𝐂𝐚𝐩. 𝟔 ♡ 𝐈 𝐖𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐁𝐎𝐃𝐘
"Oh, eu quero dançar com alguém.
Eu quero sentir o calor com alguém.
Sim, eu quero dançar com alguém!
Com alguém que me ame."
- I wanna dance with somebody ♡ Whitney Houston
Por conta de toda a bebedeira de ontem, minha mente projetava tudo que ouvia em um daqueles sinos de igreja dentro da minha cabeça. Eu poderia até deduzir que um trator passou por cima de mim. Dói todas as minhas partes do corpo, e uma irritante sensação de que vou vomitar agora mesmo.
Um clarão toma posse do meu campo de visão, fazendo-me piscar diversas vezes, por fim, me assustando com o garotinho com suas orbes azuis grudadas em mim.
- Até que enfim você acordou! - estava de joelhos na beira da cama que eu estava deitada. - É muuuito chato ficar te observando enquanto dorme! - revirou os olhos, se levantando e sentando ao meu lado. - Eu sou o Josh e você? - o garoto loirinho e com uma franjinha sobre o pequeninos olhos me estendia sua mão manchada de tinha verde. - Eu ajudei minha mãe no ateliê, ontem. - riu baixinho, percebendo minha atenção em suas mãos.
- Prazer te conhecer, Josh. Por que você estava me observando? - agarrei sua mão em um firme cumprimento. - Me chamo Megan. - esfreguei os olhos com as costas das mãos. Sequer me lembro de dormir tarde na noite passada. Caramba, hoje já é domingo.
- Scott me disse para ficar de olho em você. - sorri, fascinada com a ingenuidade de Josh. - Você é muito bonita, sabia? - afastou a franja por cima dos olhos. - Eu tenho dez anos e você? - aumentou o tom de voz, deixando ainda pior a tão odiada ressaca.
- Eu tenho dezessete. - murmurei, espalmando a mão na testa. Acho que até o menor dos ruídos seria capaz de explodir a minha cabeça.
- Uau! - o menino ficou boquiaberto. - Você já pode ficar assistindo desenho até mais tarde? Porque minha mãe diz que não posso ficar na frente da tv até tarde da noite. Disse que isso é coisa de gente grande. - cruzou os braços, nascendo um forte rubor nas suas bochechas gordinhas. Eu não tenho paciência com crianças, mas eu gostei desse rapazinho.
- Sim, eu já posso. - sorri, imaginando quais outras coisas posso fazer. - Mas quando você chegar na minha idade, desenhos não vão ser tão importantes assim. - bufei, recostando minha cabeça na parede rosada do quarto das gêmeas.
- O que vai ser mais importante do que desenhos? - levantou os ombros, fazendo uma careta. - Um carro igual ao do Scott?
- Se eu te disser, você não vai acreditar. - fiz menção para que chegasse mais perto.
- O que é? - sussurrou com a orelha virada para o meu rosto.
- Garotas. - sussurrei de volta, ouvindo um pigarreio.
- Ugh, que nojo! - balançou o corpo, repelindo algo invisível de perto dele. - Elas são muito chatas. Garotas são complicadas.
- É, nós somos complicadas mesmo. Mas vocês meninos, nunca nos compreendem e isso é absolutamente muito chato também.
- Culpa da masculinidade frágil. - deu de ombros.
- Onde você ouviu isso, menino? - arregalei os olhos, colocando a mão sobre seu ombro coberto pela camiseta do Batman.
- Eu ouvi a conversa da Lindsay com a Chloe uma vez. - deu de ombros mais uma vez. - Eu estava entediado, então... por que não ouvir a conversa dos outros?
- Porque isso é feio?! - perguntei o óbvio.
- Feio é a... - Lindsay aparece na porta, interrompendo o mais novo.
- Cai fora, tampinha. - acenou com a cabeça para o corredor ao seu lado.
- Ah, okay... - desceu da cama, batendo seus tênis coloridos no chão de madeira, e mostrando a língua para a irmã. - Idiota, você me paga! - saiu, emburrado.
- Desculpa pelo meu irmão. - revirou os olhos, indo até a cama. - Eu dormi no quarto do Scott e ele dormiu na sala. Ah, e espero que não tenha se importado em usar minhas roupas. Sua blusa estava com um cheiro péssimo de vômito. - sentou ao meu lado, despejando várias outras coisas que não conseguia prestar atenção.
- Seu irmão é um garotinho esperto. - ri baixo, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha. - Sua mãe deve querer me matar! Eu só atrapalhei vocês. - levantei-me rápido, caminhando de um lado para outro. Eu estou muito, mas muito ferrada. - Um babaca vomitou em mim quando impedi que me agarrasse.
- Minha mãe dormiu na casa de uma amiga. Ou pelo menos é o que ela diz, não é? Enfim... - se levantou também, parando na minha frente. - Suas roupas secaram, e você pode vesti-las se quiser. Chloe e Josh provavelmente já estão dando início com a mesa do café.
- Por que estão sendo tão legais comigo? - meus ombros caíram, sentindo meu coração ruir.
- Você é nossa vizinha, e eu acredito que devemos tratar bem a todos. E você é nossa amiga também. Você é bem vinda na nossa casa sempre que puder. - sorriu, apertando os olhos. Isso me lembra do sorriso de seu irmão mais velho. Droga, ele não Megan! - E você é uma bêbada carente! - riu de uma forma que eu não poderia explicar de tão esquisita que é.
- O que eu fiz de errado? - apertei meu rosto com as duas mãos, nervosa.
- Quando você entrou dentro de casa, Scott foi nos buscar enquanto Josh reparava você. De um jeito ou de outro, você vai acabar lembrando da merda que aconteceu. - sorriu, comprimindo os lábios.
- Devo me preocupar. - murmurei, sentindo minhas mãos suarem frio.
Com a mesa do café da manhã pronta sobre a toalha de mesa verde limão, eu, Josh e as gêmeas esperávamos sentados até que Scott chegasse do supermercado.
- Onde está a mamãe? - Josh apoiou o rosto em sua mão. - Já tô com saudades dela. - bufou, espalmando e amassando o seu rostinho com a outra mão.
- Eu já disse. Ela está na casa de uma amiga. - Lindsay rolou os olhos, bufando também.
- Isso é tão chato. Ela nunca está em casa nos finais de semana. - Chloe se encostou na cadeira de madeira. - Queria que fôssemos uma família normal às vezes. - deu de ombros, olhando para um ponto fixo da mesa.
- O que está acontecendo? - praguejei baixinho.
- Nosso pai nos abandonou quando eu e Chloe éramos bebês. O Scott tinha só quatro anos, e não se lembra de muita coisa. Cinco anos mais tarde, nossa mãe conheceu o pai do Josh e resultou nisso. - apontou para o menino, agora de braços cruzados e de cara fechada para a irmã. - Eles se divorciaram, mas foi totalmente amigável. Uma coisa bem normal pra Rebecca Maxwell. - apoiou a mão na lateral de seu rosto, virando-o e olhando para mim. Estava sentada entre Lindsay e Chloe.
- Wow, eu não esperava por isso! - exclamei sendo completamente sincera. - Minha mãe também me abandonou, então eu sei o quanto isso é louco. - senti minha voz fraquejar.
- Eu sinto muito, Meg. - Josh pegou na minha mão pelo outro lado da mesa. - Eu não sei o que eu faria sem a minha mãe. - meu coração sentiu uma coisa estranha quando escutei isso. Talvez seja pela inocência e doçura que vem dele, afinal... é só uma criança, e a sua mãe é tudo para ele.
- Está tudo bem, tampinha. - ri, me esticando para bagunçar o seu cabelo dourado. - Eu posso fazer várias outras coisas sem que ela esteja no meu pé. - sorri, voltando para o meu lugar.
- É sério que você não se lembra do que aconteceu ontem a noite? - Chloe toca no meu ombro, um pouco incrédula com seus lábios cheios de gloss entreabertos.
- Eu tenho até medo de lembrar. - levanto as sobrancelhas até a altura do couro cabeludo.
A porta destrancada é totalmente aberta quando Scott chega com as sacolas de compras em mãos.
- Queridas, cheguei. - ele murcha o sorriso quando me vê, e a imagem do seu rosto próximo ao meu me vem na cabeça.
- Puta merda. - tapei a boca, notando a presença de Josh.
O que foi que você fez, Megan?!
→ Na noite anterior
★
Assim que as gêmeas chegaram e Scott colocou seu irmão mais novo para dormir, desceu as escadas que davam para a sala e se juntou com a gente.
- Ele demorou pra dormir, mas está apagado agora. - sorriu, coçando atrás da cabeça. - O que vamos fazer? - sentou-se no sofá bege.
- Que tal verdade ou desafio? - sugeriu Chloe, empolgada ao lado do irmão. Isso nunca dá certo.
- Nunca dá certo. - Lindsay tirou as palavras da minha boca. - Eu vou pegar minhas coisas e ir para o seu quarto, Scott. - rumou até as escadas.
- Você sempre estraga as brincadeiras. - Scott sussurrou alto suficiente para que Lind ouvisse e mostrasse o seu vocabulário um tanto obsceno.
- O que você me deu? Estou me sentindo um pouco melhor. - minhas pálpebras já estavam pesando devido ao sono.
- Água. - riu da minha falta de raciocínio. - Não sei o que isso faz exatamente, mas acabou dando certo. - respondeu Chloe.
Bufei, tombando a cabeça para trás no encosto. Minha cabeça está a mil e eu estou morrendo de sono.
- Bom, eu vou ir dormir. - escutei um estalo, o que provavelmente tenha sido Chloe beijando a bochecha do seu irmão. - boa noite, Megan. - ela praticamente deixou seu gloss impregnado na minha bochecha também, fazendo-me limpar o rosto depois que a vi subir.
- Eu vi o que você fez. - a tom de voz de Scott era de sarcasmo.
- Dane-se. - escutei um riso nasalado. - Eu preciso dormir. - relutei em sair da poltrona, mas finalmente alonguei minhas pernas e me levantei, vendo o loiro fazer o mesmo. - Obrigada por me acolher aqui. - dei alguns passos a frente. - Eu...
- Não há de que. - Scott me interrompeu, se aproximando de mim e pisando na ponta do meu coturno. - Desculpa, não foi minha intenção. - sua risada baixa e sua voz falha evidenciavam seu nervosismo.
- Você está nervoso? - estiquei meu rosto para perto do seu, ouvindo claramente a sua respiração ofegante. Silêncio.
- Não, é que... - o interrompi quando meus lábios pararam nos seus em um selinho demorado. Meus braços pararam em seu ombros, mas suas mãos continuavam no mesmo lugar. Aposto que ele ainda está de olhos abertos.
Me afastei do seu rosto, abrindo meus olhos e vendo um Scott em estado de choque.
- Você me beijou. - suas palavras são óbvias demais.
- Foi só um selinho, querido. E eu estou bêbada, não vou me lembrar disso amanhã! - sorri, segurando seu rosto.
- Foi meu primeiro beijo. - frisou, arregalando os olhos.
- Merda. - tirei minhas mãos do seu rosto. - Desculpa, eu preciso dormir. Boa noite. - desconversei, subindo para o quarto das meninas.
Primeiro beijo é uma coisa importante. E você acabou de quebrar uma coisa importante para alguém, Megan. Parabéns, ele nunca esquecerá da garota que o beijou pela primeira vez porque estava terrivelmente bêbada.
Scott fechou a porta atrás dele com o pé, e seguiu em direção a cozinha sem olhar para mim.
- Você falou um palavrão! - Josh parecia surpreso.
- Desculpa, é um mal hábito. - percebi que minha resposta foi inaudível.
- Eu acho que você acabou de lembrar, certo? - Chloe mostrava um sorriso petulante em seus lábios carnudos.
- Sim... - respondi sem olhar para as garotas ao meu lado. - Eu sou uma idiota, mesmo! - espalmei a mão na testa, fechando os olhos.
- Você deveria se explicar para ele. - Lindsay sugeriu. - Você estava bêbada e não tinha controle sobre o que estava fazendo.
- Mas o que se faz bêbada, foi planejado sóbria. - Chloe indagou. - O que? É verdade! - se afastou, assim que eu a encarei com fogo nos olhos.
- Não tem outro jeito. - levantei da cadeira de forma rápida, quase a virando para trás. - Eu vou falar com ele.
- Isso, você consegue. - o garotinho bateu o punho na mesa com a falha tentativa de me encorajar.
Caminhei até o estreito corredor que ligava a sala e a cozinha. Cravei minhas unhas na madeira avermelhada do batente da porta, um tanto receosa se devia interromper o silêncio que brotava no cômodo.
- Scott - o chamei rapidamente, mas o garoto continuava de costas para mim. - Me desculpa por ontem. Eu não lembro de muita coisa, mas assim que te vi na porta...
- Você lembrou - virou para mim, apoiando seu corpo atrás da bancada de ladrilhos brancos. - É, eu percebi pelo o que você disse. - bufou, desviando o olhar.
- Eu fui bem imprudente em te beijar de maneira muuuito repentina. - andei com passos apressados até ele.
- Então você teria me beijado de qualquer forma? - entortou o nariz, em uma careta.
- Que? Não, eu só... Ugh! Você foi muito otário com essa pergunta. - rolei os olhos, apontando meu dedo indicador a ele, o fazendo rir baixinho e abaixar a cabeça.
- Não precisa me explicar - caminhou até mim, restando poucos centímetros entre nós. - Eu sei que isso não vai se repetir. - seu hálito quente chegou até meu rosto, me arrepiando. Caramba, o que esse menino está fazendo comigo?
- Certo... - coloquei as mãos nos bolsos traseiros da minha calça jeans. - Isso não vai mais acontecer. - um meio sorriso brotou em meus lábios, logo fazendo Scott rir alto. - Do que está rindo? - o garoto tocava a barriga de tanto rir.
- É que parece que você está mentindo! - se recompôs, afagando seu cabelo castanho claro. Porque o cabelo do Scott não é loiro como pensei que era. É uma mistura de dourado com castanho claro. Eu não entendo disso, mas é interessante perceber as ondas de seu cabelo caírem em sua testa.
A proximidade de nossos rostos volta a ser grande. E sua respiração me arrepiava por inteiro. É incrível como ele me atrai. E foi de maneira tão rápida que eu poderia até dizer que isso tudo vai durar apenas até esse beijo, e nunca mais nos sentiremos assim.
- Eu vou te beijar. - agarrei seu pescoço, dando outro beijo. Suas mãos se arrastavam pelos meus abraços e seu nariz insistia em querer tocar minha maçã do rosto. Eu gostei da forma como ele não foi apressado em terminar um selinho!
- Vocês já se... droga! - A voz de uma das gêmeas invadiu a cozinha, nos assustando. - Isso não foi bem o que eu esperava. - Lindsay estava de olhos arregalados quando virei para vê-la.
- É a minha hora. - arrumei os fios desgrenhados do meu cabelo. - Obrigada por me acolher. - corri para fora da cozinha, pegando minha bolsa de couro jogada na sala, e saindo da casa dos Maxwell.
Atravessei a rua, chegando nos portões de ferro da minha casa. Andei pelo caminho de pedras até a porta de casa, abrindo a bolsinha e pescando minha chave. Engatei o objeto metálico e girei a maçaneta, atravessando o assoalho enquanto o cheiro de bolo de chocolate tomava conta da casa.
- Onde você passou a noite. - a voz de Julie vinha de longe - E que roupas são essas? - me assustou, aparecendo ao meu lado.
- Eu passei na casa das gêmeas. - apontei para a casa vizinha. - Elas me emprestaram roupas limpas. - sorri, agarrando a alça da minha bolsa.
- Foi educado da parte delas, mas você poderia ter me avisado. - Julie cruzou os braços.
- Ela encheu a cara, mãe. - Kate descia as escadas. - O Steve me contou quando nos encontramos. - eles se encontraram, então?
- Vocês se encontraram? - senti meu coração quebrar em mil pedaços. - Vocês voltaram? - minha voz fraquejou, abraçando meu próprio corpo.
- Nós tivemos uma recaída. - ficou frente a frente comigo, sorrindo.
- Que história é essa de encher a cara, Megan? - Julie invade meu campo de visão, agarrando meus ombros e virando-os para si.
- Não posso te explicar. - tirei suas mãos de mim, esbarrando propositalmente em Kate e subindo para o sótão.
Fechei a porta atrás de mim com força assim que cheguei no meu quarto, sentando no chão.
Steve disse que não iria mais acontecer e eu me dei o luxo de acreditar em mais uma de suas mentiras. Eu sou tão estúpida por ainda querer dar uma chance a ele. Eu sinto repúdio quando imagino os beijos que ele e Katherine trocaram. A boca que ele diz ser totalmente minha. As lágrimas teimosas rolaram pelo meu rosto, enxugando-as com as costas das mãos. Abracei minhas pernas, escondendo meu rosto sobre os joelhos. Steve foi meu primeiro em tudo. E sim, eu estou falando disso também. Eu não sei se o amo ainda, mas posso ter certeza que meu coração ele não o terá mais. Eu odeio ele, não pelo o que fez, mas por ter mentido mais uma vez para mim.
Quarta-feira, 29 de setembro
Nesses três dias exaustivos e entediantes de tanto ouvir sobre a festa na casa da Alysson e as trocas quentes de carícias entre Steve e Kate, ainda continuava neutra a qualquer falatório referente a mim. Eu evitei o máximo possível quaisquer contato com Steve. Ele me via todos os dias pelos corredores, mas não ousava chegar perto. Talvez porque ele sabia o que tinha feito, e não lhe restava coragem para dar um passo adiante e vir conversar comigo.
Com a aula de literatura da professora Ramirez, eu estava livre de um possível encontro indesejado com ele. No entanto, Scott tinha essa mesma matéria comigo e também não nos falamos desde aquele incidente. Parece que o destino gosta de bagunçar a minha vida; mais do que ela já é.
A turma estava sentada em círculo, e coincidentemente - ou não -, Scott atravessa a roda e se senta ao meu lado.
- Bom dia. - olho de canto de olho, continuando em silêncio. - Legal, você não quer falar.
A maneira mais correta de passar uma borracha nessa história, é ignorar
- Bom dia, alunos. - Ramirez sorriu, se sentando em uma das cadeiras no círculo.
Com um livro avermelhado em mãos, levantou para que víssemos a capa e o título.
Romeu e Julieta.
- Hillary irá entregar uma folha para a respectiva dupla que conter seus nomes escritos nela. - a garota de olhos puxados, me entregou a folha amarelada. Lendo o topo da folha, ainda piscava para me certificar de que não estava vendo uma miragem.
Dupla: Megan carter e Scott Maxwell.
- Com suas respectivas folhas, vocês devem virar suas cadeiras para o seu colega. - Ramirez explicava, enquanto virava minha cadeira para o lado esquerdo, vendo Scott fazer o mesmo para mim. - Essa é a tarefa de hoje, pessoal.
- Você tentou me evitar. - seus lábios formaram um pequeno sorriso de canto. - Mas não conseguiu!
- Cala a boca e lê.
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