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$ Capítulo 16 $

Para vocês matarem a saudade.

Jimin on.

— Kook, cheguei. — falei ao entrar no apartamento.

Ele não apareceu, cadê ele?

— JUNGKOOK. — logo aparece reclamando.

— Não precisa gritar gatinho. — descendo as escadas. — E esse monte de sacola?

— Sua mãe me levou para fazer compra. — respondi. — Pode buscar o restante no carro?

— Tem mais? — confirmei. — Sabia que não deveria deixar sair sozinho com ela, nunca vi gostar tanto de gastar.

— É para a casa que você me deu, podemos devolver, mas aí precisa pegar a nota fiscal com ela. — falei olhando todas as sacolas no chão.

— Não vai devolver nada, se ela não te levasse para comprar eu levaria, vou ir buscar o restante. — passei a chave do carro para ele.

Deixei tudo no sofá, amanhã já vai para a casa nova, Jungkook voltou com o restante das sacolas.

— Está com fome? — neguei. — Não está com fome?

— Sua mãe me levou para comer, não sabia que ela gostava de Macdonald. — ele olhou estranho para mim. — Que foi?

— Minha mãe comeu no Macdonald? — confirmei. — Ela ama você, porque ela detesta fastfood.

— Agora entendi o medo dela de morder o lanche. — falei. — Vou subir.

— Também vou. — nós dois subimos para o quarto, exercício do dia está pago!

Eu fui tomar banho e ele assistindo, saí já de pijama, sentei ao lado dele deitando minha cabeça em seu ombro, fiquei olhando o celular.

— O que está assistindo? — perguntei desligando o celular, nada de interessante.

— Documentário sobre o desmatamento. — muito legal! — Quer colocar outra coisa?

— Não, pode assistir, tô cansado e vou dormir um pouco. — falei.

Escorreguei na cama, deitei, não tive dificuldade para pegar no sono.

[...] Autora on.

O celular de Jimin começou a tocar uma hora após ele dormir, Jungkook pegou para desligar pensando ser a mãe do menor, mas é Beatriz.

— Oi, Jimin está dormindo. — falou.

— Jungkook, a internet está surtando, espalharam fotos do Jimin com você, com a sua mãe para todo lado, diversos sites já soltaram matérias sobre isso, estão chamando o Jimin de "sua nova diversão". — Jeon raciocinou primeiro.

— E já tem outros falando que ele está atrás de você pelo dinheiro, chamando de interesseiro, e coisas que prefiro não citar. — ouviu a voz da Jasmin.

— Cadê a Kamila? — perguntou tentando manter a calma.

— Xingando quem ataca o Jimin no twitter, já quebrou três copos atacando na parede. — Beatriz respondeu, ouviram algo quebrando. — Lá se foi outro copo, precisa tirar isso de circulação, se for para a televisão a mãe dele vai ficar sabendo.

— Quem vendeu as fotos para os sites de fofoca? — perguntou, olhou para o lado, Jimin dormindo tranquilo.

— Um fotógrafo, ele está te seguindo tem um tempo. — Jasmin respondeu. — É de Paris, Elloi Michel.

— O nome da matéria dele é "Jeon Jungkook, dono da rede de hotéis J.K.Swan o homem mais rico da Coréia é gay" vai achar fácil. — Beatriz falou. — Tira logo, se Jimin ver os comentários sobre ele vai ficar chateado, e Kamila está acabando com os copos.

— Eu vou dar um jeito. — falou por fim. — Obrigado por se preocuparem, e ligarem.

— É o que amigos fazem, de nada. — desligaram.

O celular tocou de novo, agora é o Tae.

— Jimin está dormindo. — informou.

— Já está sabendo? O nome dele está em todos os lugares, a mãe dele senta para ver jornal em uma hora precisa tirar antes disso, ela acaba com ele se descobrir que está namorando um homem. — Tae falou.

— Eu vou resolver, obrigado por ligar. — agradeceu.

— De nada, não deixa ela acabar com ele de novo. — então algo aconteceu antes? Se perguntou.

Desligou, pegou seu celular e ligou para quem iria resolver uma parte.

Mas Jimin acordou bem na hora, desligou.

— O que está fazendo com meu celular? — perguntou baixo coçando os olhos, sentou na cama olhando Jeon com a cabeça levemente tombada.

— Nada, Beatriz te ligou e eu atendi. — devolveu.

— Deve ser sobre dizerem que estamos namorando. — falou simples.

— Você sabe? — confirmou. — E não está bravo?

— Porque estaria? Era óbvio que isso iria acontecer, você me beija em público, segura minha mão, sou a única pessoa que segue. — deu os motivos. — Você parece preocupado, não queria que ninguém ficasse sabendo?

— Estou preocupado com você, eu já me acostumei com as pessoas falando sobre mim. — falou. — Eu vou pedir para Lisa apagar tudo.

— Se acha isso o melhor tudo bem. — não ligou. — Não deixa chegar no jornal, se minha mãe descobrir ela vai fazer da minha vida um inferno.

— Ficou pouco tempo na internet, eu faço sumir. — pegou o celular e ligou. — Lisa, mande sumir com tudo que colocaram sobre mim e solte uma nota em meu nome dizendo que minha vida pessoal não é da conta de ninguém, mas com outras palavras.

Jimin se arrastou na cama até estar no colo de Jungkook, se encolhendo.

— E me conecte com o Salvatore. — logo Jungkook estava falando italiano, Park sem entender absolutamente nada. — Non mi interessano le regole, mettilo fine, non ho detto di ucciderlo, ma di farla finita. (Eu não quero saber de regras, dê um fim nele, eu não disse para matar ele e sim, para dar um fim.)

Jungkook ficou quieto e Jimin tentando entender, precisa aprender italiano.

— Vuoi che ti finisca? Sbarazzati di questo fotografo o scomparirai! (Quer que eu dê um fim em você? Suma com esse fotógrafo ou quem vai desaparecer será você!) — e desligou. — Agora está com fome gatinho?

— Ainda não. — estava olhando os comentários no twitter enquanto Lisa não apagou. — Já volto.

Saiu do colo e da cama, entrou no closet, Jungkook foi atrás achou Jimin se olhando no espelho.

— O que está fazendo gatinho? — perguntou.

— Meu corpo é desproporcional para a minha altura? — perguntou sem responder a outra pergunta.

— Não, está lendo os comentários meu anjo? — se aproximou do menor abraçou ele por trás. — Seu corpo é lindo, você é lindo!

— Eu sabia que a internet era cruel, só não imaginava que seria tanto ao sentir na pele. — falou virando para Jungkook, abraçou ele. — Nós ainda não temos um relacionamento sério, mas não estou com você pelo seu dinheiro, eu juro!

— Sei disso gatinho. — fez carinho no cabelo do menor. — Você não é alguém ambicioso, não entra em relacionamentos pelo que a pessoa pode te oferecer.

— Tem seu preço de se envolver com o homem mais rico da Coreia. — comentou.

— Quando não quiser mais estar sujeito a parar na internet, me fala e eu te deixo livre. — Jimin olhou assustado para ele.

— Significa se afastar? — confirmou. — Vai ficar sozinho para o resto da vida, sua mãe não aceita mais ninguém, não quero que se afaste e acabe perdendo a família inteira.

— Manipulador. — Jimin riu voltando a abraçar ele. — Não vou me afastar.

— Bom mesmo, gosto de ter você por perto. — falou.

— Gosta apenas de me ter por perto? — Jeon questionou tentando tirar uma confissão de sentimentos do menor.

— Não entendi. — e realmente não entendeu, só um pouquinho lerdo.

— Você não sente mais nada além de gostar de me ter por perto? — agora ele entendeu.

Jimin começou a pensar, não queria falar sobre seus sentimentos pensava que isso poderia dar errado, quando envolve seu coração ele gosta de tomar cuidado.

A questão não é confiar em Jeon para falar, a questão é ele não confiar em si mesmo, pensa que pode acabar sendo algo momentâneo e ele machucar os dois.

— Tô com fome! — falou.

— Vamos comer gatinho faminto. — Jeon já imaginava que Jimin iria correr de falar sobre isso.

Foram para a cozinha, Jungkook já tinha pedido algo para eles enquanto Jimin fazia compras com a sogra, só precisaram esquentar para comer.

— Você tem previsão de quando vai para Paris? — Jimin perguntou.

— Não, mas essa semana ficarei muito ocupado. — o mais novo entendeu, menos tempo com Jungkook.

— Tudo bem, você não respondeu a minha pergunta. — Jeon olhou para ele. — Te perguntei porque ainda não saímos das preliminares? Você disse que depois respondia, e não respondeu.

— Eu esqueci anjo. — idade né. — Ainda não saímos porque mesmo que você queira, não está pronto para o sexo.

— Tô sim. — falou convicto.

— Calma gatinho, eu quero deixar você preparado para tudo que pretendo fazer. — acalmou o gatinho raivoso.

— Mas eu quero. — resmungou baixinho.

— Na hora certa anjo. — Jeon achou fofo Jimin ficar bicudo o restante do jantar por não conseguir o que queria. — Tem torta de maracujá na geladeira.

— Delícia! — abriu a geladeira, tirou um pedaço colocando em um prato. — O que vai fazer agora?

— O que você quiser. — não pisa na coleira.

— Quero assistir filme. — Jimin conseguiu fazer o homem mais rico da Coreia, mais poderoso, assistir Barbie.

Três filmes da Barbie, e Minions.

Mas Jimin estava rindo e feliz, então Jeon não ligava de assistir aquele filme de criança, o menor estava se divertindo e esquecendo os comentários que fizeram sobre ele.

Em compensação um pouco longe dali, um fotógrafo apagava todas as fotos e a matéria que publicou, qual o motivo de fazer isso?

— Pronto, já apaguei. — falou ainda de tremendo. — Por favor não me mata.

— Não vim para te matar, e sim, dar um fim em você. — um homem encapuzado de sotaque forte com a arma na nuca do fotógrafo esclarecia as coisas. — Você não deveria sair tirando fotos do senhor Jeon, não parece por ele ser tão influente na sociedade, mas ele não é o que a maioria pensa e mexer com o futuro senhor Jeon te colocou na mira da máfia italiana.

O fotógrafo tem certeza que vivo ele não vai sair após tudo que falou sobre Jimin e Jungkook, sua vida acabaria ali.

— Já fez uma cirurgia no coração né? Esse aparelho pequeno que te mantém vivo é o que usarei para dar um fim em você, no atestado de óbito vai estar que deu um problema. — no celular desligou o aparelho e viu o homem começar a morrer. — A máfia italiana não deixa rastros, senhor Jeon disse para você dar um "olá" ao capeta.

E acabou a história na internet sobre o namoro do Jungkook, hackers profissionais limparam tudo não deixando um rastro sequer da notícia.

O celular de Jeon tocou, Jimin escolhia outro filme então atendeu.

— Oi Lisa. — o mais novo continuou olhando a tela apesar de prestar atenção.

— Desculpe ligar nesse horário senhor Jeon, mas não existe mais rastros e já soltei uma nota sobre o assunto em seu nome, Salvatore disse que está feito. — deu a notícia. — Boa noite!

— Obrigado, boa noite! — desligou e guardou o celular. — Minions de novo anjo?

— É o dois. — falou. — Por favor?

— Tudo bem, mas o último depois vamos dormir que está tarde. — Jimin colocou o filme. — Pensei que só assistisse filmes ligados com o que estuda.

— Gosto de desenhos, sempre tem um final feliz. — crianças chorando não vai cair bem.

Assistiram mais esse filme antes de subirem para dormir, Jeon levou seu gatinho no colo após o mesmo fazer bico por não querer andar.

Jeon tomou banho, Jimin só escovou o dente e foi deitar. Pegou seu celular, tem mensagem das meninas e do Tae no grupo, abriu para saber o que se trata.

Jimin on.

Bea - Jimin você não é nada daquilo que falaram, você é perfeito!

Kami - Exatamente, são todos invejosos que querem estar no seu lugar e não conseguem porque Jungkook só tem olhos para você.

Tae - Se der ouvido ao que eles disseram você apanha, você é maravilhoso!

Jasmin - Concordo com eles, foi tudo por inveja.

Bea - Kamila te defendeu enquanto pode, e quebrou todos os nossos copos.

Jasmin - Estou tomando água em uma taça por culpa dela.

Kami - Estava com raiva e precisava descontar em algo.

Kami - Estou vendo você visualizando as mensagens Jimin, você está bem?

Oi gente! Eu estou bem, obrigado por se preocuparem.

Não ligo para o que falaram.

Jeon disse que no momento que eu não quiser mais estar sujeito a parar na internet é só eu falar que ele se afasta.

Bea - Jimin pelo amor de Deus, me diga que você não mandou ele pastar.

Tae - Certeza que colocou Jeon para vazar, Jimin detesta chamar atenção imagina no twitter.

Kami - Tadinho do Jungkook, está bem com ele fora da sua vida?

Jasmin - Se quiser podemos ir na sua casa fazer brigadeiro e pipoca, deixo você chorar no meu ombro.

Porque estão pensando que coloquei ele para correr?

Eu pareço que vou fazer isso? Não responde.

Bea - Quer a resposta sincera, ou que eu minta?

Sincera.

Mente um pouco para eu não ficar triste.

Bea - Você parece que a qualquer momento vai colocar Jungkook para correr, e como ele disse isso pareceu a oportunidade perfeita para você dar um pé na bunda dele.

Kami - Que maldade! Dando chute em um idoso Jimin, coração maldoso.

Mesmo parecendo que eu vou colocar ele para correr, eu não fiz isso.

Bea - Ainda bem! O coitado ia ficar sem o cara que ele ama e perder a família.

Tae - Como assim ele iria perder a família?

Como assim o cara que ele ama?

Jasmin - Jimin você é bem sonso né? Óbvio que ele te ama.

Óbvio nada, ele nunca falou isso, nunca nem falamos sobre gostar um do outro imagina de amor.

Vocês são doidos!

Bea - A família do Jungkook deixou bem claro ontem na festa, que se Jimin for embora, Jungkook perde mãe, pai, e irmão.

Kami - Avó e primas também, a avó ameaçou cortar o pênis dele fora se machucar o Jimin.

Pelo jeito é mais fácil eu machucar ele do que o contrário.

Bea - Na verdade, não.

Áudio Bea - Você já está machucado, por tudo que sua mãe fez e a forma que acabou seu único relacionamento em traição, automaticamente sua mente criou uma barreira para não se ferir. O Jungkook só vai se machucar para quebrar a barreira, no momento que você se fechou você não confia em si mesmo para deixar ele entrar e curar seu coraçãozinho ferido.

— Porque está chorando gatinho? — nem percebi as lágrimas, limpei meus olhos. — Era a Beatriz falando? O que está ferido?

— Não foi nada, estão me consolando pelo que falaram no twitter, mas estou bem. — menti um pouco.

— Tudo bem, já venho deitar. — beijou a minha testa antes de entrar no closet.

Abaixei o volume para ouvir o outro áudio.

Áudio Bea - Mas conselho de quem já passou por isso, continuar se fechando seu coração não vai parar de sangrar, deveria deixar ele entrar para estancar esse sangue porque isso pode acabar te adoecendo por fora.

Tae - Concordo com ela.

Kami - Beatriz realmente entende do assunto, escute ela.

Jasmin - Entende até de mais, sobre adoecer não queremos te ver doente, nós não nos conhecemos há anos como o Tae te conhece, mas já te amamos e queremos te ver bem, saudável, e o principal feliz.

Kami - Exatamente, nós te amamos pudim.

Parem, estão me fazendo chorar e Jungkook vai querer saber o motivo.

Bea - Conte a ele, sobre seu coração e seus sentimentos.

— Está chorando de novo anjo! — viu? — Quem te fez chorar?

Obrigado pelas palavras e pelos conselhos, se der errado eu vou ir á casa de vocês chorar a madrugada inteira.

Coloquei o celular na mesa de cabeceira, sentei na cama limpei as lágrimas, muito emotivo!

— As meninas ainda estão te consolando? — sentou ao meu lado.

Respirei fundo, eu posso me dar mal? Sim, mas já deu de guardar isso e fingir que nada está acontecendo quando tem muitos sentimentos envolvidos.

— Quase isso, Beatriz falou uma coisa interessante porque eu disse estar com medo de te machucar. — ele iria falar algo. — Espera eu terminar, eu não queria precisar falar sobre isso porque gosto de manter o que sinto a salvo comigo, mas não vou me curar se continuar guardando.

— Você quer se afastar de mim né? — perguntou triste. — Eu estou te fazendo mal?

— Não, lembra que mais cedo perguntou se eu só queria você por perto e mais nada? — confirmou. — Não é apenas isso, eu...

Sabia que seria difícil colocar isso para fora, só não imaginei que fosse tanto.

Busquei forças, não vou desistir.

— Eu me apaixonei por você e gosto muito de você, sei que já pedi desculpas, mas desculpa por ficar sempre negando que não temos relacionamento é porque na minha cabeça se eu aceitasse isso estaria aceitando o que sinto por você, e fazer isso é difícil porque estava com medo que acabasse em nada. — um peso saiu das minhas costas. — Porque pela sua posição de empresário, vem de uma família rica, pensei que uma hora iria se ligar e se perguntar o que estava fazendo com alguém como eu, me deixando por uma pessoa do mesmo nível social e intelectual que o seu.

Quem acabou de confessar o que sente? Eu mesmo, mereço parabéns.

— E se caso você quer alguém assim, até mais maturo, da mesma idade que você, que não te faça assistir desenhos bestas, e não chore falando sobre sentimentos eu vou entender. — não vou, chorar uma semana pelo menos. — É agora que você fala o que sente e se vai me mandar embora.

Ele sorriu e me beijou o que me fez deitar nos travesseiros, alguém avisa as meninas que deu certo gente, estou ocupado!

— Não vou te mandar embora, e eu sinto o mesmo por você gatinho. — me deu um selinho. — Estou perdidamente apaixonado por você, desde o momento que te vi entrando no cassino meu coração passou a bater mais forte.

— Sério? — confirmou e eu sorri.

— Eu já tive alguém do mesmo nível social que o meu, não deu certo porque tudo se tornou monótono, algo chato, e não era você. — mais um selinho. — Gosto de como deixa minha vida diferente, com os filmes infantis, cantarolar músicas enquanto cozinha, ser espontâneo nas atitudes, não me respeitar nenhum pouco sendo mais velho que você, a delicadeza para fazer tudo, precisava de você na minha vida para se tornar completa.

Um dia alguém citou tudo que ele falou para dizer ser péssimo eu agir assim, agora ele diz que gosta disso tudo, valeu a pena o chifre que levei.

— E seu nível intelectual é mais alto que o meu, você é muito inteligente gatinho, é o melhor aluno da sala, quantas faculdades fazer será ótimo em todas. — elogiou.

— Obrigado! O que seremos agora? — perguntei com receio. — Ainda será apenas um acordo?

— Não, vou pegar uma coisa que comprei em Paris para você. — guardou todo esse tempo?

Saiu de cima de mim, entrou no closet e voltou com uma sacola pequena preta com dourado, já estava sentado na cama.

— O que tem aí? — perguntei.

— Não estava querendo te dar isso dessa forma, iria guardar até seu aniversário. — tudo isso?

Abriu a sacola, tirou uma caixa de veludo preta pequena, mordi os lábios para não sorrir.

— Ainda não estamos namorando porque quero fazer algo especial e grandioso, já que nosso casamento será particular, mas isso significa que não somos mais apenas um acordo. — abriu mostrando as alianças.

— Eu já acho isso muito especial, mas sei que você é romântico. — para mim, a partir de hoje já estávamos namorando, mas ele quer fazer toda aquela coisa. — Então não somos mais apenas um acordo?

— Não, para mim, você sempre foi mais que um acordo. — estou emotivo, para.

Pegou a aliança menor e colocou no dedo anelar da mão direita.

— Minha vez. — peguei a outra e coloquei na mão dele.

— Agora é só meu gatinho. — me deu um selinho demorado. — Apenas meu.

— Possessivo. — falei. — Preciso avisar as meninas que não irei ir chorando lá.

— Porque iria chorando lá duas horas da manhã gatinho? É perigoso. — não acho.

— É nada, caso você me mandasse embora eu iria lá chorar. — contei e ele riu. — Não ria, é sério.

— Você é engraçado gatinho, até parece que te mandaria embora. — pegou a sacola e colocou a caixinha de veludo dentro, colocou na mesa de cabeceira e apagou a luz do abajur.

Peguei meu celular, tem mensagem delas.

Bea - Estamos torcendo por você!

Tae - Vai dar certo!

Kami - Vai ser feliz meu pudim.

Pudim? Porque pudim?

Jasmin - Se o Jimin sonhar o motivo que você está chamando ele de pudim.

Porque está me chamando de pudim Kamila?

Bea - Deu certo? Depois você xinga ela.

Deu certo, obrigado gente! Vocês são os melhores!

Áudio Kami - AEEE PORRA, DEU CERTO!

— O que foi isso? — Jeon perguntou e eu rindo. — Porque ela está gritando?

— Está feliz! — falei.

Bea - Eu iria falar para você não abrir o áudio, mas estamos felizes porque deu certo! Agora Jasmin e Kamila vai comer o brigadeiro que tinham feito caso você aparecesse aqui chorando.

Leva um pouco para mim, hoje na hora da mudança.

Porque me chama de pudim Kamila sem vergonha?

Kami - Porque o pudim é macio e gostoso, assim como você, macio e muito gostoso.

— Concordo. — bicho curioso.

— Para de ler minhas mensagens Jungkook. — empurrei a cabeça dele.

Jasmin - Ela também disse que você é comestível, mas só para o Jungkook.

Pudim coisa nenhuma, nada de macio e gostoso, comestível também não.

Até daqui a pouco!

Coloquei o celular para carregar, e apaguei o abajur do meu lado, olhei para Jeon está de braços cruzados esperando eu terminar de conversar.

— Finalmente. — velhinho e chato.

— Já passou da hora desse velhinho dormir. — se fez de ofendido. — Vamos dormir!

— Vou dormir porque eu quero e não porque estou velho. — claro que não.

— Quero ser a conchinha maior. — falei.

— Nem pensar, você é pequeno para ser a maior. — ei, eu sou grande.

— Você é chato e rabugento! — virei de costas e ele me abraçou ficando como a maior.

— Bem melhor, assim posso te proteger. — beijou minha nuca causando arrepio no corpo inteiro. — Sensível!

— Se continuar atiçando não vamos dormir. — vamos fazer tudo, menos dormir.

— Eu não ligaria. — já notei como ele fica rabugento com sono, é melhor não.

— Dorme Jungkook. — finalmente nós dormimos.

[...]

Saí cedo do apartamento do Jungkook, mais uma vez ele grudado em mim não querendo me deixar sair, grude!

Agora que confessamos o que sentimos ficou mais grudento, ele queria de todo jeito entrar no banheiro comigo, existem limites a ser respeitados e eu coloquei ele para fora.

Para tomar banho não consegui, ficou lá me assistindo, voyeur safado!

Dirigi até a casa da minha mãe, já tem um caminhão pequeno na frente e minha sogra falando com alguém no telefone.

Saí do carro, fui até ela.

— Logo eu chego aí, vai ser rápido aqui já que Jimin só vai levar as roupas e livros. — mesmo que eu tenha comprado com meu dinheiro o restante. — Até! — desligou o celular. — Olá Jimin, um ótimo dia né?

— Olá! Sim, ótimo mesmo. — concordei. — Não sei se vai dar para ir com a senhora, preciso fazer compra.

— Tudo bem, vai ter gente para arrumar tudo pode ir fazer compra. — perfeito.

As meninas chegaram com Tae, Kamila sorri tanto que nem sei como a bochecha dela não está doendo.

— Pudim, você está mais lindo hoje. — lá vem.

— O que ela quer? — perguntei para as meninas.

— Não queira saber, vamos começar. — eu quero saber sim.

Bea entrou na frente com Antonietta, Jasmin tentando fazer Kamila sorrir menos.

— Agora está namorando realmente pela aliança? — Tae perguntou baixo.

— Não, depois explico tudo. — falei.

— Bom mesmo. — entramos na "minha" antiga casa.

Não demorou para colocar as caixas e malas no caminhão pequeno, alimentos não perecíveis que eram poucos eu mandei em uma caixa só, não compro muita coisa já que moro sozinho.

— Agora vou até o apartamento do Jungkook pegar as coisas, ele já deve estar esperando. — Antonietta falou. — Vejo vocês em breve.

— Até! — ela entrou no carro, está como motorista hoje e foi guiando o caminhão.

— Aonde vamos mesmo? — Kamila perguntou.

— Fazer compras Kamila, em que você estava pensando criatura? — Beatriz perguntou.

— Como invadir o casamento privado do Jimin. — colocar seguranças.

— Vamos gente! — entramos no carro, dessa vez Bea ganhou a corrida e está na frente comigo, Kamila bicuda atrás.

— Então Jimin, dê detalhes de como foi. — Bea perguntou.

— Exatamente, com muitos detalhes. — Tae concordou.

— Eu confessei o que sentia por ele que todos aqui já estão cientes, disse que não queria admitir isso porque ele poderia acabar me largando por alguém do mesmo nível que ele, e caso após eu falar ele quisesse me deixar eu iria entender. — resumi porque foi muita coisa. — Como ele ficou quieto disse que é naquele momento que ele diz o que sente ou me manda embora.

— O que ele disse? — Kamila perguntou. — Queria estar lá para ver, se eu tivesse nascido inseto isso não estaria acontecendo.

— Ele me beijou, depois disse que sente o mesmo que está perdidamente apaixonado por mim, eu sou o que faltava na vida dele para ficar completa. — estou sorrindo muito. — Citou tudo que faço e ele gosta de ver fazendo, o mais engraçado é essas coisas minha ex disse que me tornava muito gay, e ele gosta.

— Jimin seu sorriso é lindo, mas seus olhos se fecham e dirigindo não dá para ficar de olho fechado. — Bea me lembrou, parei de sorrir um pouco. — Quando chegar no mercado você pode sorrir a vontade, eu te guio para os lugares.

Doida!

— Vocês são almas gêmeas! — Jasmin falou.

— Quando é a pessoa certa ela vai gostar até dos seus defeitos. — Tae falou, que defeitos? Sou perfeito!

— Como se Jimin tivesse defeitos, o único é ele não me deixar assistir a transa com o Jungkook, o restante é perfeito. — Kamila falou.

— Mas eu nunca disse que não podia. — não me lembro de proibir.

— Então eu posso? Nem preciso estar lá para não incomodar, coloca uma câmera e transmite ao vivo que já está ótimo. — gravar.

Que déjà vu, sensação estranha de que já aconteceu isso.

— E a aliança? Estão namorando? — Jasmin perguntou.

— Acredito que não, não teria nem sinal de olhos no Jimin de tanto que ele iria sorrir. — Bea falou, está certa.

— Não estamos, ele trouxe essa aliança de Paris disse que me daria no meu aniversário, eu perguntei se continuaria sendo apenas um acordo e essa aliança é para mostrar que não somos mais apenas um acordo. — contei evitando sorrir muito. — Ele quer fazer aquela coisa toda romântica para um pedido de namoro, acho desnecessário, mas se ele quer fazer.

— Você quer isso tanto quanto ele, cínico. — Bea me acusou, nem sou. — Como pediu sua ex em namoro?

— Falar em demônio dá azar gente. — Tae falou.

— Se conheceram onde? — Kami perguntou.

— Escola, foi com uma rosa vermelha e uma caixa de chocolate, os preferidos dela. — contei.

— Que fofura, imagino você todo fofinho pedindo e ela toda demoníaca. — Kamila falou e eu ri. — Espero ter a oportunidade de bater nela.

— Não vai bater nela. — Bea impediu. — Eu vou.

Mais uns minutos estava estacionando o carro no mercado, e eles discutindo sobre quem vai bater na minha ex, tão estranho falar dela.

Se ela tivesse sido uma pessoa legal e fosse um término com motivos diferentes, seria tranquilo falar dela, mas esse não foi o caso.

Saímos do carro, tranquei ele e nós fomos para dentro do mercado após pegar dois carrinhos, para quê? É que tenho duas crianças no meu círculo de amizade, Tae e Kami, se um fica sem carrinho o bico é do tamanho do mundo.

Começamos pelo simples, eu não tenho plano de encher esses dois carrinhos, estava sendo tranquilo até Kamila cansar de andar e entrar em um carrinho obrigando nós empurrar ela pelo mercado.

— Nunca mais venho com você. — Bea falou.

— Ei, eu tenho sentimentos favor respeitar eles. — tudo doida! — E não coloque tanta coisa em cima de mim, não quero sufocar.

— Quieta aí. — Bea falou, tirou um pirulito do bolso e entregou, com a boca ocupada ela ficou quieta no carrinho. — Filhos né, não tenha Jimin.

— Jungkook não quer, então não terei. — falei pegando macarrão, Tae e Jasmin estão pegando carnes.

— Talvez ele mude de ideia. — acho difícil. — É bom ele mudar, sua sogra está doida querendo netos.

— Eu sei, ela deixou isso bem claro na minha primeira visita. — quase morri engasgado com a comida. — Mas ele não quer, então não posso obrigar.

— Jimin, espero que tenha bastante dinheiro. — Tae chegou falando.

— Carne cara do cacete. — Jasmin falou.

— Estou com o cartão do Jungkook. — falei.

— Tão humilde. — Kami falou.

— Pirulito na boca falante. — mostrou a língua para a Bea antes de voltar o pirulito na boca.

— Porque ela está no carrinho? — Jasmin perguntou.

— É doida. — simples assim.

— Eu disse que falar no demônio dava azar. — Tae falou. — Olha ela ali.

— Ela está aqui? — Kami virou para frente no carrinho. — Acelera Bea, passa por cima dela.

— Ficou doida? — sempre foi, tem diferença.

— Está vindo para cá, disfarçam. — eu fiquei tranquilo já que não devo nada.

Colocando mais coisas no carrinho, ela me reconheceu.

— Oi Park. — falou.

— Oi! — eu literalmente não lembro o primeiro nome dela, qual era mesmo?

— Não vai me apresentar para as suas amigas? — não pretendia.

— Meninas essa é minha ex namorada Eun-bi, Eun-bi essas são Beatriz, Jasmin e Kamila. — Tae ela conhece. — Foi bom te ver, adeus!

— Vejo que está namorando, finalmente se assumiu gay. — alguém segura a Kamila por gentileza.

— Eu não sou gay, sou bissexual afinal enquanto namoramos sentia atração apenas por você, mas tem razão eu não estou solteiro. — vaca.

— Deus nos ama. — Bea falou e eu fiquei boiando.

— Gatinho estava demorando de mais. — como me achou criatura?

— Gatinho? — lembrei de tu. — Quem é esse?

— Quem é? — Jungkook perguntou olhando com desdém para ela como se já soubesse a resposta.

— Kook essa é a minha ex, e Eun-bi esse é o atual Jeon Jungkook. — qual a porra do nome dela?

Esqueci legal, memória ruim.

— Tchau! — falei empurrando o carrinho que Kami está, ela falou algo sorrindo para Eun-bi só que não entendi nada, Bea e Jasmin riram. — Você elogiou ela em português?

— Não mesmo, disse que ela é uma égua sem dentes. — Bea traduziu.

— Como me achou? — perguntei ao Jungkook.

— Seu celular. — me rastreou?

— Porque me rastreou seu doido? — pirou de vez?

— Foi necessário. — claro.

— Se me rastrear de novo, você morre. — palhaçada.

— Fudeu para tu em meu parceiro. — Beatriz falou. — Não era mais fácil ligar?

— Eu liguei. — peguei meu celular. — Cinco vezes.

— Está no "não perturbe". — mas não é motivo para me rastrear.

— Após ter um fotógrafo maluco te seguindo e tirando fotos suas, é melhor te rastrear para saber que está vivo. — dramático.

— Não exagera Jungkook, ele só tirou fotos minhas não tentou me matar. — amo meus amigos assistindo isso como uma novela mexicana.

— Exagerado não, cuidadoso. — grande diferença. — Eu sou rico e podem te sequestrar para pedir resgate.

— Você está assistindo muito filme, não vão me sequestrar. — está pirando. — Fica tranquilo, estou seguro.

— Claro, percebeu que estava sendo seguido? — neguei. — Então perfeito, você vai ganhar segurança e nada de deixar o celular incomunicável.

— Chato! — falei. — Mas eu não quero que eles fiquem literalmente atrás de mim, pode andar afastado.

— Você mocinho está sem direito de opinar. — vai se relacionar com alguém idoso, é ótimo!

— Isso é melhor que novela mexicana, continuem. — Kami falou.

— Já viu que estou vivo e bem, pode ir para seu apartamento. — tentei fazer ele ir embora.

— Não obrigado, eu vou com vocês até à sua casa nova. — está muito estranho essa proteção toda. — Quero ver como ficou já que minha mãe não liberou me mandarem fotos, disse que o dono precisa ver primeiro que eu.

— Concordo. — do nada ficou muito protetor. — Vamos terminar essa compra porque Jungkook tem o que fazer e está aqui por minha causa. — ele iria participar de uma reunião com os advogados de Paris quando saí.

Não duvido nada que ele cancelou para saber onde eu estou.

Terminamos tudo com Jungkook conversando tranquilo com meus amigos, fiz ele colocar máscara e óculos escuros, me recuso parar no twitter de novo.

Beatriz me ajudou colocar tudo em sacolas, passei o cartão do Jungkook ele parece bem feliz por me ver usando, após uma compra desse tamanho com certeza seria com o dinheiro dele.

Kamila foi do mercado até o carro parado no estacionamento reclamando de andar, disse que suas pernas cansaram.

Colocamos tudo no porta-malas, eu e Tae devolvemos o carrinho no lugar certo travando eles, voltamos para o carro.

— Cadê seu carro Kook? — perguntei.

— Ali. — apontou um carro conversível azul-escuro. — Alguém que...

— Eu, vamos Jungkook. — Kamila né, foram os dois para o carro.

— Jungkook vai se arrepender de fazer isso, ela vai gritando uhu daqui até sua casa. — eu sei, boa sorte para ele.

Ele saiu cantando pneu, ela com os braços para cima gritando uhu.

— Vamos, sua sogra vai pensar que ele foi escoltando uma doida fugitiva do hospício. — com certeza.

Entramos no carro, coloquei o cinto antes de dar partida.

— Quem está sem cinto? — perguntei após a luz vermelha de cinto acender.

— Eu, estava comendo desculpa. — Jasmin falou, ela pegou um chocolate meio amargo que comprei. — Minhas mãos estão sujas, vou sujar seu carro.

— Tae coloca o cinto nela. — falei, Tae fez o que pedi. — Pronto, vamos!

— Jungkook todo preocupado com a segurança do não namorado dele. — Bea jogou no ar.

— Ele não costuma ser assim, nunca rastreou meu celular para saber onde estou, tenho certeza que aconteceu algo e ele não quer me falar. — na verdade, tenho mais que certeza.

— Isso é óbvio, apesar de ser um pouco louco ele ter como rastrear seu celular, é bom que ele se preocupe com você. — Jasmin falou, pelo retrovisor estou vendo ela lambendo os dedos.

— Um pouco? É totalmente loucura ele me rastrear, vou ter uma séria conversa isso não pode acontecer de novo. — misericórdia ele ficar me rastreando.

— Vai devagar pudim, deveria perguntar o motivo antes de brigar com ele, porque se brigar direto ele não vai te contar nada. — faz sentido, Bea com razão como sempre. — Ele com certeza tem um excelente motivo para te rastrear, como ele sempre faz quando não te acha pelo seu celular?

— Falando com um de vocês. — respondi.

— Nossos celulares estão em casa, e o seu Tae? — Bea perguntou.

— Minha irmã está com ele. — respondeu.

— Viu, por isso ele recorreu a te rastrear, deve ter tentado te achar pelo nosso celular e não conseguiu então essa foi a maneira que ele achou mais simples. — falou.

— Obrigado, mas preciso saber porque ele ficou tão preocupado, nunca mesmo aconteceu antes. — e olha que eu dou vários chás de sumiço.

— Aproveita e pergunta como ele descobriu em que faculdade você estuda, porque até hoje é mistério. — Tae complementou.

— E ele sabia exatamente quem era a Eun puta, você já mostrou para ele? — neguei. — Seu não namorado sabe de mais, apesar que ele é rico.

— Eun puta, essa foi boa. — Tae falou rindo do apelido que Bea colocou na minha ex.

— O que ele ser rico tem a ver com saber de mais? — Jasmin perguntou.

— Simples, ricos conseguem todo tipo de informação com dinheiro. — realmente. — Mas essa de rastreamento é novidade, primeira vez vendo fora dos filmes, tem razão de ser o homem mais rico da Coreia.

— Ainda bem que Jimin gosta dele, se não tivesse sentimentos iria sair correndo, porque isso é loucura. — coisa da sua cabeça Tae.

— Confio nele, sei lá o que ele anda aprontando para ficar informado, não vai me fazer mal. — falei confiante.

— Isso aí! Crescem tão rápido. — Bea falou fingindo emoção. — Quando nos conhecemos você desconfiava até da própria sombra no escuro, agora todo crescido confiando no Jungkook.

— Mas tem razão, ele não vai te fazer mal. — Tae concordou comigo. — Acredito que ele vai fazer mal para quem tentar te machucar, rico pode tudo.

— É, até mandar matar. — Bea comentou.

— Jungkook não faria isso. — defendi ele dessa acusação grave.

— Estamos brincando, calma, seu homem não mandou matar ninguém. — ele não é meu.

É sim, fique longe.

— Chegamos! Favor não comentarem na frente dele nada do que foi falado aqui. — pedi.

— O que acontece nesse carro, morre aqui. — Bea falou e os outros dois concordaram. — Tadinha da Kami, é até bom porque ela tem um sério problema em ficar com a boca fechada.

Saímos do carro, Kamila e Jeon encostados no carro conversando.

— Porque não entraram? — perguntei.

— Está vendo aquela senhora chique? — Kamila apontou minha sogra conversando no celular de novo na porta da minha casa. — Disse que só podemos entrar após você entrar, nem ela entrou, eu gosto de viver então fiquei por aqui mesmo.

— Tô com ela. — Jungkook concordou com a Kami.

— Me ajudem pegar as coisas no carro e todos entram. — todos me ajudaram pegar as compras, mas no final fiquei sem sacolas.

— Jimin, está tudo pronto, já até arrumaram seu closet e Jennie disse que você precisa comprar bastante roupa para preencher o restante. — não sou a pessoa mais fã de comprar roupa. — Vem, vocês aqui fora curiosos.

— Isso que é sogra. — Bea falou.

— Vou tampar seus olhos. — está me deixando ansioso, sua mão tampou meus olhos, ouvi a porta destravando após colocar a senha. — Dê quatro passos.

Fiz o que ela pediu, senti o cheiro de móveis novos, minha casa!

— Vou contar até três. — meu coração está acelerado. — Um, dois, três e pode abrir.

Abri os olhos ao não sentir sua mão, não posso chorar, mas uma lágrima não tem problema né?

— Está linda! — falei, olhei a sala de estar, a de jantar, a cozinha espaçosa está diferente por ter mais móveis e o restante dos armários.

As luzes todas acesas ajudando enxergar tudo certinho, está muito linda minha casa!

— Vem. — ela está empolgada para me mostrar tudo, e eu quero chorar em posição fetal pelo menos uma hora. — Aqui é lavabo, do jeito que você pediu fizeram tudo, só precisou mudar o formato da cuba porque aquela não estava disponível então escolhi essa.

— Está perfeito. — ficou até melhor.

— Só vou te mostrar esse andar, depois você vê o resto com calma. — mostrou o quarto que fizeram na parte debaixo, o escritório agora tem quadros na parede oposta a parede de livros. — Podem entrar.

— Aleluia. — ouvi Kamila falando, foi a primeira entrar. — Meu Deus! Que casa linda!

— Realmente está maravilhosa! — Bea falou, colocaram as sacolas na mesa de jantar.

— Está perfeita Jimin. — Jasmin falou.

— Esplêndida! — Tae elogiou.

— Tem bom gosto gatinho, está como gostou? — confirmei, fui até ele o abraçando.

— Obrigado por isso. — agradeci sussurrando em seu ouvido. — Estou muito feliz com essa casa, a decoração, os móveis, tudo!

— Não foi nada, tudo para ver meu gatinho feliz. — sussurrou de volta. — Está chorando gatinho?

— Não, entrou cisco nos meus olhos. — limpei as lágrimas. — Pede pizza, quatro e bem grande.

— Nós nem comemos tanto assim. — Kami falou, claro que não.

— Vamos guardar suas compras Jimin. — Beatriz sugeriu.

Fomos levando as sacolas para a cozinha, começamos a guardar tudo, a geladeira após ligar consegui guardar as carnes e legumes congelados, batata palito congelada também, entre outras coisas.

A pizza chegou nós já tínhamos terminado, Tae fez suco, Kamila colocou a mesa, Jasmin ajudando a guardar as coisas e os dois Jeon lá fora, parecia ser séria a conversa.

Jungkook abriu as caixas após colocar na mesa, ele tentou ir até à cozinha pegar algo que ajude tirar os pedaços, mas ele não vai achar nada no apartamento dele é difícil, imagina aqui.

— Eu pego. — levantei e fui levar, em um segundo achei, sentei novamente servi todos segundo o que queriam.

Cada um colocou suco para si, eu, Jungkook, Tae, e Antonietta foi tranquilo as meninas fizeram caretas após beber.

— Está sem açúcar? — Kamila perguntou.

— Sim, não faço suco com açúcar. — Tae respondeu.

— É bom avisar, misericórdia. — Bea falou. — Bebo suco pelo açúcar e ele não coloca.

— Onde está o açúcar Jimin? — Jasmin perguntou se levantando.

— Ainda no pacote, primeira porta do armário lado direito. — ela foi, voltou com o açúcar e uma colher, as três adoção o suco em seus copos.

— Gosto sem açúcar. — Antonietta falou, também gosto.

— Jimin, pode me emprestar seu celular? — Jasmin pediu. — Preciso pesquisar uma coisa.

— Toma. — tirei do bolso, desbloquear antes com a digital e passei para ela.

— Obrigada, já te devolvo. — falou.

— Vejo que Jungkook finalmente te deu uma aliança. — o pedaço de pizza voltou ao prato.

— Sim, foi hoje. — era madrugada.

— Lesma igual ao pai. — concordo.

— Eu não sou lesma. — discordou.

— Gente do céu. — que susto menina. — Lembram quem iniciou a fofoca sobre o namoro do Jungkook com o Jimin?

— O fotógrafo, e? — Bea perguntou.

— O karma foi forte, ele morreu. — até precisei tossir, bebi suco. — Não revelaram a causa exata da morte, mas diz ser causas naturais.

— Ele morreu hoje? — perguntei.

— Não, ontem mesmo. — nossa, karma forte mesmo.

— Jimin, Deus te ama e eu também, não me mata Deus. — Tae brincou.

Deus né.

Estranho, eu sou a pessoa mais azarada, do nada quem se levantou contra mim, morre.

— Causas naturais? — Bea confirmou, mas ela não olha para a Jasmim esperando resposta, olhei e é para o Jungkook na ponta da mesa comendo tranquilo. — Uma pena que não fala a causa exata.

— Aqui Jimin, obrigada! — Jasmin me devolveu o celular, guardei.

— Vocês vão mudar de casa? — Tae perguntou para elas.

Antonietta sussurrou algo no ouvido do Jungkook, ele só sorriu e voltou a comer negando, hein? Não entendi!

— Beatriz está escolhendo a casa, eu vou escolher a decoração. — Kami falou empolgada.

— E a Jasmin? — perguntei.

— Ela vai morar na casa, já é suficiente. — tadinha. — O gosto dela para decoração é péssimo, e ela não entende de arquitetura para escolher uma casa boa, vai decidir nosso carro.

— Não vai comprar um carro para cada uma? — negaram.

— Só Beatriz sabe dirigir, Jasmin tem medo e eu sou um perigo para a sociedade no trânsito. — Kamila respondeu.

— Ela atropelou uma galinha andando de bicicleta, de carro pode ser a ex do Jimin tranquilamente. — Bea falou, ri um pouco internamente.

— Você já namorou? — Antonietta perguntou, confirmei. — Uma mulher?

— Sim, eu pareço tanto assim ser gay? — todos ficaram quietos. — Me defende Kook.

— Mentir é errado anjo. — bati no braço dele.

— Eu já namorei uma mulher, foi quase três anos de relacionamento. — falei.

— E chifres, não se esqueça deles. — Tae me lembrou.

— Encontramos ela hoje no mercado. — Kami falou. — A desculpa dela para trair o Jimin foi ótima! Segundo ela, ele é muito gay e delicado de mais.

— Desculpa de gente sem caráter, traindo um neném desse. — concordo sogra. — Jimin o que viu nela?

— Hoje eu já não sei mais. — sinceramente. — Até agora estou tentando lembrar o sobrenome dela, eu esqueci totalmente.

— É Lee. — olhamos para o Jungkook.

— Como sabe? — perguntei.

— Sabendo. — claro.

— Não consigo te ver namorando outra pessoa sem ser meu filho. — Antonietta falou. — Eu sei que ele é chato e rabugento, mas não desiste dele.

— Mãe, eu não sou chato e nem rabugento. — claro que não.

— Calúnia né filho. — nem é debochada. — Se você sonhar que ele te traiu, me liga que eu bato nele.

— Jungkook está ferrado em tantos níveis. — Tae falou rindo da desgraça do outro.

— Ferrado é pouco. — Bea concordou.

— Ela me ama. — Jungkook falou.

— Claro que amo, sou a sua mãe. — concordou. — Mas, Jimin antes de você entenda isso.

— Sua mãe é ótima. — Kamila falou rindo.

Ela me ama, eu nunca tive um amor de uma figura materna, Jungkook tem sorte.

— Que horas é para estar aqui amanhã Jimin? — Antonietta perguntou.

— Boa pergunta! — Tae falou.

— Onze e meia está bom. — respondi.

— Eu trago a sobremesa. — Bea falou.

— O que tem aqui amanhã? — Jungkook perguntou.

— Almoço de casa nova, no Brasil é "chá de casa nova", mas Jimin achou melhor almoço. — bem mais fácil, Kamila explicou. — E daremos presentes para ele.

— Vou estar em reunião. — é querido, você não vai participar. — Posso desmarcar.

— Se aparecer aqui vai embora para o hotel solteiro. — só assim para ele não abandonar os compromissos.

— Você é muito radical gatinho. — com você é necessário. — Nem queria vir.

— Jimin nem se esforça Jungkook obedece. — Beatriz falou. — No natal eu vou te dar uma coleira "auau do gatinho", até irônico isso.

— Criei bem meu filho. — com certeza, muito obediente.

Continuamos conversando, só Kamila comendo e às vezes opinando em algo, era até um pouco tarde quando foram embora só Jungkook que ficou para encher mais um pouco meu saco.

— Onde coloquei o saco de lixo? — resmunguei olhando os armários da cozinha. — Lembrei. — peguei no armário de produtos embaixo da pia.

Coloquei no cesto grande, a caixa com pizza foi para a geladeira e as vazias para o lixo.

— Gatinho, vai lavar isso agora? — já estava arregaçando as mangas.

— Pretendo, ou você quer lavar? — negou. — Então sou eu mesmo.

Comecei a lavar, logo ele estava fungando no meu pescoço, grude.

— Está bravo comigo por te rastrear? — perguntou. — Fiquei preocupado, nenhum de seus amigos atendeu o celular.

— Não estou bravo, só não quero que aconteça de novo. — fui sincero. — Vamos fazer assim, eu não fico incomunicável de novo e você para de me rastrear.

— Tudo bem! Esteja sempre com esse celular carregado. — concordei.

— O que aconteceu para te deixar preocupado? Não adianta falar que não foi nada, pode me contar. — falei.

— Lisa me mandou que alguém mandou um aviso no hotel "não adianta apagar as postagens, já sei o que preciso para acabar com isso" aí você não atendia. — tá! Me rastreou com razão, eu teria feito o mesmo. — Não faz isso de novo, quase morri de preocupação.

— Desculpa, eu coloquei sem querer. — foi sem querer mesmo. — E meus amigos não estavam com os celulares.

— Não precisa se desculpar, você está bem isso que importa. — falou e beijou a curva do meu pescoço.

Comecei a secar e guardar, fazer isso com ele grudado em mim demorou mais, mas eu gosto desse grude todo.

— Guarda meu carro na garagem? — perguntei.

— Chave? — tirei do bolso e entreguei. — Já volto.

Ele saiu e eu vou subir para conhecer a parte de cima da minha casa.

Subi a escada, abri a primeira porta de vidro duas folhas uma sacada coberta com sofás, próprio para tomar um chá a tarde com um bom livro.

Fechei e entrei mais no corredor acendendo a luz, é por censor de movimento, entrei no quarto de hóspedes.

Eles são padrão, só mudam os quadros dentro e as cores da cortina, intercalam entre preto, cinza claro, cinza escuro, e azul-escuro.

Fui olhar o meu, abri a porta e acendi a luz para conseguir ver, está lindo!

Tudo escuro como eu queria, olhei o banheiro grande, tem uma banheira e o sanitário fica privativo no próprio banheiro.

A cama que não se mexe, sogra né?

Está tudo como desejei, mesmo tendo o escritório lá embaixo para eu estudar nele pedi um lugar aqui quando eu estiver com preguiça de descer.

O que não é difícil.

Abri a porta do closet e acendi a luz, ficando de boca aberta, eu vou precisar comprar uma loja para encher aqui.

Olhei minhas roupas em uma parte pequena, e eu jurando que tinha muita roupa, vejo que não tenho.

Espera, essa roupa aqui não é minha, aproximei o moletom do nariz.

Jungkook, fui olhando e ele já mandou roupas dele para cá, enxerido!

Tirei meu tênis, peguei uma roupa leve e saí do closet deixei meu celular na mesa de cabeceira, entrei no banheiro querendo me livrar das roupas para tomar um banho bem relaxante.

Coloquei a banheira para encher, tirei minha roupa coloquei no cesto que fica escondido, preso na porta do armário na pia, eu abro a porta ele aparece se fechar some de novo.

Escolhi a temperatura que quero manter a banheira, entrei relaxando bastante. Peguei o controle ligando a televisão, sim, tem uma televisão.

Minha sogra que acrescentou isso, eu amei.

Coloquei em um filme de comédia, quero rir!

— Gatinho? — entrou com tudo, me encolhi na banheira. — De onde vem essas vozes?

— Da televisão. — apontei, ele entrou mais olhando a tela.

— Minha mãe que deu a ideia? — perguntou.

— Sim, é ótimo! E você está atrapalhando meu momento para relaxar. — falei.

— Está me expulsando? — sim.

— Não. — ele vai sair.

— Ainda diz que gosta. — saiu fechando a porta.

Continuei relaxando ali não sei o tempo exato, mas cochilei um pouco na água quentinha.

Usei a toalha para me secar quando terminei, coloquei a banheira para esvaziar, vesti a roupa que trouxe, escovei o dente e fiz toda limpeza da minha pele, preparação para dormir é longa.

Saí do banheiro descalço, Jungkook sentado na cama e já tomou banho em outro banheiro.

— Quarenta minutos? — perguntou e eu confirmei, me chamou para sentar em seu colo, fui ficando de lado.

— Trinta minutos eu estava cochilando. — respondi. — Só dez foi o banho.

— Cansado gatinho? — confirmei. — Está com sono?

— Não, por quê? — perguntei.

— Orgasmo é a melhor forma para descansar. — fiquei com vergonha.

— Eu não estou com sono, mas você está. — ele tem os costume de dormir cedo, e já é uma hora da manhã. — Sem falar que você tem reunião para ir cedo.

— Mas nem vai demorar. — mentiroso. — Quero tocar seu corpo gatinho.

— Já está tocando. — apontei as mãos dele na minha cintura.

— Não desse jeito. — insistente. — Quero te ver todo manhoso ofegando baixinho. — ei, quem está excitado aqui é você, não me inclua nessa.

— Dormir Kook, você precisa dormir. — é sono esse fogo todo.

— Então só um beijo? — confirmei, se esse safado tentar passar de beijo apanha.

— Apenas beijo Kook. — deixei que ele beijasse a minha boca, já sabendo que ele iria dar um jeito de tocar minha pele como agora que entrou com as mãos na blusa, tocando a pele da minha cintura.

Segurou com mais força para deitar meu corpo e vir por cima tornando a me beijar, mas dessa vez senti ele fazer uma falsa estocada, é fácil me fazer gemer por ser tão sensível.

— O que está fazendo? — perguntei baixo e ele beijando meu pescoço.

— Preparando para dormir. — claro.

— Se fossemos fazer o sexo real iria aceitar, mas você disse que não estou pronto né Kook? — otário!

— Você está se tornando uma cobrinha. — que nada! — Vou precisar te corrigir logo.

— Só não vai ser hoje, porque vamos dormir. — falei.

— Estraga prazeres. — literalmente.

Deitamos certo embaixo do edredom, ele bicudo e eu só achando graça do drama todo.

— Apagar as luzes. — as luzes se apagaram. — Fechar cortinas.

Agora posso dormir, me ajeitei na cama em uma posição confortável e fechei os olhos.

O grudinho logo se juntou, não consegue ficar longe, e eu também não.

[...] Autora on.

— Então querida? — senhor Jeon perguntou a esposa assim que entrou em casa.

— Não é nada bom, Jungkook hoje precisou rastrear o celular do Jimin porque não conseguia falar com ele, ou com os amigos. — se sentou na poltrona, preocupada com o filho e o genro.

— Ele chegou a fazer algo? — perguntou.

— Jungkook estava calmo, mas eu espero que essa pessoa que está querendo fazer mal ao Jimin desista, você sabe o que pode acontecer. — falou.

— Desde que ele se tornou dono dos hotéis ficou longe daquela sala. — os dois estão preocupados. — Ele ama o Jimin, não vai deixar que façam algo contra ele.

— E esse é o meu medo, até onde Jungkook é capaz de ir para defender o Jimin.........................
























































































































Cozinha da casa.

Quarto do Jimin.

Banheiro.

Humilde pode falar, mas é a menor propriedade do Jungkook (agora do Jimin).

Essa história tem uma grande ligação com "My Literatura Teacher", se lerem o capítulo dezesseis de lá vai ver que também descobrem sobre a máfia, e o início do relacionamento deles.

Fiquem despreocupados, não vou matar ninguém como lá.

Sempre deixo claro que todas as histórias são vidas após as outras, é de se esperar que tivesse máfia nessa também, só que em dose menor (eu acho).

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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