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3⚡CHAPTER THIRTHEEN: MORTO OU VIVO

Chapter Thirteen: Morto
Ou Vivo

Era mais um dia normal para o Time Flash. Jane, Barry e Wally haviam acabado de deter uma gangue de criminosos que estavam roubando armas poderosas da ARGUS.

— Bom trabalho! — HR disse aos três quando retornavam ao córtex. — Eu não conseguiria ter escrito melhor!

— Valeu! — Wally agradeceu. — O Barry e a Jane fizeram a maior parte do trabalho pesado. Não mereço.

— Não tire seu próprio crédito. Não teríamos conseguido pegar todos sem a sua ajuda, Kid Flash. — Jane disse.

— Irei me inspirar no dia de hoje pra escrever uma cena de meu livro. Wallace, vou te pagar um café no Jitters, o que acha? Qual quiser.

— Me parece ótimo. — Ele respondeu.

— Barry, Jane. Quando estavam na cena do crime, viram a gangue se encontrar com alguém? — Iris perguntou.

— Não. Nós deveríamos?

— Tem boatos de um novo vendedor de armas em Central City que vende armas sofisticadas, como a do Saqueador.

— Iris, isso é trabalho pra polícia.

— Eu sou jornalista. Não posso me esconder do mundo por causa do que vocês viram. Vejo vocês depois.

— Pessoal. — Cisco os chamou. — Eu e o Julian temos construído uma coisa.

— Foi bem interessante. — Julian disse.

— Se liguem nisso. — Cisco mostrou um enorme cenário Lego. — Isso é uma reencenação da cena do futuro que eu e Barry vimos. Olhem só.

— Com... Brinquedos? — Jane perguntou. — Parece meio...

— O meio não é importante. Eu usei meus bonecos antigos de coleção para isso, então dêem um pouco mais de valor, porque tem mais de vinte anos de emoção e procura bem aqui. — Cisco afirmou. — O cenário está perfeito.

— Espere, quem são os astronautas?

Jane se referia à dois astrounatas vermelhos. Um deles estava sendo segurado por um robô Lego.

— São vocês! — Cisco disse. — Você é o astronauta que está sendo segurado e o Barry é o outro que está de frente.

— E o robô é o Savitar?

— Isso mesmo. Prestem atenção. Essa reencarnação mostra que você, Barry, precisa pecorrer esta distância em 0,21 segundos para salvar Jane do Savitar.

— E o que vocês acham?

— Que é impossível. — Julian afirmou entrando na oficina de Cisco junto de Caitlin. — Portanto, vai falhar.

— E por que? — Barry perguntou.

— Multiverso pode ser um conceito novo pra mim, mas matemática não é, Allen. — Julian afirmou. Julian desenhou um gráfico. — Essa é a sua velocidade quando ganhou seus poderes. — Julian fez um ponto. — Essa é a sua velocidade atual. — Fez outro ponto mais acima. — É essa é a velocidade que precisa chegar se quiser salvar a Jane do Savitar. — Fez um ponto ainda mais em cima. — Baseado em seus testes, é impossível chegar nessa velocidade até maio.

— Agradecemos pelo papo extremamente animador. — Cisco disse.

— De nada. Eu preciso voltar à CCPD e vocês também. — Julian disse olhando para Barry e Jane. — Até mais.

— Pessoal, ele realmente quer ajudar com seu jeito esnobe e... Certamente indelicado. — Caitlin afirmou.

— Ele está certo. — Barry disse.

— Ele realmente está certo. Não podemos discutir com a matemática. Aprendi isso nos meus treze anos na prova do professor Hinkler. — Jane afirmou. Ela havia acabado de fazer com que Barry lembrasse.

— Caramba, eu me lembro. Eu...

— Você zerou a prova. — Jane riu.

— Nem me lembre. — Barry disse.

Já estava de manhã. Barry e Jane haviam acabado de acordar e estavam tomando café da manhã. Enquanto Jane comia cereal, Barry comia torradas.

— Barry, eu estou preocupada com uma coisa. — Jane afirmou.

— O quê foi, querida?

— A minha sósia. Ela foi embora já faz quase dois meses. Eu tenho quase certeza que ela está unida ao Savitar.

— Por que estaria? — Barry perguntou.

— Bom, eu mencionei o nome do Alquimia, que era o Savitar falando através do Julian. — Jane disse.

— Querida, o Savitar se acha um Deus. Ele pode até não ser, mas nunca revelaria isso para ninguém. Ele iria pedir para ela curvar perante ele, não formar uma parceria com ela.

— Não sei não, querido. Até hoje tem uma casca que não identificamos de quem era e esse meta nunca apareceu. E se for ela? E se o Savitar tiver devolvido os poderes para ela?

— Ela já teria vindo até nós.

— É, você tem razão. Eu ainda tenho essa impressão ruim, mas espero que seja somente o meu lado conspirador sendo paranoico. — Ela disse. O celular de Jane tocou. — É o Julian. Ele me mandou uma mensagem.

— O quê ele disse? — Barry perguntou.

— Aconteceu um ataque ao Jitters.

O lugar estava destruído. Janelas e portas quebradas por completo. Alguém havia atacado o lugar. Alguns policias foram achados abatidos do lado de fora. Jane estava torcendo para ser o último meta de Savitar, o dono da última casca.

— Não tem nada sumido. — Joe afirmou confuso. — O dinheiro contínua no caixa e não tocaram no cofre. Está intacto. Parece trabalho demais para tomar só um cafézinho pela noite.

— Com certeza é um meta. — Jane afirmou. — Vou pedir pro Julian olhar no banco de dados de metas dele, mas parece alguém novo e perigoso.

— Não é nada que o Flash, a Fúria Escarlate e o Kid Flash não deem conta.

— O Wally está indo muito bem, pai.

— Falando nisso, a Iris mencionou com vocês a história do traficante de armas?

— Sim, ela mencionou.

— Jane, você deveria falar com ela. Ela não devia estar fazendo isso sozinha.

— Ela nunca desistiu de correr risco para conseguir matérias, pai. Essa é ela.

— Eu vou ver se consigo falar com ela.

— Eu hackeei as câmeras do Jitters, mas estava muito escuro. Não tem como ver nada. O reconhecimento facial não encontra nada. — Cisco afirmou.

— Só sabemos que é mulher e morena, o que reduz as possibilidades de ser alguém com quem já lidamos antes.

— Pessoal. — HR disse. — Olhem como a imagem está clara naquela câmera.

A câmera de segurança da entrada dos Laboratórios Star mostrava uma mulher de cabelos negros e vestes pretas olhando fixamente para a frente da câmera com um olhar aterrorizante e, na percepção de Cisco, sexy.

— HR Wells. — Ela disse. — Eu sei que está ! Vem com calma se não quiser encrenca. — Ela disse.

— HR... como essa mulher te conhece, exatamente? — Jane perguntou.

— Fala! Quem é essa linda invasora?

— O nome dela é Cigana e ela é conhecida como uma coletora na minha Terra. — HR afirmou.

— O quê ela quer coletar?

— Eu. — HR afirmou. A mulher abriu uma brecha para dentro do Laboratório de Velocidade, onde estavam. Cigana segurou sua arma e a apontara para HR. Jane conseguiu tirar a arma das mãos da invasora em super velocidade e a quebrou a jogando nas paredes. A mulher tirou outra arma do outro coldre. Cisco atirou uma rajada vibracional contra ela, a quebrando.

— Sabe vibrar? — Ela perguntou olhando para Cisco. — Sexy.

Vamos conversar sobre isso como dois adultos! Tomando um café ou jantando se preferir. Tem um ótimo restaurante tailandês aqui perto, se gostar. Prazer, eu sou o Cisco.

— Você está chamando ela para sair?!

— Estou negociando!

— Você me mostrou seus poderes. É justo eu mostrar os meus. — Cigana abriu um portal e saiu por outro que estava atrás de Cisco. Logo depois, o derrubou atirando rajadas vibracionais.
Jane correra até a inimiga, que conseguiu segurar a Fúria Escarlate com outra rajada vibracional. — Uma velocista? Adoro. Eu também gosto de me divertir. — Ela disse sorrindo.

— Senhora, terei que pedir que saia. — O Kid Flash disse chegando. Cigana fez o mesmo que fez com Jane, com ele.

— Vocês estão abrigando um fugitivo da polícia. O nosso mundo proíbe viagens interdimensionais. Ele sabia disso! — Cigana disse. — HR Wells, você está preso. Tem uma hora para organizar suas coisas para voltar comigo. — Cigana se virou para Cisco, que apreciava sua beleza. — Adiós, Cisco.

Saiu dali por uma brecha então.

— Cisco, o que foi aquilo?! — Jane perguntou. — Primeiro a Lisa Snart e agora ela?! Qual é o seu problema?!

— Eu não escolho por quem vou me atrair. Nem as sexy, intensas e mortais.
Então, HR, ela vai te levar de volta para a sua Terra e aí? Você vai pagar o quê? Uma multa? — Cisco perguntou.

— A punição por viagem interdimensional na minha Terra é a... Execução. — HR disse. Todos ficaram boquiabertos. — Há uns 24, 25 anos... Uma Terra vizinha invadiu nosso planeta por uma brecha. Quase destruiu o planeta. Para evitar que isso aconteça de novo, proibiram toda viagem interdimensional e acionaram os coletores punir quem violou a regra.
Eu não pensei que ela iria me encontrar, mas encontrou. — HR disse.

— Por que arriscou sua vida vindo para cá? — Caitlin perguntou.

— Eu vou fazer minhas malas. — HR respondeu ignorando a pergunta feita por Caitlin. — Está na hora do velho HR inútil para a equipe pagar.

HR saíra dali, deixando todos pensativos e ao mesmo tempo tristes. Tinham um pesar muito grande sob seus ombros em pensar que deixariam um homem bom ser morto.

— Pessoal, o HR pode ser chato, mas não merece morrer. — Jane disse.

— Terra diferente, moralidade diferente. — Julian afirmou.

— Mas ele não morre. No futuro, comigo, Jane e Savitar. Ele estava lá. Isso deve significar que devemos não deixar a Cigana o levar. — Barry disse.

— Talvez a gente deixe. Talvez fazendo isso, a gente mude o seu futuro e impeça a morte de Jane. — Julian disse.

— Não! — Jane disse. — Eu não vou deixar vocês deixarem ele morrer para eu viver. Ele é um homem bom, pessoal. Ele merece viver. Talvez mais que eu.

— A Jane tem razão, pessoal. Seria egoísmo evitar a morte dela e deixar a dele acontecer. Ele também é parte da equipe. — Wally afirmou.

— Concordo. Em toda a nossa trajetória até aqui, desde o Flash Reverso até o Savitar, nunca fizemos isso. Nunca deixamos alguém da equipe para trás e não devemos. — Iris disse.

— Eu vou falar com o HR. — Jane disse.

A garota andou até a oficina de Cisco, onde o sósia estava arrumando suas coisas e as colocando em suas malas.

— Ah, é você, Alisson West. — HR afirmou. — Sabe do que mais vou sentir falta nesta Terra? Novelas. Uma história sem fim, todo dia exibida em capítulos.

— Você não respondeu a Caitlin.

— Por que eu coloquei mostarda na batata frita? — HR perguntou.

— Não. Por que arriscar a sua vida para vir para cá. — Jane disse.

— Eu me olhei no espelho.

— Desculpa, mas não entendi.

— Escute, na minha Terra, eu tinha fama, tinha poder. Eu tinha respeito. Eu era... HR Wells. — Ele disse forçando sua voz para dar um tom respeitável à sua frase, deixando seu nome em destaque em meio às outras palavras que dizia. — Mas quando eu me olhava no espelho, eu via a verdade. E a verdade era que... Eu não tinha importância. Eu era uma fraude. — Jane se sentiu mal por ele. — Por isso vim para essa Terra. Para podet reescrever a minha história, tanto literalmente quanto figurativamente.

— HR, eu sinto muito. Deve ter algo que você possa fazer. — Jane disse.

— Não tem. — Ele respondeu.

— Pode contratar um advogado.

— Não iria adiantar nada. Não tem nada que eu possa fazer, Alisson West. Estou sem opções. Quer dizer...

— Quer dizer o quê?

— A menos, é claro, que eu apele a um julgamento por combate.

Pessoal, a Cigana chegou. — Caitlin afirmou pelos microfones.

— Sempre pontual. — HR afirmou forçando um sorriso para esconder a tristeza que sentia em se despedir de todos e ao medo que sentia da morte.

Os três caminharam até o lado de fora dos Laboratórios Star, onde Cigana os esperava com um sorriso presunçoso e ao mesmo tempo orgulhoso no rosto. Barry chegou ao mesmo tempo deles.

— Estou impressionada. Pensei que iria tentar fugir de novo. — Cigana disse com um olhar desprezível. — A hora chegou. Vamos voltar para casa.

— Certo, Cigana. — HR disse se aproximando da coletora. — Vamos logo com isso. Chega de enrolação.

— Esperem. — Jane disse. HR e Cigana se viraram mantendo seus olhares fixos à loira. — Não vai levá-lo.

— O quê? — HR perguntou confuso.

— E por que não, loirinha?

— Porque eu te desafio a um julgamento por combate. — Cisco disse.

— Como assim? — Jane perguntou.

— Estou desafiando ela. Esse era o nosso plano que bolamos nos corredores. — Cisco afirmou.

— Não! O plano era eu a desafiar. Eu te desafio, Cigana! Vai ser eu!

— Não, querida! Vai ser eu! — Barry disse. — Eu vou te desafiar!

— Não vai ser nenhum de vocês que lutará comigo, velocistas. Cisco. Ele falou primeiro. — Cigana disse.

— O quê?! Isso é uma regra?!

— Cigana, pelas leis da Terra 19, eu a desafio em um julgamento por combate pela posse de HR Wells. — Cisco afirmou. — Ou se quiser podermos resolver de outra forma. Bem ali na esquina tem um ótimo bar.

— Você sabe que um julgamento por combate é até a morte, não é?

— Sei... Pro perdedor. — Cisco disse. Cigana deu risadas. — Escuta, gata, se você quer ele, terá que pegá-lo. — Cisco se virou para Jane e Barry. — Eu vi essa cena em um filme. É muito legal!

— Suponho que também queira as 24 horas padrões para se preparar.

— Sim. — Cisco respondeu.

— Muito bem. Nos vemos daqui um dia, Cisco. — Cigana disse com olhares confiantes. Ela sabia que iria vencer.
A coletora abriu uma brecha e saiu dali. Cisco estava com uma expressão péssima no rosto. Se virou lentamente para Barry, Jane e HR.

— Ela vai me matar, não vai?

— Ela é boa. — Julian disse.

— Ela é ótima. — HR afirmou. — A Cigana é uma lenda na minha Terra.

— Que ótimo. — Jane disse em um tom sarcástico. — Cisco, por que você aceitou lutar com ela? — Jane perguntou olhando para Cisco, que estava com um olhar desesperador e ao mesmo tempo preocupado.

— Eu não sei. — Ele respondeu.

— Ele fez o que qualquer um de nós faria. — Barry afirmou.

— Talvez eu, não. Sinceramente. — HR disse, fazendo com que todos o olhassem. — Certo. Parei.

— Certo, pessoal. Sejam sinceros. Quais são minhas chances de 1 a 10?

— Um. Certamente um.

— Ela vai matar você. — HR disse.

— Pessoal, o Cisco tem os mesmos poderes que a Cigana. Não tem nada que ela faça que ele não faça. — Jane tentou o defender, mas estava difícil.

— Ela faz melhor. — HR disse.

— Cisco, você vai conseguir! — Jane assegurou vendo os olhares nada confiantes e tristes de Cisco. — Você só precisa de bastante prática e bastante confiança e todos vamos te ajudar.

— Sim. — Todos responderam. Claramente estavam mentindo ou então respondendo "sim" já sabendo que não iria adiantar de nada, literalmente..

— Cisco, eu acredito em você. Você vai conseguir. — Jane afirmou. — Depois eu volto para ver o que conseguiram.

Jane andou até o Cofre do Tempo. Ela ainda estava com medo sobre o que iria dizer ali, mas precisava fazer aquilo.

— Gideon. — Ela chamou.

Olá, Senhorita Alisson West. O que deseja? — Gideon perguntou.

— Gideon, eu estou confusa.

Diga-me sua dúvida e se a resposta estiver ao meu alcance, irei dizer.

Há pouco tempo, eu descobri que o Savitar me mata daqui há quatro meses. Esse é o motivo de Barry ficar com a Iris, mas tem uma coisa errada. Quando a invasão dos Dominadores aconteceu, Amaya me disse que me encontrou velha no futuro. Como isso é possível se eu morri? — Jane perguntou. — Não faz sentido nenhum!

Receio saber responder tal pergunta. Em 23 de Maio de 2017, você fora morta por Savitar. Barry Allen entrou em luto profundo e abandonou o Time Flash. Foi no fim de 2018, que Iris West o beijou e trouxe a equipe de volta a ativa. Em 2022, você foi ressuscitada através do poço de Lázaro. Caitlin Snow pediu a ajuda de Sara Lance para conseguir isso, porém era tarde demais. Barry estava casado com Iris e os dois haviam tido um bebê. Foi aí que...

— Chega! — Jane gritou. — Me perdoa, Gideon. Eu não quis gritar com você.

Está tudo bem, Senhorita Alisson West. — Gideon respondeu.

Agora, Jane sabia que precisava impedir sua morte. Assim, salvaria seu futuro e impediria que ele fosse um completo desastre e uma desgraça.

— Voltei. Fui fazer umas compras. Como estão? — Jane perguntou.

— Eu ainda estou atirando pro lado errado. O peso dessas luvas estão me atrapalhando. — Cisco afirmou.

— Então tira o peso delas.

— Eu queria, mas é impossível já que elas precisam suportar energia interdimensional e extradimensional.

— Nesse momento, Cisco tem exatas 21 horas e 46 minutos. — Julian disse olhando para seu relógio de pulso.

— Quando eu estou no meio da luta, eu respiro fundo. — Cisco respirou fundo então. — E confio nos meus instintos.

— Instintos. Isso é bom. — Cisco abriu uma brecha. Seu objetivo era surgir atrás de alguém do Time e simular um ataque, mas fora parar em outro lugar. — Aqui em cima! — Todos olharam para cima, onde viram Cisco apoiado no teto. — Não deu muito certo não.

— Não me diga. — Julian disse.

— Jane, temos que conversar. — HR disse. — Allen, você vem também. — Os dois seguiram HR pelos corredores dos Laboratórios Star. — Não podemos deixar Francisco lutar contra Cigana. Se deixarmos, ele vai morrer! Eu sei disso. Vocês sabem disso. Ele sabe disso. Ela sabe disso. Nós sabemos disso.

— E o que a gente vai fazer então?

— Impedir ela antes que lute com ele.

— Seria bom se soubéssemos onde ela está. — Barry afirmou.

— Eu sei onde ela está. — HR afirmou levantando suas mãos, como se estivesse em uma aula. — Eu coloquei um rastreador nela quando veio.

— HR, você...

— Eu precisava saber onde ela estava para ficar um passo à frente. Ela está na orla. — HR afirmou mostrando a localização da coletora em um tablet.

— Vamos lá. — Jane disse.

— Este mundo pode ser um cafundó primitivo, inculto, mas fazem um café excelente. — Cigana afirmou com um copo de cappuccino do Jitters.

— Sabe o que você precisa provar? O café brasileiro. Ele é novo, mas é muito, muito, muito bom! — HR afirmou.

— Talvez eu leve alguns sacos.

— Sábia decisão. Escute, Cigana... O garoto, Cisco, só está tentando me proteger. — HR afirmou.

— Então ele é mais bobo que fofo.

Jane e Barry se apromaximavam da coletora morena segurando algumas  algemas anti-metas em mãos.

— Tanto faz. Cigana, vamos para casa.

Barry e Jane estavam em super velocidade e se aproximaram da mulher. Estavam quase a capturando, quando ela se virou e os jogou contra uma brecha que acabara de criar.

— Boa tentativa! Acharam que eu não previ isso?! — Cigana perguntou após jogar os velocistas contra uma árvore.

— Cigana, pare! — HR disse.

— Parar com o quê? Parar de tentar aplicar a lei?! — Cigana perguntou. — Você é um criminoso! É ótimo que tenha feito amigos, mas isso não muda o fato de que mentiu! Você infringiu nossas leis mais sagradas e agora está na hora de enfrentar a justiça.

— Espere! — Jane disse. — Você ainda precisa lutar contra o Cisco.

— Acho que essa palhaçada anula o desafio dele. — Cigana afirmou.

— Acabou de falar que acredita na lei! Cometemos um erro, mas Cisco cumprirá sua parte do acordo.

— Fala com o Cisco que ele não pode desistir agora. O Wells ficará comigo por garantia. — Cigana abriu uma brecha e puxou HR para dentro.

— Isso não é bom. — Barry disse.

— Ela levou o HR! — Cisco disse.

— Ela pode fazer isso? — Caitlin perguntou. — Eu pensei que esse negócio de julgamento por combate tinha regras. — Ela afirmou.

— Que quebramos ao tentar capturá-la.

— Isso não foi nada inteligente. Acordo é acordo. — Julian afirmou.

— Exatamente! — Cisco disse em um tom de surpresa. Pela primeira vez ele havia concordado com Julian em alguma coisa. — Acordo é acordo! O meu era que eu iria lutar com a Cigana, mas vocês três preferiram agir pelas minhas costas! — Cisco disse.

— Achamos que você precisaria de ajuda! — Jane afirmou.

— É mesmo, Jane? É o que houve com o: "Cisco, você vai conseguir!" "Eu acredito em você." — Ele disse forçando sua voz para parecer com a de Jane. Jane não sabia o que dizer. Ela realmente estava errada. — Bom, o Barry me disse pra seguir os meus instintos e eles estão me dizendo para escrever o meu testamento.

— Cisco, qual é, cara...

— Com licença, Barry. — Cisco disse. Logo depois, ele saiu dali.

— Espera, Cisco. — Julian disse. — Eu acho que tive uma ideia para você conseguir derrotar a Cigana.

— Que ideia? — Cisco perguntou.

— Acho que tudo que você precisa é de uma estratégia prática. Sorte sua eu ter achado uma. — Julian reproduziu novamente a luta de Cisco contra Cigana, travada quando a mesma invadiu os Laboratórios Star. — Esse é um golpe característico da Cigana. Eu chamo de brecha e golpe. — Julian se referia ao golpe que ela dava após abrir uma brecha e surgir atrás de seu adversário por outra brecha. — Pouco antes de entrar e sair da brecha, os pés dela saem do chão. — Julian disse.

— Nesse instante em que ela está fora do chão, estará sem equilíbrio e vulnerável. — Jane afirmou.

— Isso ajuda muito! — Cisco disse. — Sério mesmo, Julian. Muito obrigado. Eu preciso trabalhar nisso agora.

Achei que não viria. — Cigana disse após Cisco chegar. O mesmo usava um traje de Vibro. Ele era amarelo, preto e vermelho com boas tonalidades.

— Eu não perderia uma noite com você, gata, mesmo que seja uma luta.

— Eu vou matar você, Cisco.

— Vamos lá então. Que o melhor vença.

Cigana atirara um raio vibracional contra Cisco, que caíra machucado e com seu abdômen dolorido.

— Não começou bem. — Julian disse.

— O Cisco pode se virar.

— Não pode não. — Julian disse.

— Não podemos permitir. E se ele não a derrotar? — Caitlin questionou.

— Eu e Jane não podemos interferir de novo. Se fizermos isso, o HR morte.

— Nesse ritmo, o Cisco vai morrer.

Cisco se levantou ao chão ainda com seu abdômen doendo. Ainda assim, queria continuar a lutar por HR.

— Machucou, gata. — Cisco disse. Ele tentara atirar uma rajada vibracional, mas a morena fez o mesmo e as duas rajadas se encontraram em um único poder que não criara dano nenhum à nenhum dos dois. — Droga.

— Mais forte do que eu esperava.

— Só me aquecendo. — Ele disse com sua voz cansada e ofegante. Claramente tinha chegado em seu limite.

— Eu não faria isso. — HR, que observava a luta de longe, disse.

— Está na hora de levar as coisas para o nível 11! — Cigana disse.

Spinal Tap. — Cisco havia entendido a referência do filme. — É um dos meus filmes favoritos. Espere, ah!

Os dois atravessaram uma brecha para outro universo. O Time Flash ficara confuso, pois os dois sumiram do mapa.

— Aonde eles foram?! — Caitlin perguntou. — Não estão em nenhum lugar do mundo, segundo os satélites.

— Não desse mundo. — Jane disse. — Devem estar em outra Terra agora.

Após alguns minutos, os dois retornaram ao mesmo lugar se enfrentando. De acordo com os sinais vitais de Cisco, ele sangrava. Cigana havia aberto uma brecha. Cisco se virou e derrubou a coletora no momento que saíra da outra brecha. Depois isso, a prendeu com uma rajada vibracional.

— E agora? Estou me segurando?!

— Como fez isso, Cisco?!

— Talvez deva melhorar o seu equilíbrio da próxima vez, gata. Admita, eu venci. — Cisco disse.

— Ele venceu! — Caitlin disse.

— Sim! — Jane afirmou.

— Isso! Boa! — Barry disse.

— Isso! — Julian comemorou.

— Pelas leis da Terra 19, o prisioneiro é seu... Assim como a minha vida.

— Não, não. Pode parando com isso aí. Não é assim que funciona aqui. Vem. — Cisco ofereceu sua mão para Cigana, que a segurou para levantar.

— Em todo o multiverso, eu nunca... Conheci alguém como você, Cisco.

— Por favor, me chama de Vibro. Ou pode me chamar de Cisco. Pode ser também. Eu sou só um cara normal. Um cara normal... E, claro, solteiro.

Cigana deu algumas risadas com um bobo sorriso no rosto.

— E agora? — Jane perguntou. — Você vai voltar para a sua Terra e dizer ao seu chefe que foi derrotada e todas as acusações contra HR são retiradas?

— Não. Eu falarei que matei ele.

— O quê?! — HR perguntou.

— Se eu voltar de mãos vazias, eles vão saber que falhei. Eu nunca falho.

— Espere, se você vai dizer que me matou, eu nunca mais...

— Vai poder voltar à Terra 19. Nunca. Então, nós temos um acordo?

— Sim. Acho que temos um acordo. Não tenho motivos para voltar mesmo.

— Você sempre terá uma casa aqui, HR.

HR abraçou Jane após isso. Pela primeira vez, ele se sentiu feliz e integrado à equipe. Estava feliz.

— Obrigado, Alisson West.

— De nada. — Jane respondeu.

— Bom, eu sei que não tem café de onde você veio por causa da história da praga, mas isso é uma quantidade absurda. — Cisco afirmou olhando para uma bolsa cheia de cafés do Jitters que Cigana segurava em suas mãos. — Isso não deve estar na lei de lá.

— Eu não falo se você não falar.

— Para alguém tão obcecada em cumprir a lei, você parece ter vontade de violar às da sua Terra, coletora.

— Algumas leis valem a pena infringir. Pela pessoa certa. — Cigana disse.

— Então é um adeus?

— Por enquanto. Adeus, Cisco.

A coletora saíra dali em uma brecha, deixando Cisco apreensivo por um beijo. Jane e Barry deram algumas leves risadas. Eram bem baixas.

— Finalmente, tranquilidade! — Jane disse deitando em seu sofá e dando seus pés para Barry. — Faz uma massagem?

— É claro. — Ele respondeu sorrindo.

— Eu descobri umas coisas hoje.

— Sério? Que coisas?

— Sobre o futuro. Eu fui até o Cofre do Tempo para descobrir.

— E o que você descobriu?

— Nada importante.

— Por quê? Por quê não é importante?

— Porque não vai acontecer. Barry, nós vamos salvar o nosso futuro.

— Eu sei que vamos. Eu tive uma pequena ideia para isso...

— Que ideia?! — Jane perguntou.

— Eu refiz os cálculos várias vezes. Os números não mentem. A matemática não mente. Eu não sou rápido o bastante para te salvar do Savitar, mas o Wally é. Ele tem se mostrado mais rápido que eu ultimamente.

— Você acha que o Wally deve me salvar?! — Jane perguntou.

— Acho. É a nossa melhor chance.

PRCIOU_STILES ©

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