3⚡CHAPTER TEN: INVASÃO - PARTE FINAL
Chapter Ten: Invasão;
Parte Final
Para a surpresa de todos que não foram abduzidos, a equipe conseguira escapar da nave alienígena. Estavam no espaço, mas conseguiram fugir pela Waverider.
Agora, estavam se reunindo no hangar abandonado dos Laboratórios Star.
— Eu não acredito que vocês fugiram de uma nave alienígena! Eu tenho muitas perguntas! — Cisco afirmou.
— Podem esperar. — Oliver disse. A equipe estava com um membro a mais. Era Nate Heywood. Ele era um recente membro dos Lendas. — Obrigado por levar minha irmã pra casa.
— Tranquilo. — Nate respondeu.
— Qual o status? — Oliver perguntou olhando para Jane, que estava perto dos monitores ao lado de Barry e Kara.
— Nada desde que os Dominadores fizeram uma visitinha para mexer com nossas mentes. — Jane disse.
— Por que eles fizeram isso?
— E se estivessem tentando fazer com que ficássemos uns contra os outros para conseguir informações sobre meta humanos? — Ray sugeriu.
— Puxa, eles podiam só enviar um SMS com um questionário. — Felicity disse.
— Os metas são a principal ameaça contra a invasão deles. Faria sentido quererem conhecer os adversários.
— Sequestrado as pessoas. Talvez estivessem tentando encontrar vulnerabilidades em potencial nos meta humanos. — Stein sugeriu.
— Está na hora de devolvermos o favor.
— O que querem fazer? Raptar um deles agora? — Diggle perguntou.
— Desde que encontramos aquela nave, não tem sido fácil encontrar outra.
— Na verdade... — Nate disse com um olhar pensativo. — Eu sei onde encontrar uma. Estive analisando filmagens militares antigas do primeiro encontro que tiveram com os Dominadores e acho que encontrei o primeiro confronto. Ele aconteceu em... — Nate apertou algumas teclas e rapidamente acessou uma filmagem antiga. Estava em preto e branco. Nela, militares enfrentavam os Dominadores. — Redmond, Oregon, 1951.
— Está sugerindo viajarmos para 1951, raptar um Dominador e interrogá-lo para determinar suas intenções? — Stein perguntou em um tom assustado.
— Eles sequestraram a gente. Me parece justo. — Sara afirmou.
— Vai ser demais! — Jane afirmou.
— Viagem no tempo? Estou dentro, com certeza. — Cisco disse animado.
— Espera aí, Cisco. — Barry disse. O mesmo revirou seus olhos. Não queria ouvir a voz de Barry naquele momento, mas não tinha muita escolha sobre isso. — O Professor Stein e a Caitlin estão pensando numa forma de deter os Dominadores e talvez eles precisem da ajuda de um gênio como você.
— Passo. — Respondeu friamente.
— Estou do lado dele, mas não porque não quero perder meus critérios de nerd, mas sim por ser uma viagem no tempo! — Felicity afirmou.
— Posso levar a Amaya e o Mick. — Nate afirmou. Mick era um idiota, mas um bom parceiro. Amaya era uma recente membra dos Lendas também. Ela é uma ancestral de uma antiga mulher do passado de Oliver que tinha poderes ligados à força espiritual dos animais.
— Manda ver. — Oliver disse.
— Beleza. — Barry respondeu.
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— Essa nave é um máximo! — Cisco disse animado entrando na Waverider junto de Felicity e Jane.
— Que tipo de sistema de propulsão ela usa? — Felicity perguntou.
— Sei lá. — Nate respondeu.
— Aí meu Deus! Aquela estrutura perto da proa parecia um tipo de Esfera do Tempo! — Cisco afirmou com olhares abismados e maravilhados.
— Para operar uma nave desse tamanho as redes de deep link teriam que ser... — Felicity é cortada por Cisco.
— Nossa, teria que usar um chipset de quantum para... — Cisco tentou dizer, mas fora interrompido por Nate.
— Pessoal! — Nate disse. — A Amaya e o Mick estão nos esperando na sala de controle. Será que podemos ir logo?!
— Que nave incrível! — Jane disse.
— Essa nave é... — Felicity disse.
— Automática. — Cisco terminou.
— Supersônica. — Ela respondeu.
— Hipnótica. — Ele continuou a dizer.
— Moderna e... Irada! — Os dois disseram ao mesmo tempo em perfeita sincronia. Cisco e Felicity eram o clássico exemplo de almas gêmeas que não são um casal. Os dois se completavam. Eram hackers geniais e, com certeza, extremamente nerds.
Ao chegarem na sala de controle, encontraram Mick e Amaya. Mick estava sentado em uma poltrona com uma garrafa de cerveja em mãos. Estava claramente bêbado, como sempre. Amaya era extremamente bonita. Tinha pele negra e cabelos lisos. Usava um traje preto e amarelo com um colar afiado. Lembrava um leopardo ou algum animal desse tipo.
— Suponho que devem ser Cisco Ramon e Jane Alisson West. — Amaya disse se levantando do banco onde estava sentada. — Sou Amaya Jiwe. É um grande prazer conhecer vocês.
— Que traje irado! — Cisco disse olhando para o uniforme de Amaya.
— Obrigada. Fiquei sabendo que você que construiu o traje do Flash, do Arqueiro Verde e da Fúria Escarlate.
— Esses são méritos meus. Obrigado. Você tem algum codinome de heroína?
— Vixen. — Ela respondeu.
— Vixen... Interessante. — Cisco disse.
Amaya olhava demais para Jane. Parecia a encarar, mas ao notar a percepção da loira, desviava seus olhares para outro lugar de forma suspeita, mas ao mesmo tempo sutil.
— O que foi? — Jane perguntou.
— Como assim? — Ela se fingiu.
— Você está me olhando.
— Ah, sim. Perdão, é que você é muito jovem. — Amaya afirmou.
— Como assim? — Jane perguntou.
— É que teve uma vez que a Sociedade da Justiça, minha antiga equipe, viajou pro futuro com a ajuda de um homem chamado Michael Jon Carter, também conhecido futuramente por vocês como Gladiador Dourado. — Amaya disse.
— E o que isso tem haver?
— Viajamos para 2086 no objetivo de encontrar um inimigo que estava roubando informações confidenciais da sociedade. Eu encontrei você lá.
— Nossa! 2086?! Eu devia ter uns 90 anos. — Jane disse. — Ou 89.
— Você estava muito velha e solitária. Você ficou dizendo sobre como foi trocada. Ficava dizendo sobre como seu ex-marido te trocou por sua irmã. — Jane sentiu uma leve, mas dolorida, dor no peito. — Quer saber? Eu nem deveria estar falando sobre isso. O futuro ainda está longe, então foque no presente. Pessoal, vamos?
— Estou pronta. — Jane disse.
— Prontos! — Felicity e Cisco disseram ao mesmo tempo perto dos monitores principais da Waverider.
— Bora. — Mick disse.
— Todos se sentem nos assentos. — Nate disse. Todos sentaram. Amaya apertou um botão ao lado de sua cadeira. Após isso, os cintos de todos se formaram automaticamente.
— E vamos! — Amaya disse. — Gideon, pode começar o salto para 1951.
A Waverider viajou na velocidade da luz. Jane não conseguira explicar a sensação. Era um enjoo terrível aliado a uma sensação de esticamento. Era como se seu corpo e seus órgãos se esticassem. A nave pousou em 1951.
— E chegamos! Estamos nos anos 50! Que incrível! — Cisco disse. Ele não parecia enjoado. Parecia muito bem. Por outro lado, Felicity estava com um olhar terrível e embrulhante no rosto. Após os cintos se desfazerem, abaixou sua cabeça e vomitou bastante.
— Grandes saltos temporais podem causar náusea e surdez temporária. — Nate explicou. Jane não sentia nada disso. Ela só estava um pouco enjoada.
— Oqjonueo.— Felicity disse. Estava confusa. Havia tentado dizer algo, mas as palavras saíam distorcidas.
— E desorientação linguística.
— Amsaprrpueqpo. — Felicity colocou suas mãos na boca com um olhar assustado. Não conseguia dizer nada.
— Você, rabo de cavalo e você, loirinha de óculos, limpem isso. — Mick disse apontando para o vômito caído no chão. — Fiquem aqui e limpem.
— Eu não viajei no tempo para ficar dentro da nave! — Cisco afirmou.
— Que peninha. — Mick disse.
— Adaorpamverad. — Felicity disse.
— Vou encarar isso como um "Divirtam-se." — Nate disse.
— Eu vou? — Jane perguntou.
— Claro. — Nate disse.
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— Está comemorando 4 de julho? — Mick perguntou se referindo ao uniforme de Nate. Era preto com detalhes azuis e vermelhos com uma estrela estampada no peito e um capacete com uma crista metálica.
— O Ray fez para mim. — Respondeu.
— Está parecendo um idiota com essa estrelinha. — Mick afirmou.
— Não liga para ele, Nate. Esse traje é muito maneiro. — Jane afirmou.
— Precisamos encontrar o exército. — Amaya afirmou. Naquele momento iria acontecer o primeiro confronto contra os Dominadores. Essa seria a única oportunidade dos heróis. Após a fala de Amaya, escutaram barulhos de tiro. Vinham do lado direito. Uma gigante nave alienígena atacava o exército.
— Pelo visto, achamos. — Jane disse.
Os Dominadores começaram a atacar o exército. Os heróis estavam parados somente observando. — O que estamos esperando? Vamos pegar esse alien.
— Só estamos esperando o Dominador mais fraco aparecer. — Mick disse. Ele era muito medroso, mas não admitia.
— Eu estou começando a achar que não tem um fraco. — Amaya disse. Os alienígenas arrastavam os corpos para a gigante nave. — Estão decolando.
— Não entendi. — Nate disse.
— Também não. Por que os Dominadores iriam atacar e depois iriam embora? — Jane perguntou.
— É uma missão de reconhecimento em uma área inimiga. — Amaya disse.
— Olhem só... — Mick disse olhando para um Dominador que estava longe dos outros. Estava na procura de um corpo. — Tem um dando mole ali.
— Precisamos dele vivo, Mick.
— Eu só vou dar uns soquinhos nele. — Mick disse com um sorriso malicioso.
— Isso não será necessário. — Jane afirmou. A mesma correu até o alienígena e o eletrizou com seus raios. Logo depois, o deu um supersoco no peito. Em menos de dois segundos, estava caído. — De nada, pessoal.
— Loirinha desgraçada. — Mick disse.
— Muito bem. — Uma voz desconhecida disse. Ao se virarem, descobriram a origem da voz. Um homem bem jovem de terno preto e óculos estava ali junto com mais homens de preto. — Vejo que conseguiram uma espécie para nós. Temo que tenhamos que ficar com ele.
— Quem é você? — Amaya perguntou.
— Só um mero funcionário público. — Disse com um crachá em mãos.
— Odeio carinhas com crachás. — Mick afirmou em um tom irritado.
— Só queremos fazer algumas perguntas. — O homem disse.
— Adoraríamos responder, mas estamos com pressa. — Jane disse.
— Nós também. — O homem disse.
Todos os heróis foram desmaiados por sedativos. Até mesmo Jane, que havia sido pega de surpresa pelas costas.
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Todos já haviam acordado. Estavam presos em uma cela minúscula e fedida.
Nate, Amaya e Jane estavam com uma expressão tediante no rosto enquanto Mick estava com sua expressão de ódio de sempre. Ele nunca sorria.
— É por isso que odeio o governo. — Mick disse. — Não podem usar seus poderes para tirar a gente daqui?
— O sedativo que usaram neutralizou nossos poderes. — Jane afirmou.
— Ele ainda está vivo. — Amaya afirmou olhando para o Dominador que estava ali preso. Por algum motivo idiota, a equipe que os capturaram deviam ter colocado o alienígena na mesma cela que os heróis.
— Esperem. — Nate disse. — Essa é a oportunidade exata que estamos procurando. Falar com um Dominador.
— E descobrir o que querem com o nosso planeta. — Amaya disse.
— Isso é novidade. Esse lance de falar com alien. — Mick afirmou.
— Nate, que tal você falar. — Jane disse.
— Boa ideia. Eu sou ótimo com esse tipo de coisa. — Nate se posicionou à frente do Dominador. — Com licença, senhor cara alienígena. — O mesmo respondeu com um enorme rugido. — Olha, nós só queremos saber por que atacou o nosso planeta. Nós estávamos de boa sem fazer nada para ninguém e vocês resolvem descer do céu pra nós atacar?
— Houve um recente aparecimento de meta humanos em seu planeta.
— Espere, ele está falando da Sociedade da Justiça. — Amaya afirmou.
— Nós viemos determinar se sua espécie é uma ameaça ou não. — O alien disse.
O homem de óculos junto de mais homens entraram na sala após o Dominador começar a explicar.
— Vamos começar com ele. — Disse apontando para o alienígena. — O resto terá que esperar pela sua vez.
Os homens levaram o Dominador para uma sala. Minutos depois, foi-se possível ouvir somente os gritos do alienígena. Ele sentia muita dor.
— Estão fazendo o quê com ele?
— O mesmo que farão conosco se não sairmos daqui. — Amaya disse.
Até que então escutaram barulhos de tiros. Alguns gritos humanos foram-se possíveis ouvir também. A porta da cela fora arrombada. Felicity e Cisco estavam ali com suas grandes metralhadoras. Estavam com um olhar cansado e ao mesmo tempo surpreso.
— Opa! Alguém chamou o suporte técnico? — Felicity perguntou com um sorriso no rosto. Estava mais do que feliz em salvar as pessoas que não queriam que ela saísse da nave.
— Que maravilha. — Mick disse. — Estamos sendo salvos por nerds.
— Nunca fiquei tão feliz em ver vocês. Eles nos sedaram com neutralizadores de poderes. — Jane afirmou.
— A Waverider está pronta para voltar para 2016. — Cisco afirmou.
Toda a equipe passou pela porta. Estavam correndo pelos corredores em busca de uma saída quando ouviram os dolorosos gritos do Dominador.
— Se o deixarmos aqui, eles vão matá-lo. — Nate afirmou.
— E daí? É um alien. — Mick disse.
— Não é só porque eles são babacas que nós também temos que ser.
— Temos que levá-lo para casa. — Jane afirmou. — Espere, mais cedo eu estava conversando com a Sara e ela disse que tinha uma nave deles na Waverider.
— Sim, mas está danificada.
— A Felicity e o Cisco vão me ajudar a consertar. — Jane afirmou.
— Vamos? — Os dois perguntaram ao mesmo tempo e em perfeita sincronia.
— Sim, vão. — Jane assegurou. — Gente, temos que mostrar aos Dominadores que somos melhores do que isso. — Nate e Amaya, vocês resgatam o Dominador. Eu, Cisco e Felicity vamos consertar a nave na Waverider.
— E eu? — Mick perguntou.
— Vem conosco. — Jane disse.
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Já na Waverider, Cisco, Jane e Felicity trabalhavam para consertar a nave. Havuam terminado há pouco tempo. Amaya e Nate traziam o Dominador. Jane o colocou dentro da pequena nave, já consertada e Felicity a programou para viajar até o lugar de origem, que deveria ser o planeta dos Dominadores.
— Gideon? — Jane perguntou.
— Sim, Senhorita West Allen.
— Se prepara para a viagem no tempo.
— Rota para Central City, 2016.
Todos se sentaram e Amaya ativou os cintos. A nave levantou vôo aos céus e saltou para 2016. Jane já havia se acostumado, mas ainda assim era muito estranha e bizarra a sensação. Haviam acabado de chegar no velho hangar.
— Não consigo ver! — Felicity, desorientada, pergunta. — Por quê?!
— Bom, pelo menos você não está vomitando. — Cisco afirmou. Felicity vomitou logo em seguida. Cisco estava com um aparelho que pegou dos Dominadores em mãos. Com ele, o alienígena poderia se comunicar.
— Por que isso está piscando e fazendo barulho? — Nate perguntou.
— Não sei. Ou nossa comida está pronta ou o nosso alienígena está tentando se comunicar. — Cisco afirmou.
— O que ele iria falar conosco? Iria agradecer? — Jane perguntou.
— É o que eu quero descobrir. Eu nem sei atender essa coisa. — Cisco colocou o aparelho em cima de uma mesa e apertou vários botões dali. Um deles atendeu a ligação, criando um holograma do alienígena. — É ele!
— Está mais feio que a última vez que o vi. — Mick afirmou assustado.
— Há sessenta e cinco anos, vocês me resgataram. Mostrarei minha gratidão poupando suas vidas, mas não posso fazer o mesmo por Barry Allen. Se ele não se entregar, nós não teremos escolha a não ser usar uma arma que exterminará todos os meta humanos.
— Grande merda. — Jane afirmou.
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— É uma armadilha. — Sara afirmou.
— Concordo com a Sara nessa. Se eles se sentem tão ameaçados pelos meta humanos, é difícil acreditar que vão se contentar com só um. — Ray disse.
— Se eu conheço mesmo o meu namorado, ele vai querer ser esse um
— O Oliver está tentando falar com ele.
— Se ele conseguir, quais serão os danos colaterais da metabomba?
— Estimamos a morte de cerca de dois milhões de pessoas não metas.
— E se tentarmos negociar com eles sobre isso? — Nate perguntou.
— Não sei se você notou, mas nossa última conversa com ele não foi muito boa. — Jane afirmou.
— E o que temos a perder?
— Talvez seja melhor entrarmos em contato com eles. — Sara disse.
— Sejam rápidos. — Diggle disse chegando no salão principal do hangar junto de Jax. — Temos companhia.
Cisco acessou os satélites. Naves invadiam a Terra. Estavam bem divididas e espalhadas pelo mundo.
— Naves dos Dominadores por todo o mundo. Incluindo Central City. Elas estão paradas. — Cisco afirmou.
— Por enquanto. — Diggle disse.
— Eles estão tentando nos obrigar a entregar o Barry. — Jane afirmou olhando atentamente para o mapa mundial. — Vamos contatá-los.
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— Isso não está funcionando, está? — Nate perguntou se referindo ao aparelho de comunicação. Cisco tentava se comunicar com o alienígena, mas não conseguia terminar a ligação.
— Não, não está, mas não se preocupem. Eu tenho um plano B.
— Diga. — Jane pediu.
— Se isso veio da nave dele que veio na nave-mãe, teoricamente, eu poderia usar isso pra nos vibrar até ela.
— E se não conseguir? — Jane questionou. A garota sempre se atentava a todas as probabilidades.
— Aí eu iria nos vibrar para o frio e implacável espaço sideral. — Cisco disse em um tom desanimado e preocupado.
— Vamos logo com isso. — Jane disse.
Ela segurou as mãos de Cisco, que segurou as mãos de Nate. Cisco segurou o comunicador com mais força enquanto fechava seus olhos. Ao abrir, estavam sendo vibrados para dentro da nave dos Dominadores. Os alienígenas estavam ali, incluindo seu mestre.
— Que surpresa inesperada. Você parece ser um meta humano também. — O Dominador disse olhando para Cisco com seu olhar assustador.
— Achei que você pegaria leve conosco já que nós te salvamos em 1951.
— Muita coisa mudou no seu planeta nos últimos 60 anos. A ameaça de sua espécie se tornou iminente.
— Escuta, não somos uma ameaça. Os meta humanos estão protegendo este planeta. — Jane explicou.
— Além disso, o cara que torturou você em 1951 era humano e não um meta humano. — Nate afirmou.
— Mas o que acontece quando um homem como ele herda habilidades como as suas? — Ele questionou. — Nós vimos isso acontecer em vários outros mundos. É por isso que temos que exterminar sua espécie antes que o flagelo do seu planeta se torne o flagelo do nosso. — O alienígena disse.
Cisco soltou o comunicador, interrompendo a vibração. Todos respiravam de forma ofegante.
— Esse alien pirou. — Nate disse.
— E se ele estiver certo? — Jane perguntou fazendo com que Cisco e Nate erguessem seus olhares junto da ofegante respiração. — E se, ao usarmos nossos poderes para tornar o mundo melhor, nós acabarmos o destruindo?
— Está bem. Já saquei. O Barry vacilou.
— Sim, vacilou, mas nós também! — Jane afirmou. — Lá em 1951.
— Ah, droga! Mexemos com a linha do tempo quando libertamos o Dominador. — Nate disse.
— Que agora está vindo nos matar. Será que agora entendem? — Jane perguntou. Cisco se virou de costas. Ficara com um olhar pensativo e ao mesmo tempo decepcionado.
— Esse tempo todo eu fiquei bravo com o Barry. Agora fui eu que mexi com o tempo. — Cisco disse. — Eu só queria consertar as coisas, mas acabei piorando tudo. — Ele finalmente havia percebido o quanto estava errado sobre Barry. Ele finalmente havia entendido.
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— Isso não está aberto a discussões. — Barry afirmou. Ele havia reunido todos os heróis no salão principal do velho hangar. — Eu me entrego e eles deixam todo o mundo em paz. É simples.
— Não é não. Querido, independente do que fez, não pode fazer isso.
— Foi uma honra conhecer vocês. Foi uma honra conhecer você, Jane. Foi uma honra lutar ao lado de vocês. Agora vocês só tem que manter nosso lar seguro. — Barry disse.
— Barry, não vou deixar você ir. — Oliver disse logo após Barry se virar.
— Sem ofensa, Oliver, mas você e que exército? — Barry perguntou. Ao se virar, todos estavam ao lado de Oliver.
— Este. — A Supergirl disse.
— Não vamos te deixar ir. Eu não vou deixar você me abandonar. — Jane disse. De certa forma, aquilo havia dado um motivo para Barry ficar. E se fosse ali que ele poderia mudar o seu destino e quem ficará ao seu lado?
— Olhe, vermelhinho, eu não vou com a sua cara, mas quando se tem uma equipe, todo mundo sai perdendo. — Mick afirmou. — Pode acreditar em mim. Acredite em um ex-crimonoso incendiário que já esteve em mais de dez grupos de criminosos maníacos.
— Foi bastante inspirador. Quer dizer, até a hora em que o Mick nos comparou a um bando de criminosos, mas...
— De acordo com os Dominadores, é isso que somos. — Amaya disse.
— E talvez tenham razão. — Jane afirmou. — Talvez façamos mais mal do que bem, mas essa é nossa chance de descobrir. Não vamos deixar que você se sacrifique. Eu, sua namorada, não vou. Nem que eu precise te sedar e te por em uma cela apertada dos Laboratórios Star. Você sabe que eu conseguiria. Sou mais rápida. — Jane conseguiu tirar alguns sorrisos de Barry. Cisco andou até o velocista.
— Barry, eu não vou deixar você se sacrificar. Não importa se isso significa ser herói, você não é um herói pra mim. Você é meu amigo. — Cisco disse.
— Obrigado, Cisco. — Barry agradeceu.
— Gente. — Jax disse saindo de dentro da cabine junto de Sara. — Sabem a nave que pousou em Central City?
— Está se abrindo. — Sara disse.
— Lá vamos nós. — Oliver disse.
— Esperem, tem algo acontecendo! Algo ruim! — Felicity disse. — O satélite mostra reivindicações de naves se abrindo por todo o mundo. Algo da nave-mãe dos Dominadores entrou na nossa atmosfera e é grande.
— É a metabomba. — Jane disse.
— Por que os feiosos mandariam naves se estão planejando nos explodir?
— As naves eram uma distração. — Oliver disse. — Para impedir que a gente detenha a metabomba.
— Vamos detê-la. — Cisco disse. Ele estava dentro da Waverider junto de Sara. — Detenham os Dominadores enquanto eu cuido da metabomba.
— Isso deve ajudar. — Stein disse. — Produzi um pequeno dispositivo que, quando colocado em um Dominador, causa uma indescritível agonia.
— Genial, Professor Stein.
— Não é a melhor opção, mas estamos em guerra. A ressalva é, claro, se ativarmos as armas antes que todos os aparelhos serem colocados nos Dominadores, saberão o nosso plano.
— Então temos que ser rápidos.
— Eu e Barry somos especialistas nisso.
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Os heróis lutavam contra os Dominadores em Central City. O Time Arqueiro, Lendas e o Time Flash estavam todos reunidos. Os alienígenas saíram da nave e começaram a lutar. Sara os enfrentava com suas habilidades que aprendeu na Liga das Sombras. Diggle tentava os enfrentar com seus tiros, o que não funcionava muito. Enquanto Oliver atirara flechas e a Supergirl os derrotava com combinações de seus poderes, Barry e Jane colocavam os aparelhos que Stein projetou em cada inimigo caído.
Após Ray vencer o último inimigo e os dois velocistas colocarem os últimos aparelhos, haviam conseguido. O único problema é que ainda tinham Dominadores em mesma quantidade espalhados por todo o resto do mundo, o que era extremamente complicado.
Kara, Jane e Barry se dividiam por todo o mundo colocando os aparelhos nos Dominadores. Essa era a vantagem de ter super velocidade, mas ao mesmo tempo era também a desvantagem.
— Consegui! — Jane disse ao microfone.
— Eu terminei também. — Barry disse.
— Isso foi cansativo. — Kara afirmou.
— Felicity, agora! — Oliver disse.
Felicity ativou as armas dos aparelhos. Os Dominadores começaram a gritar. Uma indescritível agonia era ouvida por eles. Em menos de um minuto, todos os Dominadores que estavam na Terra, haviam recuado e ido embora.
— E a bomba? — Jane perguntou.
— Jax e Professor Stein conseguiram a impedir. — Felicity disse. — Vencemos!
⚡
— Tive muitas responsabilidades desde que o presidente falesceu. Responsabilidade duras e também tristes, mas essa não é uma delas. Hoje tenho a distinta honra de dar a vocês um pequeno reconhecimento da grande dívida que o mundo tem com cada um de vocês. — A nova presidente dizia. Estava no velho hangar e também ao vivo falando com os heróis.
— Essa mulher é um tesão, não é mesmo? — Mick perguntou cochichando para Sara. Jane, que estava ao lado da garota, conseguira ouvir.
— Ela é uma gostosa. — Sara respondeu. Jane deu algumas leves risadas interiores ao ouvir.
— Saibam que, meta humano ou não, com máscara ou não, cada um de vocês é um herói. — Ela disse. A plateia levantou batendo diversas palmas.
Mais tarde, Felicity havia estorado um champanhe. Uma música alta animada tocava enquanto todos trocavam drinks.
— Saúde. — Jane disse brindando sua taça com Barry e Oliver.
— Pessoal! — Kara disse correndo até os três com sua taça em mãos. — Algum de vocês já salvou o mundo antes?
— Ano passado. Estávamos todos reunidos, aliás. Menos a equipe dos Lendas. — Jane disse. Ela se referia à vez que o Time Arqueiro e o Time Flash se uniam para deter Vandal Savage.
— Isso não se cansa, né?
— Não. E também é muito melhor do que bagunçar a linha do tempo. — Barry disse sorrindo ainda com um profundo ódio por si mesmo.
— Você pega pesado demais com você mesmo. — Kara afirmou.
— Por mais que isso tenha sido pro Barry, as pessoas me dizem exatamente o mesmo. — Oliver disse.
— Tenho certeza que é por um bom motivo, mas... Na minha Terra, somos só eu e o meu primo. Entre nós dois, somos mais poderosos do que...
— Mais poderosos do que todos aqui juntos. — Jane completou a frase.
— Não. Aí que está. Foi isso que vocês provaram aqui. Meta humanos ou não, com super poderes ou não, vocês são os maiores heróis da Terra. — Kara disse.
— Certo, isso pediu um abraço em grupo. — Jane disse com um sorriso carismático e engraçado no rosto.
— Não. — Oliver respondeu.
— Qual é, vamos. — Kara pediu.
— Tá, tá. — Oliver disse.
Os quatro se abraçaram. Oliver tentou manter a postura de sério, mas foi-se possível notar leves sorrisos em seu rosto enquanto abraçava os três.
⚡
— Está pronta pra ver se o aparelho do Cisco funciona? — Jane perguntou.
Cisco havia projetado um extrapolador dimensional. Ele iria permitir que Kara viajasse para a Terra 1 sempre que quisesse, além de permitir também ligações entre ela e seus novos amigos.
— Com certeza. Se precisarem de mim, é só ligar. — Kara disse.
— O mesmo aqui. — Barry respondeu.
A garota apertou o botão do aparelho. Uma enorme brecha se formou ali. A loira de óculos atravessou de volta para sua Terra. Sara estava conversando com Oliver sobre reflexões quando partiu junto dos Lendas para a Waverider. Seja lá para onde estavam indo, iriam ter bastante trabalho. Jane e Barry ficaram ali depois que todos já haviam ido embora. O som do silêncio era maravilhoso. Estavam em pé com duas taças de vinho olhando para o extenso horizonte que os cercavam.
— É tão estranho imaginar que não estamos sonhando e estamos descansando. — Jane afirmou.
— Sim, é verdade. Esquecer dos nossos problemas é algo que não fazemos a muito tempo. — Barry disse.
— Sabe, eu estou pronta para encarar o futuro. — Ela disse. Barry mudou sua expressão rapidamente, afinal não esperava aquilo. — A Amaya disse que ela e a Sociedade da Justiça já viajaram para 2086 com a ajuda de um tal Gladiador Dourado. Ela disse que encontrou eu mais velha e que eu ficava explicando sobre como fui trocada pelo meu ex-namorado.
— Querida, eu não quero fazer isso. Eu te amo. Eu não vejo nenhum motivo para que as coisas mudem. Tudo está perfeito do jeito que está entre nós.
— Isso só o futuro pode responder.
— Sabe, o Flash Reverso matou a minha mãe. O Zoom matou o meu pai. Eu fico me perguntando quem o Savitar vai tirar de mim. — Barry disse.
— Querido, não diga isso. Nós vamos derrotá-lo antes que algo como isso aconteça. Eu sei que vamos.
— Essa é a questão. Você não sabe. Tenho muitas pessoas na minha vida pela qual sou grato. Seja lá quem está debaixo daquela armadura, vai fazer de tudo ao seu alcance para conseguir tirar alguém que eu amo de mim.
PRCIOU_STILES ©
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