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19.

EMILY SAINZ
📍 Melbourne, Austrália
" Explicação. "

Estar novamente no motorhome da Ferrari, não era algo que pretendia fazer tão cedo. Mas cá estava eu, com o coração acelerado pela corrida que começaria em poucos minutos. Como prometido a Carlos, eu vim acompanhá-lo nessa corrida. Porque eu iria novamente só na corrida em nosso país.

Lá fora, no circuito de Albert Park, a corrida estava prestes a começar. As luzes vermelhas se apagaram e a corrida começou. Assistia nervosamente, Carlos largou na terceira posição. Eu sabia o quanto ele estava ansioso e se preparando para essa corrida após tudo o que tinha acontecido. 

— Vamos, Carlos, você consegue! — Eu sussurrei para mim mesma, apertando a mão de Rosalina ao meu lado — 

Ela estava mais nervosa do que eu por Charles ter largado na quinta posição.

À cada volta meu coração parecia acompanhar o ritmo dos motores. Carlos estava ganhando terreno, ainda com dificuldades para passar Lando que estava à frente dele. Enquanto Verstappen aumentava os segundos em relação aos dois. 

Na volta dez, observei, apreensiva, quando Carlos se envolveu em uma disputa acirrada para tentar manter a posição que Piastri tentava tomar dele. Cada passagem, cada defesa de posição fazia meu estômago dar voltas. Eu sabia que meu irmão tinha habilidade e coragem, mas a tensão da corrida era sempre intensa.

Eu observava ansiosa sem tirar os olhos da tela da televisão, enquanto Carlos se aproximava da zona de DRS, tentando ganhar mais uma posição.

Em uma jogada de box, Carlos conseguiu pegar o primeiro lugar sendo seguido por Leclerc em segundo e Norris em terceiro. Fiquei tão feliz por saber que não escutaria o hino holandês já que Verstappen tinha desistido por conta de problemas no carro. 

Com apenas cinco voltas restantes, Carlos ainda mantinha o primeiro lugar com uma certa tranquilidade ao segundo e ao terceiro. Mas eu não conseguia ficar sentada, eu me levantava, me mexia, mordia o lábio. Cada curva, cada reta, cada milésimo de segundo me deixava apreensiva por querer que a corrida terminasse logo e do jeito que estava. 

Quando Carlos cruzou a linha de chegada em primeiro. A explosão de alegria dentro do motorhome foi ensurdecedora. Abracei Rosalina, não podendo conter as lágrimas de felicidade e orgulho do meu irmão. 

— Ele conseguiu. Carlos venceu, Rosa! — Falei com a felicidade evidente em minha voz, afastei-me para olhar ela — 

— Sim, ele conseguiu. Ele mereceu e meu Charlinho também. — Ela respondeu no mesmo tom, envolvendo o braço dela ao meu — Precisamos acompanhar isso de perto. 

Rosalina não esperou uma resposta minha, só saiu me puxando para fora do motorhome, em direção a área reservada para a comemoração do pódio.

— Estou tentando acreditar que isso está acontecendo agora que é o último ano dele nessa equipe. Espero que esses sem noção se arrependam de deixar meu irmão desempregado. — Argumentei, caminhando ao lado dela nos misturando na multidão de mecânicos, engenheiros e outros membros da equipe da Ferrari —

— Vou sentir falta do Charlos, Lily. — Rosalina falou em um tom mais baixo, olhei para ela — 

— Chega disso, hoje vamos comemorar que o Carlos ganhou e o Branquelo Percevejo ficou em segundo. — Disse, brincando com a situação mais recebo um olhar de reprovação dela — 

— Ei, não chama meu cajuzinho assim, Arabella. — Ela falou tentando soar o mais seria, arqueio uma sobrancelha — 

— Cajuzinho? É sério? — Perguntei, fazendo um esforço para não rir do apelido e ela acabar com nossa amizade — 

— Ah, deixa meu apelido. Olha está fazendo a apresentação do Lando. — Ela falou apontando para o pódio, desvio o olhar em direção onde estava sendo a cerimônia —

O meu olhar vagou por ele que estava feliz, mesmo com o terceiro lugar, sabendo que ele teve chance de passar o Leclerc. Tento conter o meu sorriso ao vê-lo no pódio junto com Carlos, isso era uma das melhores coisas. 

Por um instante o olhar dele encontra o meu, mas ele logo tratou de desviar. Solto um suspiro, balanço a cabeça saindo desse desvaneio e prestando atenção na chamada para a entrada de Carlos que era o vencedor. 

À corrida apesar de ter sido uma montanha-russa de emoções, Carlos merecia estar no lugar mais alto do pódio. Estava tão feliz por ele, e ver o sorriso no rosto dele era a melhor sensação possível.

O hino espanhol começou a tocar. Cantei baixinho, sentindo as lágrimas escorrerem novamente.

Quando o hino acabou, a entrega dos troféus foi feita e a festa da champanhe foi liberada. Decidi sair debaixo, não estava afim de ser molhada com isso, porque eu conhecia Carlos e ele faria isso propositalmente.

Puxo Rosalina comigo enquanto caminhávamos para longe da multidão comemorando.

— Eu preciso da sua ajuda. Sei que pode ser difícil, mas eu falei com Oscar e ele prometeu me ajudar, porém eu preciso de você, Lina. — Pedi em um tom calmo, ela me olhou desconfiada — 

— Não me coloca em roubada, Emily. Mas fala o que se trata? — Ela disse, sem tirar os olhos de mim — 

— Preciso que me ajude a distrair a tal Magui, preciso falar com Lando. Não quero e nem posso arrumar confusão com ela e correr o risco de sair na mídia. — expliquei o meu plano, a parte mais fácil que ela faria —

— Lily, acho melhor não… — Rosalina respondeu com um pé atrás em relação a esse assunto — 

— Por favor, você é amiga dela e Oscar vai me ajudar a entrar no motorhome da McLaren sem ninguém ver, Rosa, me ajuda. — Tentei convencê-la quase suplicando para ela — 

Eu me sentia na obrigação de conversar com ele e dar um motivo para tudo isso. Não podia viver assim. 

Algo me fazia querer falar com ele sobre tudo, acho que alguma coisa dentro de mim pedia isso.

— Tá bom, tá bom. Meia hora e nada mais, Emily! — Ela avisou seria, abro um sorriso em meus lábios — 

— Obrigada, Rosa. — Agradeci, deixando um beijo na bochecha dela que me empurrou levemente — 

— Para com isso, eu entendi que você está agradecida. — Rosalina tentou se manter séria, mas um sorriso escapou dos lábios dela — 

— E aí, está pronta, Lily? — Oscar apareceu ainda com o macacão de corrida, assenti — 

— Estou e Rosalina aceitou me ajudar. — Argumentei, olhando para ele — 

— A Magui está no motorhome da McLaren, manda uma mensagem para ela a chamando para a cafeteria. — Oscar falou, e ela fez o que ele pediu sem reclamar algo raro — 

Rosalina voltou a nos olhar. 

— Ela já está indo. Meia hora e mais nada, Emily. — Ela avisou novamente, saindo rumo a cafeteria da McLaren — 

— Vamos, Então! — Oscar falou, olhando para os lados afim de não ver alguém que possa prejudicar o meu plano — 

— Ele está melhor? — Perguntei, caminhando ao lado dele que me olhou por um momento — 

— Se for pelo o que você fez, ele está melhorando mas não acho que Lando terá uma das melhores reações ao te ver de novo, então vai com calma com ele, Lily. — Ele pediu em um tom calmo, respiro fundo — 

— Tá bom, eu vou ser o mais compreensiva possível, Oscar. — Respondi, suavemente. — 

Segui ele pelo caminho onde ele fez e não tinha câmeras ou pessoas filmando. O que facilitava muito as coisas.

Quando estávamos finalmente dentro do motorhome da McLaren, ele se virou para me olhar.

— Pronto. A sala de descanso dele é ao lado da minha só seguir o corredor e virar a esquerda, logo você sai na porta com o nome dele. — Ele avisou, passando o olhar rapidamente pelo local — 

— Obrigada, Osc. Prometo te ajudar com a Seraphina depois. — Falei, em um tom agradecida, dando as costas e seguindo o caminho que ele tinha falado — 

O corredor que estava um silêncio, pelas pessoas estarem arrumando tudo após a corrida. 

Engoli em seco, tomando coragem para abrir a porta. Respiro fundo, abrindo-o à porta e entrando a fechando atrás de mim. Passo o olhar pela sala e meus olhos logo param em Lando que estava sentando no sofá com os braços cruzados, e a cabeça tombada para trás. 

Mas ele logo levantou a cabeça e seu olhar confuso encontrou o meu. 

— Emily? O'Que está fazendo aqui? — Lando perguntou em um tom firme, sem vacilar na voz e o olhar endurecido — 

— Conversar. E eu não saio daqui se você não me escutar, Lando. — Respondi, em um tom calmo mas firme — 

— Você não entendeu dá última vez, eu não quero escutar você e muito menos a sua explicação, se é que tem explicação para o que você fez comigo. — Ele falou rude, com a expressão séria —

Porque me doía ver ele me tratando assim.

Acho que preferia estarmos nos odiando como antigamente, ele nunca me olhou como se estivesse profundamente magoado. 

Lando se levantou para sair da sala mas entro na frente da porta trancando-a e virando-me de frente para ele.

— Você não vai sair daqui, até me escutar, Lando. — Disse, olhando fixamente para ele — 

— Emily, eu não estou brincando me dá as chaves. — Lando disse seriamente, me olhando nos fundos dos olhos —

— Eu também não, me escuta, por favor. Depois do que eu falar eu prometo não te perturbar nunca mais. — Falei com uma esperança dele me escutar —

Ele assentiu, se afastando um pouco de mim.

— Tá bom. Fala. — Ele disse, cruzando os braços e me olhando com ressentimento —

Respirei fundo, tentando organizar meu pensamentos.

— Lando, eu sei que te machuquei e entendo você não querer me escutar. Mas eu me senti na necessidade de falar com você, tentar dar uma explicação para tudo o que aconteceu. — Comecei, tentando manter firme minha voz — Eu sei que mereço todo esse ódio e ressentimento de você, mas eu não estava preparada e não conseguia responder os seus sentimentos. Não sabendo de toda a sua fama antes de nos envolvermos, e não estou jogando a culpa em você. Admito que tudo isso é minha culpa, e bom, Mason chegou em um momento que ele conseguiu me compreender e isso me fez tão bem. Porém em nenhum momento quis te machucar e eu deveria ter deixado avisado desde o começo, não pensei que o que tínhamos fosse tão importante para você ao ponto de você se declarar para mim. E com tudo acontecendo tão rápido, isso me deixava ainda mais confusa, me desculpa por te dar esperanças quando você não seria correspondido do mesmo jeito.

Colocar tudo isso para fora, desabafar e conseguir dar uma explicação, que não parecia ter tirado nenhum pouco do peso em meus ombros.

Lando suspirou novamente, os ombros caindo um pouco.

— Eu deveria saber que você era assim, Emily. Me avisaram mas não quis escutar e, olha só, estou aqui do mesmo jeito que muitos terminaram, completamente apaixonado por uma mulher que desde o início deveria ter me atentado a não esperar um final feliz com você. Porque você é assim. Prefere machucar do que ser machucada, e eu estava tentando ser uma pessoa melhor por você, para você me trocar na primeira oportunidade. — Ele disse, com voz cheia de dor e frustração. —

As palavras dele fizeram algo dentro de mim quebrar. Me doía ver ele tão magoado comigo, não era uma discussão que depois ele sempre dava o braço a torcer. Agora não aconteceria isso.

— Lando, eu… — Tentei argumentar mais ele me interrompeu — 

— Não, Emily. Eu ouvi o que você tinha a dizer. E, sinceramente, não sei se muda alguma coisa para mim. — Lando falou, balançando a cabeça — Você seguiu em frente com Mason e eu preciso aprender a seguir em frente também. 

— Eu nunca quis que terminássemos assim. — Disse, minha voz trêmula — 

Ele me olhou com os olhos marejados.

— Eu também não. — Ele respondeu, um pouco mais suave e limpou a lágrima que escorreu pelo rosto — Mas as vezes, as coisas simplesmente não acontecem do jeito que queremos.

O silêncio que se seguiu foi pesado, porque cada palavra que saia da boca dele me deixava ainda pior, não apenas comigo, mas com meus sentimentos.

— Me desculpa, Lando… — Pedi, em um tom baixo mas que ele escutasse — 

— Como se desculpas fossem fazer diferença na metade da dor que estou sentindo, Emily. — Ele respondeu amargurado, desviando o olhar para outro lado da sala — 

Senti meu peito se apertar, enquanto encarava o rosto dele com uma expressão cansado.

— Eu sei que minhas desculpas não vão consertar nada. — Admiti, minha voz tremendo — Mas eu precisava tentar. Precisava que você soubesse que eu realmente lamento.

Lando suspirou, esfregando o rosto com as mãos.

— Eu só queria que você tivesse sido honesta desde o começo. — Ele disse, cansado — Talvez as coisas tivessem sido diferentes se você tivesse me dito como se sentia, em vez de me deixar descobrir da pior maneira possível. 

— Eu sei. — Respondi, sentindo o peso das minhas ações — Eu fui covarde e deixei as coisas se complicarem demais. Mas eu nunca quis te machucar, Lando. 

Ele balançou a cabeça, decepcionado. 

— É difícil acreditar nisso agora. — Ele disse, com a  voz baixa — Só espero que você não faça com ele o que fez comigo, Emily.

Lando apenas destrancou a porta e saiu. Me deixando acompanhada de um silêncio ensurdecedor, que fazia eu me sentir uma das piores pessoas. 

Engoli em seco, caminhando para fora daquela sala e desse motorhome. Apresso meus passos para o motorhome da Ferrari.

Essa conversa com ele não havia aliviado a dor como eu esperava e nem o peso em meus ombros. 

Carlos assim que me viu caminhou em minha direção com um olhar atento. 

— O que houve, Lily? — Ele perguntou, me olhando com uma mistura de preocupação e cautela — 

— Só me abraça, por favor, Chilli. — Pedi, sentindo um nó se formar em minha garganta e as lágrimas ameaçaram cair — 

Ele não hesitou, deu um passo à frente e me envolveu em um abraço apertado, transmitindo um calor e uma segurança que eu não sabia que precisava até aquele momento. As lágrimas que eu estava segurando finalmente começaram a escorrer pelo meu rosto.

— Vai ficar tudo bem, pequenã. — Carlos murmurou, acariciando suavemente meu cabelo — 

Se essas palavras fizessem essa doar, que eu estava sentindo ir embora. Eu não queria pensar que eu estava errada em tudo o que fiz até agora.

Não queria pensar que errei com ele. 

Mas porque tudo isso está me afetando tanto, era para ter sido menos doloroso do que as últimas duas vezes que aconteceu isso. Porque com Lando estava sendo assim.

Tentei me acalmar, afastei-me o suficiente para olhar para ele. 

— Obrigada. Eu só… está tudo confuso agora.— Disse, limpando as lágrimas —

Carlos me olhou com um olhar incentivador para que eu continuasse. 

— Eu procurei o Lando.  — Confessei, minha voz ainda trêmula — E tentei explicar tudo para ele, mas foi tão doloroso. Ele está tão magoado, e eu me sinto terrível por tudo isso.

Ele suspirou, parecendo entender a profundidade da minha dor. 

— Eu imagino como deve ser difícil para vocês dois. — Carlos falou, compreensivo — Mas você fez a coisa certa ao tentar falar com ele, mesmo que não tenha consertado tudo. Às vezes, o tempo é o único remédio. 

Assenti, sabendo que ele tinha razão.

— Eu só queria que as coisas fossem diferentes. — Admiti, minha voz baixa — 

— Todos nós desejamos isso em algum momento. — Carlos disse, me dando um sorriso triste — Mas tudo o que podemos fazer é seguir em frente e aprender com nossos erros. 

— Eu vou tentar. — Respondi, sentindo meu peito se apertar com essas palavras que disse — 

Tentar ser feliz sem ele na minha vida, nem mesmo para me irritar. Agora eu e Lando somos apenas duas pessoas estranhas com um passado em comum.

001. E depois de tudo veio a conversa deles, que ainda é muito dolorida para ambos.

002. Espero que estejam gostando da Fanfic. Desculpa qualquer erro ortográfico.

003. Tik Tok Biah.jr e Instagram Autorabiah_

004. Votem e comentem muito para liberação do próximo capítulo ser rápida. Bjos da Bia.

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