2⚡CHAPTER TWO: FLASH DE DOIS MUNDOS
Chapter Two; Flash
de Dois Mundos
— Espera, ainda não entendi. Como conhece a gente? — Perguntou Joe.
— Eu estou aqui há seis meses, desde a singularidade. Foi ela que abriu uma ponte, conectando nossos mundos.
— E quantos mundos existem?
— Infinitos. — Afirma Jay.
— Mas do que você estava falando quando disse que o nosso mundo estava em perigo?
— De onde eu venho sou um velocista como o Barry, lá eles me chamam de Flash.
— Então cadê sua velocidade?
— Eu perdi. — Afirma Jay.
— Continua dizendo. — Afirma Barry.
— Vocês encontraram um Al Rothstein que morreu, e outro Al Rothstein tentou te matar. Esse homem é do meu mundo. Na minha terra, meu arqui-inimigo se chama Zoom, que agora está aqui.
— Zoom? Quem é esse cara? O Esmaga Átomo disse que o Zoom mandou ele para me matar, e em troca ele poderia finalmente voltar pra casa.
— Um velocista, como você, eu e Jane. Mas é mal, e é um ser demoníaco com o rosto da morte. Eu estava o enfrentando quando um portal se abriu. E foi assim que eu vim parar no mundo de vocês. Foi aí que eu perdi a minha velocidade. Eu não sabia se o Zoom tinha mesmo vindo pra cá, então viajei no tempo. E eu vi duas Janes lá, uma era a do tempo certo, a Fúria Escarlate, já a outra, é desse tempo. A Jane viu o Zoom, ela sabe que esse mundo corre risco. Eu acabei perdendo minha velocidade ao viajar no tempo.
— Jane, não contou nada disso!
— Quando você abriu um portal, Barry, para o Wells ir para casa... Eu fui pra 2016, e vi o Zoom lá. Ele tirava a velocidade do meu eu do futuro, e eu tive pesadelos com isso! O Wells disse que lá eu veria o motivo de você ter ficado com a Iris, será que eu morri? Será que você me abandonou por que eu deixei de ser uma velocista?
Barry fica sem palavras com aquilo.
— Jane... Eu nunca abandonaria você por não ser mais uma velocista!!
— O Wells me disse pra viajar para aquele momento, e eu teria respostas! E eu vi esse tal de Zoom tirar a minha velocidade! Eu vi! Se você nunca me abandonaria então o que aconteceu? Eu morri naquela hora? Que droga Barry! Eu apenas amo você! Eu vou escrever meu próprio futuro! Entendeu?
— Então para! Eu cansei! Agora entendeu Jane?! — Jane fica sem palavras, Barry teria sido sincero pela primeira vez... — Escuta, tudo isso é muito bizarro! Jay, vamos realizar exames em você pra saber se está falando a verdade, por que se não estiver... Esse tal de Zoom não vai ser o meu único inimigo.
Jane apenas sai dali e vai até o cofre do tempo para falar com Gideon.
— Gideon! Eu quero ver o futuro!
Gideon mostra o jornal do tempo. Jane vê novamente Iris West-Allen.
— Aqui, Jane Alisson West.
— Não! — Ela grita chutando as paredes da sala secreta.
Jane começa a chorar desesperadamente, será que naquela hora, Barry sendo sincero era o ponto chave para que Iris se aproveite? Teria ela ou ele uma paixão secreta?
— Por que chora, Senhorita West?
— Você não entenderia, Gideon.
— Por que não tenta? Fui criada por você mesma e o Barry, que são definitivamente muito inteligentes.
Jane ri com aquilo, e então ela pensa: Por que ela e Barry criaram Gideon juntos, se não estavam juntos?
— Gideon, em que ano você foi criada por mim e pelo Barry?
— Não tenho informações sobre isso, peço desculpas, Senhorita West.
— E nessa época... estávamos juntos?
— Eu também não sei disso.
— Que droga.
Gideon, mesmo sendo uma inteligência artificial, fica magoada.
— Desculpa, Jane, queria poder ajudar.
— É... eu sei que queria.
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— Então Jay afirma vir de uma possível Terra 2, não é? — Pergunta Stein.
— É, eu acho que sim. — Afirma Barry.
— Ainda não entendi. — Jane diz.
— Vamos ver se isso vai esclarecer alguma coisa. — Stein pega um vidro e uma caneta. — Vamos supor que isso daqui é a nossa terra, vamos chamar de Terra 1. Agora imagine que em volta dessa terra, existem outras iguais! Quase idênticas mas com pessoas totalmente diferentes. Por exemplo, Jane aqui pode ser uma velocista, cientista, mas lá, pode ser uma eletricista. Essas terras vibram em frequências diferentes, por isso não vemos elas.
— Então, suponho que essas pessoas da... Terra 2 também paguem contas?
— É... possivelmente e provavelmente.
— Então temos algo em comum, agora eu, Joe West, irei tentar compreender ainda o conceito de viagem no tempo.
Jane estava muito magoada e mal conseguia olhar na cara de Barry. Ela então vai até Caitlin, que estava examinando Jay para ver se ele estava mesmo falando a verdade.
— Senhor Garrick. — Diz Jane ao chegar ali no laboratório.
— Qual é, não precisa me chamar de Senhor. Pode ser apenas Jay.
— Jay... isso! Como se tornou o Flash?
— Eu ia perguntar isso agora.
— Eu estava no meu laboratório examinado umas evidências quando fui atingido por um raio. Fiquei em coma por meses e quando eu acordei podia correr mais rápido do que todos.
— Desculpa, você disse laboratório? Você é cientista?
— Não trabalho num laboratório como esse, mas sim. Sou um cientista respeitado, e também sou super herói.
— Bacana. Sabe Jay, você parece ser mesmo alguém legal. — Afirma Jane.
— Não estou mentindo, Zoom é um grande perigo. Nem eu fui capaz de vencer ele, e agora que ele está atrás de um Flash que não sabe nem atirar raios e uma garota inexperiente, não pude ficar quieto, é meu dever ajuda-los.
Caitlin sai dali, e anda até o córtex.
— Barry, eu fiz várias exames nele. O Jay não está mentindo.
— É verdade, Barry, eu vi. O pior é que não achamos nada sobre a velocidade dele, então ele realmente perdeu. — Jane disse.
— Não sabemos disso ainda. De qualquer forma, vamos investigar isso. Eu não confio nesse cara. — Afirma Barry. Barry corre e coloca Jay em uma das celas dos Laboratórios. — Espero que entenda do por que isso é necessário. — Afirmou Barry.
— Eu entendo, garoto. Faça o que acha que deve fazer. Mas logo você vai se dar conta que isso e os testes não são necessários. Eu não quero te fazer mal, Barry.
— Você não é a primeira pessoa que me diz isso. — Afirma Barry.
— Barry, isso é totalmente desnecessário! — Afirma Jane.
— Não, Jane, não é! Isso é extremamente necessário, não sabemos nada sobre o Jay ainda. Não podemos confiar nele!
— E por isso você deve prender ele como um meta humano?
— Sim!
— Barry, o que está acontecendo com você?! Você nunca agiu comigo da forma que agiu no córtex! Como assim cansou? Qual o seu problema?
— Eu estava sobrecarregado! Quando eu olho pro Jay eu só lembro do Thawne. Eu não consigo fazer isso!
— Então é isso?! Não tem nada de errado na nossa relação?
— Não, não tem Jane. Eu te amo! Mas eu não vou confiar no Jay e cometer a droga do mesmo erro de novo!
Jane se sentiu aliviada, mas desapontada por outro.
— Barry, tá tendo um incêndio no cais! O corpo de bombeiros está a caminho de lá. — Afirma Cisco.
Barry coloca seu traje e corre imediatamente para a cena do crime. Chegando, ele apaga a fumaça.
— Caramba! Foi um grande incêndio mesmo. — Barry afirma. — Acabou, Cisco. Eu apaguei o incêndio.
— Boa! É disso que eu tô falando!
— Barry, atrás de você! — Jane grita no microfone. Ao virar, o herói é jogado ao chão com um enorme soco de areia.
Toda a areia ao chão se concentrava em um homem de cabelos cacheados.
— Achei que seria mais difícil te derrubar, Flash! — O vilão diz. Logo depois prepara mais um soco contra o Flash. Barry corre em super velocidade pra impedi-lo, mas ao empurra-lo, o corpo do vilão se despedaça em areia. A areia desaparece ali então.
— Barry?! — Jane pergunta.
— Pessoal, o vilão era feito de areia.
— Areia?! — Caitlin pergunta.
— Tá legal Barry, sai daí. — Stein diz.
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— Beleza, com o que estamos lidando aqui? — Joe pergunta.
— Bom, definitivamente é um meta humano. — Barry afirma. — Eu dei uma boa olhada nos socos dele e ele era feito tipo de... Areia. É, areia.
— Areia? Beleza.
— Um meta humano de areia não é novidade. — Jane afirma. — Essas paredes são porosas de mais para conseguir retirar uma impressão digital. É tipo impossível.
— Tem razão, mas tem vestígios de gasolina por todo o lugar. Além disso, a água não disparou e os esguichos pararam de funcionar. Isso foi planejado. — Afirmou Barry.
— Escuta, não era pra você estar trabalhando? — Pergunta Joe.
— Eu me demiti. — Disse Jane. — Aquele emprego não era pra mim, pai. Eu estava pensando se eu poderia ser parceira do Barry na CCPD. Sou uma ótima forense.
— Eu falo com o Singh depois. Mas então, o que nós fazemos agora?
Uma policial se aproxima. Era bem jovem, possuía cabelos loiros e um sorriso contagiante.
— Detetive Joe West. — Disse ela.
— Dois dias seguidos, Policial Spivot. Que coincidência.
— Mais do que isso, se acreditar em destino. — A policial diz. — Sou Patty, Patty Spivot. Imagino que você seja Barry Allen e você Jane Alisson West.
— Muito bom. Como sabia sobre eu? — Perguntou Jane.
— O Joe falou de você. Pessoal, eu gostaria de mostrar uma coisa para vocês. Venham comigo. — Pediu Patty. Seguiram a garota então até uma outra sala da cena do crime. — Então, aqui é o ponto de origem do fogo e olha. — A garota aponta para o cano. Ele estava cortado. — Não sei se tem algo no mercado que corte isso com tanta precisão, então creio que um meta humano tenha feito isso. Eu até coletei uma amostra.
— Muito obrigada, Patty. Barry, você consegue analisar essa amostra?
— Com certeza. — Afirmou Barry. — Eu tenho que dizer, você é ótima.
— Obrigada. Sabe, eu realmente gosto de ser policial e ir pra cenas do crime, mas são nas ruas que está toda a ação. Não é mesmo, detetive West?
— A resposta ainda é não, oficial...
— Spivot. — Patty respondeu.
— O que foi isso? — Jane perguntou.
— Estou tentando entrar pra força tarefa dele. — Afirmou Patty. — Ele já cansou de dizer não. Vocês que tem experiência com ele, sabem como reverter esse "não" definitivo dele?
— Olha, eu tento isso desde os meus 7 anos de idade. — Jane afirma.
— Se conseguir obter algum avanço nos avise. — Barry pede.
— Pode deixar. — Patty disse gargalhando.
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Cisco estudava a amostra que Patty conseguiu retirar da cena do crime.
— Foi retirada da cena do crime. Isso só pode ser do meta humano que me atacou, aquele feito de areia.
— E o que diabos é isso? É mesmo areia? O meta humano estava na praia quando o acelerador explodiu?
— Não é areia. — Diz Jay, surpreendendo todos. — São células humanas cuja a proteína miosina migrou para as células da periferia.
— Como você saiu? — Perguntou Barry.
— O Jay conhece esse meta humano.
— Essas células tem a capacidade de se reagrupar e endurecer, dando-lhe a aparência de areia. — Jay disse. — Esse cara foi um dos meus inimigos. Ele é chamado de Demônio da Areia.
— Olha cara, vamos deixar uma coisa bem clara aqui, certo? Eu que crio os nomes! Mas esse eu vou deixar pra você por que ele é muito irado! — Diz Cisco.
— Tá legal e quem é essa tal demônio da areia? — Pergunta Jane.
— Não sei o nome dele, mas sei exatamente como detê-lo.
— Quer saber, nós não precisamos da sua ajuda. — Barry diz.
— Barry, eu não sei mais o que fazer pra provar que tô do seu lado! Eu fui puxado, cutucado e tive que me submeter á uma ressonância magnética. Eu posso ensiná-lo a derrotar ele. Será que você ainda não entendeu?! Tanto o Flash quanto todos que o Flash ama estão em perigo!
— Olha só, se fosse tão bom já teria pego esse cara. Levem o Jay de volta pra cela.
Jay fica desapontado, assim como a equipe, que confiava no Jay.
— Ei, Jane. Que tal me ajudar a pegar uma coisa na minha oficina?
— Claro, Cisco.
Os dois caminham até a oficina, onde encontram Stein fazendo vários cálculos. Ele suava e parecia cansado.
— Professor Stein! Você precisa descansar! O senhor está cansado.
— Depois de uma série de cálculos, eu acho que descobri a chave pra provar a teoria do portal.
— Jane, me passa a chave de fenda de ponta fina. — Cisco pede. — Professor Stein, estamos ouvindo. Pode dizer.
— É matéria exótica! — Stein diz. Cisco pareceu surpreso. Ele sabia sobre isso.
— Você tá falando de energia... transdimensional. — Cisco afirma.
— Exato!
— Já estudei isso em uma das minhas universidades. — Afirma Jane. — Se eu me lembro bem, matéria exótica é qualquer tipo de matéria que desvia da norma, exibindo propriedades "exóticas" que violam as leis da física, como partículas com massa negativa ou partículas cujas propriedades não são totalmente compreendidas pela ciência, como as da matéria escura.
— Perfeitamente! Na teoria, a energia vaza de um universo para o outro. Agora se o Jay estiver certo e existir uma fenda multiversal que leva para a terra dele, está aqui!
— É só reajustarmos os satélites com um programa eletrofotográfico e então achamos o portal!
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— E então o vigilante de Star City de autodeclarou como o Arqueiro Verde ao vivo devido aos últimos ataques frequentes de Damian Dhark. — Disse a reportagem que estavam assistindo.
— Odeio quando colocam cor no nome. — Cisco diz.
— Tá legal, descobriram algo?
— Se ligarmos um programa de eletrofotográfico com os satélites poderemos achar o portal pra Terra 2, mas isso vai demorar algum tempo.
— Certo. E sobre o Jay?
— Não vamos confiar nele.
— Por que não, Barry? — Jane pergunta. — Por que não?!
— Pessoal, se lembrem do Wells. Ele manipulou vocês por anos e eu por um ano inteiro e agora vocês querem confiar em um estranho que acabou de aparecer com esse papo de Terra 2? Nem sabemos se esse Zoom é real mesmo. Nem sabemos se ele existe.
— Ele existe, Barry. O Esmaga-Átomo falou sobre ele. — Afirmou Caitlin.
— E daí? Isso não comprova nada!
— Claro que comprova. O Rothsthein morreu aqui, então como ele pode estar vivo? O funeral foi ontem, o corpo está lá enterrado. O Esmaga-Átomo vem de outra terra.
— E quem garante que o Jay não está mentindo sobre esse Zoom? E se ele for um comparsa dele?
— Pessoal? Posso falar com o Barry em particular? — Jane pergunta. Todos saem do córtex. — Barry, eu entendo que está com medo de acontecer o que aconteceu de novo, mas aquele homem lá na cela não é Harrison Wells.
— Harrison Wells foi morto por Eobard Thawne. Ele era um bom homem. O Thawne manipulou a gente!
— E só por isso o Jay tem que ser um vilão também? Não! Barry, o Jay é um bom homem. Confie nele dessa vez, por favor. Faz isso por mim, Barry.
— Não faz isso, Jane.
— Barry, confia em mim!
— Tudo bem, mas não diga que não avisei... — Barry diz. Barry recebe uma ligação de Joe.
— Barry! Eu descobri o nome do cara. É Eddie Slick e ele pegou a Patty!
Barry desliga seu telefone.
— Pessoal! O Demônio da areia pegou a Patty!
— Como encontramos ele?!
— Eu realmente não faço ideia!
Cisco corre para sua oficina e Jane o segue rapidamente para descobrir o por que do garoto ir para a oficina.
— Beleza... agora é só usar essa amostra.
— O que?! — Jane pergunta.
— Ai meu Deus, Jane! Que susto! Não faz mais isso! Não era pra você ter escutado isso. — Afirmou Cisco.
— Cisco, o que você tá escondendo?
— Promete não contar pra equipe?!
— Diz logo Cisco.
— Tá legal! Lembra das visões que eu tive? Aquela da outra linha do tempo que o Barry apagou?
— A do tsunami e a outra do Wells.
— Isso! Então, eu tive mais visões.
— Sério?! Do que?!
— De coisas futuras. Por exemplo, um pouco antes do Esmaga-Átomo aparecer eu tive uma visão com ele. São visões repentinas sempre que eu encosto em um objeto relacionado com a vítima ou com o inimigo.
— E como são essas visões?
— Eu vejo as coisas acontecendo. Eu apareço na cena. A diferença é que tem umas luzes azuis que ficam piscando. São como vibrações. Eu acho que eu consigo controlar energia vibracional e ver o que está acontecendo.
— E você quer localizar a Patty assim?
— Exatamente! Eu vou conseguir. Fique em silêncio, por favor. Preciso me concentrar. — Cisco então fecha seus olhos e toca na amostra de areia de Slick. A vibração começa. Era um lugar parecido com uma garagem. Patty estava amarrada em uma cadeira e o vilão estava construindo alguma coisa atrás uma mesa de madeira. Cisco consegue ver algo. Era o nome. Uma dor de cabeça absurda assume e Cisco acorda. Ele havia descoberto!
— Eu descobri! Onde está o Barry?
— Treinando com o Jay no estacionamento dos Laboratórios Star.
Cisco corre para lá. Desce as escadas e pega o elevador da entrada, que o leva até o andar de baixo. Barry tentava atirar um raio em um manequim.
— Você está perto de conseguir, Barry. Você só precisa se concentrar mais. Sinta o momento! É exatamente como vibrar, mas com a eletricidade e a direção do seu corpo. — Jay diz.
— Pessoal! Eu descobri onde a Patty está! — Afirma Cisco correndo, junto com Jane. — A estufa abandonada Woodre. É lá que Slick mantém Patty presa. Eu tenho certeza absoluta!
— E como você descobriu?! — Pergunta Caitlin, que estava avaliando o condicionamento físico de Barry junto de Iris, que só estava entediada.
— É só um palpite. — Cisco diz. — Eu acho que o Slick está construindo uma bomba. Tenho quase certeza. Você precisa ir pra lá agora.
— Barry, está pronto?
— Sim! Eu vou conseguir.
— Ótimo, pra que você tire a Patty de lá e jogue o raio nele precisamos de uma distração. Eu estava pensando em colocar meu traje e te ajudar na parte da distração. — Afirma Jay.
— Você tem um traje?
— Tenho, só não tenho meu elmo.
— Um elmo? Tipo um elmo todo prateado com detalhes dourados?
— Vocês encontraram ele?!
⚡
— O Flash vai vir me salvar! — Diz Patty tentando convencer o vilão.
— Eu acho isso meio difícil. Sinceramente. E se ele vir, eu mato ele.
— É pra isso que está construindo essa bomba?
— Você é espertinha. Na verdade eu mesmo matarei o Flash. Esse brinquedinho aqui é pra você.
— Solta ela, demônio da areia! — Diz Jay com seu traje completo. Sua roupa era vermelha escura com um enorme raio amarelo no peito. — Desista!
— Não era bem esse Flash que eu esperava encontrar, mas vai bastar! O Zoom vai amar! — Slick coloca a bomba em baixo da cadeira de Patty e a ativa apertando um botão. — Em um minuto a senhorita Spivot vai morrer!
— É o que veremos!
O vilão então corre até Jay e o dá diversos socos de areia.
— Uh! Nossa! Tá meio lento hoje, né não Flash? — O vilão então joga Jay contra a parede do local. — Você vai morrer hoje, Flash. Vai morrer!
— Flash, agora!! — Jay grita. Barry corre até Patty e a deixa na delegacia. Depois disso, ele joga a cadeira com o explosivo no ar. Uma enorme explosão acontece nos céus da cidade.
— Pronto pra ser derrotado, demônio da areia? — Pergunta Barry.
— Ih, ala! Dois Flashes! O Zoom vai ficar muito contente comigo.
Jay começa a dar diversos golpes no vilão, mas não funcionava pois cada soco formava uma barreira de areia maior. Era impossível vencê-lo. Barry então corre e rapidamente lança um raio contra Slick. O vilão se transforma em vidro e cai o chão quebrado.
— Isso! — Comemora Jane.
— É disso que eu tô falando! — Diz Cisco. — É, pode crer!
— Muito bom!
— Ufa, essa foi por pouco. — Diz Caitlin.
— Uma linda vitória, senhores.
— Ei Barry. Obrigado por confiar em mim. — Agradece Jay. Ele sorria.
— Sabe qual o motivo de eu não ter confiado em você de primeira, Jay?
— Estou esperando.
— Ano passado tinha um cara que nos ajudou. Ele era incrível, mas depois eu descobri que era o mesmo homem que assassinou a minha mãe.
— Eu sinto muito garoto, mas eu não sou ele. Eu estou aqui pra ajudar.
— Eu percebi isso depois de hoje. Mandou bem, Flash!
— Eu digo o mesmo, Flash!
PRCIOU_STILES ©
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