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⠀⠀ 🌃┇𝟬𝟴

Todos se apressam de volta para a sede da Asas da Liberdade no hotel, largando seja lá quais eram as atividades que estavam fazendo para uma reunião de emergência.

— Então a pintura só sumiu?

— Sim. — Hange responde à Mikasa, estalando os lábios em um som no qual remete a um efeito especial, um destes quando um objeto desaparece, juntamente gesticulando com os dedos — Puf! Eu não tenho ideia do que aconteceu. — A pobre mulher parece frustrada e chateada consigo mesma — Minha vigilância deveria ter captado algo assim. Desculpe, Eren.

O moreno dispensa o pedido de desculpas, abanando a mão ao andar de um lado para o outro enquanto todos estão sentados.

— Era o meu plano. Eu deveria ter coberto todos os ângulos, eu deveria ter previsto isso. Se algo der errado, é culpa minha. — Você quase se engasga, pois isso a impressiona. No próximo instante está erguendo seu punho no seu queixo e o observando rondar para o canto da sala. O acastanhado tira o chá da jarra de porcelana e se ocupa em arrumar uma xícara. No entanto, algo a tem atônita: ele não oferece a ninguém, e ninguém pede por um gole — A real pergunta é como alguém conseguiu passar por nossa vigilância? Quem moveria a pintura em primeiro lugar? E por quê? Tem de haver algo que eu não considerei.

— Meus contatos não ouviram nada. — Arlert informa — Eu só posso assumir que Forster chegou à pintura antes de nós, afinal de contas.

As orbes azuladas do loiro estão como aço, tão rígidas que mal o reconhece. Ele murmura algo em francês que faz Mikasa golpear seu braço, repreensiva.

— Você acha que Forster já poderia ter feito isso?

— Por que não? — Kirstein responde a Levi, fazendo uma careta ao colocar uma mão sobre a cintura, ditando óbvio — O cara tem "gênio louco" escrito na testa dele como um outdoor neon. Ênfase no louco.

— Poderia ter sido outra pessoa, certo? Talvez esteja sendo examinado por historiadores, restauradores ou algo assim?

— Tão perto da gala? Não. Isso já teria sido feito. E Forster enviou aquele bilhete através do seu provador. — A voz de Jeager é toda aguda, afiada como uma lâmina, um abundante contraste comparado com o quão animado ele estava na última reunião — Levei um tempo para decodificá-lo, sim. Ele tem esses surtos psicóticos, porém não teria enviado uma mensagem se não estivesse confiante.

...Então nós já perdemos?

Todos se entreolham, suas respirações entrecortadas, mistura de pânico sutil e apreensão que sobe em volta de seus corpos como uma cobra circunda sua presa e a estrangula. Mas... Nenhum de nós tem as respostas.

— Reunião adiada.

O moreno dita simples, girando nos calcanhares e rumando em direção ao próprio quarto, fechando a porta atrás de si em um baque silencioso. Enquanto isso, amargura paira no ar como chá queimado.

[...]

O resto de vocês continua na sala comunal nesta noite, todos auxiliando no preparo de um cassoulet para o jantar ao mesmo tempo em que assistem um filme de ação na sala de estar. Hange está apoiada no sofá, seu tornozelo descansando sobre o joelho e sua mão apoiada no encosto do sofá, ela está sempre tão relaxada e tão descontraída, e mesmo que ela faça uma piada, pode sentir que ela está tentando se manter sã.

— Oh, putamerda, não é assim que se hackeia um banco. — Ela sorri, cruzando os braços ao balançar a cabeça negativamente, discordando. Quase ofendida.

— Mas é definitivamente assim que você escapa de uma explosão. Os óculos de sol são indispensáveis.

No momento, cá está você, dedos atrapalhados brincando com o talher em seu prato de comida ao que não tira os olhos da porta de Eren, mas ele não sai. O que, então ele não come, assim como não dorme?

Uma vez que o filme se encerra, Levi está cochilando com Phoenix em seu colo, e Zoe luta para manter sua cabeça e olhos em pé, porém claramente está perdendo esta batalha.

— Acho que é hora de dormir. E acho que eu deveria checar o Eren.

Kirstein ofega, piscando algumas vezes como se estivesse aturdido e erguendo as mãos relutantes, recusando antes mesmo de dizer, bufando sarcástico

— Enquanto ele está assim? Boa sorte.

— É melhor deixá-lo de molho em seu quarto para desoprimir. — A Ackerman intervém, porém Armin chacoalha sua cabeça, um sorriso ardiloso se construindo em sua boca enquanto dá de ombros.

— Eu acho que ele iria gostar.

Você estreita os olhos para ele, lançando-o adagas.

— Eu já caí nessa muitas vezes.

— Ma cherie, você é tão cruel! Eu só quero o melhor para o homem que posso chamar de irmão.

— Ainda quero ir para a cama. — Revira os olhos, porém ainda assim se ergue do seu assento — Então eu acho que posso tentar.

Mikasa cutuca Levi e Hange para acordarem, sutilmente. No minuto seguinte, todos se despedem, compartilhando um "boa noite" antes de irem para seus próprios quartos. Uma vez que você fecha a porta atrás de si, Eren ainda está andando de um lado ao outro.

— Estou ocupado.

— Sim, estou vendo. — Sorri provocativa — O chão não vai se abrir em um buraco.

— Você precisa de algo? — Assiste as sobrancelhas do Jeager tremularem por uma fração de segundo com a sua insinuação. Ao mesmo tempo, a voz do rapaz é concisa, a pergunta é apenas uma máscara para "o quão rápido posso tirá-la daqui". Logo, você cerra as pálpebras, suspirando profundamente a fim de varrer a expressão zombeteira de seu rosto.

— Eu estava um pouco preocupada com você. Você pulou o jantar.

Os passos de Jeager sustam, e além disso, a borda afiada deixa sua voz.

— Quão americano. É só uma refeição.

— Eu meio que quero dormir, também. Você disse que eu poderia ficar com a cama, então... Sem devolução.

— Faça o que quiser.

Assim que você toma seu tempo para se banhar e se higienizar, o acastanhado volta a zanzar pelo quarto como uma alma perdida condenada a perambular um único ambiente, ou como um preso em seu espaço limitado de uma cela, enquanto isso se perguntando o que fazer. Dormir, obviamente, entretanto parece que Eren planeja ficar no quarto também. E... a cama pode ser sua agora, mas não pode expulsá-lo inteiramente de seu próprio quarto.

Com isso em mente, mantém a si mesma retraída, deixando as luzes dos abajures adjacentes à cama e a luminária da escrivaninha de Eren acesas, desligando o resto após escovar os cabelos e se esgueirar para debaixo do edredom.

— Por que você está tão quieta?

A pergunta é somente um murmúrio, como se ele houvesse abaixado o volume do seu timbre de voz juntamente das luzes apagadas.

— Huh?

— Você está sempre tagarelando quando preciso pensar, mas agora que preciso que você–! — O moreno se interrompe quando você de modo abrupto se ergue bruscamente, batendo nas cobertas e apontando para ele, os olhos suavemente esbugalhados, incerta do que acabou de ouvir, mas Deus, essa expressão no rosto dele que confirma isso é tão inebriante.

— Ha! Você acabou de assumir que precisa me ouvir falando?

Eren solta os pesos dos ombros, derrotado, perdendo sua postura ao olhar para longe, apenas como um menino marrento pego no flagra sendo afetuoso. No final das contas, é exatamente como e quem ele é, como se o mundo fosse cair... Você sorri quando ele nem se importa em contestar.

— Tornou-se confortável o suficiente para me ajudar a me concentrar. Como ruído branco.

— Elogios ao estilo Eren, de novo.

— Não é bom. — O rapaz de fios castanhos presos em um meio coque e írises tão verdes como esmeraldas ou um lindo gramado verde resmunga enquanto se vira novamente, sua faceta decorada com angústia — Eu já tentei esgrima, mas não consigo clarear a mente. Forster está na minha pele, pinicando como alfinetes. Inundando a minha mente como um tsunami devorador.

— Talvez você devesse tomar um pouco de ar.

— Eu não quero sair na rua no meio da noite.

Por alguma razão, Jeager parece muito sério sobre isso. É aí, então, que uma ideia lhe surge, arrancando-a um suspiro de êxtase singelo.

— Estamos na cobertura, certo? Você pode subir ao topo? — Um sorriso ilumina o rosto de Eren.

— Claro que é o que você pensaria.

Essa é toda a resposta de que precisa.

— Oh meu Deus, você realmente pode?!

Uma vista de Paris no telhado sob as estrelas! Aposto que a vista é fantástica! Logo, com um revirar de olhos na órbita no qual envergonharia atores famosos, o acastanhado alcança seu sobretudo no cabideiro e caminha para a porta. Você tem a esperança de que ele lhe mostre o caminho para lá numa próxima vez. Além do mais, trará o assunto pela manhã: dizer ao Jeager que ele a deve uma por sua brilhante ideia.

Contudo, assim que a mão dele descansa sobre a maçaneta, ele congela, volteando a atenção para você por cima do ombro, um olhar inquisitivo.

— Bem?

— Bem o quê?

— Você não vem?

Piscando lentamente, você é pega de surpresa, já que realmente não esperava tal convite e ainda mais vindo dele. Tem quase que olhar para trás para confirmar se o moreno está se referindo a você de fato, mas o peso de seu olhar jade queimando na sua pele não restam dúvidas.

— Você quer que eu vá?

— Estou oferecendo, não estou? — O maldito consegue articular a resposta para evitar confirmar diretamente a resposta óbvia, porém ele consegue deixá-la implícita. Enfim, justo. Apesar da resposta contundente, seu coração começa a tamborilar sob o peito, Armin estava certo: Eren lhe quer com ele. Quando volta a si, avista um grande sorriso no rosto bonito e hipnotizante do Jeager — Além disso, você quer ver a vista, não é? Tenho certeza de que você pode apreciá-la mais do que eu. Não me diga que está perdendo a chance de ver Paris sob o luar comigo?

— Eu absolutamente não vou deixar passar essa chance!

Repentinamente, dormir é sua última prioridade. Portanto, apressa-se em se esgueirar para o telhado com Eren, correndo atrás dele, quem abre uma porta no espaço que havia presumido ser um armário. Um lance de escadas estreito os leva até o topo com guarda corpos acinzentados. A capital romântica se estende diante de ambos como um mar brilhante que ocupa todo o horizonte, a visão se ampliando como se uma cortina escarlate de teatro estivesse se recolhendo e revelando o palco expansivo. Enquanto isso, ondas e mais ondas de prédios de estaturas medianas ondulam ao longe, coroadas por luzes reluzentes e correntes de motocars rodopiam nos asfaltos.

Um ofego extasiado escapa de sua garganta. E seu único desejo é realizar uma captura, fotografando o panorama a sua frente e o emoldurando em sua mente como um destes inúmeros quadros pendurados no Louvre.

— Oh...

— Não se esqueça de respirar, senhorita Quinn.

O acastanhado está brincando com você, não sarcasticamente, porém suga o ar de qualquer maneira. Ele estava certo, havia esquecido.

— É tão bonito. A Torre Eiffel... Wow. — Tem plena consciência de que não precisa apontá-la em voz alta: está obviamente lá. No entanto, sua presença é tão imponente, elegante e fulgente que mal consegue guardar para si — E Sacré-Coeur... O Arco do Triunfo... Catedral de Notre Dame e a Champs-Élysées... — Você pula, apontando para a avenida como se fosse uma criança se agarrando aos pais, deslumbrada pela vitrine de uma loja de doces ou brinquedos — Foi lá que compramos as minhas novas roupas. Isso é tão bougie. Mal posso acreditar que isso é real.

Eren solta um suspiro entrecortado, satisfatório, como se estivesse afundando em um banho quente.

— Aí está a tagarelice incessante. Agora posso começar a pensar de novo. — Em resposta, você bufa, rindo ao mesmo tempo em que colide seu quadril com o dele, empurrando-o.

— Você não é de Paris, certo? Você não ficou um pouco chocado, a primeira vez que veio aqui?

O Jeager volteia seu olhar pela cidade, sua expressão ilegível.

— Não. Mas eu não estava aqui para me divertir. — O moreno gesticula para a ponte Alexandre III antes que você possa questionar — Isso é o que chegou mais perto, eu acho. A primeira vez em que vi aquela ponte, era tão bonita que me deixou... feliz. — Ele chacoalha a cabeça para si mesmo, espantando pensamentos — Essa é uma maneira bem juvenil de explicar isso, mas eu era bem jovem, então...

— Ouça. Eu simplesmente esqueci a função básica humana de respirar por causa da Torre Eiffel. Não vou julgá-lo pela maneira que se sente sobre uma ponte. — A brisa gélida e silenciosamente gritante da noite ventila seus cabelos para trás ao que dá uma outra observada do seu novo e elevado ponto de vista — E você está correto. É verdadeiramente bonito.

— Eu achei que Armin teve sorte por tê-la. Claro, nenhum de nós teve sorte, mas esse não é o ponto. — Eren se explica e você dá uma espiada nele enquanto o rapaz estuda as ruas. Ele é adorável de perfil, todos os seus ângulos agudos de seus traços faciais recortados pela luz do luar. Eu gostaria de poder desenhá-lo agora. Logo, afasta o pensamento quando Eren aponta para um canto mais escuro da cidade — Se quiser ver algo realmente bonito, há uma antiga fonte ali. Algumas das ruas ainda são medievais e estreitas, de lajotas, então chegar até lá é como escalar um labirinto.

— Isso parece bacana! — Um sorriso genuíno de orelha a orelha se espalha em suas maçãs do rosto.

— De fato. Mas devo dizer que não é um lugar agradável depois do anoitecer, no entanto. E os telhados não são planos.

— Hein?

O Jeager encolhe os ombros, desviando as írises.

— Se as ruas não fossem seguras, Armin e eu dormiríamos nos telhados. Pelo menos no verão, quando estava quente o suficiente.

Ele menciona isso tão casualmente que leva um segundo para você para que as palavras sejam absorvidas, e seu coração afunda com elas. Talvez nem tudo em Paris seja bonito.

— Vocês tiveram uma vida difícil, hm?

O acastanhado apenas encolhe os ombros, novamente.

— Acho que nos saímos muito bem, no final.

Você imagina a cobertura da Asas da Liberdade sob os seus pés, cheia de tesouros inestimáveis... E Arlert e os outros, dormindo pacificamente depois de um bom jantar.

— Sim. Eu acho que se saíram.

O vento gradativamente aumenta, eriçando os pelos de seu corpo em um tremor, obrigando seu corpo a sacudir com um espasmo sutil e Jeager arqueia as sobrancelhas com uma faísca de preocupação.

— Você está arrepiada. Devemos voltar para dentro.

— Ou você pode me dar seu casaco. — Sua resposta, na qual impulsiona um dos cantos de seus lábios a se erguerem em um sorriso ardiloso faz a expressão de Eren imediatamente endurecer, inflexível e curioso por sua proposta.

— Mas então eu ficaria com frio.

— Isso não é muito romântico! Eren Jeager, estamos em um telhado olhando para a Torre Eiffel.

— Não me importo. — Um sorriso lento se espalha no rosto dele — Mas seria uma pena voltar para dentro. — Demoradamente, com cautela, o moreno estende a mão para escovar uma mecha de sua franja ruiva para atrás de sua orelha. Uma onda de arrepios varre sua pele, e por um motivo inteiramente diferente desta vez — A cidade combina com você. A luz quente na curva de sua bochecha rosácea. O reflexo disso em seus olhos dourados esverdeados. Você está ainda mais adorável do que o normal, aqui fora. — Sua respiração a deixa novamente, engatando-se em seus pulmões. Ele está falando sério? Isso quase a faz engasgar ao mesmo tempo em que um a boca do Jeager se inclina em sua habitual presunção — Aí está. Você estava me provocando sobre apenas dar elogios indiretos. Como eu fui dessa vez?

Ele pergunta com genuinidade inocente, curiosidade flamejando em suas palavras através da brincadeira, no fundo, honestidade levando-o a dizer as coisas tais quais disse e responsabilizando-a por suas provocações mesquinhas. No próximo instante, abaixa seu queixo, cerrando as pálpebras quando uma risada em forma de bufo exasperado leva seu peito, empurrando a mão dele para longe e chacoalhando a cabeça de um lado ao outro, negativamente. Eren é contagiado pela risada logo antes de levá-la de volta para dentro.

[...]

Um suspiro assustado, como uma lamentação, acorda-a no meio da noite. Logo, ergue-se para cima, todavia, nada de anormal está acontecendo. A sala está silenciosa.

A lâmpada da escrivaninha de Jeager ainda está acesa enquanto ele está caído sobre ela: dormindo.

Ha! Ele dorme! Eu finalmente o peguei no flagra.

Entretanto, seu divertimento evapora quando se dá conta de que o suspiro veio dele. Eren está hiperventilando, resmungando palavras sem nexo em um idioma estrangeiro no qual você não é capaz de reconhecer, e ele parece apavorado. Um pesadelo.

Você não demora em jogar o seu vestido pela cabeça e ruma até ele.

— Eren?

No segundo em que toca o ombro dele, o rapaz acorda, agarrando seu pulso em reflexo. Seu aperto envolta dele é pegajoso em vez de áspero e rígido, mas procurando, desesperado para se ancorar.

— Onde está Phoenix? — Ele se levanta da cadeira como se nem pudesse a ver.

— Ei, acalme-se! Eu vou buscá-la.

Logo, você desliza para fora e alcança Phoenix no sofá, onde a felina está adormecida. Uma vez que a traz de volta para Eren, ele ainda está frenético, pegando-a com as mãos trêmulas e a examinando, fazendo perguntas que você não compreende.

— Tudo bem. Você está bem. — O moreno volta para o inglês com um suspiro, passando a ponta do dedo pela orelha rasgada de Phoenix, quem por sua vez, enfia a cabeça sob o queixo dele, entre a curvatura de seu pescoço e começa a ronronar, como uma melodia calmante. Eren finalmente a fita, como se percebesse que estava ali, absorvendo toda a cena — Oh Deus. Acho que não... Posso pedir para você esquecer que viu alguma coisa?

— Não vou contar a ninguém. Prometo.

— Então eu suponho que devo acreditar em você.

Ele consegue dar um pequeno sorriso, porém ainda está tremendo.

— Talvez você devesse se sentar por um minuto. Não deixe a gata cair. — Você puxa a manga dele e o guia até a cama, e Jeager afunda na beirada do acolchoado, ainda segurando Phoenix contra o peito. Senta-se ao lado dele — Você está bem?

— Claro. Não é nada extraordinário.

— Pesadelos crônicos?

— Acredito que seja isso. É só o mesmo, de novo e de novo. — No instante seguinte, abraça seus joelhos contra seu torso, questionando-se se deveria perguntar. Após um longo momento, ele começa a contá-la, de qualquer maneira, muito silenciosamente — Eu sou um menino novamente. Estou correndo pela floresta, tentando fugir. Phoenix está em meus braços e todos atrás de nós estão mortos. Eu posso ser o próximo. Meu estômago está em agonia, mas não posso parar de correr, porque se eu parar não vamos escapar. — Sua voz é calma e uniforme, como se Eren estivesse lendo para si uma previsão do tempo — Mas eu sei que não posso fugir para sempre. Sei que o terror vai me exaurir. Sei que estamos sozinhos e não há para onde ir.

— Isso soa miserável. — Dominada por empatia, estica a mão levemente, esfregando as costas de Eren antes de pensar duas vezes, e se é demais, contudo, ele não se afasta — Está tudo bem, embora. É apenas um sonho.

— Agora sim. — A voz do moreno cai para um sussurro, fazendo seu estômago afundar com bile ácida. Será que... algo assim realmente aconteceu a ele? — Foi há muito tempo.

Eren não adentra em detalhes, e apesar de sua curiosidade, não pode assediá-lo de perguntas. Não agora, pelo menos. Por enquanto, tenta apenas cobrir seu espanto, e continua a esfregar as costas dele sutilmente e simpaticamente.

— Sinto muito, Ere.

— Não. Desculpe-me você por acordá-la. E perturbá-la com tudo... isso. Eu só vou precisar de um segundo para me recuperar.

Com a mão em suas costas, pode sentir que ele está medindo a respiração.

— Você pode levar o tempo que precisar.

Ele somente balança a cabeça, ainda embalando a felina em seu colo quando por fim regulariza sua respiração e, ao fazê-lo, o ronronar de Phoenix se abranda e Eren a observa, e você pode ver que ela é seu porto seguro.

— A frequência ronronar de um gato promove crescimento ósseo, sabia disso? Ela sempre me trata como se eu fosse um ferido, depois desses sonhos. Coisinha estranha. — Claramente, ele não a está ofendendo, pelo contrário — Sem ela, eu... Eu não sei. Eu realmente não sei. — Eren resvala os dedos alvos pela pelagem macia das costas dela — Senhorita Quinn, como você consegue?

— Consigo o quê?

— A enormidade do quanto você se importa com tudo. Principalmente as pequenas coisas. — Eren volteia a atenção para você, olhos claros penetrando os seus através do escuro — Como você evita se machucar?

Oh. De repente tudo sobre Eren Jeager faz sentido na sua cabeça, e você solta uma rajada de ar, algo entre um suspiro e uma risada.

— Eu me machuco. O tempo inteiro. Eu só... continuo, só isso. Não quero que uma dor me impeça de viver a minha vida. — Jeager não responde, porém também não desvia o olhar. E o gesto, de alguma forma, parece tão natural quanto uma conversa falada. Passa um longo minuto antes que o conforto desapareça e você precise eventualmente encontrar sua voz — Ei. Eu sei que eu disse "sem devoluções", mas... Você quer sua cama, essa noite? Eu posso dormir no sofá. Você ficaria mais confortável aqui.

— Conforto é o problema. A vida é uma corrida contra meu próprio ciclo REM. — Ah... Se ele ficar muito confortável, mais profundamente ele irá dormir, e então ele vai sonhar. Ele "não dorme" porquê tem medo de o fazê-lo — Enfim, já perturbei seu sono o suficiente.

O acastanhado se levanta, descansando Phoenix sobre o seu ombro, e com a mão livre, ele pega uma pilha de papéis em sua mesa, enquanto você tem que enterrar uma pontada decepção. Então ele vai só trabalhar até a manhã, ou até que ele desmaie. No entanto, ele pausa seus movimentos, e sua decepção se transforma em pura mortificação. Jeager não pegou suas anotações, ele pegou as pinturas testes que escondeu lá e esqueceu de mexer. A única em especial que fez ele gargalhando.

NÃO!

— Senhorita Quinn. Este sou eu.

Calor esquenta o seu rosto e sua garganta se torce em um nó rápido.

— Eu- Uh... Eu...

— É quase perfeito. Você pintou isso da memória? — Consegue de alguma forma, acenar em concordância, lutando contra a vontade de jogar as cobertas sobre a cabeça. Isso é muito mais íntimo do que ele descobrindo que você é atraída por ele. Entretanto, ele apenas estuda a pintura e depois a vira para que possa vê-la, antes de sorrir amplamente — Ótimo. Esse é o foco de que preciso para o assalto.

Uh?!

— Espere, o assalto ainda está de pé?

— Eu tive uma ideia. Bons sonhos, senhorita Quinn.

Eren fecha a porta, deixando-a uma bagunça perplexa e vermelha. Logo, deita-se com uma respiração longa e lenta, tentando organizar seus pensamentos.

Acho que vou descobrir o que está acontecendo amanhã de manhã. Por enquanto... parece que aprendi muito mais sobre o imponente Lorde Ladrão.

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