— CAPÍTULO 17.
ATO 2.
AUTORA: point of view
Duas horas antes
do sequestro...
PETER SENTADO NA ALTA CADEIRA DA BANCADA DA COZINHA, observava Mia terminar o jantar enquanto tinha os cotovelos apoiados ao mármore e uma expressão entediada no rosto. Sua mãe estava passando pouco tempo em casa o que lhe deixava chateado, entendia que ela deveria estar ajudando Dom e que era necessário mas não conseguia não expressar o quão lhe afetava, fazia algumas horas que Camille havia saído de casa e eles mal passaram algum tempo juntos, ela chegou da rua tomou um banho se arrumou e lhe deu um beijo nos cabelos e avisou que voltava logo.
Besteira! Sabia que ela iria demorar, mas ele teve que lhe dar um sorriso desanimado e assentir em concordância.
Mas Peter não gostava que sua mãe saísse toda hora, sabia que ela estava se arriscando no mesmo nível que Letty e ele viu o que aconteceu com sua tia. Parou em um caixão. Não gostava nem de imaginar se algo parecido acontecesse com sua mãe porém era inevitável pensar, Camille saía diversas vezes arriscando sua vida e ele odiava imaginar no que ela poderia estar fazendo ou estar metida.
─── Ela vai voltar bem. ─ Mia falou pondo um pano de prato ao ombro e cruzando os braços se encostando na pia e dando um sorriso amigável ao menino que deu um longo suspiro ─ É chato, não é? ─ Brincou.
─── Horroroso. ─ Peter reclamou ouvindo um leve riso da mulher ─ A senhora não tem medo? ─ Perguntou curioso.
Mia deu de ombros indecisa.
─── Tenho... mas acho que já me acostumei. ─ Falou pensativa.
─── Isso não é algo que devemos nos acostumar, tia Mia. ─ Peter falou preocupado.
A mais velha deu um riso sem graça.
─── Você só tem nove anos, para de me dar conselhos como se tivesse o dobro de sua idade. ─ Mia repreendeu em brincadeira o fazendo sorrir sem graça enquanto ela se afastava indo até o forno e verificando o frango ─ Pronto, precisou só de mais alguns minutos. ─ Pensou ao ver o alimento completamente dourado e desligou o forno ─ E então, contou seu segredo para sua mãe? ─ Perguntou curiosa ao se virar na direção dele.
─── Oh! Não. ─ Falou frustado ─ Eu pensei em contar mas aquele cara atrapalhou.
─── O Brian? ─ Perguntou divertida vendo o menino confirmar emburrado ─ Você gostou dele? ─ Questionou curiosa se divertindo com o rumo da conversa.
─── Não sei. ─ Respondeu sincero ─ Se a mamãe riscou ele das fotos ele não deve ser um cara legal. ─ Argumentou.
Mia frisou os lábios concordando minimamente.
─── Ele já foi um idiota, mas parece ter mudado e sua mamãe gosta de caras idiotas. ─ Brincou fazendo o mesmo rir.
O clima agradável na cozinha foi interrompido pelo chato barulho da campainha que tocou inúmeras vezes, Mia trocou um olhar desconfiado com Peter antes de por o pano que estava em seu ombro a cima da bancada.
Mia caminhava em passos calmos conforme a campainha não parava de tocar, ficou mais desconfiada ainda, só poderia ser a polícia. Eles estavam na cola da família desde que Letty havia sido assasinada, rondando a casa procurando por qualquer movimento que achassem que Dom iria fazer ali, mas felizmente não conseguiram pegar seu irmão. Porém ela estava bastante curiosa com o que poderia ser agora, Mia ao menos olhou no pequeno olho mágico antes de abrir a porta e sua barriga gelou no mesmo momento.
Quatro homens extremamente alto e fortes, com feições bravas, certamente mau encarados, não era uma boa coisa. Ela tentou fechar a porta mas um deles segurou com o pé, empurrou a porta com tanta força que Mia acabou sendo jogada para trás.
Quando iria gritar ambos a seguraram e um pano foi posto em seu nariz, o cheiro forte que inalava a fez se debater desesperada e acabou empurrando um deles para o móvel da sala derrubando o enorme jarro de vidro. Enquanto isso acontecia, dois deles subiram as escadas em busca do que procuravam.
Peter na cozinha ao escutar o barulho sentiu sua barriga gelar, em um pulo ele desceu da alta cadeira e correu até a sala. Seus olhos se arregalaram ao ver Mia parecer mole e como se estivesse desmaiando nos braços daquele homem, dando um passo atrás a criança se virou pronta para fugir mas tomou um susto.
─── Nem pense nisso, fedelho. ─ Fênix falou calmo com a voz sombria e sua expressão assustadora, ele havia conseguido entrar pelos fundos.
Peter engoliu seco.
─── Vá se ferrar.
O enorme pisão que ele deu no pé de Fênix fez o homem berrar de dor enquanto pulava querendo pegar o próprio pé nas mãos, rapidamente ambos dois homens largaram Mia ao chão e correram na direção deles e o restante dos capangas desceram as escadas vendo que seu superior parecia ter achado o garoto primeiro.
─── Seu fedelho idiota! Andem! Peguem ele! Peguem logo! ─ Gritava Fênix com a voz furiosa.
Peter gritou irritado ao sentir um grande homem lhe pegar pela cintura e lhe jogar aos ombros feito um saco de batatas, ele se debatia e batia nas costas do mesmo fortemente querendo descer mas nada parecia ser o suficiente. Precisava de uma saída. Pensou que sua mãe rapidamente saberia de uma, mas Camille é corajosa, destemida, brava. Ele não conseguia ser nenhum desses adjetivos no momento quando a única coisa que sentia é o mais puro medo.
─── A vaca da sua mãe junto com aqueles dois idiotas não sabem com quem se meteram. ─ Fênix dizia irritado chegando perto do menino ─ Eles pegaram algo que é nosso, então vamos tomar algo deles, isso é justo. ─ Falou presunçoso.
Peter jogado sob as costas do homem olhou bravo sentindo seus olhos arderem.
─── Minha mãe vai acabar com você. ─ Praticamente cuspiu.
Fênix riu.
─── Eu vou gostar disso.
A risada em deboche dos homens fez Peter querer gritar, ele se debatia conforme os passos deles iam até a porta dos fundos e a criança por um segundo viu o corpo caído de Mia ao chão metros longe dele e a cada passo se distanciando mais. Então ele quis chorar.
Peter é apenas uma criança e isso era um trauma e tanto e algo forte demais a se lidar, tudo que queria nesse momento era um abraço de sua mãe e a voz calma dela dizendo que tudo ficaria bem.
Ele precisava disso.
Precisava que ela procurasse por ele.
E ela iria.
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Peter não soube explicar quanto tempo ele passou dentro daquele carro, de olhos vendados, pulsos amarrados e uma fita sob os lábios. Ele sentia um dos homens o puxar para fora do carro e sem poder reclamar, relutante aos puxões dele ele saiu do veículo.
Os passos sendo guiados pelo homem que segurava seus ombros, as vozes desconhecidas que ele escutava fazia sua curiosidade se misturar com o medo. Ele sentiu ser jogado sobre uma cadeira e ao retirarem sua venda, seus olhos imediatamente captaram alguns homens e ele reconheceu dois que estavam em sua casa um tempo antes, Fênix retirou a fita de seus lábios em um puxão só que o fez resmungar de dor. Peter já entendeu que ele era o pior de todos, já que todos os homens que o pegaram não lhe trataram tão mal como Fênix havia feito.
─── Ou! Muchacho! Tenha calma. ─ Campos pediu apressado chegando até eles ─ Temos ordens a seguir, lembra do que eu disse sobre encostar nele? ─ Falou em advertência vendo Fênix olhar a criança entediado ─ Está tudo bem, Peter? ─ Perguntou fingindo estar preocupado ao se sentar de frente para ele na mesa. O garoto não ficou surpreso dele saber seu nome, eles deveriam saber mais coisa certamente.
─── Estaria melhor se não estivesse aqui. ─ Respondeu neutro com a voz calma.
Campos riu e o observou, ele não parecia nem um pouco com o pai. Não fisicamente.
─── Você tem algum problema em ficar de boca fechada? ─ Fênix perguntou começando a se irritar com o temperamento do menino.
─── Coloca a fita na minha boca de novo e tanta sorte... pouca telha. ─ Respondeu em deboche.
Alguns coçares de gargantas foram ouvidos reprimindo risadas enquanto Campos não se preocupou em mostrar sua alta gargalhada ao ver o rosto de indignação de seu capanga.
─── Ei, ei. ─ Campos gritou erguendo a mão na direção de Fênix quando ele caminhou em passos furiosos até Peter ─ Sem encostar em um fio de cabelo desse moleque, precisamos dele intacto e bem. ─ Explicou novamente tendo um olhar breve do homem ─ Agora vai atrás da Gisele e se certifica de que ela não vai chegar perto dessa sala, me pagaram um preço alto por esse chico, não vou arriscar deixar a operação em apuros. ─ Mandou firme vendo o homem assentir e sair da sala às presas.
Campos sabia que Gisele tinha pego um certo apreço por Camille, e que a mulher tinha jurado lealdade a ele mas não arriscaria.
Peter olhou o homem enigmático. Preço alto por ele? Então sua mãe não tinha nada a ver com isso. Eles não o pegaram para se vingar de Camille, tinha algo mais nisso.
─── O que vocês vão fazer com a minha mãe? ─ Peter perguntou temeroso.
Campos deu um leve sorriso. O garoto tremeu de medo. O Crawford não sabia quem eram aquelas pessoas, onde estavam e porque estavam ali.
─── Primeiro deixe-me apresentar, Campos. ─ Sorridente ele estendeu a mão a mesa e Peter mesmo com as mãos amarradas poderia cumprimentá-lo, mas resolveu não fazer e continuou emburrado o que fez Campos abaixar a mão sem graça ─ Educado, como ele. ─ Brincou vendo o rosto confuso do menino ─ Para sua informação, não vamos fazer nada com a sua mãe, a menos que ela piore nossa situação ainda mais.
─── O que você quer? Por que eu tô aqui? ─ Perguntou atônito.
─── Sua mãe me roubou... eu roubei ela. ─ Campos falou sincero com um dar de ombros.
─── Você falou que alguém pagou um preço alto por mim. ─ Peter o cortou vendo ele assentir calmo ─ Quem? Quem me colocou aqui?
─── Você é apressado. ─ Campos falou divertido ─ Bastante curioso para apenas um menino de nove anos... que invadiu o sistema da Interpol.
Peter arregalou os olhos. Merda. Ele viu o computador ficar com a tela travando e na hora soube que sabiam que ele havia conseguido entrar, como ele fez isso nem ele saberia explicar mas havia conseguido. Porém não pensava que pessoas como Campos saberiam.
─── Com um computador velho ainda, você é um prodígio. ─ Elogiou fielmente.
─── É para eu me sentir bem? ─ Peter refutou sem paciência estando em uma péssima condição. ─ Minha mãe e meu tio vão vir atrás de mim. ─ Afirmou convicto.
Mas estava com medo. Medo de não virem atrás dele, de algo der errado.
─── Mesmo que eles venham o meu amigo não vai deixar eles chegarem perto de você de novo, garoto. ─ Campos falou calmo vendo a expressão amedrontada dele ─ Você só tem nove anos e veja o que pode fazer?! Ninguém jamais ia suspeitar de nada, você é um achado, Peter. ─ Dizia maravilhado.
O garoto revirou os olhos.
─── Eu estou pouco me lixando para você e o seu amigo. ─ Retrucou ouvindo sua risada.
─── Me enganei, se parece com ele. ─ Campos afirmou rindo.
─── Ele quem? ─ Perguntou impaciente.
─── Seu pai.
O corpo de Peter congelou e Campos sorriu friamente, os segundos de silêncio entre eles foram essenciais para o homem saber o quão aquilo poderia mexer com a pobre criança.
Antes que o mais novo abrisse a boca para dizer que o homem estava blefando, ele viu Campos sinalizar com os dedos uma pasta preta foi posta a mesa. Observou o mais velho abri-la e jogar os papéis em sua direção.
Peter engoliu seu ao se inclinar a mesa, a mesma foto que estava em sua casa onde sua mãe tinha um homem ao seu lado e eles sorriam parecendo feliz, a exata mesma foto. Junto de uma ficha da Interpol com todas as informações do homem ao lado de Sarah. Owen G. Shaw. Um Ex-major do serviço aéreo, britânico. Porém haviam outros tipos de informações. Ele também é um mercenário. Ou um assassino, ou qualquer coisa de todos os milhares de crime que estavam naquela ficha de procurado.
─── O que é isso? ─ Peter perguntou com a voz baixa temendo pela resposta mesmo sabendo o que exatamente é.
─── Como assim o que é isso? É o seu pai. ─ Campos franziu o nariz em deboche ─ Não conseguiu ver a ficha toda não é? O site caiu rápido demais. ─ Ironizou.
Peter sentiu seus olhos arderem, durante todo esse tempo ele idealizou uma imagem de um homem totalmente diferente desse. É uma realidade dura de aceitar.
─── Minha mãe está morta, eu nunca a conheci. ─ Peter falou com a voz dura sentindo uma lágrima descer por sua bochecha ─ Mas tenho certeza que ela nunca ficaria com um cara assim.
─── Será?
Peter fungou sentindo-se exposto por estar vulnerável na frente de pessoas que não são sua família, sentiu-se extremamente desconfortável com todos aqueles olhos em si.
─── Não precisa chorar, chico. ─ Campos riu desdenhoso ─ Shaw é um homem cruel e sem escrúpulos? Obviamente. Mas quando ele soube da sua existência, pareceu determinado em te ter como filho...
─── Braga, nós-
Campos se calou e ergue a mão irritada na direção de seu capanga, rapidamente o homem entendeu o recado e Peter olhou confuso vendo o homem ser chamado por outro nome. Enquanto ele parecia receber um recado em seu ouvido, a criança tentava processar as informações que havia recebido.
Seu pai não era um simples turista, não mesmo. Há algumas semanas atrás Peter sonhou com um homem lhe ensinando coisas aéreas, sendo seu amigo e lhe dando momentos formidáveis. Idealizando um pai perfeito em seus sonhos, e agora esse choque de realidade feito um balde de água fria.
Como um mercenário, um assassino, um homem que comete e cometeu os piores crimes que se pode imaginar, como ele seria um bom exemplo para uma criança ou melhor. Como ele seria um bom pai para Peter?
─── Estamos atrasado. ─ Campos contou ao se levantar ─ Andem, arrumem ele, afinal, vamos ver sua mãe pela última vez e depois você já tem outro compromisso. ─ Brincou.
Peter olhou com medo.
─── Outro compromisso? ─ Perguntou desconfiado.
Campos assentiu com um leve sorriso.
─── Seu papai está vindo.
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Um dia após o sequestro...
Camille sentia seu corpo exausto enquanto terminava de guardar a louça, tentava ocupar sua mente. Tentando não enlouquecer. Horas, um dia exato que Braga estava com Peter e Dom não havia conseguido o pegar. Mia estava chorando pelos cantos culpada, por mais que Camille falasse qualquer palavra de conforto e apoio ela não melhorava.
Dominic e Mia estavam preocupados pois dos três, Camille estava melhor que eles. Ou ao menos ela sabia fingir. E era isso. Não deixava que eles a vissem chorando, mas permanecia inquieta e sempre com celular na mão a espera de qualquer notícia ou uma ligação de Braga.
Camille queria pegar seu carro e sair em busca dele, mas ao menos sabia onde o homem estava, sentia-se uma inútil enquanto seu filho poderia estar sendo torturado e sofrendo na mão daqueles homens. Só de lembrar em Peter com os olhos vermelhinhos de choro.
Droga. Ela largou o prato na pia junto com o pano, encostou-se nela e começou a chorar silenciosamente enquanto levava as mãos até o couro cabeludo puxando os fios para trás em um movimento nervoso.
Brian que havia chego em poucos minutos, estava com Dom na garagem mas não perdeu tempo quando viu a luz da casa acessa. Entrou na residência e ao chegar na cozinha encontrando Cami, a mulher parecia absorta em seu choro, vestia uma simples regata preta e usava calça jeans, mostrando ainda estar com a roupa de quando estavam no armazém, nem cabeça para isso a mulher tinha, estava completamente vulnerável e o homem sentiu seu coração apertar vendo seu estado.
─── Nós vamos encontrar ele, Camille. ─ Brian falou chamando atenção dela ─ Eu vou encontrar, eu prometo.
Então a Toretto notou a presença dele, Cami queria lhe dar um olhar agradecido e dizer que o que ela mais quer no momento é isso. E realmente é. Porém não faria.
A forma em como ela estava cansada de todo aquele estresse, ou da forma em que Brian sempre estava em sua cola feito um ímã em uma geladeira. Porcaria. Ela já estava enlouquecida.
─── Você me ama? ─ Ela perguntou com a voz quebrada.
Brian sentiu seu coração disparar, expressão que Camille tinha no rosto parecia tão séria e ele sentia que se sua resposta fosse diferente de qualquer outra que eles imaginavam ela quebraria.
─── Eu sempre amei você, Camille. ─ Falou baixo mas para que ambos ouvissem.
A mulher soluçou olhando para o teto, Brian se aproximou dela.
─── Se eu soubesse, eu teria lutado por você. ─ Camille acusou vendo ele olhar atônito ─ Tinham milhares de motivos para eu desistir, mas mesmo assim eu iria lutar por você! Por nós!
─── Como assim? ─ Brian chegou mais perto ficando apenas poucos centímetros longe dela, completamente atordoado.
─── No dia do Race Wars... Ou então, no dia que o Jesse s-se foi. Que dizer, eu, eu tô falando que- ─ Camille parecia frustada enquanto chorava procurando palavras para se expressar e Brian olhava completamente desnorteado ─ Eu teria ficado todo esse tempo do seu lado, eu ia abdicar de tudo e eu ficaria com você mesmo que tivesse que ir contra minha família por isso. ─ Falou sincera enquanto olhou expressando toda sua raiva e rancor ─ Você sumiu e me deixou em pedaços, depois de anos você aparece e então a cada segundo é uma torturar ficar perto de você e eu preciso achar uma maneira de te deixar ir. ─ Contou chorosa apontando no peitoral do mesmo.
Brian sentiu seus olhos arderem de emoção, pegou a mão dela que tinha o dedo em seu peito e Camille olhou para cima como se estivesse brava consigo mesma por chorar.
Ele ouviu atento tudo que ela disse, mas a parte em que ela confessou que iria contra todos apenas para fiar ao seu lado. Como ela tinha se declarado. Ou então como Cami contou que estava tentando achar uma maneira de o afastá-lo.
É uma ideia insana para ele.
─── Eu pensei que você sabia. ─ Brian falou com a voz quebrada pegando delicadamente no rosto dela a forçando olhar em seus olhos ─ Desde o momento em que ficamos juntos pela primeira vez, eu pensei que você soubesse.
─── Então porque estragou tudo?! Porque...? ─ Cami chorou baixinho fazendo ele sentir-se nervoso ─ Eu pensei que você me amava.
Brian negou.
─── Eu sempre te amei, Cami. Eu acabei de dizer. ─ Ele retrucou frustado querendo que isso entrasse na cabeça dela de uma vez por todas ─ Você é o amor da minha vida, ficar perto de você durante todo esse tempo sem poder ter você comigo é torturante... meu coração é seu. Todo seu.
Camille olhou dentro dos olhos azuis de Brian, se perdendo no belo oceano que eles transmitem e caçando qualquer traço de mentira no rosto do homem não encontrando nenhum pois ele falou a mais pura e única verdade.
Como a Toretto havia dito, ela tinha milhares de motivos para desistir dele, desistir deles. Mas o coração quer o que ele quer. E no momento, o coração de Camille clama por Brian.
O pequena distância que separava eles foi quebrada quando Brian a puxou para perto selando seus lábios ao dela, rapidamente suas bocas se juntaram e suas línguas dançavam em uma perfeita dança. O beijo emanava desejo, amor e saudade. Eles precisavam disso há tempos.
Brian apertou forte a cintura de Camille e pegou a mesma em um movimento rápido jogando em cima da bancada, a mulher não separou seus lábios do dele e o ajudava tirar a jaqueta enquanto sentia as mãos quentes dele tatearem seu corpo. Tinham urgência. Borboletas estavam presentes no estômago de ambos.
Eles queriam um ao outro, mas não era o momento e não estavam sozinhos, então aos poucos retomaram a consciência e o beijo forte com urgência se tornou em um lento que foi finalizado com diversos selinhos.
─── Promete que não vai mais embora... por favor. ─ Camille pediu ao encostar a cabeça no peitoral do mesmo.
Brian assentiu lhe dando leves beijinhos em seus cabelos, enquanto fazia um carinho em suas costas sentindo-se com a sensação incrivelmente boa.
─── Eu não vou a lugar nenhum. ─ Garantiu ─ Vou ficar bem aqui, meu amor...
Tudo estava fora de controle e eles estavam em uma péssima situação, mas ao menos uma das coisas pareciam se encaixar e ficariam mais fortes ainda com o tempo.
Mesmo que tudo eclodisse novamente.
CAPÍTULO NÃO REVISADO
PERDÃO POR ERROS ORTOGRÁFICOS.
feliz dia das mães para diva
de vcs e para as mães de pet
assim como eu ;)
CAMILLE E BRIAN FINALMENTE NÉ!! PELO AMOR DE DEUS TAVA CANSADA JÁ
Estamos em uma reta final decisiva para esse segundo ato, coisas estão para acontecer!Peter... Peter... me perdoe pelo futuro (vcs tb ☠️
Gostaram do capítulo? Não se esqueçam de votar e comentar bastante! Me incentiva a escrever mais e mais aqui para vocês e sempre estar atualizando.
bjoa, amo vcs <33
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