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Depois das provocações da Taehyung, como se já não bastasse as de Lisa, ele me puxou para o seu carro e seguimos na estrada de sua casa, ou apartamento, o que for.
O silêncio tomou conta do carro pois nem eu e nem Taehyung sabíamos o que dizer. De repente, penso em duas pessoas e fico curiosa sobre algo.
— O que será que Lisa e Jungkook foram fazer sozinhos e em "outro lugar" ?
Taehyung olha por um segundo para mim e volta sua visão para a estrada. Vejo o mesmo dar uma leve risada e fico curiosa.
— Coisas que meninas inexperientes não entenderiam. - afirma o homem.
Esse desgraçado ousa me chamar de inexperiente? Menina? Tsc! Paciência Jennie. Não vá falar algo que irrite o homem. Lembre-se que ele é seu chefe e pode lhe colocar na rua sem nem ter começado seu primeiro dia de trabalho.
— Mas eu não sou uma menina inexperiente, sou uma mulher adulta. - digo com firmeza.
Olho para frente e observo o portão do prédio ser aberto. O prédio era totalmente luxuoso assim como o seu carro, Mercedes-Benz. Taehyung era rico e ele sabia muito bem como esbanjar toda a sua fortuna.
— Isso é o que você diz. - ele diz parecendo se divertir com a situação. Para em uma vaga de estacionamento no andar subterrâneo do apartamento e logo abre a porta ao seu lado, se colocando para fora do carro.
Eu faço o mesmo e corro em direção ao mesmo. Ele era alto e suas pernas eram longas, o que fazia com que Taehyung tivesse passos longos, e dificilmente eu conseguiria acompanha-lo.
— Você não pode ter certeza do que diz, não sabe de nada, Taehyung. - falo quando já estou quase ao lado do mesmo depois de muito esforço e correria.
Ele olha para mim novamente com aqueles olhos escuros. Oh céus! Por favor, não me olhe assim ou eu cairei dura em sua frente. Seus cabelos se moveram levemente por sua testa, o deixando mais charmoso do que estava.
— Não posso, Jennie? E o que te da a certeza de que eu não sei? - ele pergunta curioso, abaixando-se para ficar na minha altura.
A certeza de que nunca tivemos nada. Simples, o conheço há menos de três dias.
Se bem que, realmente não tenho a certeza de que ele não sabe. Taehyung sabia muito bem distorcer minhas palavras, um cara totalmente manipulador e esperto. Digno de sua riqueza, pois para ser assim, requer conhecimentos e habilidades, o que ele tinha de sobra e eu poderia dizer isso com apenas um olhar.
— Você tem razão, mas eu posso ter a certeza disso, já que eu própria me conheço bem e convivo comigo mesma 24h do dia.
Ele não tira um olho de mim, olha ao redor e eu estranho, mas me assusto quando ele me puxa pelos ombros e me empurra na parede em nossa frente, encurralando-me e me deixando sem saídas.
— Oh Jennie, querida Jennie. Se você tem tanta certeza disso, mostre-me e pare de ficar me desafiando. Apenas palavras não são suficientes, ouviu, menina? - disse em meus ouvidos e eu me arrepiei completamente com suas palavras. Tive um pequeno flash da noite em que saí para o encontro de amigos de nossa escola, aonde no beco escuro, algo semelhante aconteceu.
Ele faz contato comigo me olhando profundamente nos olhos, e começo a tremer de nervoso. Antes que aquilo pudesse se estender, eu o empurro com toda a minha força para que ele parasse de me encurralar naquela parede, e aquela troca de olhares fosse quebrada.
Vou para o outro lado com a vontade de apenas subir na casa de Taehyung e acabar logo com isso, mas sua voz novamente me chama a atenção.
— Para onde está indo, Jennie? Meu apartamento fica por aqui. - ele fala apontando para o elevador em sua frente e seu sorriso esperto me deixou totalmente envergonhada.
Eu volto desajeitada e ainda com vergonha, pois essas coisas sempre acontecem comigo. Ele aperta o elevador e entramos.
Em um piscar de olhos o elevador avisa que chegamos ao andar e saímos do mesmo. Eu o sigo e observo seus ombros largos e suas costas musculosas.
Ele para em uma porta e eu fico ao seu lado. Pega um cartão do bolso, passa na fechadura e e eu fico chocada com tamanha tecnologia. Mas outra coisa também me chamou atenção...sua mão machucada que ainda estava ensanguentada.
Eu entro e ele fecha a porta. Pego em sua mão e falo: — Você está machucado, Taehyung.
— Isso não é nada. - ele diz tirando a sua mão da minha.
— Como assim não é nada? deixe-me cuidar disso, quero fazer algo por você ter me protegido hoje de noite. - o puxo pelo braço, cuidadosamente, e o sento no sofá.
— Aonde tem remédios e curativos?
— Você sabe mesmo fazer isso? - pergunta.
— Não questione, apenas me diga.
— Segundo armário da cozinha.
Eu sigo suas instruções e acho uma maleta com alguns remédios e curativos, tudo o que eu precisava. Pego e vou até Taehyung que ainda se encontrava no sofá me esperando.
Ele havia tirado a gravata e estava só de camisa social. O seu terno estava pousado no sofá, ao seu lado, já que ele tirou na hora da briga e não o colocou mais. Ele sabe muito bem o que fazer. Ele sabe muito bem como deixar uma mulher atraída.
Eu me abaixo e abro a maleta, pegando todo o necessário para fazer um curativo e melhorar aquela ferida em sua pele.
— Não se mexa, vai doer.
Ele ri. Pego a sua mão e passo o remédio.
Olho para Taehyung que não tem nenhuma reação ou nem mesmo fez algum barulho com a boca. Um ser humano normal iria pelo menos reclamar um pouco, por mais durão que fosse. Ele é totalmente estranho e amedrontador.
Sem perguntas, eu pego a faixa e passo em volta de sua mão. Fecho a maleta e me levanto.
— Não se machuque mais por minha causa.
— Porque? - questionou. Ele com certeza entendeu, mas estava se fazendo de desentendido, apenas esperando por minha resposta.
— Porque não. Porque não gosto de ver pessoas se machucando por causa de mim.
Eu me viro e estava indo em direção a cozinha, mas a mão grossa de Taehyung me puxa e eu me tremo com a sua ação. Ele sempre me da sustos e eu preciso me acostumar e lidar com isso se não quiser morrer de um ataque do coração.
Ele levanta e cola meu corpo no seu, quebrando toda a distância que havia entre nós. Meus seios batem em seu peito mas ele parece não ligar para tal ato, ao contrário, apenas me puxa e me prende mais para si.
— Jennie, você não tem controle sobre nada. - pega firmemente no meu rosto, levando seu polegar até a minha boca e massageando a ponta da mesma. Ele solta algumas risadas e pronto, estava semelhante a um psicopata. - Você não pode mandar em mim. O que quer? Me provocar? Se você estiver tentando, está conseguindo.
— Provoca-lo? - digo franzindo minhas sobrancelhas.
— Isso, menina. Não se faça de inocente, não falou que era uma mulher adulta?
— Não estou me fazendo de inocente, e se quer saber, eu sou sim uma adulta, quantas vezes quer eu repita?
— Não fale nesse tom comigo, mocinha, ou irá ser punida.
Quem ele pensa que é para me punir? De qualquer forma, não irei me exaltar, por que não quero perder o meu emprego novamente.
— Punida? - franzo novamente minhas sobrancelhas me fazendo de sonsa.
— Posso lhe poupar do castigo, mas apenas se me mostrar que já é uma mulher crescida. Faça jus as suas palavras, Jen. - ele me desafia na cara dura. Taehyung de alguma forma, já me conhecia muito bem, e eu odeio ser desafiada.
— Quer mesmo que eu mostre?
Ele assente se divertindo e parece curioso para saber qual seria a minha próxima jogada. Kim Taehyung está me irritando e ele está conseguindo o que quer.
Algo mais forte falou em minha mente e eu puxei o colarinho de sua camisa, dando um beijo totalmente arrebatador no mesmo. Um beijo que nem sei explicar o que foi. Taehyung ficou surpreso por alguns segundos e eu notei, ele não esperava isso. Mas lá estava ele, se rendendo ao que eu havia acabado de fazer. Eu coloquei meus braços em seu pescoço, o puxando mais para mim e aprofundando mais o que estávamos fazendo.
Coloco minhas mãos em seu cabelos, enterrando fortemente meus dedos naqueles fios macios e escuros. Ele agarrou a minha cintura com suas mãos e a apertou. Senti um fogo subindo em cima de mim, mas continuei.
Deslizou sua língua por meus lábios, fazendo-os abrir de forma subconsciente. Nossas línguas passeavam e se entrelaçavam uma com a outra de uma forma calorosa.
Ele aperta minhas pernas e me levanta, me colocando em seus braços. Entrelaço minhas pernas fortemente em sua cintura. O beijo estava ficando cada vez mais quente e sinto uma humidade em meu núcleo.
Beijando meu chefe em sua casa, a noite, no meio de sua sala. O quão errado e inapropriado isso pode ser?
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﹫thvrubyj
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