1⚡CHAPTER TWO: NOVOS PODERES
Chapter Two: Novos
Poderes
Desde que viu o impossível quando criança, Barry sempre acreditou que ele fosse possível. Ninguém acreditava, mas ele sim. Desde sempre acreditando, nunca se imaginou como algo que havia ser tornado. Como ele estava correndo tão rápido? A sensação de eletricidade em suas veias era algo surpreendente e ao mesmo tempo eletrizante. Ele havia se tornado o próprio impossível. Agora ele se trocava para um treinamento, para mostrar seus novos poderes para seus colegas dos Laboratórios STAR.
— E então? Coube? — Cisco perguntou batendo na porta do trailer.
Barry em seguida saiu de lá usando uma roupa vermelha e branca de corrida. Era ridiculamente feia.
— Está um pouco apertado. — Disse desconfortável. Estava muito apertado.
— O melhor é que você vai correr tão rápido que ninguém vai te ver! — Cisco diz animado com tudo.
— Ainda tô em dúvida se isso é verdade, não que o Barry esteja mentindo, mas as vezes ele interpretou errado! — Diz Caitlin.
— O Barry sempre interpretou tudo muito bem, é uma das pessoas mais inteligentes que conheço. — Diz Jane.
— Vamos esperar e ver então! — Diz Doutor Wells em sua cadeira de rodas. Wells estava com um olhar apreensivo e observador. — Barry e Jane, venham até aqui por favor. — Pede Wells. Jane e Barry se aproximaram. — Eu peço desculpas por tudo isso. A culpa é minha. Eu deveria ter prestado atenção e prevenir que isso iria acontecer.
— Doutor Wells, está tudo bem. Entendemos. Eu sei que o senhor não fez de propósito. — Disse Jane.
— Ótimo. Obrigado então. Barry, está pronto? — Perguntou Wells.
— Mais pronto do que nunca.
Barry coloca o capacete e seus óculos.
— Senhor Allen, tome cuidado!
— Pode deixar! — Barry afirma.
Barry então se posiciona em posição de corrida para pegar impulso. A eletricidade pulsa por suas veias em uma sensação indomável de poder. Ele dá um grande salto e começa a correr tão rápido, mas tão rápido, que acaba derrubando Cisco no chão.
— Que irado! — Cisco diz.
Os olhares de todos mostram surpresa. Caitlin usa um tablet para monitorar a velocidade de Barry e se surpreende. Ela não acreditava que aquilo estava acontecendo, afinal era impossível.
— Ele tá correndo 349 quilômetros por hora! Isso é impossível!
— Isso é demais! — Diz Jane. A garota não podia acreditar no que vira.
— Parece que o senhor Allen se tornou o impossível. — Diz Doutor Wells.
Até que na corrida, Barry acaba se lembrando da morte de sua mãe, e da noite em que viu o homem de roupa amarela. Isso fazia sentido, afinal atrás dele se formavam raios idênticos aos que viu na noite da morte de sua mãe. Assim fecha os olhos e acaba se desconcentrando e batendo em diversos em baldes de óleo. Assim quebrando seu pulso e sua perna.
— BARRY! — Gritou Jane.
— Meu Deus! — Exclamou Wells.
⚡
Caitlin examinava os ferimentos de Barry, que magicamente tinham se curado das fraturas em poucas horas.
— Como?? — Caitlin pergunta a si.
— O que? — Barry pergunta.
— Seus ferimentos eram muito graves, poderia deixar uma pessoa normal com meses de cama, mas você se curou automaticamente em poucas horas.
— Como isso é possível? — Jane pergunta sentada ao lado de Barry.
— Não é. — Cisco responde.
— Não se preocupe Barry, vamos entender tudo em breve. — Diz Wells. — Senhor Allen, você estava indo bem hoje. Muito bem pra falar a verdade. Mas algo aconteceu. Algo o tirou do foco. Se importa de nos dizer o que? — Doutor Wells pergunta seriamente.
Barry estava inseguro para responder, mas disse.
— Pensei em uma coisa. — Barry diz.
— No que?
— Quando eu tinha 11 anos minha mãe foi assassinada. — Barry afirma. Cisco e Caitlin mostram um olhar de tristeza, e de pena. — Era noite, e eu ouvi um barulho. Quando eu desci as escadas, tinha uma bola de raios em volta da minha mãe. Um dos raios era vermelho e outro amarelo, e dentro dos raios, tinha um homem. Um homem de roupa amarela, ele matou a minha mãe. Ninguém acreditou em mim. Médicos me analisaram, psicólogos, tudo, mas não deu em nada, e meu pai levou a culpa. Ele está preso até hoje lá.
— Aí que ele foi morar comigo, minha irmã e meu pai. — Jane diz.
— Entendi... — Doutor Wells afirma.
— O Homem de amarelo matou a minha mãe, eu tenho certeza!
— Fica tranquilo Barry, acreditamos em você! — Doutor Wells diz. — Eu te prometo que vamos achar quem fez isso com você, nos vamos encontrar o real assassino de Nora Allen.
— Obrigado Doutor Wells, é muito importante para mim. — Barry diz.
— Até lá, vamos estudar melhor suas habilidades.
— Ah, e uma outra observação. Os raios que estavam na minha casa naquela noite eram idênticos aos que eu faço quando corro. Seria isso possível? Alguém com esses mesmos poderes ter matado a minha mãe a tantos anos?
— Uma observação interessante, senhor Allen. Irei trabalhar nisso. — Wells diz.
— Barry, vamos dar uma volta. Quem sabe tomar um sorvete, sabe? Só para esfriar a cabeça. — Jane diz.
— Certo, boa ideia. — Barry responde.
⚡
— Barry, sobre esse seu novo poder, assim, é melhor não contar nada para ninguém sobre isso.
— Por mim tudo bem, mas e você? Vai ter que mentir pro Joe, pra Iris e pra um monte de gente pra sempre? Deve ser difícil
— Infelizmente, mas não se esquece que terá que fazer isso também. Vai ser tenso, mas não tem jeito. — Jane afirma.
Um carro voa em direção aos dois. Barry usa sua super velocidade para levar a si mesmo e a Jane para longe. Caídos no chão, Barry corre até o carro caído na rua.
— Barry! — Jane grita.
Sem a escutar, Barry voa em direção onde o carro foi lançado e vê algo impossível: O próprio Clyde Mardon andando na rua e o encarando. Mas como? Na noite do acelerador de partículas o avião de Clyde foi atingido e caiu. Ele então foi declarado como morto, mas não estava.
— Clyde Mardon?? — Barry pergunta.
Sem nem responder, o criminoso começa a controlar o tempo, provocando uma neblina densa na rua. Clyde desaparece na neblina, e Barry fica desacreditado com oque viu. Jane finalmente chega ali correndo.
— O que é que aconteceu?!
— Algo impossível...
⚡
Barry chega no córtex junto de Jane.
— Me falem a verdade! Eu não fui o único atingido pelo acelerador de partículas, fui? — Ele pergunta.
Todos ficam em silêncio, inclusive Jane.
— Não, não foi. — Jane diz.
— Sabia disso? — Barry pergunta.
— É, eu sabia. — Ela responde.
— Acontece que um erro, que nenhum de nós percebeu, acabou colidindo com a matéria escura de dentro do acelerador, assim distribuindo para toda a cidade. Todos na cidade foram atingidos, e nem todos, mas muitos, ganharam poderes graças a isso. Estamos chamando eles de meta humanos. — Doutor Wells afirma.
— Então quer dizer que por causa de um erro, agora, metade da cidade são meta humanos que podem querer usar seu poder para causar caos e destruição?
— É. — Cisco disse.
— Que grande estrago, hein, pessoal?! A sorte é que eu também tenho poderes, e posso usá-los para impedi-los! — Barry diz. — É melhor trabalharmos nisso.
— Não. — Doutor Wells diz.
— Porque não?! — Barry pergunta.
— Barry, você é o único meta humano que temos aqui para analisar! Suas células são um mistério para a ciência, e existem tantas coisas que podemos descobrir ainda! Existem tesouros escondidos dentro das suas células, e tá me dizendo que vai usar isso antes de analisarmos?
— É, é oque eu estou dizendo!
— Mas eu estou dizendo não! Barry, entenda uma coisa: Você não é um herói, é só um garoto que foi atingido por um raio! — Doutor Wells diz. — Além disso, você é a chave pra evolução! Barry, não desperdice isso.
Barry nunca sentiu tanta raiva na sua vida. Pela primeira vez, sentiu um ódio profundo e se sentiu confuso.
— Barry, você tá bem? — Jane pergunta. — Quer conversar?
— Sim, mas não com você. — E correu para longe dos Laboratórios Star.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro