1.6-FIRST HUNT PT.1
— O que está fazendo? — perguntou o anjo olhando Lydia que mexia os dedos olhando a pequena esfera vermelha entre os dedos
— Esperando amanhecer — a ruiva encostou as costas na cadeira para olhar o anjo — Eu não durmo então...
— Entendo — o anjo deu curtos passos até se sentar de frente para a Shurley — Eu também não durmo. Pelo menos agora tenho uma companhia — o anjo disse lançando um sorriso na direção da ruiva que sorriu de volta
— Castiel posso te fazer uma pergunta? — a ruiva apoiou o antebraço na mesa para olhar o anjo melhor
— Claro
— Por que você deixou o céu para viver com os humanos? — a ruiva perguntou inclinando a cabeça para o lado da mesma forma que Castiel faz quando está confuso
— Eu...Eu percebi que os humanos são muito melhores que os anjos. Quando estava no céu era diferente mas aqui com os meninos tudo parece completo — disse lentamente escolhendo as palavras certas para usar
— Quando saiu do céu quando sentiu que se encaixava? Que sentiu que pertencia a esse lugar? — Lydia perguntou se referindo ao Bunker e tudo a sua volta
— Ainda não tenho certeza disso — o anjo disse olhando Lydia que pressionou os lábios abaixando o olhar — Lydia, seu lugar é aqui — Lydia levantou a cabeça ao ouvir a fala oque fez crescer um pequeno sorriso nos lábios rosados da ruiva — Os meninos, a Mary e eu amamos você, mesmo tendo a conhecido a poucos meses. Sabemos que podemos confiar em você porque sentimos isso
— Eu agradeço — a ruiva estendeu a mão pegando a de Castiel. Era estranho ver um ser tão antigo como Lydia parecer uma criança acuada, talvez pelo medo do abandono ou por nunca ter tido uma família
— Lydia — Mary apareceu na sala olhando ambos com o cenho franzido — O que estão fazendo?
— Conversando — Castiel respondeu olhando Mary
— Ok. Lydia pode me ajudar com uma coisinha? — a loira perguntou olhando Lydia que a olhou curiosa — Vem — chamou a mesma que a seguiu até o quarto de Mary
— Não era para estar dormindo? — a voz calma de Lydia preencheu o local silencioso chamando a atenção de Mary
— Estou sem sono — Mary respondeu pegando uma tesoura prata de cima de uma pequena mesa no canto do quarto — Você pode me ajudar a cortar? — Mary perguntou se referindo ao cabelo. Lydia olhou para a tesoura e logo para o cabelo de Mary
— Já sei oque fazer — Lydia pegou a tesoura e virou Mary de costas para ela começando a cortar o cabelo de Mary
(...)
— Bom dia — Lydia entrou com um sorriso enorme no rosto vendo os meninos olharem na direção da ruiva, confusos pelo bom humor logo de manhã
— Bom dia flor do dia — Dean disse colocando café na xícara e estendendo para Lydia que deu um passo para o lado mostrando o corte que fez no cabelo de Mary — Caramba — sorriu de lado vendo o cabelo da mãe
— A Lydia me ajudou — Mary disse dando longos passos até chegar na mesa
— Ficou ótimo — Sam reprimiu os lábios em um sorriso gentil para as mulheres — Não come isso ai não, a gente frita mais, a essa altura já deve estar frio — Sam impediu a mãe de comer o bacon a fazendo o olhar com uma careta
— É bacon — Mary disse colocando o bacon na boca
— É, está no DNA mesmo — Dean sorriu olhando a mãe — Quer? — estendeu para Lydia que pegou um
— É muito bom mesmo — Lydia disse sorrindo então Dean estendeu novamente o prato para Lydia que pegou mais causando um sorriso em Dean
— Já faz parte da família olha ai — Dean disse olhando Lydia comer Bacon
— Por que cortou o cabelo? — Sam perguntou com o cenho franzido olhando a mãe
— Prefiro cabelo curto para caçar, para não dar vantagem para puxar — Mary gesticulou com as mãos fazendo Dean soltar um rápida risada
— Já falei para o rapazinho. Esse cabelo de sansão não da certo — Dean olhou o irmão e Lydia parou de comer olhando seu próprio cabelo
— Eu vou precisar cortar o meu? — a ruiva perguntou claramente não querendo fazer isso
— Não, está ótimo assim — Dean respondeu olhando Lydia com um sorriso enorme oque a fez sorrir aliviada. Mary e Sam se entreolharam no mesmo segundo ao ver a interação dos dois, claramente havia algo ali
— Espera, você disse que vai caçar? — o Winchester mais novo perguntou
— Eu achei um caso
— Como assim? Eu achei que estava chocada até com a existência internet — Sam disse claramente confuso com a mudança da mãe
— Pedi ao Dean para compara jornais quando foi a cidade — Mary disse fazendo Dean desviar o olhar vendo a bronca que tomaria do irmão
— Espera ai, eu não sabia que estava procurando casos — o Winchester se defendeu
— Não estava...Só achei um — Mary disse dividindo o olhar entre os filhos — Em Minnesota. Dois mortos num quarto trancado. As vitimas ligaram por um choro de bebê, mas a casa estava vazia a não ser pelos corpo. Faz cinco dias e o legista ainda não disse a causa da morte
— Parece suspeito — Lydia disse com o cenho franzido dividindo o olhar entre os três
— Pode não ser nada. Só achei que seria bom ir lá esticar as pernas — Mary disse
— Mas eu pensei que você tivesse parado de caçar antes — Sam disse tentando fazer a mãe dizer algo suspeito
— As coisas mudam não é mesmo? — dessa vez foi Dean que queria por um fim no assunto — Família que caça junta...
— Fica junta — Mary completou incerta se oque dizia está certo
— Bora. Garagem 10 minutos — Dean disse se levantando assim como os outros que saíram no local deixando Lydia sozinha — VOCÊ TAMBÉM LYDIA! — gritou fazendo Lydia ir correndo atrás dele
— Eu nunca cacei antes, tem alguma coisa que eu deva fazer? — perguntou a ruiva andando ao lado de Dean pelo corredor
— Vem comigo — Dean guiou a ruiva até o seu quarto onde foi até o guarda-roupa pegando algo — Primeiro que essa roupa nem é de caçar — Lydia desceu o olhar para seu vestido preto até bonitinho — Pensa rápido — jogou uma blusa xadrez para Lydia que pegou no ar a olhando — Pensa rápido de novo — jogou outra blusa marrom para Lydia que pegou novamente
— Nossa — ela segurou tudo olhando Dean — Algo mais?
— Arma — jogou uma pistola para a ruiva que pegou com cuidado — Sem usar poderes, quero ver como se sai sem eles — Dean apontou para a ruiva que desceu o olhar para ele vendo a roupa que usava então já tinha a base do que usar — Vamos precisar usar ternos mas eu levo para você, tenho um de mulher que uma amiga usou
— Obrigado — Lydia sorriu antes de se virar saindo do quarto
— Lydia — chamou novamente a ruiva que voltou para trás até parar na porta — Você é da família, salvou a gente então é muito mais que bem-vinda — sorriu para a ruiva que deu um sorriso sincero olhando o homem
— Obrigado — agradeceu novamente antes de sair
(...)
— Agente Shirley Partridge, divisão de Minnesota. Esses são meus parceiros, agentes Cassidy, Bonaduce e Pattison — Mary disse mostrando o crachá assim como os outros, mas Lydia mostrou ao contrário fazendo com que Dean arrume sem tirar os olhos do homem a frente deles
— Ela é nova no trabalho — Dean deu um sorriso para o homem que pareceu não de importar
— Este é um caso local, por que que o FBI — o homem ia terminar a pergunta mas Mary o interrompeu
— Novatos. Queriam pegar um caso para treinar — Mary respondeu depressa — Queremos dar uma olhada nos corpos
— Escuta, você não fez relatório? — Sam perguntou enquanto Dean e Lydia olhavam o corpo coberto por um pano branco — Alguma dificuldade para determinar a causa da morte?
— Problema? Não não. Eu descobri a causa — o homem disse
— Lydia — Dean chamou a ruiva que foi até ele o vendo mostrar uma marca de mão no tornozelo da vitima
— Que que isso? — a ruiva sussurrou para si mesmo vendo a marca perfeita no tornozelo
— É que não faz sentido — o homem disse enquanto Lydia olhava a marca
— Queimadura? — Dean pergunta desviando o olhar para o homem
— De frio — o homem disse fazendo Lydia o olhar no mesmo segundo — Ambas vitimas morreram de hipotermia aguda num quarto á 18 graus. Quando eu os abri os corações estavam literalmente, literalmente mesmo, congelados. Como posso dizer isso ao público? Ou os familiares? — perguntou logo desviando o olhar para Mary — Bom para servir de treino em — Assim que conseguiram tudo oque precisavam foram até o local em que tudo aconteceu
— Sabe mesmo usar isso? — Dean perguntou para Mary que segura o medidor
— Pela terceira vez, sim — Mary disse assim que Lydia fechou a porta atrás de si iluminando cm a lanterna o local escuro — É analógico, tudo bem
— Por aqui — Sam disse guiando os outros três pela casa escura e nada limpa
— Esse lugar é muito estranho — Lydia disse colada a Dean — Cade a Mary? — a ruiva perguntou confusa ao olhar para trás e não a ver
— O MÃE, É POR AQUI! — gritou Dean e no mesmo segundo um barulho de porta batendo foi ouvido um pouco longe do comodo em que estão
— SAM! — Mary gritou fazendo os três seguirem o som
— MÃE! — gritou Dean tentando abrir a porta mas não conseguindo
— SE AFASTA, MARY! — Lydia gritou dando uns segundos antes de chutar a porta a fazendo cair no chão
— Mãe — Sam puxou Mary dando para Dean acertar uma barra de ferro no fantasma de uma criança que evaporou
— Cacete, isso foi muito legal! — Lydia disse animada olhando os Winchester que a olharam sérios a fazendo desfazer o sorriso
— Mãe, está ferida? — perguntou Sam olhando para a mulher que levantou a manga do casaco mostrando a mesma marca que havia no tornozelo do cadáver
— Vem, vamos embora — puxou Lydia pelo braço enquanto Sam fazia o mesmo com Mary
Continua....
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