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$ Capítulo 19 $

Jimin on.

— Estou no hospital, Kamila está se contorcendo de dor e ninguém quer atender ela. — por quê?

— Como? — perguntei.

— Bom, nós não tivemos tempo de fazer plano para nenhum hospital e sempre resolvemos tudo com chá, mas dessa vez precisamos vir ao hospital, e mesmo dizendo que temos dinheiro para pagar a porra do atendimento ninguém quer atender, somos estrangeiras e pretas em um país que apesar de ser asiático é racista. — falou. — Pode ajudar ela?

— Manda o endereço do hospital. — falei.

Levantei da cama após ela desligar, enquanto trocava de roupa e colocava tênis tentava falar com Jeon, mas quem disse que o bonito atende, enquanto escovava o dente na décima tentativa ele atendeu.

— Puta que pariu Jungkook, mais fácil falar com o presidente que com você. — falei com a boca cheia de espuma, lavei.

— Oi gatinho, o que aconteceu? — estava dormindo pela voz e não atender a porcaria do celular.

— Preciso de um favor seu. — peguei a chave do carro e saí correndo enquanto explicava ao Jungkook.

Saí de casa de madrugada não sabendo que horas irei voltar, mas tudo pela minha amiga.

Ainda bem que os semáforos ficam abertos essa hora, mas falta meia hora para fechar de novo, entre uma e quatro da manhã está fechado porque quase não tem carro.

Cheguei ao hospital em cinco minutos, entrei e fui para a sala de espera, Beatriz discutindo com uma enfermeira e Jasmin tentando fazer Kamila respirar com ela, está literalmente se contorcendo de dor.

— Ainda bem que você chegou Jimin, explica para essa sem noção que nós vamos pagar a porcaria do atendimento antes que eu dê na cara dela. — Beatriz falou.

— Olá, minhas amigas podem pagar, se não quer aceitar dinheiro de estrangeiro eu posso pagar, sem nenhum problema, mas atende minha amiga. — pedi com calma e educação.

— Nós não atendemos esse tipo de gente. — porque Coréia? Porque? Porque tão racista?

— Senhora com todo respeito vai se fuder, não trate ela como inferior a você pelo tom de pele, racista estúpida! — eu tô com sono e com fome, não me testa.

— Gatinho. — olhei, Jungkook e, Antonietta?

Ela está de robe e pantufas, no hospital.

— Olha eu não sei como você foi contratada, mas sei como será demitida. — falou com a enfermeira. — Ou alguém atende ela em cinco minutos, ou esse hospital fecha porque mando demitir todo mundo.

— Que barraco! — ouvi a voz da Kamila dessa vez não reclamando de dor, olhei para ela, sorriu e voltou a apertar a mão da Jasmin enquanto se contorce.

— Eu nem gostava de ter duas mãos. — Jasmin reclamou.

— Anda logo que eu fui tirada da cama por vocês serem racistas e preconceituosos, acelera. — levaram Kamila para ser atendida rapidinho. — Mandem notícias dela, mas meu marido dorminhoco não me viu saindo e se acordar sem mim, na cama, infarta pensando que finalmente cumpri a promessa de fugir enquanto ele dorme.

— Pode ir, obrigada Antonietta. — Beatriz agradeceu.

— É, obrigado! — agradeci.

— Não foi nada, vejo vocês em breve. — saiu do hospital.

— Obrigada Jungkook e Jimin, difícil ser atendida aqui. — agradeceu.

— Somos amigos dela claro que iríamos ajudar. — falei.

— De qualquer jeito obrigada! — Jasmin massageando a mão. — Preciso de café para conseguir ficar acordada.

— Preciso de gelo. — as duas saíram, olhei Jeon, ele não está de roupa de dormir apenas conjunto de moletom e tênis.

— Veio correndo também! — confirmou, sentamos e eu encostei nele. — Pensei que tivesse morrido, dez ligações.

— Só dormindo profundamente mesmo. — notável. — Seus olhinhos estão inchados e vermelhos, com sono.

— Muito, e fica pequeno. — ele olhou para mim.

— Está do mesmo tamanho, seu olho é pequeno gatinho. — discordo.

— Não é, é menor que da maioria tem diferença. — não tem, mas finge né.

— Claro, dorme gatinho. — quero ficar acordado para falar com ele.

— Senti sua falta. — resmunguei.

— Também senti a sua falta, pensei que ontem iria para o meu apartamento. — falou.

— Estava cansado, ontem eu peguei para limpar melhor a área de lazer, e lavar roupa, a noite eu assisti a um filme e fui dormir. — comentei. — Sentiu mesmo minha falta?

— Sim, tinha até comprado torta para você. — minha boca salivou, e minha mente a culpou. — Sei que está com sono, mas me conta o que aquelas duas meninas novas no café fizeram para você?

— Vai processar elas? — negou. — Por dois anos elas fizeram bullying pesado comigo, me empurrar em corredores, derrubar minha comida, ou jogar em mim, e me chamarem de porco.

— Você nunca reclamou na direção da escola meu gatinho? — neguei.

— Os pais delas eram os maiores investidores da escola, isso para esconder o que elas faziam, então não iria adiantar nada. — contei.

— Como acabou o bullying? — perguntou, está fazendo carinho na minha mão.

— Eu mudei de escola, eu e Tae quer dizer. — respondi. — Já superei isso, fica tranquilo.

— Já superou? Então porque se nega comer doce? — que sono me deu do nada.

— Vou dormir. — fechei os olhos e não demorei para pegar no sono no ombro dele, ele é todo confortável.

Acordei com ele me chamando, Kamila foi liberada, nós levantamos e eu coçando os olhos.

— Ainda tô com sono. — resmunguei quando ele me abraçou de lado.

— Já vamos embora gatinho dorminhoco. — sou mesmo.

— Vocês não chamaram Tae? — perguntei para elas.

— Eu liguei, ele disse que não viria porque está cuidando da irmã, os pais deles foram se divertir, aí ele não pode deixar ela sozinha em casa. — concordo. — Ele mandou foto dela dormindo na cama dele.

Me mostrou, ela é fofa!

Entramos em um quarto, o médico explicou o que ela tinha, não era sobre o período menstrual, ela só comeu algo e isso atacou o fígado com o estômago, causando a dor terrível.

— Agora ela precisa repousar após tomar esses remédios, fazer absolutamente nada. — entregou a receita para Bea.

— Isso ela faz normalmente, nada. — Jasmin entregou e ela mostrou a língua.

— Como ela se nega ficar aqui, vai assinar um termo de responsabilidade e estará liberada para ir embora, deixem em um lugar tranquilo, nada de agitação por hoje. — ela confirmou.

— Nem vem que não tem doutor, eu tenho uma festa para ir hoje, até dez horas eu tô boa né? — só essa Kamila para pensar em festa na cama de um hospital.

— Está, mas nada de bebidas alcoólicas, coisas cítrica também não pode, eu vou fazer uma lista. — ele escreveu tudo e passou a Bea de novo. — Assine aqui, após ler. — Kamila só assinou no iPad sem ler.

— Posso ir? — confirmou. — Finalmente, Bea me ajuda.

Saímos do quarto e nós conversando de um lugar tranquilo para a bonita ficar, todo lugar que falamos ela rejeita.

— Já sei, mas o Jimin não vai gostar. — falou, olhei desconfiado para ela.

[...]

— Confortável? — perguntei, ela confirmou.

Pensou que seria minha casa? Não, a madame queria a casa do Jungkook, especificamente a sala de cinema para ficar assistindo filmes o dia inteiro.

— O que você vai comer durante o dia, está na geladeira. — Jungkook falou. — Por que Jimin não iria gostar?

— Ciumento! — seu nariz!

— Eu nem sou ciumento. — olharam para mim. — Não sou.

— Tudo bem, fica bem criatura. — Bea falou. — Seus remédios estão aí do lado, na ordem que precisa tomar e o horário, entendeu?

— Sim, podem ir, vou ficar bem. — até eu ficaria com tudo que preparamos para ela.

— Sei que vai. — deixamos ela sozinha na sala de cinema, Bea e Jasmin foram embora dormir.

— Dorme comigo gatinho? — pediu segurando minha mão, falando manso desse jeito difícil não aceitar.

— Tenho meu gato para cuidar. — falei.

— Após você acordar pode ir ficar com ele, senti falta de ter esse corpinho pequeno abraçado comigo. — sei que sentiu, e eu não sou pequeno.

— Só até eu acordar Kook. — subimos a escada o corredor grande, enfim no quarto dele.

Fui ao banheiro e escovei o dente de novo, saí e já deitei na cama, Jungkook saiu do closet de camiseta.

— Porque você não fica sem camiseta? — perguntei quando ele deitou ao meu lado, me puxou para perto beijando meu pescoço.

— Não gosto, prefiro estar completamente vestido. — beijou de novo. — Porque seu cheiro é tão gostoso? — eu jurava que iríamos dormir.

— E a coisa do dormir Jungkook? — perguntei.

— Nós vamos. — beijou de novo, foi beijando até estar na minha boca, aí ele me beijou.

Deve ter sentido muita falta para me beijar desse jeito, quase me falta o ar.

Suas mãos apertando meu corpo onde alcançava, senti uma tapa que ardeu de um jeito que não posso explicar, no primeiro momento a surpresa depois o sorriso.

— Gatinho safado! — deu uma mordida fraca na minha boca, eu quero transar!

— Kook, nós podemos ir até o final agora? — pedi com jeitinho.

— Não vai me ganhar com esse jeitinho manhoso. — chato! — Tentador, porque ficou mais gostoso nessa calça.

Que calça? Olhei para baixo, entendi tudo, é couro e bem apertada, eu nem notei por vestir no desespero, por isso estava difícil de entrar.

— Pervertido! — falei. — Agora eu quero tirar essa calça.

— Nem pense, fica de calça. — neguei.

— Sem ela, está calor. — levantei da cama, e tirei a calça na frente dele, não dá o que eu quero e eu não te obedeço. — Está muito calor mesmo. — tirei a blusa.

— Você vai ser punido, isso não vai sair de graça. — esperarei ansioso por isso.

— Só promete e não faz nada. — deitei de novo. — Boa noite! E fecha a boca, vai babar em mim.

— Eu criei um monstrinho. — pode ter certeza. — Tem como virar sua bunda para o outro lado. — neguei. — Você me paga Park Jimin!

Fiz foi grudar minha costa nele, ele resmungando "isso não se faz", faz sim.

Eu dormi, ele eu já não sei, fica me atiçando e não age, maldade cara.

Estou literalmente sonhando com esse momento, então para mim, está complicado esperar o Jungkook resolver finalmente transar comigo.

Quando acordei ele ainda estava ali me abraçando, olhei para ele, dormindo.

Levantei e fui ao banheiro, escovei o dente, ao voltar coloquei minha roupa de volta.

— Já vai? — estava sentado terminando de colocar a blusa, olhei para ele confirmando.

— Você vai almoçar com seus pais e irmão logo, eu quero me exercitar hoje, fazer uns trabalhos, e decidir um nome para o meu gato. — fiquei em pé e ele saiu da cama.

Foi me abraçando por trás tentando me convencer a ficar, não conseguiu, agora sou pai.

De cat, mas detalhes.

Antes de ir chequei a Kamila, dormindo com a tela passando Masha e o Urso, enfim a bebê do grupo.

Fui para a minha casa, meu gato bem acordado já, ao lado do potinho de ração esperando algo, ele amou a ração, mas principalmente os petiscos.

Viciou!

Subi para o meu quarto após dar ração, troquei de roupa para exercitar, fui para a varanda grande com o MacBook, coloquei o vídeos de exercícios e fui fazer.

Uns minutos de alongamento, aí os exercícios, terminei morrendo, estava há um tempo sem fazer.

Voltei ao quarto e já tem uma bolinha de pelo dormindo no meio da cama, cadê meu coelho?

Entrei no closet e fui olhar as malas, achei em uma dela ele bem guardado, levei ele para a cama, o gatinho gostou.

Fui tomar banho, ao sair cuidei da minha pele porque está péssima, fiquei assistindo filme enquanto fazia efeito a máscara, tirei e renovado!

Entrei no closet, coloquei uma roupa confortável antes de sair, já prendendo meu cabelo que está grande de mais.

Meu celular tocou, voltei ao quarto pegando ele, é o Tae.

— Oi Tae. — falei.

— Não está esquecendo de nada não bonita? — pensei bem.

— Não, por quê? — perguntei.

— Você disse que viria almoçar aqui sua anta, está atrasado! Ande logo. — é mesmo.

— Tudo bem, já estou indo, posso levar meu gato? — ele aceitou, desliguei o celular. — Você vai conhecer um lugar gatinho.

Olhou para mim, ele gostou do coelho, está deitado em cima.

Voltei ao closet, vesti calça jeans e camiseta azul-escuro, calcei tênis branco, permaneci com o cabelo preso.

Passei pouco perfume, saí do closet pegando meu gato, ele se prende com as unhas na minha roupa, então nós saímos do quarto após pegar meu celular, descemos para o primeiro andar, peguei meu MacBook no escritório.

— Agora vamos gatinho. — saímos de casa, coloquei o MacBook no banco do passageiro, entrei no carro e coloquei o cinto, o gatinho achando muito interessante.

Abri o portão, saí, e nós seguimos após o portão fechar, o caminho foi ele no meu ombro perto da janela para olhar tudo, obviamente ela está fechada.

Em dez minutos eu estava parando o carro na frente da casa do Tae, saí do carro com meu gato e o Mac, apertei a campainha.

Ouvi barulho no portão, ele abriu.

— Finalmente! — eu esqueci. — Quem são aqueles e porque trouxe o Mac?

— Meus seguranças, eu iria fazer trabalhos, como vou ficar aqui e preciso fazer, já entendeu. — me deu espaço para passar.

— Seguranças, bicha chique. — sou mesmo.

Passamos pelo caminho de pedras para entrar na casa dele, tirei o tênis colocando minha pantufa.

— Tia, cheguei. — avisei, coloquei o Mac no sofá.

Ela veio da cozinha com Bea e Jasmin atrás, sabia que elas estariam aqui.

— Atrasado como sempre, né Jimin? — me abraçou e o gatinho miou. — O que temos aqui? Um gatinho, que fofo!

— É, ele apareceu em casa e eu peguei para mim. — falei. — Cadê o tio?

— Na garagem tentando arrumar aquela moto. — falou.

— De novo? — confirmou.

— Se sintam à vontade, vou colocar a comida na mesa. — voltou para cozinha.

— Como assim de novo? — Bea perguntou, sentamos no sofá.

— Ele tenta arrumar essa moto tem dez anos, toda vez que ele sai com ela, volta mais estragada que quando saiu. — respondi.

— Vou pegar minha irmã para vocês conhecerem. — Tae falou animado, subiu a escada.

— Porque trouxe o Mac? — Jasmin apontou ele.

— Vou fazer um trabalho. — falei. — Vocês são visitas, eu venho aqui desde que me entendo por gente.

Coreanos se gostam da casa ficam lá até morrer, então é a mesma casa desde sempre.

— E a Kamila? — perguntei.

— Disse que não poderia estar melhor, que o Jungkook chamou a governanta dele para ficar lá com ela enquanto ele está fora. — Bea contou. — Nem precisou comer os lanches, ela fez comida fresca para a bonita, folgada que só.

— Deixa ela viver como uma princesa pelo menos um dia. — falei fazendo carinho no meu gato.

— E qual o nome do seu gato, pudim? — Jasmin perguntou.

— Não tem nome. — falei. — Ainda não achei um.

— Da Kamila é pompom, já que ela amava pompom quando criança. — Bea comentou, ouvimos passos na escada.

Uma menininha tímida atrás do Tae, ele veio para perto de nós.

— Gente, essa é a minha irmã Kim Ayumi, e princesa esses são meus amigos Beatriz, Bea é mais fácil para você, Jasmin como a flor que você gosta no desenho, e o Jimin meu amigo de infância. —  apresentou todos.

— Oi! — acenou tímida para nós.

— Olá princesa. — falei, ela atenta no gato preso na minha roupa.

— Olá pequena. — Bea falou.

— O cabelo de vocês é bonito! — falou com as meninas. — Tem bastante cachinhos, o meu não tem.

— Amei ela. — Jasmin falou.

— Podemos tentar fazer. — Bea falou.

— Obrigada, posso ver seu gatinho? — pediu para mim, consenti e ela se aproximou olhando ele, foi com a mãozinha passando devagar, ele olhou para ela. — Ele é fofo, quero um desse.

— Você não queria um cachorro? — Tae perguntou.

— Não, gatinho. — e amanhã ela pode querer cachorro de novo, crianças né?

— Vamos comer! — a senhora Kim falou, fomos para a sala de jantar, deixei meu gato no sofá dormindo.

O meu tem os momentos que ele é doido, sobe no arranhador dele e desce correndo pela casa, tem psiquiatra para gato? O meu precisa.

— Lavabo? — Bea perguntou, lavamos as mãos e voltamos, sentamos, o pai do Tae apareceu e as meninas abriram a boca.

— Esse é seu pai? Parece seu irmão. — Bea falou.

— Obrigado! Sou lindo mesmo. — Tae tinha que puxar alguém né.

Mesmo sendo adotado, ele tem muitas semelhanças com o pai adotivo, as meninas não sabem que Tae é adotado.

— Para de se achar e vai lavar a mão querido. — senhora Kim acabou com o momento dele. — Podem se servir ele vai demorar.

As duas não colocaram, então eu coloquei, aí elas pegaram.

Comemos em paz e eu pensando no trabalho que preciso entregar, quando terminou a mãe do Tae trouxe sorvete e bolo, me obrigaram comer.

Depois fomos para a sala, eu fazendo trabalho, Ayumi brincando com meu gato, as meninas conversando com os pais do Tae.

— Tem notícias da sua mãe, Jimin? — senhora Kim perguntou.

— Não, a última ligação foi no início da semana. — respondi. — Mas ela está para vir aqui na próxima semana, não estarei em Seul graças a Deus!

— Aonde vai estar? — Tae perguntou, levantei a cabeça e todos me olhando curiosos.

— Eu vou viajar com o Jungkook para Paris e depois Itália. — contei. — Kamila também vai.

— E aquela safada não falou nada. — Bea falou indignada.

— Quem é Jungkook? Espera. — senhor Kim parecia pensar. — O único Jungkook que eu conheço é o dono de hotéis, J.K Swan, é outro né?

— Não, é esse mesmo. — falei, os Kim mais velhos estavam de boca aberta. — Porque não contou para eles?

— Eu esqueci. — e quer falar da minha memória.

— Você é amigo desse Jungkook? — senhora Kim perguntou.

— Amigo, isso foi engraçado. — Jasmin disse rindo.

— Não, somos quase namorados. — mostrei a mão com a aliança.

— Eu te disse que ele era gay. — senhoria Kim falou com o marido, pelo jeito todo mundo sabia da minha orientação sexual, menos eu.

— O que é gay mamãe? — Ayumi perguntou.

— Quando você é um homem, e ama outro homem, como um casal, entendeu? — ela confirmou. — Porque quase namorados? Existe isso hoje? Na minha época com a aliança na mão levando para Paris já estavam casados.

— Concordo. — meus amigos falaram.

— Nada de casados. — acharam ruim, vocês nem vão ao casamento. — É uma longa história, mas é que ele quer fazer um pedido todo especial e grandioso, coisa dele, por mim já estávamos namorando.

— Eu tenho tempo, pode contar a história do início. — ela falou curiosa.

— Tudo começou quando seu filho me arrastou para um evento no cassino do hotel. — Tae disse "eu fui o cupido", foi nada. — Ele veio conversar comigo enquanto eu decidia qual rim vender para comprar aquele monte de livros caros.

Falei enquanto terminava meu trabalho, faço isso de olhos fechados.

— Pode contar o que foi fazer lá? — perguntei ao Tae, ele confirmou. — O Tae estava atrás de um velho rico.

— O que é velho rico? — Ayumi perguntou.

— Um homem velho com muito dinheiro. — expliquei.

A campainha tocou, e Ayumi ficou saltitando.

— Eu vou levar ela na porta, e já volto, vai sair com a minha irmã doida. — em cinco minutos ela estava de volta. — Continue, que está muito interessante.

— Ele me perguntou se eu queria o mesmo que meu amigo, disse que não, e ele se lamentou porque estava disposto a me bancar. — bom lembrar disso. — Antes de ir me passou o número dele que eu acabei perdendo.

— Como vocês estão juntos? — senhor Kim perguntou.

— De algum jeito ele apareceu na frente da minha faculdade na segunda-feira, o Tae me abandonou com ele. — o culpado se fez de sonso.

— Isso filho, fez bem. — senhora Kim elogiou.

— Ele me levou para almoçar, e ofereceu de novo me bancar. — contei.

— Mas em troco de quê? Ou ele não queria nada? — ela perguntou, as meninas riram, fiquem quietas!

— Bom, como eu posso dizer isso? — vergonha do cacete.

— Sexo né mãe, ele ofereceu ao pudim "eu te banco, e você me deixa te dar prazer" algo assim. — não precisava expôr tanto também.

— Agora fez sentido, pode continuar Jimin. — os dois normais com o que acabaram de ouvir, se eu não quisesse a mãe do Jungkook como a minha, pedia para vocês me adotarem também.

— Peguei um tempo para pensar, mas aceitei, assim ganhei um cartão Black. — tirei do bolso mostrando, sempre ando com ele. — Sobre a parte que Tae contou, eu escolhi o que queria fazer, bastante coisa, mas no acordo não dizia que poderia surgir sentimentos e foi o que aconteceu, domingo nós confessamos o que sentimos um pelo outro e ele me deu essa aliança que veio de Paris em sinal que não somos mais apenas um acordo.

— Que lindo! Fico até emocionada, parece filme. — senhora Kim falou. — Então, ele tem amigos o Jungkook?

— Ei, e eu aqui? — senhor Kim reclamou.

— E quem disse que eu vou transar com alguém, você vai e trazer um cartão Black para nós. — Tae não acreditando no que ouvia, eu rindo com as meninas.

Fechei o Mac após terminar meu trabalho, já enviei para a professora também.

— Apoio. — era só o que me faltava.

— Seus pais são de mais Tae. — Bea falou, eles são mesmo.

— E eu preciso ir para a minha casa. — falei.

— Antes, ele só deu o cartão Black? Ou algo mais? — perguntou.

— Um carro, uma casa do jeito que eu escolhi em tudo, tem até uma cascata na picina, esse MacBook, meu celular, e um cartão de crédito para roupas. — respondi.

— Aquele carro bonito lá fora, ele te deu? — confirmei. — Viu querido, faça isso pela nossa família.

— Tem como planejarem isso longe de mim? — Tae perguntou.

— E a casa como ela é? — Tae tirou o celular do bolso e mostrou a foto. — Está morando sozinho nessa casa?

— Graças a Deus sim. — falei. — Minha mãe me expulsou da dela, antes que isso acontecesse ele me deu essa casa, está no meu nome, e mesmo se nós acabar separando um dia, tudo que ele me deu não volta a ser dele por causa de uma cláusula no contrato.

— Só vejo lucro querida. — quem pensa que eles realmente vão fazer isso levanta a mão? Eu primeiro.

— E a família do Jungkook ama o Jimin, mais o Jimin que o Jungkook na verdade. — Bea contou. — A mãe dele no aniversário do Jungkook, quem realmente importava era o Jimin, e agora vai fazer uma festa enorme para ele.

— Que bom que eles gostaram de você, e finalmente vai ganhar a festa que sempre mereceu. — confirmei.

— Agora eu realmente preciso ir embora, meu gatinho vai começar a reclamar de fome. — falei levantando. — Querem carona meninas?

— Sim. — nós despedimos deles antes sair, Tae vem junto para a minha casa, de um algum jeito ele conhece o irmão do Jungkook, não me pergunte como, e foi convidado para a festa a noite.

— Jimin, quando vai pintar o cabelo? — Tae perguntou no carro, Bea na frente e os dois atrás.

— É, você iria ficar mais lindo loiro. — Bea falou. — Vai Jimin, e Jasmin pode cortar se você quiser, ou vai manter ele grande.

— Bem que o Jungkook queria, mas eu prefiro ele mais curto. — falei.

— Safado! — Jasmin falou após entendeu.

— Tudo bem, mas você sabe cortar né Jasmin? — perguntei.

— Claro, eu trabalhava com isso no Brasil, minha mãe é cabeleireira até hoje. — respondeu, então ótimo!

— E eu vou pintar. — Tae falou.

— Se estragar meu cabelo eu raspo o seu. — ameacei.

Passamos em uma loja grande de cosméticos para comprar as coisas, o que demorou já que Tae resolveu fazer barraco com uma das vendedoras que estavam nos olhando estranho, aí a Bea entrou na história.

— Se nós sairmos disfarçadamente eles nem vão notar. — Jasmin sugeriu para mim, nós pagamos e saímos quietinhos, ficamos esperando no carro tomando milk shake, ela de morango e eu de chocolate.

Vimos eles se aproximando rindo, entraram no carro.

— Ganharam pelo menos a discussão? — perguntei, liguei o carro.

— Sim, a dona da loja nos deu quatro quites cabelo, e dois de maquiagem. — Bea contou. — Porque vocês nos deixaram sozinhos?

— Boa pergunta. — Tae concordou.

— Quem estava brigando eram vocês, não temos nada a ver com isso. — Jasmin respondeu. — E todo mundo estava olhando, que vergonha! Barraqueiros!

— Nem somos. — claro que não.

Não demorou para chegar em casa, saímos do carro e entramos na minha casa, soltei o gatinho no chão, enquanto eu estava na loja ele ficou no carro dormindo com o ar-condicionado ligado, bem pleno.

Coloquei ração com petisco para ele, liguei a fonte.

— Então pudim, quer cortar ou pintar primeiro? — Jasmin perguntou.

— Cortar, mas preciso tirar umas fotos. — tirei as fotos para fazer "antes e depois" no Instagram. — Prontinho.

— Tem toalha no lavabo? — confirmei, ela foi e voltou com duas, colocou em mim, para não sujar minha roupa de cabelo.

— Vai mandar para o Jungkook? — Bea perguntou, ela e Tae sentados também esperando.

— Boa ideia. — peguei o celular de novo, mandei uma das fotos para ele.

Diga adeus ao meu cabelo grande.

Não deu um minuto ele respondeu, vamos ver o drama.

Kook - Como assim vai cortar nosso cabelo?

Kook - Ainda diz que gosta, gosta nada.

Kook - Você não tem coração gatinho!

Dramático!

E é meu cabelo!

Meu cabelo estava grande de mais, precisava de um corte.

— Gostou nadinha, disse que eu não tenho coração e que não gosto dele. — falei e eles riram.

— Na hora que te ver loiro muda de ideia. — claro, você não conhece a peça.

Até onde ele conseguir levar o drama dele vai ir.

— Jimin, me mostra alguma foto de como você quer o corte, ou uma foto sua com seu cabelo mais curto. — fui procurar a foto, mostrei para ela. — Fácil, vou começar.

Ouvi a tesoura, ela comprou um quite com tesouras, e máquina a parte, disse que já estava precisando porque Kamila também quer mudar o corte do cabelo, e ela própria.

Meu cabelo no chão, meu coração está até acelerado, espero que fique bom ou eu não saio de casa até ele crescer.

Ela cortou a parte da frente, não está mais nos meus olhos, excelente!

Ligou a máquina e começou nas laterais, para depois a parte de trás.

— Pudim, deixa eu pintar sua unha? — Bea perguntou, ela acabou de pintar a dela de azul-escuro.

— Qual cor? — perguntei.

— O que peguei na loja foi azul-escuro, preto, branco, vermelho, lilás e rosa. — falou as cores.

— Preto e rosa. — escolhi, ela começou a pintar, o dedinho e o dedo do meio de rosa, o restante preto.

— Parado que estou fazendo o pezinho. — é o que? Só fiquei quieto, algo perto da orelha e ela concentrada. — Só falta um. — fez do outro lado. — Seu corte está pronto.

Abri a câmera do celular, do jeito que eu pedi está, perfeito!

— Obrigado Jasmin, ficou perfeito! — falei.

— Quando quiser renovar o corte é só falar comigo. — falou.

— Quando lavou seu cabelo? — Tae perguntou.

— Ontem. — respondi.

— Ótimo! — fez a mistura para passar no meu cabelo. — Vai arder só um pouco, mas é normal.

— Suas unhas estão prontas. — Bea falou, olhei de perto, ela fez uma carinha na preta com o branco.

— Eu amei, obrigado! — tirei foto também, Tae começou a passar no meu cabelo e Bea foi ajudar, Jasmin bem sentada com meu gato no colo, a parte dela já fez.

— Vamos deixar no seu cabelo, e acompanhar quando está abrindo. — confirmei. — Que roupa vai para a festa?

— Não sei, comprei roupas novas, alguma deve dar. — falei despreocupado.

— Vamos escolher sua roupa. — primeiro eu aspirei o cabelo que estava no chão da minha sala, duas vezes e depois deixei aquele robô aspirador passando, o gatinho subiu nele, falo nada.

Subimos para o meu quarto, entramos no closet, acendi a luz.

— Esse closet é enorme, ainda tem espaço vazio mesmo após comprar roupa. — tem muito espaço vazio nele.

Eles procurando o que eu iria usar, e eu mexendo no celular, postei a foto da unha no story que depois vai para o destaque, também uma minha em preto e branco do cabelo com o descolorante, vão tentar acertar a cor.

Eu não sou blogueiro, só gosto de postar as coisas.

— Pronto Jimin, sua roupa. — desliguei ao terminar de mandar mensagem ao Jungkook, não abrir o Instagram hoje.

— Não! — falei olhando

— Sim. — discordo.

— Você vai ficar mais gostoso, se não queria usar porque comprou? — Bea perguntou.

— Eu não comprei, a Kamila me deu. — falei.

— Vai usar sim, se você tivesse um piercing no umbigo aí o Jungkook infarta. — Jasmin falou, concordo. — Já pensou em colocar piercing?

— Não, nem quero. — acharam ruim, o fim da picada. — Estou bem sem.

— Vamos te convencer. — Tae falou, claro que vão.

— Kamila eu vou te matar por me dar isso. — resmunguei. — Eu uso.

— Isso aí! Agora preciso pensar na minha roupa. — Beatriz falou, mas olhando as minhas.

— Assalto na cara dura. — falei e ela riu

— Eu vou te devolver, só não sei quando. — grande diferença.

— Está ardendo Tae. — ele veio e olhou.

— Porra! Seu cabelo abriu muito rápido, o meu demora, vamos deixar mais cinco minutos e nós lavamos. — confirmei.

Beatriz escolheu roupa para ela e Jasmin me roubou um tênis, é ótimo não ter o pé grande, Tae já levou uma jaqueta essa semana, não tem direito de chegar perto.

— Egoísta. — me acusou, claro. — Vamos lavar seu cabelo e aplicar o produto para não manchar.

Fomos para o banheiro, lavamos ele na banheira, passou o produto e mais água, depois algo para hidratar que previne queda e ressecamento dos fios.

— O cabelo do Jimin foi feito para isso, está macio. — Bea falou, ela ajudou Tae, Jasmin está assistindo filme na minha televisão deitada na minha cama.

Saímos do banheiro, não me deixaram olhar no espelho, palhaçada!

A cadeira que uso para estudar no quarto me fizeram sentar nela, secou e escovou meu cabelo, chapinha Bea passou sozinha.

— Bea. — fez "hum". — Não vai me contar mesmo o que Jungkook faz?

— Não, ele vai te contar. — falou. — Te dou uma dica, você não vai acreditar quando ele contar.

— Isso não é dica. — falei.

— É sim, significa que você não imagina isso, então é algo improvável. — fala mais. — Já falei de mais.

Tae e Jasmin assistindo Barbie, o gatinho entrou.

— Que nome eu dou para o meu gato? — perguntei.

— Você trabalhava em uma cafeteria, coloca o nome de alguma bebida. — Jasmin sugeriu.

— Café. — falei. — O nome dele vai ser café, ele é bem agitado então combina.

— Combina mesmo. — Bea falou ao ver ele escalar o edredom para subir na cama. — E terminamos, só vou passar um óleo e você pode ver.

Passou o óleo ajeitando como ela queria, olhei para quem estava na cama, bateram palma.

— Lindo! — Tae falou. — Eu disse que você devia pintar o cabelo.

— Maravilhoso! — Jasmin elogiou.

— O neném cresceu, está mais lindo, o loiro iluminou seu rosto. — Bea falou. — Só para confirmar, você não pintava seu cabelo antes por causa da sua mãe né?

— O que você não sabe? — ela riu. — Sim, ela diz ser coisa de menina e viadinhos pintar o cabelo, como não verei mais ela posso pintar meu cabelo.

— E mesmo se ver o cabelo é seu, qualquer um pode pintar, isso não define gênero ou orientação sexual. — concordo. — Vai lá ver.

Entrei no banheiro, acendi a luz, olhei no espelho, eles na porta querendo saber minha reação.

— Nossa, muito diferente! — falei. — Nem parece eu.

— Mas é, você gostou? — Tae perguntou.

— Eu adorei, só preciso me acostumar em ser loiro. — mas ficou perfeito.

— Logo está acostumado. — Bea falou.

Ao sair já tirei foto, após Jungkook ver pessoalmente eu posto.

Bea usou meu carro para ir pegar a roupa da Jasmin, Kamila mandou vídeo do Jungkook surtando olhando meu Instagram, querendo saber que cor pintei.

Eu disse para ele não olhar, mesma coisa de falar com a parede.

Ela rindo no fundo do desespero dele, tadinho!

Depois ela vira ela sussurrando "como ainda dúvida que ele te ama?", acaba o vídeo, me deixa pensar que não.

Quando Beatriz voltou disse que a secretária do Jungkook estava lá, para pegar a roupa da Kamila, e ela nem gosta de estar sendo mimada como uma princesa, por um dia, eu sou tratado assim desde que conheci o Jungkook, é ótimo!

Já eram sete horas, a balada vai abrir às dez em ponto, primeiro fizemos um lanchinho, Bea fez bolo para nós e comemos com suco.

Depois cada um foi para um quarto se arrumar, eu tomei banho na banheira de touca para não molhar meu cabelo que está lindo!

Escovei o dente e passei creme pelo meu corpo, saí do banheiro de roupão, entrei no closet olhando a roupa que escolheram separada na ilha.

Fiz uma oração, vesti a cueca e depois a calça preta de vinil, olhei no espelho minha bunda marca assim como as coxas, esses meus amigos vieram com defeito em me fazer usar essa calça, mas vai piorar.

Olhei a parte de cima, é cropped de manga longa branco, quase transparente, vesti e fui ajeitando a gola que o decote é redondo deixando minha clavícula bem amostra.

Calcei o coturno da Louis Vuitton preto, agora analisei cada parte no espelho, eu vou tirar isso.

— Pudim, estamos entrando. — ouvi a voz da Bea na hora que iria tirar o cropped, apareceram na porta do closet. — Porra! Ficou mais gostoso do que eu esperava.

— Está marcando muito. — falei. — Minha bunda definitivamente não é desse tamanho.

— Não mesmo, essa calça aperta, é maior. — Jasmin, não piora por gentileza.

— Você ficou perfeito, mas se quiser colocar outra roupa não iremos impedir. — fizeram expressões do gato de botas.

— Tudo bem, só vou me perfumar e nós já vamos. — falei e eles comemoraram, povo doido!

— Te esperamos lá embaixo. — saíram.

Passei perfume, olhei no espelho uma última vez, eu sou lindo! Mas não é algo que eu escolheria.

Talvez meu desejo de usar roupas largas esteja relacionado com minha mãe ser conservadora, nunca permitir eu escolher minha roupas, e dizer que roupa colada era para gay.

Só uma hipótese que a culpa é dela.

Peguei meu celular, olhei a hora nove e quarenta, demorei tudo isso para me arrumar? Que demora! Eu disse que me atrasar é fácil.

— Fechar as cortinas. — falei após fechar a janela. — Apagar a luz. — saí do quarto.

Desci a escada, café esperando comida, só ração dessa vez.

— Quer esse gloss Jimin? — Bea ofereceu. — Veio no quite de maquiagem, mas eu prefiro batom.

Peguei e passei só um pouco, não gosto de morango, mas esse não é ruim.

— Vocês estão lindas! — elogiei ao observar a roupa delas, Jasmin com vestido curto vermelho e meu tênis branco, Beatriz de calça de couro e um moletom na parte de cima que ela cortou, com a minha autorização claro, e salto alto. — Beatriz de salto, pensei que nunca fosse ver.

— Só hoje também, porque isso dói. — falou, Jasmin está com o cabelo preso rabo de cavalo e mechas soltas na frente, Beatriz com o cabelo solto bem definido os cachos.

— E eu aqui? — Tae perguntou.

— Está lindo também. — calça de couro sem ser grudada ao corpo, blusa preta brilhosa de gola alta, e jaqueta de couro vermelho, calçando bota.

(Mesmo look que usou no desfile da CELINE)

Só tenho amigos bonitos que se vestem bem.

— Sei disso. — por isso não elogio.

— Podem me esperar no carro, vou ligar o sistema de segurança. — eles saíram, liguei tudo e saí fechando a porta.

Fui para o carro, entrei e coloquei o cinto, abri o portão para sair, assim que saí já fechei.

— Espero que consiga ficar com alguém. — Bea falou.

— Olha eu aqui. — Tae, que novidade.

— Você eu já fiquei, figurinha repetida não. — toma. — Espero que tenha menina bi.

— Lésbica não? — perguntei.

— Não, são emocionadas, minha prima beijou uma menina em duas semanas estavam morando juntas. — contou. — Eu só quero ficar, nada de morar juntas.

— Você é o quê? — perguntei.

— Pan, como o Tae, Jasmin e Kamila bi. — respondeu simples.

— Tamo junto Jasmin. — falei.

— Tu é bi? Desde quando? — Tae perguntou.

— Se eu já senti atração por uma menina e um menino sou bi, ou o quê? — perguntei, Bea me deu uma bala, aproveitei o semáforo para abrir e colocar na boca.

— Se a menina for a sua ex não conta. — cada coisa. — Diga a verdade, desse carro não vai sair, você realmente sentia atração por ela? Ou só queria provar para sua mãe que era hétero?

— Bea, você faz umas perguntas que eu fico de boca aberta, já sabe a resposta. — falei.

— Eu sei, mas fala em voz alta e se liberta disso. — incentivou.

— É, eu nunca senti atração por ela, por isso não queria fazer sexo. — contei de uma vez.

— Sabia. — Tae falou. — Por que não me contou isso?

— Você estava ocupado iludindo alguém, para variar. — falei.

— Ui, essa doeu. — Bea falou. — Mas isso é assunto para outro dia, o que importa agora é que você finalmente está se descobrindo e assumindo quem é.

— Concordo. — Jasmin falou. — Descobrir e assumir quem somos é muito importante, ficamos mais felizes com nós mesmos.

— Tudo bem que não sentir atração pela namorada não define você como gay, leve o tempo que precisar para saber quem você é. — Bea comentou. — Estaremos aqui com você, e você sabe o caminho para essa balada?

— Obrigado, sim, eu já busquei três vezes o Tae bêbado nela. — falei.

— É muito caro a entrada para vir sempre, mas é a melhor de Seul, e vamos entrar de graça hoje. — Tae falou.

— Como conheceu o irmão do Jungkook? — Jasmin perguntou.

— No evento que o Jimin conheceu o Jungkook, ele estava lá, conversamos porque tem um jogo que jogamos em comum, aí ele pegou meu número e viramos amigos. — um segundo.

— Espera, você tinha o número do irmão do Jungkook e não falou nada quando fiquei desesperado por perder o número dele? — perguntei.

— Ah! Eu só fui descobrir o sobrenome dele você já falava com o Jungkook, não sabia que ele era irmão do Jungkook até ele falar o sobrenome. — respondeu explicando.

— Bom mesmo! — enxerguei a balada, o nome dela em rosa, parei meu carro em frente, um manobrista veio abrir a porta.

Entreguei a chave, e fui para perto deles, passei mais do gloss e guardei no bolso da frente de novo.

— Vamos enfrentar essa fila? — Bea perguntou?

— Não, Jungkook falou que é só falar o nome para o segurança que vai liberar. — falei ao me lembrar.

— Então vamos! — fomos até o segurança.

— Não pode cortar fila. — o segurança grande falou.

— Park Jimin. — falei, ele buscou no iPad.

— Seus amigos? — confirmei. — Pulseiras. — entregou pulseiras rosa neon, escrito "vip". — Liberado senhores e senhoritas.

Viu como é fácil não ser demitido? É moleza, Jungkook sempre me coloca como prioridade .

Entramos, aí ouvimos a música, o prédio é todo a prova de sons para não incomodar a vizinhança.

— Quero ver achar a Kamila e o Jungkook aqui. — Bea falou, olhando o lugar cheio de gente dançando, pulseiras azul neon.

É muito grande aqui, eu só venho até a porta, grande mesmo, o bar é enorme.

— Achei, eles estão na área vip. — Tae gritou na nossa orelha, apontou eles de costa para nós no bar da área vip.

— Vamos lá. — na escada passamos por mais um segurança, apresentamos a pulseira e meu nome fez ele dar passagem.

Subimos, e eu com vergonha de ter gente me olhando, sem falar com medo da reação do Jungkook sobre meu cabelo.

Entramos na área vip, o barulho da música aqui diminui, mas você ouve bem claro o que está tocando lá embaixo.

Kamila estava bebendo uma bebida rosa, enquanto apontava para alguém lá embaixo falando com Jungkook e ele rindo, querem apostar quanto que ela está zombando de alguém por dançar errado?

— Fazendo macho dos outros rir Kamila, quer ficar careca? — Bea falou, ela olhou para trás, iria se justificar até me ver.

— Pudim você está maravilhoso. — veio e me abraçou, ela está de vestido roxo curto e salto prata. — Loiro ficou perfeito em você! Eu te pegaria, se Jungkook deixasse.

— Obrigado doida! Você também está maravilhosa! — falei quando ela me soltou.

— E essa roupa? Menino, você está querendo matar um certo alguém do coração? Vai conseguir. — falou, foi falar com os outros.

Jungkook me olhando, admirando, andei até onde ele está sentado, fiquei no meio das pernas dele.

— Oi! — falei.

— Oi meu gatinho. — falou. — Não sabia que você conseguia ficar mais perfeito, vejo que estava errado, ficou mais lindo loirinho!

— Obrigado! Gostou mesmo? — confirmou.

— E a roupa? Está mais gostoso! — deu um gole no copo que parece ter uísque, colocou no balcão do bar e abraçou minha cintura.

— Alguém pode tirar uma foto nossa Kook. — mas não quero que ele tire as mãos de mim.

— É só pedir que eu te solto. — puto! — Imaginei, ninguém vai tirar foto nossa, é proibido fotos aqui dentro, só pessoas com acesso.

— Bom mesmo, virar assunto do twitter não é legal. — os comentários são os piores. — Você não veio de social.

— Não, Ana e Kamila escolheram minha roupa. — a dupla para conseguir. — Gostou?

— Sim, gosto de quando está com social, e sem, parece mais confortável com roupas assim. — comentei.

— Pudim, seu macho não cumprimentou seus amigos, sei que você está um gostoso, mas um "oi" não vai matar. — ouvi Bea reclamando, nós rimos.

Ele me virou fazendo ficar colado com ele, colocou o queixo apoiado no meu ombro ainda abraçando minha cintura.

— Oi amigos do pudim! — falou.

— Oi! — eles falaram.

— Sabe Jungkook, ótimo jeito de disfarçar, vamos descer para dançar. — Kamila falou, e ela se foram.

— Disfarçar o quê? — perguntei, ele me apertou mais contra si. — Ah!

— Não piora gatinho, culpa sua por ser tão gostoso. — sussurrou no meu ouvido. — Você está me fazendo perder o juízo.

— Obrigado! Espero que perca logo. — falei.

— Tão abusado! Vamos ver se vai continuar assim quando te punir. — talvez piore.

— Jimin, você veio. — olhei para frente o irmão do Jungkook, veio até nós.

— Feliz aniversário, Jun-ho. — falei.

— Obrigado, as meninas não vieram? — perguntou.

— Estão lá embaixo com o Tae, logo elas sobem. — respondi.

— Tudo bem, tem coisas para comer ali, pode pedir o que quiser beber. — falou. — Estou usando a pulseira. — mostrou o pulso esquerdo. — Meus amigos perguntaram quem fez, falei ser você, podem te procurar no decorrer da festa, cobre bem caro porque são todos ricos, se divirta! Você não Jungkook, já está velho!

E saiu, fiquei rindo.

— Não fica bravo amor, gosto de você mesmo velhinho. — agora percebi o que falei.

— Do que me chamou gatinho? — perguntou e beijou meu pescoço.

— Velhinho. — tentei enganar, tô com vergonha!

Sim, eu não tenho vergonha de provocar ele, mas de chamar por esse apelido sim, me deixa.

— Não gatinho, como me chamou? — perguntou de novo.

— Amor. — respondi.

— Gostei de ser chamado assim, use mais vezes meu gatinho. — marcou meu pescoço. — Ficou com vergonha? — confirmei. — Para me afrontar não fica com vergonha.

— Situações diferentes. — falei. — Que bebida eu posso beber que não tem álcool?

— Purple Sweet. — respondeu. — Quer que eu peça? — confirmei, ele pediu ao barman, logo passou o copo.

— O que vem aqui? — perguntei antes de beber.

— Suco de uva puro com leite condensado e gelo. — bebi para experimentar.

— Gostoso, não é tão doce. — comentei. — Quero sentar.

— Vem. — após o barman colocar mais uísque para ele e gelo, segurou em minha mão levando para a uma mesa no canto, sentamos no canto, uma mão na minha cintura outra no copo.

Eu bebendo esse negócio gostoso, olhando o povo, e tem uma visão boa lá debaixo, consegui ver as meninas subirem com Tae, finalmente!

Pegaram bebidas e vieram sentar perto de nós, Kamila com a bebida docinha dela sem álcool e nada cítrico, recomendação do médico.

— Está melhor? — perguntei-lhe.

— Sim, Ana me fez um remédio com uma folha ruim do cacete, só de lembrar tenho vontade de vomitar, após beber dois copos não senti mais nada e estou melhor. — contou. — Ela me deu um pouco dessas folhas, se eu sentir dor de novo é só fazer e beber que passa.

— Que bom! — falei.

— Ela está ótima mesmo, ficou com uma menina e dois meninos. — Bea dedurou.

— Me deixa, desde que cheguei à Coréia não fiquei com ninguém. — falou bicuda, que fofa! — E você ficou com quatro.

— Ao mesmo tempo? — perguntei.

— Não, separados. — povo safado! — Quer ser o quinto?

— Olha ela Kook. — falei e eles riram.

— Fica suave, não vou te beijar, só se o Jungkook deixar e você quiser. — obrigado, não.

Se eu beijar ela, Jungkook tem o direito de beijar alguém, e eu não quero ver isso.

— E Tae com Jasmin, ficaram com quantos? — perguntei, aproximei mais do Jungkook sentindo ele apertar minha cintura.

— Entre eles mesmos, povo que não aproveita. — Bea falou e revirou os olhos.

— Não seja por isso. — Tae levantou e foi até um cara no bar, ficamos olhando eles conversando, até que se beijaram.

— Que safados! — Kamila falou.

Ele voltou e sentou de novo, tomando a bebida dele, nós esperando respostas.

— Porque conversou todo aquele tempo? Costuma ser mais rápido. — falei.

— Ah! Ele é hétero. — deixa eu raciocinar.

— Hétero? Te beijando daquele jeito? — Bea perguntou, Tae confirmou. — O armário deve estar quentinho, perdão Deus, às vezes é só um hétero curioso.

— Exatamente, beijar um homem não te faz gay. — Kamila falou. — Ou dois também. — olhamos e ele está beijando outro. — Os héteros são diferentes.

— São mesmo. — concordei.

Vi que Jasmin ficou desconfortável com Tae beijando aquele homem, eu avisei, mas ela pode fazer o mesmo.

— Seu irmão está solteiro? — sussurrei para o Jungkook.

— Sim, por quê? — perguntou de volta.

— Jasmin, tenta ficar com o Jun-ho, ele estava te olhando no aniversário do Jungkook. — falei.

— Não estava. — negou.

— Com certeza estava. — Bea confirmou, viu?

— Tudo bem, mas tenho certeza que ele vai negar. — falou, bebeu o uísque do Jungkook. — Valeu. — e levantou.

— Meu uísque. — Jungkook desacreditado.

— Atenção. — falei.

Ficamos olhando ela ir até ele, está no bar esperando a bebida dele, ela falou com ele que deu atenção total ao que ela falava, sussurrou algo no ouvido dele que sorriu, eu quero saber o que estão falando.

Sussurrou no ouvido dela outra coisa, mais duas vezes e eles se beijaram.

— Tô amando isso. — falei. — Eles pretendem respirar quando?

— Deve estar bom. — Bea falou. — Será que aceitam uma terceira? — garanto que não.

— Meu irmão está com plano de beijar todos os convidados, por isso os convidados fizeram testes de doenças que podem passar pelo beijo. — Jungkook falou.

— Só vou beijar ele se Jasmin deixar. — Kamila falou. — Espero que ela deixe ele parece beijar bem.

Finalmente desgrudaram, ele sussurrou algo para ela, ela confirmou e veio sentar.

— O que estavam falando? — perguntei.

— Muitas coisas. — respondeu.

— Era putaria, menina safada. — Bea falou.

— Ele beija muito bem. — nós sabemos, não queriam se desgrudar.

— Favor não comentarem como meu irmão beija, não quero saber isso. — Jungkook falou e eu ri.

— Jasmin, você deixa eu beijar ele também? Se falar não tudo bem. — Kamila pediu.

— Pode, foi só um beijo. — falou simples. — Que uísque é esse Jungkook? Uma delícia. — acabou com uísque dele.

— Meu uísque. — egoísta. — Glenfiddich, é meu, pede e fala que eu permiti.

— Beleza. — já pedi para ela trazer da minha bebida, amei esse Purple Sweet.

— Eu não quero beijar ninguém sem ser o Jungkook, posso escolher pessoas para vocês beijarem? — sugeri.

— Vou gostar desse jogo. — Bea falou.

— O que ganhamos? — Kamila falou

— Festa na picina amanhã na minha casa, com o que quiserem comer, e presente. — é com o dinheiro do Jungkook mesmo.

— Tudo bem, eu aceito. — Tae falou.

— Também. — Kamila aceitou.

— Sorte que eles fizeram testes para doenças, aceito. — Bea falou.

— Aceita o quê? — Jasmin perguntou, entregou meu copo.

— Obrigado, um jogo. — expliquei para ela.

— Posso participar? — confirmei.

— Começando pela Kamila, aquela menina perto do parapeito está te olhando desde que voltou, ela é a primeira. — Kamila levantou e foi. — Jasmin, aquele homem de camisa azul está te encarando nesse momento, ele é seu primeiro.

— Partiu. — levantou.

— Beatriz, tem duas amigas no bar te olhando e conversando entre si, de vestido preto e a outra com vestido azul. — levantou e foi. — Você Tae, Hoseok acabou de entrar, quer tentar?

— Isso vai ser fácil. — se levantou e já foi encurralar a presa dele.

— Você é um voyeur muito safado gatinho. — Jungkook sussurrou no meu ouvido.

— Eu sei, mas quietinho. — falei.

Kamila conseguiu beijar a menina, Jasmin está beijando o homem, Beatriz beijou uma das meninas, brasileiras tem uma lábia de outro mundo.

Agora o Tae, é, ele beijou o Hoseok.

— Povo safado! — falei.

— Você que colocou eles em situações desafiadoras para satisfazer sua excitação. — sem expôr.

— Me deixa, é gostoso. — Kamila vinha sorrindo. — E eles se divertem.

— Beija bem. — falou após sentar, eu bebericando. — Todos conseguiram pelo jeito, quem é o próximo pudim? Isso é excitante.

— Mais para você que para ela. — Jungkook sussurrou no meu ouvido.

— Esperar o restante voltar. — Beatriz beijou as duas, Jasmin voltou se sentando, Taehyung, e enfim a Beatriz.— Estava bom né?

— Não imagina o quanto, quem é o próximo? — perguntou, todos gostaram.

Viu? Tudo pela diversão dos meus amigos.

— Começar pelo Tae agora. — já vi uma menina de olho nele.

Liberei todos para a segunda rodada, vão ir embora com a boca dormente.

— Meu gatinho safado. — ele me fez colocar uma das pernas por cima da perna dele, colocou a mão em cima do meu pau.

— Alguém pode ver Kook. — resmunguei.

— E você realmente liga? — não, mas finge. — Está gostando mesmo de ver isso, você está muito excitado meu gatinho.

— É excitante assistir. — sussurrei devagar sentindo ele massagear de forma bem lenta.

— Estão voltando. — sentaram esperando eu falar os próximos, observei ao redor.

— Kamila, vai ter que andar um pouco, o barman loiro lá embaixo gostou de você. — ela foi. — Beatriz, aquele moço ao lado do irmão do Jungkook, Jasmin, a menina de rosa e cabelo curto no parapeito, Tae aquela mulher de batom vermelho no bar, salto dourado.

Todos se foram, observei aos poucos eles voltarem a beijar alguém.

— Vou te deixar mais excitado, a mesa ao nosso lado esquerdo. — olhei devagar só tem um homem. — Um rapaz está o dando prazer com a boca, observe como ele está suspirando, poderia fazer o mesmo com você.

— Ah! Para Kook. — falei.

— Ele acabou de sussurrar "vai mais rápido", você faria mais devagar para me provocar, gosta de me ver irritado.  — apertou, coloquei a mão na boca. — Isso demostre sinais, porque tem gente te assistindo.

Procurei ao redor e não achei ninguém, droga!

— Ela sabe se esconder no meio da multidão, mas o interesse não é em mim, ela quer você gatinho. — porque tão bom? — Ela sabe que estou falando dela para você, e gostou disso.

É errado gozar agora? Se for, já era.

— Parece que meu gatinho gozou, abra os olhos e olhe na multidão quem está te aplaudindo. — abri os olhos e olhei lá embaixo, uma mulher com vestido vermelho perto do bar e batom vermelho, não é coreana, deu três palmas não suficiente para fazer barulho e eu li os lábios dela "Parabéns pelo show".

— Obrigado! — ela "Por nada, loirinho", olhei para o Jungkook que está sorrindo.

— Eles estão voltando, melhor regular sua respiração. — respirei fundo duas vezes, e comecei a beber enquanto eles sentavam.

— Nossa, dessa vez ficou mais quente. — Kamila falou se abanando, concordo. — Para mim, já deu, mais uma e eu acabo na cama de um desconhecido.

— Concordo. — Beatriz falou.

— Eu também encerrei. — Jasmin falou.

— Eu não. — conta uma novidade.

— Gostaram? — perguntei.

— Sim, foi de mais! — Kamila foi a primeira dar o feedback, todos gostaram.

— Onde tem banheiro aqui? — perguntei ao Tae.

— Naquele corredor. — Jeon respondeu apontando o lugar.

— Como sabe? — perguntei. — Já veio aqui? Você nem gosta de baladas.

— Não mesmo, mas ela é minha. — calma aí, como assim sua?

— Você não mexe só com hotéis Kook? — perguntei.

— Não, é bom ter um lugar como esse. — sei, Beatriz fingindo que nem está ouvindo.

— E sabe que vou ao banheiro também. — levantou e vazou.

— Tô de olho! — avisei antes de sair.

Entrei no corredor, achei o masculino com muitas cabines, escolhi uma, preciso limpar a bagunça que Jungkook causou.

Sorte que tem lenços umedecidos, segundo Tae é para limpar bebidas que alguém possa derrubar em você, espero que gozo também tire.

Limpei a bagunça e saí da cabine, tem um casal de homens se pegando encostados na parede, entraram em uma cabine ao me ver, lavei a mão e saí antes que ficasse excitado de novo, enfim o virgem.

Culpa do Jungkook!

Voltei para lá, sentei ao lado do Jungkook de novo, sem vergonha! Tem uma balada e não me fala nada.

— Você não vai dançar pudim? — Kamila perguntou.

— Não sei dançar. — falei.

— Sabe sim. — Tae falou.

— Você sabe ficar quieto? Experimenta. — língua grande.

— Quer dançar gatinho? — neguei.

— Tenho vergonha, me deixem quietinho aqui. — encolhi no Jungkook.

— Um neném. — Bea falou.

— Sou mesmo. — Jungkook me apertou mais contra ele. — O que tem para comer?

— São petiscos, em festa assim não serve nada para encher a barriga. — Kamila falou. — Infelizmente, porque eu tô com fome!

— A festa está ótima, mas dançar dá fome. — Bea falou.

— Vão servir bolo. — Jungkook falou. — Mas acredito que querem algo de sal.

— Exatamente. — concordamos.

— Tem uma barraca de hot dog bem do lado, ainda deve estar aberta. — Jasmin falou. — Mas eu não trouxe dinheiro e nem cartão.

— Nem eu. — todos sem dinheiro.

— Eu tenho. — Jungkook tirou a carteira do bolso e me entregou várias notas. — Deve dar, vão comer.

— Não está com fome? — perguntei.

— Ele com certeza não está, ele jantou antes de vir, eu não quis e me arrependo. — Kamila falou.

Levantamos e descemos a escada, saímos pela porta lateral, que dá em um corredor amplo, saímos da balda e ainda tem gente na fila para entrar, o irmão do Jungkook conhece gente.

Fomos até a barraca, pedimos qual iríamos querer, logo a senhora entregou eles quentinhos eu pedi suco de maracujá, eles quiseram refrigerante.

Quando estava comendo alguém tirou foto minha, olhei na direção do flash, Kamila, só podia ser ela.

— Nem pense em postar. — falei.

— Ah! Mas você está fofinho. — mostrou. — Por favor.

— Pode postar, mas espera um segundo. — peguei meu celular e postei o "antes e depois", estou loiro agora. — Agora pode.

— Obrigada! — postou a foto com a legenda "namorado de um bilionário comendo em pé hot dog, é muita humildade".

— Ótima legenda sua sem vergonha. — ela riu. — Porque está séria Bea?

— Aquele carro é muito suspeito. — olhei disfarçadamente para onde ela olha, carro todo escuro, mas dá para ver pequenos flash dentro.

— É fotógrafo. — estava terminando o meu hot dog, com outro já na mão.

— Como sabe? — Jasmin perguntou.

— Tem flash no carro. — respondi.

Precisei equilibrar os dois em uma mão enquanto Kamila segura minha bebida, peguei meu celular de novo, avisar o Jungkook.

Kook, tem um fotógrafo em um carro suspeito tirando fotos minhas e das meninas com o Tae.

Ele logo visualizou, respondeu.

Kook - Já mandei alguém e volte logo para cá gatinho, longe dos meus olhos acontece essas coisas.

— Quem ele mandou? — Bea perguntou desconfiada.

— Meus seguranças. — apontei eles saindo do carro que vive me seguindo, foram até o carro, nós assistindo comendo.

Bateram no vidro, abriram, não dá para saber o que ela está falando, mas ele tomou a câmera do outro tirando o cartão, falaram algo mais e se afastaram, atravessaram a rua e vieram até nós.

— Senhor Jimin, aqui. — me entregou o cartão, guardei no bolso.

— Obrigado! — agradeci.

Eles voltaram para o carro, o do fotógrafo foi embora.

Assim que terminei de comer e beber usei um dos guardanapos para limpar a boca, comprei bala e já coloquei na boca.

— Então pudim, vamos? — confirmei.

Entramos na balada de novo, fomos direto para a parte de cima, peguei meu copo e fui buscar mais bebida, Jungkook queria mais do uísque dele.

— O que deseja? — o barman perguntou.

— Mais Purple Sweet e uísque que o Jungkook está bebendo por favor. — entreguei os dois copos, eles trocou o gelo e colocou as bebidas. — Obrigado!

— Está sozinho, gracinha? — só olhei para cima de onde vem a voz.

— Ei, fica longe engraçadinho, ele definitivamente não está sozinho, está acompanhando o senhor Jeon. — o barman falou, ele tirou a mão de mim.

— Desculpa, eu não sabia, desculpa mesmo. — porque ficou com medo ao saber que estou com o Jungkook? Estranho.

Saiu basicamente correndo, isso que é medo.

— Obrigado! — agradeci ao barman.

— Não foi nada, é só mais um que não sabe do seu relacionamento. — é, só isso.

Peguei as bebidas e voltei para a mesa, sentei ao lado do Jungkook.

— Porque aquele cara colocou a mão em você? Você conhece? — perguntou enciumado.

— Não conheço, ele perguntou "está sozinho, gracinha?", idiota. — falei com nojo. — O barman fez ele vazar ao dizer que eu estou te acompanhando.

— Foi só dizer o nome do Jungkook e ele saiu correndo? — Bea perguntou, confirmei.

— Que tipo de empresário é esse que dá medo nos outros? — Kamila perguntou na cara dura antes de puxar a bebida pelo canudo esperando a resposta.

— Um diferente. — ele falou. — Quem tem dinheiro pode fazer qualquer coisa.

Notável!

Jun-ho se aproximou da mesa, é agora que ele vai beijar quem está aqui? Eu não, só o Jungkook pode me beijar.

— Algum de vocês vai participar do jogo? — Beatriz, Tae, e Kamila levantaram a mão.

— Que jogo? — Jasmin perguntou.

— Você já beijou ele, fica quietinha aí. — Kamila falou e ela riu. — É nossa vez.

— O dela está guardado. — falou e piscou para a Jasmin que quase se enfiou embaixo da mesa com vergonha, o que esses dois vão aprontar? — Jimin, vai participar?

Jungkook olhou bravo para o irmão, eu ri.

— Brincadeira ciumento, Jimin é todinho seu. — sou mesmo.

— Esse só provoca porque sabe que não corre risco. — Bea falou.

— Exatamente, quem vai ser o primeiro? — Kamila não deixou ninguém ir na frente dela, estava doidinha para saber como é o beijo de um Jeon.

— Fecha a boca gatinho. — Jungkook me provocou sussurrando no meu ouvido, bati na perna dele. — A ardência é boa, gosto disso.

— Então você gosta de apanhar? — sussurrei de volta.

— Se for de você, sim. — vou descer a mão com força.

— Bom saber. — sussurrei.

— E você, gosta dos meus tapas? Tenho certeza que sim, te vejo quase gozando com um tapa. — tomei um pouco da minha bebida.

— Para, você vai me deixar excitado de novo. — ele beijou meu pescoço e parou, aleluia!

— Se quiser repetir, sabe meu número. — Kamila falou, povo safado!

— Vou querer, quem é o próximo? — foi a Beatriz, isso não é coisa de se fazer na frente de alguém como eu.

Até fui tombando a cabeça para ver melhor, Jungkook negou vendo eu fazer isso, quem despertou a fera foi você, culpa sua!

Eles não vão se soltar não? Finalmente soltou, ela sentou.

— Beijo do Brasil está muito aprovado, então Tae? Coreanos estão no mesmo nível? — desafiou um competitivo, vão transar aqui na mesa.

Uma coisa péssima, não façam isso!

Tae parece estar no controle, não é novidade, tirando Jungkook nós tombamos a cabeça, tira essa mão daí Kim Taehyung.

Quanta safadeza na minha frente.

Continuem!

Deixou Jun-ho até desnorteado, desafiar um competitivo nunca dá certo.

— Jimin, só tem amigos que beijam bem, então Jungkook, seu namorado beija bem? — Jungkook está querendo matar o irmão.

— Pode ter certeza que sim. — e eu com vergonha.

— Deixa eu testar? — Kamila pediu.

Está bêbada, relevem.

Ela não bebeu nada alcoólico, é o normal dela mesmo.

— Todos se quiserem repetir estou disponível. — e ele foi para outra mesa.

— Então pudim, o que me diz? Prometo que não vai se arrepender. — alguém drogou ela.

— Kamila se você morr... — Bea falava até olhar para o Jungkook. — Esquece, Jungkook parece que vai aceitar isso.

— O quê? — olhei para ele, ele realmente parece dividido em aceitar e recusar. — Vai aceitar? Está querendo ter o direito de beijar alguém sem vergonha?

— Eu não, só pensei que seria interessante ver você beijando outra pessoa, e Kamila apoia muito nós dois juntos para tentar nos separar futuramente. — minha boca e da Kamila está aberta. — Mas se você não quiser, é só não beijar ela.

— Puta que pariu! Essa festa está cada vez melhor. — Bea falou.

— Está perfeita! Pudim inocente está para beijar uma menina de verdade. — Tae falou, assim ele desclassifica minha ex como uma menina, é um ET por acaso?

— Conversamos sobre o que está se passando na sua cabeça depois gatinho. — ele falou, me conhece bem.

— Prometo de dedinho que não vou tentar te roubar do Jungkook. — estou com vergonha, e muito tentado a aceitar.

— Eu.........................
































































































Um loiro na área.

Em todas as vidas ele vai ficar loiro pelo menos uma vez, já que na ABO ele nasce loirinho.

Jimin vai aceitar, ou não?

Beijo na testa testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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