4⚡CHAPTER FOUR: O INFAME RALPH DIBNY
Chapter Four; O Infame
Ralph Dibny
O Time Flash infelizmente ainda tinha dúvidas sobre tudo. Faltavam mais metas do ônibus para aparecer e eles ainda estavam tentando descobrir quem estava por trás do Samuroid. Esse seria o verdadeiro culpado da criação dos novos metas. Cada dia mais, Jane sentia falta de Iris. Em todos os momentos, coisas a faziam lembrar da falecida irmã. O que lhe dava forças era ver o quanto seu pai ainda precisava dela para se manter, minimamente, instável. Ela e Barry analisavam o quadro de crimes do laboratório forense, que tinha dados sobre a morte da mãe de Barry. Porém esse caso já estava solucionado, já o caso dos metas era completamente novo.
— De todos os metas do ônibus já identificamos o Kilgore e a Hazard. Mas ainda restam dez meta-humanos. — Barry disse. — Dez...
— Qual a dificuldade em rastrear dez passageiros de um ônibus? — Joe perguntou.
— Segundo o Departamento de Transporte, mais de 900 pessoas pegaram o ônibus aquele dia. — Jane disse. — E não sabemos o momento que o Barry saiu, então...
— E o motorista? — Joe perguntou.
— E aí que as coisas ficam realmente interessantes. — Jane o respondeu.
— Ele morreu. — Barry afirmou lançando olhares confusos à Joe. — Se afogou na própria banheira. Não me pergunte o motivo, eu também não sei.
— Isso, definitivamente, não é muito suspeito. — Joe afirmou.
— Jane disse que está tudo ligado. Acho que ela está certa. — Barry falou. — O Samuroid pressionando vocês a me trazer de volta, e eu não saindo do lugar da forma que pensavam que eu sairia, e o ônibus estava no lugar exato. Obviamente foi planejado.
— Por alguém inteligente. — Jane disse, pensando em quem poderia ser.
Sua sósia era sua principal suspeita. Ela havia se livrado do Flash Negro, provavelmente. Mas como? Ninguém foge dele... Nem mesmo o resquício do Thawne do Flashpoint fugiu. Thawne fora o vilão mais inteligente que já enfrentaram, portanto, algo estava errado.
— Nós também somos bem inteligentes. — Joe disse, sendo otimista. — Vamos investigar a morte do motorista do ônibus, pode nos dar uma pista.
— Eu consigo um relatório da autópsia com o legista. — Jane afirmou, e logo depois, saiu dali correndo em raios de velocista. Segundos depois, retornou. — Aqui está.
— Vamos aos Laboratórios STAR agora.
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Assim que as portas do elevador se abriram, se depararam com um estranho. Cabelos pretos, longos, bem velho, roupa preta. Parecia perdido, e estava com um olhar rabugento. Era um intruso. Ele se virou, com um olhar irritado.
— Esse lugar aqui é muito mal vigiado...
— Quem seria você? — Jane o perguntou.
— Esse aqui é o Breacher. — Cisco disse, chegando ao lugar. — Também é o pai da Cigana. Sabem como a Cigana é uma coletora importante na Terra 19, não é? Pois bem, O Breacher é o chefe e pai dela. Bacana, não acham?!
— Sim... — Barry disse tentando procurar alguma familiaridade entre Cigana e Breacher.
— Ele decidiu nos fazer uma visita surpresa na... Hora perfeita! — Cisco disse tentando esconder como aquela hora era péssima para visitas surpresas.
— Eu sou o Barry Allen.
— Ah sim, o assistente pessoal do Cisco.
— Assistente pessoal?
— É, claro! — Cisco mentiu. — Ele é ótimo. Chega cedo, sai tarde.
— Cisco, o que tá fazendo? — Barry perguntou em cochichos.
— Eu comecei a tentar impressionar ele e agora não consigo parar!
— Sou Jane West.
— Ah, a outra assistente pessoal.
— Cisco?
— Haha, hilário! — Ele disse tentando disfarçar.
— Joe West sou eu.
— Agente da lei. — Breacher disse. — Você eu posso respeitar.
— E aquele ali atrás é o Harry Wells. — Cisco disse.
— Você parece alguém que mandei minha filha matar. — Breacher disse olhando para Harry, se referindo à HR.
— Me falam muito isso... — Harry disse. — Mas ele foi embora, foi viver "novas aventuras."
Jane, Barry e Joe foram até o córtex para ver os resultados da analise do legista sobre a morte do motorista. Caitlin estava analisando. Ao chegarem, viram que ela já havia acabado.
— Não há sinais de assassinato, gente... — Caitlin afirmou.
— Ele era o único que podia nos dizer os nomes dos metas do ônibus e foi morto. Obvio que é assassinato. — Jane disse.
— A análise diz outra coisa. — Joe disse.
— Registraram os objetos pessoais dele, veremos... — Caitlin disse. — Cartões de crédito, dinheiro, recibos, e... Espere, o que é isso? Um cartão?
Na imagem, estava um cartão de detetive particular. O nome era Ralph Dibny.
— Ralph Dibny?! — Jane questionou.
— Não é possível. — Barry disse. — Aquele Ralph?!
— Quem é? — Caitlin os perguntou.
— Ele era policial. — Joe explicou. — Trabalhou com o Barry.
— Policial corrupto, expulso da polícia. — Barry disse.
— Ele era um desgraçado. — Jane disse. — Olhem, o cartão está com a mesma data do dia em que o Barry saiu da Força de Aceleração.
— Vamos visitá-lo.
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Ao chegarem no escritório de Ralph, uma mulher ruiva descabelada saiu de dentro chorando e, ao mesmo tempo, estava com muita raiva. Jane, Barry e Joe entraram na sala. Era bem bagunçada, cheirava à mofo, vários papeis caídos e Donnuts velhos.
— Definitivamente estamos no escritório dele. — Jane afirmou.
— Barry Allen, Joe West, Jane... — Uma voz disse. Era o próprio Ralph. Seus cabelos eram castanhos, seu rosto bem magro e definido com olheiras. Sua roupa era um terno barato. Aquele lugar estava extremamente desleixado. — Jane agora é da polícia, é?
— Diferente de você. — Disse sorrindo presunçosamente.
— Está muito bonita.
— Não posso dizer o mesmo de você, Ralph...
— Poxa, magoou. — Ele brincou. — O que os traz ao escritório do brilhante detetive Dibny?
— Estava no ônibus 405 há quatro semanas por volta do meio-dia? — Barry o questionou.
— Essa é uma pergunta muito específica. — Ele disse.
— Achamos seu cartão nos bens pessoais do motorista falecido. — Joe disse.
— Falecido?! — Disse, animado. — Estava devendo dinheiro à ele. Que bom que não precisarei mais.
— É uma pergunta bem simples, Ralph. — Jane afirmou. — Por que não responde?
— Vocês entram no meu escritório depois de 5 anos como se nada tivesse acontecido e me pedem um favor? Cheiro de mistério, hein.
— Não é um favor, são informações. — Barry disse.
— E quanto essa informação vale?
— Está tentando nos extorquir?
— Eu sei de algo que vocês não sabem. E vocês precisam muito saber, certo? Senão não teriam engolido o orgulho e vindo falar comigo depois do que fizeram. Especialmente você, Allen.
— Como é que é?!
— Ralph, as pessoas naquele ônibus foram expostas à uma substância perigosa.
— Substância perigosa...? Que tipo?
— Estava ou não no ônibus? — Jane o questionou.
— Não.
— Certo. — Barry disse, dando as costas.
E saíram do escritório. Ralph não havia mudado nada. Era arrogante, egoísta, mentiroso, e extremamente desleixado. Jane e Barry odiavam aquele cara. Ele sempre causou dor de cabeça à Barry, e Jane só via como ele ficava sobrecarregado com isso. Ralph era um idiota.
— Ele não mudou nada. — Barry disse.
— Não mesmo. — Jane o respondeu. — Aquele maldito.
— ME COLOQUEM NO CHÃO! — Uma voz gritou. Era familiar. Vinha do beco.
Ao olharem, não podiam crer no que estava acontecendo. Ralph estava sendo jogado de cima do prédio por dois homens. Ralph não havia pago aos dois. Mas isso não era o mais estranho; A parte bizarra era como o detetive infame havia escapado daquela situação. Suas pernas se esticavam feito borracha. Ele era como uma. Seus membros se deslocavam pelo beco. Os homens ficaram confusos quando viram aquilo. Além de corrupto, Ralph também era o terceiro meta do ônibus afetado pela matéria escura.
— Acho que ele estava no ônibus. — Joe presumiu.
— Não me diga, pai.
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— Interessante... — Harry disse ao ver Ralph.
— INTERESSANTE?! EU SOU BORRACHA!
— Ao que parece, a matéria escura polarizou as células do Dibny. Elas criaram um elo inquebrável em um nível atômico e agora podem esticar. — Harry explicou.
— Como silicone? — Caitlin perguntou.
— Como silicone.
— EU SOU SILICONE?!
— Ralph, quem eram os caras no telhado? — Joe o perguntou.
— Esse realmente é o problema agora? Tipo... OLHA PARA MIM!
— É possível fazer alguma coisa para ele voltar ao normal? — Jane perguntou.
— Acho que posso tentar estabilizar as células dele, mas só se eu puder ter uma amostra de DNA de antes dele ser exposto à matéria escura. — Caitlin disse.
— Pra quê? Para ele sair e machucar pessoas como o Kilgore e Hazard? Acho que deveríamos prender ele. — Barry disse.
— Ele não fez nada. — Caitlin disse.
— Ainda. — Barry a respondeu. — Confiem em mim, eu conheço esse cara. Ele não é dos bons.
— Barry, eu fiz um juramento de ajudar pessoas. Eu sou médica, sabe? Não posso deixar ele lá como um espaguete.
— Toda pessoa que estava naquele ônibus está três vezes pior do que estava antes, incluindo o Dibny. — Barry disse após escrever "Vilões" no quadro dos metas atingidos no ônibus.
— E se ele tiver mudado? — Caitlin o questionou.
— Pessoas não mudam.
— Eu mudei. — Caitlin o refutou. — Quando virei a Nevasca, vocês ainda acreditaram em mim.
— Você é uma boa pessoa, esse cara não.
Jane saiu dali em raios e voltou segundo depois com um Donutt pela metade.
— Isso serve como amostra de DNA?
— Credo. — Caitlin disse. — Deve servir, eu acho.
— Pessoal, não vamos fazer isso. — Barry disse. — Ele não é do bem.
— Barry, nós dois já acordamos nesse laboratório sabendo que nossas vidas nunca mais seriam as mesmas por conta dos nossos poderes, e lembro também de como ficamos confusos com isso. Eu odeio o Ralph, mas nem ele merece ficar daquele jeito. — Jane afirmou. — E tem mais uma coisa, eu vasculhei o celular do Ralph e tem 15 chamadas com a gabinete do prefeito.
— Por que o prefeito Bellows anda falando com Ralph Dibny?
Barry saiu dali rapidamente e foi até Ralph, e Jane o seguiu.
— Olha se não é meu novo amigo Barry magricelo Allen?
— Por que está falando com o prefeito Bellows?!
— Quem disse que eu estou?
— Seu histórico de chamadas. — Jane disse.
— Vocês pegaram um mandado para isso? — Ralph perguntou.
— Diz logo, Ralph.
— Eu liguei para dizer que ele faz um ótimo trabalho.
— Quinze vezes?!
— Doze foram sem querer.
— Ralph, você é um péssimo mentiroso. — Jane disse rindo.
— Ou você fala ou o prefeito fala.
— Então por que não vão no Bellows?
— Beleza então. — E saíram dali.
— Eu vou ficar aqui... Esticando as pernas...
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— Senhores Allen e West, como posso ajudar? — Bellows os perguntou. — Desculpem, minha agenda está cheia hoje. Não tenho muito tempo.
— Não vamos ocupar seu tempo, Sr. Prefeito. — Barry disse.
— Conhece um homem chamado Ralph Dibny?
— Não me vêm a mente, quem é?
— Um ex-policial corrupto que foi expulso da polícia.
— Eu realmente não me lembro.
— Jura? Ele ligou para o seu gabinete mais de doze vezes.
— Eu terei de ver com minha secretária...
Jane fechou a porta, para ninguém mais ouvir.
— Senhor Bellows, o senhor já foi policial. Aqui somos três policiais conversando. O que é dito aqui, não sai daqui. Então nos diga, o que há entre você e Dibny?
O prefeito ficou um tempo pensativo, quando finalmente resolveu falar.
— Eu... cometi um erro.
— O tipo de erro que comete com uma mulher que não é sua esposa?
— Foi só naquela vez, pessoal. Foi um erro. Eu me arrependi na mesma hora, mas o Dibny tirou fotos da gente. A cada ligação, ele cobrava um valor maior para não mostrar à minha esposa. Eu amo minha família, deixem-me pagá-lo e eu acabo com isso.
— Não precisa prefeito, eu cuido disso.
Jane correu rapidamente até os Laboratórios STAR junto de Barry.
— Os seus sinais vitais estão ótimos, Ralph. — Caitlin disse.
— Você está chantageando o prefeito?! — Barry disse.
— O clássico Barry Allen, entra na sala e acusa livremente.
— Sabemos das fotos, Ralph. — Jane disse.
— Não fui eu que mandei ele trair a esposa.
— Essa é a sua defesa? É culpa dele estar sendo extorquido por você?
— É fácil você falar isso, Allen. Você tem o laboratório chique, o trabalho perfeito, a namorada gostosa. Pessoas como eu se viram para se sustentar. Eu não precisaria ter feito isso se você não tivesse feito eu perder o meu emprego! — Ralph disse.
— Como é que é?! Foi você que causou a sua demição! — Barry o acusou. — Você adulterou a evidência e incriminou aquele cara!
— Porque ele era culpado! — Ralph o respondeu. — E ele ia se safar do assassinato da mulher, e você deixou ele livre! Eu era um bom policial, um bom detetive! Perdi tudo que eu tinha... O prefeito tem muito dinheiro, pode gastar um pouco. Considere isso como uma consequência do que você me fez, Barry Allen.
Ralph havia feito algo ruim, e não admitia aquilo. Jane entendia os dois lados, mas sabia que Barry estava correto. Ralph poderia ser seus motivos, mas não era uma razão.
— Pessoas boas não destroem vidas e chamam de ato nobre, Ralph. — Barry o disse. — Você era corrupto antes, e é corrupto agora. Viva com isso.
E Ralph saiu dali descontando sua raiva nas paredes dos Laboratórios STAR. Barry sentia tanta raiva quanto ele. Os dois eram muito afetados um pela raiva do outro, rivais.
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— Ele te afetou mesmo. — Jane disse o encarando sobrecarregado. — Barry, por que é tão importante para você que ele seja o vilão?
— Quando comecei na CCPD, eu só ligava para as regras. Mas, nos últimos anos nós prendemos metas sem julgamento, brincamos com o tempo e o espaço e mexemos com outros mundos.
— E o que isso tem haver com o Ralph?
— É que tudo que nós fazemos é para ajudar pessoas, manter elas seguras. Eu me pergunto se é isso que o Dibny estava tentando fazer naquela época. Será que arruinei um homem bom?
— Querido, eu não sei. Ele infringiu a lei e passou dos limites. Você não o fez fazer isso. Você não obrigou ele a chantagear o prefeito também. Mas talvez, depois de tudo isso... Talvez possamos merecer uma segunda chance, todos nós. E talvez o Ralph também mereça.
A campainha tocou. Barry se levantou e abriu a porta. Eram dois policiais.
— Allen, West. — Um deles disse.
— Sinto muito incomodarmos vocês, mas tem algo urgente acontecendo. Singh quer vocês na CCPD o mais rápido possível.
— Certo, vou pegar minha jaqueta.
Barry se virou. No mesmo momento, os dois policiais ergueram suas armas apontadas para ele. Jane, ao ver, os desmaiou em super velocidade. Foi tão rápida que eles nem puderam ver.
— Caramba. — Barry disse. — Os dois trabalham para o prefeito e tentaram nos matar.
— Ralph é o próximo. — Jane disse. — É uma lista negra do prefeito Bellows.
— Por que Bellows teria uma lista negra, querida?
— Para eliminar todos que sabem da traição dele com a outra mulher. Desgraçado.
— Onde ele pode estar?
Jane e Barry correram para os Laboratórios STAR, onde usaram os satélites para localizar Ralph e Bellows. Estavam em um beco perto do centro. Ambos colocaram seus uniformes e correram até ele, onde viram Bellows prestes a matar Ralph com um tiro. Estavam muito distantes, ele havia conseguido. A bala atravessou o tecido de borracha de Dibny, amortecendo o tiro. Logo depois, ele a retirou fazendo força com o nariz.
— Bala com meleca. — Ralph disse. — Que nojo.
— Que merda é essa?! — Bellows questionou.
Jane retirou a arma das mãos do prefeito rapidamente enquanto Barry afastou Ralph do homem.
— Hoje não, Sr. prefeito. — A Fúria Escarlate disse.
Naquele momento, uma brecha se abriu. Breacher saiu de dentro, e estava raivoso. Atirou rajadas vibracionais em Jane, Barry e Ralph. Os dois velocistas nem tiveram reflexo de desviar.
— Morra, Plastoid! Você não vai devastar esse mundo como fez com o meu.
— Como é que é? 'Plastoid? Ele está falando comigo?! — Ralph perguntou, confuso.
— Breacher, pare! — Barry tentou o parar, mas logo foi arremessado longe.
Ralph estava prestes a ser morto por Breacher. Plastoid era um ser elástico da Terra 19, seres terríveis. Breacher estava pensando que Ralph era um deles. Cisco surgiu, usando seu traje, na frente de Ralph, que ficou aliviado.
— Se afaste dele. Ele não invadiu o seu planeta, e não é um plastoid.
Breacher ficou confuso.
— O quê? Viu como ele se mexe!
— Sim, mas não é por causa disso. Ele é um meta, e tá assim por culpa da minha equipe e eu.
— Perdão. — Breacher disse, ao se sentir envergonhado.
— Flash e Fúria Escarlate! — Ralph disse. — Como me encontraram? E como sabiam que eu estava em perigo?! Isso é incrível!
Ralph era inofensivo, e eles puderam ver aquilo. Ele merecia uma segunda chance, e Barry reconheceu. Os dois tiraram suas máscaras, revelando suas identidades.
— Porque nós te conhecemos. — Jane disse.
— Allen, você está de sacanagem?! — Ralph o disse. — Sempre que alguém é atingido por um raio, essa pessoa morre. Você é atingido por um raio e vira um super herói?! Não é possível isso. E você, Jane? Como virou velocista?
— Essa é uma longa história, Ralph.
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— Então Bellows foi preso? — Barry perguntou.
— Foi sim. — Joe confirmou quando os dois entraram no córtex. — Sabe, tem uma coisa que eu adoraria revelar para vocês. Para todos vocês.
— O que foi, pai? — Jane perguntou, preocupada.
Ele ficou em silêncio, preocupando a todos. Até que, com um grande sorriso, disse:
— A Cecile está grávida.
— Como é que é?! — Jane o questionou. — Pai, isso é incrível!
— Eu sei que é. — E abraçou Jane.
— Joe, isso é espetacular! — Barry disse. — Parabéns.
— Valeu, filho.
— Parabéns, Joe. — Caitlin disse.
— Mandou bem, West. — Harry disse.
Todos ficaram em festa se divertindo muito. Aproveitaram aquela oportunidade para se divertir e conversarem. Cisco não estava ali, o que era estranho. Jane foi o procurar. Ele estava se despedindo de Breacher. Acabaram ficando amigos, no final das contas. Jane ficou pensando em Ralph. Ele havia se redimido, merecia outra chance. Será que, talvez, ele pudesse entrar no Time Flash? Ele seria um bom parceiro, ainda mais sendo um meta do ônibus. Inesperadamente, Barry também achava uma boa ideia. Era hora de ver se Ralph Dibny estava mesmo arrependido e mudado. Jane correu até o escritório particular de Ralph, que estava entediado naquele lugar mofado e velho.
— Jane?
— Oi, Ralph.
— O que você, exatamente, faz aqui?
— E você?
— Esse é o meu escritório. Estou procurando um caso para lidar.
— E se eu tivesse um emprego para você?
— Eu iria muito rir agora, mas estou com medo do meu rosto virar borracha.
— Ralph, sei que não pode mudar o passado. Não pode. Você cometeu erros, erros graves. Mas essa é sua nova chance de mostrar que mudou, e ajudar a mudar o futuro.
— Como?
— Deixa eu e minha equipe estudarmos seus poderes, descobrir como melhorá-los e quais são seus limites. E deixe o Barry e eu treinarmos você.
— Para quê?
— Para fazer o que fazemos. Para ser um detetive de novo, Ralph. Um de verdade. Não será nem um pouco fácil, eu garanto. Vamos te levar ao limite.
— Eu vou ter um nome legal de super herói?
— O que você acha de Homem-Borracha?
— É o nome mais idiota que eu já ouvi.
— É o Cisco que dá nomes.
— É melhor assim, sinceramente. — Disse rindo.
— O que me diz, Ralph?
— Feito, West. Vou tirar um bom cochilo agora.
— Certo. — E Jane estava prestes a sair dali, quando lembrou que tinha algo a perguntar. — Ah, já ia me esquecendo. Só mais uma coisa. O que te fez começar a investigar o prefeito Bellows?
— Ah, foi um cliente que me pediu.
— Que cliente?
— Sei lá quem era, parecia um senhor na ligação.
— Ele disse o nome dele?
— Só o sobrenome. DeVoe.
Naquele momento, Jane havia lembrado de uma coisa... Abracadabra. Um inimigo da Terra 19. Ele já havia mencionado o nome "DeVoe"... Mas quando? E lembrou.
— A poderosa Fúria Escarlate... Implorando! — Kadabra deu gargalhadas então. — Sabe, você e o Flash já tiveram muitos inimigos durante anos. Flash Reverso, Zoom, DeVoe, Cicada, Morte Vermelha e vários outros.
Segundo ele, DeVoe era um dos maiores inimigos do Flash e da Fúria Escarlate. Então ele era o responsável pelos metas. Ele havia mandado o Samuroid. Não era a sósia maligna de Jane, o que a deixava aliviada, mas ao mesmo tempo, também preocupada. Quem era esse DeVoe e o que ele queria com o Time Flash? Seria uma motivação pessoal, como Thawne; Um plano de conquistar, como Savitar, ou apenas loucura como Zoom? Novas dúvidas se formavam. E cada vez mais eles se aproximavam do novo inimigo, que estava dez passos a frente deles.
Jane também já havia ouvido esse nome outra vez, antes de Abrakadabra. Foi quando haviam encontrado o Cofre do Tempo pela primeira vez, e conhecido Gideon...
—Uma das maiores heroínas que o mundo já viu. A Fúria Escarlate salvou a cidade inúmeras vezes e inaugurou o Museu dos Heróis. Meu banco de dados mostra muitas vitórias suas, incluindo contra vilões extremamente perigosos, como Godspeed. Você só teve uma derrota em toda sua carreira, contra o vilão conhecido como DeVoe.
Gideon havia dito que a única derrota da Fúria Escarlate fora contra DeVoe. Isso preocupou Jane de uma maneira indescritível...
PRCIOU_STILES ©
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