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⠀⠀ 🏛️┇𝟬𝟰

De repente, a expressão de Eren endurece quando em um hábil impulso ele estende a mão. Quando você achou que ele estava prestes a agarrá-la, seu braço ultrapassa o seu corpo, agarrando um estranho total à vista.

O quê?!

De onde esse cara veio?! De qualquer forma, você é capaz de perceber que o aperto do Jeager é firme ao redor do pulso do cara ao ver que as pontas de seus dedos assumem uma tonalidade esbranquiçada. O acastanhado responde qualquer pergunta que você viria a ter, uma vez que está atordoada demais para sequer formulá-la.

— Este homem estava enfiando a mão na sua bolsa. — O olhar esmeralda não abandona o rosto alheio mesmo quando se dirige a você, o homem se contorcendo quando provavelmente Eren o aperta mais forte, resmungando murmúrios doloridos e incompreensíveis — Ele não vai cometer esse erro de novo, não é?

— Ouça, eu não sei do que você está fa– — O rapaz interrompe a si mesmo quando ele parece acordar para o mundo real assim que recebe mais um olhar intimidade do Jeager — Você?! Lorde Ladrão, eu não queria– eu não teria, se– eu não sabia que ela estava com você!

Saia. — O moreno solta o pulso do homem estranho e uma vez que ele esteja livre do aperto, o batedor de carteiras sai tropeçando nos próprios pés sem olhar para trás.

Enquanto isso, você o observa. Com Eren? Estou mais para a sombra, ao lado dele.

Embora ele seja bonitão e enfim, não imagina como alguém aguentaria ficar com ele.

— Isso foi legal! Você realmente é o senhor dos ladrões por aqui, hein. — Você sorri de canto, apontando com o queixo na direção em que o estranho fugiu, agora seu rastro é apenas silêncio onde alguns grilos cantarolam.

— Me lisonjear não vai nos tornar amigos, senhorita Quinn.

— Isso meio que me faz querer tentar mais. — O Eren bufa, revirando os olhos e resmungando algo como "você tinha que contrariar, não é mesmo...".

[...]

No caminho de volta, ambos esbarram em Armin ao lado de fora de uma pequena padaria. Vocês estão meio longes, mas com certeza pode reconhecer seu blazer perolado, echarpe cor de cenoura e cabelos louros dourados como os de um anjo na altura um pouco acima do ombro.

— Eu quero comprar um croissant rapidinho. Eu não terminei o meu no café da manhã. — Você apenas acelerou os passos um pouco mais quando já freou sua caminhada perante a resposta do moreno.

— Você ainda não trocou seu dinheiro para euros.

Ele dita simples, mas acabaram de chegar suficientemente perto de Arlert para o rapaz ouvir a conversa. O loiro sorri como sempre.

— Então você compra um para ela. É culpa sua que ela não pôde terminar em primeiro lugar. — Arlert abre a porta do estabelecimento bem a tempo da padeira pisar para fora. Uma mulher com aparência mais velha, provavelmente em seus cinquenta e poucos anos, seus fios nascentes grisalhos, sua pele lisa, ela está com um avental polvilhado de farinha e um sorriso caloroso iluminando o rosto — Madame! — Ela e Armin compartilham um beijinho estalado na bochecha antes de se virar para o Jeager, endireitando seu colarinho amarrotado e cumprimentando-o com saudações francesas em um resmungo agudo de sua voz consideravelmente fina — Madame Desirée, esta é Barbara.

— É um prazer conhecê-la. — Ela espreme sua bochecha, assim como fez com o loiro simpático — Meu inglês não é perfeito, mas eu me viro.

— Será que espanhol serviria melhor, por acaso? Ela fala esse idioma também. — Após estar em completo silêncio, ele entra na conversa. Eren sacode a mão, gesticulando uma solução para um segundo idioma como opção para melhor se entenderem. Seus olhos se arregalam e você franze o cenho para ele.

— Espere, como você–!

— As vogais do francês a confundem, porém em última análise os fonemas são familiares, você pode ver isso em seus olhos. — O acastanhado sorri presunçoso — Obviamente você compreende outra língua romântica.

Isso lhe deixa atônita e completamente perplexa, enquanto pisca lentamente tentando processar, embora a essa altura do campeonato não devesse mais ficar surpresa.

— Quero dizer, eu entendo o suficiente. Meus pais falavam espanhol em casa. — Seu rosto se contorce em uma feição consternada, suas írises âmbar esverdeadas se perdendo um pouco no vazio — Mas eles estavam preocupados comigo crescendo com sotaque..

Desirée ignora ambos, ainda permanecendo no inglês, e de fato ela o pronuncia muito bem, logo trocando de assunto nada sutilmente para o tópico comida no estilo verdadeira velhinha.

— Eu ouvi sua conversa. Você pode comer um croissant de graça.

— Eu não posso permitir isso madame. — O moreno faz um beicinho chateado, um vinco entre suas sobrancelhas quando ele as arqueia — Você já fez o suficiente por nós. — O Jeager pesca dentro de suas roupas sua carteira e planta algumas cédulas na mão dela sem sequer contá-las, com certeza um pouco mais do que o suficiente, nada exagerado. As linhas do rosto de Desirée se estreitam quando ela tenta empurrar de volta. Eles discutem um pouco mais sobre isso em francês, mas de repente nem a pobre mulher é capaz de permanecer imune ao charme generoso de Eren que ela não pode dizer "não" — Por favor, eu ficaria imensamente grato. Eu pagaria o dobro pelas suas massas.

Desirée sorri derrotada antes de dar meia volta para adentrar em sua panificadora e pegar seu croissant, enquanto isso você cruza os braços, jogando o peso do corpo para uma perna ao relaxar um de seus joelhos e logo sorri provocativa para o acastanhado.

— Então você não me compraria um, mas ao invés disso está pagando somente por essa senhora?

Eren encolhe os ombros, conversando normalmente.

— Madame é especial.

— Inclusive.. — Você pigarreia, rindo suavemente — O que foi essa reviravolta? De repente você sabe como ser super educado?

— Sempre sou capaz de ser educado. — Ele enruga a ponta do nariz, quase confuso, de fato alheio à própria rispidez usual.

— Fato pouco conhecido. — O loiro ri anasalado ao revirar os olhos, divertido, entrando na conversa com suas provocações. Estava começando a ficar facilmente acostumada a assistir as interações da amizade entre Jeager e Arlert.

— Ocorre que eu geralmente acho uma perda de tempo.

Isso lhe arranca uma risada de descrença, meu Deus...

— De alguma forma, isso só torna tudo pior. — Armin fecha os olhos ao pôr a mão sobre a barriga, rindo dolorosamente quando você apenas diz isso de forma sincera.

E... as surpresas ainda não acabaram para você quando voltam à cobertura do hotel. O Jeager parece ter uma caixa inteira ainda para presenteá-la.

— Descanse um pouco. Nós vamos invadir um museu em breve, então você pode praticar pintura sob pressão.

O quê?!?!

— O Museu do Louvre?! — Uma noite mais tarde, você está vociferando com Eren em sibilos baixos por entredentes, completamente atônita enquanto ambos estão se esgueirando no ambiente sob as câmeras que Hange desligou — Você está nos enfiando no Louvre?!

— O quê? Qual o problema? Como se fosse difícil... — O acastanhado profere imperturbável, apenas como se estivesse invadindo um supermercado simples, o que já não é pouca coisa! Ele, então, estende a mão, parando-a em seus trilhos antes que possa chacoalhá-lo pelas lapelas — Se você vai me ajudar no meu assalto, você vai receber o melhor espaço de prática possível. Vamos esperar aqui por mais quarenta segundos.

Por conseguinte, você inspira profundamente, o peito se enchendo de ar como se sugasse alguma coragem e paciência, fechando as pálpebras por um instante. É um tempo estritamente preciso, entretanto, segue as ordens dele, uma vez que não quer ser pega. Sem demora, o Jeager os faz passar pela rota de patrulha dos guardas tão facilmente quanto recitar o alfabeto.

— Você já esteve aqui antes. — Seus olhos estão agitados, averiguando cada esquina freneticamente. Suas palavras soam como um elogio, porém nada com intuito de inflar o ego do rapaz, apenas está chocada demais para guardar isso para si ao assistir ao vivo e a cores a destreza do Lorde Ladrão agindo nas sombras, e agora está aqui, com ele. Ainda, mantém sua voz um sussurro baixo — Muitas vezes.

— Eu costumava vir aqui para pensar. Por aqui.

O moreno a guia por um corredor, uma galeria silenciosa a não ser por sua respiração que escapa como um ruído suave. Olhe para todas estas obras-primas! Estar sozinha, à noite, em plena atração internacionalmente famosa parece muito mais íntimo do que visitar durante o dia. É como se tudo fosse um espetáculo somente para você. Sem contar que há a possibilidade de tirar fotos, usar do seu tato para sentir coisas as quais normalmente seria proibida — caso fosse uma visitante comum do museu —. No entanto, não faz nada disso e empurra para fora de sua mente os pensamentos intrusivos, conservação é importante assim como o respeito, ainda que a possibilidade a deixe desnorteada.

— Escolha uma pintura e mãos à obra. Eu quero que você pratique sem distrações. — Você ainda está hipnotizada por todos os quadros pendurados nas paredes em molduras minunciosamente detalhadas e banhadas em ouro quando se agacha e tira os suprimentos cujos guardou em uma bolsa antes de saírem do hotel, pescando-os mesmo que seu olhar não acompanhe seus movimentos, focados no teto de vidro pelos quais a luz do luar atravessa uma boa e baixa iluminação, tornando tudo muito mais mágico. Fácil para você dizer. Esse lugar por inteiro é uma enorme e bela distração, o suficiente sem sequer contar Eren Jeager dentro dele — Tenho certeza que nem é preciso dizer que não espero nada menos que a perfeição.

Você começa a se preparar, fechando a bolsa, aprumando os instrumentos e prendendo seus fios de cabelo em um coque alto.

— Não tenha medo da perfeição, você nunca irá alcançá-la.

— Soam como as palavras de um fracassado. — Eren dita simples ao que você resmunga indignada, franzindo o cenho.

— Salvador Dalí disse isso!!

— Quando Dalí fizer um assalto perfeito, me avise.

Revirando os olhos nas órbitas e cerrando a mandíbula, você não se preocupa em demorar a começar a pintar. Não importa o quão inteligente ele seja, Eren não é aquele quem pode pintar.

Assim que você assume um ritmo agradável, pode sentir a pressão se esvaindo de seus ombros enquanto o acastanhado anda pela galeria, estudando as obras e lhe dando espaço. Logo, está tão absorta e empolgada no que estava fazendo que acaba por dar um pulinho de susto ao que o cronômetro de seu smartphone toca, e é pega desprevenida ao ver o quão longe chegou em sua pintura antes de deslizar o dedo pela tela, silenciando o aparelho.

Vai precisar praticar ter um relógio interno, não apenas pintar!

Você vira sua cabeça sobre o ombro quando percebe de canto de olho a figura de Jeager se aproximar, próximo a você com suas mãos entrelaçadas atrás do próprio corpo em suas luvas de couro, a cabeça tombada para o lado ao que observa sua tela. E por um momento está perdida no perfil do moreno.

— Isso está muito melhor do que sua tentativa no outro dia. Você tem praticado sozinha.

Eren não a questiona, ele afirma. Você estica o canto dos lábios, escovando sua franja para longe da visão, decidida a fazer uma brincadeira.

— Eu também não durmo. O que você acha que eu fiz a noite toda? Dormir na sua cama? — Ergue o queixo de forma esnobe, volteando a atenção para sua própria arte quando solta uma risada anasalada — Você não é o único que pode ficar acordado e trabalhar em segredo.

— Não é um segredo se você me contar. Você sabe disso, certo? — Ele sorri, e putamerda, por todas as entidades divinas, a forma como Eren enfatiza suas palavras de forma melódica como um miado nítido, seus dentes todos à mostra, e então, pela primeira vez, não há nada afiado ou sarcástico nisso.

Você se vira, bufando e se preparando para outra rodada de prática antes que o acastanhado a pudesse ver corar.

— Você pode me contar sobre todo o assalto, agora? O que exatamente estarei fazendo?

— Vamos roubar uma obra-prima recém-descoberta antes que ela possa ser vista pelo público. — Ele ainda está sorrindo, e você pisca várias vezes, pega de surpresa. Wow.. — Vamos colocá-la dentro de uma sala para que possa ver, então você pode pintar uma cópia.

— Mas... Por que eu tenho que fazer isso tão rápido?

— O local é muito seguro, você vai ter cerca de quinze minutos sozinha com a pintura, apenas. Você pode terminar os detalhes na sede, mas você vai precisar da maioria feita na hora. Uma vez que você concluir, vamos entrar de volta e trocar as pinturas. — Não responde, um turbilhão de pensamentos afogando sua mente como um tsunami enquanto seu olhar se foca em uma tela próxima, imaginando como seria recriá-la ao que seu otimismo evapora e deixando para trás uma careta desgostosa em seu rosto. Como é suposto que eu me recorde o suficiente para replicar uma obra-prima? — Não se preocupe. — Eren interfere, acordando-a de seus devaneios como se lesse sua mente, ou ele apenas nota como suas sobrancelhas se unem, claro que ele nota — Concentre-se apenas na sua parte e eu a ajudarei com os detalhes. Eu tenho memória fotográfica.

— Oh! Isso vai ser útil!

— Tem suas vantagens. — Ambos compartilham um sorriso, com você desejando ser a única a ter a peculiaridade de super memória. Com sorte, essa pintura nunca vista não vai ser tão complexa... O Jeager se vira novamente, bebendo de todas as obras inestimáveis — Nós ainda temos um pouco de tempo antes que os guardas voltem. Você não foi tão lenta quanto eu pensei que seria.

Seus olhos se estreitam, irritada.

— Isso era para ser um elogio? Se você pudesse ser dez por cento menos insensível, seria ótimo.

O acastanhado exala fortemente, fechando as pálpebras e se já não estivesse começando a conhecê-lo, acharia que teria sido uma risada.

— Ok. Daqui pra frente, não vou subestimá-la. Que tal?

— Menos insensível, mas ainda condescendente... — Suspira, derrotada.

Ainda assim, seu coração bate forte em seu peito como uma borboleta bate as asas. Eren admitiu. Você está provando seu valor, e mais rápido do que ele esperava.

— Essa é sua primeira vez aqui, certo? Podemos fazer um mini passeio turístico, já que temos tempo sobrando.

— Mesmo?! — O acastanhado parece um pouco surpreso com o quão empolgada está, mas não pode se conter — Deveria haver toda uma ala de arte pré-rafaelita aqui.

— Ah, seus favoritos.

— Como você–!

— Eu vi a influência deles na sua arte, no dia em que nos conhecemos. — O moreno arqueia a sobrancelha, uma brecha de sorriso do canto de seus lábios — É por aqui.

Eren a conduz por vários corredores e salas enormes silenciosas antes de chegarem em uma ala a direita... A qual está totalmente isolada: uma elegante placa de "fechado" na frente das portas pesadas.

— Oh...

As sobrancelhas do moreno se erguem sutilmente, os lábios entreabertos em curiosidade.

— Você murchou tão rápido quanto se animou. Isso não lhe chicoteia?

— Claro que sim. Eu simplesmente não posso acreditar que já invadimos, mas essa parte específica está fechada.

Assim que as palavras deixam sua boca em uma lamentação, o Jeager está quase brilhando como um vagalume, sorrindo brilhantemente de forma prepotente. Você fica desnorteada.

— Você se esqueceu com quem você está visitando esse museu?

— Você vai nos levar para dentro?! — Seu rosto se ilumina com esperança. Ele realmente faria isso por mim? — Mas se formos pegos lá dentro seria duas vezes pior do que ser pego aqui, certo?

O que estamos fazendo já é bem perigoso.

Invadir o Museu do Louvre à noite não é tão bacana quanto visitar a feira para comprar uma baguete, de acordo com as leis, no entanto, você tem plena consciência de que já as jogou para o ar no momento em que concordou em vir com essa gente, assim que entrou eu seu avião particular.

— Eu não estou aqui para convencê-la, somente estou dizendo que é possível, se você quiser ir. Agora... Você quer ou não?

Eren soa impaciente enquanto bolhas brilhantes como as de sabão, neste caso de excitação estão borbulhando em seu interior, porém elas estouram assim que você se recorda exatamente do que está reservado. Tudo nesta exibição é seguro e censurado, mas.... Esse movimento artístico tinha tons bem quentes e vibrantes às vezes... Calor esquenta seu rosto, tomando suas bochechas como uma dessas cores, e o moreno se aproxima com um sorriso malicioso conhecedor demais.

— Qual é o problema, senhorita Quinn? Acredito que a cor extra só nos dará mais para.. apreciar.

Jeager responde a própria pergunta, enfatizando sua última palavra com um tom de provocação.

— Então vamos logo.

Eu definitivamente não vou perder a chance de ver minhas pinturas prediletas pessoalmente.

Então, logo quando achou que o rapaz iria levá-la a outro canto onde poderiam invadir o espaço adiante, Eren chama Zoe através de uma vídeo chamada no telefone.

Sim?

— Térreo, ala noroeste. Pode desativar as câmeras?

Hange assobia, claramente divertida quando se remexe ansiosamente antes de empurrar os óculos que caíram sobre a ponte do nariz.

Finalmente sacando o prêmio da aposta?

— Apenas faça.

O acastanhado ordena entredentes um momento antes da mulher acalmar sua gargalhada e desligar com uma saudação casual. Erguendo o queixo, você assiste, acima das portas trancadas, as câmeras montadas zumbirem e balançarem, depois caindo como flores moribundas. Eren não tarda em dar um único passo largo para a frente, não tendo dificuldades em arrombar a fechadura e abrir as portas proibidas. Você se questiona se a qualidade de segurança seria vagabunda demais, ou o Lorde Ladrão tem realmente muita experiência e destreza. Talvez ambos. O pensamento é expulso para longe: ele acabou de pedir um favor?

O rapaz toca seu cotovelo, gesticulando para que entre, e você não perde tempo em fazer isso. Seu queixo cai em admiração assim que pisa dentro da ala, e decorando graciosamente todas as paredes, há peças cujas você só viu em fotografias.

— Uau... — Subitamente, torna-se tão difícil recuperar seu fôlego que sua voz sai em um sussurro ao se virar para Eren — Isso é incrível. Muito obrigada.

— Hange me devia uma por adivinhar o ingrediente secreto da receita da torta de sua avó. E você teve uma reação tão emotiva à artes que nem são as suas favoritas. Só estou curioso.

Tanto faz.

Você está bem em ser uma espécime de cobaia se isso significa que pode estar dentro do Louvre. Por conseguinte, você dá duas voltinhas, admirando tudo enquanto dura e não se importando em parecer infantil como uma criança que atinge a idade mínima para frequentar um playground tão extraordinário! Isso antes de começar a se controlar.

Eu amo isso! Eu amo tudo isso!!

Chamaria a expressão de Jeager algo como um sorriso — contagiado por sua felicidade
— se não fosse também um sorriso malicioso.

— Se divertindo?

— Óbvio! Ei, você também conhece os pré-rafaelitas, certo? Qual obra é a sua favorita?

Consequentemente, o sorriso de Eren escorrega de seu rosto como se você houvesse derrubado seu florete de esgrima de sua mão no chão.

— Minha favorita? Por que isso importa?

— Só estou curiooosa. — Você cita de volta para o moreno sua frase anterior.

— Hmm... — O som dos passos do acastanhado ecoa pelo salão quando ele começa a caminhar enquanto você o segue até uma das telas mais famosas. Uma bela mulher – Ophelia, de Hamlet – flutua em um rio, saia pálida de seu vestido ondulando ao redor dela. Ela poderia ser uma princesa das fadas se não estivesse tipo, super morta.

— O que faz desta a sua favorita?

— Essa expressão escandalosa no rosto dela. — Você cora, ou tenta não pelo menos, quando inevitavelmente uma piada de cunho sujo transborda para fora de sua mente ao ir para a ponta de sua língua, mas ela não vem, assim que engole — Talvez o intuito seja puramente sensual, mas eu acho que seria muito simples.

— Oh?

— Na peça, a vida de Ophelia é sempre controlada pelos homens ao seu redor. Seu pai, seu irmão, seu amante... Ela girava entorno deles. Mas agora ela está morta. E veja como ela parece em êxtase. — O acastanhado estuda a pintura com mesma intestinal na qual ele devota a todo o resto — A sexualidade é apenas uma pequena parte do significado, aqui. Eu não me importei com ela na peça teatral de Shakespeare.. Mas a pintura me faz querer ter pena dela.

— Eu sempre me senti da mesma forma.

Você se aproxima do Jeager para poder analisar a tela de Hamlet melhor. Por um longo momento, ambos ficam com seus ombros pressionados juntos, e você até chegou a achar que o rapaz se afastaria, mas ele não o faz, portanto você também não, não quando ele é quente mesmo através do tecido de sua vestimenta. 

Eren não é o pintor, mas é a audiência perfeita.

Visivelmente, ele quer pensar sobre o que tudo significa, ele quer não só visualizar, mas entender, interpretar.

— Eu tenho certeza que você pode deduzir outra razão pela qual eu gosto desta pintura em específico. — O moreno sorri preguiçoso — É um desses pequenos detalhes que você tanto gosta.

Escaneando as pétalas das flores espalhadas na água, a forma dos gravetos, as cores utilizadas para o matagal... Talvez você tenha encontrado a resposta, mas há muita chance de estar errando.

— Há algo no meio dessas flores e mata que me lembra o símbolo da guilda.

— Está certo.. É uma boa observação, também me me lembra, mas ainda não é isso... Você preferiria... deixe-me adivinhar: a corrente de violetas envolta do pescoço dela. — Eren pisca os olhos lentamente conforme vira o rosto para você, aos poucos arqueando uma das sobrancelhas e sorrindo macabro — O quão doce, em seu último ofego de vida ela estava fazendo algo e se divertindo..

Seus olhos se arregalam e você engole em seco.

— Eu não consigo dizer se você está me provocando ou não.

— Não estou. — A resposta vem rápida e sua expressão suaviza.

— Aww, Eren... Nossos gostos combinam!

Ele a cutuca com o cotovelo levemente.

— Vá sonhando. Para estragar o clima: a modelo da pintura quase morreu. — Você pisca os olhos diversas vezes, sem saber se está mais chocada pela mudança drástica de assunto ou pela notícia. O quê?! — Ela estava flutuando num banho frio por horas. Ela teve hipotermia.

Ao soltar uma rajada de ar, algo entre um suspiro e uma risada amarga, apesar do que acabou de ouvir, você balança a cabeça e cerra as pálpebras por um breve momento. Talvez seja porquê sabe que foi quase, e que a modelo sobreviveu, ou possivelmente seja a emoção deleitosa de conversar sobre arte dentro do próprio Museu do Louvre. 

Enquanto vocês vagam pelo restante do salão, começam a trocar fatos: ele com o intelecto e você com as técnicas, e este é um momento mais agradável do achou que seria.

O Jeager e você estão trilhando em direção à saída quando... Em súbito uma luz forte de lanterna varre o chão a sua frente. Um guarda está virando a esquina!

— Droga. — Eren xinga por entredentes, girando-os nos calcanhares atrás da estátua mais próxima, puxando lhe contra seu peito conforme se arrasta até o chão e traz consigo até que ambos estão escondidos pela base da estátua. Isso não fazia parte do plano! — Não se mova.

O coração do acastanhado martela contra sua bochecha, e por instinto se aproxima dele em pânico, como se pudesse desaparecer em algum lugar dentro do Senhor Ladrão caso se esforce o suficiente.

Os passos do guarda noturno se aproximam cada vez mais, em sua direção.

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