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4⚡CHAPTER THREE: SORTE OU AZAR?

Chapter Three: Sorte
Ou Azar?

E mais mistérios apareciam. O Time ainda pensava em como Kilgore havia conseguido seus poderes se não com o Acelerador de Partículas. Também pensavam se isso estaria diretamente relacionado com o Samurai Android. Samuroid, segundo Cisco. Jane continuava pensando em sua sósia, e nas coisas que ela disse sobre existir um lado obscuro no coração de Jane.

Naquele dia, Harry e Jesse viriam para a Terra 1. Wally estava muito ansioso para ver a namorada. Ele a esperava com um buquê de rosas e um ursinho de pelúcia gigante, que Jesse adorava. A brecha se abriu, e dela saiu Harry. Ele não estava com Jesse junto.

— A Jesse não vem? — Wally perguntou, decepcionado.

— É... — Harry disse.

— Pensei que a Jesse viria.

— Pois é, foi o que você pensou. Espere... — E tirou algo de sua mochila. Era um aparelho cúbico. Harry o ativou, e um holograma de Jesse ativou. Ela iria começar a falar, quando uma interferência a desligou. — Holograma estúpido! É o maldito plástico atlante. É realmente de péssima qualidade.

— E o que é isso? — Wally perguntou.

— Um cubo do término. — Todos começaram a estranhar aquilo. — O quê? Não tem cubos do término aqui na Terra 1? — E todos disseram que não com suas cabeças. — Bem, Wallace, o nome é meio que autoexplicativo... Sabe? Você grava uma mensagem para a pessoa que você quer se livrar, e aí escolhe uma música, então um lenço aparece se você precisar.

— Jesse está terminando comigo por um cubo?!— Wally perguntou.

— Parece uma ótima forma de partir o coração de alguém. — Jane disse.

— Pois é. — Harry respondeu.

— O que ela disse na mensagem? — Wally perguntou, se esforçando para não chorar com aquilo.

— Que você é um cara legal, mas que você tá aqui fazendo tchun tchun tchun em vilões como um flash e ela tá lá fazendo tchun tchun tchun em outros. E vocês estão em falta de sintonia, sabe? E que o problema não é você e sim eu, na verdade não eu. Tanto faz, sabe?

— É... bacana. — Wally disse, e logo depois saiu dali chateado.

Os celulares de Jane e Barry começaram a tocar.

— Código 221 nos bancos First National e O'Sullivan. — Jane disse.

— Assalto. — Barry complementou. — O banco de Central City também fica nessa rua. Vamos conferir.

E correram até lá como Flash e Fúria Escarlate. Viram uma mulher loira entrando em um carro. Ela carregava bolsas de dinheiro roubadas.

— Estamos vendo ela. — Jane disse.

Ela está fugindo em um Prius. — Cisco afirmou pelo microfone.

— Até onde eu sei, o Flash e a Fúria Escarlate são mais rápidos que um Prius. — Barry disse.

Estavam perto do carro quando escorregaram em bolinhas de gude, derrubadas por acidente pelos transportadores que estavam na área. Os dois velocistas caíram ao chão e, quando olharam, já era tarde. O Prius havia desaparecido por completo.

— Foi muito estranho. — Barry disse.

— Escorregamos em bolinhas de gude. Bolinhas de gude! — Jane disse. — Foi como um desenho animado antigo.

— Será que eu poderia escrever isso para "As Aventuras de HR Wells pelo Multiverso"? — HR perguntou.

— Quantas pessoas lêem isso?

— Até o momento, 780 em cada terra que estou transmitindo. O alcance é até a Terra 46. — HR disse.

— Isso daria umas 30.800 pessoas!

— Isso mesmo. — HR disse. — Seja louvada a cafeína, não é mesmo?

— Bolinhas de gude?! É realmente é muito azar. — Caitlin afirmou.

— Azar não existe. — Harry afirmou.

— Não mesmo? Diga isso para o meu primo Hector. Ele foi desprezado pela ex dele e ainda não consegue achar vaga em nenhum estacionamento desde três anos. — Cisco disse.

— Analisei os esboços que fizeram pelo banco de dados da CCPD e o nome dessa mulher é Becky Sharpe, tem 24 anos, sem antecedentes. — Joe disse.

— Sem antecedentes? — Barry questionou. — Então por que ela está no banco de dados?

— Porque nos três anos em que morou em Central City, bateram no carro dela 4 vezes e roubaram sua identidade 2 vezes. — Joe o respondeu. — E ela ainda foi traída pelo namorado, se já não bastasse. Ah, e também um ladrão invadiu a casa e roubou o gato dela.

— Caramba. — Exclamou Jane.

— Viu só, Harry? Isso que é azar!

— Certo, Ramon. O que você chama de azar eu chamo de confusão quântica. Partículas quânticas discretas estão conectadas e, quando ativadas, simulam sincronicidade que ao olho destreinado, o olho comum dos humanos, pode parecer azar ou até mesmo sorte. — Harry explicou.

— Então se a Becky afetar essas partículas ao seu redor positivamente, então as partículas vão girar negativamente. — Barry disse.

— Gerando azar aos outros e sorte para ela. Isso faz sentido. Quando as coisas dão certo para ela, dão errado para as pessoas em volta. — Jane disse.

— Uma meta? — Joe perguntou. — Mas não pode ser. Ela só está em Central City há três anos.

— Impossível ela ter sido afetada pelo Acelerador de Partículas. — Caitlin disse. — Foi há quatro anos.

— Nem Kilgore. E vimos o que ele podia fazer. — Jane disse.

— De onde esses metas estão vindo?

— Quer saber? Tive uma ideia. Talvez os escâners dos trajes tenham captado algo. — Cisco sugeriu.

— Você disse que tinha tirado toda tecnologia. — Jane disse.

— Deixei somente algumas coisas. Bom, os escâners registraram traços de matéria escura em Becky. — Cisco disse analisando o monitor.

— E se teve outro incidente de matéria escura... — Caitlin disse.

— Precisamos descobrir como e onde aconteceu. — Barry disse.

— Vou usar os satélites usando as mesmas propriedades pela cidade e ver se descubro algo. — Harry disse.

— Ainda vendo isso? — Barry perguntou ao ver Jane olhando para o Jornal do Futuro da Crise de 2024.

— Eu estava relendo isto para ver se encontrava alguma referência à minha sósia. Se tivesse algo, eu teria certeza de que ela se livrou do Flash Negro.

— Querida, por que não gasta mais tempo com o nosso casamento em vez de com isso?

— Eu preciso saber se ela está andando por aí livre ou não, Barry.

— E encontrou alguma coisa?

— De uma certa forma, sim. Escute vou ler o jornal para você. A versão atualizada, já que a matéria mudou depois que Iris se sacrificou por mim.

— Certo, estou ouvindo.

— "Após uma batalha intensa contra o Flash-Reverso, o Velocista Escarlate desapareceu em meio a uma explosão de luz. A causa da luta é atualmente desconhecida. De acordo com testemunhas, o Flash, com ajuda da sua grande aliada, a Fúria Escarlate, e outros heróis como a Arqueira Verde de Star City, Átomo e Supergirl iniciaram uma batalha contra o Flash-Reverso em torno da meia-noite da noite passada.
O céu fica em uma cor vermelha profunda como a batalha que se seguiu, criando a maior destruição que está cidade teve desde a chegada do Flash pela primeira vez em Central City. Vários caminhões foram atingidos na briga, derrubando seus conteúdos direto para a rua. A falta de energia varreu quase vinte quarteirões da cidade, entre a Rua 16 e a Avenida Adam." — Ela lê.

— Não tem nada sobre a sua sósia aí.

— No jornal passado, a matéria terminava aqui, mas agora não. Tem mais um parágrafo: "Enquanto a Supergirl enfrentava o cruel Lex Luthor com a ajuda do Átomo e outros heróis, ainda não identificados, a Fúria Escarlate enfrentava raios azuis no centro. Infelizmente, não pudemos identificar o velocista rival."

Jane, o Zoom tinha raios azuis e o Savitar também. Qualquer velocista que tome uma dose da V9 fica com os raios azuis. — Barry disse.

— Mas e se for ela, Barry? Eu preciso considerar essa possibilidade.

— Como ela se livraria do Flash Negro, Jane? Nem mesmo resquício do tempo do Thawne sobreviveu a ele, segundo os Lendas. — Barry disse.

— Eu não sei, mas eu preciso considerar isso e vou continuar à procura de pistas. Não irei descansar enquanto existir uma mínima possibilidade dela estar andando por aí.

— Desculpem o atraso, pessoal. — Barry e Jane disseram à Harry e Cisco.

Eles haviam conseguido algo pelos satélites e pelos escâners. Cisco tinha um escâner próprio de matéria escura e o usava para procurar o lugar certo.

— Não encosta no meu escâner! — Cisco disse. — Harry, não encosta!

— Isso não está funcionando bem, Ramon. Me dê. — E tirou das mãos de Cisco. — Bem, vejamos... Encontrei. Foi bem aqui que a Becky Sharpe foi exposta à matéria escura.

— Logo, também foi aqui que o Kilgore e os outros metas também foram.

— Aqui? — Cisco perguntou.

— Sim. — Harry confirmou.

— Harry, nós estamos bem no meio da rua! — Cisco afirmou.

— Tem certeza que olharam esse escâner direito? — Jane perguntou.

— Eu tenho certeza! — Harry disse.

— Então me explica como não tem nada nem aqui e nem há quilômetros daqui que pode causar matéria escura?! — Cisco o questionou.

— Tinha há três semanas. — Barry disse, os surpreendendo. — Foi aí que eu saí da Força de Aceleração. Foi aqui que o portal se abriu e eu saí.

— Não foi não. — Jane disse. — Você saiu em Ivy City, eu me lembro.

— Não, eu corri para lá depois. Eu me lembro bem. Foi exatamente aqui que o portal se abriu e eu saí.

— E uma onda de matéria escura saiu com você. — Harry disse. — Nem imagino quantos meta humanos você criou, Allen.

Logo depois, um ônibus passou ali.

— Meu palpite? — Cisco disse. — Um ônibus cheio.

— Isso mesmo. O portal se abriu com um ônibus passando. — Barry disse. — Eu consigo me lembrar bem.

— Fomos nós? — Caitlin perguntou. — Nós trouxemos matéria escura à Central City e criamos os metas?

— Meu Deus, que bom que eu não estava. — Joe disse.

— Transformamos um ônibus inteiro em metas. — Cisco disse. — Que ótimo. Sempre que tentamos fazer alguma coisa certa, outra dá errado.

— Estamos amaldiçoados. — Wally disse.

— Pessoal, isso não é um episódio de Supernatural. — Jane disse. — Não estamos amaldiçoados.

— Vocês abriram a Força de Aceleração sem me consultar, e estão vendo o resultado?! — Harry disse.

— O quê?! — Exclamou Cisco. — Eu te consultei sim! Você me deu os cálculos!

— E eu disse para não usá-los sem me consultar! — Harry disse. — Eu disse: "Ramon, não use os cálculos sem me consultar"! Ouviu bem agora?!

— Pessoal. — Barry tentou parar a briga, mas não deram ouvidos.

— Eu ouvi na primeira vez, e eu usei eles sem te consultar porque não vi necessidade! — Cisco disse.

— E esse foi o resultado, Ramon!

— Quer saber?! Foi exatamente por isso que não te procuramos! A última coisa que precisávamos era a sua atitude arrogante! — Cisco disse.

— Então talvez seja melhor continuar sem mim. — Harry disse.

— Ah, quer voltar para a sua Terra?! Eu abro uma brecha rapidinho!

— "Eu abro uma brecha rapidinho." — Harry repetiu em uma voz fina e irritante, provocando Cisco.

— Eu não disse... Ah! Não é assim que eu falo! — Cisco exclamou.

— Gente, que discussão boba! — Jane disse. — Fala sério, né?

— Olha, Cisco... — Caitlin disse. — Eu sei que o Harry precisa melhorar seus modos, mas...

— Não precisamos dele! — Cisco a interrompeu. — O que nós precisamos é focar em pegar essa meta, certo?

— Certo, mas uma observação. — Barry disse. — Essa Becky não parece uma vilã típica. Eu acho que se a rastrearmos, ela consiga nos entender.

— Você quer dialogar com uma vilã?

— Por que não? Ela teve uma vida de puro azar, talvez ela entenda. Cisco?

— Ela está no Jitters.

— Rápido assim?

— Eu sei bem como usar os satélites.

Logo depois, Barry e Jane correram até a cafeteria. Becky estava sentada em uma mesa, pegando seu café. Haviam escrito o nome dela certo pela primeira vez. Pura sorte, não? E como isso soava mal com eles sabendo o que sabem.

— Oi, Becky. Podemos sentar aqui? — Barry perguntou.

— Hoje é meu dia de sorte, mas você não é o meu tipo. — Becky disse olhando para Barry. — Você faz. — Disse olhando para Jane.

— O quê?! Não! Eu e ela somos noivos, sabe? — Barry disse. — Podemos sentar? É um pouco importante.

— Certo... — Becky disse, desconfiada.

— Então, Becky, você deve estar pensando sobre como nós sabemos seu nome, não é? — Jane disse.

— Está escrito no meu copo.

— Nem tínhamos reparado. Na verdade, somos forenses da CCPD. E aí nós investigamos pessoas especiais. Não celebridades, mas meta humanos.

— E achamos que você é uma. — Jane disse. — Achamos que você foi exposta à matéria escura em um ônibus há, exatamente, três semanas.

— Acho que eu saberia se tivesse sido exposta. — Ela disse. — É estranho.

— Becky, sabemos que você tem tido muita sorte ultimamente. E que você pegou dinheiro do Banco de Central City — Barry disse. — Que não pertence a você, como já deve saber.

— Como sabem disso?

— Simplesmente sabemos. — Jane disse. — Olha, ganhar poderes é algo difícil. Sei que você não sabe como funcionam e...

— Sei sim. Você quer mesmo brincar com a sorte, gata? Coisas ruins acontecem com quem mexe comigo. Escutem aqui, forenses: Minha vida toda tem sido azar atrás de azar.

— Todos temos altos e baixos na vida.

— Não eu. Eu sempre tive baixos, e somente baixos. Mas sabia que, um dia, o universo reconheceria esse erro. Então haveria uma reviravolta na vida da pequena e inútil Becky Sharpe. Assim que entrei naquele ônibus, a Dona Sorte sorriu para mim.

— Becky, não é querendo desfazer as suas crenças — Barry disse. —, mas não é um poder celeste consertando um erro. Você tem poderes que estão afetando todos por perto, fazendo eles se sentirem tão ruins como você antes.

— Que pena para eles. Afinal, como você disse, forense, todo mundo tem altos e baixos na vida. — Becky disse sorrindo de forma presunçosa.

— Escuta aqui, sua vadia maldita. — Jane disse. — Não é o universo te beneficiando, é você se autobeneficiando e fazendo todos ao seu redor sofrerem. Você é maluca, Becky? Pois não, eu espero. Sendo assim, conserte isso ou a Fúria Escarlate consertará. E eu garanto que a forma que ela fará isso não será nem um pouco aconchegante.

E os dois saíram dali.

— E o que faremos? — Wally perguntou, sem saber como agir.

— Não tenho certeza. — Barry disse. — Ela pode me dar azar também. Não tem como chegar perto sem ser afetado.

— Aquela garota é realmente um perigo. — Cisco disse. — Ela literalmente amaldiçoou a gente!

— Claro que não, gente! — Jane disse.

— A Jesse terminou comigo.

— Eu sei, isso é péssimo, mas...

— O Harry virou um babaca completo.

— Eu também sei disso, mas...

— E nós estamos lidando com metas que nós mesmos criamos. — Cisco disse.

— Amaldiçoados. — HR disse.

— Pessoal, vocês fazem alguma ideia de como estão sendo ridículos? Nós não fomos amaldiçoados. — Jane disse. — Fazemos nossa própria sorte, certo? O que me dizem de focarmos e resolvermos isso? Já lidamos com metas mais perigosos antes. — Jane afirmou.

Desculpe a demora, Jane. — Sara disse através de um holograma. — Tivemos alguns pequenos problemas com a Waverider.

Tudo bem.

Bom, do que precisa?

Eu queria saber se vocês já viajaram para o futuro esse ano.

Esse ano? De que ano está falando? Desculpa, mas é uma confusão com esse lance de viajar pelo tempo.

2018.

Desde que você ficou viva, a linha do tempo mudou. Sendo assim, não conhecemos o futuro dela ainda e nem queremos. Conhecer e interagir com o futuro pode mudá-lo para pior.

Sei... — Jane disse, decepcionada.

Qual o motivo da pergunta?

Em maio de 2017, eu matei Savitar e, logo depois, o paradoxo o alcançou. Minha sósia da Terra 2 o ajudou com o plano de se fragmentar pelo tempo. Sendo assim, o Flash Negro a capturou.

Como assim? O que tem de errado?

A Força de Aceleração tem uma prisão que precisa ser ocupada por um velocista. Savitar a ocupou por um bom tempo, até manipular Wally para trocar com ele. Depois, Wally saiu e Jay ficou. Mais tarde, em Maio de 2017, Jay saiu da prisão. — Jane disse.

O Flash Negro provavelmente levou sua sósia para ocupar o lugar dele.

Eu também pensava isso, mas a Força de Aceleração ficou instável e Barry teve que entrar nela. Sendo assim, minha sósia deve ter se libertado do Flash Negro.

Nem mesmo o Flash Reverso escapou. O resquício que Barry deixou quando criou o Flashpoint criou um plano mirabolante para conseguir continuar vivo, mesmo após ter sido apagado da existência. O Flash Negro o matou.

Mas a minha sósia se tornou, literalmente, uma Deusa da Velocidade.

Eu realmente não sei, Jane. Queria poder dizer mais, mas eu não sei. Nós estamos focando no passado e não no futuro. Desculpa. — E desligou.

Transmissão encerrada, Senhorita West. — Gideon disse.

— Gideon, até que ano você possui registros da minha sósia da Terra 2?

2017, porém parte de meus registros não são mais válidos devido a constante mudança na linha do tempo.

Certo... Obrigada, Gideon. — Logo depois, Jane voltou aos Laboratórios Star, onde viu todos com olhares de preocupação. — Pessoal?

— Pessoal, há eventos de baixa probabilidade pela cidade inteira! — Caitlin disse. — O campo quântico da Becky aumentou!

— Não é possível. — Harry disse.

— Os poderes dela não eram limitados?

— Não são mais. — Jane disse.

— Agora ela pode afetar a todos, independente da distância. — Cisco disse. — E o campo não para de subir!

— Toda ação tem uma reação oposta igual. — Harry disse. — Quer dizer que quanto mais sorte ela tiver...

— Mais azar ela transmite.

— Ela está com muita sorte então para o campo quântico aumentar assim! Isso pode afetar aviões! — Caitlin disse.

— Caramba, que droga! Onde ela está agora?! — Barry perguntou.

— Ela está em um cassino no leste. — Jane disse usando os satélites.

— Jogando dados, segundo as câmeras de lá. — Cisco disse hackeado as imagens. — E ela já ganhou 37 vezes!

— Se ela continuar vencendo, o azar vai se espalhar mais e mais! — Barry disse.

— Isso pode destruir toda a cidade!

— Fiquem calmos, não tem nada dando errado aqui. — Cisco disse. E um grande alarme soou muito alto. — Essa não...

— O Acelerador de Partículas foi ligado! Vai explodir! — Jane disse, desesperada.

— Que droga! — Exclamou Barry.

— Pensa, Harrison, pensa! — Harry ficou dizendo várias e várias vezes.

— Café não vai ajudar agora! — HR disse em desespero.

Harry e Cisco correram até o acelerador. Minutos depois, o tempo estava se esgotando por completo.

— Quatro minutos para ativação do acelerador! — Jane disse. — Harry e Cisco, qual o status?

— Os geradores se ligaram sozinhos. Precisamos desligá-los!

— Eu fico aqui no rádio com eles. — HR disse. — BA e West, cuidem da Becky. Não temos muito tempo, danadinhos!

Jane e Barry correram até o cassino. Haviam vários naquela área, então identificar qual era o certo era bem complicado. Na décima tentativa, finalmente encontraram Becky. Ela estava ganhando milhões usando uma máquina de sorteio. Jane segurava uma algema meta humana para prender Becky. Ao correrem até a loira, caíram em moedas que estavam no chão. As algemas acabaram se prendendo à Barry, que não podia acreditar no que havia acontecido ali.

— Maldita Becky. — Barry disse. — Jane, me dá uma ajudinha?

Nos Laboratórios Star, Cisco e Harry tentavam desligar o acelerador.

— 30 segundos. — HR disse.

— Que droga, Harry! Me ajude!

— Não... Espere! Deixe para lá. Vamos deixar o Acelerador ligar.

— Como é que é?!

— Ramon, confie em mim!

Segundos depois, estava quase na hora.

— 5... 4... 3... 2... 1.

E o Acelerador explodiu. Assim que a explosão atingiu o cassino, por algum motivo, a sorte de Becky acabou. Seu grande prêmio de milhões de dólares não aconteceu. De alguma forma, a explosão do acelerador inibiu a sorte da loira, trazendo ordem para a cidade.

— Eu perdi?! — Becky questionou. — Não! Não! Isso não pode ser verdade!

— Pode sim, querida. — A Fúria Escarlate disse, encostada na máquina.

Becky se virou, e viu o Flash. Ela estava cercada, e seus poderes não funcionavam mais já que, em super velocidade, Jane havia prendido a meta com as algemas inibidoras.

— Existe alguma possibilidade de vocês não me prenderem?

— Não. — Jane disse com um sorriso.

Após colocarem Becky em Iron Heights, Jane e Barry voltaram até os Laboratórios Star onde o Time estava.

— Pessoal, o que houve?!

— Eu admito, o Harry é um gênio. A colisão dos elétrons de hidrogênio no acelerador liberou uma carga que negativou temporariamente o campo quântico da Becky. — Cisco disse.

— Então toda a sorte dela acabou por um tempo limitado?

— Isso! — Exclamou Cisco.

— Um minuto e 37 segundos, especificamente. — Harry disse. — Se demorassem mais que isso para prender ela, Central City iria ser arruinada. Mas aí eu lembrei que vocês dois são velocistas.

— Conseguimos! — HR disse. — Essa eu vou adicionar às "Aventuras de HR Wells pelo Multiverso".

— Harry, você é um gênio.

— Parece que a minha "atitude arrogante" ajudou, não é mesmo, Ramon? — Harry o provocou. — Além disso, olhem o que eu consegui. — Harry apertou algumas teclas, e uma imagem de um ônibus apareceu. Nele, haviam pontinhos vermelhos. — Cada ponto vermelho indica um corpo humano exposto à matéria escura naquele dia.

— Doze pontos, doze metas. — Caitlin disse.

— Já pegamos dois. — Cisco disse. — O Kilgore e a Hazard.

— Hazard?

— Faz um tempo que eu não invento um nome para metas. Hoje em dia eles gostam de se dar nomes. Enfim, faltam ainda dez metas. — Cisco afirmou. — Fala sério, vai ser moleza.

— É... Vai mesmo. — Wally disse.

— O que foi, Wally?

— A cidade estava prestes a explodir, e ninguém notou que eu não estava aqui.

— Aonde você foi, Wally?

— Eu fui até a Terra 2. Eu precisava falar com a Jesse, ouvir ela. Ela falou que precisa focar nela, e eu entendi. E eu acho que eu tenho que fazer o mesmo, não? — Wally disse. — Então... Eu vou embora de Central City.

— Para onde vai? — Joe o perguntou.

— Eu vou ficar um tempo com um amigo em Blue Valley. — Wally disse.

— Todo herói tem a sua própria jornada. — Barry disse. — Se a sua está te levando a esse caminho, deve seguir.

Logo depois, Wally se despediu de todos com abraços.

— Tem certeza? — Jane perguntou.

— Tenho.

— Filho, eu passei tanto tempo sem você... Não quero te perder.

— Você nunca vai me perder, pai. Se precisar, eu venho correndo.

— Eu te amo, filho.

— Te amo mais, pai.

— Se cuida, viu? — Jane disse.

— O mesmo para você, Jane. Para todos vocês, na verdade.

— Não se esqueça que Central City sempre vai ser o lar do Kid Flash. — Jane assegurou à seu irmão. — E, por favor, não some de vez.

— Pode deixar. Te amo, irmã.

— Te amo mais. — Brincou.

— Ei, espere. — HR disse. — Wallace, eu poderia ir com você?

— Oque? Por que quer ir comigo, HR?

— No tempo que eu passei aqui, eu aprendi muito. Com todos vocês, e agradeço muito. Mas acho que preciso seguir um novo caminho. Eu me sinto um inútil aqui, um obstáculo...

— Você não é um obstáculo, HR.

— É assim que eu penso. Eu quero conhecer o mundo lá fora, sabem? Descobrir coisas novas, experimentar novas aventuras... É o que eu quero. E vejo uma boa oportunidade agora. Então se você deixar, posso ir com você, Wallace? — HR o perguntou.

— Claro, HR.

— Que incrível! Bom, não tenho palavras boas o suficiente para me despedir de vocês. Cada um daqui me mudou de sua forma. Então obrigado a todos. — HR agradeceu.

— Vai fazer falta, cara. — Cisco disse.

— Obrigado por ter me substituído por esse tempo, HR. — Harry agradeceu.

— De nada, Harrison.

— Você vai voltar um dia, HR?

— Só o futuro pode dizer.

Aquilo havia deixado Jane pensativa. Se sua sósia estava ou não solta, só o futuro poderia dizer. Ela estava perdendo tempo naquilo...

— Até um dia, HR. — Barry disse.

— Até, BA.

Logo depois, Wally segurou HR e saiu dali em um raio amarelo, deixando os Laboratórios Star.

— Pessoal, eu estava pensando em uma coisa. — Jane disse. — Nós criamos esses doze metas, mas por que?

— Para tiramos o Barry da Força de Aceleração. — Caitlin disse.

— Exato, e quem nos obrigou a isso?

— Samuroid. — Cisco disse.

— Espere... — Barry disse, raciocinando. — Acha que o cara por trás do robô samurai queria que nós críassemos esses metas?

— Acho que está tudo ligado. Ele queria que críassemos novos metas, por algum motivo. Mas como fazer isso?

— Enviando um Samuroid que exiga o Flash. — Cisco disse. — Nos obrigando a tirar o Barry da Força e criando os metas. Jane, faz sentido.

— Genial, Alisson West. — Harry disse.

— Somente West. — Corrigiu.

PRCIOU_STILES ©

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