pessoas mais normais me ajudaria muito, mas antes era uma mais bonita que a outra. — isso não me ajuda. — Eu sei que você me acha mais bonito que ela, mas tenho sérios problemas de insegurança, então colabora comigo e não me dá mais motivos para me sentir inseguro.
— Não darei gatinho, não vou mais me encontrar com ela. — ótimo! — Lisa pode fazer isso, e você é a pessoa mais linda do universo.
— Eu te amo! — declarei. — Melhor namorado, mesmo escondendo as coisas.
— Eu te amo! — sei disso. — Não vai esquecer isso, né?
— Me conhece tão bem. — o garçom entrou com o cardápio.
Eu escolhi risoto com uma carne vermelha, o italiano quis espaguete.
— Le meilleur vin. (O melhor vinho). — falou algo no final, o garçom saiu.
— O que pediu? — perguntei.
— Vinho. — Claro. — Na-yeon me disse que o chefe veio aqui.
— Sim, ele é amigo do Yoongi. — revirou os olhos. — Ciumento! — muito. — Yoongi disse que talvez eu viria aqui, ele não acreditou, aí eu vim e ele veio conferir, tirou foto comigo e saiu.
Agora que percebi, falei demais.
— Espera, Yoongi que recomendou esse restaurante? — tecnicamente sim.
— Sim, mas é só um restaurante. — falei.
— Agora serei obrigado a não gostar da comida. — dramático. — Não gosto desse Yoongi.
— Já entendi, você não gosta do Yoongi, segue em frente. — ficou falando de todos os motivos plausíveis (na cabeça dele) para não gostar do rapper.
Finalmente a comida chegou, agora ele fica quieto.
Eu já pedi a carne separada do risoto para conseguir cortar, facilitar a minha vida.
Outro garçom serviu vinho nas taças, deixou a garrafa e saiu.
Jeon pegou meu prato com a carne e começou a cortar, não vou impedir, gosto de ser mimado.
Experimentei o vinho, fiz como a Antonietta ensinou, balancei um pouco a taça e cheirei, realmente tem cheiro.
— Minha mãe te ensinou isso? — confirmei, fiz de novo. — Ela tentou fazer o mesmo comigo e Jun-ho, não deu certo.
— Vocês não sabem apreciar. — Muito bom o vinho. — Quanto custa essa garrafa?
— Deixa eu ver de qual safra ela é. — leu na garrafa. — Entre cinquenta e sessenta mil euros.
— Agora vou apreciar mesmo, que caro! — experimentei o meu risoto, delicioso. — O risoto está gostoso, experimenta seu espaguete.
Experimentou, e voltou a cortar minha carne, devolveu o prato.
— Obrigado! É bom? — peguei um pedaço de carne, Jeon já sabe o ponto que eu gosto.
— Infelizmente sim. — só ri da cara dele.
Almoçamos tranquilos, a sobremesa ele escolheu para mim, fiquei esperando.
Foram macarons de baunilha, o que mais gostei quando ele levou para mim, comi os cinco.
— Bom! — falei. — Vamos?
— Sim, vou pedir a conta. — Ele pagou nosso almoço. Deixei os elogios para o garçom passar ao chefe, estava tudo gostoso.
Saí do restaurante com meus seguranças, voltei ao hotel, subi para a suíte presidencial.
Entrei e já fui tirando cachecol, casaco, coturno, o restaurante estava quentinho, quase morri de calor.
Guardei na mala, o coturno limpei antes de guardar. Peguei uma roupa mais fresca e troquei, shortinho moletom e camiseta.
Fui até o banheiro, com o produto que Jasmin indicou tirei a maquiagem do meu rosto, só está levemente rosa minha bochecha, tapa bem dado é outra coisa.
Estava passando fio dental quando ouvi a porta e barulho do Jeon, fechei a porta do banheiro e tranquei, ele ainda não entendeu que existem limites.
— Gatinho? — batidas à porta.
— Sim. — respondi, molhei a escova e coloquei pasta, já terminei o fio dental.
— O que está fazendo? — viu? Ele não conhece a palavra "limite".
— Isso não é pergunta que se faça Jungkook. — ouvi ele rindo. — Vou escovar os dentes, por quê?
— Nada, só queria te irritar. — conseguiu.
Escovei meus dentes, saí do banheiro e ele não está no quarto, fui até a sala.
— No, passa a Caterina. (Não, passe para a Caterina). — sentado conversando em italiano, coisa de família já que falou da prima. — Arrivo domani, è da risolvere, organizza i documenti e mandameli. (Amanhã estou chegando, precisa estar resolvido, organize os documentos e me envie).
Me chamou, aproximei dele, afastou a cadeira e me colocou em seu colo.
— Lui è di fronte a me. (Ele está na minha frente). — queria entender o que ele está falando. — Caterina te mandou um abraço.
— O mesmo. — falou em italiano novamente.
Fiquei esperando ele terminar a conversa, finalmente acabou.
Pegou algo na gaveta, é chiclete.
— Eu quero! — falei.
— É o último. — está abrindo.
— Metadinha. — me deu metade. — Obrigado!
— Por nada, mimado. — sou.
— Você que mimou. — deitei a cabeça em seu ombro.
— Está com alguma dor? — neguei. — Conseguindo sentar?
— Onde? — perguntei e ele riu.
— Safado, em uma cadeira gatinho. — confirmei. — Certeza que não está sentindo nada?
— Deixa eu ver. — rebolei em seu colo. — Só um leve desconforto.
— Precisava ser assim? — o quê? — Ainda não percebe o que fez, sua inocência me encanta.
— Ah! Foi mal aí. — ele estava digitando com uma mão e a outra mexendo no meu cabelo, rapidinho me deu sono.
Não vejo a hora de voltar para a Coréia, quero respostas dessas armas e todas essas coisas que ele esconde.
Pode pensar "você também esconde!". Mas tem uma diferença entre o que eu escondi e o que ele esconde, enorme mesmo.
Eu escondo algo que me traz dor ao lembrar, uma ferida ainda aberta, se mexer vai aumentar. Ele esconde o que é, porque ele é algo, além de um empresário rico, e eu quero saber o que é.
— Gatinho? — fiz "hum". — Está dormindo?
— Quase. — respondi.
— Dá o chiclete, dormir com chiclete na boca vai acabar com os seus dentes. — colocou a mão na frente da minha boca.
— Quer que eu coloque na sua mão? — perguntei.
— Sim. — certeza?
— Não tem nojo? — vai que né.
— Nenhum pouco, pode colocar. — se ele diz, e eu não quero sair dessa posição, coloquei em sua mão. — Pode dormir.
— Obrigado! — por ele continuar mexendo eu dormi.
[...]
— Pudim nem conheceu Paris direito. — Kamila falou no saguão do hotel.
— Estava fudendo adoidado. — Jasmin falou.
— Você fumou o que Jasmin? — Bea perguntou para ela.
— Cannabis. — Tae respondeu. — Eu avisei que ficar perto daqueles hippies não daria certo, ela experimentou "uma da boa", uma tragada está assim, se fosse o beck inteiro não passava na imigração.
— Maconheira! — Kamila falou rindo. — Então Jimin, após ontem a noite vocês fizeram de novo?
— Curiosa! — Bea falou, ela nem ligou. — Mas fizeram?
Os quatro esperando a resposta, tudo curioso!
— Sim, hoje a tarde. — por que ficaram felizes?
— Como foi? Pelo menos não está com uma marca de tapa. — Jasmin está encarando o lustre como se fosse a coisa mais interessante do hotel.
— Foi ótimo, e foi uma, como vocês chamam? — pensei. — Rapidinha na hidro.
— Parece que foi mais que ótimo, safados! — Kamila acha incrível ouvir isso.
— Era tão inocente! — Tae falou. — Agora está assim, puto!
— Aprendi com o maior da Coréia. — respondi.
— Obrigado por me reconhecer, é realmente difícil. — não liga de ser puto.
— Jimin, já podem ir para os carros. — Lisa falou. — Senhor Jeon está no primeiro, Jimin.
— Obrigado Lisa. — Nós saímos do hotel, Lipe esperava do lado de fora do carro, ele abriu a porta e eu entrei.
— Oi gatinho! — ganhei um selinho. — Senti saudade.
— Mas nós vimos tem quinze minutos. — falei.
— Realmente muito tempo. — cada coisa.
— Você é muito amoroso! — bastante mesmo. — Te amo!
— Também te amo! — encostei nele, passou o braço pelo meu ombro.
Fiquei só olhando ele resolver coisas pelo celular enquanto vamos para o aeroporto. Ao chegar, fomos direto à pista de decolagem.
Saímos do carro, as malas foram todas pesadas antes de subirem por uma esteira. Enfim liberados para subir, Kamila tirou uma foto minha perto do avião, após entrarmos mais uma.
Postei com a legenda "destino: Itália", borrei os números do avião, isso leva até o Jungkook.
Desliguei o celular e coloquei o cinto, após todos estarem acomodados o avião decolou.
Encostei no Jungkook, vou dormir.
— Vai dormir de novo gatinho? — perguntou.
— Sim. — respondi.
— Mas você dormiu a tarde. — Cada coisa.
— Esqueceu que atrapalhou meu sono, me deixe dormir. — consegui minha paz para dormir.
Foram duas horas de voo, e duas horas eu dormindo porque não sou obrigado a ficar acordado.
Quando despertei sozinho foi por sentir o avião pousando, me alonguei, o pescoço estralou.
— Chegamos, né? — perguntei para confirmar.
— Sim, agora é esperar liberar para sair. — ótimo!
— Eu já vou conhecer seus parentes, ou só amanhã? — Amanhã por favor.
— Se quiser pode ser hoje. — e olha que eu não quero.
— Amanhã é melhor, você precisa descansar. — ele riu. — Não ria, estou nervoso!
— Tudo bem, gatinho, não se preocupe. — vou bater nele. — Eles vão gostar de você.
— Você diz isso porque me ama, eles podem não gostar de mim. — liberaram para sair. — Vamos que preciso tomar algum calmante ou não vou conseguir dormir.
— Mais? — quer ficar sem sexo ele, está se esforçando.
— Shiu! — saí primeiro que ele como sempre, Kamila saltitante na frente por estar na Itália, Jasmin tentando fazer ela parar de pular na frente dos paparazzi, Tae e Bea comigo.
Mais seguranças, um monte deles.
— Eles estão te esperando, Jimin. — Tae falou.
— Não estão. — falei. — Tem uma cantora famosa que acabou de chegar dos Estados Unidos.
— Jimin, olhe para cá. — e não é que sou eu mesmo que estão esperando.
— Eu disse. — fica na sua.
Acenei para eles, essa vida de blogueiro e ex de rapper famoso é difícil.
Saí do aeroporto após a chuva de flash, entrei no carro e fiquei um bom tempo lá esperando o Jungkook chegar.
Mexi no celular, joguei um pouco, e até que enfim ele entrou.
— Aconteceu algo? — perguntei.
— Não, só estava combinando o horário da volta para a Coréia com o piloto. — A tá!
— Não sabia que tinha seu hotel aqui. — falei.
— Em Nápoles não tem, eu tenho uma casa aqui. — como eu amo esse homem.
— Rico! — muito rico.
— Você não é mais pobre gatinho, há muito tempo. — como as coisas mudam né? — É meu pequeno milionário agora.
— Por que pequeno? Minha altura é normal. — só porque é alguns centímetros maior que eu, se sente o poste, menos.
— Vai nessa. — dei um tapa no braço dele. — Agressivo!
— Eu? É, eu que sou. — Quem ficou com a marca de um tapa na cara fui eu, não ele.
— Ainda bem que sabe. — cínico.
— Mas não seria Veneza que iríamos vir? — perguntei.
— Ia, mas sabe naquela ligação com as minhas primas? — confirmei. — Mudou nosso destino.
O restante do caminho para a casa dele foi tranquilo, mas é bem afastada da cidade, eu achei ótimo! Não serei incomodado com os paparazzi, porque fã eu não ligo, agora paparazzi pior raça que tem. Eles não se importam com os famosos, pode estar morrendo que eles vão estar tirando fotos para vender caro.
Yoongi que me falou, um dia ele bateu o carro, os paparazzi tirando foto ao invés de ajudar. Difícil defender, muito difícil mesmo.
Saímos do carro, os outros carros pararam atrás de nós, meus amigos saíram.
— Sua casa é linda! — elogiei olhando.
— Obrigado! Vai ser nossa quando eu colocar Jeon no seu nome. — Nós vamos casar! Fico feliz e ansioso.
— Está chegando mais trinta para se hospedar aqui? — Kamila perguntou, Jeon negou. — Mansão enorme do cacete, coloquem rastreador em mim, ou vou me perder.
— Tem piscina? — Jasmin perguntou.
— Lá no fundo. — comemorou.
— Quantos andares? — Bea perguntou.
— Seis. — quanta escada. — Tem elevador. — graças a Deus. — São trinta suítes, sala de jogos, sala de cinema, duas salas de jantar, duas cozinhas, sala de estar, sauna, escritório, jacuzzi, e a área de lazer perto da piscina.
— Jungkook, você comprou isso quando estava entediado, né? Porque eu garanto que nunca esses trinta quartos estiveram ocupados. — Tae falou.
— Sim, meus parentes já vieram para cá, mas não ocupam todos os quartos. — sério? Nem percebi.
— Tenho dó de quem limpa tudo isso. — falei.
— Jimin, sempre pensando na limpeza. — sou assim.
Entramos na mansão gigante, meu quarto fica no sexto andar, Jungkook não vai com a minha cara.
— Quem vai fazer o jantar? — Kamila perguntou. — Eu não.
— Nem eu. — Tae falou.
— Também não. — Jasmin já negou.
Eu e Bea nos olhamos, no Jokenpô, ela ganhou.
— Droga! — resmunguei.
— Ou Jungkook pode cozinhar. — até ri da piada que Kamila contou.
— Se quiser morrer de pressão alta pela comida ser salgada, ou não conseguir comer porque está sem sal, ele é especialista. — me olhou bravo. — Apenas os fatos, você não sabe cozinhar!
— Mentira dele, minha comida é ótima! — ninguém acreditou. — Vocês vão dormir na garagem.
— Jimin, que feio! Tenho certeza que a comida dele é de matar de tão boa. — essa Kamila é terrível.
— Eu adoraria experimentar a comida perfeita dele. — Jasmin falou.
Todos apoiaram ele, tudo interesseiro.
— Após tomar banho eu faço o jantar. — subimos eu e ele para o sexto andar. — Por que tão longe?
— Gosto de dormir nas alturas. — cada coisa.
— Sorte sua que tem elevador, iria dormir sozinho aqui, eu ficava lá no sofá. — me levou até o quarto.
— Está muito estressado, gatinho. — falou.
— Não, você que está me estressando, tem diferença. — falei.
Abriu a porta do quarto, só estamos com duas malas, uma minha e outra dele, o restante ele vai trazer depois, que são só minhas mesmo.
Peguei uma roupa e levei para o banheiro, escovei o dente antes de entrar para tomar banho.
Banheiro enorme, o quarto é enorme!
Liguei o chuveiro e comecei meu banho tranquilo, ouvi a porta abrindo, passei a mão no box para ver.
— Eu não te convidei, amor. — falei.
— Tenho certeza que ouvi um convite. — está delirando! — Você diz que estou te estressando, deixa eu te acalmar?
— Você está com um fogo que misericórdia, segunda vez só hoje. — ele está fazendo sexo há anos, eu que comecei ontem não estou assim. — Depois amor, ou não vai me deixar descer para fazer o jantar.
— Jamais faria isso. — calúnia contra você. — Uma rapidinha.
— Você rápido? Duvido! — ele não é rápido.
Fez cara de cachorro abandonado, olha o drama para conseguir transar.
— Anda, seja rápido. — logo ele estava comigo.
Beijou-me e foi empurrando meu corpo para a parede, está gelada!
Sinto que não vou sair desse banheiro tão cedo.
Ele me pegou no colo segurando minhas pernas, passei os braços pelo seu pescoço. O beijo continuou com pressa, quero ele dentro logo.
— Rápido amor, ou vai terminar sozinho. — Senti algo gelado que espalhou com os dedos. — Trouxe lubrificante para cá?
— Não quero te machucar. — do jeito ruim, porque do jeito bom eu fico mancando.
Penetrou devagar me fazendo gemer em seu ouvido de forma manhosa, ele não esperou eu me acostumar porque faz umas quatro horas que nós transamos no hotel em Paris.
— Mais forte. — Muito carinho, gosto mais selvagem.
— Apressado. — Ele esquece que com todo prazer que me fornece, eu vou gozar primeiro, agora ele demora mais, vai ficar sozinho aqui.
Aumentou a força, eu amo!
Ele começou a marcar meu pescoço, e morder, sentia suas mãos apertando minhas pernas, vou ficar todo marcado!
Senti ficando mais rápido, do jeito que eu gosto. A fricção do meu pau entre nossos corpos está ajudando, eu já me sentia à beira de um orgasmo.
Mordi meu lábio quando acertou a próstata, ele sorriu, idiota!
Agora forte e rápido no mesmo ponto, e eu controlando os gemidos porque não quero que a casa inteira ouça isso.
Na verdade, bem que eu queria, mas Kamila pode invadir aqui.
— Eu amo quando xinga em italiano. — falei baixo.
— Sei disso, gattino pervertito. (gatinho pervertido) — não entendi a última parte, mas amei. — Costuma ser mais escandaloso.
Dei um tapa no peito dele, respondeu com um estocada forte, nessa eu perdi
— Filho da puta! — quase gozei. — Se quiser plateia eu faço um escândalo.
— Hoje não, hoje só eu está bom para assistir seu corpo perfeito se movendo conforme a dança sensual. — me deu um selinho. — Continue assim.
— Egoísta. — Me fez gozar mantendo do jeito que gosto.
No minuto seguinte ouvimos batidas na porta do quarto, quem é?
— Pudim, eu tô com fome! — Kamila, só podia ser. — Banho demorado do cacete, eu vou desmaiar!
— Já estou indo! — falei alto.
— Aleluia! Me sinto fraca. — exagerada.
Olhei para o Jungkook, sorte que eu já gozei.
— Eu disse para você ser rápido, amor. — saí do colo dele. — Suas mãos vão te ajudar, pense em mim!
— Você não provoca. — eu provoco. — Ainda não acabamos, na hora que todos forem dormir estarei te esperando.
— Isso pareceu uma ameaça. — só acho.
— Não, um convite. — não pareceu.
— Tudo bem, te compenso depois. — reciprocidade.
Terminei meu banho e saí, ele está bravo e de pau duro, faz parte!
Me sequei, vesti shortinho moletom preto e regata preta, saí do banheiro.
Após me perfumar, calcei o chinelo e saí do quarto.
Desci de elevador para o primeiro andar, é de vidro.
Estavam sentados no sofá. Vi minhas malas perto da parede.
— Finalmente! — Kamila falou ao me ver.
— Já entendi porque demorou. — Jasmin falou.
— Ainda está brizada, fica quietinha. — falei.
— Não estou, você estava transando. — coisa da cabeça dela.
— Com certeza, seu pescoço não tinha marcas de mordida quando subiu. — Bea observadora.
— E tem marcas de mão na sua coxa. — Tae completou.
— Nem para me chamar para ver. — Kami reclamou.
— Vou deixar vocês com fome. — pode nem transar mais. — Onde é a cozinha?
— Qual delas? Tem duas. — Qualquer uma. — Ainda não achamos, na verdade.
— Com fome, e nem para achar a cozinha, vocês também morrem se eu não estiver junto. — achei a cozinha em um minuto. — O que querem comer?
— Carne. — Kamila falou.
— Massa. — Jasmin.
— Legumes. — Bea.
— Carne. — Tae concordou com a Kamila, os dois fizeram highfive.
— Como é que vocês transam e ficam de boa assim? — perguntei aos dois.
— Simples, Tae está doido para passar o Hoseok para o papo, e eu não quero me apegar em ninguém, então usamos um ao outro apenas para sexo. — Kamila explicou.
— Exatamente. — concordou com ela.
— E a Kamila não se ilude fácil igual umas pessoas. — Bea jogou a indireta no ar.
Jasmin nem percebeu que foi para ela, é lerda mesmo, não é a maconha.
— Vou ver o que posso fazer para agradar a todos. — peguei tudo que usaria e coloquei na ilha.
Usei uma receita da minha sogra, espaguete alho e óleo, uma delícia.
Fiz uma salada cozida de legumes, e carne frita, o que todos eles queriam.
— Já arrumamos a mesa. — Kamila falou. — Quer ajuda com as panelas?
— Por favor. — me ajudaram a levar tudo. — Cadê o Jungkook?
— Na sala de estar mexendo no MacBook, parece bravo. — Tae falou.
— Eu chamo ele, podem começar a comer. — saí da sala de jantar que a mesa é enorme, com um monte de cadeira. — Amor? — está digitando.
— Que foi? — falou seco igual farinha.
— Ei, já disse que compenso depois, por que está bravo? — parei na frente dele.
— Não é nada demais. — parece que sim.
— Não ligo que não me conte, mas não precisa ser seco comigo. — falei.
— Desculpe, são coisas do trabalho. — percebi.
— Faça isso amanhã, agora seu namorado precisa que você descanse, jante um pouco, para ficar bem forte para mais tarde. — fechei o MacBook, tirei do colo dele.
— Você está calminho agora, né? — calmante foi bom.
— Tenho um namorado prestativo, venha, vamos comer! — fomos para a sala de jantar, ainda nem mexeram nas panelas. — Falei para vocês comerem.
— Não seria justo, você fez toda comida e nós começarmos sem você. — Kamila falou.
Sentamos e aí todos se serviram, começamos a comer.
— Por que está comendo só salada e carne? — Bea perguntou para mim.
— Na próxima semana eu vou gravar um MV com o Augusto, não quero meu rosto inchado nas câmeras. — já tenho bochechas demais.
— Vai participar de MV, eu tenho um amigo famoso. — Kamila surtando. — Depois você me dá um autógrafo, antes que fique famoso mundialmente, quero poder dizer que já era sua fã antes da fama.
— Uma revista lançou dados sobre a fama explosiva do Pudim. — Jasmin falou. — Um gráfico, na verdade, é impressionante. Eles disseram que ele ficaria famoso sem o escândalo, porque está tendo um surto do mundo se interessar pelos blogueiros coreanos, e antes do escândalo ele ganhou quinze mil seguidores em um mês, isso é impressionante, então colocaram uma nota no final dizendo "Jimin, tem seguidores pelo seu conteúdo e não pelos recentes escândalos".
— Fico feliz com essa notícia, estava com medo de quando a poeira dos escândalos abaixasse perder os seguidores. — falei. — Gostei dessa vida de blogueiro.
— Sabemos disso. — Tae falou. — Um blogueiro completo, porque canta, sabe atuar e dançar.
— Eu não danço coisa nenhuma. — fofoqueiro.
— Dança sim. — vou mandar ele ir embora. — Não vejo a hora de assistir esse MV, quando ele vai sair?
— Após o lançamento do álbum. — isso eu posso responder.
Estou ansioso, nunca estive fazendo algo parecido, espero que dê tudo certo.
— Jungkook, como vai as construções do hotel no Brasil? — Bea perguntou.
— Bem, em novembro farei a primeira visita. — ele vai para o Brasil.
— Alguma de nós precisa ir? — negou. — Ótimo!
— Quando o hotel fica pronto? — Tae perguntou.
— Junho do próximo ano. — rápido, muito rápido.
— Por que tão rápido? — perguntei.
— Preciso recuperar logo o dinheiro que será gasto para construir ele. — agora fez sentido.
Nós terminamos de jantar e fomos para a sala. Kamila pediu meu celular, ficou mexendo enquanto eu conversava com o restante do pessoal, eu estou encostado no Jungkook, ele digitando no MacBook.
— Como você entrega seu celular tranquilamente assim, para a Kamila? — Jasmin perguntou. — Eu não confio no meu celular com ela.
— Nunca fiz nada com o seu celular. — ela se defendeu.
— Fez sim, bloqueou meu ex, mas antes xingou ele dizendo que se tivesse o endereço iria matá-lo. — Fiquei tranquilo porque esse celular é novo, não tem o número da minha ex.
— E ainda faria isso, ele te traiu, e espalhou que você era um desastre na cama para a escola inteira. — merecia morrer.
— Mentiroso. — Bea falou, Tae concordou com veemência. — Minha ex fez algo parecido, tinha até esquecido dela.
— Esquecido uma ova, ela desgraçou seu psicológico. — Kamila resmungou do meu lado mexendo no celular.
— Só a Kamila que não tem ex. — olhamos Kamila, parou de mexer no celular para levantar a cabeça.
— Nunca namorou? — perguntei.
— Não, compromisso e eu não combinamos. — respondeu. — Sou uma pessoa de espírito livre.
— Que nada! Ela se apaixonou e o cara quebrou o coração dela. — Bea contou.
— Todos aqui tiveram o coração quebrado. — Jasmin falou.
— Eu não. — olharam para mim. — Meu coração não quebrou quando descobri a traição da minha ex, só tolerava ela para provar para minha mãe e para mim, que não era gay, nunca criei sentimento de amor. — misericórdia amar aquela doida. — Único que amei foi o Jungkook e ainda é, agora se ele quebrar meu coração aí me junto a vocês. — ele parou de digitar para me olhar. — Só uma suposição.
— Não vou quebrar seu coração gatinho. — bom mesmo.
— O bom Kamila, é que você já sabe o endereço dele. — falei.
— De olho em você Jeon, não quebre o coração do pudim. — entregou meu celular.
— E você Jungkook? — Bea perguntou, o que tem ele? — Alguém já quebrou seu coração?
— Sim. — e não falou mais nada.
Que história é essa?
Ele me esconde muitas coisas, acho isso o cúmulo do absurdo.
— E você Tae, só foi o Seung? — ele que estava mexendo no celular parou.
— Como sabe disso? — apontou para mim. — Ah! Sim, só ele.
— Tae quebra corações, e vários. — Kamila falou.
— Não é assim também. — tentou se defender.
— É exatamente assim. — falei. — Disso para pior.
— Já disse várias vezes, eu não dou esperança de relacionamento nenhum, as pessoas que se apaixonam sozinhas. — claro. — Jasmin está de prova.
— Por que eu? — por que será?
— Transou com ele até dizer chega, e ainda pergunta, sonsa! — Kamila comentou.
— Alguma vez eu disse que iria namorar você? — perguntou para ela.
— Não. — negou. — Mas você ajuda as pessoas a se apaixonarem.
— Jasmin, é para me ajudar, não ficar contra mim. — falou.
— O que ele faz para ajudar? — Bea perguntou.
— Leva ao cinema, para jantar, e o sexo também ajuda. — cilada, das grandes.
— Deixa o Jeon mais novo ouvir isso. — Kamila provocou.
— Então é você que está saindo com o meu irmão. — Jeon passou a prestar atenção. — Minha mãe está doida para saber quem é.
— Não conta para ela. — já pediu rápido. — Nós estamos apenas ficando, nada mais que isso, eu já vi como sua mãe reage a relacionamentos com você e Jimin, comigo será pior.
— Ela é um doce, por que tem medo da reação dela? — perguntei.
— Jungkook não quer filhos? — negou. — E se você quiser será adotado, agora eu, posso dar um neto biológico, que ela vai ver minha barriga crescendo, a questão é, já tem a minha mãe cobrando um neto, ela vai se juntar a minha mãe e fazer protesto na frente da minha casa. — explicou. — Consigo ouvir os gritos "Queremos netos, queremos netos".
— É, vai mesmo. — Jeon concordou conhecendo a mãe que tem.
— Por que sua mãe te cobra um neto? — Tae perguntou para ela.
— Todas as irmãs dela tem, ela é a única sem netos. — tadinha. — Meu irmão mais novo tem nove anos, neto vindo dele vai precisar esperar um bom tempo.
— Mas você não é nova para ser mãe? — perguntei.
— Ela não acha, diz que estou na idade perfeita, e agora sendo milionária ela diz que nem vou me esforçar já que posso contratar dez babás. — nisso ela tem razão. — Sem falar que, se ela descobrir que meu ficante é irmão do homem mais rico da Coréia, aí ela ela vai falar exatamente assim "Se case amanhã e engravide na noite de núpcias".
— Essa é doida para ser avó. — falei. — Com certeza ela se juntaria a Antonietta para fazer protesto na frente da sua casa.
— Meu irmão quer ser pai, então se não pretende ser mãe agora, já avise ele. — Jeon comentou.
— Eu já avisei, mesmo apenas ficando essas coisas é bom deixar claro. — falou. — E eu uso DIU.
— O que é DIU? — perguntei.
— Algo que pessoas com útero usam para não engravidar. — Bea explicou. — Kamila também usa.
— Lógico, minha vida sexual é muito ativa, e não pretendo ser mãe, enquanto não tiver idade para fazer laqueadura vou usar o DIU. — O que é laqueadura? — Pela expressão do Jimin, ele não sabe.
De útero eu não entendo nada, nada mesmo.
— Você não usa Bea? — perguntei.
— Não, eu já fiz a laqueadura. — de quem vou ser tio desse jeito.
— Vocês estão acabando com o meu sonho de ser tio. — elas riram. — Tae, nem pense em cortar nada.
— Sério, eu como pai? — pensando bem.
— É mesmo, corte. — não é uma boa ideia ele ser pai. — Não vou ter nenhum sobrinho.
— Tenha um filho. — Kamila falou. — Aí eu serei tia.
— Jungkook não quer ser pai. — Uma pena, eu vejo nós dois sendo ótimos pais.
— Por que? — vê com ele.
— Não sou bom com crianças, elas não gostam de mim, e às vezes o sentimento é recíproco. — eu amo crianças. — E ser pai é muito difícil, também não tenho tempo para isso.
Tempo para ser pai? Isso nem existe.
— Como assim tempo? — Bea perguntou.
— Eu não namorava porque não tinha tempo. — agora está namorando. — Mas após o Jimin, no tempo com ele arrumo um espaço para trabalhar, agora filho não dá para encaixar nisso, vida muito corrida.
— Viram, ele não quer mesmo. — comentei.
— E você quer? — Kamila me perguntou, Jeon olhou para mim.
— Não. — menti.
— Um momento. — se você falar que sempre foi meu sonho ser pai, eu te mato Taehyung! — O Jimin pode ter um filho biológico sim.
— Ficou doido? — perguntei.
— Pudim, você é trans e não contou nada? — Kamila chocada.
— Não, eu não sou trans, ele endoidou. — Cada coisa.
— Por que diz isso? — Jeon perguntou interessado.
— Simples, já tem uns setenta anos que homens estão aparecendo grávidos, e homem cis, não trans, começaram a estudar o que mudou na nossa formação para isso acontecer. — explicou.
— E o que mudou? — Kamila perguntou.
— Então, na verdade, não teve uma grande mudança. — pensou. — Sabe aquelas teorias que aprendemos na escola que teve algumas gerações que saíram de lobos, ao invés do macaco?
— Sim, continue. — Bea falou.
— Aquilo não é uma teoria, tiveram várias gerações que lobos viviam dentro de humanos. — todos chocados.
— Você estuda administração, como sabe tudo isso? — perguntei.
— Sou curioso. — respondeu. — E tem mais, os lobos eram divididos em quatro a cinco classificações, alfa, beta, e ômega, os principais. — não acredito que uma teoria é a verdade. — Aí tinham os Lúpus, mais fortes que os comuns, e além de Lúpus saíam mais duas.
— Preciso pesquisar sobre isso. — Jasmin falou. — Empresta? — pediu o MacBook do Jungkook, ele fechou a aba que estava vendo e passou para ela.
— Alfa, beta e ômega, eu dormi nessa aula, qual a diferença deles? — Bea perguntou.
— Alfa, os mais fortes, quem domina, cheiro forte, beta, não tão forte como um alfa, aceita ser dominado, mas também pode dominar, não tem cheiro. — Tae explicou uma parte. — Enfim ômega, não tem força, é dominado, o cheiro sempre doce para chamar a atenção dos alfas, e eu li em um artigo de um homem que estuda isso, que eles não eram valorizados, eram apenas usados para satisfazer alfas e betas.
— Quero ser alfa. — Kamila falou.
— Mas não é mesmo. — Jasmin falou. — É, Tae tem razão. — falou olhando a tela. — Prestem atenção em um texto que achei, "Nós humanos, estamos em constante evolução, não foi uma surpresa para os cientistas descobrir que não viemos do macaco como sempre nos ensinaram na escola. Apesar da semelhança, lobos já habitavam na Terra antes da aparição dos primeiros primatas. Pelas gravuras achadas há oitenta anos pelo grande pesquisador de espécies Paul Hebert, os lobos passaram a viver dentro de humanos como uma proteção dos animais maiores que começaram a aparecer".
— Por que eu não vivi nessa época? Queria ter um lobinho dentro de mim. — Kamila chateada.
— A parte interessante "Para manter a hierarquia dentro da sociedade, os humanos evoluíram mais se dividindo em três principais classificações, alfa, beta e ômega, o alfa dominando, beta ajudando a manter os alfas no poder, e ômegas sendo dominados pelas duas classificações mais fortes". — eu sinto que sou um ômega. — "Na última aparição deles, os ômegas lutaram e conseguiram assumir o poder, ômegas dominando beta e alfa", amei!
— Agora eu quero ser ômega. — não se decide a criatura.
— Por causa desses lobos viverem dentro de nós por séculos, os ômegas engravidaram, sendo macho, e isso que ocasionou de homens cis começarem a engravidar, estamos evoluindo de novo. — Tae completou. — E o fato do homem conseguir gerar está ligado a reencarnação, se em alguma vida passada ele foi um ômega, ele pode engravidar agora. — estou entendendo onde ele quer chegar. — Então se o Jimin foi um ômega nas vidas passadas, ele pode gerar.
— Gatinho, então? — Jeon perguntou.
— Eu fico com a teoria do macaco. — falei. — Mais plausível.
— Não, eu quero do lobo, nunca gostei desse negócio de sair de um macaco. — Kamila reclamou.
— Eu também achei um grupo de cientistas que fazem testes para saber qual era a sua classificação, porque nosso DNA ainda tem traços disso, e eles falam que vamos voltar a ter lobos dentro de nós, mais um ou dois séculos e pode acontecer. — Jasmin falou. — Quem quer pagar três mil dólares para saber o que era na vida passada?
Todos levantaram a mão, até o Jungkook.
Eu não, se está na vida passada, deixa lá.
— Não quer saber o que você foi, pudim? — Bea perguntou.
— Provavelmente um ômega que sofreu muito, na verdade, eu tenho certeza que sofri muito. — respondi. — E se isso existe, também existe alma gêmea, Jungkook me salvou do sofrimento, não vou pagar três mil dólares para saber algo que já estou ciente.
— Jungkook, se sorrir mais, vai me deixar cega. — Kamila colocando a mão nos olhos. — Au au do gatinho.
Olhei o citado, por que ele está sorrindo?
— Que foi? — perguntei.
— Acabou de dizer que ele é sua alma gêmea, e agora o Jungkook vai flutuar por um tempo, melosos! — Tae explicou.
— Gatinho querendo ou não, vamos fazer. — falou. — Quero dois desses.
— Beleza, fazer o pedido. — ela mexeu mais um pouco e devolveu o aparelho para o Jungkook. — Eu acredito que serei beta.
— Ômega, por favor ômega. — Kamila pediu cruzando os dedos.
— Jeon é alfa, Tae acredito que seja também. — Bea falou. — Eu devo ser beta.
— Prefiro ser surpreendido. — Tae falou. — Alguém quer sorvete?
— Eu. — Jasmin e Kamila, ele foi pegar.
— Vou subir gatinho, ou vai ficar? — neguei.
— Boa noite! Preciso descansar. — falei.
— Boa noite! Casal. — subimos de elevador até o sexto andar.
— Vai descansar realmente, gatinho? — parece que alguém quer fazer sexo.
— Por que? Está querendo algo? — é, eu gosto de não conseguir andar no dia seguinte, provocar ele sendo que não conseguiu chegar até o final mais cedo é saber que vai descontar em mim.
— Você sabe que sim. — falou.
— Sei? — me fazer de desentendido.
— Sabe. — Entramos no quarto, fechei a porta e acendi a luz. — Então gatinho?
— Vou escovar o dente, amor. — escapei dele e fui até o banheiro, tranquei a porta.
Passei fio dental, escovei os dentes em seguida. Hidratei a pele do meu rosto, espero que Jungkook não faça nada no meu rostinho.
Saí do banheiro e ele entrou, antes de deitar apaguei a luz, só ficou o abajur ligado.
Peguei meu celular e fui olhar o que Kamila estava fazendo, entrei no Instagram, ela organizou meus destaques e mudou minha foto do perfil para uma sorrindo, agora loiro.
Minha bio também está diferente, mudou meu perfil para profissional como "blogueiro", e tem um negócio de "caixa postal".
Liguei para a Kamila.
— Pudim, estamos na mesma casa, por que está me ligando? — perguntou após atender.
— Eu estou no sexto andar e me recuso a descer. — simples. — Obrigado por organizar meu Instagram, mas e essa caixa postal? É para quê?
— Para marcas te enviarem as coisas, produtos, roupas, para você testar e postar. — explicou.
— E você acredita que vão enviar? — perguntei.
— Com certeza vão, você só precisa ir buscar, é uma maneira de receber as coisas sem divulgar seu endereço. — interessante.
— Tudo bem, obrigado! — agradeci e desliguei.
Coloquei o celular na mesa de cabeceira, o celular do Jungkook tocou.
— Amor, seu celular está tocando. — colocou a cabeça para fora do banheiro, a escova na boca. — Eu atendo.
— Obrigado! — e entrou.
Peguei e olhei o visor, "Insuportável".
— Alô. — falei após atender.
— Jimin? — é o Hoseok.
— Oi Hoseok, não sabia que era você. — seu amigo te deu um apelido muito carinhoso.
— Oi Jimin, mas o Jungkook não salvou meu número? — perguntou.
— Salvou como "insuportável". — contei.
— Nem posso reclamar, o dele está salvo como "Coração de pedra". — amizade linda. — Ele está ocupado?
— Escovando os dentes. — respondi, ouvi o chuveiro. — E agora vai tomar banho.
Mas ele já tomou banho, dois banhos em tão pouco tempo?
— Eu espero, o Tae falou de mim? — levantei e entrei no banheiro.
— Falou sim. — Jungkook sentado no sanitário com a tampa fechada, lendo uma revista, e o chuveiro ligado.
Olhou para mim, fez sinal de silêncio, o que ele está fazendo?
— O quê? — quer saber demais.
— O que irei ganhar em contar? — Jungkook não quer falar com o Hoseok.
— Dinheiro não vai querer porque Jungkook já está te dando isso. — Sim e muito. — Que tal uma informação sobre seu namorado?
— Claro, que informação do Jungkook você pode me dar? — o citado arregalou os olhos.
— Quer algo recente, ou do passado? — Amo esse Hoseok!
— Pode ser algo do passado. — Jungkook levantou e eu corri para fora do banheiro. — Espera um segundo.
Corri até outro quarto do corredor e me tranquei dentro.
— Gatinho, não acredite em uma palavra que ele disser. — ouvi ele falando na porta.
— Fale Hoseok. — Vamos ver o que ele vai me contar.
— Jeon já teve um relacionamento de três anos com uma mulher que desgraçou a vida dele..........................
Parte dos fundos da casa na Itália do Jungkook, humilde!
Essa foi a forma que achei de encaixar Mpreg na história, assim fica fácil entender que não falta muito para um certo lobinho aparecer.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!
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