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2⚡CHAPTER NINETEEN: CONTRA ZOOM

Chapter Nineteen: Contra
Zoom

Barry e Jane estavam prestes a testar a nova velocidade. Com os Taquions, poderiam correr muito mais rápidos, de acordo com o Flash Reverso. Os dois estavam em Keystone City para treinar.

— Certo, pessoal. Estamos aqui, pegaram nossa localização?

— Sim, pegamos. — Cisco afirma. — Vocês precisam se alongar?

— Não, estamos bem.

— Certo. Vamos testar esse potemcializador de Taquions.

Os dois colocam os aparelhos de Taquions que Cisco projetou em seus emblemas. Sentem mais eletricidade por seu corpo em um pulso de poder.

— Como se sentem? — Caitlin pergunta.

— Diferente. — Jane afirma.

Os dois se preparam para correr e em um grande impulso estavam correndo muito mais rápido do que antes. Jane continuava mais rápida, mas Barry estava correndo quase tão rápido. O impulso dos raios era tão poderoso que derruba a placa de Kesyone City.

— Caramba! Como estão os sinais vitais? — Cisco pergunta desacreditado.

— Então perfeitos. — Caitlin responde.

— Que legal! É como ter um pit stop preso no peito. — Iris afirma.

Os dois continuam correndo. Sentiam a eletricidade pulsando com mais eletricidade em suas veias. Era como se estivessem repletos de adrenalina. Jane retorna aos Laboratórios Star, diferente de Barry, que ainda aproveitava.

— Foi incrível! — Jane afirma.

— Você é mais rápida que o Zoom agora, Jane. — Harry afirma.

Barry retorna aos Laboratórios Star.

— Barry, o que houve? Você sumiu do meu radar por uns três segundos.

— Quando tempo demorei?

— Do que você tá falando?

— Eu viajei pra outra Terra. Fui mais rápido do que imaginei. Ajudei uma heroína alienígena e voltei.

— Isso é incrível! Você acabou de aniquilar seu antigo recorde da forma mais brutal possível! — Cisco afirma.

— Você foi quatro vezes mais rápido do que o normal, assim como Jane.

— Quatro vezes?! Isso quer dizer que...

— Você é tão rápido quanto o Zoom. Mais rápido, na verdade. — Harry afirma chegado ao córtex com um café expresso do Jitters em mãos.

Barry e Jane ficam muito animados.

— Você acha que pode reduzir o tamanho disso daqui? Atrapalha um pouco. — Jane se referia ao aparelho de Taquions que foi colocado nos emblemas e aumentou a velocidade.

— Se atrapalha, é claro.

— Beleza, agora a gente só tem que dar um jeito de encontrar o Zoom.

— Sim, só tem um probleminha. Nós fechamos todas os portais e não sabemos como reabri-los. — Cisco diz.

— Nós... Wells?

— Eu tenho uma ideia, Allen. Vamos mantê-los fechados para sempre. Esqueça os portais e esqueça o Zoom.

— Achei que você era a favor disso.

— Não. Eu disse que te ajudaria a ficar mais rápido. Eu não disse que daria ao homem que sequestrou e torturou a minha filha uma chance de fazer isso de novo. — Harry disse.

— Não vamos deixar isso acontecer.

— Vocês não entendem. Zoom é diferente da gente. Zoom não é ligado a nada. Zoom não se importa com ninguém. Eu sim. Minha filha está aqui nesta terra e eu vou encontrá-la. Nós todos temos pessoas importantes. O Zoom vai usar isso contra nós, acreditem. — Harry afirma.

— Talvez devessemos esquecer mesmo. Ele pode ter razão. — Caitlin diz.

— Não, pessoal. O Zoom está aterrorizando a Terra 2. Não vamos dar as costas para um universo, mesmo que não fosse o nosso. Vamos, Barry?

— A Jane tem toda razão. Não podemos deixar o Zoom sair ileso depois de tudo que ele fez. — Barry afirma. Harry sai do córtex irritado. — Vamos voltar pra Terra 2, com ou sem a ajuda dele.

— Certo. — Diz Caitlin.

Horas depois, Barry retorna aos Laboratórios Star após um jantar com a família West. Jane não havia ido, pois ficou ajudando Caitlin e Cisco a descobrir como voltar pra Terra 2.

— E então, alguma ideia? — Barry pergunta chegado até a oficina de Cisco. Todos estavam cansados e Cisco estava com o rosto esprimido na lousa de vidro, criando uma careta. A lousa estava cheia de cálculos e equações.

— A melhor ideia que tivemos até agora é disparar uma orgiva nuclear na rede elétrica da cidade. — Cisco afirma.

— Não vamos fazer isso, mas eu acho que tive uma ideia. — Barry diz.

— Se um jantar da família West foi mais produtivo do que dois cientistas e um mecânico, eu vou começar a ver a minha família. — Cisco diz.

— Qual sua ideia, Barry?

— Harry, vamos precisar da sua ajuda.

Harry estava trabalhando ali também, mas em algo totalmente diferente do que Cisco, Caitlin e Jane estavam.

— Fala. — Ele diz friamente.

— O que você sabe sobre o sósia do Cisco da sua Terra? — Barry pergunta.

— Reverb. — Harry responde.

— Quais eram os poderes do Reverb?

— Ele podia ativar energias multidimensionais entre as Terras. Ele podia ver entre as dimensões, achava portais, como o Ramon. — Harry diz.

— Nós vimos o Reverb fazer mais do que isso, não é? Vimos ele lançar rajadas de vibrações pelas mãos e elas eram muito dolorosas. — Jane diz.

— Como assim? — Caitlin pergunta.

— Reverb tinha a habilidade de manipular de alguma forma essa energia multidimensional.

— O que você quer dizer, Allen?

— O que eu quero dizer é que se os poderes dele estão ligados à energia que controla o multiverso e ele aprender a manipular...

— Poderá abrir um portal para a Terra que quiser. — Completa Jane.

— Exato. — Barry responde. — Se o Reverb pode, o Cisco também pode. Cara, eu acho que o nosso caminho de volta para  a Terra 2, é você.

— Podemos tentar. Vamos ao portal do nosso Laboratório. — Cisco diz. Barry, Cisco, Jane e Caitlin vão até uma sala do porão, onde o portal ficava. Cailtin odiava voltar aquele lugar, pois a fazia lembrar da morte do Jay e da grande mentira que os dois viveram. Cisco estica suas mãos e fecha seus olhos. Ele tenta abrir o portal, mas nada acontece. Ele tenta várias vezes e nada. — Pessoal, eu não consigo! Não dá.

— Dá sim. Tenta de novo. Cisco, você consegue. Eu sei que consegue.

Cisco estica suas mãos novamente e fecha os olhos, assim como antes. Ele tenta se concentrar ao máximo, pensando no que aconteceu na Terra 2. Nada acontece novamente. Ele estava começando a ficar frustado e cansado.

— Isso é ridículo. — Cisco diz.

— Vai funcionar, está bem? Talvez não seja esse o lugar certo.

— Ou talvez eu não seja o cara certo pra isso, tá? — Cisco sai dali.

— Cisco! Isso vai dar certo!

— Desculpe, Barry. — Caitlin diz saindo dali acompanhando Cisco.

— Talvez você esteja pressionando demais ele. — Jane sugere.

— Ele vai conseguir, eu sei que vai.

No dia seguinte, Barry trabalhava em um jeito de fazer Cisco conseguir. Jane havia tido uma ideia e ele estava fazendo. Estavam tentando encontrar áreas com maior energia transdimensional, assim seria mais fácil para Cisco a acessar e manipular. Haviam finalmente encontrado. O lugar não estava sujo, mas abandonado.

— Esta área tem maior nível de energia transdimensional. Talvez você consiga abrir o portal que havia aqui.

— É sério isso? Nesse pesadelo aqui?

— Pois é. — Barry diz.

— Adorei. Está bem, vamos lá.

— Olha, cara, se isso não funcionar eu te juro que paro de pedir pra você fazer isso. — Barry afirma.

— Beleza. — Ele responde.

— Vai funcionar, Cisco. — Jane disse.

— É o que eu espero. — Ele se posiciona bem em frente ao portal que ficava ali. Fecha seus olhos e estica suas mãos. Alguns segundos se passam e nada. Cisco continua forçando. Ele queria muito que desse certo, mas não deu infelizmente. — Eu não consigo.

— Isso mesmo. — Harry afirma saindo das sombras do lugar. — Você não consegue. Não consegue, Ramon.

— O que tá fazendo aqui, Harry? Você disse que... — Jane é cortada.

— Eu sei bem o que eu disse, mas o Barry não vai parar, não é? Não é mesmo, Senhor Allen? Você nunca vai desistir, então farei o possível para garantir que você não morra. Nem você, Jane. Sou mais velho e mais experiente do que vocês. Precisam de mim, então estarei aqui para ajudar.

— Certo e o que vai fazer pra ajudar?

— Eu recalibrei o óculos que Cisco usou na Terra 2 para a frequência eletromagnética desta Terra. Deve o ajudar a acessar a energia transdimensional para manipulá-la.

— Igual o Reverb. Só falta eu pintar os olhos e fazer um cabelo samurai para transformação estar completa.

— Então aproveite. — Harry joga os óculos para Cisco, que os segura.

— Agora você é capaz, Cisco. Agora pode abrir o portal! — Jane afirma.

Cisco coloca os óculos. Ele começa a brilhar uma cor azul cintilante. Após isso, Cisco estica suas mãos e começa a pensar na Terra 2. A energia multidimensional começa a se formar pelas mãos de Cisco, originando uma rajada de vibração poderosa que, aos poucos, estava abrindo o portal.

— Está funcionando.

Cisco retira os óculos e os dá para Harry, impedindo que o portal seja aberto então. Ele estava quase conseguindo, mas desistiu.

— O que foi? Estava quase aberto!

— Desculpe, não posso fazer isso! Não me peça pra fazer isso, por favor!

Cisco sai dali, deixando Barry, Jane e Harry confusos. O que havia acontecido para Cisco desistir de uma última hora?

Mais tarde nos Laboratórios Star, Barry e Jane procuravam Cisco. Ninguém havia o visto desde cedo. Eles procuram em todo Laboratório, menos em sua oficina, o que era muito óbvio. Eles decidem ir até o lugar quando encontram Cisco trabalhando em algo.

— Oi, Cisco. — Jane diz. Ele não responde. Provavelmente achava que os dois iriam o pedir para tentar abrir o portal de novo, quando queriam entender o porquê dele desistir.

— Olha, eu sei como é ter o Zoom mexendo na sua cabeça. Sei como pode ser assustador. — Barry diz.

— Não é o Zoom. Sou eu.

— Como assim você? — Jane pergunta.

— É como se agora eu fosse o Anakin Skywalker. Tenho a capacidade e tenho a habilidade, mas a força está comigo e isso é algo que eu consigo sentir. Mas se eu começar a abrir portais para outros mundos e fazer aquelas maluquices que o Reverb estava fazendo... E se eu acabar me tornando um Vader?

— Cisco, eu não acho que você acabe se tornando um Vader. — Jane afirma.

— Você não sabe disso, Jane. Foi o que aconteceu com o Reverb. Ele aprendeu a usar suas habilidades e quando ele sentiu isso... Quando sentiu esse poder... Ele sucumbiu... ao lado negro.

— Olha, eu entendo. De verdade. Todas as vezes que eu aprendia uma nova habilidade, eu ficava apavorado sobre o que isso significaria pra mim e sobre o que isso faria comigo, sabe? Mas você estava lá comigo quando aprendi a vibrar, subir em um prédio e até mesmo quando viajei no tempo.

— Quando eu fui pra Força de Aceleração, eu senti muito medo. Eu senti como se algo dentro de mim tivesse despertado. Eu pensei que meu lado negro havia se libertado, mas foi ao contrário disso. Vocês me ajudaram e eu consegui aprender a ser uma super heroína. Quando eu estava na Terra 2 e vi eu mesma do mal, pensei como seria se eu me tornasse aquilo, mas quando eu voltei e percebi que a minha vida aqui era perfeita eu comecei a parar de temer o futuro e focar em escrever ele. Você não vai se tornar um Vader, Cisco. Você vai se tornar o Vibro!

Após ouvir aquelas palavras, Cisco sentiu algo que nunca havia sentido antes. Ele sentiu confiança. Imaginando seu fururo como um grande herói salvando o universo, ele percebeu que não deveria temer o que iria acontecer, afinal quem decidiria isso era ele.

— Você está certa, Jane. Eu tenho algo que o Reverb nunca teve. Eu tenho amigos. Eu tenho parceiros. Eu tenho família e vocês são ela. Eu sou grato a vocês. Querem saber? Estou pronto para mais uma rodada! Está na hora de abrir um portal para a Terra 2!

— Vamos nessa, Vibro.

— Pessoal, eu fiz algo. Eu peguei o aparelho que usei para roubar a velocidade do Barry e da Jane e mudei sua função para um aparelho capaz de suportar Taquions. Agora, nem vão notar que está aqui. — Wells coloca o dispositivo nos emblemas de Jane e Barry. Nem parecia ter algo ali. Jane percebe que Caitlin estava distante. Ela estava triste e pensativa.

— Caitlin, eu sei que vai ser difícil pra você, mas temos que pegar esse cara.

— Eu sei, eu quero pegar ele. Eu só não tô pronta pra encarar o Jay. Ou seja lá qual seja o nome dele.

— Como assim?

— Lembra que eu te disse que ele estava doente? Eu tentei encontrar o sósia dele para salvá-lo, mas não tinha algum Jay Garrick nessa terra. Eu falei com ele sobre isso quando ele me levou até o parque e me mostrou seu sósia, que não se chama Jay Garrick. Ele se chama Hunter Zolomon. — Caitlin diz.

— Hunter Zolomon? — Harry pergunta entrigado. — Você tem certeza disso?

— Sim, por que a pergunta?

— Porque na minha terra... Hunter Zolomon era um assassino em série condenado. — Harry mostra uma imagem de Hunter nas telas dos Laboratórios Star. Parecia um maníaco. Usava barba enorme e cabelos gigantes. Possuía olheiras e olhos vermelhos.

— Esse é o Jay?! — Caitlin pergunta.

— Não, esse é o Hunter. É a última foto pública do Hunter Zolomon. Muito reconhecida pelas pessoas da minha Terra. Lá, os assassinos em série são raros, então rolou muita cobertura na mídia. Teve um podcast. Quando Hunter tinha 11 anos, o pai matou a mãe dele bem na frente dele. O pai foi preso e Hunter cresceu em um orfanato. — Harry explica.

— Anos mais tarde, foi condenado por 23 assassinatos?! — Barry pergunta enquanto lê a ficha do assassino.

— 23?! Isso é bem estilo Hannibal Lecter. — Cisco afirma.

— Depois do julgamento, Hunter foi enviado para o manicômio Saint Perez para criminosos perturbados. Terapia de choque diária, curaram os impulsos dele e o tiraram dos holofotes.

— Até a noite do acelerador de partículas. — Caitlin diz.

— A matéria escura invadiu o manicômio e isso aconteceu. Eu pensei que manter a matéria escura subterrânea poderia ajudar, mas eu estava enganado. Eu só criei um monstro imbatível. — Harry diz.

Parece que o Time Flash havia acabado de descobrir a verdade sobre o passado de Jay, ou melhor, de Hunter Zolomon.

— Ele não é imbatível. Jay não sabe que sabemos quem ele é. Ele acha que seu passado é segredo. Podemos usar isso contra ele mesmo. — Jane afirma.

— Como assim? — Barry pergunta.

— Acho que acabei de ter uma ideia de como deter ele. — Jane afirma.

Jane explica o plano para o Time Flash. Ele consistia em usar o passado de Jay contra ele mesmo. Usando elementos e pessoas traumáticas em sua vida, ele abaixaria a guarda e seria o suficiente para Barry e Jane o capturarem. Cisco, Jane e Barry estavam no hospital abandonado em que havia maior concentração de energia transdimensional. Cisco estava se preparando para abrir o portal.

— Pronto, meu chapa? — Barry pergunta. Cisco respira fundo.

— Sim. Vocês sempre acreditaram em mim. Obrigado, pessoal.

— Manda ver. Você consegue.

Cisco coloca seus óculos e estica suas mãos. O portal começa a se abrir após a energia multidimensional se alinhar em direção à fenda. Zoom retorna à Terra 1. Ele encara os três com sua máscara demoníaca e seu olhar mortal.

— O sósia do Reverb aumentou o seu poder. — Zoom afirma. Agora que já sabiam de sua identidade, era perceptível que a voz do vilão era similar a de Jay, afinal era ele.

— Ódio é um forte motivador.

— Não foram inteligentes em reabrir o portal. — O vilão diz de forma maligna.

— Se eu tirar os poderes de vocês, não conseguirão me deter...

— Vamos ver. — Jane o provoca.

Jane e Barry começam a correr pela cidade seguidos de Zoom. O vilão percebe que os dois estavam extremamente mais rápidos, podendo ultrapassa-lo de forma inimaginável. Eles chegam aos Laboratórios Star.

— Vocês ficaram mais rápidos. Ótimo. Vai ter mais para eu pegar.

— Você quer nossa velocidade? Vem pegar. — Jane e Barry correm pelos  corredores até chegarem no estacionamento onde Linda Parker treinou para fingir ser a Doutora Luz. Zoom está os perseguindo quando Cisco usa uma imagem de papelão para o surpreender. Era o pai de Hunter Zolomon. Zoom começa a ter lembranças com seu passado e do dia traumático em que seu pai matou sua mãe na sua frente. Jane e Barry jogam raios e socos contra o vilão. Raivoso, ele segue mais a frente quando outra imagem surge. Dessa vez, era sua mãe. Zoom fica ainda mais desorientado. Barry atira em Zoom com uma arma. Não era uma arma normal. Em vez de balas, uma tornolezeira surge prendendo Zoom e o eletrificando. Atordoado, ele cai de joelho ao chão. Jane retira sua máscara então.

— Como vocês descobriram que eu era o Zoom? — Jay pergunta irritado.

— Você cometeu um erro. Você contou para Caitlin quem era o seu sósia.

— Eu tive que contar para que ela parasse de tentar me concertar. Ela é inteligente. Como descobriram?

— A Velocidade 9. Quando corre rápido do suficiente deixa o raio do velocista azul. — Jane afirma. Ela estava orgulhosa por ter conseguido vencer Zoom com a ajuda de Barry.

— Nós teríamos te ajudado. Teríamos feito o possível para salvar a sua vida.

— Nem tudo. — Jay responde.

— A Caitlin achou uma cura, Jay!

— Uma cura temporária! Eu tô morrendo! Só tem um jeito de conseguir o que eu quero!

— E você não se importa com as vidas que vai destruir para conseguir isso?

— Não, não me importo! Esse sentimento foi tirado de mim há muito tempo. — Jay afirma irritado. Barry e Jane se levantam pensativos e com raiva de Jay. — Nós somos parecidos, Barry. Aconteceram coisas semelhantes com a gente quando crianças. Você poderia ter se tornado o mesmo que eu facilmente. — Zoom afirma.

— Não. Eu nunca seria como você.

— Não quer deixar seus amigos e sua família, eu entendo. Não quer abandonar a Jane, eu entendo. Eu sinto a mesma coisa pela minha Jane.

— Você não se importa com ninguém. Você usa a Jane ao seu favor.

— Isso não é verdade! Eu pedi para uma pessoa se passar pelo Zoom e eu e Jane o enfrentamos. Tudo isso para manipular o Time Flash. Depois da batalha, eu me revelei para ela e pedi para que contasse a mentira de que eu havia a abandonado. Ela terminou com o Barry dela para ficar comigo. Nos tornamos sobreviventes.

— Você é maníaco!

— Olha, tenho que admitir. Isso foi inteligente. Usar meus pais contra mim.
Ah, família. É uma fraqueza.

— Não para todos.

— É aí que você se engana, loira. Tá na hora de eu pegar o que eu quero.

Barry ri. Ele havia acabado de capturar Zoom, que tinha um plano.

— Você não vai pegar nada de mim nem de ninguém. Nunca mais e em nenhuma Terra. — Barry afirma.

— Não pode impedir a escuridão.

— O que foi que você disse?

Os olhos de Jay ficam completamente pretos e sua voz fica idêntica a de Zoom quando está com sua máscara.

— Não pode impedir a escuridão. — Ele, de algum jeito, consegue usar sua velocidade e vibra suas mãos para quebrar as algemas. Depois disso, ele foge dali. Jane e Barry o seguem.

Estavam correndo pela cidade toda atrás de Zoom. O vilão consegue os despistar. Barry e Jane sentem um ódio incontrolável e tinham motivo. Eles quase haviam detido o velocista maligno que os manipulou por tanto tempo. Jane ainda tinha esperança que poderiam vencer Zoom, diferente de Barry, que se sentia cada vez mais estúpido e inútil. Haviam quase conseguido, mas Jay era inteligente.

— Não!!! — Barry grita. Seu ódio era profundo. Além disso, se sentia incapaz e insuficiente para salvar sua cidade. Seus olhos se enchiam de lágrimas de tristeza. Ele havia falhado novamente.

— Ele estava bem ali, Jane! Quase pegamos ele! Ele fugiu de novo!

— Barry, vamos conseguir detê-lo!

— Como?! Como?! Ele é mais inteligente. Todo plano que bolamos ele já preveu ou já tem outro plano para escapar. É impossível!

— Nós temos uma vantagem sobre ele. Sabemos sobre o passado dele, o que nenhuma outra pessoa sabe além dele.

— E o que você quer fazer?

— Pensaremos em algo.

Jane e Barry voltavam para casa junto de Joe e Iris. Estavam frustrados por não terem conseguido novamente. Haviam acabado de passar da porta.

— Ele estava bem ali!

— Sabemos, Barry... — Joe fica assustado. A casa estava destruída. Os pratos no chão quebrados, as roupas jogadas, parte do telhado caído. Diversos papéis caídos sobre toda a casa. Alguém estava ou está ali. Barry e Jane começam a procurar por Wally, que estava bem ali na casa antes.

— Wally! — Joe chama pelo filho.

— Aqui em cima! — Joe e Iris sobem. Havia algo escrito na parede do quarto de Wally. — A velocidade de vocês pelo Wally. — Jane lê em voz alta.

Zoom havia sequestrado Wally. Jay havia dito que em breve iria conseguir a velocidade de Barry e Jane. Ele estava cumprindo seu objetivo. Se o Flash e a Fúria Escarlate não dessem sua velocidade para Jay, ele iria matar Wally sem piedade. Com a velocidade dos dois combinada, Zoom irá ficar imbatível. Barry e Jane chamam o Time Flash para a casa dos West. Após quase meia hora depois de chegarem, tentavam pensar em um plano, mas ao que parecia não existia algum plano além de dar o que o Zoom quer.

— Pai. Café? — Iris leva um café para Joe, que estava em estado de choque.

— Claro. — Ele diz após alguns segundos pensando. Estava com um olhar assustado e preocupado.

— Vamos trazer ele de volta.

— E se usarmos os meus poderes? Podemos adaptar os óculos. — Cisco sugere, mas não havia tempo pra isso.

— Não há tempo.

— E que tal um campo eletromagnético de baixa frequência?

— Não temos equipamento para isso.

— Então vamos em outra missão de resgate. — Cisco diz.

— Quando escalarmos, o Zoom pode...

— Dá um tempo aí! Preciso de um minuto! — Joe afirma estressado.

— Barry, sabe que isso não é culpa sua, não sabe? — Barry não responde. Continuava olhando fixamente para o chão com um olhar de ódio. — Né?

— A culpa é minha, Jane! Eu deveria ter ajudado a checar as algemas.

— O plano foi minha ideia. Se a culpa é de alguém, é minha! Não pode se culpar por tudo, Barry. Pare de carregar o peso do mundo em seus ombros. Ninguém está te julgando, mas você coloca sua culpa em tudo! — Jane afirma.

— Eu poderia ter sido mais rápido! Mesmo sendo mais rápido que o Zoom, eu deixei ele nos despistar. Quando ele cortou as algemas e fugiu, eu hesitei!

— Barry, eu te entendo. Nós vamos capturar o Zoom. É só questão de tempo até conseguirmos o vencer.

— Espero que você tenha razão, Jane.

— Vamos dar nossa velocidade?

— O Wally é família. Nós precisamos salvá-lo das garras daquele monstro, mesmo que o custo seja alto.

De volta aos Laboratórios Star, Jane segura o capacete de Jay com um olhar de amargura. Com raiva no coração, ela aproxima o capacete de Cisco.

— Tem certeza? — Cisco pergunta.

— Tenho. — Jane afirma.

— Nós nem sabemos se ele vai conseguir me ouvir.

— Ele vai te ouvir. — Barry afirma.

Cisco coloca seus óculos e após alguns segundos segura o capacete em mãos. Após abrir os olhos, estava vibrando.

— Eu tô vendo ele. O Wally está vivo.

— Graças a Deus. — Diz Joe.

— Você vê o Jay?

— Sim, eu estou vendo ele. Ele pode me sentir. — Cisco tenta dizer algo para Jay através da vibração. — Jay! — Ele se vira devagar. — Eles aceitam. O Barry e a Jane te darão a velocidade deles.

A vibração termina. Barry e Jane colocam seus trajes e esperam a visita de Zoom. Após alguns minutos, o maligno velocista surge no córtex com Wally. Todos posicionam suas armas na direção de Zoom. Wally estava assustado. Seus olhos brilharam ao ver Joe e Iris. Sentiu esperança.

— Pai! — Ele grita desesperado.

— Aguenta firme. Solta ele!

— Flash e Fúria Escarlate... nós tínhamos um acordo. — O Zoom diz.

— Nossa velocidade pela vida do Wally. Solta ele e ela é sua. — Jane afirma.

Zoom solta Wally, que corre até Joe e o abraça da forma mais forte possível.

— Você está bem? — Joe pergunta.

— Estou. — Wally responde aliviado.

— Precisa sair daqui agora.

— Eu não posso. — Ele afirma.

— Cisco, leva ele para longe daqui!

Cisco e Wally saem do córtex. Zoom retira sua máscara, revelando o rosto de Hunter Zolomon, quem eles conheciam como Jay Garrick. Caitlin sente uma dor em seu peito ao ver o homem que amou no traje de Zoom.

— Vamos acabar logo com isso.

Jay sorri de forma maligna e arrogante. Ele estava feliz por finalmente estar prestes a se tornar o homem mais rápido do mundo. Dos dois mundos.

— Foi com isso que roubei a velocidade do Flash e da Fúria Escarlate pela primeira vez. Agora, eles só precisam correr e a velocidade deles será transferida para este frasco, mas somente se eu recalibrar.

— Vai em frente. — Jay diz sorrindo.

— Algum dia... eu vou tirar esse sorriso presunçoso da sua cara. — Harry afirma irritado. Jay sorri mais ainda.

— Então, esse era o seu plano o tempo todo? — Jane pergunta.

— Desde que os céus se abriram e me mostraram outro mundo, com outros velocistas. Quando eu vi vocês aqui, eu já sabia o que eu deveria fazer.

— Como você continua vivo? Vimos você morrer. — Iris afirma.

— Sim, vocês viram.

— E o que era aquilo? Uma miragem da velocidade? Foi o truque que o Flash Reverso usou para nos enganar.

Jay dá gargalhadas. Ele era muito mais inteligente e capaz de fazer algo melhor que uma simples miragem.

— Miragem? Não. Eu sabia que não poderia estar em duas Terras ao mesmo tempo. Então, eu voltei no tempo e conheci o meu eu do passado. Também sabia que a única forma de Barry e Jane ficarem mais rápidos era se vocês testemunhassem a morte do velho amigo Jay. — Zoom afirma.

— Quando decidiu fazer isso?

— Quando vocês fecharam as brechas e foram para a Terra 2. Acreditem, não foi fácil convencer o meu resquício do tempo a ser assassinado por mim. Mas quando ele viu a genialidade do meu plano, ele concordou.

— E quem é o homem da máscara de ferro? — Barry pergunta. Ele havia prometido o salvar.

— Você não acreditaria se eu contasse.

— Por que o facete? Sair por aí vestido de Flash com um elmo prateado?

— Para dar esperança às pessoas.

— Esperança? — Jane pergunta.

— Claro, para eu poder tirar delas. É muito divertido fingir ser um herói.

— Você não é um herói. — Caitlin afirma. — Você é só um monstro.

— Acabei. — Harry afirma. Barry e Jane entram na esteira de velocidade. Começam a correr. A Velocidade é transportada para o frasco conforme os dois corriam. Barry e Jane sentiam a Força de Aceleração sair de suas veias. A sensação era terrível. A velocidade havia saído totalmente do organismo dos dois, que se sentem fracos.

— Barry e Jane, vocês estão bem?

— Estamos bem. — Jane diz.

Harry entrega o frasco para Jay, que rapidamente injeta a velocidade em si. Ele sente uma sensação poderosa com eletricidade se multiplicando por seu organismo. Seus olhos ficam pretos e seu corpo começa a ser contornado por eletricidade da Força de Aceleração. Ele nunca havia se sentido tão poderoso.

— Obrigado, Flash e Fúria Escarlate!

Ele segura os dois pelo pescoço e os segura contra a parede da sala de treinamento. Ele iria matá-los.

— Jay, para! Por favor. Se alguma coisa que vivemos foi real, solta eles agora! Eu sei que uma parte de você se importou comigo, então te resta alguma humanidade. Por favor, solte-os.

Jay solta Barry e Jane. Ele estava irritado, mas no fundo, gostava de Caitlin. Raivoso, Zoom a segura e corre em direção a um portal para a Terra 2.

— Caitlin! — Grita Cisco desesperado.

PRCIOU_STILES ©

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