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5⚡CHAPTER ONE: NORA WEST-ALLEN

Chapter One; Nora West-Allen

Os cabelos castanhos claros da garota e seus olhos verdes âmbar mostravam grandes similaridades com Jane e Barry. Ela era, de fato, parecida com os dois de formas diferentes. O jeito rápido de falar e o seu rosto eram parecidos com os de Barry, enquanto, da mãe, ela havia puxado a cor dos olhos e sua altura. Ainda assim, estavam perplexos em pensar que estavam de frente à sua filha vinda do futuro. Há menos de dez minutos atrás, conversavam sobre ter filhos em breve e, logo depois, Nora bateu na porta. Parecia até mesmo um sinal do destino, ou apenas uma estranha coincidência. O resto do Time Flash continuava perplexo, sem dizer nada.

— Como é que é? — Perguntou Jane ao ouvir a história da garota.

— Certo, vamos voltar mais uma vez... Meu nome é Nora West-Allen, a mulher mais rápida do mundo. Eu sou de 30 anos no futuro. Lá, eu sou a guardiã de Central City. E uma velocista como você, pai. E como você também, mãe. As pessoas me chamam de XS.

Todos ficaram perplexos olhando para Nora, que sorria e ria da reação de todos.

— Então você é nossa filha? — Perguntou Barry.

— Do futuro? — Questionou Jane.

— Chamada Nora?

— Por causa da sua mãe. — Disse ela olhando para Barry.

— Alguém precisa de mais uma taça? — Um silêncio se fez. — Não? Só eu? — Perguntou Cisco se levantando do sofá e indo até a geladeira.

— Cisco Ramon. — Disse Nora. — Sempre quebrando a tensão com uma piada.

— Sabe nossos nomes? — Indagou Caitlin.

— Claro. Conheço todos vocês. Caitlin Snow, Ralph Dibny, vovô Joe, vovó Cecile, titia Jenna. — Ela disse encostando na bebê. — Que fofura! Jesse Quick, Jay Garrick e, por fim, tio Wally.

— E o seu codinome é XS? — Perguntou Wally um pouco confuso.

— Claramente não fui eu que dei o nome. — Afirmou Cisco.

— Não é um codinome, é um apelido que você me deu quando criança, mãe. — Disse Nora.

— Sério? — Perguntou Jane ainda processando a informação.

— Sim, você dizia que eu fazia tudo em excesso. Acho que sempre fui assim. Exagero, faço mais do que dou conta, como ultimamente...

— Esse erro que você cometeu? — Perguntou Barry.

— Grande erro.

— Que foi...? — Perguntou Jane.

— Ajudar vocês a salvar a cidade destruindo o grande satélite dos Laboratórios STAR ontem há noite.

— Você era a outra velocista? — Perguntou Jane lembrando do que viu.

— Tive que me envolver, não pude evitar. Mas algo aconteceu, porque agora não consigo mais correr rápido o bastante para acessar a Força de Aceleração.

A bebê Jenna começou a chorar logo depois. Cecile tentou a acalmar, mas não conseguiu.

— Deve ser sono. — Disse Ralph.

— Não, ela disse que está com fome. — Foi quando Cecile percebeu algo. Havia lido a mente de sua filha. — Meu Deus! Eu ouvi ela! Isso quer dizer que não perdi os meus poderes!

— Fantástico. — Disse Joe, claramente decepcionado.

— Olhem, me desculpem. — Disse Nora à Jane e Barry. — Sei que isso deve ser bizarro, sabe? — Nem caberia em palavras o quanto era. — Conhecerem sua filha já adulta vinda do futuro. Não foi isso que eu planejei, eu juro. — Barry assentiu. — Mas é que agora eu estou presa aqui e vocês são os únicos que podem me ajudar. Então... Alguém sabe o que fazer?

Barry e Jane com certeza precisariam processar aquilo.


— Bem, vocês têm uma filha. — Disse Jay à Barry e Jane. — Meus parabéns.

— Obrigada, Jay.

— Infelizmente preciso ir. Eu gostaria de ficar mais e ver o desfecho dessa... História envolvendo a filha de vocês. Infelizmente, problemas na Terra 3 pedem a ajuda do Flash.

— Até a próxima?

— Sem dúvidas.

Jay, após se despedir, correu para o portal e chegou à sua Terra. Nora treinava sua velocidade no Laboratório de Velocidade dos Laboratórios STAR. Ela era extremamente rápida e seus raios eram da mesma cor da de seus pais junto de, também, uma cor roxa. Barry e Jane ainda não conseguiam terminar de processar a informação.  Eles olhavam para a garota, indignados e sem conseguir acreditar. Não parecia real.

— Isso ainda é surreal para mim... — Disse Barry.

— Nem acredito que ela é nossa filha. — Disse Jane olhando a filha correndo.

— Já mentiram para nós antes.

— Barry? — Jane o questionou. — Ela se parece muito com você, e olha só para aqueles olhos. São exatamente como os meus. Só pode ser ela... Estamos conhecendo nossa filha pela primeira vez, Barry.

— Olha, se for verdade, Nora poderia acabar dizendo a coisa errada e ferrar a linha do tempo. Ela poderia apagar a existência dela como Martin McFly. — Jane repensou, e fazia sentido. — Olhe, precisamos ser responsáveis, certo? Precisamos achar um jeito de mandá-la para casa rápido.

— Barry, não acha que no futuro ensinaríamos a nossa filha a não bagunçar a linha do tempo?

Logo depois, a jovem velocista chegou ao local em raios amarelos e roxos, ofegante.

— Nossa, o Laboratório de Velocidade está muito ultrapassado, sabiam? No futuro nós...

— Não! — Jane a impediu. — Não diga nada sobre o futuro, por favor.

— Ah, sim. Verdade. Para não bagunçar a linha do tempo e tudo mais.

Pois é, pelo visto não haviam ensinado Nora. Logo depois, Caitlin e Cisco chegaram à sala.

— Certo, Nora. — Disse Caitlin. — Isto aqui vai nos ligar aos seus dados biométricos. — Disse espetando uma agulha na velocista, que reclamou da dor.

— E isto aqui vai analisar a sua conexão com a Força de Aceleração. — Disse Cisco colocando uma pulseira no braço direito de Nora.

— Volto em um flash. — Ela disse olhando para Barry, que sorriu. Logo depois, a velocista saiu dali em raios.

— O que descobriu, Caitlin? — Jane perguntou-a.

— O DNA dela mostra padrões similares ao DNA de vocês dois.

— Eu sabia. — Disse Jane. — Ela é a nossa filha.

Por algum motivo, Barry não demonstrava nenhuma felicidade em seu rosto. Jane conhecia-o há tempo suficiente para saber que havia algo errado. A loira estava extremamente feliz em conhecer sua filha, mas Barry parecia não compartilhar dessa mesma felicidade. Quando Nora disse quem era pela primeira vez, Jane sorriu instantaneamente. Barry não. Barry apenas a encarou perplexo e com olhares distantes. No que ele estava pensando? Por que achava tão ruim conhecer o fruto de seu amor com Jane?

— Cisco? — Barry perguntou-o.

— Ela tem Força de Aceleração no organismo, só não está acelerando o suficiente para abrir um portal. Então... — Logo depois Cisco bocejou e tropeçou em algumas prateleiras. Para não cair, se apoiou nas paredes e fingiu estar tudo certo.

— Quanto você bebeu na festa? — Caitlin o perguntou.

— Em minha defesa, Caitlin, essa foi a primeira oportunidade que tive para descontar as mágoas e processar a minha separação da Cigana, beleza? Como eu iria prever que a filha do Barry e da Jane, vinda do futuro, apareceria e impediria essa minha oportunidade? — Logo depois, Cisco se deitou ao chão ali mesmo e adormeceu.

— Wally, por que não pede às Lendas para analisarem o sangue da Nora?

— Deixe comigo.

— Vou com você. — Disse Jesse.

E saíram dali correndo em raios amarelos.

— Querida. — Barry chamou-a. — O Singh me readmitiu na CCPD. Eu tenho que ir para lá agora. Você vem comigo?

— Claro.


— Nova identidade, chaves do laboratório, oficialmente readmitido, Sr. Allen.

— Obrigado, capitão.

— Ah, capitão, sobre meus atrasos recentes... — Jane disse-o.

— Está tudo bem, Jane. Apenas cuidem dos casos que estão lá. E não são poucos. Dessa forma, você pode compensar os atrasos e Barry pode ter trabalho o esperando para voltar à ativa.

Logo depois, os dois forenses caminharam até o laboratório. Jane estava muito contente em ter seu marido de volta como parceiro. E, claramente, ele também estava feliz. Seus olhos brilhavam como nunca antes ao entrar na delegacia. Assim que entraram, viram muitas e muitas caixas, todas cheias de pastas, cada uma com um caso diferente. Jane se surpreendeu com a quantidade, não achou aquilo muito legal. Enquanto, Barry, estava sorrindo. Dava para ver como ele estava feliz em estar ali, não importava o tanto de trabalho que teriam pela frente. Antes que pudessem dizer qualquer coisa, Nora chegou ao lugar em raios. Barry, ao vê-la, soltou uma expressão de decepção.

— Nora? — Barry a questionou.

— Oi, pai. Oi, mãe.

— Oi... Filha. — Jane disse ainda não acostumada a ser chamada de mãe. — Pensamos que você ficaria nos Laboratórios STAR. O que faz aqui?

— Em que estão trabalhando? Sabem, eu também sou cientista forense. Me formei no CCU com 5,6 de média. Posso ajudar vocês com os casos.

— Não sei, é que... — Barry tentou dizer, mas antes que pudesse terminar, Nora correu até a mesa e, em super velocidade, começou a ler algumas das pastas.

— O bombeiro que atendeu o local disse: "Fissuras no vidro derretido sugerem acelerador líquido." — Disse Nora.

— Qualquer produto doméstico à base de petróleo pode causar fissuras. — Afirmou Barry.

— É. — Disse Jane. — O vidro derrete sob a superfície, como um sorvete nas fendas de uma casquinha.

— Faz sentido. Agora tem esse outro caso aqui vindo de...

— Nora, desculpe. — Disse Barry. — Eu sei que você é uma boa forense, mas não deveria intervir no nosso trabalho. Pessoas como nós precisam ser responsáveis.

— Certo, como na linha do tempo.

— Sim, como na linha do tempo.

Naquele momento, a televisão do laboratório forense estava ligada no canal principal de notícias de Central City,

Todas as unidades disponíveis, M-0-3 na Rua 10 com a Neely.

— M-0-3. — Disse Nora. — Ataque meta.

— Nora, deixe que eu e sua mãe resolvemos isso.

— Mas eu posso...

— Nora, por favor. — Ele disse-a.

Logo depois, o Flash e a Fúria Escarlate correram até o local. Haviam policiais sendo derrotados por um homem de jaqueta preta e uma máscara de rosto negra. Parecia até mesmo uma máscara usada por anônimos. Jane colocou os policias em pé enquanto Barry socava o inimigo contra um caminhão roubado por ele, que estava atrás. O meta fora arremessado contra o automóvel. Ficou, por alguns segundos, caído, atordoado, ao chão. Depois disso, se levantou. Foi quando os dois velocistas puderam perceber raios azuis fluindo pelo corpo do homem, como uma espécie de meta feito por eletricidade. Foi quando perceberam a presença de uma velocista atrás. Era Nora, mas o que ela fazia ali, sendo que Barry havia dado uma ordem?

— Eletrizante. — Ela disse.

Jane e Barry se viraram para ela.

— O que está fazendo aqui?! — Barry a questionou.

— Eu só...

No mesmo momento, o Flash e a Fúria Escarlate foram arremessados para longe por dois socos eletrizados do meta humano. Ele havia aproveitado que os dois estavam de costas. Jane e Barry caíram ao mar de Central City. Seus trajes ficaram danificados. Nora correu para encontrá-los e, quando encontrou, os olhou com uma expressão de culpa.

— Desculpa?


— Estão bravos, não é?

— Não, Nora. — Jane tentou amenizar a situação, mas não era fácil. — Nós só ficamos...

— Por favor, mãe. Não diga "decepcionados". É muito pior! Não achei que fosse nada demais. Era apenas o Impulso. — E ela havia acabado de dizer o nome do meta.

Que ótimo, Nora estava bagunçando a linha do tempo.

— Impulso? — Questionou Cisco. — Os metas do futuro têm ótimos nomes, admito.

— Como sabe quem ele é? — Perguntou Caitlin.

— Museu do Flash e da Fúria Escarlate.

— Você disse... — Cisco se levantou da cadeira. — Museu do Flash e da Fúria Escarlate?

— Tem todos os vilões e as lutas em ordem cronológica. Eu estudei tudo.

— Então sabe o nome verdadeiro desse cara? — Jane perguntou-a.

— Sr. Myles, o organizador do museu, apagou todos os nomes por questões legais. Mas isso não importa. Vocês dois enfrentaram o Impulso uma vez só e venceram ele de primeira. Vocês venceram dele na primeira tentativa. Ou, pelo menos, deveriam. — A presença de Nora estava bagunçando a linha do tempo. — E, agora, por minha culpa ele fugiu e a linha do tempo...

— Nora. — Jane chamou-a. — Já cometemos erros maiores que essa viagem no tempo. Vamos pegar esse cara, não se preocupe.

— Acontece que, quanto mais tempo você passar aqui conosco, mais a linha do tempo vai bagunçar. — Disse Barry. — Você precisa voltar para casa.

— Mas não posso voltar para casa. Não sou rápida o bastante para isso.

— Que tal o otimizador de taquions? — Sugeriu Caitlin. — O que o Thawne usou para aumentar a velocidade dele.

— Se aumentarmos a potência, poderemos impulsionar a Força de Aceleração nas células da Nora. — Disse Cisco analisando.

— Então encontrar o Impulso e ajudar a Nora a voltar para casa são prioridades. — Disse Barry.

— Nora, o que acha de tomarmos um café? — Sugeriu Jane afim de passar um tempo com a garota e tentar identificar o que havia de errado.


— Aqui está. — Disse Jane chegando à mesa do Jitters com um café Fúria Escarlate em mãos e dando-o nas mãos de Nora. — O que acha?

— Essa bebida é um sucesso no futuro, mas só ficou boa depois que começaram a adicionar algumas coisinhas a mais. — Ela disse após beber alguns goles.

— Bom, Nora, acho que, tomando um café em um lugar conhecido por nós duas, mesmo que em épocas diferentes, seja a melhor forma de nos conhecermos melhor.

— Você não se preocupa tanto em não ferrar com a linha do tempo quanto o meu pai, né?

— Claro que me importo, eu só... Quero te conhecer um pouco. — Nora forçava um sorriso. — Vamos fazer um jogo. Vou tentar acertar coisas sobre e a sua vida e, se eu acertar, você pisca duas vezes. O que acha? Piscar nunca ferrou a linha do tempo.

— Bom, se a senhora quer assim, tudo bem.

— Vai ser divertido. — Disse ela animada. — Bom, vejamos... Você gosta de assistir mais séries do que filmes. — Nora assentiu piscando duas vezes. — Puxou a mim. Agora, vejamos... Você namora com alguém. — Nora não piscou. — Certo, deixe eu pensar... E nós? Jantamos juntas ao domingo? Falamos sempre ao telefone? — Nora não piscou, o que entristeceu um pouco Jane. — Ah... Nenhuma piscada?

— Acha que Cisco e Caitlin precisam de ajuda? — Nora disse, cortando o assunto.

— Claro... — A loira disse, decepcionada.

Logo depois, as duas retornaram aos Laboratórios STAR. Caitlin e Cisco começaram a ajustar o otimizador de taquions no emblema do traje da velocista, que era pequeno e amarelo em realce à um fundo preto. Era bem diferente dos que tinham nos trajes do Flash e da Fúria Escarlate.

— Nem acredito que estou usando o mesmo aparelho que meu pai usou para conhecer a Supergirl pela primeira vez! — Nora disse. — Isso é demais!

Barry chegou à sala usando seu traje de Flash, um pouco desgastado pela água do mar.

— Eu preciso correr com vocês dois? — Perguntou Jane.

— Não. — Respondeu Barry. — Só eu basta para ajudá-la a abrir o portal. Vai ser rápido.

— Sem problemas.

— Bom... — Disse Nora. — Então isso é um adeus? Quero dizer, na perspectiva de vocês, claro. Afinal eu vou vê-los de novo em um minuto e vinte e sete segundos, mas, quando vocês me virem novamente, serei um bebê.

— Chegue em casa bem, Nora. — Disse Caitlin sorrindo genuinamente para a garota.

— Desculpe por não passarmos mais tempo juntas. — Jane disse-a.

— Não tem problema. Nós passamos a vida inteira juntas mesmo. — Nora a respondeu de maneira grosseira.

Nora tratava seu pai como a melhor pessoa do mundo e sua mãe como se fosse somente mais uma mãe, sem nada de especial. A loira tentava não demonstrar a dor que sentiu da resposta de Nora, mas era um pouco difícil. Aquilo doeu mais ainda quando a jovem abraçou Barry com toda a força que podia e ignorou completamente a presença de sua mãe ali.

Após aquilo, Nora e Barry começaram a correr dando voltas pelo acelerador, até um portal se abrir. Wally chegou ali alguns segundos antes dos dois entrarem na brecha.

— Temos que pará-los!

Infelizmente, já era tarde. Os dois já haviam cruzado o portal e, por algum motivo, foram arremessados antes que pudessem colocar os seus pés para dentro dele. O que havia acontecido? Nora e Barry estavam no chão, machucados. Barry sentia suas costas doendo, assim como seu tórax. Já Nora havia desmaiado.


— Desculpem a demora. — Disse Wally. Nora e Barry já acordavam de um desmaio provocado pela dor da queda. — Usamos a Gideon dos Lendas para analisarmos o sangue da Nora e encontramos algo bem peculiar.

— O que? — Perguntou Jane.

— Taquions negativos.

— Taquions negativos? — Questionou Cisco. — Em vez de te acelerar, eles te desaceleram?

— Sim. — Confirmou Wally.

— Isso existe mesmo? — Questionou Cisco. — Era ironia.

— Sim, existe. — Wally disse. — Jesse ficou lá com Ava e a equipe dela de Agentes do Tempo. Eles já os viram antes, mas ninguém sabe de onde eles veem ou como são gerados.

— Como matéria escura no contínuo espaço-tempo. — Disse Barry.

— Exatamente. — Disse Wally. — E eles estão saturando o corpo da Nora e impedindo que ela alcance a Força de Aceleração.

— E a Waverider? — Sugeriu Barry. — Os Lendas não podem levá-la de volta ao seu tempo?

— Se os taquions negativos chegarem perto das unidades temporais da Waverider, a reação faria a nave explodir.

— Deve ter um jeito de nos livrarmos deles, certo? — Disse Jane.

— De nos livrarmos não, mas talvez possamos contrabalancear o otimizador com taquions para, de alguma forma, neutralizar a reação. — Disse Cisco.  

— Pessoal. — Wally os chamou apontando para os monitores do córtex, que reproduziam uma central de notícias. — Olhem aquilo.

As imagens a seguir mostram esse novo meta humano pulando do prédio para fugir depois de roubar... — O jornal dizia.

— Como não vimos isso? — Questionou Barry.

— Acho que esse é um presente de despedida do DeVoe. — Disse Jane. — Sem o satélite dos laboratórios, perdemos nossos olhos, ouvidos, leitor de matéria escura e até nosso reconhecimento facial. Estaremos sempre um passo atrás desses metas.

— Cisco, pode cuidar da cena do crime? Você ainda tem o crachá de assistente técnico. — Disse Barry. — O Ralph e a Caitlin podem ajudar você. Queria que você medisse os níveis de matéria escura do local com o scanner e ver se descobre algo. Eu preciso cuidar de estudar os taquions negativos e ver se consigo encontrar alguma solução.

— Posso ajudar... — Disse Nora ainda com dificuldade de se levantar.

— Não mesmo. — Disse Jane. — Você precisa descansar.


— E então, querido? — Jane perguntou massageando os ombros de Barry enquanto ele estudava mais sobre os taquions negativos.

Os olhares do velocista estavam cansados, esgotados. Ele estava se esforçando muito para entender aquilo. De fato, era algo novo para toda a equipe.

— Nada. — Ele respondeu. — O que quer que esses taquions negativos forem, parecem mais ficção cientifica do que ciência.

— Não estava perguntando sobre a ciência, mas sobre o cientista. — Barry não havia entendido. — Você e a Nora tem uma ligação muito forte. Digo, é... Espontânea. Por que quer tanto que ela volte para casa?

— Bem... Primeiro: ela não para de falar sobre o futuro. E você sabe como é perigoso para a linha do tempo ela estar aqui.

— É, eu sei, mas eu também te conheço, Barry. — O velocista desviou os olhares. — Olha... Quantas vezes nós não viajamos pelo tempo e alteramos coisas? Você mudou o futuro incontáveis vezes, Barry. Você impediu que eu fosse morta pelo Savitar. E, agora que a nossa filha está aqui pedindo nossa ajuda, você espera que eu acredite que está preocupado com a linha do tempo?

— Nora não devia estar aqui. Olhe, eu sempre quis uma família. Quando nos casamos, eu sabia que um dia nós decidiríamos ter um bebê. Nos tentaríamos e você ficaria grávida. Eu estaria presente no ultrassom, ouviria o coraçãozinho do bebê bater, e então ele viria... Ela viria. E a levaríamos para casa, veríamos o primeiro sorriso, o primeiro dente nascer, eu leria histórias para ela pela primeira vez... Os primeiros passos, a primeira corrida dela. Mas, agora, com ela aqui, você não acha que perdemos esses momentos e pulamos para a próxima fase? — E agora Jane entendia o por quê de Barry estar agindo daquele jeito com Nora.

— Amor, ainda viveremos esses momentos. Mas não nesta ordem exata.

— Nossa vida inteira tem sido fora de ordem. Nossos poderes, viagem no tempo... Foi por isso que a minha mãe morreu. Por isso eu cresci com você enquanto o meu pai ficava atrás das grades. Tudo isso por que, um dia, eu e Thawne corremos de volta para aquela noite e ele a matou. Minha mãe e meu pai perderam muitas primeiras vezes. Perderam nosso casamento.

— É, eu sei...

— Sei lá, eu só achei que, quando tivéssemos um filho, a vida nos daria isso de presente. Normalidade, eu quero dizer. Pela primeira vez, achei que ela nos daria essa chance. Mas agora perdemos essa oportunidade.

— Querido, não estamos perdendo nada por ela estar aqui agora. Estamos ganhando algo a mais, Barry. E, olha, se nós conseguirmos resolver isso e termos um bebê, seremos os melhores pais do mundo.

— É... — E repensou. — Você pode estar certa.

— Eu sei que estou. Barry, você vai estar lá para ela. Você estará lá para colocar a primeira moeda embaixo do travesseiro dela, para levá-la para escola, para ver a primeira corrida dela. Você estará em todos esses momentos. Eu prometo. — Barry começou a sorrir genuinamente. — E, olha, nós temos uma filha que desafiou as leis da física para ficar conosco. Isso... é incrível.

— É, você está totalmente certa. — Barry concordou. — Vendo como ela é determinada, dá para pensar que foi ela que cresceu conosco... — A expressão de Barry mudou.

— O que foi?

— Nada não. Já volto.

O velocista saiu da sala em raios, mas Jane precisava saber. Sem que Barry percebesse, a loira o seguiu. Ele havia ido até o Cofre do Tempo, onde, curiosamente, estava Nora. A garota observava o jornal do futuro, de 2024. "Flash desaparece em meio à uma crise."

— Nora. — Barry a disse.

— Pai, o que você...

— O que acontece comigo no futuro? — Ela se surpreendeu com essa pergunta visto que seu pai insistia em deixar a linha do tempo em bom estado. — Você disse que passou a vida inteira com sua mãe, mas não disse o mesmo sobre mim. — Um silêncio se fez, e Jane apenas escutava a conversa por de trás dos corredores. — Eu preciso saber. — Nora pensou, mas não havia para onde correr. Ela apontou para o jornal. Barry o leu mais uma vez, e tudo estava em ordem. — Por quanto tempo fiquei sumido?

Nora ativou um bracelete tecnológico de seu braço e o apontou em direção ao jornal. Um novo jornal foi reproduzido. Desta vez, a notícia era outra: "25 anos depois, Flash continua desaparecido." Barry não poderia acreditar. Seus olhares mudaram imediatamente. Jane havia dito que ele estaria lá em todos os momentos de sua filha, para ela, mas era mentira, segundo o futuro. Depois que Barry desapareceu na crise, em 2024, ele nunca mais retornou para sua esposa e filha. O velocista escarlate se perguntava o que havia acontecido. Se ele havia morrido.

— Você nunca voltou.

— Meu Deus... — Barry disse com olhares angustiantes. Seu coração estava partido ao meio. — Quantos anos você tinha quando... Isso aconteceu?

— Eu nasci poucos anos antes de você desaparecer, mas... Eu não tenho nenhuma lembrança sua.

— Então o casamento foi...

— A primeira vez que te vi. Imaginei tantas coisas para te dizer. E ainda conheci a mamãe mais jovem, quando ela ainda era... — Nora não terminou a frase. — As coisas nem sempre acontecem da forma que planejamos.

Barry já havia entendido tudo, apenas precisava confirmar.

— Você não está presa aqui, está?

Nora retirou um disco de dentro de seu bracelete. Eram muito pequenos e, ao meio, estava uma luz azul, lembrando muito um azul cobalto.

— Encontrei isso no museu. Taquions negativos. Realmente, eu preciso aprender a mentir melhor.

— Não precisava ter escondido de nós.

— Se você soubesse que eu podia voltar, teria me mandado de volta na mesma hora que entrei na casa do vovô Joe. Como você mesmo disse, pai: "Velocistas precisam ser responsáveis." Mas... Eu não sou responsável, eu só... Sou egoísta e também uma péssima velocista.

— Nora, você não é péssima.

— Eu sei fazer algumas coisas legais. Tipo, se eu correr rápido posso voltar um pouco no tempo, mas não consigo fazer as coisas que você e a mamãe fazem. Eu nem sei vibrar ainda.

— E quanto a sua mãe? — Barry perguntou-a.

Jane prestou atenção a mais na conversa.

— Ela é presente, mas... Tivemos nossos problemas. Sempre foram nós duas. Ver e conhecer ela mais jovem é incrível. Ela é muito diferente. No futuro, ela é séria e quase nunca sorri. Ela mudou muito depois que você despareceu, pai. — O coração de Jane se rompeu. — Desculpa, eu não deveria ter mentido. É que... Eu queria tanto, tanto te ver. Passar um dia com você, correr juntos pela primeira vez... Eram sonhos.

Barry começou a chorar. Seu rosto ficou rosado e lágrimas desceram de seus olhos. Jane não poderia acreditar no que estava ouvindo. Ela havia perdido a pessoa que mais amou em sua vida e criado uma péssima relação com sua filha. Mais uma vez teriam de temer o futuro, mas quando isso iria parar? Não aguentavam mais. Sempre que encontravam paz em suas vidas, essa paz era tomada por um jornal vindo do futuro. Porém, desta vez, ele era fixo. Não havia como mudar. Estavam destinados aquilo. Era o fim. Aquele seria o futuro, e a ruína de Barry Allen. Aquele era o verdadeiro destino do Flash, da qual ele agora tentaria correr.

— Eu perdi os seus momentos... — Barry disse olhando para o jornal. — Eu estava tão preocupado em estragar sua infância, estragar nossa família, mas... Eu nem estou lá. Eu nunca estive. Eu sumi. Eu desapareci durante esta crise e... Nunca mais voltei.

Nora ficou em silêncio sem dizer uma palavra se quer. Afinal, ela já sabia de tudo aquilo. Ela mesma havia vivenciado.

Precisamos de ajuda no córtex. — Caitlin disse ao microfone. — É sobre o Impulso.

Barry enxugou suas lágrimas e andou até o lado de fora do Cofre do Tempo, onde viu Jane sentada encostada nas paredes do corredor. Ela chorava muito. Seu rosto branco estava vermelho e uma expressão de tristeza a tomava por completo. Seu coração estava despedaçado e as lágrimas saindo, uma após a outra, de seus olhos, demonstrava isso. Barry apenas a abraçou com a maior força que podia.


— Escaneei as fotos da CCPD e descobri algo. — Disse Cisco. — O nome dele é William Lang, e essa não é a primeira vez dele. A central já o emitiu um mandato por roubo de carro. Matou todos que estavam dentro.

— E agora ele absorve energia cinética. — Completou Barry.

— Ele só fica mais forte se for socado, atirado e por aí vai. — Disse Caitlin.

— Como acharemos esse cara sem o satélite? — Perguntou Wally.

— Não precisamos de um satélite para acessar um celular. — Disse Cisco tendo uma ótima ideia. — Se quisermos localizar ele através do celular dele, farei agora mesmo. Ou seja, ele está no... — E tocou algumas teclas. — Aeroporto? Esperem, acabei de achar. Ele está em um avião que acabou de decolar. Linhas Aéreas Central City, voo 5201.

— Por que ele pegaria um avião? — Questionou Nora.

Foi quando Jane entendeu.

— Ele vai derrubar o avião. — A loira disse. Um alarme começou a tocar. — Cisco?

— O avião acabou de perder um motor. Está indo em direção ao centro.

— Se o Impulso destruir o outro motor, o piloto não vai conseguir desviar dos prédios. — Disse Caitlin. — Vai ser uma catástrofe. Milhares morrerão.

— Já sei! — Disse Nora. — Vocês dois podem vibrar o avião através dos prédios. Li no museu que fizeram isso quando lutaram contra o Turba Mortal.

— Conseguimos fazer isso?

— Sim, mas naquele caso o avião era bem menor. E precisaram da ajuda do tio Wally.

— Precisaríamos de quatro velocistas. — Disse Barry. Foi quando olhou para sua filha. Ela era descendente dos maiores velocistas da história, não poderia não conseguir ajudá-los em uma situação tão crítica. — Nora, com sua ajuda, nos três conseguiremos.

— O quê? Eu não consigo atravessar nada... Nem mesmo a minha mão. Imagina na força de gravidade ainda.

— Força de gravidade... — Disse Jane. — É isso! O avião continua subindo. Assim que o Lang destruir o outro motor, ele vai desacelerar e apontar para baixo antes de começar o declínio. Isso nos dá...

— Cerca de dez segundos sem gravidade no avião. — Disse Cisco.

— Zero gravidade significa zero cinética. — Disse Caitlin. — Durante esses segundos, o Impulso não terá seus poderes.

— Cisco, consegue abrir uma brecha até o avião? — Perguntou Jane.

— Não sei. — Ele respondeu pensativo. — Um avião vai rápido demais. Eu precisaria vê-lo.

— Então vamos. — Disse Jane.

Logo depois, o Flash, a Fúria Escarlate, o Kid Flash e a XS correram até um prédio alto da cidade de onde teriam vista para o avião. O Vibro surgiu nele e, no exato momento que a contagem de dez segundos se encerrou e os velocistas chegaram, abriu uma brecha para eles passarem. Quando chegaram do outro lado, estavam dentro do avião em super velocidade. Barry algemou o Impulso com algemas anti-metas. O vilão havia sido detido, porém o avião ainda estava caindo. Os passageiros se desesperaram.

— Todos se acalmem! — Jane os disse, mas de nada adiantava.

O avião, com os dos motores em chamas, caía do céu em direção ao centro. Até chegar lá, ele bateria e destruiria vários e vários prédios, matando várias e várias pessoas.

— Escolha um lado. — Barry disse à sua filha.

Logo depois, o velocista encostou suas mãos no lado esquerdo do avião. Nora encostou as suas no lado direito. Logo depois, Jane e Wally fizeram o mesmo, se dividindo igualmente para manter o equilíbrio na aeronave. Começaram a vibrar. Barry, Jane e Wally conseguiam, mas jamais conseguiriam vibrar o avião inteiro sem que Nora fizesse o mesmo. A velocista se esforçava e, por mais que conseguisse vibrar, dava pausas. Não estava se concentrando o suficiente. O nervosismo e o medo de falhar tomavam conta da jovem, tirando dela todo o foco e concentração. Se ela não conseguisse logo, Central City ficaria um caos.

— Não consigo fazer isso! — Nora afirmou desesperada.

— Consegue sim, certo? — Jane disse-a. Foi quando lembrou que ela a odiava. Nora amava Barry. Se ele dissesse as palavras certas, ela ouviria. — Flash?

— Só respira fundo. — Barry disse-a. Nora fechou seus olhos e tentou se acalmar, mas era impossível com tanta pressão. — Sinta o chão sob seus pés, sinta o estrondo do avião. Sinta o ar, e o vento no seu rosto. — Conforme Barry dizia isso, ele se lembrava das palavras que Thawne usou para o ensinar. — E sinta o raio. Sinta a eletricidade correndo em suas veias percorrendo cada nervo do seu corpo como um choque. Um choque que você nunca quer que pare. Você não é mais você... É parte de algo maior. Parte da...

— Força de Aceleração. — Completou Nora. Ela havia entendido.

— Isso mesmo. — Barry a disse. — Vamos lá. Pronta? — Ela assentiu. — Vamos, pessoal.

E todos começaram a vibrar ao mesmo tempo. Nora fazia o que Barry havia a dito e, sem que ela se desse conta, sentia seu corpo vibrando como uma oscilação dentro de um intervalo de tempo. O avião começou a vibrar, assim como os velocistas. Os passageiros também. Logo, quando a aeronave iria atingir os prédios, ela os atravessou. Após atravessar vários e vários prédios, atravessou a ponte e caiu na água. Estavam seguros. Todos os passageiros. Os velocistas haviam conseguido finalmente. Todos ficaram aliviados. Os corações acelerados dos tripulantes se acalmaram. Nora abraçou Barry logo depois, extremamente feliz. Jane, vendo aquilo, ficou muito feliz. Mas, ao mesmo tempo, ela queria que sua filha a abraçasse também. Naquele momento, a Fúria Escarlate disse para si mesmo que, apesar do desaparecimento de Barry em 2024, ela seria uma boa mãe. Não deixaria aquele futuro se concretizar. Estava nas mãos dela, e ela iria mudar.


— O Impulso foi para a ala de metas de Iron Heights. — Disse Wally.

— De onde ele não vai sair por um bom tempo. — Afirmou Jane.

— Graças a sua ajuda. — Disse olhando para a sua filha, que sorriu. — Fico feliz por termos trabalhado juntos.

— Eu também. — Nora respondeu.

— Senhoras e senhores. — Disse Cisco surgindo no córtex ao lado de Caitlin e Jesse. Em suas mãos, estava o otimizador de taquions, porém um pouco diferente. — Aqui está uma versão 2.5 do protótipo do Eobard Thawne, completamente recalibrado pela Agência do Tempo. A Jesse estava com eles e, depois de um tempo procurando, encontraram esse otimizador.

— Não testamos ainda. — Afirmou Jesse. — Mas deve contrabalancear os taquions negativos nas células da Nora.

— Aqui está. — Disse Caitlin entregando o aparelho para a velocista.

— Agora você está livre do nosso tempo. — Afirmou Cisco.

— Então eu posso...

— Pode. — Disse Cisco.

— Não. — Disse Jane. — Não vamos mandá-la ainda. — Jane achou que, com a ajuda dela ali, poderia mudar o futuro. Se soubesse detalhes de como tudo aconteceu, poderia impedir que acontecessem e, quem sabe, impedir o desaparecimento do Flash.

— Querida, a nossa prioridade é mandá-la de volta. Por conta da linha do tempo.

— Eu conversei com o Wally sobre isso. — Afirmou Jane.

— Sim. — Ele confirmou. — As Lendas tem uma teoria. Alguns eventos na história são flexíveis. Basicamente, se os mudar, não vão alterar grandes coisas e destruir a linha do tempo como aconteceu quando o Barry criou o Flashpoint. Porém existem alguns eventos fixos. Se mexer com eles, toda a linha do tempo se bagunça.

— Como a morte da minha mãe. — Disse Barry então entendendo. — Este era um ponto fixo.

— Exato. A Nora aqui, aparentemente, não é um. Tanto que todas as mudanças que ocorreram até agora não foram drasticamente mudadas. Vencemos o Impulso, mesmo que de outro jeito.

— Mãe. — Nora a chamou sorrindo. — Quer mesmo que eu fique? Você... Se importa?

— Claro que sim.

Nora não esperava por aquilo. O que ela não sabia é que sua mãe, no presente, era bem diferente de sua mãe no futuro. Perdas mudam qualquer pessoa. Jane, no futuro, havia se tornado uma pessoa fria, sem sentimentos. A perda de Barry havia destruído seu coração, fazendo com que a angústia a consumisse para sempre. Jane faria de tudo para impedir esse futuro e ser uma boa mãe. Ela não deixaria que as coisas ficassem dessa forma. Mais tarde nos Laboratórios STAR, Nora havia ido dormir no hangar inferior do prédio. Jane se sentou em uma escadaria próxima e a viu adormecendo. Barry chegou um pouco depois e massageou os ombros de sua esposa, olhando sua filha dormir. Ele via a expressão séria nos olhares de Jane.

— Eu não posso deixar que aconteça, Barry.

— O quê?

— O futuro. Você desaparecendo na crise, eu me tornando uma péssima mãe. Não posso deixar que aconteça dessa forma. Ela me odeia. Acho que a nossa relação no futuro é ainda pior do que eu imaginava. Agora, com ela aqui, eu tenho outra chance.

— Outra chance de fazer o quê?

— Ser mãe.

PRCIOU_STILES ©

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