Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

5⚡CHAPTER TWO: O SOM DA CICADA

Chapter Two; O Som Da Cicada

Jane e Barry estavam cansados de esconder da equipe a verdade sobre Nora. Ela não estava presa ali. O Time Flash merecia saber a verdade. A verdade sobre o futuro temido. Um futuro onde Barry desapareceu em meio à crise e nunca voltou. Um futuro onde Jane criou Nora sozinha e da pior forma possível. Eles mereciam saber sobre isso, e Nora concordava. Sendo assim, se encontraram na casa dos West e explicaram tudo.

— Então não está presa aqui. — Disse Joe.

— Não, vovô. — Nora respondeu-o.

— E os táquions negativos... — Disse Caitlin.

— Eu os coloquei lá. — Nora respondeu-a.

— Por que não contaram antes? — Perguntou Ralph.

— Você nem estava conosco. — Jane disse-o.

— Eu estava cuidando de algumas dívidas finais. — Disse Ralph. — Para eu ser um super herói preciso resolver todos os problemas do velho charlatão Ralph Dibny.

— Mas é sério. — Disse Cisco. — Por que não nos contaram antes?

Nora olhou para seus pais, que assentiram que sim. A jovem apertou alguns botões em seu bracelete e o holograma mostrando o jornal de 2049 surgiu.

— Ah, Meu Deus. — Exclamou Caitlin.

— O Barry nunca volta? — Questionou Cecile. Nora assentiu que não.

— Por isso viajou para cá. — Disse Joe. — Conhecer seu pai, já que foi criada sem ele.

Todos ficaram em completo silêncio, apenas processando a informação.

— Mas e daí? — Disse Jane, chamando a atenção de todos para si. — E daí, pessoal? Já vimos um jornal do futuro que nos dizia coisas antes e mudamos essas coisas. "Iris West-Allen." — Disse com um peso lembrando de sua falecida irmã. — A morte de Iris mudou o futuro. Ela é a prova que isso é possível. Não estou dizendo que alguém terá de morrer para impedirmos o desaparecimento do Barry, mas podemos mudar. É possível. O que quer que o futuro nos traga, enfrentaremos quando for necessário e o mudaremos se for preciso.

— Ela está certa. — Disse Cisco. — Se tem algo que a nossa equipe faz melhor que qualquer uma, é mandar o futuro se ferrar com tudo.

— Com certeza. — Disse Caitlin.

— Jenna está com fome. — Disse Cecile após ouvir a mente de sua filha.

— Vamos voltar aos Laboratórios STAR. — Disse Barry.

Barry e Nora foram correndo, enquanto o resto do time apenas atravessou uma brecha criada por Cisco. Jane não foi com eles, apenas se sentou na poltrona da sala de Joe. Ela olhava em volta e via sua infância. Ela lembrava de como Eliza havia sido uma péssima mãe para ela e como ela havia sido o mesmo para Nora.

— O que foi, filha?

— Eu fui uma péssima mãe para ela no futuro, pai. Eu... Eu e ela criamos uma péssima relação. Ao que parece, eu mudei depois que perdi o Barry. Me tornei uma pessoa ruim e criei Nora da pior maneira possível.

— Caramba. — Ele exclamou. — Mas foi o que você disse, certo? Ainda tem como mudar.

— Ela me odeia.

— Por enquanto. Com o tempo, vocês duas vão se aproximar. O segredo é se manter ocupada. Experiência própria, pode acreditar. Wally me odiava. E, agora, temos uma ótima relação. É tudo uma questão de tempo, sabe?

Aquilo fez Jane refletir sobre como ainda podia salvar sua relação com Nora.

— Obrigada por isso, pai. Acho que eu tinha me esquecido de como você tem os melhores conselhos.


Logo pela tarde, havia uma nova cena do crime de roubo. Barry e Jane correram até lá. Era em um armazém atacadista ao oeste da cidade. O casal analisava tudo enquanto esperavam a presença do Capitão Singh. Surpreendemente, haviam chegado mais cedo do que ele.

— Então é aqui que os irmãos Moretti têm traficado armas. — Disse Singh surgindo ao armazém com um penteado novo. — É preciso muita coragem para roubar desses caras. Já sabem quem foi o nosso ladrão corajoso?

— Ainda não. — Disse Jane. — Investigamos o que pudemos.

— Coletamos todas as digitais que achamos, mas são todas dos Moretti. — Disse Barry.

— Bem, seja quem for o ladrão, está sendo imprudente. — Afirmou Singh. Concordaram com suas cabeças. — Se não detivermos isso, armas potentes vão acabar nas ruas. Central City vai se tornar uma zona de guerra.

— Não se preocupe, cara. Os melhores da CCPD estão investigando. — Uma voz familiar disse surgindo na cena. Era Nora. Singh não entendeu nada e, quando Jane iria inventar uma desculpa, sua filha a interrompeu. — Sou Nora. Perita estagiária. Perdão, e o senhor é?

— Capitão da CCPD. — Disse Jane explicando-a.

— Capitão David Singh! — Ela exclamou. —Li tanto sobre o senhor. É um prazer!

— Contrataram uma estagiária? — Perguntou Singh olhando fixamente nos olhos de Barry e Jane tentando entender o que havia acontecido.

— Sentimos muito, senhor, mas precisávamos de ajuda com os vários casos. — Barry disse. Era a primeira desculpa que viera em sua mente. — Você mesmo disse que a prefeita não liberaria verba para ajudar a solucioná-los, então contratamos uma estagiária para ajudar.

Nora, Jane e Barry forçaram um sorriso. A expressão séria e desconfiada do Capitão Singh mostrava que ele não havia acreditado naquela desculpa esfarrapada. De qualquer forma, não queria saber a verdade. Apenas saiu da cena e deixou os três encarando-o.

— Sei que estão surpresos em me ver, mas encontrei esse distintivo e esta jaqueta, então pensei: "Eu deveria virar perita e ajudar meus pais."

— Entendi, mas... — Disse Jane. — Você disse que era novata, não?

— Sim, mas a ciência do futuro é muito mais avançada. Então lido com uma cena de roubo de boa e sem problemas.

— Ah, entendi. — Disse Barry. — Que ótimo, hein?

— O que é aquilo?! — Nora questionou-os olhando um cubo de carne humana no chão.

— Aquilo é o que ainda não analisamos, mas parece que alguém arrancou um pedaço de carne deles. — Disse Jane. A jovem encostou no objeto sem nem usar luvas, o que certamente deixaria impressões digitais. — Nora, o que está fazendo?! Não encoste nisso! Vai contaminar a evidência.

— Ah, então vocês ainda não tem um campo de frequência bosônica modificada na cena para evitar contaminação cruzada?

— Acho que nem existem essas palavras no nosso dicionário ainda. — Afirmou Barry.

— Ah, foi mal. É que isso parece mais denso que um tecido humano.

— Tem razão. — Disse Jane analisando. Após colocar luvas, ela sentiu a textura gosmenta e mole da carne. Era como carne moída. Tentou tirar do chão, mas, quando puxava, nada acontecia. — Nem consigo tirar essa coisa do chão. Isso não é só um pedaço de carne...

— É um corpo humano inteiro. — Completou Barry um pouco confuso. — Querida, vê com o Singh se tem alguma testemunha. Vai ser um pouco mais difícil do que eu esperava identificar o ladrão.

A loira começou a procurar o capitão. Singh estava em um canto conversando com um guarda sobre algo sigiloso. Estava atento sobre mais ninguém ouvir a conversa. Jane se aproximou e pôde ouvir o nome do Impulso e algo sobre comboio. Quando o guarda saiu e Singh percebeu a presença de Jane ali, ele tentou amenizar a situação e esconder o que estavam falando.

— Ah, oi Jane. Tudo bem? E as...

— O que tem o Impulso?

— Jane... — E olhou em volta. — Sabe que não posso comentar sobre isso, não é?

— Vamos logo, capitão. O que tem o Impulso?

Repensou mais alguns segundos, porém decidiu contar.

— Certo, isto é extra confidencial. Até o FBI está nesse caso. O comboio que levava Lang, o Impulso, para Iron Heights, foi atacado. Ele foi morto por algo forte. Achamos que seja um meta.

— Alguma testemunha sobrevivente?

— Quatro guardas. Ainda estão no hospital. Se descobrir algo...

— Eu te falo. Obrigada, capitão.

Jane correu até o centro médico de Central City, onde estava um dos sobreviventes. O homem estava com seu pescoço e braços paralisados por gessos enquanto olhava fixamente para o lado de fora com seus olhos arregalados vermelhos.

— Oficial Matthews?

— Sim? — Respondeu sem se virar.

— Oi, sou Jane West-Allen. Sou perita forense da CCPD. Estou trabalhando no caso sobre o meta responsável pelo ataque da qual você sobreviveu. Sobre William Lang.

— Impulso.

— O que?

— É assim que todos estão o chamando. Impulso.

— Ah, sim. Soube que você estava no comboio que levava ele para Iron Heights, o mesmo que foi atacado por, supostamente, um meta.

— É... Algo assim.

— O que, exatamente, isso quer dizer?

— Não me lembro de muita coisa. Em um instante, eu estava em meu veículo. Os pneus foram furados. Desci para ver o que havia acontecido, mas... Tudo ficou escuro. Quando eu acordei, Lang estava caído no chão. Espancado.

— Espancado até a morte então?

— Espancado e depois esfaqueado duas vezes.

— Mais alguém se machucou?

— Eu e o resto da equipe da SWAT apenas sofremos concussões. O alvo, certamente, era Lang. Eu e meus parceiros apenas estávamos no lugar errado e na hora errada. — Logo depois, o homem se virou e continuou a olhar pela janela.

— Obrigada, Oficial Matthews.


Nora e Barry estavam no Laboratório Forense pela noite, analisando a amostra do DNA do ladrão e esperando a análise ser concluída para descobrirem o nome do culpado. Barry estava com muito sono e sentia seu corpo cansado. Já era quase três da manhã.

— Parece que a mamãe está mesmo decidida a mudar o futuro.

— Sim, está. O futuro é maleável. Dependendo de certas escolhas, ele muda drasticamente.

— Sim, faz sentido.

Um baixo alarme começou a tocar, indicando que a análise havia sido concluída. Uma foto de uma mulher de cabelos loiros e curtos surgiu no computador.

— "Vanessa Jansen". — Leu Barry.

— "Pequena traficante de armas ligada à gangue East Street Skulls.'' — Leu Nora.

— Já me esbarrei com essa gangue antes quando fiquei preso.

— Você foi preso? — Barry assentiu. — Isso não estava no museu.

— Os Skulls fazem os Hells Angels parecerem um grupo de tricô. Tráfico de drogas, assalto à mão armada. Esses caras são barra pesada.

— Algum lugar que Jansen costuma frequentar?

— Mecânica East Street. — Respondeu Barry após ler. — Parece uma boa fachada para as atividades dos Skulls.

— Vamos lá, pai!

— Mas... Sem a sua mãe? Não é melhor chamá-la?

— Vamos logo. Quero pegar o meu primeiro super vilão.

Barry aceitou, porém ainda com receio. Os dois colocaram seus trajes e correram até a mecânica. Ela ficava perto das docas à norte da cidade. Assim que chegaram, viram Vanessa e outro homem. Ele usava jaqueta preta, cabelos bagunçados e tinha postura de gangster. Sem dúvidas, era membro dos Skulls. Vanessa de fato era a meta que procuravam. Ela estava perto de um caminhão aberto, provavelmente levando coisas da mecânica que seriam levadas para algum lugar. Barry e Nora se esconderam atrás de um dos carros à direita da cena. Vanessa tirou do armazém um estoque de armas. Armas extremamente perigosas.

— Escute, eu pego a Vanessa e o gângster. — Disse Barry. — Você analisa o perímetro e vê se ela tem mais reforços.

— Posso fazer mais do que isso.

— O que? Nora, não! — Antes que ele pudesse segurá-la, a velocista já havia saído dali. — Droga!

XS correu e jogou o gângster dentro do caminhão. Depois ela o trancou com as fechaduras da escotilha. Depois, se virou e correu até Vanessa.

— Desculpe, mas não posso deixar que continue o que está fazendo.

Vanessa estendeu suas mãos e, magicamente, um cubo se formou em volta de Nora. Ele era flexível, mas não quebrável. Possuía uma tonalidade amarelada, como um cubo gelatinoso gigante. A meta lançou Nora pelos ares. Barry não pode impedi-la, pois teve de correr até Nora, que estava atravessando a cidade pelo cubo. Ele movimentou suas mãos em movimentos circulares até criar névoa, usada para amortecer a queda de Nora. Aliviado por sua filha não ter sido morta, ele agora teria de tirar ela daquele cubo. Tentou dar alguns socos, mas não era possível quebrar dessa forma. Atirou até mesmo raios, mas também não era possível romper a estrutura do cubo dessa forma. Após alguns segundos, Nora se libertou quando o cubo desapareceu. Provavelmente ele tinha um tempo de duração.

— Droga, Nora.


— Eu acho que a Nora está ótima. — Disse Caitlin. — Ela nem precisou de ibuprofeno.

— Tem certeza de que está bem? — Perguntou Barry.

— Sim, estou super de boa.

— Por que não me avisaram?! — Questionou Jane.

— Não achamos que fosse necessário, mãe.

— Em minha defesa, a Nora me convenceu disto. Mas, ainda assim, ela não fez o que eu disse. Precisa aprender a obedecer se quiser vencer os metas. — Disse Barry.

— Certo. Podemos continuar o trabalho agora?

— Se a Vanessa vender aquelas armas para as pessoas erradas... — Disse Barry pensativo.

— Os cubos de ar concentrados da Vanessa são muito densos. — Disse Cisco. — Absurdamente densos. Ou seja, a Vanessa deve conseguir manipular o movimento dos átomos para criar moléculas de ar concentrado na forma de um cubo. O espaço entre as moléculas é tão compacto que não sobra espaço para um velocista atravessar vibrando talvez.

— Isso faz sentido. — Disse Jane.

— Bom, sem os satélites não podemos fazer nada. — Afirmou Barry. — Temos de esperar. Nora, vamos treinar.

Jane correu até o Laboratório Forense. Ela iria continuar investigando o que atacou o Oficial Matthews. Usando o computador o laboratório, ela procurou nos arquivos digitais da CCPD o nome do policial. Demorou muito para encontrar, pois estava dentro de uma pasta bem escondida. Ao acessar o arquivo, viu que possuía o depoimento do oficial em uma nota e, ao lado, estava um arquivo de vídeo. Era bem difícil de entender as imagens, pois o ângulo era do chão do caminhão. Haviam chamas que percorriam o caminho do asfalto. Matthews gritava e havia um severo som bem no fundo. Jane ampliou o volume e conseguiu isolar aquele som do resto. Era uma respiração ofegante. como se o meta precisasse de uma máscara para respirar. A pergunta era quem era ele.


Mais tarde, Jane começou a procurar Nora e Barry. Estavam no hangar inferior dos Laboratórios STAR. Barry mostrava vídeos antigos de quando ele ainda era um péssimo velocista para sua filha. Isso para ela entender que tudo tem o seu tempo e que ela ainda teria de aprender a fazer coisas menores antes de fazer coisas maiores. Não era possível pular de parte. Nora ainda era iniciante e, se ela não começasse com coisas mais simples, nunca chegaria até onde seus pais chegaram. A velocista enfim havia aprendido aquilo.

— Oi, querida. — Disse Barry ao vê-la. Ele abraçou-a e beijou suavemente seus lábios. — Onde estava?

— Investigando uma coisa. Fizeram algum avanço?

— Nora está ficando mais rápida. Além disso, também mostrei a ela as gravações de treino antigas. Quando eu ainda era um péssimo velocista...

— Mãe, uma dúvida. — Nora disse pensativa. — Se o papai virou o Flash sendo atingido por um raio, como você virou a Fúria Escarlate? Foi um raio também.

— Essa é uma longa história, filha. Mas não.

— Bom, temos tempo agora, certo?

— Eu fui assassinada pelo Flash Reverso.

— Você o quê?!

— Ele me matou. De alguma forma, ele me deu velocidade quando fez isso. Talvez pelo contato direto com a Força de Aceleração, eu não sei. Quando morri, fui parar dentro da Força de Aceleração. Ela me preparou alguns testes e, depois de eu passar, ela me deixou ir. Assim, eu voltei a vida como velocista.

— Caramba, que forma diferente de ganhar velocidade. Mas é bem maneiro.

Unidade 752, solicito um 10/61. — Um policial disse ao rádio.

— O que é isso? — Perguntou Nora.

— Nada demais. — Disse Barry frustrado. Não aguentava mais ouvir os policiais pelo rádio. — É apenas um policial pedindo café. É horrível não ter nosso satélite. Não podemos rastrear matéria escura, não temos reconhecimento facial. Só precisaríamos ver se há focos de ar comprimido pela cidade e pegaríamos ela. Sem satélite não tem como.

— E se medíssemos a pressão atmosférica, como um barômetro?

— Teria que ser um barômetro gigantesco nesse caso.

— Tipo o retransmissor do radar Doppler do Canal 52? — Sugeriu Jane.

— É, os blocos da Vanessa são feitos de ar extremante denso, então eles tem a mesma composição de um sistema atmosférico extremo. — Disse Barry.

— Então basta rastrearmos o clima para encontrá-la. — Nora disse.

Jane fizera isso usando os computadores e, em alguns segundos, números apareceram.

— Certo, tem uma área com alta densidade e baixa pressão num raio de 6 quarteirões perto da Pacific e Davies. — Jane disse.

Os três velocistas correram até o loca, onde viram diversos gângsters da Skull atirando em Vanessa, que se defendia com um cubo em volta de si. Tiraram os gângsters dali rapidamente e voltaram até onde estava a meta.

— Minha nossa, vocês dois... E até a Fúria Escarlate veio desta vez.

Os velocistas começaram a movimentar seus braços rapidamente, criando tornados de neblina. Aquilo arremessaria Vanessa para longe se ela não se defendesse criando cubos. Após quase um minuto, ela se cansou e caiu ao chão. Jane iria prendê-la com algemas, mas antes que pudesse chegar lá Vanessa se levantou e prendeu o Flash e a Fúria Escarlate em um imenso cubo.

— Peguei vocês.

Nora percebeu que a meta se cansava quando atirava cubos. XS começou a correr em voltas pelo armazém, fazendo Vanessa tentar acerta-la. Estava se cansando. A velocista aproveitou o momento certo e prendeu a meta com as algemas que estavam caídas ao chão. Jane e Barry nem puderam acreditar que sua filha havia conseguido. Assim que Vanessa fora presa pelas algemas, o imenso cubo que prendia os dois desapareceu, os libertando.

Nevasca, Cisco e Ralph surgiram de uma brecha. Estavam ali para resgatar Jane e Barry, mas ao visto Nora já havia conseguido antes.

— Filha de Flash, Flashinha é. — Disse Ralph.

Logo depois, algo atravessou o peito de Vanessa. Era bem afiado e possuía raios em volta. A meta caiu ao chão se esforçando para respirar, mas até mesmo seu pulmão havia sido perfurado. Das sombras, surgiu alguém. Era um homem. Usava uma máscara que cobria sua boca e seu nariz, uma imensa capa negra e um capuz. Em suas mãos, estava uma adaga. Uma adaga extremamente afiada com raios em volta.

— XS, leve ela para o hospital. —Disse Flash. — Agora!

Nora saiu dali com Vanessa em seu colo. O homem atirou sua adaga ao chão, centímetros perto de onde os heróis estavam. Sentiram uma sensação estranha. Era como se uma parte de fosse absorvida pela adaga. Jane tentou vibrar, mas não podia. Barry o mesmo. Ralph tentou se esticar, mas não conseguia. Nevasca se transformou em Caitlin novamente e Cisco não conseguia abrir uma brecha.

— Não consigo usar meus poderes. — Afirmou Jane.

— Nem eu. — Respondeu Barry.

— Não tem como vibrar. — Disse Cisco desesperado.

— Não consigo me esticar. — Disse Ralph assustado.

— A Nevasca não quer surgir! — Disse Caitlin.

Começaram a lutar contra o homem sem seus poderes. Barry e Jane socavam-no, porém seus socos não faziam efeito. Ralph tentou arremessar pedras que estavam caídas, mas, obviamente, não faziam nada. Cisco abaixou-se e tentou pegar a adaga, mas quando tocou suas mãos nela, o objeto voou para as mãos do meta, cortando as mãos do Vibro. Caitlin ficou parada. Sabia que não poderia fazer nada contra o homem sem seus poderes. Jane percebeu que o som que saía da respiração do meta era o mesmo do vídeo. Era ele quem havia matado o Impulso. Jane fora arremessada para longe pelas mãos do vilão, que estava prestes a matar Barry quando sua atenção se virou rapidamente para Nora, que havia voltado.

— Pai! — Ela gritou para Barry.

O inimigo ficou intrigado e, após ouvir Nora, saiu de cima de Barry e fugiu da cena. Parecia decepcionado. Assim que ele ouviu "pai" se virou. Esperava outra pessoa, não Nora. E, por ter sido ela, ele se decepcionou e saiu dali.

Nora correu até seu pai, que garantiu estar bem. Jane estava machucada. De fato, Nora não havia chegado nem perto de ver se sua mãe estava bem. Mais uma vez a loira via como sua relação com sua filha no futuro estava afetando a sua atual. A adaga do inimigo misterioso havia absorvido temporariamente os poderes dos heróis.


— Aquela adaga dele anulou os nossos poderes. E ele ainda podia controlar ela, que nem o Mjolnir. — Afirmou Cisco. Caitlin ficou perdida. — É o martelo do Thor.

— Temos outro problema também. — Disse Jane se levantando da maca e se apoiando em Barry. — O Impulso está morto. Ele morreu a caminho de Iron Heights. Investiguei tudo, mas todos que estavam lá não se lembraram. Investigando ainda mais, encontrei isso. — E apertou algumas teclas, exibindo aquele mesmo vídeo nos monitores.

— O que estamos vendo? — Perguntou Ralph.

— Vendo não, ouvindo. — Respondeu Jane.

O som da respiração ofegante através da máscara era como um inseto.

— Parece um inseto. — Disse Caitlin.

— É como uma... — Barry iria dizer, quando foi cortado.

— Cicada. — Disse Nora já sabendo sobre quem se tratava. Seus olhares assustados demonstravam que não era algo bom. — Ele é o Cicada.

— Quem é Cicada? — Questionou Barry.

PRCIOU_STILES ©

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro