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$ Capítulo 10 $

Jimin on.

É o cara do café, com o sorriso assustador.

— Boa noite. — ele olhou bem para mim. — Você é o atendente do café.

— É, sou eu. — ri de nervoso.

— Você não ligou e nem mandou mensagem. — me dá logo a comida.

— Perdi seu número. — amassei e joguei fora.

— Sua comida. — me passou as duas sacolas, entreguei o dinheiro. — Seu troco.

— Obrigado. — agradeci, ele pegou na minha mão e eu já comecei ficar desesperado.

Mas era só para escrever o número.

— Agora você não perde. — você sorri de mais, assustador.

— Né, boa noite. — entrei rápido, fui para o prédio.

Cumprimentei o porteiro e fui para o elevador, respirei até melhor.

Cara estranho!

A porta encostada com uma pantufa, entrei, Jeon no sofá ainda no celular.

Tirei o chinelo e calcei a pantufa, levei as sacolas para a mesa.

Ele veio se despedindo e desligou o celular.

— O troco? — não.

— É meu. — falei.

— Quem disse? — eu.

— Buscar a comida não vai sair de graça, é meu. — ele riu e sentou.

Sentei também, juntei o molho com o macarrão, é pasta de feijão de soja preta.

— Passa o hashi? — estendi a mão, ele pegou e iria colocar na minha mão.

— Que números são esses na sua mão? — já tinha esquecido.

— O entregador anotou, agora o hashi. — estou com fome.

Ele passou, abri e comecei misturar para comer.

Levantou e foi para o lavabo, continuei concentrado na minha comida, ele sentou de novo, pegou minha mão tirou foto, depois começou limpar.

— Porque deixou ele fazer isso? — após sair tudo ele soltou.

— Você também já fez o mesmo. — falei só para provocar.

— Eu posso fazer isso, ele não. — ciumento.

— Deixa de ser ciumento, eu não iria ligar nem mandar mensagem para ele. — é engraçado ele com ciúme. — Se combinamos exclusividade não tem motivo para eu conversar com outras pessoas, fica tranquilo, atualmente sou todo seu.

— E futuramente também. — não me iluda, obrigado. — Não sou ciumento, você é.

— Vou te processar por calúnia. — ele riu, mas é sério.

Voltei prestar atenção só na comida, terminei primeiro que ele, enrolado.

Peguei as embalagens e joguei no lixo, o copo que bebi suco lavei.

Subi para o quarto, escovei o dente, passei um dos cremes da noite no meu rosto.

Saí, peguei meu celular após ele tocar.

Mas é um número estranho.

— Alô. — falei.

— Oi! Você é Park Jimin, amigo do Kim Taehyung? — o que aquela praga fez?

— Sou eu, aconteceu algo com ele? — Jeon entrou no quarto.

— Sim, eu sou a dona da casa que aconteceu a festa, e ele desmaiou de tanto beber, achei seu número no site da universidade, ele estava resmungando seu nome antes de apagar. — a voz feminina falou. — Pode me passar o número dos pais deles?

— Não é necessário, eu vou buscar ele, me passa o endereço da sua casa. — os pais deles estão fora da cidade, foram para Busan com a caçula.

— Tudo bem, vou te enviar por mensagem. — desligou.

— O Tae desmaiou na festa de tanto beber, preciso buscar ele. — falei olhando o celular, chegou a mensagem com o endereço. — Pode me levar lá?

— Claro, troque de roupa e nós vamos lá. — deixei o celular na cama e entrei no closet.

Troquei por calça jeans, e um moletom azul-claro, calcei um tênis branco.

Saí do closet e Jeon do banheiro, peguei meu celular antes de sairmos do quarto. Descemos para a sala, após apagar as luzes saímos.

Taehyung, um dia você me mata de preocupação.

— Qual o endereço anjo? — despertei dos pensamentos já estando no carro, coloquei o cinto.

— Esse aqui. — mostrei no celular. — Conhece?

— Sim, conheço muito bem. — como assim "muito bem"? — Taehyung tem esse costume de beber até desmaiar?

— Você não imagina o quanto, mesmo eu dizendo ser perigoso, ele não me escuta. — e lá vai eu de novo buscar ele nessas festas após ele desmaiar.

Por isso, tirei carteira, para buscar ele bêbado.

Fui o caminho inteiro batendo os dedos no joelho, preocupado com ele.

Entramos em um dos bairros nobres de Seul, uma festa da faculdade aconteceu aqui? Os vizinhos chamam a polícia.

— Chegamos. — olhei para a casa, enorme.

Mas já não tem mais música alta nem barulho de jovens gritando.

Saímos do carro, passamos pelo caminho de pedra, subimos quatro degraus dando acesso à varanda grande da casa, a porta está aberta então entramos.

— Ali gatinho. — Jeon apontou Tae desmaiado em um sofá, tem muita bebida no chão, copos espalhados, e mais jovens desmaiados.

— Você deve ser o Park Jimin, né? — uma moça pequena entrou na minha frente, ela está sóbria.

— Sim, apenas Jimin. — falei.

— Senhor Jeon? — olhou atrás de mim. — O que faz aqui?

— Olá Yuna, seus pais não vão gostar de saber que está fazendo festa enquanto eles estão de férias na Califórnia. — Ah! Ele conhece os pais dela. — Eu trouxe o Jimin.

— Não conte para eles por favor, eu não sabia que iria virar isso. — deve ser novata na faculdade, as festas sempre acabam assim.

Deixei ela com ele e fui até o irresponsável.

— Tae, hora de despertar. — estou acostumado fazer isso, sacudi ele, ele abriu os olhos. — Vamos para casa.

— Jimin, meu amigo do peito. — lá vamos nós.

— É, agora vamos para casa. — ajudei ele ficar em pé. — Obrigado por ligar, vamos Jungkook?

— Vamos anjo! Não faça mais festas dessa Yuna. — saímos da casa dela.

Jeon me ajudou colocar Tae no banco de trás.

— Se vomitar eu te agrido. — ameacei ele.

Entrei no bando da frente passageiro, coloquei o cinto.

— Para minha casa, por favor. — falei com vergonha.

— Não quer levar ele para minha casa? — neguei.

— Ele faz muita bagunça, e será mais fácil na minha casa. — quero nem pensar no Tae vomitando em algum móvel.

— Não tem problema, podemos ir para a minha casa. — eu avisei que ele faz bagunça, não foi falta de aviso.

Fomos para a casa dele, eu orando internamente para o Tae não fazer, falar, pensar besteira, uma palavra dele pode me fazer passar vergonha. Ele sabe de mais, não exponha nada por favor.

Ao chegar ajudei ele sair do carro, ainda resmungando coisas sem sentido, ou cantando alguma música idiota que ele viu em propaganda de produtos.

Subimos de elevador, eu pretendia ter um final de semana tranquilo com o Jungkook, agora vou cuidar de um bêbado irresponsável.

Nossa que ódio!

Por isso eu não fico bêbado, eu bebo pouco para não dar trabalho para ninguém.

— De quem é essa mansão? — falou arrastado após entrarmos.

— Cala a boca, está fedendo a álcool Tae. — deixei ele no chão e tirei o coturno dele, Jeon me deu um par de pantufas e foi buscar a minha. — Se vomitar em algum móvel eu te vendo na internet.

— Você não me ama. — sua sorte é que eu não sei abrir a janela, eu te jogaria lá embaixo.

— Aqui gatinho. — colocou no chão, tirei o tênis e calcei.

— Obrigado, vamos seu bêbado sem vergonha. — ajudei ele levantar. — Qualquer quarto?

— Sim, qualquer quarto anjo, estarei no escritório se precisar de ajuda. — sorri para ele, prefiro que não veja as próximas cenas.

[...]

Tae começou abrir os olhos eram nove horas da manhã, fechou de novo pela claridade que está entrando pela cortina aberta.

— BOM DIA. — gritei olhando ele.

— Não grita, minha cabeça está doendo. — reclamou.

— Olha para minha cara, eu pareço me importar? Não me importo, quem mandou beber até desmaiar? Tenho certeza que não fui eu. — falei, ele abriu os olhos firmando a visão.

— Grosso, aonde estou? Aqui não é sua casa nem a minha. — você é inteligente, junta os pontos. — Espera, você estava com o Jungkook, aqui é a casa dele?

— Cobertura dele, prédio dele, quarteirão dele, é, você está em uma propriedade pertencente ao Jungkook. — ele saiu da cama, pisou no chão e reclamou de dor. — Você ficou vomitando até três horas da manhã, e passou uma vergonha enorme, espero que tenha uma casa fora do país.

— O que eu fiz dessa vez? — eu não queria ser seu amigo nesse momento.

— O que você não fez seria a pergunta certa, estou para te descer a mão na sua fuça Kim Taehyung. — filho da puta.

Mais cedo, autora on.

— Me deixa ser feliz Jimin. — Taehyung fugia do amigo no quarto, não queria tomar banho frio.

— Volta já aqui Taehyung, eu juro que vou te matar filho da puta. — Jimin correu atrás do outro. — Como um bêbado pode correr tanto?

— Tenho mais perna que você, anão de jardim. — Jimin tirou a pantufa atacando na cabeça do outro. — Isso doeu.

Taehyung saiu correndo do quarto cantando "Livre estou" de braços abertos.

— Não ache o Jungkook por favor. — pegou a pantufa calçando.

Saiu do quarto correndo atrás do amigo bêbado, desceu a escada chamando pelo amigo.

Achou um Jungkook com os olhos arregalados, e Taehyung com os braços ao redor do pescoço do velho rico.

— O que você pensa que vai fazer filhote de dragão? — se Taehyung beijasse Jungkook, Jimin partiria para agressão.

— Eu vi em um dorama. — foi para beijar Jungkook, que tampou a boca, mas Jimin puxou o bêbado pelos cabelos.

— Acabo com sua raça se pensar em fazer isso de novo, não encosta nele. — ameaçou o bêbado. — Vamos, se correr, corto seu cabelo.

— Meu cabelo não. — Tae ama seu cabelo.

Jimin passou arrastar o outro.

— Eu te amo homem desconhecido. — falou de forma dramática para Jeon.

— Cala a boca, ama coisa nenhuma. — Jimin falou bravo.

Subiu com o amigo, colocou ele embaixo da água fria após o deixar só de cueca, enquanto o outro chorava na água gelada, Jimin foi olhar o celular do amigo.

Olhou as mensagens trocadas entre ele e Jasmin, ficou com dó da brasileira, Tae estava usando os mesmos truques, as mesmas frases para iludir ela.

— Eu vou pegar um resfriado. — Jimin colocou o celular do outro na mesa de cabeceira e entrou no banheiro de novo.

— Está merecendo. — deu banho no banho no amigo, quando saiu do banheiro tinha roupa em cima da cama e uma xícara de café na mesinha. — Veste.

— Não consigo. — o mais velho vestiu o outro, fez ele beber a força o café sem açúcar, após isso Tae apagou.

— Que vergonha, puta que pariu. — Jimin saiu do quarto fechando a porta.

Foi se arrastando até o de Jeon, abriu a porta entrando devagar, queria morrer.

— Vem anjo, deve estar cansado. — Jeon falou batendo no espaço vazio ao seu lado.

— Vou colocar o pijama. — entrou no closet, trocou de roupa rápido e voltou. — Desculpe pelo Tae, mas eu avisei que ele fazia bagunça.

— Sim, eu não me importo gatinho. — abraçou o corpo do mais novo. — E eu gostei de te ver daquele jeito.

— Que jeito? — Jimin perguntou sem entender.

— Com raiva e estressado, bravo, foi excitante ver o outro lado do Jimin. — o menor ficou com vergonha. — Você é uma caixinha de surpresa, não pensei que te veria derrubar ninguém puxando pelos cabelos.

— Pois é, tome cuidado. — falou.

— Não faria isso comigo. — vai nessa! — Não faria né anjo?

Atualmente, Jimin on.

— Eu tentei beijar o Jungkook? — confirmei. — E você me puxou pelos cabelos?

— Exato, faça isso de novo, e eu arranco seus cabelos. — ameacei.

— Desculpa tentar beijar seu velho rico. — falou. — Sabe que eu não faria isso sóbrio, e dizer que amava ele, eu não amo só para deixar claro.

— Eu sei, agora vamos que o café está na mesa. — ele calçou a a pantufa.

— De quem é essa roupa? — o olhei como se fosse óbvio. — Do Jungkook, ele está aí?

— Óbvio, peça desculpas pelo que fez, que isso não vai se repetir, e diga que tem sorte em ter um amigo tão amoroso como eu. — falei.

— Essa última parte não, amigo amoroso não ameaça acabar com a minha raça. — bati na cabeça dele. — Tá! Eu falo.

Descemos para o primeiro andar, Jungkook está na mesa com seu iPad na mão tomando o café, sentei ao lado dele.

— Senta Tae. — ele sentou, eu sei que ele está com vergonha.

— Bom dia Taehyung. — Jeon falou sem parar de olhar o aparelho.

— Bom dia Jeon. — esse clima estranho entre eles é muito interessante.

Coloquei mel na minha salada de frutas.

Chutei a perna dele embaixo da mesa, peça desculpa logo.

— É Jeon. — ele olhou para o meu amigo. — Desculpa tentar te beijar e dizer que te amava enquanto estava bêbado, isso não vai se repetir. — falta uma coisa. — Sou grato de ter um amigo tão amoroso como Jimin.

— Não foi nada, fique tranquilo. — Jungkook falou. — Obrigou ele dizer a última parte né?

— Não, não faço essas coisas, sou um amigo amoroso. — falei.

— Você faz, como me obrigou pedir desculpa ontem, você é de fazer essas coisas, gatinho mandão. — não fala essas coisas perto do Tae, ele vai encher minha paciência.

— Gatinho mandão. — ouvi ele resmungando enquanto sorria, chutei ele. — Isso doeu.

— É para doer mesmo. — cada coisa. — Come logo.

— Tá! Chato. — começou comer. — Jeon, onde seu sócio fica?

— Ele mora em Paris, raramente vem para a Coréia. — respondeu. — Qual o interesse?

— Nada em específico, não tem nada falando sobre ele na internet então deixa as pessoas curiosas para saber mais. — falou.

— Entendo, ele não tem redes sociais como eu, e não gosta de dar entrevistas, apenas investidores e advogados sabem que ele é meu sócio. — o Jungkook não percebe que mesmo falando muito sobre o sócio, não cita o nome dele.

— Por que você não tem rede sociais? — começou a entrevista do fofoqueiro, Léo dias da Coréia.

Só sei quem é por conta dele, fica mandando fofoca do mundo inteiro para mim.

— Não vejo necessidade, os conteúdos delas não me atraem, Jimin gosta de ver gatinhos, você deve ser pelas fofocas, nada disso me chama atenção. — verdade.

O único gatinho que chamou atenção de Jeon, fui eu.

— Deveria ter Instagram, Jimin posta umas fotos interessantes, chove de gente dando em cima dele. — olha que cobra.

— É mentira, eu nem posto foto. — chutei ele de novo.

— Posta sim. — quando ele pegou o celular, abriu minha conta entregando na mão de Jeon. — Viu, ele posta fotos, entre nos comentários.

Jeon entrou, eu querendo me esconder embaixo da mesa, comi minha salada querendo engasgar com uma fruta e morrer.

Eu não quero crescer no Instagram, mas isso não me impede de tirar fotos boas, às vezes só posto para guardar e apagar do meu celular.

— Como baixa esse Instagram? — alguém me mata.

Tae instalou o Instagram para ele, fez a conta, tirou foto dele ali mesmo para colocar de perfil, fez o pedido de verificado para o Instagram, logo ele também estava verificado.

— Aí a conta do Jimin. — mostrou no iPad minha conta. — P.Jimin13, agora ele te segue Jimin, e só você também pelo jeito.

— Obrigado viu Taehyung, ainda vou me vingar de você, filho de uma mãe maravilhosa. — mandou beijinho para mim.

Jeon ficou entretido com o Instagram enquanto eu e Tae conversamos sobre a faculdade, ele já está querendo férias de novo.

— Sabe que a professora do demônio volta amanhã né? — eu tinha esquecido.

— É mesmo, quanto será que tirei na prova dela? — me fiz essa pergunta.

— Sua nota sempre é a mais alta, não sei porque está preocupado com isso. — falou.

— Às vezes, dessa vez eu fui mal. — agora eu estou preocupado com a minha nota.

— A tá! No dia que isso acontecer, eu viro hétero. — mentiroso. — Não, fui longe de mais.

— É, foi mesmo. —falei.

Ele recebeu uma ligação.

— Olá mãe. — falou.

— Gatinho. — olhei. — Quem é esse que está falando que te beijaria sem cansar?

— Deixa eu ver? — mostrou o comentário, olhei o nome e ri.

— É o Tae, fica tranquilo, é um elogio estranho. — ele voltou olhar mais.

— Bom, eu já vou indo, minha mãe disse que minha tia de algum jeito está presa em casa. — é a doida. — Minha roupa está lá em cima?

— Sim. — levantou e subiu.

— Como ela ficou presa na própria casa? — Jeon perguntou.

— Não faça pergunta difícil Jungkook, ela já quebrou o braço cortando cenoura. — falei. — Ela é legal, mas é doida.

Ele desceu e eu já coloquei a roupa dele em uma sacola.

— Tchau! Obrigado pela hospitalidade Jeon, Jimin você vai me levar lá embaixo. — vou não. — Vai sim.

— Chato. — levantei, na porta eu troquei a pantufa pelo chinelo. — Vamos!

Saímos da cobertura, entramos no elevador, apertei o botão do térreo.

— Está muito irritado para quem perdeu a virgindade. — tossi pelo susto.

— Quem disse que eu perdi a virgindade? — quem falou isso mentiu.

— Não perdeu? — neguei. — Por quê? Espera, sexo não é só penetração.

— Eu sei disso, mas o tipo de virgindade que você está falando eu não perdi. — ainda não vi nada daquele corpinho do Jungkook.

— Sério? Então vocês fizeram outras coisinhas, safado. — não sou. — Jeon vai corromper meu amigo, era tão santo, já sabe que sexo não é só penetração.

— Eu já sei muita coisa, talvez mais que você. — ele riu duvidando, você não conhece o Jungkook, Tae.

— Sabe o que é DP? — confirmei. — Corrompido.

— Sou um santo. — saímos do elevador, passamos pelo porteiro, cumprimentamos ele e seguimos para fora.

— Tchau! Te vejo amanhã. — entrou no táxi, acenei para ele.

Após ele ir eu entrei, rapidinho já estava no elevador subindo.

Entrei no apartamento, calcei a pantufa e segui, Jeon está tirando as coisas da mesa.

— O que você tanto olhava no Instagram? — perguntei.

— Suas fotos. — legal. — Os comentários delas, e os comentários mais bizarros, povo estranho.

Nem me surpreendo, ele é mais velho, não entende como os jovens se comunicam.

— Que horas suas amigas vêm? — perguntou.

— Não sei, vou perguntar. — talvez eu compre outro celular, um para ficar no primeiro andar e o outro no segundo, não dá para ficar subindo toda hora.

Fui para o quarto, aproveitei e escovei meu dente, voltei pegando o celular.

Mandei mensagem perguntando, e elas mandaram perguntando qual seria o melhor horário para nós.

Eu não vou descer de novo, me recuso.

— Porque está me ligando gatinho? — não me julgue, é muito longe.

— Sua casa é muito grande e eu me recuso descer de novo, elas perguntaram qual o melhor horário para nós. — falei.

— Você é exagerado. — não sou. — Você não comeu muito no café e só frutas, não vai demorar para ficar com fome, meio-dia e meio elas podem vir.

— Falou o horário baseado na hora que irei ter fome? — só para ter certeza.

— Sim, algo mais? — eu tô fudido!

— Não, só isso, te vejo quando tiver coragem para descer. — desliguei.

Mandei para as meninas, elas confirmaram, também mandei o endereço.

— Gatinho preguiçoso. — Jeon entrou no quarto. — O que pretende pedir para as suas amigas?

— Não sei. — deixei o celular de lado, ele sentou ao meu lado, me passou o iPad.

— O que elas costumam comer na faculdade? — perguntou.

— Jasmin está de dieta, não vejo ela comendo, Kamila e Beatriz comem sanduíches, pizza, essas coisas. — comecei olhar a lista de restaurante que ele costuma pedir. — Vou pedir algo com muita pimenta, pouca pimenta e nada de pimenta, frango seria uma boa.

— Só frango? — puxou meu corpo para mais perto dele, começou me desconcentrar beijando meu pescoço.

— Se pedir bastante vai encher, eu não sei o que elas gostam da comida coreana, e provavelmente devem fazer a própria comida em casa. — falei. — O que está fazendo?

— Nada, continue escolhendo. — estou tentando, mas sua boca está atrapalhando.

— Já são onze e meia? — fiquei assustado. — Que horas podemos pedir?

— Pode pedir agora, só escolher o horário da entrega. — puta que pariu, deixa meu pescoço em paz.

— Se morder vai ficar marcado. — faz isso não.

— Eu sei, é isso que eu quero. — droga.

Respira, inspira, respira, inspira.

Não é tão difícil respirar.

Escolhi o restaurante e fiz o pedido, desliguei o iPad, Jeon tirou da minha mão.

Deitou meu corpo e ficou por cima, porque sempre me olha como se eu fosse uma presa indefesa preste a ser devorada pelo lobo mal.

— O que vai fazer? — perguntei.

— Nada. — falou isso, mas me beijou, o seu nada é diferente do meu.

Senti suas mãos quentes na minha pele sensível da cintura.

Separou me encarando, voltou me beijar. Sempre fico molinho nos braços dele quando isso acontece, vejo sua forma de me dominar como aperta e me mantém no lugar para fazer o que quiser.

Gemi em sua boca quando senti o joelho dele fazendo pressão em cima do meu membro, por favor não me deixa sem gozar dessa vez.

— Gatinho, abre os olhos. — abri. — O que você quer que eu faça?

Pensei em uma resposta, são tantas opções.

— Me faça gozar. — não quero especificar.

— Como quer isso? — beijou meu queixo e foi descendo, marcando meu pescoço.

— Preciso falar? — confirmou, que vergonha. — Quero gozar. — coceira na garganta. — Com você me chupando.

— O que mais gatinho? — precisa de mais?

— E brincando com meu mamilo. — morri, mas passo bem.

— Não foi tão difícil, vou fazer o que você quer. — para você que tem uma vida sexual ativa há muito tempo, eu acabei de chegar.

Abriu meu pijama que ainda estou usando por preguiça de trocar. Distribuiu beijos pelo meu tronco, deu um beijo molhado nos dois mamilos antes de continuar descendo.

Será que toda vez irei ficar nervoso como se fosse a primeira vez que ele vê meu corpo?

— Seu corpo é lindo anjo. — pronto, desfaleci.

Beijou por cima da calça, porque eu fui ficar sem cueca? Agora ele vai me torturar.

Dito e feito.

Está me masturbando sem tirar minha calça, fazendo fricção entre o pano e minha pele, claro que ele não faria minhas vontades sem agradar a si próprio.

Sádico, gosta de me ver sofrendo e implorando.

— Jungkook, por favor. — falei entre os muitos gemidos.

— Vou parar de te torturar. — obrigado.

Tirou apenas meu membro para fora da calça, estou um pouco ansioso, bem pouco mesmo, nem dá para notar.

— Gatinho ansioso. — como ele sabe?

Gemi baixinho, é muito cedo para estar com escândalos.

Senti seus dedos apertando meu mamilo, porque tão sensível?

— Quero te ouvir gatinho. — falou. — Ou deixarei você sem gozar de novo.

Meu velho rico é cruel.

Ele deu uma atenção considerável na glande, e por ser muito sensível, não foi difícil voltar gemer.

Apertou mais forte meu mamilo entre dois dedos me fazendo gemer mais alto, já estou querendo gozar nessa merda.

Ele se afastou do meu pau me fazendo ficar preocupado, sentou, com uma mão ele segurou meu membro com a palma da outra começou esfregar a glande.

Minha alma saiu e voltou duas vezes, fiquei sem ar enquanto encarava ele desejando sua morte, filho da puta isso é tortura.

Quando eu iria gozar ele parou, me olhando sorrindo de canto, feioso.

— Está bravo anjo? — não, estou tranquilo.

— Me faz gozar. — pedi.

— Claro. — voltou fazer o mesmo, eu estou fraco, não tem noção de como isso é bom, mas ao mesmo tempo é torturante sentir isso.

É bom ao ponto de doer.

— Já posso gozar? — perguntei.

— Pode. — mas parou de novo.

— Puta que pariu, me faz gozar Jungkook. — eu vou agredir ele.

— Tudo bem. — dessa vez ele foi até o final, meu corpo ficou quente e trêmulo.

Eu pensei que não seria tão bom quanto o primeiro, mas foi, uma maravilha.

Senti ele passando o dedo na minha barriga, abri os olhos e ele está levando o dedo na boca, fechei os olhos por vergonha.

— Vai tomar banho gatinho. — senti um beijo na minha bochecha.

— Não sei se consigo ficar em pé. — minhas pernas ainda estão bambas.

— Se apenas com isso está assim. — é, quando transar irei desmaiar com toda certeza.

Pegou-me no colo e levou para o banheiro, tirei a roupa enquanto a banheira enchia. Colocou eu dentro, e um sabonete que fez muita espuma.

Fechei os olhos aproveitando a água, nem sei o que ele está fazendo.

— Não demora nesse banho, falta trinta minutos para elas chegarem. — já? Relógio vai devagar. — Vou pegar a comida.

— Vai lá. — ele saiu e eu fiquei ali moscando.

Quando enjoei da água, tomei banho e saí, usei a toalha para me secar, com o roupão saí do banheiro. Entrei no closet, coloquei a cueca após tirar o roupão, vesti calça jeans preta e uma camiseta azul-escuro bem solta.

Saí do closet, calcei a pantufa para sair do quarto, desci para a sala, Jeon colocando tudo na mesa.

— Quer que eu pegue os pratos? — perguntei, ele confirmou.

Peguei cinco pratos, voltei colocando na mesa, mais cinco copos, de vidro com alguns arabescos dourados ao redor na parte de cima que eu prefiro pensar não ser ouro.

O interfone tocou, ele foi atender.

— Pode liberar para elas entrarem. — ele falou e desligou. — Acha melhor falar antes ou depois que comerem?

— Depois, elas podem não conseguir comer. — falei.

Mais cinco minutos e ouvimos a campainha, eu fiquei parado próximo ao sofá e ele foi abrir a porta.

— Podem entrar. — falou dando espaço e elas entraram.

Tiraram os tênis, Jeon passou as pantufas para elas.

— Agora sim, que casa enorme. — Kamila foi a primeira. — Oi Jimin. — veio até mim, deu um beijo no rosto como se nada tivesse acontecendo.

— Olá Jimin, seu sortudo. — Jasmin fez o mesmo, e eu boiando, como assim beijando minha bochecha?

— Vocês duas esqueceram que esse costume de beijinho rosto na Coréia não existe. — Beatriz falou. — Oi Jimin.

— Olá para vocês. — falei.

— Tem quantos cômodos aqui? — Kamila perguntou ao Jungkook.

— Quinze, onze banheiros e a lavanderia. — eu disse que era enorme.

— Nossa, humilde né. — Jasmin falou. — Mas é muito linda sua casa, parabéns pelo bom gosto.

— Obrigado, vamos comer. — fomos para a mesa. — Jimin escolheu, se não gostarem a culpa é dele.

— Culpa minha nada, eu não sei o que vocês gostam de comer da Coréia, então pedi muito frango frito, tem de todo jeito. — Jeon colocou em assadeiras de vidro.

— Nós gostamos da maioria das comidas, só a Jasmin que não come com pimenta por ser alérgica. — Kamila falou.

— Aonde fica o lavabo? — Beatriz perguntou.

— Ali. — apontei a porta, as três foram e voltaram, lavar as mãos, eu saí do banho faz pouquinho tempo.

— Jasmin, come desses dois. — falei apontando os que não tem pimenta, sentamos.

— Só um instante. — Jeon saiu para atender o celular. — Disse para não me ligar mais.

— Com quem ele está falando? — Kamila perguntou.

— Curiosa. — Beatriz falou.

— Deve ser o sócio dele. — falei, começamos comer, coloquei refrigerante para Kamila, suco de laranja para Beatriz e Jasmin, eu também fiquei com suco, coloquei para Jungkook.

— O Tae foi ontem naquela festa né? — Jasmin perguntou, até parei de comer o frango.

— Foi, ele não te contou? — negou. — Eu busquei ele com o Jungkook, estava desmaiado de tanto beber.

— Nossa, é, ótima escolha para ficar. — Beatriz jogou no ar. — Trouxe ele para cá?

— Eu queria levar para minha casa, mas o Jungkook insistiu para trazer ele para cá, então eu trouxe e me arrependo. — contei o que aconteceu e elas riram, Jeon voltou já estava no final da história.

— Então Jeon, como foi ter o Taehyung querendo te agarrar? — Kamila perguntou.

— Péssimo, mas o gatinho me salvou a tempo. — as três me olharam dando risos maliciosos.

— Gatinho né, até que combina. — Beatriz falou, mais uma. — O que o Jimin fez?

— Puxou Taehyung pelos cabelos ameaçando acabar com a raça dele. — essa parte não precisava contar.

— Queria ver isso. — Kamila falou. — Da próxima vez que ele ficar bêbado você grava, vai que ele tenta fazer mais coisas com o Jeon.

— Ele morre. — soltei sem ver.

— Olha só, vou até me afastar um pouco do Jeon. — Beatriz falou, e realmente afastou a cadeira do Jungkook. — Perigoso.

— Ciumento que só. — Jasmin falou. — É bom nem olhar muito.

— Exageradas, não sou ciumento. — falei e todos riram. — Olha o respeito pela minha pessoa.

— Esse Jimin é engraçado. — Kamila falou.

— Olha o biquinho dele, todo bravinho. — ninguém me respeita.

Finalmente mudaram o assunto, eu não sou ciumento! Sou apenas um pouco, bem pouquinho mesmo, possessivo.

Mas ciumento não.

— Então Jungkook, um dia pretende fazer o Jimin como seu namorado, até umas coisas a mais que envolve assinar uns papéis? — Beatriz perguntou.

Engasguei com o frango, bebi suco, deveria deixar o frango me matar.

— Sim. — puta que pariu, puta que pariu.

— Interessante, não esqueçam de me convidar. — ela piscou para mim.

Perguntou isso para eu não ter paranóias sobre ele ir embora, me deixando na rua da amargura.

— Obrigado. — sussurrei quando ele foi pegar mais ketchup para a Kamila.

— De nada. — ele voltou entregando para Kamila.

— Quantos anos vocês têm? — perguntou.

— Eu e Beatriz vinte e dois, Kamila é a caçula, tem dezenove. — Jasmin respondeu.

— Não tem tanta diferença do Jimin. — não mesmo.

— Vinte, antes que perguntem. — falei.

— Gatinho. — olhei para ele, passou o guardanapo na minha bochecha.

— Um neném. — Kamila falou.

— Olhem embaixo da mesa. — Jeon falou e eu fiquei boiando, mas não parei de comer.

Elas olharam.

— Você balança os pés enquanto come, igual uma criança. — era só o que me faltava.

— Que fofinho. — nada de fofo.

— Cada coisa. — resmunguei indignado, terminamos de comer, Jeon deu sorvete para elas.

Eu não quis, já basta de coisas cheias de gordura por hoje, comi uva e foi suficiente.

— Então, porque nos chamou para almoçar e ainda pediu para trazer nossos documentos? — Beatriz perguntou.

— Preciso pegar uma pasta antes. — ele levantou e foi para o corredor do escritório.

— Não quer mesmo sorvete Jimin? — Kamila ofereceu a colher com sorvete.

— Obrigado, não sou o maior fã de coisas doces, muito raro eu comer, e como eu comi Nutella ontem vou passar um longo tempo evitando doce. — falei.

— Entendo. — ele voltou com uma pasta preta, sentou novamente.

— Desde o ano passado estou em negociação para a abertura de um novo hotel, conseguimos expandir para a América do norte nos Estados Unidos, mas ainda falta na América Latina. — começou explicar. — Esse ano estava dando tudo certo, investidores, contratos fechados, até o lugar do hotel, mas não tivemos a liberação.

— É no Brasil? — Jasmin perguntou, ele confirmou. — Quer nossa opinião de como conseguir a liberação?

— Não, não tivemos porque somos de fora, ontem Jimin sugeriu que eu colocasse nos documentos o nome de brasileiros, vai ter meu nome como sempre no hotel, mas no papel ele não será meu. — ainda não entenderam. — Eu não queria colocar o nome dos investidores brasileiros, não confio neles para isso, então Jimin contou que eu conheci três brasileiras recentemente, quero colocar o nome de vocês nos documentos.

Kamila engasgou com o sorvete, Beatriz bateu nas costas dela e ela voltou, tadinha.

— Confia em nós para isso? — Beatriz perguntou ainda chocada.

— Jimin confia em vocês, então sim. — eu sou de mais mesmo. — Esse é o contrato que vocês assinam caso aceitarem, podem ler, se quiser pode pedir a opinião de um advogado, mas já passou pelo meu sócio, e toda minha equipe de advogados, eles disseram ser um ótimo contrato.

Entregou para cada uma cópia.

— Quero pedir a opinião de um advogado. — Beatriz falou. — Jimin, o que você acha?

— Como é? Eu não sou advogado, ainda estou estudando. — falei assustado.

— Você vai ser, e um excelente, é o melhor aluno da nossa turma. — Kamila falou e Jasmin concordou.

Beatriz me entregou o contrato, que responsabilidade.

— Vocês são doidas. — comecei olhar, fui direto nas letras minúsculas, li todas as folhas. — Avaliando como alguém sem relacionamento com Jeon, e vocês, deveriam assinar.

Eu assinaria tranquilamente, mas não sou brasileiro, droga.

— Pelo contrato inicialmente antes de começarem as obras, vocês vão receber vinte milhões cada uma. — é muito dinheiro. — Com o hotel pronto e funcionando, por ano o que ele faturar vocês vão receber dez porcento de tudo, podem se tornar bilionárias antes dos trinta.

— Não chora Kamila. — ela secou a lágrima.

— Como um advogado segundo vocês, só mudem a quantia que vão receber antes, peça trinta milhões, no contrato diz que vocês podem exigir dez a mais. — falei, passei o contrato de volta para elas.

— Ouviu nosso advogado, trinta milhões e assinamos. — Beatriz falou com Jeon.

— Tudo bem, aqui o contrato de trinta milhões. — tirou da pasta. — Caneta.

— Estou emocionada. — Kamila falou, percebi, os olhos dela estão cheios de lágrimas.

As três assinaram, tirei foto delas com Jeon, ele mandou para Lisa, segundo a Beatriz amanhã vai estar em todo jornal do Brasil.

— Agora os documentos de vocês, minha secretária vai organizar a papelada e mandar para o Brasil com o pedido de liberação. — Jasmin saiu da mesa, foi até o sofá e pegou uma pasta.

— Todos os nossos documentos, de tudo mesmo. — falou colocando na mesa.

— Quem vai me acompanhar até o escritório? — perguntou se levantando com tudo.

— Eu vou. — Beatriz se levantou e os dois foram para o escritório.

— O que querem fazer? — perguntei para as duas.

— Chorar um pouco. — Kamila falou.

— Tirando chorar Kamila, emotiva. — Jasmin falou rindo.

— Mostra a casa? — pediu empolgada.

— Não é minha, mas eu te mostro. — fiz uma tour com elas pela cobertura, Kamila amou a sala de cinema.

Quase que não quis sair, Jasmin a arrastou para fora.

— Será que eles já terminaram? — Jasmin perguntou.

— Acredito que não. — falei, sentamos à mesa de novo. — Querem algo?

— Água, já fiz minha caminhada dessa semana, casa grande. — Kamila falou.

Levantei e peguei água para ela, entreguei o copo.

Ficamos conversando assuntos da faculdade, Kamila reclamando de escolher direito, falou que deveria escolher algo mais fácil que não envolvesse tantos livros.

Jeon e Beatriz voltaram até rindo, o que estavam falando?

— Vamos meninas, ainda não terminei uma revisão, preciso fazer isso hoje. — chamou as outras.

Elas levantaram, se despediram do Jeon, levarei elas até lá embaixo.

Entramos no elevador, elas todas animadas e felizes.

— Obrigada Jimin. — pelo quê?

— O que eu fiz para receber agradecimentos? — perguntei.

— Você falou de nós para o Jungkook, ele poderia procurar outra pessoa para isso, mas de alguma forma você confiou em nós, por isso, obrigada. — Beatriz falou.

— De nada, mas não foi nada. — fico com vergonha quando me agradecem muito.

— Trinta milhões não foi nada, você é muito humilde Jimin. — Kamila falou. — Ai meu Deus, eu vou ganhar trinta milhões.

— Não desmaia, te deixamos aqui. — Jasmin falou para a amiga.

Saímos do elevador, levei elas para o lado de fora do prédio.

— Vejo vocês amanhã. — falei após o táxi parar.

— Até amanhã Jimin. — entraram no carro e se foram.

Entrei e fui rápido para voltar, quero saber o que Jeon tanto conversou com a Beatriz, sou curioso.

[...] Escritório do Jeon, autora on.

— Você perguntou aquilo devido ao Jimin né? — Beatriz olhou para Jeon sem entender. — Sobre namorar com ele.

— Sim. — respondeu.

— Eu sei que ele pensa que logo irei me cansar e abandonar como se não fosse nada. — a moça ficou um tanto surpresa de Jeon saber os pensamentos do outro. — Jimin é mais expressivo que ele pensa, então é fácil deduzir o que se passa naquela cabeça.

— Então também já sabe que ele está apaixonado? — Beatriz quer uma resposta positiva para não ficar como linguaruda.

— Já, por esse motivo e eu sentir o mesmo que não o abandonaria, não brincaria com os sentimentos dele, ele não precisa de mais um trauma relacionado a abandono. — falou pensativo.

E Beatriz começou pensar "mais um, já teve outro?" e "quem abandonou o Jimin?".

— Você vai demorar muito para pedir ele? Eu nem conheço o Jimin há tanto tempo, mas já percebi que ele quando não tem respostas, cria paranóias sem sentido como uma resposta. — perguntou.

— Só preciso fazer ele se acostumar comigo, ele ainda está um gatinho assustado com a minha presença, se eu for muito rápido ele vai pensar que estou querendo segurar ele para sexo, se for devagar ele vai pensar que não quero nada além de sexo, precisa ser meio termo. — Beatriz entendeu e fazia sentido.

— Concordo. — a moça estava querendo saber algo há um certo tempo. — Você teve uma ponta de culpa no Jimin ficar resfriado né?

Jeon se espantou um pouco, ele tinha certeza que Jimin não contaria, não contou nem ao Taehyung o que aconteceu.

— Sua reação já respondeu minha pergunta. — falou.

— Como sabe? — perguntou enquanto assinava parte do documento que seria enviado ao Brasil.

— Bom ele estava bem e feliz na segunda-feira, no dia seguinte ele estava gripado com olhos vermelhos, não foi na volta do trabalho porque você pegou ele, o que aconteceu nesse intervalo de tempo foi você. — perfeita a dedução. — E ele chorou, mesmo que ele pense que ninguém percebeu, eu sei quando alguém está chorando bem atrás de mim, ele não iria chorar por ficar gripado.

— É, você está certa, eu tive culpa nele ficar resfriado e chorar. — ainda se sentia mal por aquele episódio. — Eu levei ele em um jantar cheio de pessoas ricas e famosas, comida italiana, assim eu descobri que ele é alérgico a frutos-do-mar e não gosta desses eventos que eu participo, ele ficou extremamente desconfortável.

— Jimin não parece gostar dessas coisas, acredito que se levar ele em um parque de diversões ou um cinema, ele vai sair radiante, gosta de coisas simples. — deu sua opinião.

— Sim. — concordou. — Quando voltamos para o carro querendo ir embora, uma mulher que eu passei uma única noite estava no carro querendo fazer de novo, Jimin não fez nada, só entrou atrás e ficou quieto, único momento que ele falou foi para pedir que eu parasse duas quadras antes da casa dele.

— Sua sorte é que Kamila não estava lá, eu sou da paz, ela tiraria a mulher com pontapés. — Jeon riu ao imaginar aquele pingo de gente chutando alguém.

— Ela bem que mereceu isso, nisso de parar antes, ele tomou chuva até em casa. — a culpa dura um certo tempo em nosso subconsciente. — Quando cheguei no prédio dela, precisei chamar duas seguranças para tirar ela do meu carro, como Jimin saiu muito bravo do carro preferi dar espaço para ele.

— Ele pensou que você estava o evitando, e não se importava. — Jimin é muito óbvio.

— Com certeza, ele tomou mais chuva voltando da faculdade, porque não queria entrar em um ônibus lotado para não passar o que ele sentia para mais ninguém. — como sempre pensando mais no outro que em si mesmo. — Só fui saber o que ele tinha ao ir na cafeteria e o Taehyung contar que ele estava doente, passou o dia na cama.

— Ainda tenho o vídeo da apresentação que ele fez nesse dia, ele forçou muito a garganta para apresentar nosso trabalho, saiu quase sem voz da faculdade. — Beatriz falou.

— Me manda o vídeo da apresentação dele. — ela pegou o celular, anotou o número dele e enviou o vídeo.

— Como conseguiu o perdão dele tão rápido? — perguntou interessada.

— Não foi tão rápido, na casa dele estava me olhando como se me quisesse morto, demorou um pouco para amansar a fera. — falou e Beatriz riu em pensar no Jimin como uma fera, ele é um anjinho.

— Jimin uma fera, você é engraçado Jeon. — saíram do escritório.

— Está rindo, mas quem quase perdeu a cabeça fui eu, não se engane com aquele rostinho angelical. — calúnia, ele é um neném.

[...] Jimin on.

— Jungkook. — entrei na cobertura chamando por ele. — Jungkook.

Onde ele se meteu?

— JUNGKOOK. — vou gritar, quem sabe ele aparece.

Saiu do corredor, me olhando como se eu fosse um doido.

— Eu já tinha te ouvido, gatinho escandaloso. — deveria andar mais rápido para eu não precisar gritar. — O que precisa?

— Nada, só queria saber onde você estava. — falei.

— No escritório falando com a advogada. — homem ocupado.

— Tudo bem. — ouvi meu celular tocando. — Vou ir atender.

Subi correndo, cheguei ofegante no quarto, casa grande do cacete.

Atendo nem olhando para saber quem é, primeiro não ouvi nada.

— Olá senhor Park. — conheço essa voz. — Aqui é a chefe da equipe de advogados do senhor Jeon, minha secretária iria entrar em contato com o senhor, mas resolvi eu mesma fazer isso, podemos conversar?

— Claro. — sentei na cama me sentindo exausto.

Conversamos sobre o caso do shopping, ela explicou como vai acontecer, processos, situações legais, toda essa burocracia que eu amo.

Enviei o áudio sobre o que a atendente falou assim que desligou.

Deitei um pouco com dois travesseiros nas costas, isso foi de mais para mim. Fechei os olhos, meu coração está muito acelerado.

Preciso ficar tranquilo de novo, não sei porquê inventei de correr.

— Está bem, anjo? — confirmei sem abrir os olhos. — Não está parecendo bem, o que aconteceu? Fiz algo de errado?

— Calma Jungkook. — agora precisei abrir os olhos. — Você não fez nada, é comigo.

— O que você têm? — perguntou preocupado.

— Já sabe que fui dispensado de servir né? — confirmou. — Então, às vezes tenho episódios assim, meu coração acelera e minha respiração fica curta, eu puxo ar, mas ele não chega nos pulmões, dura menos de dez minutos.

Difícil ser eu, culpa da minha mãe.

— Mas mesmo sendo períodos curtos, me dispensaram, e eu achei ótimo, não queria usar aquela roupa horrível. — falei. — Por que está me olhando assim?

— Assim como? — perguntou.

— Com pena, não precisa ter pena de mim Jungkook, isso raramente acontece, já fazia três meses que não acontecia, mas subir essa escada correndo foi de matar. — coloquei dois dedos no pescoço, batimentos normais de novo. — Pronto, já estou bem.

— Se sabe que não pode ficar correndo, porque correu? — vai começar.

— Jungkook, sou grato por se preocupar, mas eu estou bem e vou continuar assim por muito tempo, sinta ranço da minha mãe, a culpa é dela. — homem preocupado, misericórdia.

Não quero que ele viva se preocupando comigo, é completamente desnecessário, eu faço exames a cada dois meses, e os médicos sempre falam a mesma coisa que irei viver muito e isso não vai atrapalhar em nada na minha vida cotidiana.

— Porque a culpa é dela? — sentou perto dos meus pés, sentei deixando a coluna reta, odeio deitar igual doente.

— Ela não aguentou esperar nove meses para eu nascer, e causou meu nascimento prematuro, não pergunte como, eu também não sei. — contei, ela é doida eu sei.

— Com quantos meses você nasceu? — perguntou, olha, ele está com raiva.

— Seis meses e meio, fiquei três meses no hospital para cumprir o tempo, é isso. — está me olhando muito. — Que foi?

— Estou pensando que minha mãe não seja tão ruim assim. — ela não é mesmo, só um pouco ácida.

— Não mesmo, isso não é nem metade do que minha mãe causou. — que mulher tóxica. — Você serviu?

— Mudando de assunto gatinho? — confirmei, não gosto de falar sobre isso. — Sim, fazem três anos.

— Não faz tanto tempo, o Hoseok te substituiu nesse tempo? — perguntei.

— Sim, um mês ele passava aqui e outro em Paris, fiz o mesmo quando ele serviu. — como será que ele fica com farda do exército?

— Tem foto sua no exército? — perguntei sem mostrar empolgação.

— Tenho, vou pegar para você. — entrou no closet, voltou e me entregou a foto.

— Nossa. — meu Deus que lindo, não sabia que ele poderia ficar mais bonito, pelo jeito ele pode. — Você fica mais bonito com essa roupa.

— Obrigado. — está com vergonha Jungkook? Ele sente vergonha, que fofinho. — Por que está sorrindo assim?

— Nada, o que estava falando com a Beatriz? — perguntei.

— Não era nada de mais. — é mesmo? Ainda quero saber.

— Conta, vou ficar sem dormir e sem comer se não me contar. — até parece que consigo fazer isso, encostei na cama estando cansado, irei apagar.

— Era sobre você. — falou simples. — Nem pense em ficar sem se alimentar, e oito horas de sono, quero meu gatinho saudável quando voltar de Paris.

— É hoje que você vai né? — que tristeza.

— Sim, vinte e três horas eu vou embarcar. — logo ele vai para o jantar com os pais.

— Tudo bem, volta em três dias né? — confirmou. — Quando precisa estar na casa dos seus pais?

— Sete horas. — já é cinco horas, falta pouquinho.

— Vou arrumar minhas coisas. — não me deixou levantar. — Você precisa me levar em casa, arrumar sua mala, e depois casa dos seus pais, precisa me soltar.

— Tem razão, vai me ajudar arrumar a mala. — isso não estava nos meus planos.

Entramos no closet dele, ele pegou a mala preta média e colocou em cima do banco almofadado.

— Como costuma arrumar sua mala? — perguntei.

— Eu não arrumo. — como assim? — A Ana arruma.

— Você é muito dependente Jungkook, deveria mudar isso, está prestes a completar trinta e cinco anos, não sabendo como arrumar a própria mala. — ricos, pensam que sabem de tudo, mas não sabem.

— Falando desse jeito em voz alta, não fica bom mesmo. — pelo menos ele sabe.

— Vou te ensinar como arrumar, pega dois ternos pretos. — falei.

— Porque pretos? — perguntou enquanto pegava.

— Assim você pode usar várias vezes trocando apenas a camisa, preto não enjoa, pega um da sua preferência de outra cor caso apareça algum evento importante. — ele trouxe os pretos, abri a mala, coloquei eles dentro de um jeito que não vai amassar.

— Você sabe mais coisas que eu. — e sou bem mais novo, tenha vergonha disso. — Amadureceu muito cedo, homens demoram mais para amadurecer que as mulheres, elas enfrentam problemas antes de nós.

— Sim, mas existem casos isolados, e eu sou um deles. — coloquei o outro na mala. — Agora pega sete camisas, pode ser azul, branco, preto, e cinza.

— Porque sete, são três dias? — perguntou.

— Aprenda uma coisa, nunca faça a mala com roupas apenas para a quantidade de dias que pretende ficar, sempre o dobro, não sabe o que pode acontecer para mudar seus planos. — jovens, não sabem de nada mesmo. — E eu sei que sete não é o dobro de três, mas sou mais precavido, então sete.

— Tudo bem. — pegou as camisas, coloquei na mala.

— Agora roupa para você dormir, três calças moletom, duas bermudas, e cinco camisetas. — acho muito divertido arrumar a mala, menos a dele, já que ele vai me deixar aqui. — Você dorme de cueca ou sem?

— Porque quer saber isso? — ele fala abertamente sobre sexo, mas foi eu falar disso que já está espantado, doido.

— Para ter uma ideia de quantas você deve levar. — falei o óbvio.

— Sem. — nem doeu.

Peguei na gaveta, coloquei na mala, as roupas de dormir.

— Meias. — coloquei na mala. — Três sapatos social, e sua pantufa de viagem.

No closet achei onde a Ana guarda os sacos para colocar os sapatos, guardei certinho na mala.

— Aonde a Ana guarda sua nécessaire? — ele me olhou confuso.

— O que é isso? — meu Deus, esse homem morre sem a Ana.

— Deixa que eu procuro. — achei em uma gaveta. — Isso aqui.

— A tá! Então esse é nome. — não vou nem perguntar como ele chamava. — Aonde vai?

— Pegar uma escova nova. — fui em outro quarto, peguei a escova e voltei, coloquei na nécessaire. — Pega um creme dental novo, fio dental, e os cremes que usa na pele, não esquece o protetor solar.

— Não sabia que levava tanta coisa. — é, você leva, se colocassem droga na mala dele, não saberia. — Aqui.

Coloquei nela, pensei se não estava faltando nada.

— Usa hidratante labial? — confirmou. — Então pega.

Estamos terminando, falta pouco mesmo.

— Sabe fazer sua bolsa para levar eletrônicos? — confirmou, pelo menos isso. — Então já pode fazer, vou fazer os nós das suas gravatas.

— Obrigado anjo. — me deu um selinho e saiu do closet, queria ir com ele, droga!

Peguei sete gravatas, dei o nó em todas, ele só vai ajustar no pescoço, espero que ele saiba fazer isso. Coloquei na mala, a nécessaire na parte de cima da mala, peguei dois perfumes, nos bolsos separados e próprios para isso coloquei, não vai derramar.

— Quer colocar algo mais aqui? — perguntei quando ele entrou com a bolsa preta.

— Acredito que não, eu não gosto das toalhas dos hotéis. — pegou uma limpa no banheiro e voltou.

— Não vai ficar na casa do Hoseok? — perguntei.

— Nem pensar, eu não durmo se fizer isso. — acho a amizade deles incríveis.

— Gosta dos produtos de cabelo do hotel? — se não, vai precisar levar também.

— Não, o cheiro não me agrada. — segurei a cabeça dele, trazendo para perto do meu nariz. — Você deslocou meu pescoço nesse movimento.

— Shiu, exagerado. — senti o cheiro do cabelo dele. — Isso parece cheiro de shampoo para bebês.

— Está certo, eles não tem tanta química por ser para bebê, então são os melhores. — tem sorte que seus investidores não andam cheirando seu cabelo.

Fui até o banheiro, na gaveta da pia achei o de levar para viagem, também peguei o sabonete líquido.

— Onde vai colocar? — perguntou quando voltei.

— Em outra nécessaire. — peguei na gaveta.

— Tem mais dessas? — confirmei.

— Você tem umas dez dessa, não sabia? — negou. — Deveria mandar procurar animais selvagens aqui, até mesmo drogas.

— Engraçadinho. — eu sei que sou.

— Agora não falta nada, terminamos sua mala. — fechei ela após conferir tudo, não falta nada. — Vou arrumar minhas coisas.

Em dez minutos estava pronto, sou mais rápido com as minhas coisas.

— Antes de fechar, quero te dar uma coisa. — falou segurando minha mão para não fechar a mala. — São duas, se for se tocar, use isso.

Um vibrador roxo e um potinho de lubrificante, disso eu tenho vergonha.

— Não vou saber fazer sozinho, melhor não. — falei.

— É só me ligar, ligue a noite, eu vou te guiar. — isso por acaso é o sexo por telefone. — Ou pode gravar fazendo e me mandar.

— Claro. — que não, nem fudendo que vou me gravar fazendo isso.

— Vou esperar ansioso. — senta, em pé vai cansar.

Colocou na minha mala pequena, fechei, alguém me mata por gentileza. Agora ele está esperando que eu faça isso, não sei se quero fazer isso sem ele.

— Lembre-se que não é obrigado fazer nada, só se sentir confortável com isso. — falou. — Muito expressivo gatinho, muito expressivo.

Saiu do quarto sem falar mais nada, ele está lendo minhas expressões, o pior é que estão certas.

Espero que só ele saiba fazer isso, um advogado ou promotor não pode ser tão expressivo como eu, mostrar o que está pensando, preciso mudar isso.

Peguei minha mala e bolsa antes de sair, celular coloquei no bolso, saí do quarto, corredor em seguida escada.

— Vamos? — questionei.

— Claro, só deixa eu pegar a chave do carro. — subiu, e eu fui calçar meu tênis, deixei minha pantufa ali.

— Em breve te calço de novo. — resmunguei terminando de amarrar meu tênis.

Levantei e logo ele apareceu, saímos da cobertura, entramos no elevador.

— Vai estar frio em Paris? — perguntei.

— Não, é quente nessa época. — ótimo, não vai ficar doente. — Um dia te levo em Paris.

— Eu vou adorar, sempre quis conhecer a cidade dos romances, é clichê, mas eu gosto. — falei. — Qual problema vai resolver lá?

— Hoseok não está sabendo lidar com os investidores, e eles pediram uma reunião, podem decidir ser melhor eu ficar lá e ele aqui. — discordo, sou totalmente contra.

Saímos do elevador, entrando no estacionamento.

— Sócio chato esse seu. — insuportável, está levando o Jungkook para Paris. — Quem vai ficar lá, agora que ele está vindo para cá? — abriu a porta do carro para mim, deu a volta entrando após guardar minhas coisas.

— Eu vou comandar aqui e lá ao mesmo tempo, não posso deixar lá nas mãos de outro, às vezes irei precisar viajar, posso chegar passar até um mês lá. — estou passando não gostar desse Hoseok. — É só uma hipótese, posso evitar que isso aconteça, só precisarei ficar mais tempo no hotel.

Grande diferença, no hotel eu não vou, vai que encontre sua mãe, em Paris nem fudendo que perderia aula.

Nesses momentos é perfeito não sermos um casal, porque geraria uma bela discussão. Nossa relação atual não exige atenção, carinho, ou afeto, ele me dá dinheiro e eu o deixo me dar prazer.

Puta que pariu, eu sou um prostituto.

Sei que sou.

Só melhora, o que eu faço é ilegal, mas se ninguém ficar sabendo está tranquilo.

— Está tudo bem? — confirmei. — Coloca o cinto anjo.

— Esqueci. — coloquei, meu amigo é um fofoqueiro, eu posso ser preso se ele abrir o bico.

— Gatinho. — olhei para ele. — Tem certeza que está bem? Ficou pensativo e está com a unha entre os dentes.

— Não é nada, eu estou bem. — será que irei ficar bem com aquela roupa de prisioneiro?

— Desde que eu falei que posso ir para Paris ou passar mais tempo no hotel, você ficou quieto, não está bem com isso? Eu posso pedir para a equipe de advogados assumir e... — não deixei ele terminar.

— Ei, não precisa fazer nada disso, pode cuidar dos hotéis passar mais tempo lá, até ir para Paris, estava pensando em outras coisas, nada relacionado com você passando um tempo maior afastado, vou sobreviver. — não nascemos grudados.

Eu vou sentir falta dele é óbvio, admitir isso, estaria admitindo que sinto algo. E não sei se quero expor meus sentimentos tão cedo, se não der tempo por algo acabar nos separando, faz parte, nem sempre tem um final feliz.

Nem vi quando exatamente nós chegamos, afinal, estava no mundo lua.

Saímos do carro, a rua está muito quieta, com todo dinheiro que Jeon pagou, muitos se mudaram ontem mesmo.

Tirou minha mala e bolsa do porta-malas.

— Tchau! Boa viagem, não se estresse com seus pais, isso é novo para eles, esse seu "namoro". — se soubessem a verdade, a mãe dele infarta na hora.

— Tchau! Ainda não existe formas para não se estressar com eles, sempre se metendo na minha vida. — falou colocando as mãos na minha cintura.

— Eles se importam com você, sua mãe se importa com quem você vai passar o resto da sua vida. — a minha precisa ser mulher, rica, de preferência filha do fazendeiro.

— Tudo bem, vou tentar não me estressar, gatinho. — serão longos três dias.

Longos mesmo!

[...] Casa dos Jeon, autora on.

— Como assim a Elisabeth voltou para a Austrália? — Antonietta perguntou exasperado. — Ela voltaria casada, ou noiva.

— Nós conversamos e decidimos que o melhor a se fazer era isso, vocês querem herdeiros, ela não quer ser mãe e eu não quero ser pai. — Jeon falou mantendo a calma como Jimin pediu.

— É devido aquele menino né? Como troca alguém como Elisabeth, para ficar com alguém como ele? — a mulher não entendia.

O irmão mais novo sem saber o que estava acontecendo, nada fazia sentido naquele jantar, por isso levantou e voltou para o quarto, família doida.

— Seja mais explícita mãe, o que Elisabeth tem que o o Jimin não tem? — Jeon esperava que ela não ofendesse nenhuma comunidade com a resposta.

— Ele não pode me dar netos. — voltando ao assunto de filhos. — Ou ele é um homem trans? Se for, aí tudo bem.

— Pai, sua esposa está ficando doida. — se levantou. — Eu não quero filhos, nem hoje, nem amanhã, nunca, Jimin não é trans, não que isso importe para mim.

— Ele está fazendo uma faculdade pelo menos? Ou é esses jovens de hoje que só pensam em celular? — o pai perguntou.

— Está cursando o segundo semestre de direito, é o melhor aluno da turma, só tira notas boas, estuda e trabalha meio período. — os pais de Jeon pensaram. — É bom aceitarem o relacionamento.

— O que vai fazer? — Antonietta perguntou.

— Tiro todo o dinheiro que vocês têm, afinal ele é meu........................




































































Não xinguem a mãe do Jungkook, ela só quer netos, vão gostar dela.

Ódio a mãe do Jimin!

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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