
1.7-FIRST HUNT PT.2
— Eai? Prontos para sairmos e batermos nas portas? — perguntou Mary ajeitando a manga da blusa
— Portas? — Dean franziu o cenho olhando a mãe
— É. Falar com vizinhos, ver os registros, trabalhar no... caso? Ainda fazemos isso certo? — Mary perguntou perdida
— As vezes. Mas, uh, a internet tornou muito desse trabalho braçal... obsoleto — Dean explicou fazendo com que Lydia incline a cabeça para o lado olhando Mary
— Resumidamente, a internet tem os dados de quase tudo que pode imaginar — a ruiva disse olhando Mary que murmurou um "ah" apenas
— Já estou no banco de dados do Departamento de Polícia — Sam disse com o olhar fixado no laptop
— Alguma coisa? — Dean perguntou
— Sim, muito. Tenho relatórios policiais arquivados em 2004... uh, '91, '89. '85, '78. Todas as mortes. Todas as crianças. Parece que começou com essa garota aqui. Elizabeth Moriarty
— Quem faria mal para uma criança — Lydia disse baixo com uma expressão de pena
— Com certeza alguém bem maligno — Dean disse fazendo todos concordarem
— Você tirou tudo isso...disso ai? — Mary perguntou impressionada
— Sim — Sam respondeu soltando uma risada nasal enquanto Mary se senta ao lado de Lydia — Mãe... não se preocupe com isso. Nós vamos te ensinar como fazer isso — Sam disse e Mary apenas assentiu soltando um leve sorriso
— Não está cansada? Não te vi parar por um segundo desde que começamos a caçar — Mary disse olhando Lydia que apenas sorriu olhando Mary
— Eu não me canso ou sinto sono, isso é coisa de humanos — Lydia explicou calmamente para Mary
— Achei. São Mylings —Sam disse sem tirar os olhos do laptop
— Mylings? — Dean perguntou com uma expressão confusa, aparentemente nunca havia visto ou ouvido falar sobre um
— Sim, do folclore escandinavo. Espíritos infantis, vingativos. "Seus gritos ajudam a atrair adultos para a morte."
— Nossa — Lydia disse chocada com a fala de Sam
— Alguma coisa sobre corações congelados? — Mary perguntou
— Não, ainda não. Mas isso é apenas de relatos folclóricos antigos e incompletos. Todos nós sabemos que folclore nem sempre é 100% — Sam disse levantando o olhar para a mãe
— Hum. Mm, talvez, mas... tudo o que sei é que aquele garotinho que me agarrou, eu... ele não queria me machucar. Ele estava assustado — Mary disse se levantando
— Sim, deve ter parecido assim, mas, mãe, todas as vítimas foram atraídas para a morte pelo choro de um bebê. O espírito marcou Natalia logo antes dela ser morta, da mesma forma que o espírito marcou você. Quer dizer, se não tivéssemos chegado a tempo... — Sam escolheu as palavras que iria dizer por conta que sua mãe parecia abalada com oque havia acontecido
— Bem, olha, nós sabemos o nome de todas as crianças, certo? Sabemos que estão todos enterrados localmente, então digo para salgá-los e queimá-los. Essa é a aposta segura — Dean disse se levantando — Pode ficar mãe, vai ser rápido
— Vamos lá — Lydia se levantou depressa olhando os Winchester
(...)
— Eu odeio cemitérios — Lydia sussurrou para Dean assim que pisaram no local — É sinistro
— Acho que ninguém gosta de cemitério — Dean disse rindo para Lydia que riu de volta
— Ali, é aquele — Sam disse apontando para a lápide com o nome do garoto
— Lucas Kellinger — Lydia disse baixo olhando a lápide — Morreu tão jovem — a ruiva disse olhando o ano do nascimento e o da morte "1996-2004"
— Segura a lanterna — Dean entregou para a garota que segurou apontando para o local que iam cavar
— Eu posso desenterrar ele facilmente — Lydia propôs mas Dean levantou a cabeça a olhando
— Eu disse sem poderes
— Beleza — murmurou esperando eles cavarem e queimarem o corpo — Olha a gente pode ir embora? Esse lugar não é legal — Lydia disse olhando em volta
— Macabro — Dean disse olhando em volta
— Estou preocupado com a mamãe — Sam disse colocando as mãos no bolso do casaco
— Por que? — Dean perguntou
— Você não está?
— Ela voltou depois de muitos anos, ainda está se adaptando e nós também, assim como a Lydia. Podemos pelo menos uma vez não tornar tudo um problema, vamos tentar pelo menos curtir um pouco
— Olha se quiserem eu saio — Lydia disse ao perceber que aquilo não era assunto da conta dela
— Pode ficar — Dean respondeu segurando o pulso de Lydia
— A nossa mãe não é uma coisa — Sam disse olhando o irmão — Eu também estou muito feliz, Dean, eu estou radiante mas isso está estranho, tem algo de errado com ela
— É, ela está se ajustando
— Não, ela está lutando. Ela está tendo mergulhar de cabeça na caçada para não ter que encarar isso — Sam insistiu
— Como é que você sabe?
— Eu não sei, talvez os meus anos de experiencia. Não sei cara... " Tal mãe, tal filhos."
(...)
— O mãe — Dean chamou assim que entraram no quarto que estavam — Mãe? —chamou novamente mas ninguém respondeu
— Mary? — Lydia começou a andar pelo quarto não achando ninguém nem no banheiro
— A bolsa das armas sumiu — Sam disse apontando para o local em que a bolsa estava — Vou ligar para ela — disse pegando o celular
— Alô? — Mary atendeu coma voz calma
— Mãe, onde está? — o mais novo perguntou
— Na casa abandonada — Mary respondeu no outro lado da linha — Tive um palpite
— Mary nós já salgamos e queimamos o corpo dele, foi bem horrível por sinal — Lydia disse se aproximando do celular
— É, não funcionou
— Olha, sai dessa casa ai e espera a gente — dessa vez Dean disse
— O que? Alô? — Mary disse, aparentemente a ligação estava horrível pois mal dava para ouvir a voz de Mary
— Mamãe? — Sam chamou mas a ligação caiu
— Consegue chegar la antes da gente — Dean perguntou olhando Lydia que sumiu em um piscar de olhos
— MARY? — Lydia gritou procurando a mulher pela casa, assim que a achou viu uma fantasma com a mão no peito de Mary, bem em cima do coração. Lydia pegou a arma do chão e correu até o fantasma conseguindo acertar um tiro no mesmo que sumiu
— Lydia? — Mary sussurrou caindo no chão então Lydia largou a arma no chão correndo até a mulher
— Vem —pegou no ombro de Mary que acertou o cotovelo no nariz de Lydia a fazendo solta-la — Mas que merda é essa? — Lydia perguntou vendo um liquido preto sair dos olhos de Mary que não parecia ser mais a Mary. Lydia correu até a loira colocando a mão na cabeça da mulher que pareceu voltar ao normal pelo menos por alguns segundos
— No porão, CORRE! — Mary gritou então Lydia saiu correndo até o porão procurando por algo mas apenas achou o garotinho que machucou Mary
— Ah, que beleza — Lydia sussurrou pronta para lutar com a criança mas ela apenas apontou para a parede. Lydia estendeu a mão na frente da parede a fazendo quebrar oque chamou o espiritou que possuiu Mary — Espera ai Mary — Lydia apontou a mão na direção de Mary e outra na direção do esqueleto que achou atrás da parede
— AQUI — Sam apareceu correndo até Lydia jogando o sal no esqueleto e Dean passou uma corrente em volta do corpo de Mary — Queima — Sam pediu então Lydia apenas estendeu a mão na direção do esqueleto o fazendo pegar fogo
— E agora? — Lydia perguntou olhando Sam mas sua resposta foi respondida quando o espirito saiu de Mary começando a pegar fogo soltando um grito perturbador — Caramba — Lydia sussurrou olhando as cinzas e as crianças que apareceram do nada
— Pode ajudá-los? — Dean perguntou olhando Lydia que entendeu oque ele pediu. Lydia apenas olhou casa um deles que começou a sumir em uma névoa branca, indicando que finalmente foram para o céu
— Que legal — Lydia riu olhando Dean que levantou a mão batendo na de Lydia
— Você mandou bem — Dean elogiou olhando Lydia que apenas o abraçou com um sorriso enorme no rosto
— Vejo que estão em boas mãos — Mary disse olhando os filhos e Lydia
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